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Governo Lula aprova aumento de imposto sobre produtos de aço e ferro.

Colegiado vinculado ao Ministério da Indústria também decidiu sobretaxar outros produtos importados de países asiáticos, como China e Índia.

O Gecex (Comitê Executivo de Gestão) da Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiu nesta 5ª feira (17.out.2024) aumentar o imposto de importação de 11 produtos de ferro e aço para 25%. O colegiado é vinculado ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). A medida atende a pedido do Sicetel (Sindicato Nacional das Indústrias de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos). Outros produtos também serão variação no imposto de importação:

Cabos e fibras óticas – de 11,2% e 9,6%, respectivamente, para 35% de imposto de importação durante 6 meses;
Motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos – redução de 18% para 0%;
Fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura – queda de 18% para 0%.

ANTIDUMPING

De acordo com a decisão do colegiado, as folhas metálicas que vierem da China terão uma sobretaxa de US$ 257,97 a US$ 341,28. A medida faz parte do antidumping provisório aplicado pelo governo para contemplar a indústria nacional. Outros produtos importados também passarão a ter uma sobretaxa provisória:

Nebulizadores da China – de US$ 0,83 a US$ 2,62 por unidade importada;
Pigmentos de dióxido de titânio chineses – de US$ 577,33 a US$ 1.772,69 por tonelada importada;
Fibras de poliéster da China, Índia, Vietnã, Malásia e Tailândia – de US$ 68,32 a US$397,04 por tonelada importada.

Já o antidumping definitivo será aplicado sobre a importação de luvas não-cirúrgicas da China, da Malásia e da Tailândia. As sobretaxas vão de US$ 1,86 a US$ 33,52 por mil unidades importadas.

Governo Lula: aumenta imposto sobre produtos de aço e ferro (poder360.com.br)

 

 

 

 

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PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023

A economia da China cresceu no terceiro trimestre no ritmo mais lento desde o início de 2023 e, embora os números do consumo e da produção industrial tenham superado as previsões no mês passado, o setor imobiliário em queda continua sendo um grande desafio para Pequim, que corre para revitalizar o crescimento.

As autoridades aumentaram acentuadamente as medidas de estímulo desde o final de setembro, mas os mercados estão aguardando mais detalhes sobre o tamanho do pacote e um roteiro mais claro para colocar a economia de volta em uma base sólida no longo prazo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,6% entre julho e setembro na comparação anual, segundo dados oficiais, um pouco acima da previsão de 4,5% em uma pesquisa da Reuters, mas abaixo do ritmo de 4,7% no segundo trimestre.

“O desempenho está alinhado com as expectativas do mercado, dada a fraqueza da demanda doméstica, um mercado imobiliário ainda em dificuldades e a desaceleração do crescimento das exportações”, disse Bruce Pang, economista-chefe da JLL. “O pacote de estímulo anunciado no final de setembro levará tempo e paciência para impulsionar o crescimento nos próximos trimestres”, acrescentou.

As autoridades que participaram de uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira após os dados expressaram confiança de que a economia pode atingir a meta de crescimento do governo para o ano todo, de cerca de 5%, sustentada por mais medidas de apoio e outro corte no valor que os bancos devem manter em reserva.

“Com base em nossa avaliação abrangente, espera-se que a economia no quarto trimestre continue a tendência de estabilização e recuperação que ocorreu em setembro. Estamos totalmente confiantes em atingir a meta para o ano inteiro”, disse Sheng Laiyun, vice-diretor do departamento de estatísticas da China, aos repórteres.

As autoridades se sentir confortáveis com os dados de produção industrial e vendas no varejo de setembro, que superaram as previsões, mas o setor imobiliário continuou a mostrar fraqueza acentuada e a enfatizar os pedidos dos mercados por mais medidas de apoio.

“Desvalorizamos a importância dos principais indicadores econômicos melhores do que o esperado em setembro, uma vez que a fraqueza estrutural nos setores imobiliário e doméstico continua, em grande parte, sem solução”, disse Betty Wang, economista da Oxford Economics.

“As medidas de estímulo anunciadas recentemente poderiam amortecer os riscos de queda no crescimento do próximo ano, mas é improvável que revertam a desaceleração estrutural.”

Uma pesquisa da Reuters mostrou que a economia da China provavelmente expandirá 4,8% em 2024, ficando abaixo da meta de Pequim, e o crescimento poderá esfriar ainda mais para 4,5% em 2025.

Setor imobiliário

Em termos trimestrais, a economia cresceu 0,9% no terceiro trimestre, em comparação com o crescimento revisado de 0,5% entre abril e junho, e abaixo da previsão de 1,0%.

Com 70% da riqueza das famílias chinesas mantida em imóveis, um setor que, em seu auge, representava um quarto da economia, os consumidores mantiveram suas carteiras fechadas.

De forma preocupante, houve poucos sinais de uma retomada do mercado imobiliário, apesar de várias rodadas de medidas de apoio ao longo do último ano, com dados separados nesta sexta-feira mostrando que os preços das novas casas na China caíram no ritmo mais rápido desde maio de 2015.

No final de setembro, o banco central anunciou as medidas de apoio monetário mais agressivas desde a pandemia da Covid-19 para sustentar os mercados imobiliário e de ações.

No entanto, as várias medidas ainda deixaram os investidores aguardando detalhes sobre o tamanho geral do pacote de estímulo e um plano claro para reacender um crescimento mais amplo.

Os observadores da China também destacaram repetidamente a necessidade de as autoridades abordarem os desafios estruturais de longo prazo, como o excesso de capacidade, os altos níveis de endividamento e o envelhecimento da população.

“A China começou a implementar uma enxurrada de medidas de estímulo desde o mês passado. Não tenho certeza se essas medidas são suficientes ou não”, disse Toru Nishihama, economista-chefe do Dai-Ichi Life Research Institute em Tóquio.

“O que posso dizer é que as autoridades chinesas estão errando o alvo – elas não estão fazendo o que deveria ser feito, deixando os problemas estruturais sem atenção.”

PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023 – ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

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Camex eleva tarifa de importação de 11 produtos de ferro e aço

Após mais de um ano de análise, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou para 25% o Imposto de Importação para 11 tipos de produtos de ferro e de aço.

O órgão atendeu a pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel) para reajustar as alíquotas, que apontava concorrência desleal dos produtos importados.
Em abril do ano passado, o Gecex/Camex impôs cotas de importação a esses 11 produtos por um ano. O que estourou o volume autorizado pagou 25% de tarifa.

Atualmente, os 11 produtos de ferro e de aço pagam de 10,8% a 14% para entrarem no país. Com a decisão, passarão a pagar 25% definitivamente, independentemente do volume importado.

O Gecex/Camex também elevou a tarifa de importação do clorito de sódio, usado no tratamento de água e no branqueamento e descascamento de fibras têxteis, de polpa de celulose e de papel. A tarifa subiu de 9% para 10,8%.

O órgão elevou, por seis meses, as tarifas de importação de cabos e de fibras ópticas, que passarão a pagar 35% para entrarem no país. Atualmente, os cabos pagam 11,2% de Imposto de Importação; e as fibras ópticas, 9,6%. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o reajuste também se justifica pela preservação do produto nacional da concorrência desleal com o produto estrangeiro.

Reduções

Em contrapartida, o Gecex/Camex, reduziu o Imposto de Importação de quatro produtos sem simular nacional ou com produção insuficiente para o mercado interno. Em três casos, as tarifas foram zeradas:

•     motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos: redução de 18% para 0%;

•     acrilonitrila, matéria-prima para a produção de componentes químicos com inexistência temporária de produção nacional: redução de 10,8% para 0%;

•     fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura: redução de 18% para 0%.

O Gecex/Camex estendeu por seis meses a redução de 10,8% para 3,8% do glifosato, herbicida usado em culturas de arroz, milho, soja, feijão, cana, uva, café, entre outras.

Camex eleva tarifa de importação de 11 produtos de ferro e aço – ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

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Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China

Viagem inclui ainda visitas aos portos de Hong Kong e de Dubai, no retorno ao Brasil

Florianópolis, 17.10.24 – Um dos focos da missão da Federação das Indústrias de SC (FIESC) à China – a visita a terminais portuários na região – levou parte da delegação ao porto de Yantian, um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres – responsável por cerca de 10% das cargas globais de contêineres – e o primeiro da China continental em comércio exterior. Operado pelo grupo Hutchison Ports, o terminal da região de Shenzhen, na província de Guangdong, é o terceiro maior porto da China na importação de carnes congeladas, o que faz do porto um destino importante para Santa Catarina. São cerca de 4,5 mil tomadas para contêineres refrigerados (reefers).

Um dos destaques do porto, segundo o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, é a profundidade natural do canal em que está localizado, de 18 metros, que permite a operação de mega navios de até 400 metros. “É uma operação impressionante, com movimentação equivalente a 14 milhões de contêineres de 20 pés em 2023. A estrutura do porto permite operar simultaneamente seis navios de 400 metros. Enquanto estávamos visitando o porto, estava chegando um navio do Brasil e um partindo com mercadorias com destino a SC”, afirmou Aguiar.

De acordo com o presidente da FIESC, a viagem à China confirma a percepção de que investimentos robustos em infraestrutura contribuem para o desenvolvimento e são essenciais para a competitividade de um país no cenário global.
Porto de Yantian movimenta cargas frigorificadas, com linhas de navios relevantes para exportações catarinenses de suínos e aves

A programação da comitiva inclui ainda a visita ao porto de Hong Kong, localizado na baía Vitória, no mar da China Meridional. Também é um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres, mas além disso, recebe navios de passageiros. No retorno ao Brasil, parte da comitiva faz escala em Dubai, onde visita o terminal portuário da cidade.

O grupo de empresários da missão com foco na Canton Fair encerrou o terceiro dia de visitas aos pavilhões de exposição e na cidade de Shenzhen fez visitas técnicas a empresas chinesas.

Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China | FIESC

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Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC

Representando o Governador Jorginho Mello, o secretário Paulo Bornhausen viajou com o grupo com 55 empresários para a Canton Fair e visitas a indústrias chinesas.

A Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra a missão à China organizada pela Federação das Indústrias (FIESC), com foco em visita à Canton Fair na cidade de Cantão (Guangzhou), às fábricas da BYD, de veículos elétricos e soluções de armazenamento de energia, e a Huawei, de software, periféricos e cloud computing.

O secretário Executivo de Articulação e Projetos Estratégicos (SAI SC), Paulo Bornhausen, representa o governador Jorginho Mello na viagem com o grupo de 55 empresários. Ele participa das atividades programadas na China dos dias 14 a 18 de outubro. As visitas à Canton Fair foram agendadas para os dias 16 e 17, enquanto, na sexta-feira, 18, o grupo irá conhecer as duas fábricas.

“Em uma missão como esta, não se tem em mente apenas exportar ou importar. A questão é ver o que está acontecendo fora do Brasil, adaptar nossos negócios e a capacidade que Santa Catarina tem de competir. Uma missão importante com a China é que temos gaps na produção e podemos alcançar muito mais, se conseguirmos adensar certas cadeias produtivas no estado, em lugares onde nós somos competitivos no mundo e podemos desenvolver mais”, ressaltou Bornhausen.

Feira dinâmica e diversificada

No primeiro dia da missão na Canton Fair, o presidente da FIESC avaliou a dinâmica das negociações e a diversidade de produtos expostos. A visita a estandes deu acesso às novidades multissetoriais e troca de informações com potenciais fornecedores. “Uma característica da feira é que são estandes mais simples, mas lotados de produtos e os vendedores abordam os visitantes já com muita informação, ávidos por fazer negócios”, afirmou.

A Canton Fair é dividida em três fases. A missão da FIESC participa da primeira fase com 35 mil expositores e expectativa de público de mais de 500 mil visitantes de todo o mundo. Os integrantes da missão terão acesso a estandes de eletrônicos para consumo e produtos de TI, eletrodomésticos, equipamentos de iluminação e energia, automação, equipamentos e máquinas elétricas, veículos e autopeças, entre outros.

Antes de irem a campo, os empresários foram recebidos na reunião de alinhamento da comitiva, segunda-feira, 14, com a participação do vice-Gerente Geral do Banco do Brasil Shanghai, Ricardo Damiani, que mostrou como fazer negócios com a China. Ele fez uma apresentação abordando megatendências, inteligência artificial, indústria 4.0 e transição para indústria 5.0, entre outros temas. O BB é o único banco sul-americano que tem sede na China.

Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC – Agência de Notícias SECOM (estado.sc.gov.br)

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Servidores da Receita anunciam paralisação de 24 horas e podem deflagrar nova greve

“Se o governo não cumpre o que ele acordou com a categoria, não se descarta a possibilidade de chegarmos a ter que fazer uma greve”, diz representante dos auditores. Categoria cobra instalação de mesas de negociação.

Servidores da Receita Federal anunciaram uma paralisação de 24 horas de duração na próxima quinta-feira (17), em meio à dificuldade no andamento das negociações com o governo federal por reajustes salariais.

Segundo informações do site Metrópoles, além de suspenderem as atividades por um dia inteiro, os servidores vêm estudando a possibilidade de deflagrar uma nova greve da categoria. Entre o fim do ano passado e o início deste ano, houve uma mobilização do órgão que durou quase três meses, terminando com a aceitação de uma proposta apresentada pelo governo aos auditores fiscais.

Na ocasião, a categoria aceitou não ter reajuste nos vencimentos básicos em 2024, limitando-se às correções em benefícios como auxílios de alimentação, saúde e creche. Pelo acordo, ficou definido que mesas específicas e temporárias de cada categoria tratariam das reestruturações de carreira.

De acordo com representantes dos servidores, no entanto, o governo não se empenhou para que essas mesas fossem instituídas para negociação, entendendo que a maior parte das reivindicações da categoria já havia sido atendida.

Segundo o diretor de assuntos intersindicais e internacionais do Sindifisco Nacional, Dão Real, são três as carreiras consideradas simétricas e típicas de Estado: a Advocacia-Geral da União (AGU), a Polícia Federal (PF) e os auditores da Receita. “São as três carreiras que normalmente andam juntas. E, dessas três carreiras, a Receita Federal foi a única que não teve mesa de negociação para tratar de recomposição de perdas”, afirmou Real.

“Temos interesse, sim, em sentar à mesa para negociar e discutir a recuperação de perdas salariais. A gente tem perdas acumuladas pelo menos desde 2016, que foi a última negociação de recuperação de perdas”, complementou.

Ainda de acordo com o representante do Sindifisco, a eventual decretação de uma nova greve “depende do governo”.

“Se o governo sinalizar para a instalação da mesa para discutir, cumprindo o acordo que foi firmado, possivelmente não se chegaria ao extremo de fazer uma greve. Agora, se o governo não cumpre o que ele acordou com a categoria, não se descarta a possibilidade de chegarmos a ter que fazer uma greve. Greve é o último recurso”, garantiu.

Servidores da Receita anunciam paralisação de 24 horas e podem deflagrar nova greve (infomoney.com.br)

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MDIC e CEBC farão estudo inédito sobre perfil socioeconômico do comércio Brasil-China

Cooperação produzirá visão detalhada das características das empresas que movimentam o maior fluxo comercial do Brasil

A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) e o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) firmaram parceria para realização de um estudo inédito que busca detalhar o perfil socioeconômico do comércio entre os dois países. Memorando de Entendimento com esse objetivo foi assinado nesta segunda-feira (14/10), em Brasília, pela secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, e por Cláudia Trevisan, diretora executiva do CEBC.

O comércio bilateral alcançou cifras históricas em 2023, com a China se consolidando como o maior destino das exportações brasileiras e principal origem de importações. No ano passado, o comércio entre os dois países movimentou US$ 157 bilhões. A China respondeu por 31% do total exportado pelo Brasil em 2023, e por 23% das importações.

“Os grandes números são conhecidos, mas nós queremos saber mais sobre o perfil desse comércio, que tipo de emprego ele gera, quais os impactos na sociedade, qual sua relação com investimentos” afirma Tatiana Prazeres. “O estudo nos permitirá pensar políticas públicas que contribuam para enriquecer, ampliar e diversificar a relação comercial Brasil-China”.

Cláudia Trevisan também vê o estudo como uma ferramenta estratégica de planejamento. “A assinatura desse morando é extremamente importante. A China é o principal destino das exportações do Brasil e esse estudo vai ser uma oportunidade para a gente conhecer melhor essa relação e pensar no futuro, em quais estratégias a gente pode adotar para sofisticar mais e melhorar a relação bilateral”.

Do ponto de vista das empresas, a China representa tanto um mercado vasto quanto um desafio competitivo. As exportações brasileiras para o país asiático, impulsionadas por commodities como soja, minério de ferro e petróleo, têm desempenhado um papel fundamental no superávit comercial do Brasil, que registrou US$ 98 bilhões em 2023.

Ao mesmo tempo, há um crescente esforço para diversificar a pauta de exportação e incluir produtos de maior valor agregado, como máquinas agrícolas, alimentos processados e bens de consumo.

As recentes visitas oficiais à China, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, em 2023 e 2024, são parte desse esforço.

Objetivo da Cooperação

A parceria firmada entre MDIC e CEBC prevê a publicação de relatórios e estudos, com dados e análises que permitirão melhor entendimento sobre as dinâmicas econômicas entre os países. A análise do perfil do mercado de trabalho das firmas participantes no comércio bilateral deverá ser publicada no primeiro semestre de 2025

O CEBC, fundado em 2004, atua como um dos principais interlocutores entre empresas brasileiras e chinesas, promovendo diálogos estratégicos e oportunidades de negócios.

MDIC e CEBC farão estudo inédito sobre perfil socioeconômico do comércio Brasil-China — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Com investimentos de R$ 123 milhões, ministro assina ordem de serviço para obras no molhe do Porto de Suape

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e a governadora Raquel Lyra assinaram, nesta sexta-feira (11), o Termo de Compromisso para o início das obras da 4ª fase de recuperação do molhe de Suape; uma obra fundamental para o fortalecimento do porto.

Com um investimento total de R$ 123 milhões, essa iniciativa é crucial para melhorar a infraestrutura do porto, garantindo operações mais seguras e eficientes. Os recursos são provenientes de diversas fontes, com R$ 50 milhões do Novo PAC e R$ 73 milhões do governo do estado de Pernambuco.

O projeto visa a recomposição do prolongamento do molhe, que sofreu danos significativos na berma hidráulica ao longo dos anos. As obras garantirão a integridade do local, assegurando condições seguras para a manobra e atracação de navios, além de minimizar a ação das ondas e correntes marítimas. Os trabalhos estão programados para começar ainda em outubro e devem ser concluídos em maio de 2028.

“Governadora, o presidente Lula lhe mandou um abraço. Ele sabe da importância que tem Suape para o nossa estado e o Nordeste brasileiro. Suape representa mais 8% do PIB do nosso estado. Um grande ativo de Pernambuco! Mais de 83 empresas fazem parte desse complexo; mais de 20 mil empregos gerados aqui. É muito bom trazer investimentos e ajudar na retomada do protagonismo de Suape no Nordeste. Uma obra que será fundamental para dar segurança à infraestrutura portuária”, destacou Silvio Costa Filho.

Outros investimentos estão sendo trabalhados como a Dragagem e a Pedra Fundamental agora para novembro. São investimentos da APM Terminais, de R$ 1.7 bilhões.

Participaram do ato, além do ministro e da governadora, o senador Humberto Costa, o deputado federal Ossesio Silva, os secretários nacionais de Portos, Alex Ávila, de Aeroportos, Tomé Franca; o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, o presidente de Suape, Márcio Guiot, entre outras autoridades.

O Porto de Suape

Entre janeiro e julho deste ano, o complexo portuário de Suape movimentou impressionantes R$ 14,5 bilhões, um aumento de 2,76% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento é impulsionado pela atuação de 83 empresas em 12 polos industriais, gerando cerca de 20 mil empregos e sustentando inúmeras famílias na região.

Com essa nova etapa de obras, o Porto de Suape se prepara para fortalecer ainda mais sua importância econômica e a segurança de suas operações.

Com investimentos de R$ 123 milhões, ministro assina ordem de serviço para obras no molhe do Porto de Suape – DatamarNews

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Importações brasileiras via contêineres têm crescimento acelerado

Dados recém-divulgados pela equipe de Business Intelligence da Datamar sobre a movimentação brasileira via contêineres apontam que nos primeiros oito meses do ano o Brasil importou 2.106.570 TEUs, volume 18,8% superior ao de igual período do ano passado. Considerando apenas o mês de agosto, o país importou 281.807 TEUs, volume 13,1% superior a igual mês de 2023.

O gráfico a seguir utiliza dados extraídos do DataLiner, produto mestre da Datamar, para comparar as importações de contêineres registradas nos portos brasileiros de janeiro a agosto, desde 2021.

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Grande parte dos produtos mais importados nos oito primeiros meses do ano, segundo os dados, são matéria-prima ou equipamentos para a indústria. Os recebimentos de plásticos aumentaram 28,3% na comparação janeiro a setembro de 2024 e 2023, a importação de reatores, máquinas e caldeiras aumentou 12,1% e materiais elétricos 9,6% no mesmo comparativo.

Nas exportações, foram 2.049.388 TEUs enviados pelos portos brasileiros entre janeiro e agosto de 2024, volume 14,3% superior ao de iguais meses de 2023. Apesar do volume acumulado no ano bem superior, no oitavo mês do ano o crescimento foi de apenas 0,7%.

O gráfico a seguir usa dados extraídos do DataLiner para comparar as exportações de contêineres nos portos brasileiros de janeiro a agosto nos últimos três anos.

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Os dados apontam que o Brasil continua sendo um grande exportador de commodities, sendo a carne a mercadoria mais enviada ao exterior via contêineres, com um volume 8,3% superior nos oito primeiros meses de 2024 ao de igual período de 2023, seguido por madeia (+16,1%) e algodão (+169,3%).

A China continua sendo o principal parceiro comercial do Brasil, tanto nas importações, que cresceram 31,5% como nas exportações, cujo aumento dos embarques foi de 14%.

Argentina e Uruguai

As exportações argentinas também cresceram no acumulado janeiro a agosto de 2023: 6,1%. Em agosto, o crescimento foi de 1,9%.

As importações, em contrapartida, caíram 25,7% nos primeiros oito meses do ano em relação ao ano anterior e 33,3% no oitavo mês do ano em relação a igual mês de 2023.

O Uruguai por sua vez importou um volume 0,6% maior nos oito primeiros meses de 2024 em relação a iguais meses de 2023 e menos 9,7%  mas no mês de agosto registrou queda de 9,7% nos recebimentos na comparação anual. Nas exportações houve um aumento dos embarques de 10,4% no acumulado de janeiro a agosto em relação a mesmos meses de 2023 mas uma queda de 7,4% em agosto em relação a agosto de 2023.

Importações brasileiras via contêineres têm crescimento acelerado – DatamarNews

 

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Fábrica da BMW em SC começará a produzir primeiro carro híbrido plug-in nacional

Além do início da fabricação do X5 PHEV, foi anunciado um investimento de R$ 1,1 bilhão, que será aplicado entre 2025 e 2028

BMW dá mais um passo na corrida pela produção do primeiro carro híbrido plug-in (com uma bateria cuja recarga é feita na tomada) em território brasileiro. Milan Nedeljkovic, membro do Conselho de Administração da BMW AG, responsável pela produção, disse nesta sexta-feira, 4, que está tudo pronto na fábrica da montadora em Santa Catarina e que os primeiros BMW X5 PHEV começam a ser produzidos nas próximas semanas.

Além do início da fabricação do X5 PHEV, Milan Nedeljkovic anunciou um investimento de R$ 1,1 bilhão, que será aplicado entre 2025 e 2028. O valor será usado para o desenvolvimento de carros com novas tecnologias que melhoram a eficiência energética, abrindo o caminho para a BMW produzir carros 100% elétricos no Brasil.

 

Atualmente, são montados na fábrica de Araquari, em Santa Catarina, os modelos Série 3 e X1, os mais vendidos da marca alemã no Brasil. A planta completou 10 anos e já produziu 100.000 unidades, sendo a maior fábrica de carros premium da América do Sul.

“Nossa decisão de trazer o X5 PHEV para Araquari foi incentivada pelo forte desempenho dos modelos eletrificados em nosso portfólio no mercado brasileiro. Até agora, um em cada quatro BMWs vendidos aqui é totalmente elétrico ou híbrido plug-in. E estou convencido de que o novo X5 PHEV produzido localmente ajudará a aumentar essa participação”, disse o executivo.

Como é o X5

O novo X5 chegou ao mercado há cerca de um ano com motorização totalmente reformulada. Um motor a gasolina de 6 cilindros em linha, de 313 cv, e um novo motor elétrico de 197 cv se unem para desenvolver 489 cv de potência combinada – um aumento de 96 cv em relação ao modelo anterior – e torque combinado de 700 Nm, um aumento de 100 Nm sobre o antecessor.

Integrado na transmissão Steptronic Sport de oito marchas, o motor elétrico utiliza um novo sistema pré-engrenagem para melhorar a entrega de torque e contribuir para um desempenho ainda mais esportivo. O BMW X5 xDrive50e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,8 segundos. No Brasil, o carro custa R$ 731.950 e continuará com esse valor para o modelo produzido no país.

Fonte: Revista Exame
Fábrica da BMW em SC começará a produzir primeiro carro híbrido plug-in nacional | Exame

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