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Portos, Sustentabilidade

Projeto de lei propõe dispensa de licença ambiental para dragagem e pode afetar portos; especialistas analisam

A dragagem de manutenção nos portos deve ser dispensada de licenciamento ambiental. É o que prevê o projeto que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (2.159/2021), aprovado com mudanças pelo Senado no fim do mês passado e encaminhado novamente para a Câmara dos Deputados. O serviço, que também é executado no Porto de Santos, visa evitar o assoreamento e manter a navegabilidade do canal de navegação.

“Vejo a dispensa de licenciamento prevista no projeto de lei como um avanço na desburocratização e necessária ao setor, mas, ao mesmo tempo, sem esclarecer bem as regras do jogo, o projeto aprovado pode gerar controvérsias ante a existência de outras normas que já tratam do tema”, afirma Maria Cristina Gontijo, advogada especialista em Direito Ambiental, Marítimo e Portuário.

O modelo atual segue o previsto na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 454/201, além de outras normativas. “Elas visam, além de promover a fiscalização das atividades para a proteção do ambiente e da saúde pública, a segurança da navegação, como as Normas da Autoridade Marítima (Normans). Um ponto importante do atual modelo é a necessidade do programa de monitoramento ambiental dos sedimentos dragados”, explica a advogada.

Fazendo uma comparação com outros dispositivos isentos do licenciamento, como obras e intervenções emergenciais ou em casos de calamidade pública – além das urgentes que tenham como finalidade prevenir a ocorrência de danos ambientais – a dispensa estará condicionada à apresentação de relatório ao órgão ambiental competente, de acordo com o texto de lei.

“Esse ponto é interessante, pois a dragagem de manutenção, de fato, não implica na necessidade dos mesmos instrumentos aplicáveis a uma nova dragagem de aprofundamento, mas também não pode deixar de ser fiscalizada”, lembra.

Por isso, a princípio, Maria Cristina lembra que gera certa preocupação a insegurança que pode ser provocada pelo dispositivo que apenas descreve ser “dispensada do licenciamento a dragagem de manutenção”, considerando todos os pontos normativos em torno do tema que irão continuar em vigor.

“Como será realizado o controle desse material dragado? Desburocratizar não é sinônimo de deixar de fiscalizar, obrigação dos particulares e do Estado prevista no Artigo 225 da Constituição Federal (Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações)”, questiona.

Outras obras
A advogada Maria Cristina Gontijo lembra que o legislador precisa se atentar que cada setor possui suas particularidades, levando em conta outras obras que contemplam instalações portuárias diversas, desde as IP4 (pequeno porte), passando pelos Terminais de Uso Privado (TUPs) e chegando ao porto organizado como um todo, como o complexo santista.

“Para produzir segurança jurídica, há a necessidade de se debruçar nos dispositivos legais já existentes para não cairmos em um novo emaranhado de normas que visam desburocratizar, mas que continuarão a propagar a insegurança jurídica tão combatida e tão discutida em fóruns do setor”, afirma.

Outro ponto destacado pela advogada é a necessidade de aumento de efetivo de servidores dos órgãos licenciadores, bem como a capacitação para atuação em setores como o portuário. “Não basta ter uma legislação que prega eficiência quando, na prática, o procedimento do licenciamento é realizado da mesma forma, sem instrumentos de modernização e sem um efetivo mínimo e capacitação de servidores”, observa.

O que é
Discutida desde 2004, a Lei Geral do Licenciamento Ambiental possui como principal objetivo uniformizar e determinar regras claras no que diz respeito à emissão de licenças ambientais em todo o território nacional, além de simplificar a concessão de licenças para os empreendimentos de menor impacto. Na prática, o objetivo do Projeto de Lei (PL) 2.159/2021 foi legalizar uma série de normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), portarias e outros atos da prática do licenciamento federal e de alguns estados.

Ambientalistas temem prejuízo ao ecossistema
Os ambientalistas estão preocupados com a nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental. Professora do Instituto do Mar da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), Leandra Gonçalves entende que o texto foi piorado no Senado. “Eles fizeram modificações que, de fato, desregulamentam o processo de licenciamento, já bastante combalido”, afirma.

Para o setor portuário, Leandra entende se tratar de uma questão de perspectiva se é bom ou ruim. “É boa para o setor econômico porque pode acelerar a tramitação de licenciamentos e reduzir custos e prazos para novos empreendimentos portuários. Isso interessa a investidores e operadores logísticos”, observa.

Do ponto de vista socioambiental, lembra a professora, é ruim. “Portos são empreendimentos de grande impacto e, com regras mais flexíveis, há risco de aprovação sem estudos adequados sobre impactos cumulativos, poluição marinha, perda de habitats costeiros, e conflitos com comunidades tradicionais, como pescadores”, argumenta.

Uma preocupação adicional, segundo Leandra, é que a lei não trata de maneira específica os impactos sobre o mar, “o que é problemático para atividades como dragagem, expansão de portos, e movimentação de cargas perigosas”.

Prejuízo e divisão
Professor do Programa de Doutorado em Direito Ambiental Internacional da Universidade Católica de Santos (UniSantos), Fernando Rei analisa que seria muito prejudicial para o bioma marinho que a dragagem não fosse mais acompanhada pelo órgão ambiental.

“Tendo em vista os impactos que ela causa, não só no estuário, mas na bacia, isso naturalmente precisa ser acompanhado e necessita, digamos, de estudos técnicos e científicos constantes e de atualização”, explica.

O professor observa que a lei potencializa a divisão e a polaridade existentes na questão que envolve o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental. “É preciso que, nesse encaminhamento do texto para a Câmara, haja a eliminação de alguns exageros para que ela esteja realmente a serviço do País nos compromissos internacionais e não simplesmente de alguns interesses específicos muito fortemente representados no Congresso, como são da mineração, do agronegócio e da exploração de petróleo”.

APS afirma que diminuir impactos é meta
Em nota, a Autoridade Portuária de Santos (APS) informa que a dragagem de manutenção do Porto de Santos conta com licença ambiental, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), válida até 2032.

“Com relação a licenças ambientais de outras obras, é importante ressaltar o compromisso ESG da Autoridade Portuária de Santos, previsto inclusive em seu planejamento estratégico”, afirma.

O órgão acrescenta que, independentemente das imposições e exigências de órgãos de controle e fiscalização, são metas da APS monitorar e minimizar o impacto das atividades portuárias nas mudanças climáticas, fomentar políticas de melhoria da eficiência energética e estímulo a novas fontes de geração de energia, assim como medidas de adaptação às mudanças do clima.

Além destas, também estão incluídas a de evitar e mitigar a poluição das águas e do oceano, protegendo os ecossistemas e buscando a preservação da biodiversidade e promover o uso sustentável dos recursos naturais; e estabelecer práticas e processos que permitam que uma organização controle, gerencie e melhore seu desempenho ambiental de forma sistemática e minimizar os impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços, de acordo com sua política ambiental e com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis.

“Esses objetivos são fundamentais para a manutenção de vida viável do ser humano e demais espécies neste planeta, de forma que a APS não vai deixar de estabelecer os mais altos requisitos de sustentabilidade na implantação de seus equipamentos de infraestrutura pública do Porto de Santos”, ressalta.

Aguardando
Sobre a possível alteração na legislação ambiental, a Autoridade Portuária afirma ser embrionária qualquer avaliação, uma vez que a discussão parlamentar ainda está em andamento. “O que se pode afirmar é que, seja qual for a forma da lei, a APS irá cumprir o que estiver determinado”, finaliza a nota.

Fonte: A Tribuna

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Evento, Sustentabilidade

Mercado de carbono e mudança climática são temas de debate na FIESC

Reunião conjunta da Câmara de Meio Ambiente e do Comitê de Logística Reversa traz especialistas para discutir estratégias de descarbonização e resiliência para as indústrias de SC

O desafio da descarbonização e o papel das indústrias no fomento à adoção de práticas mais sustentáveis entre seus fornecedores são temas da reunião que a Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade e o Comitê Logística Reversa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) realizam no próximo dia 10 de junho. 

O evento vai trazer a experiência da Engie e da Descarbonizar – empresa especializada em tornar cadeias de suprimentos mais sustentáveis -, além de um debate sobre o mercado de carbono no Brasil. 

O evento híbrido está marcado para às 10h, e pode ser acompanhado presencialmente na sede da FIESC ou online. Faça sua inscrição.

Fonte: FIESC

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Portos, Sustentabilidade

Portonave divulga Relatório de Sustentabilidade 2024

O desempenho operacional, as capacitações profissionais e as iniciativas socioambientais apoiadas pelo Terminal Portuário foram alguns dos destaques

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Portonave consolida os principais avanços da Companhia ao longo do ano. Desde 2009, o Terminal Portuário realiza a divulgação anualmente a partir das diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), organização internacional que estabelece uma série de parâmetros para a produção de relatórios de sustentabilidade. O relatório está dividido em seis capítulos: Perfil corporativo, Gestão íntegra, Operações e desempenho, Nosso time, Impacto social e Gestão ambiental.

Acesse o relatório aqui.

Gestão íntegra
Desde 2021, a Portonave é certificada na ISO 37001 (Sistema de Gestão Antissuborno) – foi o primeiro terminal portuário de contêineres do país a obter a certificação. No ano passado, somente em capacitações relacionadas ao Código de Conduta foram 1,4 mil horas dedicadas, inclusive a empresa realizou uma palestra de sensibilização para os profissionais, ministrada pelo filósofo, escritor e ensaísta brasileiro Luiz Felipe Pondé, em alusão ao Dia Internacional Contra a Corrupção.

Eficiência
A Portonave registrou a melhor produtividade de navio entre os portos brasileiros, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), em 2024, com média de 118 Movimentos por Hora na operação dos contêineres por navio — representou um crescimento de 42% em relação ao ano passado.

Ao longo de 2024, foram movimentados 1,2 milhão de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) – com 48% de participação de mercado em Santa Catarina e 12% no Brasil. Desde o início das operações, em 2007, até 2024, foram 13 milhões de TEUs movimentados.

Investimentos constantes
Um marco importante teve início em 2024: a obra de adequação do cais – investimento de cerca de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores, com até 400 metros de comprimento. A obra também possibilitará a instalação do shore power – sistema capaz de alimentar os navios atracados por meio de energia elétrica. No momento, a primeira fase está com aproximadamente 90% em conclusão.

Uma das melhores empresas para se trabalhar
Além da eficiência e excelência nas operações, a Companhia investe em contratações, capacitações e programas para a saúde e bem-estar dos profissionais. No ano passado, ficou entre as 10 melhores empresas para se trabalhar na categoria de grande porte, em Santa Catarina, pelo Great Place to Work (GPTW).

A equipe do Terminal aumentou o seu quadro funcional em 11%, totalizando 1.230 profissionais diretos. Também foram dedicadas 117 mil horas a treinamentos internos — um crescimento de 13% em relação a 2023.

Impacto social
Mais do que contêineres, o Terminal Portuário contribui para um crescimento alinhado à sustentabilidade. Aproximadamente 138 mil pessoas foram beneficiadas por meio de 50 ações e projetos sociais apoiados pela Portonave. Na arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS), a empresa representou 40% do valor arrecadado de ISS pelo município.

Foram R$ 9,14 milhões destinados para as ações por meio das leis de incentivo fiscal – o dobro em comparação com 2023. De modo direto, R$ 1,6 milhão foram investidos nas iniciativas. Entre as iniciativas, foram realizados o Programa Embarca Aí, capacitação para jovens para o mercado de trabalho com foco no segmento portuário e logístico, o Projeto Nadar, de aulas de natação, e Brigadista Mirim, que ensina técnicas de primeiros socorros, combate a princípios de incêndio e o cuidado com o meio ambiente para crianças.

Gestão ambiental
No último ano, a Companhia contabilizou 15.897,9 tCO2e (toneladas de carbono equivalente), uma redução de 4% em relação ao ano anterior, principalmente devido aos investimentos em infraestrutura sustentável, como a operação de um Terminal Tractor Elétrico, a instalação de painéis fotovoltaicos e a aquisição de energia renovável, que contribuem para a redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

A geração de resíduos totalizou 1.039,8 toneladas, sendo que cerca de 800 toneladas foram recicladas e somente 93 toneladas de resíduos comuns foram destinadas a aterro sanitário. Em relação ao consumo de água, foram 32,8 megalitros de água – 29,5 megalitros de abastecimento público e 3,4 megalitros de captação de água da chuva – uma redução de quase 5% em relação a 2023.

Além disso, Navegantes ganhou um novo ponto turístico no último ano: o Parque Natural das Pedreiras. O projeto, em parceria com o Instituto Ambiental de Navegantes (IAN) e o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), teve investimento de cerca de R$ 1,1 milhão da Portonave, como compensação ambiental por obras realizadas no Terminal. Ao todo, o local tem cerca de 147 mil m² para lazer e conexão com a natureza.

Sobre a Portonave
A empresa está localizada em Navegantes, litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007 como primeiro terminal portuário privado do Brasil. Faz parte do grupo suíço Terminal Investment Limited (TiL) – que administra cerca de 70 terminais em cinco continentes. São 1,3 mil profissionais diretos e 5,5 mil indiretos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), foi o mais eficiente em produtividade de navio no ano de 2024. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG e desenvolve diversas ações e iniciativas voltadas aos aspectos ambientais e sociais.

Fonte: Portonave – Assessoria de imprensa

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Portos, Sustentabilidade

Portos do Paraná mede pegada de carbono e prepara plano de descarbonização

A empresa pública Portos do Paraná está se preparando para uma nova fase em suas práticas de sustentabilidade. Com o recebimento do Inventário de Gases de Efeito Estufa, elaborado pela Fundación Valenciaport, a próxima etapa da Autoridade Portuária será a elaboração do plano de descarbonização dos portos paranaenses.

“O cálculo da pegada de carbono é fundamental para elaborarmos ações eficientes de ESG (ambiental, social e governança), sempre buscando o combate às mudanças climáticas”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

O estudo, apresentado durante a Intermodal 2025, em São Paulo, revelou que 89,2% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) registradas em toda a região portuária em 2023 foram provenientes dos navios e não das atividades operacionais do porto. “É uma parceria da Valenciaport com a Portos do Paraná e nós vamos seguir firmes no propósito sustentável, que é o mesmo da humanidade em 2025”, declarou o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.

Confira a seguir um histórico da movimentação de contêineres no Porto de Paranaguá a partir de janeiro de 2022. O gráfico foi elaborado com dados do DataLiner:

Movimentação de Contêineres no Porto de of Paranaguá | Jan 2022 to Mar 2025 | TEU

O inventário foi elaborado com base na metodologia internacional do GHG Protocol e no Guia Metodológico para o Cálculo da Pegada de Carbono em Portos, publicado por Puertos del Estado. No período analisado, as atividades do complexo portuário dos portos do Paraná emitiram cerca de 678 mil toneladas de CO₂ equivalente, distribuídas entre três escopos de análise.

O Escopo 1 refere-se às emissões diretas da Autoridade Portuária e representou apenas 2,7% do total. O Escopo 2, que contempla as emissões indiretas associadas ao consumo de energia elétrica, somou 0,1%. Já o Escopo 3, que inclui as emissões indiretas de outras atividades relacionadas às operações portuárias — como terminais, modais de transporte terrestres, serviços de apoio portuário e navios — totalizou 97,1% das emissões de GEE.

“No Escopo 3, a maior parte das emissões é proveniente dos navios, uma pequena parcela está relacionada à atuação da Autoridade Portuária devido ao uso de equipamentos elétricos, e outra pequena contribuição é dos demais atores da comunidade portuária, tais como arrendatários, operadores atividades de dragagem e também do transporte através dos modais rodoferroviários. Agora, com esses dados, poderemos estabelecer metas rumo a um futuro de carbono zero”, explicou João Paulo Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná.

Com a entrega do inventário, as próximas ações serão conduzidas em parceria com a Fundación Valenciaport para a elaboração de um Plano de Descarbonização, que incluirá o estabelecimento de metas, prazos e projetos socioambientais. “Este cálculo é um marco. Sem ele, não conseguiríamos planejar as etapas futuras. A partir deste estudo, vamos avançar com a equipe da Portos do Paraná nas ações que precisarão ser realizadas”, destacou o consultor de Inovação e Estratégia Portuária, Jonas Mendes Constante.

“Hoje, a Portos do Paraná entra de fato no século XXI, com esta faceta de transformação sustentável que não impacta apenas o porto, mas também a sociedade, a população e o meio ambiente do Brasil. É um dia muito importante e, a partir de agora, tudo será melhor para a Portos do Paraná”, concluiu Miguel Garin Alemany, diretor de Desenvolvimento Internacional da Fundación Valenciaport.

Fonte: Informativo dos Portos

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Comércio Exterior, Informação, Logística, Notícias, Sustentabilidade

JBS Terminais recebe maior navio porta-carros do mundo em operação inédita no Brasil

Itajaí, 27 de maio de 2025 – A JBS Terminais se prepara para uma das maiores operações logísticas da sua história: a chegada do maior navio de transporte de veículos do mundo, em sua viagem inaugural vindo diretamente da China. A atracação está prevista para amanhã, 28 de maio, às 10h30. A operação deve começar às 13h.

A embarcação, construída especialmente para esta rota, trará ao terminal 7292 veículos elétricos, em operação do tipo RoRo (Roll-on/Roll-off) — em que os veículos são desembarcados dirigindo, sem o uso de guindastes. O volume representa a maior operação do tipo já registrada no Brasil.

Durante os três dias de operação, serão mobilizados mais de 500 profissionais, entre equipe operacional, logística e administrativa. Os veículos serão destinados a montadoras e centros de distribuição localizados em Araquari e Itajaí, fortalecendo a cadeia automotiva e reafirmando o papel estratégico de Santa Catarina na rota de veículos eletrificados.

A complexidade da operação exige sincronia entre diversas frentes. O planejamento prevê fluxo contínuo de entrada e saída de caminhões-cegonhas, monitoramento digital de pátio e controle logístico em tempo real. A média operacional será de 100 veículos movimentados por hora, o que exige agilidade, precisão e alto padrão de segurança.

A escolha de Itajaí como ponto de entrada para essa carga histórica reforça a confiança do setor na infraestrutura e na eficiência do terminal. O fato de a embarcação ter sido projetada especificamente para essa missão, e escolher a JBS Terminais como destino de estreia, simboliza o avanço logístico do Sul do Brasil no cenário internacional.

A operação também representa um marco em termos de sustentabilidade e tecnologia. Além de receber exclusivamente veículos eletrificados, a operação RoRo reduz emissões por evitar o uso de equipamentos pesados como guindastes e permite maior velocidade e controle no desembarque dos veículos.

OPERAÇÃO EM NÚMEROS

● 7.292 veículos elétricos
● Maior navio porta-carros do mundo
● Viagem inaugural partindo da China
● 130 cegonheiras envolvidas
● Mais de 500 profissionais mobilizados
● 10 estivadores na operação de bordo
● 18 motoristas no desembarque terrestre
● 3 dias de operação
● 100 veículos movimentados por hora

Sobre a JBS Terminais

A JBS Terminais é um dos principais operadores logísticos do Sul do Brasil, com estrutura alfandegada e soluções integradas em movimentação de cargas conteinerizadas. Com berços próprios e localização estratégica em Itajaí (SC), o terminal combina tecnologia, sustentabilidade e eficiência operacional, atuando como elo de conexão entre o Brasil e as principais rotas globais do comércio exterior.

Fonte: Assessoria de Imprensa.

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Comércio Exterior, Evento, GH Solucionador Logístico, Logística, Negócios, Networking, Transporte

GH Solucionador Logístico apresenta novo posicionamento na Intermodal e lança Complexo de Soluções Logísticas  

A Intermodal South America 2025, maior feira do setor na América Latina realizada em abril, reuniu quase 50 mil visitantes no Distrito Anhembi, em São Paulo. O evento foi palco para grandes lançamentos e conexões estratégicas nas áreas de logística, transporte e comércio exterior. Uma das empresas que se destacou foi a GH Solucionador Logístico, que participou ao lado do RêConecta apresentando ao mercado seu novo posicionamento e o lançamento oficial do CSL – Complexo de Soluções Logísticas. 

Segundo Brendon Ramon, Gerente de Marketing da GH, o principal objetivo da participação da empresa no evento foi reforçar o reposicionamento da GH como um operador logístico completo e sustentável, apresentando ao mercado um novo conceito de marca e, especialmente, o lançamento do CSL – Complexo de Soluções Logísticas. “A feira foi o ambiente ideal para ampliar a visibilidade da estrutura, tecnologia embarcada e soluções integradas, além de fortalecer o relacionamento com clientes e gerar novas conexões estratégicas”. 

Ainda segundo Brendon, a participação no estande coletivo do RêConecta News gerou visibilidade e atraiu um público qualificado, com destaque para tomadores de decisão das áreas de logística, supply chain e operações, além de representantes de empresas do setor industrial, importadores e operadores internacionais em busca de soluções customizadas e sustentáveis. “Apresentamos nosso portfólio completo com foco em armazenagem, transporte dedicado, soluções customizadas de supply chain e tecnologia integrada, como rastreamento satelital, WMS e frota com caminhões movidos a GNV. O grande destaque foi, sem dúvida, o lançamento oficial do CSL, um espaço com 70 mil m² que amplia nossa capacidade e posiciona a GH ainda mais próxima dos principais portos e rodovias do Sul do país”.  

A participação na Intermodal também foi positiva em termos de geração de negócios: “O evento nos proporcionou diversas conexões estratégicas com empresas de diferentes portes e segmentos, incluindo indústrias, operadores logísticos, distribuidores e embarcadores”, complementa Brendon.  

Maior Feira das Américas 

Na avaliação do gerente de marketing da GH Solucionador Logístico, o evento é essencial para o setor: “A Intermodal é o ponto de convergência mais importante da logística na América Latina. Ela reúne, em um único ambiente, as maiores tendências, os principais players e os desafios reais do setor, promovendo um ecossistema de inovação e colaboração que gera negócios, fortalece marcas e impulsiona novos movimentos no mercado”. 

Agora, a empresa segue com metas ambiciosas focada na expansão das operações, consolidação do CSL e ativação dos leads gerados no evento. “Além disso, vamos continuar investindo em tecnologia embarcada, ESG e ampliação de estrutura, sempre com foco na eficiência operacional e na entrega de soluções personalizadas ao cliente”, completa Brendon.  

Parceria estratégica 

Para Brendon um dos destaques dessa 29º edição da  Intermodal South America foi o valor da participação da GH ao lado do RêConecta, que reuniu dez empresas em um estande colaborativo. O espaço refletiu o espírito de inovação, conexões estratégicas e sustentabilidade. “Participar da Intermodal 2025, ao lado do RêConecta, foi uma experiência valiosa. Reforçamos nossa missão de conectar caminhos e fazer histórias, agora com ainda mais propósito e sustentabilidade. Agradecemos pela oportunidade de mostrar o que a GH tem de melhor: soluções reais para os desafios logísticos do presente e do futuro”, finalizou.  

SAIBA MAIS SOBRE O ESTANDE DO RÊCONECTA NA INTERMODAL! 

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Agronegócio, Comércio, Sustentabilidade

Mapa participa do 3º Congresso da Abramilho e discute cenário internacional e a sustentabilidade no setor do milho

Abertura do mercado chinês para DDG marca semana de debates sobre comércio, inovação e sustentabilidade no setor de milho

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) esteve presente, na última quarta-feira (14), no 3º Congresso da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), realizado em Brasília. Cerca de 400 pessoas participaram do evento, entre autoridades, especialistas e produtores.

Durante o congresso, o Mapa integrou o painel “Sustentabilidade e os desafios da geopolítica atual”, com a participação dos adidos agrícolas Glauco Bertoldo (União Europeia), Ana Lucia Viana (Estados Unidos) e Luis Claudio Caruso (Singapura). O debate abordou os efeitos das questões geopolíticas sobre a segurança alimentar, as cadeias globais de suprimento e as exigências internacionais de sustentabilidade.

Representaram o Ministério o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos Junior; o secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Marcel Moreira Pinto; e o coordenador de Ações no Mercado Externo, Péricles Mendes da Silva.

Entre os temas debatidos estiveram a adoção de novas tecnologias, a sustentabilidade da produção e o papel do Brasil no mercado global de milho. As discussões ocorreram na mesma semana em que o governo anunciou a abertura do mercado chinês para o DDG – farelo oriundo da produção de etanol de milho – no contexto da missão presidencial à China.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Inovação, Logística, Portos, Sustentabilidade

Portonave adere ao Movimento Mente em Foco e Educa 2030 do Pacto Global da ONU no Brasil

A Companhia já está comprometida com a adesão do Movimento Conexão Circular e, para impulsionar ainda mais o desenvolvimento sustentável, amplia seu compromisso com novas iniciativas

Há uma década, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para um futuro mais justo até 2030. Para acelerar esse processo, a Rede Brasil do Pacto Global desenvolveu dez movimentos aos quais empresas podem aderir e assumir compromissos públicos. Entre eles, a Portonave integrou o “Mente em Foco” e o “Educa 2030”, com metas específicas, que contribuem para o bem-estar, a saúde e a educação dos profissionais.

As adesões foram oficializadas por meio da assinatura da diretoria da empresa e integram a Estratégia ESG (Ambiental, Social e Governança) do Terminal Portuário, baseada em três pilares: Soluções Inteligentes, Pessoas a Bordo e Legado Duradouro. Em cada movimento, todos os compromissos assumidos já são cumpridos pela Companhia, o que demonstra seu comprometimento com o crescimento alinhado à sustentabilidade. 

Iniciativas para promoção da saúde mental são destaque

O Movimento Mente em Foco, alinhado ao ODS 3 – Saúde e Bem-estar, tem como meta auxiliar as empresas a reconhecerem a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e a agirem em benefício da sociedade, para combater o estigma e o preconceito social ao redor do assunto.  

A Portonave já cumpre a maioria dos compromissos assumidos, sendo eles:

– Ter um profissional de referência para aconselhamento e atendimento;

– Oferecer orientação, manejo de crises e garantir a avaliação permanente dos profissionais – esta última etapa segue em implementação;

– Manter gestores engajados e capacitados;

– Criar um programa antiestigma;

– Promover ações de incentivo à saúde mental.

Entre as iniciativas para a construção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo, estão o Programa Saúde em Equilíbrio, com ações e diversos benefícios, como quick massage – equipe de massoterapeutas disponíveis de segunda a sexta-feira na empresa – equipe de corrida, acompanhamentos com nutricionista e palestras sobre saúde, além do Programa de Apoio à Maternidade, que realiza o acompanhamento das profissionais gestantes e no retorno da licença maternidade.

A iniciativa mais recente e de destaque é o “Programa Cuidar”, lançado no início deste ano, com propósito de cuidar mais da saúde mental. Com ele, uma rede de apoio interna foi estruturada, que conta com 25 profissionais de diferentes departamentos, os chamados “multiplicadores do cuidado”, além de psicólogos, capacitados para acolhimento, diálogo e escuta ativa. 

Educação continuada como investimento estratégico

O estímulo ao desenvolvimento profissional figura como uma prioridade constante para a Portonave. O Terminal possui um programa de subsídio à educação continuada de 80% para cursos profissionalizantes, graduação, pós-graduação e idiomas. Também oferece capacitações no segmento portuário, como os Programas: Programa de Desenvolvimento Portuário (PDP), Excelência Operacional e Programa Movimentação.

Com a adesão do Movimento Educa 2030, alinhado ao ODS 4 – Educação de Qualidade, a Companhia aderiu às metas: 

– Oferecer a todos os profissionais da organização que não possuem Ensino Médio ou Técnico a possibilidade de concluí-lo até 2030;

– Manter 30% dos profissionais da organização com Ensino Superior concluído até 2030;

– Atingir a cota legal de Jovem Aprendiz até 2030, de 5%. 

Todos esses compromissos já foram cumpridos. Cerca de 36% dos profissionais possuem Ensino Superior completo – número maior do que a meta aderida. Desde 2008, aproximadamente 700 jovens aprendizes já foram capacitados pelo Terminal. 

Meta de lixo zero até 2030

Em 2024, a Portonave aderiu ao Movimento Conexão Circular, seu primeiro compromisso assumido com a Rede Brasil do Pacto Global, alinhado ao ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis. A proposta é acelerar a transição para a economia circular, modelo que visa minimizar o desperdício e a poluição e incentiva a reutilização, reparo, renovação e reciclagem de materiais. A meta assumida é zerar o envio de resíduos operacionais para aterros sanitários até 2030. No ano passado, a Companhia implementou uma composteira para o reaproveitamento dos resíduos orgânicos, que são transformados em adubo. 

Sobre a Rede Brasil do Pacto Global da ONU

É uma iniciativa de adesão voluntária que se baseia em compromissos assumidos pelos CEOs das empresas participantes para implementar princípios universais de sustentabilidade e tomar medidas que apoiem o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Atualmente, o Pacto Global Rede Brasil é a segunda maior rede local do mundo, com cerca de 1,9 mil participantes.

Sobre a Portonave

A empresa está localizada em Navegantes, litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007 como primeiro terminal portuário privado do Brasil. Faz parte do grupo suíço Terminal Investment Limited (TiL) – que administra cerca de 70 terminais em cinco continentes. São 1,3 mil profissionais diretos e 5,5 mil indiretos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), foi o mais eficiente em produtividade de navio no ano de 2024. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG e desenvolve diversas ações e iniciativas voltadas aos aspectos ambientais e sociais.

Fonte: Portonave

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Comércio Exterior, Internacional, Sustentabilidade

Combustível sustentável, carros elétricos e delivery: China vai investir R$ 27 bilhões no Brasil

Investimentos são para a área de infraestrutura, tecnologia e educação

A China anunciou, nesta segunda-feira (12), que deve investir cerca de R$ 27 bilhões em diversas áreas no Brasil, como de infraestrutura, tecnologia e educação. A confirmação foi dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil), Jorge Viana, fazer o anúncio durante o Fórum Empresarial Brasil-China.

Os investimentos principais já anunciados estão relacionados ao ramo de produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) a partir da cana-de-açúcar, com a construção do primeiro Parque Industrial Net-Zero. O foco também será a produção de hidrogênio verde e amônia verde. Nesta área, serão investidos R$ 5 bilhões pela empresa Envision.

Foram mais de 400 oportunidades encontradas pela ApexBrasil para ampliação da parceria entre o Brasil e China, com especial atenção para o agronegócio.

Investimentos em carros elétricos e delivery

Cerca de R$ 6 bilhões devem ser investidos pela montadora chinesa Great Wall Motors, com a expansão da marca no Brasil. Além disso, a Meituan, plataforma de delivery de alimentos, deve investir R$ 5 bilhões, com a geração de até 4 mil empregos diretos e 100 mil indiretos.

O setor de delivery também deve ganhar mais um concorrente com a empresa DiDi, que opera no Brasil pela 99. A empresa pretende ampliar o serviço no país e criar mais de 10 mil pontos de recarga para veículos elétricos.

A estatal chinesa China General Nuclear Power Group (GCN), a maior operadora de energia nuclear na China e a terceira maior do mundo, também investirá no país, mais especificamente para construir um hub de energia renovável no Piauí.

Outros tipos de materiais também devem ampliar a capacidade de produção no Brasil, como o ramo de semicondutores, que deve levar mais de R$ 650 milhões em investimentos da Longsys em São Paulo e Amazonas.

Sorvetes, bebidas, mineração e farmácia

A rede de bebidas e sorvetes Mixue também é mais uma novidade no Brasil, com investimentos de R$ 3,2 bilhões, que devem gerar mais de 25 mil empregos no país até 2030. O Brasil também terá parcerias para a promoção do café brasileiro com a Lickin Coffe, mais filmes no cinema com a Huaxia Film, e mais produtos nacionais no varejo com a Hotmaxx.

A mina de cobre Serrote, em Alagoas, também faz parte dos investimentos chineses, comprado por R$ 2,4 bilhões pelo grupo minerador Baiyin Nonferrous. Uma plataforma de Insumos Farmacêuticos Ativos também será criada no Brasil, com a Nortec Química em parceria com a Acebright, Aurisco e Goto Biopharm. Para isso, serão utilizados R$ 350 milhões.

5° maior investidor direto no Brasil

No discurso do presidente Lula durante o fórum, ele apontou o crescimento da China no ranking de investimento direto no Brasil. Segundo o presidente, “na última década, a China saltou da 14ª para a 5ª posição no ranking”.  

Conexões aéreas entre os países para “elevar o intercâmbio de turistas” também foram citadas.

— A China tem sido tratada, muitas vezes, como se fosse uma inimiga do comércio mundial quando, na verdade, a China está se comportando como um exemplo de país que está tentando fazer negócios com os países que foram esquecidos nos últimos 30 anos por muitos outros países. É importante a gente lembrar — destacou o presidente.

Fonte: NSC Total

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Logística, Portos, Sustentabilidade

Porto de Santos e Associação Comercial de São Paulo firmam parceria para impulsionar logística sustentável

A Autoridade Portuária de Santos (APS) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) assinaram nesta quinta-feira (8) um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para desenvolver o projeto “Consolidação do Porto de Santos Concentrador de Contêineres”. A assinatura ocorreu na sede da entidade em São Paulo, na presença dos presidentes Anderson Pomini, da APS, e Roberto Mateus Ordine, da ACSP.

Com vigência de 24 meses e possibilidade de prorrogação, a iniciativa busca ampliar a competitividade do porto, otimizar operações logísticas e reduzir emissões de carbono, alinhando-se a corredores marítimos sustentáveis globais. O acordo prioriza a racionalização de processos portuários, como a redução de custos e tempos de trânsito de mercadorias em contêineres.

“Não existe Porto de Santos sem comércio. Daí a importância de buscarmos essa parceria para que a principal janela de conexão do Brasil com o mundo trabalhe em sinergia com as demandas e necessidades do setor privado”, analisa Pomini.

Para Ordine, o primeiro resultado do acordo é a aproximação e compartilhamento de informações. “Pretendemos estabelecer uma via de mão dupla com a Autoridade Portuária, entendendo melhor as operações do complexo e mantendo um canal para levar as reivindicações dos nossos associados aos gestores do Porto”, afirma o presidente da ACSP.

Metas

Entre as metas estão o aumento da capacidade logística, a medição precisa de emissões de gases de efeito estufa em rotas terrestres e aquaviárias, e a promoção de tecnologias verdes, como energia limpa e equipamentos sustentáveis.

O objetivo é consolidar o Porto de Santos como um hub estratégico de contêineres, conectado a portos internacionais e de cabotagem. A APS atuará como facilitadora no diálogo com órgãos governamentais, além de disponibilizar informações relevantes e participar de eventos técnicos organizados pela ACSP.

Já a associação, por meio do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (COMUS), focará na organização de fóruns setoriais, coleta de dados operacionais entre associados e identificação de desafios logísticos. Todas as ações seguirão um plano de trabalho conjunto, com cronograma e indicadores de resultados supervisionados por um comitê gestor.

Como testemunhas, também participaram da cerimônia o diretor de Operações da APS, Beto Mendes, o gerente de Planejamento Logístico, Ricardo Maeshiro, e o superintendente de Operações Portuárias, Márcio Kanashiro. Pela ACSP, estiveram presentes o superintendente geral, Marcos Antônio de Barros, e o coordenador do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos de São Paulo (COMUS), José Cândido Senna.

Fonte: Datamar News

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