Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Portos

Governo Federal define metas estratégicas para portos, aeroportos e hidrovias nos próximos anos

Ministro Silvio Costa Filho e secretários do MPor apresentaram o planejamento de trabalho para os próximos dois anos ao presidente Lula. Além de outras ações importantes para o governo

Ministro Silvio Costa Filho apresenta ao presidente Lula planejamento de trabalho do Ministério para os próximos dois anos – Foto: Ricardo Stuckert

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, reuniu-se nesta sexta-feira (31) com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para definir as metas estratégicas da pasta para os próximos dois anos. O titular da Pasta apresentou a maior carteira de investimentos portuários da história do país, que receberá R$ 20 bilhões até 2026. O encontro contou com a participação da secretária executiva do MPor, Mariana Pescatori, dos secretários de Aviação Civil, Tomé Franca, de Portos, Alex Ávila, e de Hidrovias, Dino Antunes, e teve como foco também debater sobre o crescimento econômico e a modernização da infraestrutura do país.

Durante a reunião, os dirigentes discutiram estratégias para ampliar os investimentos públicos e privados em portos, aeroportos e hidrovias. A iniciativa busca impulsionar a economia e otimizar o escoamento da produção nacional, tornando o setor logístico mais eficiente e competitivo.

Costa Filho destacou que o setor portuário se consolidou como uma das prioridades para o desenvolvimento econômico do Brasil. Segundo ele, os investimentos já ultrapassaram R$ 20,65 bilhões nos últimos dois anos, mais que o dobro do registrado no governo anterior. “A expectativa é que, até o fim do governo do presidente Lula, os investimentos do setor privado superem R$ 50 bilhões, reforçando nosso compromisso com a modernização da infraestrutura e o crescimento sustentável do país”, afirmou o ministro.

Entre 2013 e 2022, foram realizados 43 leilões portuários no Brasil, resultando em R$ 6 bilhões em investimentos. Sob a gestão do presidente Lula, a previsão é de que sejam realizados 50 novos leilões até 2026, ampliando os investimentos e a capacidade do setor.

No último ano, foram concedidas oito áreas portuárias em três diferentes regiões brasileiras, com destaque para o arrendamento do terminal localizado no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, cujo valor de investimento ultrapassou R$ 3,5 bilhões – o maior já realizado no setor.

Para 2025, o Ministério de Portos e Aeroportos prevê a concessão de 21 empreendimentos portuários em quatro regiões do país. No total, essas áreas licitadas devem receber quase R$ 9 bilhões em investimentos.

Já em 2026, as concessões portuárias terão continuidade, com pelo menos 21 novos empreendimentos, sendo 17 arrendamentos de áreas portuárias e quatro concessões de canais, consolidando a maior carteira de leilões da história do setor portuário.

No setor aeroportuário, 2024 já registrou avanços significativos, com a entrega de 42 obras em aeroportos de todo o país. Os investimentos totalizaram R$ 3,2 bilhões, sendo R$ 2,7 bilhões oriundos de concessões e R$ 509,6 milhões provenientes de recursos públicos e privados, por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e da Infraero.

Para os próximos anos, está prevista a entrega de 40 obras públicas em 33 aeroportos, com um investimento estimado de R$ 1,5 bilhão por meio do FNAC e da Infraero.

Além disso, o Ministério de Portos e Aeroportos lançou o programa AmpliAR, que visa possibilitar a contratação simplificada das atuais concessionárias que operam no país. O objetivo é garantir a administração e manutenção de 102 aeródromos considerados estratégicos para o Brasil, com remuneração por meio do reequilíbrio dos contratos vigentes.

Cerca de 50 aeroportos da Amazônia Legal e do Nordeste poderão ser beneficiados pelo programa, com um potencial de investimentos que pode alcançar R$ 3,4 bilhões, fortalecendo a conectividade aérea e o desenvolvimento regional.

Acesse a cartilha de concessão do MPor: www.gov.br/portos-e-aeroportos/pt-br/assuntos/arquivo/cartilha-de-concessao-portos-e-hidrovias_ministerio-de-portos-e-aeroportos_compressed.pdf

FONTE:  Portos e Aeroportos.gov
Governo Federal define metas estratégicas para portos, aeroportos e hidrovias nos próximos anos — Portos e Aeroportos

 

 

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Ministro de Portos e Aeroportos se reúne com embaixador da Ucrânia para discutir parcerias bilaterais

Encontro produtivo abre portas para investimentos e cooperação no setor portuário brasileiro

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, recebeu, na manhã desta quinta-feira (6), o embaixador da Ucrânia no Brasil, Endrii Melnyk, para uma reunião que marca o início de uma promissora parceria bilateral. O encontro evidenciou o interesse de ambos os países em fortalecer laços e explorar oportunidades de investimento e expansão no setor portuário e hidroviário.

No início da conversa, o ministro Silvio Costa Filho expressou sua profunda tristeza pela guerra em curso na Ucrânia e manifestou a solidariedade do povo brasileiro, enfatizando o desejo de que a paz seja restabelecida o mais breve possível.

Em seguida, o ministro apresentou um panorama detalhado do momento positivo que o Brasil atravessa, com destaque para o crescimento da economia, a redução do desemprego e o volume recorde de investimentos no setor de portos, hidrovias e aeroportos, por meio de grandes programas de concessões.

Costa ainda enfatizou que o Brasil está aberto a parcerias com a Ucrânia em diversos setores e apresentou a “Carteira de Concessões e Arrendamentos” do Ministério, que inclui projetos de infraestrutura portuária com grande potencial para atrair investidores estrangeiros.

O embaixador ucraniano, Melnyk, por sua vez, mencionou que, apesar da guerra, a economia ucraniana está em crescimento e que, assim que finalizar, o país europeu vai precisar se recuperar. Com isso, será muito importante o investimento no Brasil, levando investidores brasileiros para o país, com foco em troca de experiências portuárias e hidroviárias.

O ministro Silvio Costa Filho também expressou o interesse do Brasil em ampliar a agenda de parcerias com a Ucrânia, não apenas no setor portuário, mas também em outras áreas como a de fertilizantes, onde o Brasil tem uma grande demanda e vê na Ucrânia um parceiro comercial promissor.

Ao final da reunião, o ministro e o embaixador se comprometeram a manter um diálogo aberto e constante, com o objetivo de construir uma pauta conjunta de trabalho que impulsione o desenvolvimento de ambos os países. Serão realizadas novas reuniões para que os acordos bilaterais avancem, entre Brasil e Ucrânia.

FONTE:
Ministro de Portos e Aeroportos se reúne com embaixador da Ucrânia para discutir parcerias bilaterais — Portos e Aeroportos

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A UIA pede investimentos em infraestrutura na licitação do VNT

Uma semana após a abertura dos envelopes, o Congresso exige transparência.

A licitação para a Hidrovia Tronco (VNT), eixo do comércio exterior da Argentina e de outros países da região, continua gerando polêmicas nas esferas política e empresarial. Enquanto no Congresso diferentes setores cobram explicações do Governo e questionam o possível favoritismo no processo, a União Industrial Argentina (UIA) definiu sua posição e exigiu maior previsibilidade e melhores condições de infraestrutura para aumentar a competitividade do país.

A entidade, presidida por Daniel Funes de Rioja, analisou em sua última reunião um relatório elaborado por especialistas sobre o impacto da licitação e destacou a importância de fazer investimentos importantes no VNT. Segundo a entidade, “é fundamental avançar nas melhorias necessárias, principalmente na dragagem a 40 pés, para garantir a eficiência e a competitividade do comércio exterior”.

A posição da UIA é relevante em um contexto em que empresas internacionais denunciam que o processo licitatório poderia ser feito sob medida para favorecer a empresa belga Jan de Nul, atual operadora do serviço desde 1995. A empresa belga DEME e a dinamarquesa Rohde Nielsen pediram a nulidade do edital, enquanto senadores radicais pediram a abertura do concurso para a estatal chinesa Shanghai Dredging Company.

Preocupações com taxas

A entidade industrial também enfatizou a necessidade de consolidar um ritmo competitivo em termos regionais e internacionais, já que 80% das exportações argentinas dependem do VNT.

80% das exportações argentinas navegam pelo VNT.

Nesse sentido, destacaram que o processo deve incluir incentivos à produção nacional, à aquisição de barcaças e navios, bem como à incorporação de combustíveis sustentáveis para fortalecer o transporte de cargas no país e na região.

À medida que a contagem regressiva para a abertura dos envelopes em 12 de fevereiro avança, as críticas ao processo continuam. Da oposição, a Coalizão Cívica e setores do PRO pediram explicações ao Governo sobre a transparência da licitação, enquanto a Fundação Pensar, ligada a Mauricio Macri, alertou sobre os riscos de um processo “apressado” que poderia afetar a economia nacional.

O resultado da licitação definirá o futuro de um dos negócios mais relevantes para o private equity multinacional na Argentina. A UIA, por sua vez, entra no debate com um pedido claro: garantir investimentos e regras do jogo que potencializem o desenvolvimento industrial e a competitividade do país.

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Economia, Finanças, Gestão, Informação, Investimento, Sustentabilidade, Tecnologia

Fintechs: pode ser uma solução para uma vida financeira mais organizada

O setor de finanças pessoais está sendo radicalmente transformado pela ascensão das fintechs, as startups de tecnologia financeira. Essas empresas emergentes estão criando novas oportunidades para indivíduos gerenciarem suas finanças de maneira mais eficiente e acessível.

No Brasil, o ambiente é particularmente favorável para o florescimento dessas iniciativas, estimulando a inclusão financeira e democratização dos serviços. Segundo as informações divulgadas da BM&C News, com a crescente penetração dos dispositivos móveis e o aumento da familiaridade com plataformas digitais, as fintechs estão cada vez mais presentes no cotidiano financeiro das pessoas. Elas estão remodelando a relação dos usuários com o dinheiro, introduzindo soluções inovadoras para uma variedade de serviços financeiros, incluindo pagamentos, transferências, investimentos e empréstimos.

Como as Fintechs Estão Redefinindo a Gestão Financeira?

A integração de tecnologias e o foco em usabilidade são cruciais para a modernização dos serviços financeiros oferecidos pelas fintechs. No Brasil, empresas como o Nubank, PicPay e PagSeguro são líderes em inovação, tornando as transações financeiras mais acessíveis e eficientes. Além disso, elas estão introduzindo inovações significativas em educação financeira e investimentos acessíveis, beneficiando diretamente os consumidores.

Outro aspecto importante está na gestão financeira pessoal, onde aplicativos inovadores como Guiabolso e Organizze estão fazendo uma diferença significativa. Essas plataformas oferecem ferramentas que permitem aos usuários monitorar suas despesas, criar orçamentos e planejar investimentos eficazmente. Assim, qualquer pessoa pode manter um controle detalhado sobre suas finanças, possibilitando tomadas de decisão mais informadas.

Quais os Benefícios para os Consumidores?

A presença dominante das fintechs no mercado tem obrigado bancos tradicionais a se adaptarem a esse novo cenário. As gerações mais novas, que preferem as soluções digitais, estão se afastando dos métodos tradicionais em busca de alternativas mais modernas e flexíveis. Isso não só traz benefícios diretos para os consumidores, com serviços mais competitivos e de alta qualidade, mas também promove um ambiente de contínua inovação e crescimento econômico sustentável.

Além disso, o uso dessas plataformas digitais oferece uma valiosa oportunidade para os consumidores melhorarem sua saúde financeira. Com insights profundos sobre hábitos de consumo, elas eliminam a necessidade de consultores financeiros tradicionais, proporcionando aos usuários um maior controle sobre suas finanças pessoais.

O Futuro das Fintechs no Cenário Global

O mercado global de fintechs está em forte crescimento, com previsões otimistas para os próximos anos. Estudos indicam que essas startups continuarão a expandir suas operações, impulsionando ainda mais a inovação financeira e levando a soluções mais avançadas e acessíveis. Essa evolução beneficiará não apenas os consumidores, mas também contribuirá para o desenvolvimento de um ecossistema financeiro mais robusto e resiliente.

Em resumo, as fintechs estão remodelando o setor de finanças pessoais, trazendo mudanças significativas e tornando os serviços financeiros mais acessíveis. Com o contínuo avanço da tecnologia e a preferência dos consumidores por soluções digitais, o potencial de crescimento e inovação neste setor é considerável, prometendo novas oportunidades para indivíduos e empresas no futuro.
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Comércio Exterior, Importação, Informação, Investimento, Navegação

Asia Shipping registra crescimento superior a 30% nas importações marítimas para o Brasil em 2024

A Asia Shipping anunciou um crescimento de mais de 30% nas importações marítimas realizadas para o Brasil em 2024, comparado ao ano anterior. No total, foram movimentados 230.556 TEUs, representando a maior parcela dos mais de 500 mil TEUs transportados pela empresa para toda a América Latina. Entre os principais setores que impulsionaram essa alta estão os de automóveis, eletrodomésticos e pneumáticos.

De acordo com Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping, o desempenho das importações foi impulsionado por segmentos estratégicos que apresentaram crescimento acima da média ao longo do ano. “Somente os pneumáticos – representados por pneus novos para carros de passeio – registraram uma alta de 15% no período, com a maior parte dessas importações oriunda da China”, destaca o executivo.

O setor de eletrodomésticos também se destacou como um dos principais responsáveis pelo aumento das importações. As vendas desses produtos cresceram 34% no Brasil apenas no primeiro semestre de 2024, conforme dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros). Para os próximos anos, as projeções indicam que o segmento continuará em expansão, com um crescimento estimado em 15,6% entre 2024 e 2029, quase o dobro do registrado entre 2019 e 2023, segundo a Euromonitor.

Cenário de 2025: novos desafios e oportunidades

Para 2025, o modal aéreo pode ganhar relevância nas importações, segundo Alexandre Pimenta. Esse cenário se deve às tensões geopolíticas que afetam rotas tradicionais do transporte marítimo. “Os conflitos no Mar Vermelho devem persistir, levando as principais transportadoras a desviar seus percursos pela África, o que impacta diretamente o uso do Canal de Suez. Como alternativa para evitar atrasos e congestionamentos nos portos, o transporte aéreo deve ser cada vez mais utilizado”, avalia o executivo.

Investimentos e aquisições estratégicas

Como parte de sua estratégia de expansão, a Asia Shipping realizou duas importantes aquisições em 2024. A primeira foi a Dati, uma plataforma em nuvem baseada em inteligência artificial que automatiza 87% das etapas do processo de importação. A solução oferece insights estratégicos para importadores e exportadores, permitindo o acompanhamento completo das operações, desde o pedido até a entrega da carga, em uma interface unificada.

A segunda aquisição foi a Hórus Logística, empresa catarinense especializada em serviços como armazenagem, cross-docking e gestão de inventário. Com essa incorporação, a Asia Shipping passou a oferecer soluções logísticas completas, apoiadas por tecnologias avançadas, como rastreamento via RFID, sistemas de gerenciamento de armazém (WMS) e análises de dados por meio do Power BI.

Fonte: Portogente
Asia Shipping amplia em mais de 30% as importações marítimas para o Brasil em 2024 – Portogente

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Rondônia atinge recorde histórico na exportação de carne bovina

Em 2024, Rondônia registrou um marco inédito na exportação de carne bovina, alcançando R$ 6,96 bilhões em vendas para o mercado internacional.

O valor representa um crescimento de 20% em relação a 2023, quando o estado faturou R$ 5,76 bilhões. Esse avanço está diretamente ligado ao aumento no número de abates, que somaram 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais que no ano anterior.

Desde que Rondônia foi reconhecida como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em 2021, a pecuária do estado tem alcançado novos patamares. A parceria entre o governo estadual, produtores rurais e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) tem sido essencial para impulsionar a produção e consolidar o estado como um dos principais polos pecuários do Brasil.

Investimentos e políticas públicas
O governador em exercício, Sérgio Gonçalves, destacou o impacto positivo das políticas públicas voltadas ao setor. “Desde 2019, investimos mais de R$ 480 milhões na Idaron e em ações de defesa sanitária e desenvolvimento da pecuária. Hoje, colhemos os frutos desse trabalho com o fortalecimento do setor produtivo e o aumento expressivo das exportações”, afirmou.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, reforçou a importância do reconhecimento sanitário internacional. “Essa conquista abriu portas para novos mercados e elevou as exportações de R$ 4,67 bilhões em 2021 para R$ 6,96 bilhões em 2024. Essa evolução só foi possível graças ao rigor na defesa sanitária e ao apoio contínuo ao setor produtivo”, explicou.

Mudança no perfil do abate
Outro dado que chama atenção é o aumento no abate de fêmeas, que passou de 649 mil em 2021 para 1,52 milhão em 2024, praticamente igualando o número de machos abatidos, 1,56 milhão. Segundo Fabiano Alexandre dos Santos, gerente de defesa sanitária animal da Idaron, a valorização da arroba do boi foi um dos fatores que influenciou essa mudança no mercado.

Com investimentos estratégicos, um ambiente sanitário de excelência e acesso a novos mercados, Rondônia consolida sua posição como destaque nacional e internacional na pecuária. O crescimento do setor não apenas fortalece a economia local, mas também gera oportunidades e eleva o estado ao protagonismo no agronegócio brasileiro.

Fonte: FA Noticias
Rondônia bate recorde na exportação de carne bovina

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Economia, Gestão, Informação, Investimento, Negócios, Tecnologia, Tributação

Reforma Tributária: As áreas-chave que sofrerão grandes mudanças e como se adaptar

Reforma Tributária em curso promete transformar diferentes esferas da economia, incluindo o mercado de trabalho.

Espera-se que muitas profissões precisem adaptar suas habilidades e adotar novas tecnologias, o que poderá resultar em uma melhora ou até em um declínio nas carreiras existentes. Jorge Martínez Jr., empresário contábil e sócio da HB Realiza Contabilidade, identifica cinco áreas particularmente afetadas por essa reforma. O conhecimento dessas mudanças é essencial para aqueles que desejam compreender como suas carreiras podem ser atingidas.

Como a Reforma Tributária Afetará a Área Jurídica?

A reforma implica modificações significativas na constituição, abrangendo leis complementares, ordinárias e regulamentares. Para os advogados tributários, isso representa um novo ponto de partida. A necessidade de interpretação dos textos legislativos, sem precedentes estabelecidos, será fundamental, diferenciando os profissionais mais qualificados de seus pares.

Qual o Impacto no Planejamento Tributário e Financeiro?

A Reforma Tributária trará desafios e oportunidades para o planejamento tributário e financeiro das empresas. Com as novas legislações, haverá uma crescente demanda por profissionais especializados, que buscarão garantir o uso eficiente do capital e o cumprimento das novas exigências fiscais. As empresas precisarão ajustar suas estratégias de negócios para priorizar investimentos que tragam benefícios fiscais e melhorias operacionais.

Transformações na Contabilidade com a Reforma

  • A reforma visa simplificar processos e reduzir a burocracia, mas pode gerar confusões durante sua implementação.
  • Contadores precisarão adotar uma postura mais estratégica, atualizando-se para evitar práticas tributárias desatualizadas.
  • Consultores fiscais e tributários terão papel fundamental no suporte às empresas nesse período de transição.

A Tecnologia como Aliada na Nova Realidade Tributária

  • A demanda por profissionais de tecnologia, como desenvolvedores e especialistas em segurança digital, aumentará.
  • Empresas que ainda não implementaram sistemas automatizados de gestão tributária terão que se adaptar rapidamente.
  • A utilização de tecnologia será essencial para evitar erros tributários dispendiosos e manter a competitividade no novo cenário.

Gestão de Pessoas e os Novos Desafios da Reforma Tributária

A reforma não trará apenas a redução de impostos, mas uma equiparação que pode aumentar os custos em determinados setores. Desafios como antecipação de mudanças, monitoramento constante e comunicação clara serão fundamentais na gestão de pessoas, para que as empresas consigam equilibrar a carga tributária sem comprometer a atração e retenção de talentos.

As transformações trazidas pela Reforma Tributária exigirão das empresas e profissionais uma atitude proativa, focada em atualização contínua e inovação na forma de lidar com os novos desafios econômicos e legais.

FONTE: Terra Brasil Notícia
Reforma Tributária: As áreas-chave que sofrerão grandes mudanças e como se adaptar – Terra Brasil Notícias

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Comércio Exterior, Exportação, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios, Portos

Com terminal em Santos, Cofco amplia capacidade de exportação no Brasil

Trading chinesa vai inaugurar em março seu maior terminal portuário agrícola fora da China; investimento total na operação chega a US$ 285 milhões

A chinesa Cofco International, uma das maiores tradings do mundo, vai inaugurar, em março, a primeira fase de seu terminal de exportação no porto de Santos. Com um investimento total de US$ 285 milhões, o terminal agrícola STS-11 promete acabar com um dos problemas da empresa desde que chegou ao Brasil, em 2014: não ter uma saída própria para os produtos originados do país.

Segundo Sérgio Ferreira, diretor de operações da companhia no Brasil, o uso de terminais de terceiros mantinha os custos da empresa entre 10% e 15% superiores aos dos seus concorrentes. “Quando saiu o edital da licitação, em 2021, percebemos que seria uma oportunidade incrível porque, além de exportar grãos, a permissão era para qualquer commodity agrícola”, disse o executivo ao Valor.

A expectativa é que, em 2025, a Cofco use sozinha o terminal e movimente 8 milhões de toneladas entre grãos, açúcar e farelo de soja. A partir de 2026, com a obra totalmente concluída e com a prestação de serviços para terceiros, a movimentação deve chegar a 14,5 milhões de toneladas. Atualmente, a empresa exporta cerca de 4,5 milhões de toneladas pelo porto de Santos.

A locação de espaço para outras empresas mudará o modus operandi da companhia no país. Até hoje, a Cofco era contratante de serviços “take or pay”, e agora passará a oferecê-los. Nesse modelo, o exportador é obrigado a pagar uma taxa mensal de uso do terminal, mesmo que não embarque todo o volume estabelecido no contrato. “Se a safra quebra, por exemplo, ainda temos que pagar o valor acordado. Além disso, o dono do terminal sempre tem prioridade no carregamento dos navios”, afirmou Ferreira.

A Cofco pretende exportar pelo porto de Santos entre 70% e 80% dos produtos que origina no país para exportação. O restante continuará a sair pelo Arco Norte, por meio dos terminais com a Hidrovias do Brasil, em que os contratos de “take or pay” estão mantidos.

Na primeira fase de obra do STS-11, na marginal direita do porto paulista, foram demolidas as instalações antigas da Bracell, Rishis, Rodrimar e Cereal Sul. Já na fase dois, será realizada a demolição de outras estruturas e das conexões de seus equipamentos com os da fase um.

A área do terminal foi arrematada pela Cofco International por R$ 10 milhões, em março de 2022, com direito à concessão por 25 anos e possibilidade de sucessivas prorrogações até o limite máximo de 70 anos.

Os investimentos contemplam obras em dois berços de atracação, incluindo reforço de cais, dragagem de aprofundamento e aquisição de dois shiploaders (carregadores de navios) com capacidade de 3 mil toneladas por hora cada. “Seremos o único terminal com dois shiploaders e, se o clima ajudar, poderemos encher dois navios Panamax por dia”, disse o executivo.

O pátio de descarregamento será composto por quatro linhas ferroviárias, com alimentação de três moegas (local onde são armazenados os grãos) com capacidade de 1,5 mil tonelada por hora. A previsão é receber três composições de até 120 vagões. Além disso, o terminal receberá cargas por caminhões.

Atualmente, a companhia envia a Santos 70% de sua originação de produtos por caminhão, e o restante vai por trem. Agora, a equação deverá se reverter. Os grãos devem chegar pela ferrovia da Rumo que liga Rondonópolis (MT) a Santos, e o açúcar deve usar o terminal rodoferroviário da Cofco em Votuporanga (SP). Os caminhões serão responsáveis pelo escoamento de produtos vindos de Minas Gerais, parte de São Paulo e Goiás.

“Anualmente, serão carregados mais de 200 navios, descarregados mais de 110 mil caminhões e mais de 85 mil vagões por ano”, afirmou o executivo.

Entre os diferenciais da construção, Ferreira destacou que 100% dos transportadores serão enclausurados (completamente fechados), o que é mais sustentável e reduz perdas. Além disso, o fluxo de caminhões e vagões será automatizado.

O STS-11 será o maior terminal portuário da Cofco fora da China. Até então, o campeão estava na Argentina, na região da Grande Rosário, com capacidade de 6 milhões de toneladas anuais. Há ainda outro com capacidade de carregar 5 milhões de toneladas ao ano também na Argentina. Além disso, a Cofco tem um grande terminal na Romênia com capacidade de 5 milhões de toneladas. Os terminais da China são todos para importação.

A Cofco International é o braço de comércio exterior da estatal chinesa Cofco Corporation e atua em mais de 50 países. Em 2023, a trading chinesa faturou US$ 50,1 bilhões ao comercializar 121,7 milhões de toneladas de commodities e alimentos.

FONTE: GLOBO RURAL
Com terminal em Santos, Cofco amplia capacidade de exportação no Brasil

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Risco-país da Argentina vai abaixo da barreira de 600 pontos-base pela primeira vez desde 2018

O índice mostra o spread de rendimento dos títulos em relação à dívida comparável dos Estados Unidos e é um reflexo de como os investidores veem a dívida do país

O índice de risco-país da Argentina caiu nesta segunda-feira (6) abaixo da barreira simbolicamente importante de 600 pontos-base pela primeira vez desde 2018, de acordo com operadores.
O índice, que mostra o spread de rendimento dos títulos em relação à dívida comparável dos Estados Unidos e é um reflexo de como os investidores veem a dívida do país, estava em seu nível mais baixo desde agosto de 2018 na manhã desta segunda-feira.

FONTE: CNN Brasil
Risco-país da Argentina vai abaixo da barreira de 600 pontos-base pela primeira vez desde 2018 | CNN Brasil

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Economia, Informação, Investimento, Negócios, Notícias, Tributação

Bolsa de valores brasileira tem o pior desempenho em 9 anos, com a retirada de R$ 24,2 bilhões de capital estrangeiro

Investidores estrangeiros retiraram o valor de R$ 24,2 bilhões da bolsa de valores brasileira (B3) em 2024. Segundo dados compilados pela Elos Ayta, esta é a maior saída líquida de recursos desde 2016.

O levantamento apontou que, desde 2016, as saídas aconteceram somente em três ocasiões: nos anos de 2018, 2019 e 2024. Já o ano de 2022 marcou o melhor desempenho, com uma entrada líquida de R$ 119,79 bilhões.

Entre 2021 e 2023, a bolsa de valores brasileira atraiu R$ 217,2 bilhões em aportes estrangeiros, o que destaca a relevância do capital para o mercado acionário brasileiro.

Segundo a análise, as saídas recordes, como as de 2024, evidenciam desafios estruturais e conjunturais, como a percepção de risco associado ao ambiente político e econômico no Brasil, além de movimentos globais de aversão ao risco, o que afetam a percepção de investidores externos.

Desafios

O ano de 2024 foi marcado por uma volatilidade expressiva, com apenas os meses de julho, agosto, outubro e dezembro registrando saldo positivo de entrada de recursos estrangeiros.

De acordo com o estudo, agosto se destacou como o melhor mês do ano, com uma entrada líquida de R$ 10,01 bilhões, enquanto abril apresentou o pior resultado, com uma saída líquida de R$ 11,1 bilhões.

No entanto, esse padrão contrasta com os desempenhos mensais dos anos anteriores. Em 2022, foram registrados dez meses de saldo positivo, e em 2023, seis.

“A redução progressiva no número de meses positivos ao longo dos últimos anos reflete uma maior cautela dos investidores estrangeiros em relação ao mercado brasileiro”, pontuou Einar Rivero em pesquisa.

Perspectivas

Rivero explica que os números de 2024 reforçam a necessidade de políticas públicas e privadas que tornem o mercado financeiro brasileiro mais resiliente e atrativo para o capital estrangeiro.

“A B3, como principal bolsa de valores do país, é um termômetro da saúde econômica e política do Brasil. Atrair e reter investidores estrangeiros exige um compromisso contínuo com a previsibilidade, a transparência e a competitividade”, avalia.

Fonte: CNN
Estrangeiros retiram R$ 24,2 bilhões da B3, pior desempenho em 9 anos | CNN Brasil

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