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Notícias, Portos

Moinho de Trigo do Porto de Ilhéus será reativado depois de 17 anos

A Autoridade Portuária Federal na Bahia (Codeba) vai reativar o Moinho de Trigo do Porto de Ilhéus após 17 anos de inatividade. O processo licitatório para a Cessão de Uso Onerosa da unidade industrial destinada ao processamento de trigo, administrada pela companhia, foi concluído na última semana, com a assinatura do contrato com a empresa Jav Indústria de Alimentos, proprietária do Grupo Maratá.

O investimento previsto para a implantação e operação da unidade fabril de moagem de trigo, incluindo a aquisição de equipamentos, a construção de novos silos de armazenagem e a recuperação do ativo físico para o pleno funcionamento do moinho, que permitam a movimentação de até 120 mil toneladas por ano é de R$ 130 milhões.

A área total concedida para o grupo é de 16.719 metros quadrados e o contrato para uso é de 35 anos.

Reativação

Para atingir o objetivo de reabrir o antigo moinho de trigo desativado, que possuía uma capacidade ociosa de beneficiamento de mais de 100 mil toneladas por ano, ao longo dos últimos dois anos, a Diretoria Empresarial e de Relação com o Mercado da Autoridade Portuária da Bahia realizou um intenso trabalho de prospecção de empresas em todo o país que operam no setor de beneficiamento de trigo em diversos estados do país e que pudessem se interessar em utilizar a área e as instalações físicas existentes.

“Além de resgatar uma importante atividade econômica para a região de Ilhéus e todo o estado da Bahia, a reativação do moinho possibilitará maior movimentação portuária, a geração de empregos diretos e indiretos na região, o aumento da receita do município e a atração de outros segmentos da cadeia produtiva do trigo, que poderão se instalar no entorno do Complexo Portuário de Ilhéus”, explicou o diretor José Demétrius Moura.

Segundo ele, além da receita com a importação de trigo para o beneficiamento no moinho do porto, esta boa notícia irá desenvolver economicamente o sul da Bahia, possibilitando a redução de custos para a atração e implantação futura de novas fábricas de alimentos.

O diretor-presidente da Autoridade Portuária da Bahia, Antonio Gobbo, ressaltou que a reativação do moinho de trigo é uma antiga reivindicação da população e uma excelente oportunidade de mercado, principalmente porque o Brasil não produz toda a quantidade de trigo utilizado para consumo interno.

“Estávamos com um equipamento desta importância parado há quase 20 anos, e o trabalho da Codeba possibilita que esta atividade industrial seja resgatada em Ilhéus, utilizando-se da infraestrutura existente de nossa propriedade”, explicou Gobbo.

A Codeba realizou no início deste ano as obras de dragagem de manutenção do porto para manter a profundidade de dez metros e acessibilidade dos navios que operam no Porto Organizado de Ilhéus.

A próxima etapa para o início das operações do Grupo Maratá para o beneficiamento do trigo é a entrega da Carta de Autorização da CODEBA para que o grupo Maratá assuma as áreas 3 e 4 do Complexo Portuário de Ilhéus.

Fonte: Portal Portuário

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Logística, Portos

Porto do Açu busca se tornar hub de data centers

O Porto do Açu mira na expansão de data centers, apostando no crescimento da inteligência artificial e em sua infraestrutura robusta.

O Porto do Açu, localizado no Norte Fluminense, está em busca de atrair data centers para seu complexo portuário-industrial. Com o crescimento acelerado do segmento, impulsionado pela emergência da inteligência artificial, o Porto visa se estabelecer como um hub estratégico para centrais de processamento de dados. Para isso, o empreendimento planeja destacar suas vantagens competitivas, como a disponibilidade de energia, acesso a água e proximidade com cabos submarinos.

A importância da energia e conectividade

Recentemente, o Porto do Açu, que é controlado pela Prumo Logística e pela Porto de Antuérpia-Bruges Internacional, firmou um memorando de entendimento com a Consag, empresa do grupo Andrade Gutierrez, e a Vertin para avaliar a viabilidade da implementação de até 1 GW (gigawatt) de capacidade para data centers na região. Para Frederico Moura, responsável pela área de estratégia e novos negócios do Porto do Açu, essa iniciativa marca o início de um ambicioso projeto que poderá transformar a localidade em um dos principais destinos de investimento no setor nos próximos anos.

Simulação do potencial energético

Com a intenção de implantar estas novas tecnologias, o Porto do Açu contratou a consultoria imobiliária JLL como parceira exclusiva para a comercialização das áreas disponíveis. Os estudos realizados pela consultoria indicam que o Porto possui acesso a uma linha de transmissão de 500 kV, com 1 GW em fase de comissionamento e com potencial de expansão para até 4 GW. Além disso, o Porto do Açu planeja a geração de energia renovável, incluindo eólica e solar, com uma previsão de até 2,5 GW em operação até 2032.

Bruno Porto, gerente de negócios imobiliários da JLL, enfatiza a importância da capacidade energética na operação de data centers. “A capacidade e a disponibilidade de energia são fatores críticos que permitem o funcionamento ininterrupto e a continuidade das operações”, explica. A preocupação com a capacidade futura e possíveis expansões é fundamental para atender à crescente demanda da indústria de tecnologia.

Infraestrutura e conectividade

Outro diferencial que o Porto do Açu está ressaltando na captação de novos clientes é sua conectividade. O local se encontra a apenas 40 km da estação de cabos submarinos da Embratel, que possui capacidade de 10 Gb, com potencial de expansão para 100 Gb. Esta estrutura de conectividade é essencial para os data centers, que dependem de uma comunicação eficaz e rápida.

Além disso, a JLL destaca que há uma rota secundária para Campos dos Goytacazes, garantindo redundância e segurança na transmissão de dados. A preocupação com a continuidade do serviço é um aspecto cada vez mais valorizado por empresas de tecnologia, que dependem fortemente de uma infraestrutura robusta e resiliente.

Crescimento do setor na América do Sul

Com o aumento do investimento em tecnologia e inteligência artificial, o setor de data centers está se expandindo significativamente na América do Sul. Estima-se que o segmento cresça quase 70% nos próximos anos, com o Brasil na liderança deste desenvolvimento, conforme estudos recentes. Este cenário promissor coloca o Porto do Açu em uma posição estratégica para se beneficiar dessa tendência e atender à crescente demanda do mercado.

Considerando todo o potencial oferecido, o Porto do Açu se destaca como um local vantajoso não apenas pela localização geográfica, mas também pela infraestrutura que promete atender às necessidades futuras de um mercado em rápida evolução. Com um planejamento cuidadoso e uma visão voltada para o futuro, o Porto do Açu pode se consolidar como um centro de excelência na indústria de data centers.

Com a continuação da transformação digital, iniciativas como estas demonstram a importância de investimentos em infraestrutura e a necessidade de adaptação às novas tecnologias, tornando o Porto do Açu um player relevante na indústria digital do Brasil.

Fonte: Diário do Povo

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Logística, Portos

Porto de Suape vai fazer concessão para o hub de veículos

O Porto de Suape vai fazer uma concessão para a operação do hub de veículos, o mais movimentado do Norte/Nordeste. “O pátio necessita de investimentos para poder aumentar a capacidade de movimentação de automóveis”, diz o presidente do Porto de Suape, Armando Monteiro Bisneto. Vai ser a primeira concessão a ser realizada na gestão dele, que está à frente da estatal desde o dia 25 de abril.

Segundo o executivo, a concessão, provavelmente, vai ocorrer em julho deste ano, porque a modelagem da futura concessão está quase pronta. Será lançado um edital com todas as regras da concorrência, incluindo o quanto a empresa que vencer a licitação deve investir para deixar o hub mais competitivo.

No ano passado, 80.051 veículos passaram por Suape, sendo, praticamente, a mesma quantidade de 2023. Em 2024, o Porto de Suape passou a receber desembarques expressivos de veículos da montadora chinesa Build Your Dreams (BYD), que escolheu o porto pernambucano como base de distribuição dos seus automóveis para uma parte do Nordeste.

Somente como exemplo, em abril do ano passado, foram quase 2 mil veículos híbridos e elétricos da BYD que chegaram ao porto pernambucano. A companhia chinesa está implantando uma unidade fabril para produzir veículos na Bahia.

O hub de veículos de Suape concentra as operações da planta da Stellantis em Goiana (PE), que produz carros com a marca Jeep. No ano passado, o hub movimentou 77% dos veículos fabricados na unidade pernambucana. Também em 2024, a Stellantis liderou as exportações de veículos, com embarques para países como México e Argentina.

De janeiro a dezembro de 2023, houve crescimento de 42% na movimentação de automóveis por Suape em relação ao ano anterior. Ainda em 2023, 80.647 unidades passaram pelo porto, incluindo operações de exportação, importação e transbordo. Em 2022, a atividade mobilizou 56.932 veículos.

Hub de veículos do Porto de Suape acelerou depois de 2021
O hub de veículos de Suape entrou num novo ritmo de movimentação desde 2021, quando passou a receber novas operações e ocorreu um aumento de 20% no número de veículos importados e exportados. Na estatal, são pelo menos dois pátios de veículos e um terceiro pátio que também pode ser usado para este fim.

Uma das maiores operadoras de veículos em Suape é a empresa Nexus, companhia nacional do grupo K-Line que atua no ramo logístico automotivo e de cargas de projeto.

Fonte: Movimento Econômico

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Comércio, Logística, Portos

Porto Itapoá é o maior movimentador de contêineres do Sul do Brasil

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) divulgou os dados de movimentação portuária referentes ao primeiro trimestre de 2025. Segundo a agência, o Porto Itapoá foi o segundo maior movimentador de contêineres do Brasil no período, com mais de 202 mil unidades registradas. O resultado coloca o terminal catarinense atrás apenas do complexo de Santos e como líder absoluto no Sul do país.

O aumento na movimentação no trimestre foi de 37% em comparação com o mesmo período de 2024, quando o terminal havia movimentado pouco mais de 146 mil contêineres. O número representa mais do que três vezes a média nacional de crescimento, que foi de 10% na comparação entre os períodos.

“Os dados da ANTAQ confirmam o avanço consistente do Porto Itapoá no cenário nacional. Esse resultado vem de uma gestão focada em eficiência, inovação e investimentos estratégicos em infraestrutura”, afirma Ricardo Arten, CEO do Porto Itapoá.

Confira a seguir um histórico da movimentação de contêineres no Porto de Itapoá. O gráfico foi elaborado a partir de dados do DataLiner:

Movimentação de contêineres no Porto de Itapoá | Jan 2022 – Mar 2025 | TEUs

Expansão e liderança

O desempenho do primeiro trimestre reforça a evolução observada ao longo de 2024, quando o terminal movimentou um total de 660.742 contêineres, consolidando-se como líder em movimentação no estado de Santa Catarina e o terceiro maior do país.

Para sustentar esse ritmo de crescimento, o Porto Itapoá anunciou, ainda em 2024, a Fase IV de expansão, que prevê investimentos de R$ 500 milhões ao longo dos próximos 12 meses.
O projeto inclui a ampliação de 120 mil m² de pátio, prevista para estar disponível até 2026, além da incorporação de um novo portêiner – o oitavo do terminal – e a aquisição de 12 RTGs híbridos com operação remota, que se somarão aos 10 já existentes, sendo os primeiros desse tipo na América do Sul.

Também está prevista a chegada de nove novos tratores de terminal (TTs), que reforçarão a maior frota elétrica do Brasil, atualmente com 20 veículos movidos 100% por energia renovável; além disso, será adicionado um scanner de última geração, complementando os dois já em operação, e haverá a ampliação do cais em mais 400 metros de comprimento. Essa obra, já licenciada pelo IBAMA, permitirá a atracação simultânea de três navios de grande porte, aumentando ainda mais a capacidade operacional do Porto Itapoá.

No dia 21 de março, o Governo de Santa Catarina, por meio do Porto de São Francisco do Sul, e o Porto Itapoá assinaram um contrato inédito de Parceria Público-Privada (PPP) para a dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga. O evento realizado no Porto Itapoá contou com a presença do governador Jorginho Mello, consolidando um marco inédito na infraestrutura portuária e costeira do Brasil. Na ocasião, também foi lançado o edital para seleção da empresa responsável pela execução do projeto.

A obra, com investimento estimado em R$ 300 milhões, permitirá a atracação e operação de navios com até 366 metros de comprimento – tornando o Porto Itapoá o primeiro do Brasil com capacidade para navios desse porte com carga máxima.
A iniciativa não só melhora a segurança da navegação e a eficiência logística, como também fortalece o turismo e a proteção costeira da região. Um diferencial do projeto é a destinação dos sedimentos dragados para a recuperação das praias de Itapoá, ampliando a faixa de areia – feito inédito no país.

O modelo de financiamento da obra, que integra esforços do poder público e da iniciativa privada, terá o Porto Itapoá como responsável pela maior parte dos custos. O retorno do investimento virá com o aumento da movimentação gerado pela entrada de navios maiores, com maior capacidade de contêineres, que hoje não atracam nos portos da Babitonga por conta da profundidade do canal.

Desenvolvimento econômico e inovação ambiental

Com a ampliação da profundidade do canal de 14 para 16 metros, os portos da Baía da Babitonga poderão receber navios de grande porte, aumentando significativamente a eficiência logística e consolidando a região. Atualmente, o complexo portuário da Babitonga pode receber navios com até 336 metros de comprimento e capacidade para até 10 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Com a obra, essa capacidade será ampliada para 16 mil TEUs.

Para Ricardo Arten, a obra representa um avanço estratégico para o desenvolvimento econômico local e estadual:

“A modernização do canal, permitindo a entrada de navios de até 366 metros, vai impulsionar ainda mais os portos da Babitonga, que já vêm batendo recordes de movimentação, aumentando nossa competitividade no cenário global. Com o aumento da capacidade operacional, espera-se a geração de novos empregos diretos e indiretos, além de um impacto positivo em nível nacional.”

A expectativa é que as obras comecem em 2025 e sejam concluídas até 2026.

Fonte: Datamar News

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Logística, Portos

JBS compra guindastes gigantes pra movimentação de contêineres

Novos equipamentos serão usados no atendimento de novas linhas

A JBS Terminais, arrendatária do terminal de contêineres do Porto de Itajaí, recebeu dois novos guindastes gigantes que vão ajudar a atender à demanda de novas linhas. Os equipamentos são do tipo móvel (MHC), modelo ESP.9, da Konecranes Gottwald, com capacidade de 125 toneladas e alcance de até 61 metros.

Segundo a JBS Terminais, o investimento foi de US$ 12 milhões, cerca de R$ 68,2 milhões, e faz parte do plano contínuo de expansão e qualificação da infraestrutura do terminal. Os guindastes são de última geração e estão prontos pra movimentar até 20 fileiras de contêineres com segurança e agilidade.

Com os novos equipamentos, a empresa deve melhorar a eficiência operacional. “Os novos MHCs ampliam nossa performance com menor impacto ambiental. São equipamentos versáteis, com alta autonomia energética e capacidade de atender diferentes tipos de carga”, destacou a empresa.

Os guindastes serão usados no atendimento de novas linhas do terminal. O serviço GS1, que faz ligação direta da América do Sul com o golfo norte-americano, foi anunciado no início do mês pela JBS. A linha terá atracação semanal em Itajaí, com operações pela Hapag-Lloyd, One e MSC.

Outro novo serviço é a linha Puma operada pela Mercosul Line, do grupo CMA CGM, que vai conectar Itajaí a portos estratégicos ao longo da costa leste da América do Sul. A linha será a oitava operação semanal em Itajaí, com previsão de iniciar nas próximas semanas, alavancando a movimentação de contêineres no terminal.

Fonte: Diarinho

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Aeroportos, ANVISA, Portos

Anvisa informa sobre ações em portos, aeroportos e fronteiras relacionadas à influenza aviária em aves

Não há, até o momento, definição de medidas sanitárias para viajantes, meios de transporte, cargas ou remessas postais.

A Anvisa está acompanhando as novas informações sobre a influenza aviária em criações comerciais de aves. Nesta sexta-feira (16/5), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou emergência zoossanitária no município de Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul, pelo período de 60 dias. O motivo foi a detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). 

Neste momento, não há definição de medidas sanitárias temporárias voltadas a viajantes, meios de transporte, cargas ou remessas postais, conforme orientação do Plano de Contingência Nacional – Ministério da Saúde.

Orientação aos pontos de fronteira 

A Agência reforça a importância de que os administradores de terminais portuários, aeroportuários e de fronteiras, bem como operadores de transporte, mantenham seus planos de contingência atualizados para resposta a casos suspeitos de síndrome gripal e avaliação de exposição a animais, especialmente nas áreas afetadas no Brasil e no mundo.  

Saiba mais:

Planos de Contingência – Anvisa 

Atualização Epidemiológica – Opas (15/5/2025) 

A Anvisa segue monitorando o cenário, em articulação com o Ministério da Saúde, o Ministério da Agricultura e Pecuária e organizações internacionais, com foco na vigilância, prevenção e controle da influenza aviária. 

Fonte: Anvisa

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Inovação, Logística, Portos, Sustentabilidade

Portonave adere ao Movimento Mente em Foco e Educa 2030 do Pacto Global da ONU no Brasil

A Companhia já está comprometida com a adesão do Movimento Conexão Circular e, para impulsionar ainda mais o desenvolvimento sustentável, amplia seu compromisso com novas iniciativas

Há uma década, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para um futuro mais justo até 2030. Para acelerar esse processo, a Rede Brasil do Pacto Global desenvolveu dez movimentos aos quais empresas podem aderir e assumir compromissos públicos. Entre eles, a Portonave integrou o “Mente em Foco” e o “Educa 2030”, com metas específicas, que contribuem para o bem-estar, a saúde e a educação dos profissionais.

As adesões foram oficializadas por meio da assinatura da diretoria da empresa e integram a Estratégia ESG (Ambiental, Social e Governança) do Terminal Portuário, baseada em três pilares: Soluções Inteligentes, Pessoas a Bordo e Legado Duradouro. Em cada movimento, todos os compromissos assumidos já são cumpridos pela Companhia, o que demonstra seu comprometimento com o crescimento alinhado à sustentabilidade. 

Iniciativas para promoção da saúde mental são destaque

O Movimento Mente em Foco, alinhado ao ODS 3 – Saúde e Bem-estar, tem como meta auxiliar as empresas a reconhecerem a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e a agirem em benefício da sociedade, para combater o estigma e o preconceito social ao redor do assunto.  

A Portonave já cumpre a maioria dos compromissos assumidos, sendo eles:

– Ter um profissional de referência para aconselhamento e atendimento;

– Oferecer orientação, manejo de crises e garantir a avaliação permanente dos profissionais – esta última etapa segue em implementação;

– Manter gestores engajados e capacitados;

– Criar um programa antiestigma;

– Promover ações de incentivo à saúde mental.

Entre as iniciativas para a construção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo, estão o Programa Saúde em Equilíbrio, com ações e diversos benefícios, como quick massage – equipe de massoterapeutas disponíveis de segunda a sexta-feira na empresa – equipe de corrida, acompanhamentos com nutricionista e palestras sobre saúde, além do Programa de Apoio à Maternidade, que realiza o acompanhamento das profissionais gestantes e no retorno da licença maternidade.

A iniciativa mais recente e de destaque é o “Programa Cuidar”, lançado no início deste ano, com propósito de cuidar mais da saúde mental. Com ele, uma rede de apoio interna foi estruturada, que conta com 25 profissionais de diferentes departamentos, os chamados “multiplicadores do cuidado”, além de psicólogos, capacitados para acolhimento, diálogo e escuta ativa. 

Educação continuada como investimento estratégico

O estímulo ao desenvolvimento profissional figura como uma prioridade constante para a Portonave. O Terminal possui um programa de subsídio à educação continuada de 80% para cursos profissionalizantes, graduação, pós-graduação e idiomas. Também oferece capacitações no segmento portuário, como os Programas: Programa de Desenvolvimento Portuário (PDP), Excelência Operacional e Programa Movimentação.

Com a adesão do Movimento Educa 2030, alinhado ao ODS 4 – Educação de Qualidade, a Companhia aderiu às metas: 

– Oferecer a todos os profissionais da organização que não possuem Ensino Médio ou Técnico a possibilidade de concluí-lo até 2030;

– Manter 30% dos profissionais da organização com Ensino Superior concluído até 2030;

– Atingir a cota legal de Jovem Aprendiz até 2030, de 5%. 

Todos esses compromissos já foram cumpridos. Cerca de 36% dos profissionais possuem Ensino Superior completo – número maior do que a meta aderida. Desde 2008, aproximadamente 700 jovens aprendizes já foram capacitados pelo Terminal. 

Meta de lixo zero até 2030

Em 2024, a Portonave aderiu ao Movimento Conexão Circular, seu primeiro compromisso assumido com a Rede Brasil do Pacto Global, alinhado ao ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis. A proposta é acelerar a transição para a economia circular, modelo que visa minimizar o desperdício e a poluição e incentiva a reutilização, reparo, renovação e reciclagem de materiais. A meta assumida é zerar o envio de resíduos operacionais para aterros sanitários até 2030. No ano passado, a Companhia implementou uma composteira para o reaproveitamento dos resíduos orgânicos, que são transformados em adubo. 

Sobre a Rede Brasil do Pacto Global da ONU

É uma iniciativa de adesão voluntária que se baseia em compromissos assumidos pelos CEOs das empresas participantes para implementar princípios universais de sustentabilidade e tomar medidas que apoiem o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Atualmente, o Pacto Global Rede Brasil é a segunda maior rede local do mundo, com cerca de 1,9 mil participantes.

Sobre a Portonave

A empresa está localizada em Navegantes, litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007 como primeiro terminal portuário privado do Brasil. Faz parte do grupo suíço Terminal Investment Limited (TiL) – que administra cerca de 70 terminais em cinco continentes. São 1,3 mil profissionais diretos e 5,5 mil indiretos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), foi o mais eficiente em produtividade de navio no ano de 2024. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG e desenvolve diversas ações e iniciativas voltadas aos aspectos ambientais e sociais.

Fonte: Portonave

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Logística, Portos

Estudo no Porto de Santos busca detectar lama fluída e melhorar dragagem; veja detalhes

A Autoridade Portuária de Santos (APS) estudará os sedimentos do estuário do Porto de Santos a fim de implementar operações de dragagem mais eficientes, bem como detectar se há presença de lama fluida. Para isso, firmou um acordo de cooperação com a Universidade de Tecnologia de Delft, da Holanda, e a Autoridade Portuária de Hamburgo, na Alemanha.

Recentemente, a gestora do Porto de Santos criou o Programa de Pesquisa e Inovação em Engenharia de Dragagem (Pride, na sigla em inglês) para compreender a dinâmica sedimentar dos portos de Santos e Itajaí, porto catarinense que está sob sua gestão, “buscando o conhecimento técnico necessário para desenvolver ações e tecnologias para dragagens mais eficientes, econômicas e sustentáveis”.

A APS explicou que o programa possui diversas linhas de ação, desde a viabilização de modelos de previsão dos quantitativos de sedimentos que assoreiam o canal até estudos voltados a melhorias e inovações tecnológicas nas operações de dragagem e para compreensão dos processos naturais e antropogênicos que afetam o fundo marinho. Uma das análises é voltada à lama fluida. Ela é uma camada intermediária, situada entre a lâmina d’água e o fundo consolidado, composta por uma mistura de água e sedimentos finos, como argila e silte. Tem densidade maior do que a da água e inferior a dos sedimentos consolidados.

O material é comum em portos e estuários, podendo afetar diretamente a navegabilidade, a operação de embarcações e a eficiência das manobras, podendo representar ainda um desafio às operações de dragagem.

A estatal explicou que será avaliada a presença de camadas de lama fluida no Porto de Santos, com ênfase na identificação de suas características e padrões de ocorrência. “Essa é uma questão ainda pouco estudada na região e, de forma geral, no Brasil”, informou, em nota.

Ainda de acordo com a Autoridade Portuária, a navegação em lama fluida é tecnicamente viável, desde que haja monitoramento contínuo, se conheçam as suas propriedades e a interação com as embarcações, possibilitando definir limites de navegabilidade que garantam operações seguras e eficientes.

“Experiências bem-sucedidas em portos europeus demonstram que, com base em estudos técnicos aprofundados, é possível estabelecer critérios operacionais e margens de segurança adequadas”, afirmou a Autoridade Portuária.

Fonte: A Tribuna

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Logística, Portos

Portos brasileiros batem recorde de movimentação em março, com 113,7 milhões de toneladas

Em março de 2025, os portos brasileiros movimentaram 113,7 milhões de toneladas de cargas, o que representa um crescimento de 5,49% em comparação com o mesmo período do ano passado. O número é recorde para o mês.

Segundo os dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), no primeiro trimestre do ano foram movimentados 303,8 milhões de toneladas (-1,92%).

Ao longo do terceiro mês do ano, a navegação por longo curso foi responsável pela movimentação de 80,8 milhões de toneladas de cargas, um aumento de 7,85% frente a março de 2024.

A movimentação da cabotagem atingiu 24,2 milhões de toneladas, uma queda de 2,17%, e a navegação interior movimentou 8,4 milhões de toneladas, uma alta de 9,92%.

Cargas

A movimentação de carga geral aumentou 8,67%, chegando a 5,6 milhões e a de granéis sólidos cresceu 7,25% no terceiro mês do ano, em relação ao mesmo período de 2024, atingindo uma movimentação de 67,8 milhões de toneladas de cargas. Por sua vez, granéis líquidos movimentaram 27,5 milhões de toneladas, uma alta de 3,22%

A movimentação de contêiner foi de 12,6 milhões de toneladas, se mantendo estável no mês de março, com crescimento de 0,16% – isso representa 1,2 milhão de TEUs. Desse total, 8,6 milhões de toneladas foram movimentadas em longo curso e 3,9 milhões por cabotagem.

Portos Públicos

Os portos públicos movimentaram 40,1 milhões de toneladas de cargas em março de 2025. O número representa aumento de 1,96% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre os 20 portos públicos que mais movimentam no país, o com maior crescimento percentual no terceiro mês do ano foi o Porto de Santana (AP). O aumento foi de 47,33%, em comparação com março de 2024, e a movimentação atingiu 0,4 milhão de toneladas.

Terminais Privados

Nos terminais autorizados houve um crescimento de 7,52% na movimentação em relação a março do ano passado. O setor movimentou 73,5 milhões de toneladas de cargas.

Entre os 20 TUPs que mais movimentaram em março, o com o maior crescimento de movimentação, comparado ao mesmo mês do ano passado, é o Terminal Marítimo Ponta Ubu (ES) com uma alta de 44,90%. O terminal movimentou 1,2 milhão de toneladas de cargas.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Portos

Entidades de fertilizantes lutam por garantia de berço público em Santos

Quatro entidades que representam operadores de insumos para fertilizantes reivindicam à Autoridade Portuária de Santos (APS) garantias para utilizar o cais público do Porto de Santos. Movimentando anualmente 4,6 milhões de toneladas de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), as companhias receiam perder acesso aos berços do 31 ao 35.2, na Margem Direita, que, eventualmente, se tornem preferenciais para arrendatários.

O diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubo (AMA Brasil), Antonino Wenceslau Gomes Netto, visitou a sede do Grupo Tribuna na última sexta-feira (9) e apresentou o pleito do segmento ao diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini.

O administrador e sócio da Set Logística, Alexandre Soares, o diretor de negócios do Grupo Cesari, Giovanni Carbone Borlenghi, o diretor do Grupo Cesari, Paulo Converso, e o advogado Thiago Miller também participaram da reunião.

Antonino Gomes afirmou que, no dia 11 de abril, foi protocolado ofício junto à APS manifestando preocupações quanto ao processo de adensamento de berços na região que abriga terminais de celulose, na Margem Direita. “Isso traz incerteza se nós podemos ou não operar navios nesses berços, do 31 ao 35.2”.

Assinam o ofício, além da AMA Brasil, a Associação Nacional para Difusão de Adubo (Anda), o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas (Siacesp) e a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo).

“Nós estamos pedindo que o berço definitivo para fertilizantes seja considerado no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos (PDZ). Solicitamos prazo compatível para desenvolver uma área específica para descarga e movimentação de fertilizantes e, em contrapartida, continuarmos utilizando esses berços que estão sendo adensados para empresas de celulose”, afirmou.

Antonino disse que, num eventual adensamento, os terminais passam a ter preferência de atracação nos berços públicos, “e podem não permitir que navios de fertilizantes atraquem para descarga”.

Carga
Antonino disse que o Porto de Santos recebe 160 navios de fertilizantes por ano, um a cada dois dias. “Cada navio descarrega em torno de 35 mil a 40 mil toneladas. Se eu não tiver berço, eu vou ter que procurar alternativa em outro porto, o que vai nos gerar um aumento de quilometragem de caminhão transitando em rodovia para suprir o mercado que hoje é atendido pelo Porto de Santos.

O diretor-executivo da AMA afirmou que 94 mil caminhões fazem a rota do Porto de Santos para o Interior de São Paulo, sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro e sul de Goiás. “Esse mercado, que representa 4,6 milhões de toneladas de produto importado, seria transferido para outro estado”.

Confira a seguir um histórico das importações de fertilizantes via Porto de Santos. O gráfico foi elaborado a partir de dados do DataLiner:

Fertilizantes importados via Porto de Santos | Jan 2022 – Mar 2025 | TEUs

Resposta
Procurado por A Tribuna, o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, informou, em nota, que “defende os pleitos de manutenção e até a ampliação do cais público. Ele informa que já determinou também a disponibilização dos berços do novo terminal de passageiros para atendimento das demandas de operação dos terminais, dado o caráter sazonal do turismo”.

Fonte: A Tribuna

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