Preço da gasolina
Economia, Mercado Internacional, Tributação

Preço da gasolina fecha 2022 abaixo da média de janeiro

O começo do ano de 2022 foi marcado pelo preço da gasolina elevadíssimo. Porém, apesar do preço médio atingir a casa dos R$6,45 em janeiro, a média do último mês caiu para R$5,07, segundo o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural).

Os levantamentos de dados realizados pela ANP levaram em consideração o período de 2 a 8 de janeiro (2022) e 18 a 24 de dezembro (2022), em aproximadamente 150 municípios.

Entre os municípios catarinenses, o que apresentou menor preço médio de gasolina comum foi Chapecó, com a média de R$4,79.

O preço da gasolina vai subir?

Segundo Matheus Peçanha, economista do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), com o retorno dos tributos estaduais à alíquota-padrão, o preço da gasolina deve retornar à casa dos R$7,00 já em janeiro de 2023.

Isso se dá, principalmente, por motivos que vão além do que está sob controle nacional. Segundo o economista, “A trajetória foi muito relacionada a eventos globais, sobretudo a guerra da Rússia contra a Ucrânia, que fez elevar demais o preço do petróleo”.

Por conta disso, o governo federal determinou a redução das alíquotas do ICMS, o que refletiu no preço da gasolina, que chegou à marca de R$6,05 em julho e seguiu diminuindo até outubro, quando chegou a atingir a marca de R$4,89.

Mercado Global

Juntamente com a política tributária, Matheus Peçanha afirma que “o arrefecimento do preço do petróleo no mercado global, sobretudo com o temor da recessão chinesa, principal responsável pela demanda do combustível” foi determinante para a diminuição dos valores no segundo semestre do ano.

Além disso, outras regiões com mais potência mercadológica, como Estados Unidos e Europa, diminuíram a demanda, o que também influenciou para que a Petrobras reduzisse os preços dos derivados nas refinarias.

Fonte: ndmais.com.br

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Alfandegamento do Porto de Itajaí
Comércio Exterior, Economia, Logística

Receita Federal renova alfandegamento do porto de Itajaí por mais dois anos.

No dia 22 de Dezembro de 2022, o Superintendente do Porto de Itajaí foi informado da renovação do seu alfandegamento por mais dois anos, devido à decisão da Receita Federal.

Com isso, a partir de 1º de Janeiro de 2023, todas as operações portuárias estariam aptas e seguras para serem realizadas no terminal, segundo o anúncio realizado pelo Delegado da Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Itajaí, Dr. Marcus Vinícius Nali Simioni Filho.

Segundo o Superintendente Fábio da Veiga, todo o processo de renovação do alfandegamento deve ser cumprido em até 90 dias, antes de finalizar o contrato. Em suas próprias palavras:

“A renovação do alfandegamento da atividade portuária de Itajaí, representa a certeza de haver operações portuárias a partir do dia primeiro de janeiro, já que o prazo de alfandegamento se findaria no dia 31 deste mês. Foi um processo árduo porque normalmente se faz 90 dias antes do final do processo. Porém, com o atraso na assinatura do Convênio do processo de Delegação (Desestatização), que está atrelado, todo o corpo administrativo da Superintendência do Porto de Itajaí trabalhou de forma muito célere e conseguiu, junto à Receita Federal, que fosse publicado o novo Ato Declaratório de Alfandegamento, renovando-o por mais dois anos”

Ainda segundo ele: “Quando se fala em alfandegamento, é o que nos habilita a conseguir cargas oriundas de diversos países, e, esse Ato Declaratório, aponta que nós estamos cumprindo com os controles de excesso, operações de carga e descarga de mercadorias, pesagem, certidões negativas em dia, com sistema de câmeras de segurança em dia, movimentação e armazenagem de contêineres Dry (secos), refrigerados ou frigorificados, cargas diversas com controle de entradas e saídas, a segurança de todo o complexo portuário em dia, entre outros primordiais para nossa atividade. Posso citar ainda quanto às operações com navios de cruzeiro onde acontecem embarques e desembarques de passageiros, vindo ou indo ao exterior, pois só podem atracar aqui caso tenham um alfandegamento totalmente regularizado neste ponto”.

Com a renovação concluída, todo o local ficará sob a jurisdição da Alfândega da Receita Federal do Brasil, que realizará, sem interrupções, a fiscalização aduaneira, com possibilidade de rotinas operacionais para controle.

Fonte: Porto de Itajaí

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