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Empresas de comércio exterior alertam para situação do Aeroporto de Guarulhos em relação à carga aérea

Em publicações feitas nos últimos dias na rede Linkedin, empresas e profissionais do segmento de comércio exterior e transporte internacional estão fazendo um alerta sobre a situação do transporte aéreo de cargas através do mais movimentado terminal aéreo do país, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP).

De acordo com a empresa Ocean Express, a super lotação do terminal de cargas do aeroporto de Guarulhos se agravou nos últimos dias, gerando uma situação muito crítica para os importadores e exportadores que têm embarques de exportação e importação através desse aeroporto.

“Os prazos para entrega e retirada de cargas estão muito maiores que o normal, dificultando as operações de carga aérea nesse aeroporto. Com a migração de algumas cargas para Campinas (VCP), as operações nesse outro aeroporto também foram afetadas”, afirma a Ocean Express.

Um profissional do segmento de transportes internacionais também deixou seu alerta sobre o que ele denomina como colapso das operações. Ele diz o seguinte:

“GRU colapsou!

O comunicado emitido pela GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo é simplesmente um atestado de incompetência.

Existe uma crise operacional no maior aeroporto do país e precisamos falar disso…

Já faz bastante tempo que o Aeroporto Intl. de Guarulhos, gerido pela GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, tem enfrentado vários problemas operacionais.

A situação agora é de colapso completo, uma desorganização que afeta diretamente a eficiência logística, gera altos custos extras e impacta a economia do país.

No dia a dia dos agentes de cargas, despachantes aduaneiros, importadores e exportadores, os principais problemas tem sido:

-Ausência de atracação das mercadorias causando um acúmulo desordenado.

-Utilização das áreas de conferência para armazenamento irregular de carga, atrasando a conferência física das mercadorias.

-Puxe de carga realizada pelo fiscal mas sem a disponibilização para a conferência física.

-Total falta de comunicação e grande descaso, não há nenhuma resposta aos e-mails enviados para os setores de suporte CCO e CAC e nenhum atendimento telefônico.

-Travamento de janelas do sistema de agendamento das coletas, impossibilitando que as transportadoras coletem e escoam as cargas.

-Indisponibilidades no sistema, sistemas fora do ar e sem previsão de retorno, atrasando os processos.

-Ausência de organização, gerando imensas filas de veículos desordenados aguardando as coletas de cargas e sem previsões.

-Inconsistências sistêmicas gerando atrações incompletas e sem justificativas fundamentadas, ou previsão de solução.

E por aí vai…

Esses problemas estão resultando em enormes atrasos, tanto para as exportações que enfrentam dificuldades de janelas para depositar as cargas, como na importação levando vários dias para se gerar a presença de carga, autorizar uma DTA e até para um simples serviço de reetiquetagem.

Os prejuízos são enormes, a economia brasileira sofre com uma ineficiência logística geral, que impacta diretamente na competitividade das empresas em seus mercados.

Atrasos nos processos resultam em perdas financeiras, contratos rompidos e uma imagem negativa do Brasil como parceiro comercial.

É urgente que a gestão do Aeroporto de Guarulhos (GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo) tome medidas imediatas para restabelecer a eficiência operacional.

Se escorar na desculpa do aumento do volume de cargas, ou de peak season, é inaceitável. Da mesma forma que a culpa pelo blackout que ocorreu em SP recentemente foi culpa das árvores que caíram…

A comunidade de importadores e exportadores brasileiros depende de um sistema logístico minimamente funcional.”

Diante das críticas, o AEROIN entrou em contato com as concessionárias de ambos os aeroportos citados, solicitando mais informações sobre a situação.

A Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), administradora do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), informou que suas operações seguem dentro dos padrões:

“A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos identificou crescimento do volume de importações e exportações nos últimos dias pelo Terminal de Carga, mas não pode ainda estabelecer uma conexão desta alta com situações envolvendo outros aeroportos. No entanto, esta alta ocorrida não impactou a operação de cargas em Viracopos, que segue normalmente dentro dos padrões de eficiência, agilidade e segurança, privilegiando a atenção e a dedicação total aos clientes, e com capacidade disponível para absorver mais voos internacionais”, reportou a ABV.

Por sua vez, a GRU Airport, administradora do Aeroporto de Guarulhos, confirmou que está lidando com um volume muito elevado e que busca normalizar a situação:

“O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registra um aumento extraordinário no volume de cargas importadas e exportadas nos últimos meses. A concessionária está trabalhando em conjunto com os clientes para normalizar o fluxo o mais rápido possível.”

FONTE: aeroin.net

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Secretário Especial da Receita Federal anuncia em Santos novas ações para endurecer o combate a importações fraudulentas.

O Secretário Especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas, estará em Santos/SP amanhã, 1/11, para anunciar um conjunto de ações destinadas a endurecer o combate às importações fraudulentas, incluindo cigarros eletrônicos, e ao contrabando. Durante o evento, serão apresentados os resultados recentes das operações de fiscalização e fornecidas explicações sobre as Instruções Normativas 2.231/2024 e 2.229/2024, que reforçam as medidas de controle aduaneiro.

Coletiva de Imprensa

Horário: 11h

Local: Alfândega da Receita Federal no Porto de Santos

Endereço: Praça da República, s/n – Centro, Santos/SP

Confirmação da presença

Pedimos confirmação de presença para coletiva. São necessárias as seguintes informações:

1. Nome do veículo de comunicação; e

2. Nome e função dos profissionais.

O e-mail para envio das informações é: gabinete.alfsts.sp@rfb.gov.br

Aviso de Pauta — Receita Federal

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Participação do Brics nas exportações brasileiras passa de 8% para 42% em 20 anos

Em 2000, os 19 países que devem fazer parte dos Brics, considerando membros plenos e parceiros, importaram apenas 4 bilhões de dólares do Brasil, o que correspondia a 8% das exportações nacionais.

Em 2024, os mesmos países compraram 144 bilhões de dólares em produtos brasileiros, ou 42% de tudo que exportamos nos 9 primeiros meses do ano. Em 10 anos, as exportações brasileiras para os Brics cresceram 100%, ao passo que as vendas para os não-Brics subiram somente 22%. Quando olharmos para outra divisão geopolítica, separando o mundo entre Sul e Norte Global, a mudança é ainda mais impressionante.

Em 2000, o Sul Global, que também se pode chamar de Maioria Global, porque compreende a maior parte do planeta, era o destino de 49% das exportações brasileiras. O Norte Global, que engloba EUA, Europa, Japão e todos os países chamado “desenvolvidos”, respondia em 2000 por 51% das exportações brasileiras. Hoje isso mudou completamente. O Sul Global hoje é destino de 73% das exportações brasileiras, e o Norte, por somente 27%.

Confira os gráficos.

FONTE: O cafezinho

Exclusivo! Participação do Brics nas exportações brasileiras passa de 8% para 42% em 20 anos – O Cafezinho

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EUA abrem mais investigações para sobretaxar produtos brasileiros

Os Estados Unidos (EUA) abriram seis investigações contra três produtos brasileiros recentemente, numa sinalização de que o apetite para frear importações e proteger a indústria americana tende a continuar forte em Washington, seja quem for o próximo presidente a ocupar a Casa Branca.

Na semana passada, no auge da campanha eleitoral para a presidência, o US International Trade Commision (USITC) deflagrou duas investigações (dumping e subsídio) contra cápsula dura vazia exportada pelo Brasil sob alegação de causar prejuizos a produtores americanos.

No dia 18 deste mês, o órgão votou a favor de continuar duas investigações para sobretaxar produtos de aço resistentes à corroção originários do Brasil, igualmente sob a alegação de que seriam ‘vendidos abaixo do valor de mercado e subsidiados’ pelo governo brasileiro.

No fim de junho, Washington aprovara as investigações (dumping e subsídio) finais para sobretaxar a entrada de ferro silicio do Brasil e alguns outros países.

Essas são as novas investigações, com o potencial de afetar rapidamente as vendas, pelas incertezas que deflagram entre os operadores.

Os EUA já aplicam atualmente contra o Brasil 13 medidas antidumping ou antisubsídio, ou seja, taxação adicional, focando vários produtos siderúrgicos, papel não revestido, mel natural e suco de limão.

Aluisio Campos, professor de comércio na American University, em Washington, vê uma ‘curva ascendente’’ de defesa comercial americana em geral, seja quem for o próximo presidente dos EUA. Para ele, ‘com a situação econômica apertando, as empresas começam a olhar mais de perto os preços do produto estrangeiro que fica muito mais barato, e isso aumenta os casos”.

Os EUA registram com o Brasil um dos poucos superavits em sua balança comercial. Havia expectativa do lado brasileiro de enfim alcançar superavit neste ano, mas entre janeiro e setembro amargou mais uma vez deficit, agora menor, de US$ 1,2 bilhão num volume de comércio (exportações e importações) de US$ 60,1 bilhões no período.

O gráfico abaixo revela os produtos mais exportados em contêineres marítimos do Brasil para os Estados Unidos entre janeiro e agosto de 2024. Os dados, extraídos da plataforma DataLiner da Datamar, compreendem apenas embarques marítimos de longo curso.

Principais exportações em contêineres para os EUA | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

De maneira geral, as políticas e as ferramentas comerciais estão sendo usadas não apenas para tratar de problemas relacionados ao comércio, mas também para tentar resolver preocupações geopolíticas e de segurança.

Donald Trump não cessa de ameaçar com imposição de tarifas elevadas a todos os países, as mais punitivas reservadas para a China, para aumentar o custo dos produtos estrangeiros e tentar reordenar as cadeias de suprimentos globais.

Segundo o jornal New York Times, as tarifas previstas pela equipe de Trump atingiriam quase todas as importações dos EUA, mais de US$ 3 trilhões em mercadorias.

A onda protecionista está se ampliando perigosamente, conforme dados da Organização Mundial do Comércio (OMC): mais de 130 novas medidas de restrição ao comércio foram registradas pela entidade desde o início deste ano.

Isso representa um aumento de 8% no estoque de mais de 1.600 medidas restritivas introduzidas entre 2009 e 2023, que, no ano passado, já estavam afetando mais de 10% do comércio mundial de mercadorias.

Além disso, os membros da OMC iniciaram 210 investigações de medidas de defesa comercial ou ‘ corretivas comerciais’ no primeiro semestre deste ano – quase o mesmo número de investigações de todo o ano de 2023. Embora nem todas culminem na imposição de tarifas, as investigações têm um efeito inibidor bem documentado sobre o comércio.

Isso tudo é sem falar da onda de subsídios bilionários praticada por vários países, incluindo os EUA e a China, que distorcem as trocas comerciais.

Na medida em que as medidas unilaterais ou suas ameaças se tornam cada vez mais generalizadas, a política comercial fica mais restritiva. Os atritos estão se manifestando como disputas comerciais.

Seis das oito disputas da OMC iniciadas este ano tratam de tecnologias verdes, especialmente veículos elétricos. Nos últimos meses, os EUA, a União Europeia, a Turquia e o Canadá introduziram novas tarifas e direitos compensatórios sobre os veículos elétricos chineses e outros produtos, inclusive o aço. A China contra-atacou com disputas na OMC e medidas contra produtos da UE, como laticínios, carne suína e conhaque.

A diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, constata resignada que ‘estamos vivendo em tempos conturbados’. Na verdade, no que diz respeito ao comércio, ‘os tempos não são apenas conturbados, são tensos’, disse ela recentemente em palestra no FMI, segundo participantes.

Para Ngoki, ‘às vezes, o comércio é responsabilizado e apontado como bode expiatório por resultados ruins que, na verdade, derivam de políticas macroeconômicas, tecnológicas ou sociais pelas quais o comércio não é responsável’.

Ela disse esperar que ‘não estejamos em um caminho que nos leve de volta ao tipo de desordem econômica que existia antes de Bretton Woods, desordem que foi seguida por extremismo político e guerra’.

Lembrou que foi justamente para evitar a repetição dessa situação que as instituições econômicas multilaterais foram criadas. E sua preocupação hoje é que o mundo tenha esquecido essa lição.

‘Abandonar o legado de Bretton Woods, inclusive o sistema de comércio, diminuiria a capacidade do mundo, coletivamente e em nível nacional, de responder aos problemas que afetam a vida e as oportunidades das pessoas’, completou ela, segundo um participante.

EUA abrem mais investigações para sobretaxar produtos brasileiros – DatamarNews
FONTE: https://valor.globo.com/opiniao/assis-moreira/coluna/eua-abre-mais-investigacoes-para-sobretaxar-produtos-brasileiros.ghtml

 

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Terminal de Contêineres de Paranaguá espera ampliar embarques de algodão

Tradings e operadores logísticos vêm avaliando alternativas às exportações por Santos (SP)

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) espera aumentar os embarques de algodão, em meio a uma diversificação de rotas logísticas da pluma brasileira. Atualmente, as exportações do produto são amplamente dominadas pelo porto de Santos. Mas tradings e operadores logísticos vêm avaliando outras possibilidades.

Entre os locais que estão movimentando cargas da pluma, buscando ganhar espaço entre os pontos de embarque alternativos ao terminal paulista, estão portos como Itapoá (SC) e Salvador (BA). Em Paranaguá (PR), o TCP não quer ficar para trás nesta tendência.

“A estratégia de diversificação de rotas de exportação de algodão não é uma escolha. É mandatória. Se não fizer isso, não se exporta algodão, ou se exporta de uma maneira limitada, abaixo do que se prevê de meta”, analisa Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento do TCP.

Em todo o ano de 2023, o terminal de Paranaguá embarcou 50,1 mil toneladas de algodão em pluma. De janeiro a agosto de 2024, foram 22 mil toneladas. Com o Brasil assumindo a liderança mundial das exportações do produto, a administração do local acredita que é possível ganhar espaço no segmento.

Nas previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as exportações totais de algodão da safra 2024/24 devem totalizar 2,85 milhões de toneladas. Para a pluma da temporada 2024/25, a projeção é de 2,86 milhões. Neste cenário, a previsão do TCP é encerrar este ano com crescimento. E manter a tendência nos próximos.

“Começamos a retomar esse projeto do algodão em Paranaguá alguns anos atrás. Tivemos um bom volume no ano passado e projetamos continuar crescendo ano a ano. A gente vê uma dinâmica dos terminais e uma demanda do mercado necessitando de mais players na exportação de algodão”, diz Guidolim.

O algodão em pluma chega a Paranaguá por caminhões. Nos armazéns da chamada retroárea portuária, o produto é estufado em contêineres para ser exportado, e direcionado para o terminal de embarque nos navios.

Atualmente, a maior parte da pluma exportada pelo TCP é originada em Mato Grosso. A expectativa é de que volumes cada vez maiores “desçam” do Centro-oeste, considerando que a cotonicultura do Estado prevê aumento na demanda do exterior.

De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as exportações de algodão em pluma do Estado na safra 2023/24 são estimadas em 1,79 milhão de toneladas, 5,66% a mais que na temporada anterior (1,69 milhão). Para o ciclo 2024/25, a previsão é de 1,99 milhão de toneladas, 11,16% a mais.

“A gente espera chegar a mais de 50% de crescimento no algodão. É o que a gente está projetando de mercado e espera fazer. O algodão vem ganhando corpo e a gente quer que continue crescendo”, afirma Guidolim.

Ele avalia que, ao procurar alternativas a Santos, a cadeia produtiva do algodão tende a escolher Paranaguá, entre outros motivos, por proporcionar um alto volume de frete de retorno, que compensa a operação logística. O caminhão que chega carregado com a pluma retorna ao ponto de origem com fertilizantes, ajudando a diluir o custo da operação.

O porto de Paranaguá é um dos principais locais de entrada do fertilizante importado pelo Brasil. De janeiro a setembro de 2024, foram 7,84 milhões de toneladas desembarcadas, 11% a mais que no mesmo período em 2023 (7,05 milhões). É o principal produtor em volume de importações no terminal paranaense.

O executivo do TCP acrescenta que o terminal paranaense concentra rotas logísticas para diversos destinos, especialmente o mercado asiático, principal cliente internacional da cotonicultura brasileira. Outra característica que, em sua avaliação, favorece a escolha do local como ponto de embarque da pluma.

“Paranaguá sempre foi muito estratégico para o fluxo de caminhões com fertilizantes, o que torna o frete de retorno ainda mais competitivo”, diz Guidolim, do TCP. “E, quando você tem, em um terminal, essa concentração de serviços, facilita para o exportador. Conseguimos trabalhar no conceito de ‘one stop shop’, a centralização da logística em um player”, acrescenta.

TCP

Atualmente, o TCP é o segundo maior terminal do Brasil em movimentação de contêineres, atrás apenas de Santos, de acordo com dados estatísticos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A capacidade estática de armazenagem do local está próxima de 45 mil TEU’s (medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Entre 2022 e 2024, a companhia investiu R$ 370 milhões em melhorias na infraestrutura e compra de equipamentos, seja para algodão ou outras cargas, e concluiu obras de modernização de estruturas, como vias e portões de acesso, monitoramento e fluxo de entrada e saída de caminhões, e na área de ferrovia.

“A ferrovia, hoje, não entra tanto no algodão, mas é um produto a ser estudado pelo segmento. Existe a possibilidade de, assim como em outros terminais portuários, a ferrovia na exportação de algodão”, diz Guidolim, ressaltando que, em Paranaguá, há o acesso direto ao terminal alfandegado por via férrea.

Investimentos em estruturas específicas para movimentar algodão, especificamente, afirma o executivo, têm sido feitos por parceiros do TCP. Segundo ele, são armazéns e retroáreas para recebimento e estufagem de contêineres.

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Greve de fiscais na Argentina impactará fronteiras e trânsito de cargas e turistas; aduana de Porto Mauá será atingida

A recente decisão do presidente da Argentina, Javier Millei, de extinguir a Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP) e substituí-la por uma nova agência com 40% a menos de servidores gerou uma ocorrência contundente dos sindicatos de fiscais aduaneiros.

Como consequência, uma greve foi convocada e deve ser mantida até, pelo menos, a próxima quinta-feira, afetando a circulação de cargas e de turistas nas fronteiras entre Argentina e Brasil.

A paralisação, que terá início nesta quarta-feira, 30 de outubro, ocorrerá diariamente entre as 10h e as 14h, restringindo a operação nas fronteiras argentinas e suspendendo a travessia de cargas e pessoas. De acordo com Gerson Lauermann, presidente da Federação Brasil/Argentina de Pontes e Portos (FEBAP), os principais pontos de travessia, incluindo Uruguaiana e Foz do Iguaçu, serão diretamente afetados.

Isso implica em não termos de cruzamento de mercadorias e, possivelmente, de pessoas, o que poderá deixar turistas retidos tanto no lado argentino quanto em outros países. A FEBAP está protocolando uma solicitação junto à Direção Nacional de Migrações da nova agência, ARCA, para agilizar os trânsitos e minimizar os impactos da greve.

Além dos impactos imediatos no transporte de cargas, há uma preocupação crescente em relação ao feriado de 31 de outubro, que deve intensificar o trânsito de turistas na região. Caso o movimento de paralisação se prolongue, os turistas, principalmente brasileiros e argentinos, poderão enfrentar dificuldades adicionais para atravessar as fronteiras e retornar aos seus países.

Greve de fiscais na Argentina impactará fronteiras e trânsito de cargas e turistas; aduana de Porto Mauá será atingida

 

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Brasil vende mais aos Brics do que EUA e UE juntos, e tendência é aumentar, dizem especialistas

Balança comercial com países emergentes também mostra resultados favoráveis ao comércio brasileiro

A distância comercial entre o Brasil e os Brics diminuiu desde a fundação do bloco, há 15 anos, e, desde 2018, o país já exporta mais para os membros do grupo do que para os Estados Unidos e União Europeia (UE) somados.

E essa tendência tende a crescer, segundo especialistas ouvidos pela CNN, ao passo que aumentam os acordos comerciais e diplomáticos assinados entre os membros do grupo.

Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) também mostram que a balança comercial — a diferença do que o país exporta e importa — também favorável ao Brasil com os parceiros emergentes, enquanto para EUA e UE, o resultado é negativo.

Além da cúpula entre os chefes de Estado, realizada na semana passada, o bloco compartilha uma série de fóruns comerciais e diplomáticos que buscam aproximar diferentes setores.

O grupo ainda conta com uma instituição financeira própria, o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), sob gestão da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Os parceiros do Brics vêm promovendo mecanismos de facilitação de comércio para favorecer a ampliação dos intercâmbios comerciais e de investimentos entre si”, diz Silvana Schimanski, professora do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Números do Mdic mostram que as exportações do Brasil cresceram de forma generalizada nos últimos anos, porém, as vendas aos Brics aumentaram de forma muito mais acelerada ante norte-americanos e europeus.

Em 2009, EUA e UE somados haviam importado cerca de US$ 45 bilhões do país, enquanto Rússia, Índia e China — a África do Sul se juntou ao grupo em 2011 — haviam comprado US$ 27,3 bilhões.

Essa curva se inverteu a partir de 2018 e, no ano passado, as exportações para norte-americanos e europeus somaram US$ 83,2 bilhões, enquanto as vendas aos parceiros emergentes totalizaram US$ 123 bilhões.

E a tendência se manteve neste ano. Até setembro, as exportações para os Brics cresceram 6,5%, enquanto EUA e UE somam 5,8%, com comparação ao mesmo período de 2023.

China lidera movimento

A China é responsável por grande parte deste movimento: em 2009, o gigante asiático superou os EUA como principal parceiro do Brasil no comércio global. De lá para cá, as exportações aos chineses cresceram 396%, somando US$ 104 bilhões ao fim de 2023.

Quando as exportações do Brasil para os países do Brics superaram os envios para EUA e UE, as compras feitas pela China representavam 90,2% do total do grupo. Em 2023, a fatia recuou para 84,5%.

“Esse aumento na relevância dos mercados emergentes, especialmente da China, destaca-se em relação ao Ocidente pelo fato das exportações brasileiras, em função do seu perfil, terem ampla demanda em mercados de alto crescimento”, afirma à CNN Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Mdic.

Schimanski, da UFPel, reforça que a China se tornou importante para o Brasil por uma questão de complementaridade de economias — os chineses dependem dos insumos agrícolas brasileiros, enquanto nós de suas manufaturas.

Dentre as exportações, se destacam commodities e insumos agrícolas. No caso, os alimentos brasileiros vêm suprindo a necessidade de regiões com baixa produção, como as mais desérticas, e as com grande população, como a China.

“Desde a crise financeira global, o crescimento das exportações brasileiras vem sendo impulsionado por produtos agropecuários e pela indústria extrativa, setores que encontraram alta demanda na China e em outros mercados emergentes”, explica Prazeres.

“A crescente demanda chinesa por commodities, como soja, milho, e minério de ferro, impulsionou esse crescimento, posicionando o Brasil como um dos principais fornecedores de insumos agrícolas e minerais para a China e demais economias dos Brics”, conclui.

Tendência de crescimento

Para Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil), a cooperação entre os membros do bloco dá sinais de crescimento.

“Esse ano, a ApexBrasil mapeou mais de 1.800 oportunidades comerciais nos parceiros dos tradicionais do Brics e, agora com os novos membros, teremos ainda maior potencial”, afirma Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil).

O grupo foi fundado em 2009 por Brasil, Rússia, Índia e China. A África do Sul foi a primeira adição ao bloco, em 2011. Em 2023, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã e Egito aderiram ao Brics.

Na mesma linha, Robson Gonçalves, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destaca os laços entre os membros como motor para a aproximação comercial.

“Na medida em que os países do Brics se aproximam, e o bloco está ativo em termos de diplomacia econômica e comercial, é natural que se tornem mercado mais relevante para a corrente de comércio brasileira”, pontua.

Schimanski complementa que a aproximação política do Brics é orientada também pelo desenvolvimento de uma cooperação para reduzir os custos de transação, frequentemente associados as ferramentas de política comercial.

Entre os pontos, a professora cita barreiras não-tarifárias, como controles sanitários, fitossanitários, ambientais, aduaneiros, e outros.

“Tais barreiras impostas pelos Estados oneram exportadores e importadores, especialmente pequenas ou médias empresas, na operacionalização das suas operações de comércio exterior”, comenta.

Busca por diversificação

Viana, da ApexBrasil, reforça que o país busca diversificar seus parceiros, se reaproximando da América do Sul, dos EUA e da União Europeia. Além disso, mira no Oriente Médio, África e leste asiático.

“Nossa opção é pelo interesse brasileiro, onde quer que ele esteja”, enfatiza o presidente da ApexBrasil.

Porém, os dados não significam que um mercado está sendo escolhido em detrimento do outro. A mesma relação que o Brasil tem de necessidade com os produtos da China ocorre no comércio com os EUA e a UE.

Só que, nesse segundo caso, a balança comercial pende mais para o outro lado.

“Como o comércio de mão dupla é relevante, é interessante notar que os maiores valores das importações brasileiras provêm desses [mesmos] mercados [que compram de nós]: da China (23%), dos Estados Unidos (aproximadamente 18%), da União Europeia (16%) e da Argentina (4%)”, pontua Schimanski.

Dentre os fatores que favorecem esse comércio de duas vias, a professora de RI elenca reduções de custos logísticos e a consolidação das parcerias entre os próprios Estados, como acordos de facilitação de investimentos.

“Considerando os valores exportados e importados, é incorreto afirmar que Rússia e Índia, por exemplo, superem a importância comercial dos parceiros tradicionais do Brasil, embora, sua contribuição seja crescente e importantes para a diversificação e complementação da nossa pauta comercial.”

Desaceleração

Ainda assim, é notável que houve um recuo nos negócios do Brasil tanto com os EUA quanto com a UE entre 2022 e 2023. Os especialistas ouvidos pela CNN elencam uma série de fatores por trás desse movimento.

Fatores geopolíticos, como a guerra na Ucrânia, a ameaça de um conflito generalizado no Oriente Médio e as ações de defesa comercial dos EUA e da UE contra produtos chineses são levantados por Gonçalves, da FGV.

“Quando os EUA e a Europa se defendem em relação a algum produto chinês, como aço e alumínio, o que acaba acontecendo é que os chineses desviam esse excedente para economias como a do Brasil. Se olhar os dados dos últimos anos, os fluxos chineses sacodem os fluxos gerais, mexendo as peças de outras relações”, afirma Gonçalves.

Sobre a retomada, a secretaria Prazeres ressalta à CNN que a retomada da indústria brasileira deve ajudar a impulsionar as exportações para o Ocidente.

“O comércio com o Ocidente, especialmente com os Estados Unidos, tende a concentrar-se em produtos da indústria de transformação, que enfrentou dificuldades para manter o crescimento após a crise financeira de 2008-09”, pontua a autoridade.

“Atualmente, o governo busca promover a neoindustrialização, com políticas de incentivo ao setor industrial, visando ampliar o dinamismo da indústria de transformação e, consequentemente, das exportações de produtos de maior valor agregado, que tradicionalmente são destinados para mercados como o dos EUA.”

De janeiro a setembro deste ano, os dados do Mdic apontam para uma recuperação da corrente brasileira com as duas economias: de 8,2% no caso dos EUA, e de 4% no da UE.

Brasil vende mais aos Brics do que EUA e UE juntos, e tendência é aumentar, dizem especialistas | CNN Brasil

 

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Portal Compras Internacionais da Receita Federal recebe prêmio nacional

O prêmio do MGI é grande incentivo, mostrando que a Receita Federal está no caminho certo ao se aproximar de todos com linguagem simples e acessível.

 Portal Compras Internacionais, do site da Receita Federal, recebeu o prêmio Prêmio Reconhecimento Profissional 2024 do Ministério da Gestão e Inovação, na categoria “Ideias Inovadoras”.

O portal foi produzido em esforço conjunto de servidores de várias alfândegas da Receita Federal e de funcionários dos Correios.

Importações via Internet era um dos motivos mais constantes de manifestações e reclamações nas ouvidorias da Receita Federal e dos Correios. Entendendo as dificuldades das pessoas, a Receita Federal tomou a iniciativa da criação do novo site.

O desenvolvimento teve como diretriz oferecer a qualquer cidadão, independentemente de sua escolaridade ou nível social, uma fonte confiável de consulta sobre todos os problemas e aspectos que envolvem compras internacionais pela internet. Por isso, utiliza linguagem simples, apresenta diversos vídeos para melhor explicar as diferentes situações e aborda todas as situações problema em que o comprador possa se deparar, seja ou não causada pela Receita Federal ou pelos Correios.

Os trabalhos de criação do site iniciaram-se em maio/2024 e contaram com diversos colaboradores. No início de agosto, o portal já estava sendo lançado.

Em meio a um mar de “fake news” e tentativas de golpe sobre as compras on-line, o Portal Compras é um oásis de segurança para o cidadão. Sua criação preenche uma lacuna deixada até mesmo pelo setor privado, uma vez que não há nada tão completo e verdadeiro na internet.


Premiação

Na cerimônia de premiação, o coordenador do projeto, auditor-fiscal Marco Aurélio Mucci Mattos, frisou que o lançamento do site é um divisor de águas na forma como a Receita Federal se comunica com o cidadão. “Chegou da hora do Impávido Colosso virar Gigante Corajoso”, mencionou, explicando que a Receita está se esforçando para que seu “recado” seja dado a todos, não importa o nível social e de escolaridade. “Todos fazem compras internacionais e consultam o site, ao menos potencialmente”, prosseguiu, “e o uso da linguagem simples e até mesmo, de certa forma, popular, mostra à população que a Receita Federal está a seu lado e disponibiliza suas orientações a todos, indistintamente”.

Relembre algumas de suas principais características e recursos oferecidos:

O prêmio do MGI, reconhecimento ao Portal Compras Internacionais, é grande incentivo, mostrando que a Receita Federal está no caminho certo ao se aproximar de todos com linguagem simples e acessível.

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Anvisa publica lista de empresas que podem fabricar ou importar dispositivos médicos sob medida

Medida está prevista na nova resolução sobre dispositivos médicos personalizados.

Anvisa publicou, nesta terça-feira (29/10), a lista de empresas autorizadas a fabricar ou importar dispositivos médicos sob medida.

A publicação da lista está prevista na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 925/2024, publicada em 19 de setembro de 2024, que trata dos requisitos para fabricação, comercialização, importação e exposição ao uso de dispositivos médicos personalizados.

Saiba mais abaixo. Acesse aqui a lista das empresas autorizadas a fabricar ou importar dispositivos médicos sob medida.

O que são dispositivos médicos personalizados?

É qualquer um dos três tipos de dispositivos médicos que se destinam a um indivíduo em particular: dispositivo médico sob medida, dispositivo médico paciente-específico ou dispositivo médico adaptável.

Os dispositivos médicos adaptáveis e os dispositivos médicos paciente-específicos precisam de registro na Anvisa. Já os dispositivos médicos sob medida possuem um processo diferente de regularização:

1.    A empresa deve enviar para a Agência o pedido (peticionamento) para fabricar ou importar dispositivos médicos contemplados nas classes de risco III e IV, para cada unidade fabril, contendo as informações previstas no art. 9º da RDC 925/2024.

2.    A Anvisa irá analisar o pedido e verificar se a empresa atende aos critérios exigidos. Após a análise, será publicada no Diário Oficial da União a lista de empresas autorizadas e será enviado um ofício eletrônico para a caixa postal da empresa, comunicando a decisão.

3.    Depois da aprovação, a empresa deve protocolar uma petição de notificação de fabricação ou importação de dispositivo médico sob medida (classes III e IV) para cada paciente e cada dispositivo médico sob medida. A petição deve ser vinculada à petição inicial de anuência. As notificações deverão conter as informações previstas no art. 10 da RDC 925/ 2024 e não necessitarão de aprovação prévia da Anvisa para serem implementadas pela empresa.

Orientações para empresas

A consulta aos expedientes de anuência da empresa e de notificação de cada um dos dispositivos médicos sob medida anuídos pode ser feita pelo Portal de Consultas>Situação de Documentos >Técnico.

Para adicionar segurança ao processo de notificação de dispositivos médicos sob medida, a Anvisa passou, a partir do último dia 25 de outubro, a monitorar as notificações enviadas pelas empresas. Após essa verificação, os processos que estiverem corretamente instruídos serão considerados “anuídos” e os que apresentarem não conformidades serão “não anuídos”.

Os motivos da não anuência da notificação serão comunicados para a empresa por meio de envio de ofício eletrônico para a sua caixa postal.

Anvisa publica lista de empresas que podem fabricar ou importar dispositivos médicos sob medida — Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

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Parceria entre ENGIE e Portonave incentiva empreendedorismo feminino local

Em Navegantes, quatro iniciativas lideradas por mulheres serão premiadas com R$ 10 mil cada pelo Terminal Portuário, sendo que pelo menos duas serão destinadas às mulheres negras ou mães.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Portonave apoia o projeto Mulheres do Nosso Bairro, realizado pela ENGIE Brasil Energia com o objetivo de promover a igualdade de gênero, por meio do Programa Parcerias do Bem. Nesta 5ª edição da iniciativa, pelo menos 50% dos projetos liderados por mulheres negras ou mães. Ao todo, serão reconhecidas 100 iniciativas de 17 estados brasileiros. No município de Navegantes, serão quatro contempladas, cada uma vai receber R$ 10 mil pela Portonave. Para conferir o edital e participar, as interessadas poderão realizar a inscrição até o 8 de novembro, às 22h, de forma gratuita, pelo site www.engie.com.br/mulheres-do-nosso-bairro/.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre todas as mulheres negras em idade para trabalhar, que somaram 50 milhões no primeiro trimestre do ano passado, apenas 44% estavam empregadas. Em Santa Catarina, as mulheres negras recebem, em média, 26,4% a menos do que as não negras, segundo o 2º Relatório de Transparência Salarial, elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres, publicado em setembro deste ano.

Dos 17,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho no fim de 2023, 10,4 milhões eram mães (58,9%), conforme o estudo publicado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua do quarto trimestre de 2023. Ao apoiar o projeto Mulheres do Nosso Bairro, o Terminal contribui aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 (Igualdade de Gênero), 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) e 10 (Redução das Desigualdades) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Neste ano, os empreendimentos serão selecionados com base em seis critérios: geração de renda, viabilidade econômica, sustentabilidade e meio ambiente, comunidade, liderança e localidade. O valor da premiação deverá ser utilizado para a aquisição de equipamentos e insumos, construção e reforma, cursos de qualificação, treinamentos, entre outras despesas exclusivamente relacionadas às iniciativas. Além disso, as vencedoras receberão uma formação em Gestão de Negócios com especialistas do Consulado da Mulher, organização qualifica e capacita mulheres empreendedoras em todo o Brasil.

Na última edição, a Portonave contemplou quatro empreendedoras de Navegantes, sendo uma delas a artista Anelize Claudino. Com o aporte financeiro, ela adquiriu novas ferramentas e materiais, assim como realizou cursos, que ensinaram sobre precificação e como identificar clientes. “Passei a ver o meu negócio de outra forma. Comecei a entender melhor como funciona o mercado. Hoje, utilizo as redes sociais para divulgação do meu trabalho e participo de feiras da região”, comenta Anelize.

Condições de participação desta edição
• Ser mulher cisgênero ou transgênero.
• Pessoa jurídica (com CNPJ) ou física (com CPF) com residência fixa nos municípios contemplados pelo edital.
• Ter idade igual ou superior a 18 anos.
• Iniciativas em execução ou que serão implementadas.
• Serão priorizados empreendimentos liderados exclusivamente por mulheres negras ou mães, com objetivo de garantir pelo menos 50% das oportunidades para elas.
• Cada participante só poderá enviar uma proposta.

Edital e inscrição
Via site: www.engie.com.br/mulheres-do-nosso-bairro/
Gratuita | Até 8 de novembro, às 22h

Sobre a ENGIE
A ENGIE Brasil Energia realiza a geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Para apoiar mulheres das comunidades locais e fomentar o empreendedorismo, em 2020 a empresa lançou o projeto Mulheres do Nosso Bairro. Já foram investidos mais de R$ 3 milhões e cerca de 50 mil mulheres beneficiadas em 260 iniciativas. Somente na edição deste ano, será investido mais de R$ 1 milhão, o maior dentre os editais já realizados anteriormente.

Sobre a Portonave

A Portonave é o primeiro terminal portuário privado de contêineres do país, e, recentemente, completou 17 anos de operação em outubro. Atualmente, a empresa emprega mais de 1,2 mil profissionais diretos. Com objetivo de capacitar mulheres no segmento portuário, a Companhia já realizou duas edições do programa Porto para Elas, inclusive uma edição exclusiva para mulheres negras. Também, realiza o Programa de Apoio à Maternidade, que oferece apoio às profissionais e acompanha o retorno à empresa após a licença maternidade.

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