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Porto de Itajaí anuncia retorno de dragagem do canal de acesso

Serviço de dragagem, que estava parado há meses, reinicia nesta sexta-feira (8)

Os trabalhos de dragagem de manutenção no Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu devem ser retomados nesta sexta-feira (8), a partir de 8h, segundo informações da Superintendência do Porto de Itajaí (Autoridade Portuária).

Inicialmente, os serviços serão realizados pela draga “NJORD”, que injeta potentes jatos de água no fundo do rio, fazendo com que sedimentos sejam eliminados junto com a correnteza.

Dentro de alguns dias, chega a Itajaí um equipamento de grande porte, (podendo ser a draga “UTRECHT” ou a “HAM 316”, fabricadas na Holanda), ambas de sucção do tipo Hopper e com capacidade de armazenamento de cargas de até 18 mil metros cúbicos de sedimentos. Ambas possuem tonelagem bruta, com comprimentos que podem chegar a 160 metros por 29 de largura.
Ao chegar ao Complexo Portuário, a draga vai operar por 24 horas ininterruptas, garantindo principalmente a segurança das entradas e saídas de navios maiores no complexo, recuperando a profundidade do canal para até 14 metros. A finalidade é reduzir os impactos de inundações ao promover uma grande vazão das águas das chuvas que descem do Vale do Itajaí.

As etapas de dragagem de manutenção permanente serão realizadas ao longo do canal de acesso – áreas a montante e jusante – do Rio Itajaí-Açu e também nas áreas das Bacias de Evolução I (em frente aos portos de Itajaí e Navegantes), II (Baía Afonso Wippel – Saco da Fazenda).

“Os últimos 60 dias têm sido somente de boas notícias para o Porto de Itajaí. Foi assim com a retomada e o alfandegamento do terminal de contêineres por parte da arrendatária JBS, e, agora, também na resolução dessa discussão contratual com o que estava havendo com a empresa de dragagem Van Oord”, diz o superintendente do terminal, Fábio da Veiga.

Empresa responsável pela dragagem havia parado serviço por falta de pagamento

As atividades dos serviços de dragagem estavam suspensas desde agosto devido a uma dívida de R$ 35 milhões com a empresa holandesa Van Oord. O porto chegou a cancelar o contrato com a empresa, que iria até dezembro de 2023.

O acordo entre a Superintendência do Porto de Itajaí e a empresa Van Oord foi firmado objetivando pela quitação e também o reparcelamento de dívida financeira, ajustando entre as partes o retorno imediato das atividades de dragagem.

Com o acordo, a Van Oord deve ficar responsável pela dragagem permanente até fevereiro de 2026, tendo mais 16 meses de trabalhos pela frente.

“Importante agradecer expressamente o apoio da Secretaria Nacional de Portos, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), e principalmente agradecer o Terminal Portuário de Navegantes, a Portonave, já que esta concordou em realizar um adiantamento tarifário, permitindo e auxiliando assim a finalização das discussões”, agradece Veiga.

“Da mesma forma, é importante agradecer a Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí (Marinha), e, também, de todo o efetivo de Práticos da Praticagem de Itajaí, que, nesse período foram agentes importantes para a manutenção da segurança da navegação e, principalmente, importante por conseguirmos atender todos os navios não havendo, nesse período, nenhum prejuízo as operações portuárias do Complexo Portuário de Itajaí”, finaliza.

FONTE: NDmais
Porto de Itajaí anuncia retorno de dragagem

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Receita Federal apreende 237 toneladas de minério de cobre em modal marítimo

Vigésima apreensão do ano no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, Pará, realizada pela Receita Federal.

A Receita Federal continua a intensificar suas ações de fiscalização no combate à exportação irregular de minérios. Desta vez, foram interceptadas 237 toneladas de minério de cobre avaliadas em, aproximadamente, R$ 1,7 milhão, com destino à China. Essa é a 20ª apreensão do ano no Porto de Vila do Conde, em Barcarena/Pará realizada pela instituição.

A constatação de inconsistências nos documentos fiscais, como o Documento Auxiliar de Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte) e a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) levantaram suspeitas, já que a maior parte desses registros foi emitida após a chegada do material em Barcarena. Essa conduta atípica levantou suspeitas sobre a legalidade da transação, apontando uma provável tentativa de camuflagem da real operação.

Após análise minuciosa dos documentos, também se constatou a ausência de comprovação de recursos financeiros lícitos para a execução da transação, assim como apurou-se indícios de crimes como falsidade ideológica, usurpação de recursos minerais, crimes ambientais e “lavagem” de dinheiro.

A Receita Federal cumprindo seu papel de proteger a economia e os recursos naturais do país encaminhará representação ao Ministério Público Federal para dar prosseguimento às investigações e garantir a devida responsabilização nas esferas civil e penal. Essas operações não apenas asseguram o estrito cumprimento das leis, mas também reforçam o compromisso do órgão com proteção à economia nacional e a preservação dos recursos naturais.

FONTE: RECEITA FEDERAL gov.br
Receita Federal apreende 237 toneladas de minério de cobre em modal marítimo — Receita Federal

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Porto Itapoá anuncia a quarta fase de sua expansão, com custo de R$ 500 milhões

O Porto Itapoá está iniciando a quarta fase de sua expansão, que deve custar um total de R$ 500 milhões nos próximos 12 meses. Este projeto representa a próxima etapa no crescimento contínuo deste Terminal, que já se consolidou entre os Quatro Maiores do Brasil e que deve torná-lo o mais eficiente da América do Sul até 2033.

Porto Itapoá está localizado na Baía de Babitonga, no estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Possui uma área de pátio de 455 mil metros quadrados e capacidade para armazenar 31 mil TEUs e transportar até 1,8 milhão de TEUs por ano. Felipe Fioravanti Kaufmann, Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Experiência do Cliente do Porto Itapoá, explicou que a infraestrutura será ampliada ainda mais nesta próxima fase, a fim de atender à crescente demanda, tanto nacional quanto internacional. “Essa expansão acrescentará mais 120.000 m² ao pátio. Também estamos planejando a compra de equipamentos de alta tecnologia que esperamos melhorar a eficiência e a sustentabilidade do terminal”, disse ele.

Abaixo está um gráfico interativo sobre as exportações e importações de contêineres registradas no Porto de Itapoá entre janeiro de 2021 e agosto de 2024, de acordo com dados do DataLiner da Datamar.

Exportações e Importações de Contêineres no Porto de Itapoá | Jan 2021 – Ago 2022 | TEUs


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O investimento mais significativo entre esses novos projetos é a compra de um guindaste de contêiner adicional, que é essencial para o transporte de contêineres em grandes navios. Este será o oitavo em Itapoá. “Em agosto deste ano, nosso sétimo guindaste de contêiner entrou em operação plena e já observamos um aumento de 15% na produtividade como resultado”, afirmou o Sr. Kaufmann.

O plano também inclui a extensão do cais em breve em mais 400 metros, somando-se ao comprimento atual de 800 metros. Isso permitirá que três grandes embarcações atraquem ao mesmo tempo. Felipe Kaufmann também explicou que essa expansão já foi aprovada pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – e que as obras precisarão seguir um cronograma estratégico.

Os planos de modernização também incluem a compra de doze RTGs (guindastes pórticos sobre pneus) controlados remotamente. O Porto Itapoá já possui dez RTGs controlados remotamente e é o primeiro terminal portuário na América do Sul a ter essa tecnologia. “Esses são guindastes híbridos, que não apenas reduzem nosso consumo de combustível, mas também nossas emissões de carbono”, acrescentou Kaufmann. O Terminal também conta com mais 17 RTGs convencionais.

Há também planos para a compra de nove tratores de terminal (TTs), caminhões que transportam contêineres pelo pátio e pelo cais. O Terminal atualmente possui 49 TTs, dos quais 20 são elétricos. É a maior frota de TTs elétricos do Brasil. “Esses TTs são movidos apenas por energia renovável, em conformidade com a política de sustentabilidade do Porto Itapoá”, ressaltou Kaufmann.

A expansão também inclui mais 1.080 tomadas para contêineres refrigerados, o que dá ao terminal um total de 4.038 pontos. Isso estabelece firmemente Itapoá como o terminal com o maior número de pontos de reefer em Santa Catarina e o segundo maior número no Brasil.

Outra aquisição importante anunciada é um novo scanner de última geração. O Porto Itapoá já possui dois scanners, que são essenciais para garantir que a carga seja transportada com segurança.

Conclusão da Fase Três

No dia 25 de abril, o Porto Itapoá inaugurou oficialmente a Fase Três de sua expansão, na presença de Jorginho Mello, Governador do Estado de Santa Catarina, Beto Martins, então Secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, e autoridades de diversos departamentos, agências, reguladores, organizações, além de clientes, funcionários e a imprensa. A Fase Três acrescentou 200 mil m² ao pátio, incluindo 8 mil m² de armazém, completando um investimento de R$ 815 milhões.

O Porto Itapoá agora possui um dos maiores pátios de contêineres do Brasil (455 mil m²), graças a essa expansão. Este investimento também incluiu a compra de alguns equipamentos de grande porte.

Canal de acesso à Baía de Babitonga

Em setembro, o IBAMA concedeu uma Licença de Instalação para a dragagem do canal de acesso hídrico à Baía de Babitonga.

O projeto de dragagem aumentará a profundidade do canal externo de 14 metros para 16 metros, permitindo que embarcações de até 366 metros de comprimento naveguem pela baía. Isso estabelecerá o terminal como uma opção de hub, onde a carga para esses navios maiores pode ser consolidada.

Agora que a licença foi concedida (esta semana), o Porto de São Francisco do Sul pode iniciar o processo de licitação para selecionar uma empresa que realize os trabalhos, que estão estimados em R$ 300 milhões

Porto Itapoá anuncia a quarta fase de sua expansão, com custo de R$ 500 milhões – DatamarNews

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Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China

Viagem inclui ainda visitas aos portos de Hong Kong e de Dubai, no retorno ao Brasil

Florianópolis, 17.10.24 – Um dos focos da missão da Federação das Indústrias de SC (FIESC) à China – a visita a terminais portuários na região – levou parte da delegação ao porto de Yantian, um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres – responsável por cerca de 10% das cargas globais de contêineres – e o primeiro da China continental em comércio exterior. Operado pelo grupo Hutchison Ports, o terminal da região de Shenzhen, na província de Guangdong, é o terceiro maior porto da China na importação de carnes congeladas, o que faz do porto um destino importante para Santa Catarina. São cerca de 4,5 mil tomadas para contêineres refrigerados (reefers).

Um dos destaques do porto, segundo o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, é a profundidade natural do canal em que está localizado, de 18 metros, que permite a operação de mega navios de até 400 metros. “É uma operação impressionante, com movimentação equivalente a 14 milhões de contêineres de 20 pés em 2023. A estrutura do porto permite operar simultaneamente seis navios de 400 metros. Enquanto estávamos visitando o porto, estava chegando um navio do Brasil e um partindo com mercadorias com destino a SC”, afirmou Aguiar.

De acordo com o presidente da FIESC, a viagem à China confirma a percepção de que investimentos robustos em infraestrutura contribuem para o desenvolvimento e são essenciais para a competitividade de um país no cenário global.
Porto de Yantian movimenta cargas frigorificadas, com linhas de navios relevantes para exportações catarinenses de suínos e aves

A programação da comitiva inclui ainda a visita ao porto de Hong Kong, localizado na baía Vitória, no mar da China Meridional. Também é um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres, mas além disso, recebe navios de passageiros. No retorno ao Brasil, parte da comitiva faz escala em Dubai, onde visita o terminal portuário da cidade.

O grupo de empresários da missão com foco na Canton Fair encerrou o terceiro dia de visitas aos pavilhões de exposição e na cidade de Shenzhen fez visitas técnicas a empresas chinesas.

Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China | FIESC

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Super navio na Bahia marca virada em movimentação portuária

Gigante capaz de transportar 100 mil toneladas operou pela primeira vez com carga máxima no Brasil

A passagem do navio MSC Orion por Salvador segue entre os principais assuntos na comunidade portuária brasileira. Quinze dias depois da atracação da primeira embarcação de 366 metros de comprimento, do tipo New Panamax, há uma sensação de espanto, quase inveja, por conta da escolha pelo Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon Salvador), operado pela Wilson Sons, e não o Porto de Santos, ou outro do Sudeste. Foi a primeira vez que um navio do tipo operou na costa brasileira com carga máxima de quase 100 mil toneladas, expondo toda a capacidade operacional da Baía de Todos-os-Santos para a navegação de longo curso. A expectativa agora é que a linha regular entre a Bahia e a China, operada pela MSC, permita um crescimento exponencial na movimentação de cargas no Tecon Salvador.

Em alta

Mesmo antes da operação do New Panamax pelas águas da Baía de Todos-os-Santos, o Tecon já vinha acumulando bons resultados. Em julho, o terminal acumulou um impressionante crescimento de 27,3% em todos os seus fluxos operacionais. Foi o segundo recorde neste ano. As exportações cresceram 26,6%, com volumes maiores de celulose, químicos e algodão, enquanto o movimento de entrada de produtos externos por lá registrou alta de quase 35%, motivada principalmente por produtos químicos e siderúrgicos. Também houve crescimento na cabotagem, com alta de 30,9%, entre outros indicadores considerados bastante positivos.

No radar

A atividade portuária está entre os assuntos discutidos pelos candidatos à Prefeitura de Salvador este ano. Uma das pautas mais importantes neste sentido são a de definições de espaços para o funcionamento como retroáreas para armazenamento e tratamento de cargas, entre elas, o algodão produzido no Oeste baiano e no restante do Matopiba. É uma sacada e tanto, uma vez que os portos, além de grandes contribuintes ao erário público, empregam muita gente e fomentam desenvolvimento econômico.

Ritmo acelerado

A colheita de algodão na Bahia já ultrapassou a metade da área plantada, atingindo 62% do total, ou, 214 mil hectares. Desde o dia 16 de maio, quando foi iniciada, 210 mil hectares de algodão foram colhidos no Oeste baiano, que cultiva um total de 339.721 hectares. Juntamente com os 5.710 hectares do Sudoeste, – já com 4.115 hectares colhidos -, a área total de cultivo alcança 345.431 hectares, consolidando a Bahia como o segundo maior produtor de algodão do Brasil. Nesta safra, a Abapa registrou um aumento de 10,7% na área plantada em comparação com a safra anterior, que foi de 312,5 mil hectares.

Fusões e aquisições

O movimento de fusões e aquisições na região Nordeste se acentuou no primeiro semestre deste ano. Foram 34 operações nos primeiros seis meses do ano, contra 24 no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da PwC Brasil. O resultado representa um crescimento de 41% no período. Aqui na Bahia, foram registradas 14 operações. Leonardo Dell’Oso, sócio líder da área de fusões e aquisições da PwC Brasil, diz que nacionalmente, o crescimento de 2% no volume de operações é um dado positivo, porque indica a reversão de uma tendência negativa. Ele explica que o mercado viveu uma situação de anormalidade na pandemia, com as fusões e aquisições entre as poucas alternativas disponíveis para capitalização das empresas. “Isso explica o desempenho ruim em 2023, vínhamos de dois anos muito bons. Agora, em 2024, tudo indica um retorno à normalidade”, avalia. Em relação aos setores, após alguns anos entre os principais setores envolvidos em processos de fusões e aquisições, o mercado de energia começa a perder força em relação às movimentações das empresas de educação e do agronegócio.

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Jornal Correio | Super navio na Bahia marca virada em movimentação portuária (correio24horas.com.br)


 

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Porto previsto para a cidade que mais cresce em SC dá passo em licenciamento

Investimento em terminal privado pode chegar a R$ 1 bilhão

A Coamo Agroindustrial Cooperativa está solicitando a licença ambiental prévia para a construção de porto em Itapoá, no Norte de Santa Catarina. O comunicado foi feito na semana passada. Após o protocolo no Instituto de Meio Ambiente (IMA), a próxima etapa será a apresentação do estudo de impacto ambiental e do relatório de impacto ambiental (EIA-Rima). Há mais etapas do licenciamento até que seja autorizado o início das obras.

Itapoá é a cidade com o maior crescimento populacional proporcional em Santa Catarina entre os censos de 2010 e 2022, com avanço de 108%. Com 30,7 mil moradores, a cidade litorânea ficou em quinto lugar no ranking nacional em crescimento populacional, também de forma proporcional. A área escolhida para o futuro fica no bairro do Pontal, no estuário da baía da Babitonga, usada para acesso os portos de São Francisco do Sul e de Itapoá em operação.

As avaliações e demais estudos e diagnósticos para a instalação do porto, inclusive ambientais, estão em andamento desde o início da década. O começo das obras dependerá da futura liberação da licença ambiental de instalação, a ser solicitada após a aprovação do EIA-Rima. O investimento total na construção do terminal pode chegar a R$ 1 bilhão.

Com sede em Campo Mourão (PR), a Coamo é a maior cooperativa agrícola da América Latina. No ano passado, a receita global foi de R$ 30,3 bilhões. A cooperativa tem atuação no porto de Paranaguá e incluiu Itapoá nos investimentos em terminais portuários para atender à expansão. O plano é construir um terminal de uso privado (TUP) para movimentação de granéis sólidos, fertilizantes e combustíveis. Será um terminal próprio, de gestão pela Coamo.

A localização é considerada estratégica pela Coamo, que tem 115 unidades de recebimento, instaladas em 75 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O projeto do porto conta com três berços de atracação, com cais sobre estacas. A opção dispensa a necessidade de aterramento ou dragagem no local. O porto terá quatro operações: grãos, fertilizantes, combustíveis líquidos e GLP.  No momento de plena operação, o terminal poderá movimentar 10 milhões de toneladas por ano.

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Porto previsto para a cidade que mais cresce em SC dá passo em licenciamento – NSC Total

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Porto de Itajaí volta a receber navios com contêineres depois de mais de um ano

Chegada da primeira embarcação neste fim de semana marca nova fase nas atividades portuárias da cidade

O Porto de Itajaí voltará a receber contêineres neste fim de semana, depois de mais de um ano sem as operações. A chegada do primeiro navio nessa “reestreia” deve ocorrer no domingo (7), marcando oficialmente a atuação da JBS, que assinou um contrato com a Mada Araújo Asset Management Ltda ao vencer o edital temporário para operação de cargas conteinerizadas no espaço.


A assinatura ocorreu no final de maio de 2024, depois de um imbróglio que começou em 2019 e impactou toda a estrutura portuária. A gigante do setor de alimentos passou a ser proprietária de 70% das cotas da Mada Araújo – empresa que venceu o edital para seguir à frente do serviço no porto por dois anos, até ser feito o leilão de concessão definitiva, que está em tramitação no Ministério dos Portos e Aeroportos.

A chegada da JBS, através da subsidiária Seara, traz uma nova perspectiva ao porto, que não recebe contêineres desde o final de 2022, quando terminou o contrato de arrendamento com a APM Terminals. A JBS/Seara tem o compromisso de entregar uma movimentação de 44 mil TEUs mensais – medida que corresponde a contêineres de 20 pés. Foi esse o número que levou a Mada Araújo a vencer o edital de concessão temporária.

O Porto de Itajaí é público, de propriedade da União, e a operação é privada, como determina a Lei dos Portos. É o único porto do país com gestão municipalizada.

O imbróglio na história do local começou já em 2019, durante os estudos de desestatização. De um lado, Brasília queria uma entrega total à iniciativa privada. De outro, o município era favorável à concessão, mas mantendo parte da gestão municipalizada.

A autoridade portuária foi delegada ao município em 1997. Nos anos 2000 foi criada a superintendência do porto, autarquia municipal criada em 2000. A vontade da prefeitura era de que esse convênio de delegação de 25 anos, que terminou no final de 2022, fosse renovado por mais 25.

O prefeito Volnei Morastoni chegou a pedir a gestão plena, tirando de Brasília boa parte dos processos burocráticos que envolvem a administração portuária. Porém, à época, o governo federal sinalizou pela concessão total à iniciativa privada. O lançamento do edital de desestatização, no entanto, atrasou, o que colocou o terminal em um outro entrave: além do fim da gestão municipal sobre o porto, no final de 2022 terminou o contrato da prefeitura com a então operadora do terminal, a APM Terminals.

Sem perspectiva de finalizar o processo de concessão, em novembro de 2022 o governo Bolsonaro estendeu provisoriamente o direito da prefeitura de Itajaí de tocar a autoridade portuária. Autorizou-se um contrato tampão para que o terminal não ficasse sem operador – no entanto, àquela altura os navios já haviam negociado com outros portos. Desde então, o porto não operava contêineres – o filé da atividade portuária.

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Porto de Itajaí volta a receber navios com contêineres depois de mais de um ano – NSC Total

 

 

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EXCLUSIVO: JBS já tem data para receber o primeiro navio no Porto de Itajaí

Retomada ocorre pouco mais de um mês após a multinacional brasileira assumir o terminalRetomada ocorre pouco mais de um mês após a multinacional brasileira assumir o terminal

Depois de um ano e meio, o Porto de Itajaí tem data prevista para receber o primeiro navio de contêineres. A coluna apurou que a embarcação da “reestreia” atracará entre os dias 6 e 7 de julho, pouco mais de um mês após a JBS/Seara ter assumido as operações no terminal.

As informações são de bastidor, e ainda não há confirmação oficial sobre qual será o navio ou o armador que fará a primeira escala. A expectativa é que autoridades venham de Brasília para acompanhar a retomada do Porto de Itajaí.

A JBS assinou contrato no final de maio, assumindo a maior parte das cotas da Mada Araújo Asset Management, que venceu o edital temporário para a operação de cargas conteinerizadas no Porto de Itajaí. A operação será tocada pela Seara, subsidiária da JBS com DNA catarinense.

Na semana passada, a JBS/Seara confirmou o executivo Aristides Russi Junior como CEO das operações em Itajaí. Ex-diretor-superintendente da APM Terminals em Itajaí ele recentemente presidia as operações da APM Terminals em Suape.

O Porto de Itajaí não opera contêineres – o filé da atividade portuária – desde o final de 2022, quando terminou o contrato de arrendamento com a empresa APM Terminals.

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https://www.nsctotal.com.br/colunistas/dagmara-spautz/exclusivo-jbs-ja-tem-data-para-receber-o-primeiro-navio-no-porto-de-itajai

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Ministro visitará áreas do Porto do Recife que serão leiloadas

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, visita o Porto de Recife (PE) hoje. Em sua agenda, também haverá uma reunião com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, e com o presidente do complexo marítimo, Delmiro Gouveia, para tratar de investimentos no porto. Há a expectativa de que Costa Filho anuncie a nova data do leilão de quatro terminais de Recife – a sessão seria realizada no último dia 23, mas foi adiada devido à tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul.

Após a reunião com as autoridades, o ministro visitará as quatro áreas do Porto do Recife que serão leiloadas – REC04, REC08, REC09 e REC10. Segundo edital, o investimento a ser feito nelas chegará a R$ 59,6 milhões. Dessas quatro, apenas uma terá de ser construída, a REC08, que será destinada à movimentação de malte, trigo e milho. O aporte deve chegar a R$ 50,9 milhões. 

As outras três áreas que serão leiloadas devem ser apenas modernizadas. A REC 04, que terá de receber melhorias orçadas em  R$ 3,6 milhões, vai operar barrilha e fertilizantes. A REC 09, que armazenará arroz, terá investimentos de R$ 2,2 milhões. E a REC 10, para barrilha, R$ 2,9 milhões.

Saiba mais em BE News:
Ministro visitará áreas do Porto do Recife que serão leiloadas | BE News (portalbenews.com.br)

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Portos

JBS pode entrar de cabeça na operação do Porto de Itajaí

Empresa Mada Araújo questionou Antaq sobre venda de cotas para terceiros
A gigante brasileira JBS negocia, por meio da subsidiária Seara, cotas da empresa Mada Araújo Asset Management Ltda para operar o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, em parceria com um armador internacional. A negociação, que ocorre de forma sigilosa há cerca de dois meses, é acompanhada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

As informações ainda são extraoficiais. Nem a JBS, nem a Seara, nem a Mada Araújo confirmaram ou se manifestaram até o momento sobre as tratativas. A negociação para a possível transferência de contrato envolve valores ainda não divulgados.

A coluna apurou que a Mada Araújo enviou à Antaq, há algumas semanas, uma consulta sobre a transferência de cotas. A empresa, que assumiu o porto no início do ano em um contrato de concessão temporária, ainda não conseguiu reativar as operações.

O deputado federal Carlos Chiodini (MDB), que esteve com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse à coluna nesta terça-feira (7) que a tratativa é de conhecimento do Ministério e que o ministro pretende vir a Itajaí se o acordo for de fato consolidado.

O negócio é visto no governo como uma solução para o impasse de Itajaí, que está há um ano e meio sem receber contêineres. Desde que acabou o contrato de arrendamento com a APM Terminals, em dezembro de 2022, o porto não tem mais linhas regulares de navios.

Os rumores da possível entrada da JBS na operação do Porto de Itajaí vêm causando grande expectativa na cadeia portuária. É a maior empresa de alimentos do mundo e sua subsidiária, a Seara, já opera em Itajaí no terminal portuário Braskarne.

A reativação do Porto de Itajaí ainda demanda investimentos em equipamentos e a conclusão do processo de alfandegamento. A expectativa é que, se a negociação se confirmar, o terminal volte a receber navios entre julho e agosto deste ano.

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JBS pode entrar de cabeça na operação do Porto de Itajaí – NSC Total

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