Industria, Inovação, Sustentabilidade, Tecnologia

SC participa de projetos nacionais para descarbonização do setor automotivo

Projetos estruturantes mobilizam R$ 166,2 milhões e envolvem institutos do SENAI, indústrias e outros órgãos de pesquisa; entre as iniciativas está a implementação do ciclo completo de produção nacional de ímãs permanentes de terras raras

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep) divulgaram, na quinta-feira (13), os três projetos aprovados na chamada de Projetos Estruturantes do Programa Mover. Serão destinados R$ 166,2 milhões – sendo R$ 114,2 milhões do SENAI e da Fundep e R$ 52 milhões de contrapartida das empresas envolvidas.

As iniciativas preveem o desenvolvimento de tecnologias disruptivas para descarbonização no setor automotivo brasileiro, por meio de três alianças, que envolvem 13 instituições de pesquisa e desenvolvimento e 24 indústrias do setor, incluindo startups.
As chamadas de Projetos Estruturantes se diferenciam pela complexidade e impacto das soluções propostas, que devem ser executadas em até 36 meses por pelo menos cinco empresas, junto a uma instituição de ciência e tecnologia (ICT), além dos Institutos SENAI de Inovação.

O SENAI entende que, ao direcionar os recursos para uma aliança de empresas com ICT, o Programa Mover impulsiona a cadeia como um todo e não uma única companhia.

Imãs
Brasil detém a terceira maior jazida de terras raras do planeta (foto: Freepik)

Terras Raras

Entre os projetos aprovados está o MagBras, cujos proponentes são de Santa Catarina: o Instituto SENAI de Inovação em Processamento a Laser (Joinville) e a indústria Weg (Jaraguá do Sul). A iniciativa prevê a implementação do ciclo completo de produção nacional de ímãs permanentes de terras raras, desde a extração e processamento do minério até a produção final e a reciclagem de ímãs em fim de vida útil, bem como o reaproveitamento dos cavacos resultantes da usinagem dos imãs.

Os ímãs de terras raras são componentes utilizados para eletrificação, com ênfase em motores de carros totalmente elétricos (BEVs – Battery Electric Vehicles). Por causa dessa finalidade estratégica, os 17 elementos químicos que compõem o grupo chamado terras raras, podem enfrentar problemas de suprimento mundial. O fato positivo para o Brasil é que o país detém a terceira maior jazida de terras raras do planeta.

Campo_eletromagnetico
Elementos são utilizados em sistemas eletromagnéticos (foto Freepik)

Também integram a aliança da MagBras os Institutos SENAI em Sistemas de Manufatura (SC), Processamento Mineral (MG) e em Manufatura Avançada (SP), além do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (SP), Centro de Tecnologia Mineral (RJ) e Universidade Federal de Santa Catarina (SC). Formam a aliança industrial as seguintes empresas: Stellantis, Iveco, Vale, Mosaic, Nanum, Eion, Tupy, Taboca, Resouro, Aclara, Strokmatic, Viridion, St. George, ZEN, Bemisa, Appia Rare Earth, GreyLogix, Borborema Mineração, Steinert, Walbert Ferramentaria, Meteoric, Arcelormittal, Mineração BBX  e a também catarinense Schulz Compressores. As startups são Integra Laser, (Joinville) Moderna 3D (Joinville), Lean 4.0 (Brasília). Cumpre destacar que 12 empresas da aliança são mineradoras, o que garante o abastecimento da matéria prima essencial para o processo de fabricação de ímãs permanentes de terras raras.

Para sua consecução, o projeto contará com a infraestrutura do CIT-SENAI -ITR (Ímãs de Terras Raras) localizada em Lagoa Santa (MG), primeiro laboratório-fábrica de ligas e ímãs de terras raras no hemisfério sul. Além de executar e validar o teste laboratorial para escala industrial da fabricação de ímãs permanentes de um lote piloto, por meio de processos de sinterização e/ou manufatura aditiva, o projeto prevê estabelecer parcerias com a indústria para garantir a transferência de tecnologia e o desenvolvimento de capacidades produtivas no país.

Mobilidade elétrica
Projeto permitirá testes de validação e desempenho de carregadores veiculares elétricos (foto: CNI)

Plataforma física e digital para carregadores veiculares

Outro projeto aprovado é o de desenvolvimento de uma plataforma física e digital para interoperabilidade de carregamento de veículos elétricos. O sistema vai possibilitar testes de validação e desempenho de carregadores veiculares, veículos elétricos e soluções de energia, melhorando, assim, a infraestrutura de recarga nacional.

A plataforma física inclui uma subestação de energia dedicada, um sistema de armazenamento de energia por baterias (BESS), carport com painéis fotovoltaicos para geração de energia renovável e vagas de estacionamento para instalação dos carregadores.
Já a plataforma digital, que será integrada aos multimedidores da plataforma física, vai armazenar os dados, permitindo o monitoramento das informações em tempo real e o treinamento de matrizes de inteligência artificial (IA) para preditividade de condições como geração solar, agendamento de recarga, distribuição das cargas em função da geração, armazenamento em função da demanda, impacto de efeitos climáticos, dentre outras.

Os dados vão possibilitar ainda entender como cada modelo de veículo se comporta em função da potência, tipo de carregador e protocolo de comunicação escolhido – informação valiosa para montadoras e fabricantes de carregadores.
Os Institutos SENAI de Inovação participantes são os Sistemas Embarcados (de Florianópolis), Eletroquímica (proponente) e em Tecnologia da Informação, estes dois, do PR, além do Instituto de Pesquisas Eldorado (SP). A empresa proponente é a Stellantis e a aliança conta ainda com a participação da Volvo, Nissan, Renault, Mercedes e Caio e das startups Move, Renevive e Brain Robot

Combustíveis de baixa emissão em novos sistemas de veículos híbridos elétricos e a combustão

O terceiro projeto aprovado na chamada prevê, através da criação de um centro multiusuário de mobilidade de baixo carbono, a avaliação e otimização do comportamento de sistemas a combustão e híbridos elétricos a partir da análise do ciclo de vida e desenvolvimento de combustíveis de baixa emissão com a seguinte composição (puro ou misturado): gasolina, etanol, biodiesel, óleo vegetal hidrotratado (HVO), diesel S10 ou R, bioetanol, biometano e nanopartículas.

Para isso, serão utilizados dados e padrões identificados em testes de laboratório e em condições de condução real (RDE), com técnicas de machine learning.  O proponente é o Instituto SENAI de Inovação em Logística (BA) e participam ainda a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (BA), Universidade Caxias do Sul (RS). A empresa proponente é a Great Wall Motors, numa aliança que envolve também Petrobras (Cenpes), Marcopolo, Volkswagen, General Motors e Stellantis. As startups são a Elev Soluções em Energia, Soluções em Conectividade das Coisas Industria.

Rede SENAI de Inovação e de Tecnologia

Com uma rede composta por 28 institutos de inovação – três em SC – e mais de 60 institutos de tecnologia – sete em SC –, o SENAI apoia a atualização tecnológica e o desenvolvimento de produtos e processos para a indústria brasileira. A rede oferece serviços pesquisa aplicada e inovação, consultoria e metrologia, promovendo também parcerias com universidades, centros de pesquisa e investidores. 

FONTE: FIESC
SC participa de projetos nacionais para descarbonização do setor automotivo | FIESC

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BÚZIOS 7/FPSO Almirante Tamandaré inicia produção no pré-sal

A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que o FPSO Almirante Tamandaré (Búzios 7) entrou em produção hoje no Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. Ao todo, serão 15 poços, 7 produtores de óleo, 6 injetores de água e gás, 1 conversível (produtor e injetor) e 1 injetor de gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina.

De acordo com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, Búzios 7 é a primeira unidade de alta capacidade a ser instalada no campo. “Tem potencial para produzir diariamente até 225 mil barris de óleo (bpd) e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás. O FPSO Almirante Tamandaré é parte do sexto sistema de produção de Búzios e contribuirá para que o campo alcance a produção de 1 milhão de barris de óleo por dia, previsto para o segundo semestre de 2025”, afirmou a presidente.

“A capacidade média das plataformas no mundo fica em torno dos 150 mil barris diários de óleo e compressão de 10 milhões de m3 de gás. Com o Almirante Tamandaré, estamos alcançando um outro patamar de produtividade, que só é possível em campos como o de Búzios. Além da alta capacidade, agregamos configurações que possibilitam mais eficiência e tecnologias de descarbonização”, declarou Renata Baruzzi, diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras.

Em breve, espera-se que o campo de Búzios se torne o maior campo de produção da Petrobras. “É altamente produtivo, com reservas substanciais de petróleo leve. Até 2030, nossa expectativa é de superar o marco de 1,5 milhões de barris de produção por dia”, explicou Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da Petrobras.

A unidade foi afretada junto à SBM Offshore e, além de apresentar capacidade acima da média das unidades da indústria, conta com tecnologias de descarbonização, como o flare fechado, que contribui para redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Há também tecnologias para aproveitamento de calor, que reduzem a demanda de energia adicional para a unidade.

O consórcio de Búzios é composto por Petrobras (operadora), as empresas parceiras chinesas CNOOC, CNODC e a PPSA, empresa gestora dos contratos de partilha da produção.

FONTE:  Agencia Petrobras
BÚZIOS 7/FPSO Almirante Tamandaré inicia produção no pré-sal

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Brasil e França assinam acordo de cooperação nas áreas portuária e aeroportuária em reunião no MPor

Encontro tratou sobre sustentabilidade ambiental e gestão portuária

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu com representantes do governo francês e assinou acordo de cooperação entre os países. Na ocasião, também foram abordados assuntos relacionados à sustentabilidade e às boas práticas em gestão portuária.

Brasil e França mantêm uma relação de cooperação estratégica na área portuária, baseada no intercâmbio de conhecimento, investimentos e parcerias institucionais.

Para o ministro Silvio Costa Filho, o número de franceses querendo vir para o Brasil está aumentando. “Temos interesse em ampliar a agenda portuária Brasil/França. Hoje, grandes investidores franceses estão vindo investir no setor portuário do Brasil, a exemplo da CMA-CGM, que fez uma grande operação agora em São Paulo, com investimentos na ordem de € 2,5 bilhões de euros”, pontuou.

O ministro aproveitou para mencionar o processo para a primeira concessão hidroviária do país, referente à Hidrovia do Rio Paraguai. Com a iniciativa, a previsão é de um aumento expressivo na movimentação de cargas, podendo atingir entre 25 e 30 milhões de toneladas anuais até 2030.

O encontro também tratou do fortalecimento da cooperação bilateral de experiências em gestão, inovação e sustentabilidade. O Porto do Havre é referência em eficiência logística e práticas ambientais avançadas, sendo um modelo para iniciativas que buscam aprimorar a competitividade e a modernização dos portos brasileiros.

Na ocasião, o prefeito da cidade do Havre, Edouard Philppe, ressaltou que a França tem grande interesse no Brasil. “Estou aqui para compreender melhor quais são os projetos políticos do Brasil, para que possamos ser maiores parceiros e entender como podemos ter relações bilaterais mais próximas”, disse o prefeito da França, que também é presidente da AIVP, Associação Internacional de Cidades e Portos.

O prefeito ressaltou, ainda, a importância de considerar a questão da sustentabilidade nos portos e reiterou a necessária harmonia entre os centros urbanos e os ancoradouros. Sobre a temática, o ministro destacou importantes projetos em andamento no Ministério de Portos e Aeroportos, como a política de descarbonização no setor de transportes.

De acordo com Costa Filho, a parceria com a França pode contribuir para a melhoria da infraestrutura portuária no Brasil. “Estamos buscando novas soluções para tornar nossos portos mais eficientes e sustentáveis. E a troca de conhecimento com países que são referência no setor é fundamental para esse avanço”, destacou.

Assessoria Especial de Comunicação Social
FONTE: MPor
Brasil e França assinam acordo de cooperação nas áreas portuária e aeroportuária em reunião no MPor — Portos e Aeroportos

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Cassava e Potenza detalham experiências de negócios nos EUA

Oportunidades de acesso a mercados globais, acesso a tendências e tecnologias inovadoras e parcerias estratégicas são destaques na trajetória das indústrias catarinenses no mercado norte-americano

Com trajetórias distintas, mas igualmente bem sucedidas, as indústrias catarinenses Cassava e Potenza detalharam suas experiências de internacionalização no mercado norte-americano em evento realizado nesta sexta-feira na Federação das Indústrias de SC (FIESC).

A Cassava, que produz derivados de mandioca para a indústria alimentícia como farinhas, amido e adesivos vegetais, foi criada para atender o mercado externo desde sua fundação, há mais de 70 anos.

O mercado dos Estados Unidos absorve cerca de 60% das exportações da empresa nascida em Rio do Sul. Para o CEO André Odebrecht, o alto nível de exigência do consumidor norte-americano contribuiu para que a Cassava incorporasse em seu DNA os altíssimos padrões de qualidade e o apetite pela inovação.

O sucesso da empresa nos EUA reflete, de acordo com André, as parcerias estratégicas no país, que permitiram o desenvolvimento de novos produtos para atender nichos específicos de mercado nos Estados Unidos. “Nos últimos dez anos, nosso portfólio de produtos mudou drasticamente. Desenvolvemos um produto inovador, de alto valor agregado, com apoio de nosso parceiro de distribuição e a Universidade de New Jersey. Essas iniciativas acabaram nos levando a assumir a liderança em nichos também no mercado doméstico”, explicou o CEO da Cassava.

A Potenza trilhou um caminho diferente até se estabelecer nos Estados Unidos. A fabricante de soluções para movimentação de cargas como garras, gruas e guindastes viu nas exportações uma saída para vencer um momento difícil no mercado interno. O CEO Eliel Búrigo Borges explica que as primeiras incursões no mercado norte-americano foram difíceis. “Fazer negócios nos Estados Unidos demanda persistência e paciência. Levei muita porta na cara e muitos nãos. Mas com apoio de programas da própria FIESC e do Sebrae fui me preparando melhor”, explicou.

A virada de chave para a Potenza veio com a percepção de que os produtos que a empresa fabricava para o mercado brasileiro não atendiam às necessidades dos clientes norte-americanos. “Começamos a desenvolver os produtos conforme as especificidades dos clientes, construindo uma relação de confiança. O cliente lá é muito fiel. Demora a ser conquistado, mas uma vez que a confiança é estabelecida, se torna uma venda segura”, afirmou.

FONTE: FIESC
Cassava e Potenza detalham experiências de negócios nos EUA | FIESC

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A inovação que viabiliza soluções sustentáveis

Revista “Indústria e Competitividade” revela inovações que impulsionam as indústrias na transição para a economia de baixo carbono

Florianópolis, 30.01.2025 – As bem-sucedidas inovações no processo de transição para a economia de baixo carbono estão no foco da revista Indústria e Competitividade. Em sua terceira edição especial, a publicação da FIESC detalha sete soluções projetadas pelos Institutos SENAI de SC e aplicadas com sucesso na indústria do estado.

No texto de apresentação, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destaca que esse conjunto de projetos “se traduz em um portfólio voltado para a descarbonização viável, ou seja, uma transição tecnicamente possível, economicamente sustentável e que traga benefícios sociais”.

Entre os cases selecionados está uma nova metodologia de gestão de ações e políticas de ESG que auxilia as indústrias em suas jornadas de transformação. “O propósito é produzir lastro de informações essenciais para investimentos e investidores, baseado em compromissos ESG assumidos pelos nossos clientes, de forma evidenciada, gerando contrapartidas para aquisição de créditos verdes, posicionamento de marca com diferenciais, e ainda benefícios à sociedade”, afirma o consultor sênior do Instituto SENAI de Tecnologia em Excelência Operacional, de Joinville, André Teixeira de Oliveira.

Na área de energia, são relatados três cases: a conversão de dejetos suínos em biogás, a gestão eficiente da produção de hidrogênio verde e a prospecção dos melhores lugares para geração de energia eólica em alto mar.

A revista apresenta ainda um sistema que usa imagens de satélite para auxiliar a agricultura e a gestão ambiental, o uso de rejeitos da produção de jeans na fabricação de tijolos e a própria certificação do uso de materiais reciclados em linha de produção, buscando redução de impostos.

A terceira edição especial da revista Indústria e Competitividade está disponível gratuitamente para leitura e download no endereço fiesc.com.br/revista/especial-inovacao-2024.

FONTE: FIESC
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Política Industrial vai alavancar R$ 2,2 trilhões em investimentos

Plano Mais Produção passa de R$ 300 bi para R$ 507 bi com aportes de novas instituições; BNDES aprovou R$ 7,9 bilhões para empresas catarinenses em 2024 até novembro

Florianópolis, 15.01.25 – Os financiamentos aprovados dentro do Plano Mais Produção – que concentra as linhas de crédito da política industrial brasileira – e do programa Mover, vão alavancar R$ 2,2 trilhões em investimentos das empresas financiadas até 2029. A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o BNDES, principal fonte de recursos do Plano, foram aprovados R$ 171,1 bilhões em 133,5 mil projetos no acumulado de 2024 até novembro. Desse montante, R$ 7,9 bilhões foram aprovados para empresas de SC, em 8,9 mil projetos. No estado, os financiamentos atenderam empresas de todos os portes, com R$ 4,1 bilhões para grandes, R$ 2,7 bilhões para médias e R$ 755,1 milhões para pequenas e R$ 328,5 milhões para microempresas.

Somam-se a esses números os R$ 19,9 bilhões aprovados pela Finep para 1,8 mil projetos de inovação em todo o Brasil. O programa Mover propiciou R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros no período.

“Os investimentos vieram na esteira do impulso pelo consumo, mas foram turbinados pela política industrial. No entanto, para 2025, as taxas de juros altas representam um desafio hercúleo à política industrial”, afirma o economista-chefe da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Pablo Bittencourt. De acordo com ele, até o terceiro trimestre de 2024, os investimentos avançaram 6,6% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionando a economia.

Além do BNDES, Finep e Embrapii, instituições como BNB, BASA, Caixa Econômica e Banco do Brasil também vão disponibilizar recursos ao Plano Mais Produção, elevando o volume de crédito dos iniciais R$ 300 bilhões anunciados pelo governo para US$ 507 bilhões.

FONTE: FIESC
Política Industrial vai alavancar R$ 2,2 trilhões em investimentos | FIESC

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Informação, Inovação, Tecnologia

Perspectivas futuras para a Inteligência Artificial em 2025

A inteligência artificial continua a se expandir e evoluir, marcando uma era de transformações significativas no campo tecnológico e científico.

O ano de 2025 é aguardado com entusiasmo por especialistas, que esperam ver novas soluções e avanços em diversas áreas. Neste contexto, destaca-se o conceito de “centauro”, que integra habilidades humanas e algoritmos de IA para potencializar resultados.

Inovadoras aplicações em saúde, justiça e educação estão no centro das previsões para o próximo ano. A IA não apenas contribui para o desenvolvimento científico, mas também apresenta desafios éticos e de governança, sendo essencial encontrar um equilíbrio entre autonomia tecnológica e supervisão humana.

Quais são os principais transformadores na ciência através da IA em 2025?

Em 2025, a IA desempenhará um papel crucial na pesquisa científica, permitindo avanços em áreas como a biologia molecular e a climatologia. O AlphaFold, desenvolvido pela Alphabet, ganhou destaque ao determinar as estruturas tridimensionais de proteínas, proporcionando novas possibilidades na medicina e biologia. A disponibilização gratuita de tal ferramenta impulsionará ainda mais as descobertas em tratamentos e medicamentos.

No campo das mudanças climáticas, a rede ClimateNet se posiciona como essencial para a análise de grandes volumes de dados e para previsões de eventos climáticos. O aprimoramento contínuo desses sistemas promete um futuro mais preparado para enfrentar desafios ambientais.

Como a inteligência artificial está sendo integrada em diagnósticos médicos e decisões jurídicas?

A introdução da IA na medicina e no campo jurídico requer cautela e vigilância rigorosa. Conceitos como o “médico centauro” e o “juiz centauro” são fundamentais para assegurar que a IA atue como uma ferramenta complementar e não como substituta da intuição humana. A decisão final, ainda que assistida pela tecnologia, permanece nas mãos dos profissionais humanos.

Esses modelos híbridos já começam a apresentar vantagens, como diagnósticos mais precisos e decisões jurídicas melhor informadas. A transparência e a proteção dos usuários são pilares fundamentais para a confiança nesses sistemas inovadores.

O que esperar dos agentes autônomos de IA em 2025?

Empresas como OpenAI, Google e Meta estão no centro do desenvolvimento de agentes autônomos baseados em modelos de linguagem. Em 2025, prevê-se que esses sistemas deixarão de apenas sugerir e passarão a tomar decisões específicas conforme as necessidades do usuário. Desde ações cotidianas, como a realização de compras online, até a gestão de agendas pessoais, o papel desses agentes promete ser transformador.

O avanço dos modelos de linguagem pequena, os SLMs, expandirá as funcionalidades em dispositivos móveis, proporcionando maior controle e capacidade de processamento local. Com esses modelos, a privacidade dos usuários poderá ser melhor respeitada, democratizando o acesso à IA em áreas menos privilegiadas.

Quais são os desafios regulatórios e éticos para a IA em 2025?

Com o crescimento exponencial da IA, as questões de regulamentação e supervisão ganharam prioridade. A legislação europeia sobre inteligência artificial, que entrará em vigor em 2025, estabelece normas para assegurar o uso responsável desta tecnologia. Entre as diretrizes, destacam-se a governança de dados, transparência e proteção contra discriminação.

A necessidade de criar padrões de auditoria e responsabilidade é evidente, especialmente em situações de risco, como acidentes com veículos autônomos. Além disso, o estabelecimento de mecanismos de governança adequados garantirá que a IA seja desenvolvida de forma ética e em benefício da sociedade. Esses desafios implicam a busca de um equilíbrio entre inovação e regulação.

FONTE: Terra Brasil Noticia
Perspectivas futuras para a Inteligência Artificial em 2025 – Terra Brasil Notícias

 

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Tecnologia sul-coreana desenvolve exoesqueleto para paraplégicos

Dispositivo permite que pessoas com deficiência possam caminhar e subir escadas autonomamente.

Pesquisadores da Coreia do Sul anunciaram o desenvolvimento de uma tecnologia exoesqueleto robótico inovador destinado a melhorar significativamente a mobilidade de pessoas com paraplegia. O dispositivo, que pode se locomover até o usuário e se fixar automaticamente, foi criado pelo Exoskeleton Laboratory no Kaist (Korea Advanced Institute of Science and Technology).

O avanço permite que os usuários caminhem, manobrem obstáculos e subam escadas com autonomia. A inspiração para o projeto veio do filme “Homem de Ferro”.

O protótipo, denominado WalkON Suit F1, foi demonstrado por Kim Seung-hwan, membro da equipe de pesquisa e ele mesmo paraplégico. O exoesqueleto permitiu a Kim caminhar a uma velocidade de 3,2 km/h, subir escadas e realizar movimentos laterais.

Composto de alumínio e titânio, a tecnologia pesa 50 kg e é alimentado por 12 motores eletrônicos que simulam os movimentos das articulações humanas.

Para assegurar o equilíbrio do usuário, o exoesqueleto é equipado com sensores que monitoram 1.000 sinais por segundo, antecipando os movimentos pretendidos. Lentes na frente do robô analisam o ambiente, identificando a altura das escadas e detectando obstáculos, compensando a falta de capacidade sensorial de usuários com paraplegia completa.

Fonte: Poder 360
Tecnologia sul-coreana cria exoesqueleto para paraplégicos

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MDIC avança na retomada da indústria brasileira

Crescimento da indústria, aumento de investimentos públicos e privados para o setor produtivo, desburocratização e acordos internacionais são destaques do período de 2023-2024.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) consolidou as bases da neoindustrialização do país. Desde 2023, executamos programas e ações em cumprimento dos objetivos propostos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de desenvolvimento inclusivo e sustentável, e conduzidos, no MDIC, pelo vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin.

Com a Nova Indústria Brasil (NIB), avançamos na direção do fortalecimento industrial sustentável, com inovação tecnológica, capacidade exportadora e geração de emprego e renda. Em 2024, os recursos do Plano Mais Produção, sistema de financiamento da NIB, saltaram de R$ 300 bilhões para R$ 506,7 bilhões, com a entrada dos novos parceiros, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, além do BNDES, Finep e Embrapii. São linhas de crédito e recursos não reembolsáveis para projetos relacionados às seis Missões prioritárias. Trabalhamos para integrar as políticas industrial e de comércio exterior, aumentar e qualificar as exportações, ampliar acordos internacionais e expandir a participação do Brasil no comércio mundial. O governo do presidente Lula anunciou a conclusão do Acordo de Parceria Mercosul-União Europeia, depois de 25 anos de negociação. Avançamos na desburocratização para simplificar processos e reduzir custos para a indústria, com medidas como o Portal Único do Comércio Exterior. Lançamos plataformas inéditas que darão mais transparência às políticas públicas e aos números da economia, como o Observatório da Redução do Custo Brasil e o InvestVis. Intensificamos medidas rumo à economia verde, como a formalização do Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), e a reestruturação do Centro de Bionegócios da Amazônia. E aprimoramos políticas de inclusão social, com projetos como o Raízes Comex, Elas Exportam e Empreendedoras Tech.

Confira abaixo os destaques que marcaram o período 2023-2024: 

NIB impulsiona a indústria brasileira

Desde 2023, a Nova Indústria Brasil (NIB) impulsiona a retomada da indústria brasileiras, com políticas robustas, financiamento e muito diálogo com o setor produtivo e a sociedade civil, no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

O Plano Mais Produção (P+P) ganhou novos parceiros: BB, Caixa, BNB, BASA, além do BNDES, Finep e Embrapii. Os recursos para financiamento da indústria saltaram de R$ 300 bi para R$ 506,7 bilhões. O CNDI redefiniu as metas para as missões da NIB e, também, identificou, para cada uma das missões, as cadeias produtivas prioritárias que vão ajudar a impulsionar os setores produtivos relacionados e a alcançar as metas redefinidas. Do total de R$ 506,7 bilhões em linhas de crédito até 2026, R$ 384,4 bilhões já foram aprovadas entre 2023 e 2024. Só o BNDES aumentou o volume de desembolso de R$ 98 bilhões, em 2022, para R$ 148 bilhões, em 2024. O crédito para a indústria cresceu 262%.

Com a NIB, o Novo PAC e o Plano de Transformação Ecológica, o setor privado já anunciou investimentos de R$ 2,3 trilhões

  • 1,06 trilhão – construção civil
  • 100,7 bilhões – TICs
  • 130 bilhões – automotivo
  • 296,7 bilhões – agroindústria
  • 100 bilhões – siderurgia
  • 105 bilhões – papel e celulose
  • 380 bilhões – bioeconomia e energia renovável
  • 39,5 bilhões – indústria da saúde

As conquistas que marcaram o período mostram crescimento do PIB de 3,5%, em 2024; a menor taxa de desemprego da história, de 6,1%; a quantidade de 103,9 milhões de brasileiros empregados; a menor taxa de pobreza da história, de 27,4%. Confira abaixo mais avanços obtidos:

– No ranking mundial de produção industrial, o Brasil avançou 30 posições, saltando de 70º para o 40º lugar entre 116 países, em 2024, segundo levantamento da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e realizado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

– Crescimento da indústria é de 3,3% em 2024, segundo Iedi. E de 3,6% da indústria de transformação, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a maior em 10 anos.

–  A utilização da capacidade instalada da indústria foi de 83%, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A maior dos últimos 13 anos.

–  O emprego na indústria cresceu 75%, Desse total, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens entre 18 e 24 anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

– O setor automotivo registrou 15% de salto nas vendas de veículos novos, em 2024. Maior crescimento de 2007. 11% de aumento na produção de veículos e 100 mil novos postos de trabalho.

– Os segmentos de alta tecnologia cresceram 5%, segundo o Iedi.

– Houve crescimento de 8% das exportações brasileiras de bens de média/alta tecnologia desde 2022 até nov/24, segundo dados do MDIC.

– O volume de produção agroindustrial cresceu 4,2%, em out/24 frente a out/23, segundo FGVAgro. Melhor resultado em 14 anos.

– As vendas dos setores de linha branca e marrom cresceram 25%, segundo a Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos). É o maior aumento dos últimos 10 anos

– Os setores de máquinas e equipamentos cresceram 8,3%; de bens de consumo duráveis, 9,8%, segundo o IBGE. E as vendas do varejo tiveram alta de 12,2%, de acordo com dados da Visa Consulting & Analytics.

–  O Brasil se tornou o 2°maior receptor de investimentos estrangeiros diretos do mundo em 2024

Neoindustrialização é Inovadora

 – Com o Programa Mais Inovação (que integra o Plano Mais Produção), R$ 16,4 bi do total de R$ 60 bi (até 2026) já foram aprovados, com taxa TR, para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, em 2023 e 2024. É o melhor desempenho desde 1995.
– O programa de Depreciação Acelerada aprovou 374 projetos industriais, para renovação do parque industrial. Destaques para os setores: produtos de borracha; biocombustíveis; celulose e máquinas e equipamentos.

– O programa Brasil Mais Produtivo está capacitando 43.566 micro, pequenas e médias empresas, que já estão migrando para a indústria 4.0.

– No âmbito do Regime Especial da Indústria Química, 15 projetos no valor de R$ 711,8 milhões em investimentos foram aprovados, para fortalecer a competitividade do setor. Há mais sete em análise, com valor de R$ 237,6 milhões adicionais.

– A primeira emissão de Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD) do BNDES, resultou em R$ 9 bilhões de captação, para alavancar investimentos industriais.

– Criado em 2024, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) vai captar recursos para desenvolvimento industrial, científico e tecnológico.

– O BNDES aumentou o volume de desembolso de R$ 98 bi, em 2022, para R$ 148 bi em 2024. Um crescimento de 262% no volume de crédito para a indústria.

A Neoindustrialização é Sustentável

– Com o Programa Mobilidade Verde e Inovação – Mover, 154 montadoras foram habilitadas para realizar projetos com objetivo de descarbonizar a frota de carros, ônibus e caminhões. O total de R$ 3,1 bi ou 100% de créditos financeiros foram autorizados no âmbito do programa, em 2024.

– O Programa Mais Alimentos (parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) aprovou R$ 6,3 bi em créditos, para compra de máquinas e implementos nacionais para agricultura familiar. Valor das operações foi 34% maior do que o executado na safra anterior.

– O BNDES aprovou R$ 4,2 bilhões em financiamentos para projetos de produção de biocombustíveis, em 2024. Maior valor em 13 anos.

– Com o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, R$ 17,5 bi de investimentos estão previstos, até 2027, para a produção de biocombustíveis.

– O Novo PADIS aprovou 14 novos projetos industriais, para o desenvolvimento da indústria de semicondutores e de placas fotovoltaicas. Maior patamar desde 2020

– Foram instituídos o Selo Verde e o Selo Amazônia, para fortalecer as cadeias de produção dos produtos sustentáveis e ampliar o acesso a mercados internacionais.

– O Centro de Bionegócios da Amazônia está sendo reestruturado, com a criação do Hub de Bionegócios e Inovação e a reforma do Biobanco.

– Foram criadas a Estratégia Nacional de Bioeconomia, com a participação de 13 ministérios, além do MDIC; e a Estratégia Nacional de Economia Circular, sob coordenação do MDIC com 14 ministérios + Anvisa, ABDI, BNDES, Embrapii

– Uma parceria entre MDIC, Reino Unido, UNIDO permitirá o desenvolvimento do Hub da Descarbonização, plataforma para mobilizar investimentos nacionais e internacionais em descarbonização. Promoverá a descarbonização do segmento de aço. E, também, financiamento climático na ordem de R$ 21 milhões.

 A Neoindustrialização é exportadora

– O governo do presidente Lula avançou em acordos internacionais relevantes para a abertura do comércio brasileiro no exterior:

  • Acordo de Parceria Mercosul-União Europeia

Negociações concluídas, em 2024

  •  Acordo de livre comércio Mercosul-Singapura

Negociações concluídas, em 2023

  •  Acordo Mercosul- EFTA

Negociações avançadas

  •  Acordo Mercosul-Emirados Árabes –

Negociações avançadas

  •  Acordo sobre Comércio de Aviação Civil na OMC

Brasil passa a integrar, em 2023

  •  Regime de Origem do Mercosul

Aprovado, em 2023, para fortalecer o comércio regional

– Ministros de Comércio dos países do G20, em reunião sob a presidência do vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin, aprovaram os Princípios do G20 sobre Comércio e Desenvolvimento Sustentável, documento histórico, para estabelecer uma relação positiva entre o comércio internacional e o desenvolvimento sustentável.

– O MDIC avançou na implementação do Portal Único de Comércio Exterior, que trará economia de R$ 40 bi/ano com redução de tempo de liberação de carga. O portal incorpora outros avanços como: a licença-flex, que digitalizou as operações de importação e exportação; o Certificado de origem digital para exportação de frango, que representa economia anual de R$ 2,4 milhões para os exportadores brasileiros; o CCT aéreo, que reduz de 5 para 1 dia a liberação das importações de cargas aéreas.

– O MDIC atuou intensamente no combate ao comércio desleal. Foram 57 investigações de defesa comercial iniciadas, o maior número dos últimos 11 anos, além de 12 direitos provisórios aplicados, o maior número desde 2014.

– O MDIC reformulou, em parceria com Apex Brasil, o Plano Nacional da Cultura Exportadora, que recebeu adesão de todos os estados brasileiros.

– O governo criou, com apoio do MDIC, o Acelera Exportação, que está em votação no Congresso Nacional, para impulsionar as exportações de pequenas empresas.

– Novos projetos industriais foram aprovados no Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportação: a conclusão de obras e entrada em operação de duas novas ZPEs: Cáceres/MT e Uberaba/MG, aptas a receberem novos projetos empresariais para exportação; nove projetos industriais com investimentos esperados de R$ 26 bilhões, incluindo grande projeto e produção de hidrogênio verde; a criação de nova ZPE em Bacabeira/MA, com potencial de receber 15 bilhões em investimentos, tendo como projeto âncora uma refinaria de produção de combustível sustentável de aviação (SAF).

 A Neoindustrialização é competitiva

– A Nova Lei de Informática, aprovada no Congresso com apoio do MDIC, irá fortalecer o ecossistema de eletroeletrônica. São 494 empresas com faturamento anual de R$ 202 bi, e mais de 280 ICTs, em 92 municípios brasileiros. A lei criou o Brasil Semicondutores, programa que irá incentivar a produção nacional de bens como celulares, computadores, notebooks e tablets.

– O Observatório do Custo Brasil foi criado neste ano, uma plataforma inédita para acompanhar de perto as ações de redução de custos enfrentados pela indústria. Desde o lançamento da Agenda de Redução do Custo Brasil, pelo MDIC, em 2023, houve redução de R$ 86,7 bi no Custo Brasil,com ações como a abertura do mercado livre de energia e a expansão de redes de banda larga no Brasil.

– Com a simplificação do processo de patentes, caiu de 6,9 para 4,4 anos o prazo de tempo médio de processos de patentes no INPI, desde jan/2023. Um total de 120 novos servidores foram aprovados em concurso para o INPI.

– Foi criada a Plataforma de Indicação Geográfica, para oferecer maior controle, rastreabilidade e comunicação de IGs brasileiras, tendo o café como carro chefe da iniciativa.

– Em parceria com o BID, o MDIC irá construir plataforma Janela Única de Investimentos, para facilitar a entrada de capital estrangeiro no país.

– O MDIC lançou o InvestVis, plataforma inédita para consultas sobre investimentos estrangeiros diretos em todo o mundo.

– Com a criação da Estratégia Regula Melhor, o MDIC tem o objetivo de melhorar o processo regulatório de ponta a ponta: do treinamento e capacitação dos reguladores e revisão de normas atuais.

– Foi lançado o Guia Referencial de Sandbox, uma parceria entre o MDIC e Advocacia Geral da União, que facilitará a criação de ambientes regulatórios experimentais, seguros e colaborativos, de modo a garantir maior segurança jurídica, atrair investimentos e promover inovações.

– Foi implementada a Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual, para assegurar maior coordenação das políticas do governo para incentivar a criatividade, a inovação, investimentos e a competitividade.

– O Conselho Nacional de Fertilizantes aprovou 71 projetos de produção de fertilizantes, que mobilizarão investimentos de R$ 22,4 bilhões, um avanço do Plano Nacional de Fertilizantes.

A Neoindustrialização é inclusiva

– Com a Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto), 2 mil negócios de impacto estão sendo apoiados com recursos de R$ 250 milhões. Em 2024, o MDIC implementou o Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), para alinhar as legislações estaduais e municipais à Enimpacto. O Simpacto recebeu adesão dos estados do RN, CE, AL e ES.

– O Programa Elas Exportam atendeu 117 empreendedoras e 97 mentoras em 4 edições do programa, que tem o objetivo de ampliar a participação e mulheres no comércio exterior.

– O MDIC lançou o Programa Raízes Comex, que tem o objetivo de ampliar a inclusão de mulheres e negros no comércio exterior brasileiro. E publicou estudo inédito: “Comércio Exterior e Representatividade Racial no Mercado de Trabalho Brasileiro”

– O programa Empreendedoras Tech realizou a 2ª edição do programa com o Sebrae, Enap e Impact Hub, para inclusão de mulheres no empreendedorismo tecnológico. 3 startups foram premiadas e 70 mulheres, capacitadas.

– Os ministros de Comércio e Investimentos do G20, reunidos em Brasília, sob a presidência do vice-presidente, Geraldo Alckmin, aprovou compêndio com boas práticas internacionais para enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional. Mulheres e Comércio Internacional foi tema prioritário da reunião.

– Brasil adere ao Arranjo Global sobre Comércio e Gênero, durante a 13ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio, com apoio e participação do MDIC.

Agenda da indústria avança no Congresso  

Desde 2023, a agenda da indústria ganha destaque de aprovações no Congresso Nacional, resultado do diálogo constante do governo do Presidente Lula e dos parlamentares. Confira as principais proposições aprovadas e já sancionadas:

– Reforma tributária – Maior justiça tributária e competitividade

– Marco de garantias – Melhor acesso ao crédito

– Mercado Regulado de Carbono – Maior incentivo para redução de emissões de carbono

– Lei do Combustível do futuro – Garantia da descarbonização da matriz energética

– Letras de Crédito do Desenvolvimento – Mais recursos para financiar projetos industriais

– Marco Legal de Hidrogênio Verde – Estímulo à produção de energia sustentável

– Programa da Depreciação Acelerada – Modernização do parque industrial brasileiro

– Programa Mobilidade Verde e Inovação – Mover – Descabonização das frotas de veículos

– Nova lei de Informática, com criação do Brasil Semicon – Mais tecnologia inovadora

FONTE: MDIC
MDIC avança na retomada da indústria brasileira — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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A China deve inaugurar o maior aeroporto do mundo em uma ilha artificial

A China adiciona mais um título impressionante ao setor da aviação: a construção do maior aeroporto do mundo em uma ilha artificial.

Localizado na costa nordeste do país, o Aeroporto Internacional da Baía de Jinzhou, em Dalian, ocupará uma ilha de 20 quilômetros quadrados e contará com quatro pistas e um terminal de passageiros de 900 mil metros quadrados, de acordo com um comunicado do aeroporto.

Os operadores do aeroporto pretendem atender 80 milhões de passageiros por ano, com 540 mil voos, sendo que a primeira fase deve ser inaugurada em 2035.

“O maior aeroporto offshore do país está surgindo lentamente do nível do mar, como o nascer do sol no leste”, publicou o Aeroporto Internacional da Baía de Jinzhou na plataforma de mídia social chinesa WeChat.

Quando concluído, o aeroporto será o maior do mundo em uma ilha artificial, superando o Aeroporto Internacional de Hong Kong (HKG) e o Aeroporto Kansai, no Japão (KIX).

“Existem grandes desafios na construção”, disse Li Xiang, engenheiro chefe da Dalian Airport Construction and Development Co., Ltd., em entrevista a meios de comunicação locais estatais em outubro.

“O projeto enfrenta condições geológicas complexas, dificuldades no processo de perfuração e alta demanda por qualidade, com um cronograma de construção apertado.”

Dalian, uma cidade de 7,5 milhões de habitantes, sempre foi um importante centro de transporte devido à sua proximidade com o Japão e a Coreia do Sul.

O Aeroporto Zhoushuizi de Dalian, que opera há quase um século, já atingiu sua capacidade máxima e passou por várias expansões nos últimos anos, segundo o jornal Yicai, vinculado ao governo.

A seleção do local e os estudos iniciais para o novo aeroporto começaram em 2003, mas a construção de fato começou apenas nos últimos anos, conforme divulgado pela mídia local controlada pelo governo.

A construção de novos aeroportos faz parte do plano de crescimento da aviação na China. O país está no caminho para ultrapassar os Estados Unidos e se tornar o maior mercado de viagens aéreas do mundo.

O segundo aeroporto de Pequim, Daxing (PKX), foi inaugurado com grande comemoração no dia 1º de outubro de 2019, no 70º aniversário da fundação da República Popular da China.

Naquela ocasião, autoridades chinesas afirmaram que o país precisaria de 450 aeroportos até 2035 para atender à crescente demanda.

Fonte: CNN Brasil

China deve inaugurar maior aeroporto do mundo em ilha artificial

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