Economia, Importação, Industria, Informação, Internacional, Tecnologia

Tesla e BMW processam UE e se juntam a montadoras da China por tarifas sobre veículos elétricos

Montadoras se unem a fabricantes chinesas para questionar sobretaxas que atingem modelos elétricos e podem impactar a descarbonização no setor de transporte

A Tesla e a BMW, gigantes montadoras dos Estados Unidos e Alemanha, entraram com ações no Tribunal Geral da União Europeia (UE) e se juntam a BYD, Geely e SAIC – fabricantes de automóveis da China – que se opõem ao bloco por conta de tarifas em veículos elétricos.

Anteriormente, a UE impôs tarifas de até 45% sobre os carros elétricos chineses, mas os modelos da Tesla fabricados no país foram atingidos com uma taxa adicional de 7 8%, enquanto os alemães receberam acréscimo de 20,7%.

Um porta-voz da BMW disse que a empresa se opõe às tarifas de importação e afirmou que elas não fortalecem a competitividade dos grupos automobilísticos europeus.

“Pelo contrário, as tarifas compensatórias prejudicam o modelo de negócios das empresas globalmente ativas, limitam o fornecimento de carros elétricos para os clientes europeus e, portanto, podem até desacelerar a descarbonização no setor de transporte,” disse.

O porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, pontuou que a UE permanece totalmente aberta a encontrar uma solução, mas que precisa abordar “o claro exemplo de concorrência desleal identificado”.

Fonte: Dow Jones Newswires.
Eixos
Tesla e BMW processam UE por tarifas sobre veículos elétricos | eixos

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação

EUA e China se distanciam no comércio e Brasil amplia mercados, mostra estudo

Mckinsey destaca que as economias em desenvolvimento já respondem pela maioria das importações e exportações da China, mas continuam a fortalecer os laços comerciais em todo o espectro geopolítico

As grandes economias globais posicionadas em cada extremidade do espectro geopolítico, como Estados Unidos e China, têm negociado menos umas com as outras, enquanto as economias alinhadas de médio porte, como Brasil, Índia e países do Sudeste Asiático, têm aproveitado para ampliar seus mercados. A conclusão está na mais recente atualização do relatório “Geopolítica e a Geometria do Comércio Global”, do McKinsey Global Institute.

O estudo destaca que as economias em desenvolvimento, em vez das avançadas, agora respondem pela maioria das importações e exportações da China e que elas continuam a fortalecer os laços comerciais em todo o espectro geopolítico.

Essa é uma estratégia mais ampla do que a opção pela proximidade geográfica ou política, como as táticas de “friendshoring”, “nearshoring”, desacoplamento e redução de riscos.

Brasil
Sobre o Brasil, o relatório destaca que, entre 2017 e 2024, a trajetória geral do comércio do país tem sido de exportações crescentes — particularmente de produtos agrícolas e metais –para a China, complementadas por importações cada vez maiores de produtos manufaturados chineses em troca.

Essa trajetória das importações brasileiras continuou até 2024 e, em alguns casos, acelerou. “Por exemplo, entre 2022 e 2024, a participação da China nas importações de equipamentos de transporte do Brasil dobrou, de 11% para 22%, impulsionada principalmente pelas importações de veículos elétricos da China, que cresceram mais de seis vezes em valor.”

Da mesma forma, a China ganhou participação nas importações de produtos químicos e maquinário do Brasil em 2024.

No entanto, do lado da exportação, as exportações agrícolas do Brasil para a China caíram em 2024, impulsionadas principalmente por eventos climáticos extremos que afetaram a produção agrícola.

Outra fonte de crescimento comercial na Ásia para o Brasil tem sido o Sudeste Asiático (ASEAN), que está cada vez mais ganhando participação nas exportações brasileiras em todos os setores.

Um exemplo é Cingapura, que se tornou o terceiro maior destino das exportações de recursos energéticos do Brasil, depois da China e dos Estados Unidos. “Com o papel de Cingapura como um centro global de transporte, esses recursos energéticos brasileiros, por sua vez, ajudam a impulsionar a indústria global de transporte”, diz o texto.

Com essa reorientação comercial para a Ásia, a participação do Brasil no comércio com os parceiros intrarregionais, e em particular com a Argentina, continuou a cair, atingindo 15% em 2024.

EUA
Já os Estados Unidos continuam a diversificar seu comércio para longe da China e a negociar mais com ASEAN e o México. O relatório destaca que os EUA reduziram sua participação no comércio de produtos manufaturados com a China em seis pontos percentuais entre 2017 e 2024.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos aumentaram sua participação nas importações do México e da ASEAN em cerca de dois e quatro pontos percentuais, respectivamente. Como resultado, o México se tornou o maior fornecedor de mercadorias para os Estados Unidos em 2023, posição que a China ocupava desde 2007.

“Em 2024, tanto o México quanto a ASEAN continuaram a registrar ganhos comerciais com a reorientação comercial dos EUA, com ambas as economias ganhando participação no comércio dos EUA mais rapidamente em 2024 do que em média entre 2017 e 2023.”

Enquanto isso, a China perdeu participação nas importações dos EUA em quase todos os setores entre 2017 e 2024, com os declínios mais substanciais em eletrônicos, máquinas e têxteis e vestuário.

Nesses setores, a participação das importações dos EUA da China caiu entre 14 e 16 pontos percentuais no período. “Isso reflete uma mudança nos padrões de fornecimento dos Estados Unidos, em vez de uma mudança no mix ou nos valores de exportação da China. Na verdade, a China aumentou suas exportações globais nesses setores em mais de US$ 500 bilhões desde 2017”.

China
O comércio da China com a América Latina está em uma trajetória ascendente constante, impulsionado pelas importações agrícolas da China da região e pelo crescimento das exportações chinesas de bens manufaturados, abrangendo eletrônicos de consumo e produtos de tecnologia limpa, como células fotovoltaicas, baterias de íons de lítio e veículos elétricos.

Grande parte desse crescimento do comércio foi impulsionado pelo comércio com o Brasil – que em 2024 representou quase 50% de todo o comércio da China com a América Latina, contra pouco mais de 40% em 2017.

No entanto, muitas economias latino-americanas têm experimentado um rápido crescimento do comércio com a China. O valor do comércio entre Brasil e China cresceu cerca de 13% ao ano entre 2017 e 2024. Peru e Colômbia experimentaram uma taxa de crescimento semelhante.

E para algumas economias menores, o crescimento do comércio com a China tem sido ainda mais forte, com o Equador e a Costa Rica, por exemplo, registrando taxas de crescimento do comércio de quase 20% ao ano.

A China também aprofundou os laços comerciais com a Rússia, que tem sido uma fonte crescente de recursos energéticos para o gigante asiático e está emergindo como um destino significativo para os automóveis e outros equipamentos de transporte da China. “Em 2017, apenas 2% das exportações de equipamentos de transporte da China foram para a Rússia. Em 2024, esse número era superior a 10%.”

Outro ponto citado é que, com a reorientação para o mundo em desenvolvimento, a participação da China no comércio com as economias da Europa caiu marginalmente. Isso foi impulsionado principalmente por uma mudança no mix setorial das importações da China, e não pela perda significativa de participação das economias europeias em qualquer setor.

Por exemplo, as economias europeias ganharam participação nas importações de equipamentos de transporte da China entre 2017 e 2024, passando de cerca de 50% para cerca de 60%, diz o texto.

No entanto, o valor total das importações da China neste setor caiu cerca de 4% ao ano, à medida que o setor automotivo doméstico da China continuou a crescer, reduzindo sua dependência de importações.”

Como resultado, o valor das exportações de equipamentos de transporte da Europa para a China estagnou – a fatia maior não compensou o encolhimento do bolo. Um padrão semelhante pode ser visto nas exportações europeias para a China de têxteis e vestuário e, até certo ponto, produtos químicos e farmacêuticos.”

FONTE: INFOMONEY
EUA e China se distanciam no comércio e Brasil amplia mercados, mostra estudo

Ler Mais
Agronegócio, Economia, Exportação, Industria

Abertura de mercados agrícolas nos Estados Unidos

Com esses anúncios, o Brasil alcança 13 aberturas de mercado em 2025, totalizando 313 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio, pelo governo dos Estados Unidos, da autorização para a exportação de fruto seco de macadâmia, farelo de mandioca e fibra de coco do Brasil, sem a necessidade de certificação fitossanitária.

Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 12 bilhões em produtos agropecuários para os Estados Unidos. Entre os setores que mais contribuíram para essas exportações estão café, bebidas, produtos florestais, produtos de cacau e carnes. A abertura para os novos produtos deverá beneficiar, especialmente, pequenos e médios produtores brasileiros, que poderão acessar mercado de alto valor agregado.

Com esses anúncios, o Brasil alcança 13 aberturas de mercado em 2025, totalizando 313 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br

FONTE: MAPA
Abertura de mercados agrícolas nos Estados Unidos — Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Gestão, Notícias, Tecnologia

Receita Federal celebra o Dia Internacional das Aduanas em cerimônia no Ministério da Fazenda

Comemoração destaca o papel da aduana no fortalecimento do comércio e na segurança nacional.

Nesta segunda-feira (27/1), a Receita Federal do Brasil (RFB) realizou a cerimônia de celebração do Dia Internacional das Aduanas, na sede do Ministério da Fazenda (MF), em Brasília. A data, comemorada mundialmente no dia 26 de janeiro, marca um momento significativo para a comunidade aduaneira, de reflexão sobre a importância das alfândegas no âmbito da segurança nacional, no combate ao crime organizado e no fortalecimento da economia.

O tema deste ano, escolhido pela Organização Mundial das Aduanas (OMA), foi “Aduanas/Alfândegas cumprindo seu compromisso com eficiência, segurança e prosperidade”. A celebração da data remonta a 1953, quando foi realizada a primeira sessão do Conselho de Cooperação Aduaneira, na Bélgica. Desde então, o Dia Internacional das Aduanas tornou-se um marco para a promoção da cooperação entre as administrações aduaneiras globais, visando facilitar o comércio legítimo, a arrecadação justa e a proteção da sociedade. Atualmente, a OMA reúne 185 países e representa mais de 90% das aduanas mundiais.

Durante a cerimônia, o secretário especial da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas, ressaltou a relevância da alfândega brasileira no contexto nacional e global. “Tenho muito orgulho do trabalho da nossa aduana, que contribui para o fortalecimento do comércio e o desenvolvimento do Brasil. O combate ao crime de contrabando tem se mostrado cada vez mais essencial, e é necessário atingirmos o braço financeiro do crime organizado, que é a lavagem de dinheiro. A aduana vai exatamente nesse ponto”, afirmou Barreirinhas, destacando também o papel da instituição na proteção da fauna, flora e economia, assim como sua contribuição para a sustentabilidade e o descarte adequado de produtos ilegais.

A modernização das atividades alfandegárias, por meio da incorporação de novas tecnologias, também foi um ponto destacado pelo secretário da Receita. “A aduana tem se destacado em diversas áreas, como o desenvolvimento de tecnologias e inovações, sendo a inteligência artificial uma ferramenta importante na gestão de riscos e na melhoria da gestão do trabalho”, acrescentou Robinson Barreirinhas, enfatizando a alta capacitação dos servidores aduaneiros, fundamental para o sucesso das operações.

Fabiano Coelho, subsecretário de Administração Aduaneira, também esteve presente e fez um discurso entusiástico sobre o trabalho da alfândega, destacando a dedicação e o compromisso dos profissionais da área. “Somos poucos, mas somos aguerridos e apaixonados pelo que fazemos. Apresentamos a mais entusiasmada categoria, sempre disposta a se atualizar com as novas tecnologias, mantendo viva a tradição da aduana. Hoje é um dia especial, em que celebramos o que é nosso e o que merecemos”, afirmou.

A cerimônia também foi marcada por momentos emocionantes, com a homenagem póstuma a três servidores que perderam suas vidas em serviço, em um acidente na BR-060, em Alexânia, região do Entorno do Distrito Federal. “Guardo a imagem dos sorrisos de cada um, quando estávamos em momentos de celebração”, disse Antônio Henrique Lindemberg, superintendente da 1ª Região Fiscal, relembrando a memória de Antônio José de Araújo Filho, Gilmar de Lima Neto e Walter Watanabe; todos comprometidos com um trabalho de qualidade.

Além disso, a Receita Federal reconheceu os profissionais que se destacaram em suas atividades, dentro do tema deste ano, com o “Certificado de Mérito da Organização Mundial das Aduanas”. Entre os homenageados, estão representantes do setor público e privado, cujas contribuições foram essenciais para o fortalecimento das atividades aduaneiras no Brasil.

Homenageados:

Categoria Póstuma

  • Antônio José de Araújo Filho – Analista-tributário
  • Gilmar de Lima Neto – Administrativo
  • Walter Watanabe – Auditor fiscal

Representantes do Setor Público

  • Daniela Araújo Vieira Cavalcante – Auditora-fiscal/ delegada adjunta da Alfândega de Recife
  • Luis Rafael do Nascimento Martins Ferreira – Auditor-fiscal, chefe de Divisão da Coordenação Especial de Gestão de Riscos Aduaneiros (Corad)
  • Rodrigo Neto Paraizo Macieira – Auditor-fiscal/ Serviço de Remessas Postais e Expressas
  • Ronaldo Salles Feltrin Corrêa – Auditor-fiscal, superintendente adjunto da 7ª Região Fiscal
  • Rodrigo Salles Nascimento – Auditor-fiscal, chefe da Divisão de Exportação
  • André Carvalhaes – Capitão de Mar e Guerra/ Capitania dos Portos da Amazônia
  • Mauro Emílio de Barros – Auditor-fiscal estadual/ Secretaria da Fazenda (Sefaz) de Pernambuco

 Representantes do Setor Privado

  • Célia Regina Gomes – Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do RJ
  • Elson Isayama – Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de SP
  • Marcelo Clark Alves – Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do RS

FONTE: MF.gov
Receita Federal celebra o Dia Internacional das Aduanas em cerimônia no Ministério da Fazenda — Receita Federal

Ler Mais
Economia, Exportação, Industria, Inovação, Notícias, Sustentabilidade, Tecnologia

Carros elétricos ganham destaque pela durabilidade

Nos últimos anos, os carros elétricos, especialmente os modelos movidos a baterias, têm mostrado um crescimento significativo em termos de vida útil, equiparando-se aos veículos tradicionais de combustão interna. Um estudo recente detalhou que esses veículos agora alcançam uma média de quase 18,5 anos de uso, uma marca comparável aos carros movidos a gasolina.

A investigação reuniu dados de testes extensivos realizados no Reino Unido, apontando uma significativa melhoria na confiabilidade e resistência dos modelos elétricos mais novos. Isso reflete uma transição tecnológica que está impactando positivamente a percepção e adoção desses veículos no mercado.

Fatores que contribuem para a vida útil dos elétricos

Um dos principais fatores que impulsionam a durabilidade dos carros elétricos é seu design mecânico simplificado, com menos componentes móveis em comparação aos veículos tradicionais. Isso reduz o desgaste e a necessidade frequente de manutenção, garantindo uma vida mais longa e confiável para esses automóveis.

Além disso, os avanços contínuos nas tecnologias de baterias têm sido cruciais. As baterias atuais não apenas aumentam a autonomia dos veículos elétricos, como também melhoram sua resistência a falhas. Com o tempo, a confiabilidade dessas baterias tem superado as expectativas iniciais.

Impactos ambientais e as implicações do uso prolongado

Embora a produção inicial de um carro elétrico exija mais recursos, seu uso prolongado compensa rapidamente qualquer desvantagem ambiental inicial. Em regiões que estão adotando energias renováveis, a operação dos BEVs se torna ainda mais sustentável, reduzindo consideravelmente a pegada de carbono em comparação aos veículos tradicionais.

O tempo de operação estendido também significa que os impactos ambientais são distribuídos ao longo de uma maior quilometragem, reforçando os benefícios sustentáveis desses veículos em um contexto global.

O papel dos carros elétricos na mobilidade futura

Com a tendência crescente de adoção dos veículos elétricos e as políticas voltadas para a limitação de carros a combustão dentro das próximas décadas, os BEVs estão se posicionando como uma solução essencial para o futuro do transporte. O avanço tecnológico constante e a consciência ambiental crescente entre os consumidores reforçam essa opção como uma escolha estratégica e sustentável.

Os desafios no descarte e reciclagem ao final da vida útil ainda precisam ser abordados, mas os carros elétricos já representam um passo significativo em direção a uma sociedade mais limpa e eficiente em termos de energia.

FONTE: Terra Brasil Noticia
Carros elétricos ganham destaque pela durabilidade – Terra Brasil Notícias

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Investimento, Tributação

Marcos Troyjo: Trump, geopolítica e o mercado de energia

No Episódio 8 de POWER, Adriano Pires conversa com Marcos Troyjo sobre o Governo Trump e suas repercussões para o mercado de energia e a geopolítica mundial.

Troyjo, que presidiu o Novo Banco de Desenvolvimento — o chamado Banco dos BRICs entre 2020 e 2023, disse que a desregulamentação, a desburocratização e o corte de impostos de Trump vão turbinar os investimentos em petróleo e gás natural.

Para ele, a economia americana se desindustrializou, e um dos fatores foi a adoção de políticas ambientalistas que exigiam altos investimentos em energia renovável. Agora, o país precisa se reindustrializar, e para isso vai voltar a investir nos combustíveis fósseis.

Apesar do foco de Trump em tentar reduzir o preço do petróleo, as relações dos EUA com Arábia Saudita continuarão fortes, diz Troyo, um diplomata de carreira.

A energia nuclear também deve ser foco da Casa Branca, e Elon Musk será “o novo Kissinger” nas relações com a China, disse Troyo.

Para ele, a relação entre Brasil e EUA nunca foi tão distante quanto agora, um quadro que não deve ser revertido durante o Governo Lula.

FONTE: Brazil Jounal
Marcos Troyjo: Trump, geopolítica e o mercado de energia – Brazil Journal

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Mercado Internacional, Portos

Dia do Comex: a força que Impulsiona o comércio global

Por DAIANA BROCARDO

Homenageamos quem transforma conexões em grandes resultados para o Brasil e o mundo.

O Dia do Comércio Exterior, celebrado em 28 de janeiro, foi instituído em homenagem à assinatura do Decreto nº 3473, de 28 de janeiro de 1888, que regulamentou a estrutura alfandegária do Brasil. Esse marco representou um passo importante para organizar e modernizar as operações de exportação e importação do país, contribuindo para o fortalecimento das relações comerciais internacionais.

Mais de um século depois, o comércio exterior continua a ser um dos pilares da economia brasileira, conectando o país ao mercado global e sustentando setores estratégicos como o agronegócio, mineração, petróleo e indústria de transformação. No entanto, os dados mais recentes da balança comercial de 2024 mostram que, apesar de avanços, o setor enfrenta desafios significativos.

Balança Comercial 2024: Um Ano de Contrastes

O ano de 2024 trouxe resultados mistos para o comércio exterior brasileiro. No acumulado de janeiro a dezembro, as exportações somaram US$ 337,04 bilhões, apresentando uma queda de -0,8% em comparação ao mesmo período de 2023. Por outro lado, as importações cresceram 9,0%, atingindo US$ 262,48 bilhões, evidenciando uma maior demanda por produtos estrangeiros, especialmente insumos e bens de capital.

Esses números resultaram em um superávit comercial de US$ 74,55 bilhões, uma redução de -24,6% em relação ao ano anterior. A corrente de comércio, que é a soma de exportações e importações, teve um leve aumento de 3,3%, alcançando US$ 599,52 bilhões.

No entanto, dezembro de 2024 apresentou uma dinâmica menos favorável:

  • Exportações: US$ 24,90 bilhões (-13,5% em relação a dezembro de 2023).
  • Importações: US$ 20,10 bilhões (+3,3% em relação a dezembro de 2023).
  • Superávit Comercial: US$ 4,80 bilhões (-48,5% em relação a dezembro de 2023).
  • Corrente de Comércio: US$ 45,01 bilhões (-6,7% em relação a dezembro de 2023).

A queda nas exportações foi puxada principalmente pela redução no preço internacional de commodities e pela menor demanda global, enquanto o crescimento nas importações reflete a retomada de investimentos no mercado interno.

Setores em Destaque

Os principais produtos exportados pelo Brasil continuam sendo:

  • Soja e derivados;
  • Petróleo bruto;
  • Minério de ferro;
  • Carnes (bovina, suína e de frango).

Esses itens representam a força do agronegócio e da indústria extrativa brasileira no mercado global. Já as importações foram impulsionadas por bens de capital, insumos industriais e combustíveis.

A Importância do Comércio Exterior

O comércio exterior desempenha um papel crucial para o Brasil, movimentando a economia e gerando impactos positivos em diversos aspectos:

  1. Geração de empregos: Milhões de brasileiros estão empregados em atividades relacionadas ao setor, desde a logística portuária até a exportação de produtos agrícolas e industriais.
  2. Atração de investimentos: O fortalecimento da balança comercial e a abertura de novos mercados internacionais atraem investimentos estrangeiros diretos.
  3. Infraestrutura e inovação: O comércio exterior impulsiona o desenvolvimento de portos, rodovias, ferrovias e sistemas tecnológicos para melhorar a eficiência logística.
  4. Competitividade global: Estar presente no mercado internacional exige inovação e qualidade, beneficiando a economia como um todo.

Para Renata Palmeira, CEO do Reconecta News e profissional com mais de 25 anos de experiência em Comércio Exterior, esse é um dos setores mais importantes para a economia mundial. “O Brasil respira Comércio Exterior. Com mais de 8.000 km de costa, somos um país privilegiado. Hoje, mais de 60% das empresas atuam direta ou indiretamente com Comércio Internacional. Assim, somos imprescindíveis ao mercado. O Brasil é um país GLOBAL”, enfatiza.

Desafios e Perspectivas

Apesar de sua relevância, o setor enfrenta desafios como a burocracia alfandegária, oscilações de preços internacionais e a dependência de commodities. Para 2025, espera-se que o Brasil intensifique sua participação em novos acordos comerciais, diversifique sua pauta de exportação e invista em infraestrutura para aumentar a competitividade. Além disso, há uma defasagem de mão de obra.  “Um dos desafios é sem dúvidas a falta de mão de obra qualificada. Como somos de uma área técnica, o Brasil sofre muito com a falta desse profissional”, fala Renata.

Por isso, neste Dia do Comex, é essencial reconhecer o trabalho de milhares de profissionais que operam nos bastidores do comércio exterior, desde despachantes aduaneiros até analistas de mercado, garantindo que produtos brasileiros conquistem o mundo. “Assim como cada peça é essencial para mover uma engrenagem, cada profissional do Comércio Exterior desempenha seu papel para conectar o Brasil ao mundo e alcançar grandes resultados. Parabéns pelo trabalho incansável e indispensável!”, diz Renata.

Reconecta News: Impulsionando o Comércio Exterior Brasileiro

Com sua abordagem inovadora, o RêConectaNews desempenha um papel fundamental no fortalecimento do setor. “Somos a alavanca que impulsiona para fazer o mercado girar. Com uma ideia inovadora de apresentar as empresas e gerar relacionamento, estamos CONECTANDO muitos empresários que têm interesse em importar e/ou exportar seus produtos aos principais players do mercado.”, explica a CEO do RêConectaNews, Renata Palmeira.

O RêconectaNews se destaca ao promover oportunidades de networking e abrir portas para novos negócios, contribuindo diretamente para a expansão do Comércio Exterior no Brasil.

RêconectaNews: Conectando mercados, pessoas e histórias.
Gerando Negócios, através de PESSOAS

FONTE DOS DADOS: https://balanca.economia.gov.br/balanca/publicacoes_dados_consolidados/nota.html#:~:text=95%2C35%20bilh%C3%B5es-,Totais,US$%20599%2C52%20bilh%C3%B5es.

 

 

Ler Mais
Economia, Finanças, Gestão, Informação, Investimento, Negócios, Tributação

Focus: projeções do mercado para IPCA sobem pela 15ª semana seguida; estimativa para PIB cai

A projeção do relatório Focus para o IPCA de 2025 subiu pela 15ª semana consecutiva e, desta vez, saltou de 5,08% para 5,50% – exatamente 1 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%.

Um mês antes, era de 4,96%. A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2026 subiu pela quinta semana seguida, de 4,10% para 4,22%. Um mês antes, estava em 4,01%. A estimativa intermediária para a inflação de 2027 permaneceu em 3,90%, contra 3,83% de quatro semanas atrás. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,58% para 3,73%, ante 3,50% um mês antes.

O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o segundo trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária. O colegiado espera um IPCA de 4,0% nos quatro trimestres fechados nesse período, no cenário com a taxa Selic do Focus (de 6 de dezembro) e dólar começando em R$ 5,95 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC). Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2025 em 4,50% e desacelere a 3,60% em 2026.

A mediana do relatório Focus para a inflação de preços administrados em 2025 aumentou de 4,52% para 4,83%. Um mês antes, estava em 4,40%. A projeção para 2026 passou de 4,10% para 4,19%. Quatro semanas antes, estava em 4,00%. O Banco Central espera que a inflação de preços administrados seja de 4,5% este ano e desacelere a 4,1% em 2026, conforme os números divulgados no mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI), de dezembro.

As medianas do relatório Focus indicam que o IPCA deve somar 1,96% no primeiro trimestre de 2025. Se confirmada, seria a maior taxa trimestral desde o mesmo período de 2023, quando a inflação acumulada de janeiro a março foi de 2,09%. A estimativa intermediária do Focus para o IPCA de janeiro passou de zero para alta de 0,12%.

Na última sexta-feira, 24, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15 subiu 0,11% em janeiro, acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de queda de 0,01%. A projeção para fevereiro no Focus passou de 1,35% para 1,38%. A mediana para o IPCA de março foi de 0,43% para 0,46%.

Banco Central decide essa semana sobre futuro dos juros Foto: Dida Sampaio/Dida Sampaio/Estadão

No caso do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a projeção elevou de 2,04% para 2,06% neste ano. Um mês antes, estava em 2,01%. A estimativa para 2026 caiu de 1,77% para 1,72%. Um mês atrás, era de 1,80%. Após 78 semanas de estabilidade, a mediana para o crescimento do PIB de 2027 passou de 2,0% para 1,96%. O Banco Central espera que a economia brasileira cresça 3,50% em 2024 e 2,10% este ano.

A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 ficou estável em 15,0%. Um mês atrás, estava em 14,75%. Na sua última reunião, de dezembro, o Copom aumentou a taxa básica para 12,25% ao ano e sinalizou mais duas elevações de 1 ponto porcentual cada, que levariam os juros a 14,25% em março.

  • Inflação: acém subiu mais do que o dobro da picanha em 2024; confira variação de todos os produtos
  • IPCA-15 sobe 0,11% em janeiro, acima das projeções; tomate, café e passagem aérea pressionam índice

O Copom volta a se reunir na terça-feira, 28, e quarta-feira, 29, para definir a taxa Selic. De 51 instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, 50 esperam que o comitê eleve a taxa Selic para 13,25%. A mediana para os juros no fim de 2026 aumentou de 12,25% para 12,50%. Um mês antes, era de 12,00%.

O RTI de dezembro do Banco Central reforçou o cenário de deterioração da inflação e firmou a percepção do mercado de que será preciso uma taxa de juros acima de 13,75% – estimativa adotada como pico do juro básico no cenário de referência do RTI – para a convergência da inflação à meta de 3%.

FONTE: Estadão on MSN
Focus: projeções do mercado para IPCA sobem pela 15ª semana seguida; estimativa para PIB cai

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Internacional

Subiu o tom: Trump acusa Brasil de prejudicar os EUA e anuncia novas tarifas agressivas

O governo do presidente Donald Trump introduziu um plano econômico com foco na implementação de tarifas sobre produtos importados, dirigindo-se principalmente a países como China, Índia e Brasil.

Essas nações foram identificadas por ele como de “alta tarifa”, com práticas que supostamente prejudicam a economia americana. Durante um evento na Flórida, Trump destacou que a prioridade é garantir que os interesses dos trabalhadores e da indústria dos Estados Unidos (EUA) sejam protegidos.

O argumento central de Trump é a criação de um sistema econômico mais “justo” e que possa gerar riqueza de maneira rápida para os Estados Unidos. Isso inclui a elevação de tarifas para desencorajar a importação de bens de países que, de acordo com sua visão, competem de maneira desleal com a economia americana, especialmente no contexto dos BRICS, blocos que incluem Brasil, Índia e China.

Como as Tarifas Afetam a Economia dos EUA?

As tarifas impostas visam não apenas proteger as indústrias domésticas, mas também incentivar empresas estrangeiras a estabelecerem suas fábricas em solo americano. Trump argumenta que isso proporcionaria um ambiente industrial mais robusto localmente, reduzindo a dependência do país em relação a importações. Com essa estratégia, ele quer reverter a tendência de desindustrialização que, segundo ele, causou perda significativa na capacidade produtiva interna.

A proposta de Trump inclui ainda a imposição de tarifas adicionais em materiais essenciais para a segurança nacional, como aço, alumínio e cobre. Tais medidas objetivam incentivar a produção doméstica desses itens vitais.

Quais Setores Estão no Foco das Novas Medidas?

O governo dos EUA, sob a administração de Trump, planejou o alinhamento de políticas tarifárias especiais para setores estratégicos, como produtos farmacêuticos, semicondutores e o setor de aço. A intenção é proporcionar um impulso a essas indústrias, garantindo proteção contra a concorrência desleal de produtos estrangeiros subsidiados ou de preço subavaliado.

Trump também mencionou a importância da exploração de minerais de terras raras dentro dos Estados Unidos, atualmente restringida por motivos ambientais. Ele sustenta que essas reservas são cruciais tanto para a indústria quanto para o setor militar, qualificando sua liberação como urgente em termos de interesse nacional.

Qual o Impacto a Longo Prazo das Tarifas?

A política tarifária de Trump representa uma tentativa de repatriar empregos e revitalizar a indústria americana. Contudo, especialistas em relações comerciais alertam para potenciais repercussões, como diversificação das cadeias de suprimento globais, elevação dos custos de bens domésticos e retaliação comercial por parte dos países afetados.

Embora as tarifas possam promover melhorias temporárias no balanço comercial, a interdependência das economias globais contemporâneas significa que políticas protecionistas podem ter consequências imprevistas. Dessa forma, o verdadeiro impacto no crescimento econômico dos Estados Unidos e na sua competitividade global continuará a ser um ponto de análise nos círculos econômicos e políticos.

FONTE: Terra Brasil Noticia
Subiu o tom: Trump acusa Brasil de prejudicar os EUA e anuncia novas tarifas agressivas – Terra Brasil Notícias

Ler Mais
Economia, Gestão, Industria, Informação, Investimento, Sustentabilidade, Tecnologia

Engie Brasil está entre as 100 empresas líderes globais em sustentabilidade

Companhia alcança a 21ª posição no Global 100, sendo a 2ª empresa brasileira mais bem colocada no índice divulgado em Davos

Florianópolis, 27.01.2025 – A Engie Brasil Energia foi anunciada, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, como uma das empresas mais sustentáveis do mundo, ocupando a 21ª posição do ranking Global 100, organizado pela consultoria Corporate Knights. A Companhia é a segunda empresa brasileira mais bem colocada e a quarta entre as empresas do setor de Utilities que figuram na lista.

Para determinar o ranking, 8.359 empresas de capital aberto, com receita anual superior a US$ 1 bilhão, foram analisadas em comparação com seus pares globais do setor. O índice mostra que as empresas mais sustentáveis do mundo continuam a aumentar seus investimentos em áreas como energia renovável, eficiência energética e economia circular.

Durante 2023, ano fiscal que foi analisado, a companhia concluiu a saída das operações a carvão, elevando a Engie Brasil Energia à posição de maior gerador 100% renovável do país. Ao longo de oito anos, de 2016 a 2023, a Companhia investiu R$ 22 bilhões na expansão em renováveis e transmissão. Ao final de 2023, o parque gerador da Engie Brasil Energia totalizava 10.034,0 MW, com capacidade instalada própria de 8.324,1 MW, distribuída em 81 usinas, sendo 11 hidrelétricas e 70 complementares — centrais a biomassa, PCHs, eólicas e solares.

No ano analisado pela Corporate Knights, a Engie Brasil Energia também destinou cerca de R$ 18,6 milhões em projetos socioambientais, incluindo investimentos voluntários que não faziam parte de processos de licenciamento, bem como R$ 6,9 milhões em ações de treinamento e capacitação voltados aos colaboradores, um incremento de 21% em relação ao ano anterior.

“Estamos certos de que não há outro caminho senão o foco em ESG e ter atingido nosso melhor resultado no Global 100 mostra que estamos na direção certa”, afirma Eduardo Sattamini, diretor presidente da Engie Brasil Energia.

O ranking Global 100

Somadas, as 100 corporações mais sustentáveis do mundo pela 21ª edição do ranking anual Global 100 da Corporate Knights, grupo do qual a Engie é parte, investiram cerca de 58% de suas despesas de capital, em pesquisa, desenvolvimento e aquisições voltadas a temática ambiental, número quase quatro vezes maior do que a média de 15% das demais grandes empresas – considerando aquelas com receitas superiores a US$ 1 bilhão.

Elas também geram três vezes mais (53% contra 15%) receitas sustentáveis, quando comparadas com outras grandes corporações. “Estamos descobrindo que o crescimento das receitas sustentáveis está superando todas as outras receitas”, diz Toby Heaps, cofundador e CEO da Corporate Knights.

Criado em 2005, o ranking anual Global 100, elaborado pela Corporate Knights, compara e classifica de forma quantitativa, as maiores empresas de capital aberto do mundo, destacando igualmente o impacto das operações, produtos e serviços dessas empresas sobre as pessoas e o planeta.

Todas as empresas públicas com receitas superiores a US$ 1 bilhão são avaliadas com base em 25 indicadores-chave de desempenho. Além disso, empresas envolvidas em atividades consideradas “bandeira vermelha”, como bloquear políticas climáticas ou contribuir para o desmatamento, são desqualificadas do ranking.

Sobre a Engie

A Engie é referência mundial em energia de baixo carbono e serviços. Com seus 97.000 colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o grupo está comprometido em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis.

No Brasil, a Engie, empresa líder em energia 100% renovável do país, atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. A empresa possui 12,5 GW de capacidade instalada, provenientes de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.

Além disso, a Engie possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atua como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.

A Engie teve no país, em 2023, um faturamento de R$ 11,7 bilhões, e somava 2.800 colaboradores.

Com informações da Engie.

FONTE: FIESC
Engie Brasil está entre as 100 empresas líderes globais em sustentabilidade | FIESC

Ler Mais