Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística

Cronograma de adesão dos anuentes ao Portal Único de Comércio Exterior em janeiro de 2025

Conforme deliberação da 11ª reunião do Comitê Nacional de Facilitação do Comércio (CONFAC), realizada em 12 de dezembro de 2024, informamos que a 1ª etapa do cronograma de adesão dos órgãos anuentes ao Novo Processo de Importação foi concluída.

Dessa forma, todas as importações realizadas via modal marítimo e aéreo, sob anuência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) ou da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT-Correios), já podem ser processadas diretamente no Portal Único de Comércio Exterior, sendo facultado ao importador realizar essas operações por meio do Siscomex LI/DI.

O comunicado publicado em dezembro de 2024 traz mais informações sobre a adesão completa dos demais órgãos intervenientes ao Novo Processo de Importação.

Em complemento, informamos que durante janeiro e fevereiro de 2025 não haverá ampliação das importações obrigatórias por meio de Duimp, permanecendo em vigor as etapas já implementadas em 2024, conforme estabelecido no Anexo Único da Portaria Coana 165/2024 e descrito nas Notícias Siscomex 58, 66 e 73 de 2024. O detalhamento do cronograma de desligamento, que ampliará a obrigatoriedade da Duimp para outros modais de transportes e regimes tributários/fundamentos legais, será publicado oportunamente.

A Secex e RFB reafirmam seu compromisso com a comunidade de comércio exterior a fim de que a migração das importações para o Portal Único de Comércio Exterior ocorra de maneira gradual e segura.

FONTE: Siscomex
Cronograma de adesão dos anuentes ao Portal Único de Comércio Exterior em janeiro de 2025 — Siscomex

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Logística, Notícias

Greve de auditores fiscais já retém 75.000 remessas expressas.

Sem previsão de fim, “operação-padrão” impacta cargas expressas e postais, que demoram até 21 dias para serem liberadas.

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, iniciada em 26 de novembro de 2024, está causando um impacto significativo no comércio exterior e na logística no Brasil. Segundo levantamento de empresas do setor, cerca de 75.000 remessas expressas de importação e exportação estão retidas em terminais alfandegários devido à “operação-padrão” implementada pelos funcionários. Os atrasos afetam principalmente o fluxo de cargas postais de menor valor. Nas alfândegas de Guarulhos e Viracopos, a liberação de pacotes, que antes levava 1 dia, agora demora até 21, segundo o Sindifisco Nacional. 

As remessas expressas de maior valor, como peças automotivas, medicamentos e cargas vivas, por outro lado, sofrem um impacto menor por serem consideradas cargas prioritárias. Conforme o Sindifisco, o tempo de liberação dessas cargas passou de 1 dia para 7. PREJUÍZO ECONÔMICO A FPLM (Frente Parlamentar Livre Mercado) estima que os atrasos causem perdas bilionárias para empresas e consumidores. “Esses atrasos não afetam apenas as empresas de logística, mas também comprometem a competitividade do Brasil no mercado global. Produtos essenciais estão presos nos depósitos, colocando pequenas e média empresas em risco”, afirmou o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), presidente da FPLM. Em nota, a FPLM cita um ofício do Sindasp (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo) enviado ao Ministério da Fazenda, no qual informa que a operação-padrão resultou em prejuízo de R$ 3,3 bilhões ao setor privado apenas em junho.

FISCALIZAÇÃO REDUZIDA

No aeroporto de Viracopos (Campinas), que recebe diariamente 100 mil remessas postais e 3.000 expressas, os auditores estão priorizando cargas essenciais, como medicamentos, alimentos e cargas vivas. No entanto, a fiscalização minuciosa está limitando o volume de pacotes liberados. Apesar de a operação contar com 100% do efetivo, o tempo necessário para inspeções detalhadas aumentou significativamente, segundo o sindicato dos auditores.

IMPASSE NAS NEGOCIAÇÕES

O Sindifisco Nacional informou que não há previsão para o fim da greve, alegando descumprimento do Termo de Compromisso nº 1 de 2024, que previa a reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração. “Infelizmente, o sindicato ainda não recebeu qualquer sinal positivo ou disposição do Ministério da Gestão e Inovação para iniciar as negociações referentes aos pleitos dos auditores fiscais da Receita Federal e dar fim à greve. O Ministério descumpriu o Termo de Compromisso nº 1 de 2024, que previa que as negociações relativas à reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração ocorreriam no âmbito das mesas específicas e temporárias que deveriam ser instaladas até o mês de julho de 2024; porém, no caso da categoria, a mesa sequer foi aberta. O vencimento básico do cargo acumula perdas inflacionárias desde 2016”, escreveu o sindicato em nota.

Em resposta, o ministério afirmou que um acordo já foi fechado em fevereiro de 2024, garantindo remuneração total de até R$ 42.700 para o topo da carreira. “Não há previsão de novas negociações com a categoria”, disse a pasta. Leia a íntegra da nota do MGI ao final do texto.

IMPACTO NOS CONSUMIDORES

O acúmulo de mercadorias nos terminais e os atrasos na liberação afetam diretamente o custo final dos produtos e as cadeias produtivas. Cada dia de atraso representa um custo adicional de 2,1% sobre os produtos, segundo o Sindasp, dificultando ainda mais a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional.

Eis a íntegra da nota do Ministério da Gestão e Inovação:

“O acordo com as entidades representativas dos auditores fiscais da Receita Federal foi fechado em fevereiro de 2024, em uma mesa específica e temporária de negociação que tratou da regulamentação do bônus, com impacto financeiro para os servidores já em 2024, resultando em remuneração total para o topo da carreira de auditor fiscal (somando vencimentos e bônus) podendo alcançar R$ 42,7 mil.

“O MGI permaneceu dialogando com o Sindireceita e o Sindifisco Nacional, que foram recebidos pelo MGI em mais quatro ocasiões, entre agosto e novembro de 2024, mas, tendo em vista que já houve acordo em 2024, não há previsão de novas negociações com a categoria”.

FONTE: Poder360
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Economia, Importação, Industria, Informação, Internacional

Ministro da Economia anuncia redução de impostos para carros e motos na Argentina

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou que o país eliminará impostos para reduzir os preços de venda de carros e motos a partir da próxima semana.

“Os impostos internos para carros com valor entre 41 e 75 milhões de pesos serão eliminados, isentando-os de uma alíquota de 20%. Para carros acima de 75 milhões, a alíquota será reduzida de 35% para 18%”, escreveu o chefe da pasta, em seu perfil no X.

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou que o país eliminará impostos para reduzir os preços de venda de carros e motos a partir da próxima semana. “Os impostos internos para carros com valor entre 41 e 75 milhões de pesos serão eliminados, isentando-os de uma alíquota de 20%. Para carros acima de 75 milhões, a alíquota será reduzida de 35% para 18%”, escreveu o chefe da pasta, em seu perfil no X.

O objetivo, segundo ele, é aumentar a demanda desses veículos no mercado, já que o governo espera uma redução entre 15% e 20% nos valores de venda dos automóveis.

“Adicionalmente, os impostos internos para motos com preço entre 15 e 23 milhões de pesos serão eliminados, removendo a atual alíquota de 20%”, acrescentou o ministro.

Caputo também anunciou, na mesma publicação, que as tarifas de importação de carros elétricos e híbridos “com baixo preço serão zeradas”, mas não estabeleceu os critérios. “Haverá um limite anual de 50 mil carros para importação nessa categoria”, completou.

FONTE:
Ministro da Economia anuncia redução de impostos para carros e motos na Argentina

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Economia, Importação, Industria, Informação, Internacional, Tecnologia

Tesla e BMW processam UE e se juntam a montadoras da China por tarifas sobre veículos elétricos

Montadoras se unem a fabricantes chinesas para questionar sobretaxas que atingem modelos elétricos e podem impactar a descarbonização no setor de transporte

A Tesla e a BMW, gigantes montadoras dos Estados Unidos e Alemanha, entraram com ações no Tribunal Geral da União Europeia (UE) e se juntam a BYD, Geely e SAIC – fabricantes de automóveis da China – que se opõem ao bloco por conta de tarifas em veículos elétricos.

Anteriormente, a UE impôs tarifas de até 45% sobre os carros elétricos chineses, mas os modelos da Tesla fabricados no país foram atingidos com uma taxa adicional de 7 8%, enquanto os alemães receberam acréscimo de 20,7%.

Um porta-voz da BMW disse que a empresa se opõe às tarifas de importação e afirmou que elas não fortalecem a competitividade dos grupos automobilísticos europeus.

“Pelo contrário, as tarifas compensatórias prejudicam o modelo de negócios das empresas globalmente ativas, limitam o fornecimento de carros elétricos para os clientes europeus e, portanto, podem até desacelerar a descarbonização no setor de transporte,” disse.

O porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, pontuou que a UE permanece totalmente aberta a encontrar uma solução, mas que precisa abordar “o claro exemplo de concorrência desleal identificado”.

Fonte: Dow Jones Newswires.
Eixos
Tesla e BMW processam UE por tarifas sobre veículos elétricos | eixos

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Agronegócio, Comércio Exterior, Importação, Informação

China proíbe a importação de carne e animais devido a surtos de doenças

Restrição inclui ovinos, caprinos e produtos de diversos países afetados por febre aftosa e varíolas, reforçando medidas sanitárias rigorosas

A China, maior importadora mundial de carne, anunciou a proibição da importação de ovinos, caprinos, aves e animais de dedos pares provenientes de países africanos, asiáticos e europeus, devido a surtos de doenças como varíola ovina, varíola caprina e febre aftosa.

Segundo informações da Agência Reuters, a medida inclui tanto produtos processados quanto não processados e foi implementada após a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgar dados sobre os surtos em diversos países. Os comunicados da Administração Geral de Alfândegas da China, datados de 21 de janeiro, detalham os países afetados.

Entre os países incluídos na proibição estão Gana, Somália, Catar, Congo, Nigéria, Tanzânia, Egito, Bulgária, Timor-Leste e Eritreia. Além disso, a China suspendeu a importação de ovinos, caprinos e seus produtos da Palestina, Paquistão, Afeganistão, Nepal e Bangladesh, citando especificamente surtos de varíola ovina e caprina.

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação

EUA e China se distanciam no comércio e Brasil amplia mercados, mostra estudo

Mckinsey destaca que as economias em desenvolvimento já respondem pela maioria das importações e exportações da China, mas continuam a fortalecer os laços comerciais em todo o espectro geopolítico

As grandes economias globais posicionadas em cada extremidade do espectro geopolítico, como Estados Unidos e China, têm negociado menos umas com as outras, enquanto as economias alinhadas de médio porte, como Brasil, Índia e países do Sudeste Asiático, têm aproveitado para ampliar seus mercados. A conclusão está na mais recente atualização do relatório “Geopolítica e a Geometria do Comércio Global”, do McKinsey Global Institute.

O estudo destaca que as economias em desenvolvimento, em vez das avançadas, agora respondem pela maioria das importações e exportações da China e que elas continuam a fortalecer os laços comerciais em todo o espectro geopolítico.

Essa é uma estratégia mais ampla do que a opção pela proximidade geográfica ou política, como as táticas de “friendshoring”, “nearshoring”, desacoplamento e redução de riscos.

Brasil
Sobre o Brasil, o relatório destaca que, entre 2017 e 2024, a trajetória geral do comércio do país tem sido de exportações crescentes — particularmente de produtos agrícolas e metais –para a China, complementadas por importações cada vez maiores de produtos manufaturados chineses em troca.

Essa trajetória das importações brasileiras continuou até 2024 e, em alguns casos, acelerou. “Por exemplo, entre 2022 e 2024, a participação da China nas importações de equipamentos de transporte do Brasil dobrou, de 11% para 22%, impulsionada principalmente pelas importações de veículos elétricos da China, que cresceram mais de seis vezes em valor.”

Da mesma forma, a China ganhou participação nas importações de produtos químicos e maquinário do Brasil em 2024.

No entanto, do lado da exportação, as exportações agrícolas do Brasil para a China caíram em 2024, impulsionadas principalmente por eventos climáticos extremos que afetaram a produção agrícola.

Outra fonte de crescimento comercial na Ásia para o Brasil tem sido o Sudeste Asiático (ASEAN), que está cada vez mais ganhando participação nas exportações brasileiras em todos os setores.

Um exemplo é Cingapura, que se tornou o terceiro maior destino das exportações de recursos energéticos do Brasil, depois da China e dos Estados Unidos. “Com o papel de Cingapura como um centro global de transporte, esses recursos energéticos brasileiros, por sua vez, ajudam a impulsionar a indústria global de transporte”, diz o texto.

Com essa reorientação comercial para a Ásia, a participação do Brasil no comércio com os parceiros intrarregionais, e em particular com a Argentina, continuou a cair, atingindo 15% em 2024.

EUA
Já os Estados Unidos continuam a diversificar seu comércio para longe da China e a negociar mais com ASEAN e o México. O relatório destaca que os EUA reduziram sua participação no comércio de produtos manufaturados com a China em seis pontos percentuais entre 2017 e 2024.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos aumentaram sua participação nas importações do México e da ASEAN em cerca de dois e quatro pontos percentuais, respectivamente. Como resultado, o México se tornou o maior fornecedor de mercadorias para os Estados Unidos em 2023, posição que a China ocupava desde 2007.

“Em 2024, tanto o México quanto a ASEAN continuaram a registrar ganhos comerciais com a reorientação comercial dos EUA, com ambas as economias ganhando participação no comércio dos EUA mais rapidamente em 2024 do que em média entre 2017 e 2023.”

Enquanto isso, a China perdeu participação nas importações dos EUA em quase todos os setores entre 2017 e 2024, com os declínios mais substanciais em eletrônicos, máquinas e têxteis e vestuário.

Nesses setores, a participação das importações dos EUA da China caiu entre 14 e 16 pontos percentuais no período. “Isso reflete uma mudança nos padrões de fornecimento dos Estados Unidos, em vez de uma mudança no mix ou nos valores de exportação da China. Na verdade, a China aumentou suas exportações globais nesses setores em mais de US$ 500 bilhões desde 2017”.

China
O comércio da China com a América Latina está em uma trajetória ascendente constante, impulsionado pelas importações agrícolas da China da região e pelo crescimento das exportações chinesas de bens manufaturados, abrangendo eletrônicos de consumo e produtos de tecnologia limpa, como células fotovoltaicas, baterias de íons de lítio e veículos elétricos.

Grande parte desse crescimento do comércio foi impulsionado pelo comércio com o Brasil – que em 2024 representou quase 50% de todo o comércio da China com a América Latina, contra pouco mais de 40% em 2017.

No entanto, muitas economias latino-americanas têm experimentado um rápido crescimento do comércio com a China. O valor do comércio entre Brasil e China cresceu cerca de 13% ao ano entre 2017 e 2024. Peru e Colômbia experimentaram uma taxa de crescimento semelhante.

E para algumas economias menores, o crescimento do comércio com a China tem sido ainda mais forte, com o Equador e a Costa Rica, por exemplo, registrando taxas de crescimento do comércio de quase 20% ao ano.

A China também aprofundou os laços comerciais com a Rússia, que tem sido uma fonte crescente de recursos energéticos para o gigante asiático e está emergindo como um destino significativo para os automóveis e outros equipamentos de transporte da China. “Em 2017, apenas 2% das exportações de equipamentos de transporte da China foram para a Rússia. Em 2024, esse número era superior a 10%.”

Outro ponto citado é que, com a reorientação para o mundo em desenvolvimento, a participação da China no comércio com as economias da Europa caiu marginalmente. Isso foi impulsionado principalmente por uma mudança no mix setorial das importações da China, e não pela perda significativa de participação das economias europeias em qualquer setor.

Por exemplo, as economias europeias ganharam participação nas importações de equipamentos de transporte da China entre 2017 e 2024, passando de cerca de 50% para cerca de 60%, diz o texto.

No entanto, o valor total das importações da China neste setor caiu cerca de 4% ao ano, à medida que o setor automotivo doméstico da China continuou a crescer, reduzindo sua dependência de importações.”

Como resultado, o valor das exportações de equipamentos de transporte da Europa para a China estagnou – a fatia maior não compensou o encolhimento do bolo. Um padrão semelhante pode ser visto nas exportações europeias para a China de têxteis e vestuário e, até certo ponto, produtos químicos e farmacêuticos.”

FONTE: INFOMONEY
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Montadora de carro da China são alvo de investigação e correm risco!

As importações de veículos no Brasil superaram as exportações pela primeira vez desde 2015, refletindo uma mudança importante no mercado automotivo nacional. Em 2024, foram vendidas 467.000 unidades de carros importados, enquanto as exportações somaram 398.000 unidades. Esse cenário é fortemente influenciado pela entrada de novas montadoras chinesas no mercado brasileiro, como a BYD e a GWM.

O crescimento acelerado das importações de veículos chineses, que aumentaram 317% em 2024, gerou tensões no setor automotivo. Marcas com fábricas no Brasil solicitaram ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) uma investigação sobre práticas de dumping por parte das empresas chinesas. Dumping é uma prática de comércio desleal, onde produtos são vendidos a preços mais baixos que os custos de produção, distorcendo a concorrência.

Por que as marcas chinesas estão no centro da investigação?

A investigação mira especialmente as fabricantes BYD e GWM, que juntas venderam 106.000 veículos eletrificados, correspondendo a 60% dos carros eletrificados importados. Isso levanta suspeitas de que essas igrejas possam estar empregando práticas de dumping, algo que a União Europeia já está combatendo com aumentos de tarifas de importação.

As representações dessas empresas no Brasil, no entanto, negam quaisquer irregularidades. A GWM, por exemplo, informa que opera seguindo as normas internacionais de comércio e está expandindo sua produção localmente. A BYD também reafirma seu compromisso com práticas éticas, destacando o investimento em um complexo industrial em Camaçari, Bahia.

Imagem de montadora de carros – Créditos: depositphotos.com / phonlamai

Como o dumping impacta o mercado automotivo brasileiro?

O crescimento das importações a baixos preços pode prejudicar fábricas locais, ameaçar empregos e enfraquecer a indústria nacional. A Anfavea destaca a necessidade de manter uma concorrência justa no mercado, protegendo os interesses não só dos fabricantes, mas também de clientes e concessionárias. Em resposta à crescente pressão, a associação já solicitou ao governo federal a antecipação do aumento do imposto de importação para veículos eletrificados, que poderia subir de 18% para 35% até 2026.

O que esperar do mercado de carros eletrificados no Brasil?

Com a introdução das marcas chinesas e sua oferta competitiva de veículos eletrificados, o mercado brasileiro se prepara para um aumento nas opções de carros sustentáveis. A abertura de fábricas locais por empresas como BYD e GWM pode representar um passo importante para o crescimento da produção nacional e a criação de empregos. Contudo, o resultado da investigação de dumping será crucial para definir o equilíbrio competitivo.

Independentemente dos desafios regulatórios e de competição, o avanço no mercado de carros eletrificados apresenta uma oportunidade significativa para a inovação e sustentabilidade na indústria automotiva. A presença crescente de veículos importados de diversas origens é um sinal do dinamismo do mercado e um incentivo para que os fabricantes locais sigam aprimorando suas ofertas e práticas de forma competitiva.

FONTE: Terra Brasil Notícia
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Marcos Troyjo: Trump, geopolítica e o mercado de energia

No Episódio 8 de POWER, Adriano Pires conversa com Marcos Troyjo sobre o Governo Trump e suas repercussões para o mercado de energia e a geopolítica mundial.

Troyjo, que presidiu o Novo Banco de Desenvolvimento — o chamado Banco dos BRICs entre 2020 e 2023, disse que a desregulamentação, a desburocratização e o corte de impostos de Trump vão turbinar os investimentos em petróleo e gás natural.

Para ele, a economia americana se desindustrializou, e um dos fatores foi a adoção de políticas ambientalistas que exigiam altos investimentos em energia renovável. Agora, o país precisa se reindustrializar, e para isso vai voltar a investir nos combustíveis fósseis.

Apesar do foco de Trump em tentar reduzir o preço do petróleo, as relações dos EUA com Arábia Saudita continuarão fortes, diz Troyo, um diplomata de carreira.

A energia nuclear também deve ser foco da Casa Branca, e Elon Musk será “o novo Kissinger” nas relações com a China, disse Troyo.

Para ele, a relação entre Brasil e EUA nunca foi tão distante quanto agora, um quadro que não deve ser revertido durante o Governo Lula.

FONTE: Brazil Jounal
Marcos Troyjo: Trump, geopolítica e o mercado de energia – Brazil Journal

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Subiu o tom: Trump acusa Brasil de prejudicar os EUA e anuncia novas tarifas agressivas

O governo do presidente Donald Trump introduziu um plano econômico com foco na implementação de tarifas sobre produtos importados, dirigindo-se principalmente a países como China, Índia e Brasil.

Essas nações foram identificadas por ele como de “alta tarifa”, com práticas que supostamente prejudicam a economia americana. Durante um evento na Flórida, Trump destacou que a prioridade é garantir que os interesses dos trabalhadores e da indústria dos Estados Unidos (EUA) sejam protegidos.

O argumento central de Trump é a criação de um sistema econômico mais “justo” e que possa gerar riqueza de maneira rápida para os Estados Unidos. Isso inclui a elevação de tarifas para desencorajar a importação de bens de países que, de acordo com sua visão, competem de maneira desleal com a economia americana, especialmente no contexto dos BRICS, blocos que incluem Brasil, Índia e China.

Como as Tarifas Afetam a Economia dos EUA?

As tarifas impostas visam não apenas proteger as indústrias domésticas, mas também incentivar empresas estrangeiras a estabelecerem suas fábricas em solo americano. Trump argumenta que isso proporcionaria um ambiente industrial mais robusto localmente, reduzindo a dependência do país em relação a importações. Com essa estratégia, ele quer reverter a tendência de desindustrialização que, segundo ele, causou perda significativa na capacidade produtiva interna.

A proposta de Trump inclui ainda a imposição de tarifas adicionais em materiais essenciais para a segurança nacional, como aço, alumínio e cobre. Tais medidas objetivam incentivar a produção doméstica desses itens vitais.

Quais Setores Estão no Foco das Novas Medidas?

O governo dos EUA, sob a administração de Trump, planejou o alinhamento de políticas tarifárias especiais para setores estratégicos, como produtos farmacêuticos, semicondutores e o setor de aço. A intenção é proporcionar um impulso a essas indústrias, garantindo proteção contra a concorrência desleal de produtos estrangeiros subsidiados ou de preço subavaliado.

Trump também mencionou a importância da exploração de minerais de terras raras dentro dos Estados Unidos, atualmente restringida por motivos ambientais. Ele sustenta que essas reservas são cruciais tanto para a indústria quanto para o setor militar, qualificando sua liberação como urgente em termos de interesse nacional.

Qual o Impacto a Longo Prazo das Tarifas?

A política tarifária de Trump representa uma tentativa de repatriar empregos e revitalizar a indústria americana. Contudo, especialistas em relações comerciais alertam para potenciais repercussões, como diversificação das cadeias de suprimento globais, elevação dos custos de bens domésticos e retaliação comercial por parte dos países afetados.

Embora as tarifas possam promover melhorias temporárias no balanço comercial, a interdependência das economias globais contemporâneas significa que políticas protecionistas podem ter consequências imprevistas. Dessa forma, o verdadeiro impacto no crescimento econômico dos Estados Unidos e na sua competitividade global continuará a ser um ponto de análise nos círculos econômicos e políticos.

FONTE: Terra Brasil Noticia
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Fim das retenções em ano que se espera exportações recordes do arroz argentino

O anúncio de redução das retenções aos produtos agrícolas e eliminação para alguns deles, feito pelo governo argentino, foi saudado como importante por afetar as economias regionais. “Foi um anúncio muito importante para as economias regionais e especialmente para o arroz.

Chega em um momento muito oportuno porque estamos apenas iniciando as exportações. Era uma medida esperada”, disse Cristian Jetter, vice-presidente da Associação Correntina dos Produtores de Arroz (ACPA). “Estamos a caminho de ter uma colheita histórica na província.

Estimamos que estaremos em 6.000 ou 6.500 quilos de arroz por hectare, com 109 mil hectares plantados”, disse. “Cerca de 70 ou 75% da produção será exportada, consolidando o arroz como o principal produto de exportação de Corrientes, tanto em volume como em dólares”, explicou o produtor. “Os negócios estão sendo fechados para a Costa Rica, para o México, são mercados que exigem arroz de boa qualidade e Corrientes está em condições de satisfazer essa
demanda”, afirmou.

Em 2023, os direitos de exportação de diversos produtos já haviam sido modificados para zero, incluindo algumas variantes de arroz. Jetter explicou que agora tiram o arroz com casca (também o arroz quebrado). “As retenções foram um dos custos mais importantes da produção. Essa nova redução se torna muito importante para o produtor. Para o arroz com casca são 13 dólares por tonelada, se aplicarmos a colheita por hectare ao arroz são 100 dólares o que significa rentabilidade para o agricultor”, acrescentou.

Fonte: Planeta Arroz
Fim das retenções em ano que se espera exportações recordes do arroz argentino – Planeta Arroz

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