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Jorginho Mello e embaixador da Hungria fortalecem cooperação econômica e cultural

Governador recebeu o embaixador da Hungria, Milklós Halmai, em visita que firmou intenções para maior cooperação entre o Estado e o país europeu

Nesta terça-feira, o governador Jorginho Mello recebeu visita oficial do embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, com o objetivo de estabelecer cooperação nas áreas de economia, educação e cultura. Com isso, os catarinenses terão mais portas abertas para fazer negócios bilaterais ou firmar acordos nas áreas de educação e cultura, incluindo turismo na bela capital da Hungria, Budapeste, cortada pelo rio Danúbio. A contrapartida é semelhante para os húngaros em Santa Catarina.

O que gerou essa reunião foi a recente inauguração de filial da multinacional húngara Dr. Bata, em Chapecó. Com investimento de R$ 30 milhões e parceria com a empresa argentina Vetanco, iniciou fabricação de produtos fotogênicos para alimentação animal anunciou também a produção de um inativador de micotoxinas.

O governador falou para o embaixador sobre os diferenciais da economia catarinense. Disse que o Estado está aberto a investimentos estrangeiros por ter economia diversificada e infraestrutura robusta.

– Nossa relação é muito boa e respeitosa com o povo da Hungria. Essa reunião de hoje só fez a gente se aproximar ainda mais. Temos muitos aspectos que podem contribuir com o país europeu, assim como eles são destaque em várias áreas e que pode contribuir ainda mais para o desenvolvimento de Santa Catarina. Com certeza vamos colher bons frutos – disse o governador Jorginho Mello.

Segundo o embaixador Miklós Halmai, a Hungria tem interesse em estreitar laços com Santa Catarina. Disse que a Hungria busca novos mercados, parcerias comerciais, culturais e educacionais e que SC pode oportunizar isso.

– Estamos aqui para desenvolver relações em vários aspectos. Empresas húngaras querem investir no Brasil e Santa Catarina tem muito potencial para recebê-las. Temos ótima experiência em saneamento básico e tecnologia e podemos contribuir com a troca de experiências e novos negócios. Eu recebi só elogios da questão econômica, do povo batalhador, da segurança do estado. As semelhanças são muitas e muito boas para expandir em diversas áreas – afirmou o embaixador Milklós Halmai.

Para o secretário de Articulação Internacional de Santa Catarina Juliano Froehner, o Estado está começando uma cooperação forte com a Hungria, a partir da empresa Dr.Bata, instalada em Chapecó.

– Hoje já temos uma empresa húngara atuando em Chapecó no ramo de biotecnologia. É uma área importante para o nosso agronegócio e expande a participação internacional do nosso estado. A intenção desse tipo de encontro é fomentar ainda mais os laços e promover uma aproximação comercial e de negócios ainda maior com a Hungria – destacou Juliano Froehner.

Também participaram da reunião os deputados estaduais Maurício Eskudlark, Carlos Humberto e Maurício Peixer, o secretário de Estado de Comunicação, João Paulo Vieira Gomes, a cônsul geral da Hungria, Zsuzsanna László e outros diplomatas do país europeu.

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Fiesc traz três especialistas para debater cenários econômicos nesta quarta

Nova realidade econômica desafia empresários na hora de decidir investimentos

Tanto o mercado nacional quanto o internacional apresentam novos e relevantes desafios para as decisões de investimentos por parte das empresas. Com o objetivo de deixar mais claras as tendências desses cenários, a Federação das Indústrias de SC (Fiesc), realiza nesta quarta-feira (05) o debate “Permacrise: Navegando nos Novos Riscos da Economia, da Política e Geopolítica”, com três especialistas.

Diplomata e ex-presidente do Banco dos BRICs, Marcos Troyjo será um dos palestrantes desta quarta-feira.

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“O novo porto possibilitará um incremento na movimentação de cargas no Sul do Estado”

Roberto Villa Real, diretor do Imbituba Participações & Investimentos

Os portos catarinenses desempenham um papel estratégico na logística brasileira e destacam o Estado na movimentação de cargas. Mesmo com um cenário positivo ainda há muitos espaços para expansão. Um novo terminal privado está sendo projetado para Imbituba, no Sul do Estado. Com um aporte de R$ 600 milhões, a Imbituba Participações & Investimentos (IEP) prevê a implantação de um terminal de cargas diversificadas, com prioridade para grãos, em uma área de 275 mil m², localizada na Praia do Porto. O projeto inicial contempla um cais de 440 metros de extensão, que pode receber até dois navios, e uma retroárea de 272 mil m². A obra deve levar 48 meses e gerar mais de 400 empregos diretos e indiretos, mas o início da implantação enfrenta alguns entraves. Conversamos com o diretor da IEP, Roberto Villa Real, para entender melhor a implantação deste importante empreendimento para o desenvolvimento da região Sul do Estado.

Pelo Estado – Esse é um aporte totalmente privado. Os recursos já estão garantidos?

Roberto Villa Real – Sim, este é um investimento totalmente privado e já temos os recursos necessários para a implementação da primeira fase, que conta com um cais de 400 metros, garantidos.

PE – Qual o entrave que ainda segura a implantação deste porto?

Roberto Villa Real – Hoje existe uma ocupação irregular da área. Vale explicar que essa ocupação se dá de duas formas: a primeira por ranchos de pesca que ali estão há um bom tempo e todos estão  cadastrados na Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e no Ministério da Pesca e Aquicultura. Esses ranchos foram alocados ali com contrato de comodato com a empresa e o entendimento com os pescadores é muito bom. Nós temos o compromisso de realocar esses pescadores para uma área subsequente, que não traz impacto para o projeto, garantindo assim a continuidade do trabalho deles. O segundo caso, é de um grupo que ocupou a área de forma completamente irregular, que “se disfarça de pescadores” e que negocia terrenos na área como se fossem proprietários da terra ou tivessem algum direito sobre ela. Esse grupo tem uma forma agressiva de atuação, que chega a intimidar o poder público e ameaçar funcionários da empresa. Eles agem impunemente em Imbituba.

PE – Como a empresa está tratando do assunto?

Roberto Villa Real – A empresa tentou tratar o assunto com o poder municipal, que teria o dever de agir, já que ninguém pode estar acima da lei e construir em um terreno que não lhe pertence, sem projeto ou aprovação da prefeitura. Além da apropriação indevida da terra, há crimes ambientais inclusos. Porém, na última reunião com a prefeitura, a administração pública declarou que não conseguia impedir de maneira efetiva as ocupações desordenadas, porque os fiscais municipais e familiares estariam sendo ameaçados pelos invasores. Tem até um ofício solicitando ajuda para a polícia militar, mas fora isso, não temos conhecimento de que alguma providência tenha sido tomada, nem que seja a mera comunicação de crime. Tivemos ainda reunião com a Secretaria de Portos e Aeroportos de Santa Catarina, que nos informou que o único jeito de conter esse grupo e as novas invasões seria por meio de ordem judicial.

PE – Como está a questão de licenças e outras autorizações sobre o novo porto?

Roberto Villa Real – A empresa possui a autorização da Antaq desde 2007, sendo renovada em 2017 com prazo indeterminado para implantação do terminal. Estamos em processo de renovação de alguns documentos, mas nada que impeça o início da obra, assim que a área for desocupada.

PE – Em relação a movimentação de cargas no Sul do Estado, qual o incremento que o novo porto vai trazer?

Roberto Villa Real – O novo porto possibilitará um incremento na oferta destes serviços o que trará um tempo menor de operação de carga e, consequentemente, uma redução dos custos, beneficiando assim toda a região e também a logística de Santa Catarina.

PE – Qual será a relação entre o novo porto e o Porto de Imbituba, que hoje é controlado pelo Governo do Estado, via SCPAR? É uma concorrência ou pode trazer benefícios para o porto público?

Roberto Villa Real – Podemos ter os dois cenários. Uma concorrência, se levarmos em conta que a operação estará focada em cargas parecidas, mas benefícios, pois terá um aumento na qualidade do serviço, diminuindo o tempo de espera. Na verdade, não iremos disputar cargas com o porto público, mas multiplicar cargas na região e, a previsão é que, aumentando a quantidade de cargas para Imbituba, toda a cidade seja beneficiada com o incremento de impostos, mais postos de trabalho, atração de empresas que atuam em consonância com atividades portuárias etc. Hoje, cargas que poderiam ser operadas por Imbituba acabam indo para outros portos do Estado por falta de estrutura.

PE – Se olharmos a questão portuária catarinense, vemos que o litoral Norte do Estado concentra a maior quantidade de portos e tem recebido investimentos públicos e privados no setor. Isso trouxe uma disparidade em relação ao Sul do Estado. Qual a causa poderia ser apontada e como solucionar esse problema?

Roberto Villa Real – Temos que apoiar e incentivar investimentos privados no Sul do Estado. Na questão portuária, Imbituba me parece a única opção ao Sul, já que um investimento grande portuário necessita de além de uma localização estratégica como tem Imbituba, de condições naturais como calado e facilidade para atração, itens que Imbituba se destaca. 

PE – Qual a importância desse novo porto para Santa Catarina em relação ao cenário nacional?

Roberto Villa Real – Além de equilibrar um pouco a balança de oferta de serviços entre o norte e o sul de Santa Catarina, Imbituba, ainda com o término da obra da Serra da Rocinha, poderá atender parte da carga do estado do Rio Grande do Sul, com qualidade e custos competitivos com o Porto de Rio Grande. Isso vai fortalecer toda a região Sul do Estado ao mesmo tempo que vai desafogar e criar novas opções para quem hoje usa portos ao norte do estado ou Rio Grande, apesar de logisticamente Imbituba ser mais perto.

Portal Litoral Sul :
“O novo porto possibilitará um incremento na movimentação de cargas no Sul do Estado” | Portal Litoral Sul

 

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Portos

DISPUTA PARA OPERAR PORTO DE ITAJAÍ DÁ UMA REVIRAVOLTA

Antaq declarou vencedora a segunda colocada, que havia sido desclassificada na fase documental

Em uma reviravolta na noite desta terça-feira, a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) declarou a Mada Araújo vencedora do processo de arrendamento provisório do Porto de Itajaí, desbancando a Teconnave, antigo nome da ICT, do grupo ligado à Portonave, que estava na expectativa de assumir o cais até o final do ano.

“Dar provimento ao recurso interposto pela empresa Mada Araújo Asset Management Ltda,  reformando a decisão da CPLA que desclassificou a proposta apresentada, para declará-la vencedora do Processo Seletivo nº 01/2023-ANTAQ, uma vez que atendeu as condições de habilitação e classificação”, diz o despacho publicado pela Antaq às 19h30 desta terça-feira, assinado pelo diretor Alber Furtado de Vasconcelos Neto.

O documento ainda nega recurso da Livramento Holdings e da MMS Empreendimentos, esse a última primeira colocada no leilão.

A Teconnave fez a terceira maior proposta de movimentação mínima de contêineres, com lance de 35 mil TEUs por mês. As duas primeiras colocadas – MMS Empreendimentos e Mada Araújo – tinham sido desclassificadas por não conseguirem comprovar capacidade de cumprir a movimentação proposta. Com a nova decisão, a Teconnave não assumira o porto de Itajaí, que está sem movimentação de contêineres desde dezembro do ano passado.

O superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, confirma a decisão. “No início da noite foi publicada a decisão requalificando ou reclassificando a segunda colocada, Mada Araújo, que ofertou a proposta de 44 mil teus. É uma proposta extremamente interessante para o Porto de Itajaí, e com essa homologação o processo na Antaq atinge o seu termo final, na qual o ato posterior seria ou será a assinatura do contrato”, informou Fábio.

A única pendência agora é uma representação junto ao Tribunal de Contas da União. As empresas também  podem exercer o seu princípio constitucional de livre acesso à justiça e buscar também o poder judiciário. Mas para Itajaí é importante que, independentemente da empresa A, B ou C, que seja assinado o contrato e a gente volte a operar contêiner. Entendemos como importante essa decisão de levar a termo final o processo”, concluiu  Fábio.

As empresas não se manifestaram até o fechamento desta matéria.

Segunda melhor proposta 

A Mada Araújo Asset Management, de São Paulo (SP), fez proposta de movimentação de 44 mil TEUs (unidades de contêineres) ao mês. Essa movimentação renderia R$ 2.667.720 de arrendamento para a Superintendência do Porto. O contrato prevê pagamento de R$ 60,63 por contêiner e R$ 5,33 por tonelada de carga geral movimentados.

Urgente: Antaq declara Mada vencedora do leilão do Porto de Itajaí  | DIARINHO

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Saiba quem é CEO da MADA ARAUJO – Marco Antônio.
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