Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Mercado Internacional

Brasil deve bater os 800 bilhões de dólares no comércio exterior

Dados exclusivos da ApexBrasil mostram que, mesmo num contexto de queda dos preços das comodities, o Brasil segue batendo recordes

Dados exclusivos da ApexBrasil mostram que, mesmo num contexto de queda dos preços das comodities, o Brasil segue batendo recordes no comércio exterior. Entre janeiro e setembro de 2023, o país exportou mais de 255 bilhões de dólares para diferentes países. Mantido esse ritmo, o país deve ultrapassar os 800 bilhões de reais movimentados no comércio exterior.

“O Brasil está entrando em uma nova era tanto no comércio exterior quanto na atração de investimentos. As exportações de bens, somadas com as de serviços, devem bater os US$ 800 bilhões nesse ano, nos aproximando da era trilhardária”, diz o presidente da agência, Jorge Viana.

Os principais destinos das exportações brasileiras foram China (-1,2%), União Europeia (+4,9%), Estados Unidos (+10,3%) e Argentina (-29,2%), enquanto as regiões em que o Brasil mais ampliou sua presença em comparação com o mesmo período do ano passado foram Oriente Médio (+23,5%) e África (22,9%).

Esses e outros dados fazem parte do Impulso das Exportações, um boletim trimestral da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos com os principais destaques da balança comercial e de investimentos.

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Comércio Exterior, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

Governo Lula aprova aumento de imposto sobre produtos de aço e ferro.

Colegiado vinculado ao Ministério da Indústria também decidiu sobretaxar outros produtos importados de países asiáticos, como China e Índia.

O Gecex (Comitê Executivo de Gestão) da Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiu nesta 5ª feira (17.out.2024) aumentar o imposto de importação de 11 produtos de ferro e aço para 25%. O colegiado é vinculado ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). A medida atende a pedido do Sicetel (Sindicato Nacional das Indústrias de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos). Outros produtos também serão variação no imposto de importação:

Cabos e fibras óticas – de 11,2% e 9,6%, respectivamente, para 35% de imposto de importação durante 6 meses;
Motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos – redução de 18% para 0%;
Fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura – queda de 18% para 0%.

ANTIDUMPING

De acordo com a decisão do colegiado, as folhas metálicas que vierem da China terão uma sobretaxa de US$ 257,97 a US$ 341,28. A medida faz parte do antidumping provisório aplicado pelo governo para contemplar a indústria nacional. Outros produtos importados também passarão a ter uma sobretaxa provisória:

Nebulizadores da China – de US$ 0,83 a US$ 2,62 por unidade importada;
Pigmentos de dióxido de titânio chineses – de US$ 577,33 a US$ 1.772,69 por tonelada importada;
Fibras de poliéster da China, Índia, Vietnã, Malásia e Tailândia – de US$ 68,32 a US$397,04 por tonelada importada.

Já o antidumping definitivo será aplicado sobre a importação de luvas não-cirúrgicas da China, da Malásia e da Tailândia. As sobretaxas vão de US$ 1,86 a US$ 33,52 por mil unidades importadas.

Governo Lula: aumenta imposto sobre produtos de aço e ferro (poder360.com.br)

 

 

 

 

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Comércio Exterior, Exportação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024

Confira a nova edição da publicação, que traz os dados mais atualizados do comércio exterior brasileiro e ainda análises rápidas e precisas, com destaque para a atração de investimentos estrangeiros em transição energética 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lança a nova edição do Impulso das Exportações, com os resultados dos três primeiros trimestres de 2024.

O Brasil exportou mais de US$ 255 bilhões até setembro desse ano. O volume exportado cresceu 4,3%, o que mais que compensou a queda dos preços dos produtos. Entre os produtos apoiados pela Agência, tiveram ótimo desempenho as vendas de máquinas de energia elétrica (+47,3%), café não torrado (+53%), cacau em pó (+117%).

Os principais destinos das exportações brasileiras foram China (-1,2%), União Europeia (+4,9%), Estados Unidos (+10,3%) e Argentina (-29,2%), enquanto as regiões em que o Brasil mais ampliou sua presença em comparação com o mesmo período do ano passado foram Oriente Médio (+23,5%) e África (22,9%).

No Impulso das Exportações, você ainda tem acesso aos resultados das exportações por setor econômico, mais detalhes sobre destinos e fica sabendo sobre as oportunidades comerciais para a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

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Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024 (apexbrasil.com.br)

 

Investimentos: sustentabilidade em foco 

Em 2023, o Brasil ocupou o 6o lugar no ranking mundial de investimentos em transição energética. No Impulso das Exportações, você confere esses dados e os principais anúncios de investimentos realizados no Brasil, fica por dentro das ações da ApexBrasil para promoção da biossoeconomia e das políticas públicas que o Governo Federal deu início para  acelerar o desenvolvimento sustentável.

Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024 (apexbrasil.com.br)

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PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023

A economia da China cresceu no terceiro trimestre no ritmo mais lento desde o início de 2023 e, embora os números do consumo e da produção industrial tenham superado as previsões no mês passado, o setor imobiliário em queda continua sendo um grande desafio para Pequim, que corre para revitalizar o crescimento.

As autoridades aumentaram acentuadamente as medidas de estímulo desde o final de setembro, mas os mercados estão aguardando mais detalhes sobre o tamanho do pacote e um roteiro mais claro para colocar a economia de volta em uma base sólida no longo prazo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,6% entre julho e setembro na comparação anual, segundo dados oficiais, um pouco acima da previsão de 4,5% em uma pesquisa da Reuters, mas abaixo do ritmo de 4,7% no segundo trimestre.

“O desempenho está alinhado com as expectativas do mercado, dada a fraqueza da demanda doméstica, um mercado imobiliário ainda em dificuldades e a desaceleração do crescimento das exportações”, disse Bruce Pang, economista-chefe da JLL. “O pacote de estímulo anunciado no final de setembro levará tempo e paciência para impulsionar o crescimento nos próximos trimestres”, acrescentou.

As autoridades que participaram de uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira após os dados expressaram confiança de que a economia pode atingir a meta de crescimento do governo para o ano todo, de cerca de 5%, sustentada por mais medidas de apoio e outro corte no valor que os bancos devem manter em reserva.

“Com base em nossa avaliação abrangente, espera-se que a economia no quarto trimestre continue a tendência de estabilização e recuperação que ocorreu em setembro. Estamos totalmente confiantes em atingir a meta para o ano inteiro”, disse Sheng Laiyun, vice-diretor do departamento de estatísticas da China, aos repórteres.

As autoridades se sentir confortáveis com os dados de produção industrial e vendas no varejo de setembro, que superaram as previsões, mas o setor imobiliário continuou a mostrar fraqueza acentuada e a enfatizar os pedidos dos mercados por mais medidas de apoio.

“Desvalorizamos a importância dos principais indicadores econômicos melhores do que o esperado em setembro, uma vez que a fraqueza estrutural nos setores imobiliário e doméstico continua, em grande parte, sem solução”, disse Betty Wang, economista da Oxford Economics.

“As medidas de estímulo anunciadas recentemente poderiam amortecer os riscos de queda no crescimento do próximo ano, mas é improvável que revertam a desaceleração estrutural.”

Uma pesquisa da Reuters mostrou que a economia da China provavelmente expandirá 4,8% em 2024, ficando abaixo da meta de Pequim, e o crescimento poderá esfriar ainda mais para 4,5% em 2025.

Setor imobiliário

Em termos trimestrais, a economia cresceu 0,9% no terceiro trimestre, em comparação com o crescimento revisado de 0,5% entre abril e junho, e abaixo da previsão de 1,0%.

Com 70% da riqueza das famílias chinesas mantida em imóveis, um setor que, em seu auge, representava um quarto da economia, os consumidores mantiveram suas carteiras fechadas.

De forma preocupante, houve poucos sinais de uma retomada do mercado imobiliário, apesar de várias rodadas de medidas de apoio ao longo do último ano, com dados separados nesta sexta-feira mostrando que os preços das novas casas na China caíram no ritmo mais rápido desde maio de 2015.

No final de setembro, o banco central anunciou as medidas de apoio monetário mais agressivas desde a pandemia da Covid-19 para sustentar os mercados imobiliário e de ações.

No entanto, as várias medidas ainda deixaram os investidores aguardando detalhes sobre o tamanho geral do pacote de estímulo e um plano claro para reacender um crescimento mais amplo.

Os observadores da China também destacaram repetidamente a necessidade de as autoridades abordarem os desafios estruturais de longo prazo, como o excesso de capacidade, os altos níveis de endividamento e o envelhecimento da população.

“A China começou a implementar uma enxurrada de medidas de estímulo desde o mês passado. Não tenho certeza se essas medidas são suficientes ou não”, disse Toru Nishihama, economista-chefe do Dai-Ichi Life Research Institute em Tóquio.

“O que posso dizer é que as autoridades chinesas estão errando o alvo – elas não estão fazendo o que deveria ser feito, deixando os problemas estruturais sem atenção.”

PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023 – ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Portos

Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China

Viagem inclui ainda visitas aos portos de Hong Kong e de Dubai, no retorno ao Brasil

Florianópolis, 17.10.24 – Um dos focos da missão da Federação das Indústrias de SC (FIESC) à China – a visita a terminais portuários na região – levou parte da delegação ao porto de Yantian, um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres – responsável por cerca de 10% das cargas globais de contêineres – e o primeiro da China continental em comércio exterior. Operado pelo grupo Hutchison Ports, o terminal da região de Shenzhen, na província de Guangdong, é o terceiro maior porto da China na importação de carnes congeladas, o que faz do porto um destino importante para Santa Catarina. São cerca de 4,5 mil tomadas para contêineres refrigerados (reefers).

Um dos destaques do porto, segundo o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, é a profundidade natural do canal em que está localizado, de 18 metros, que permite a operação de mega navios de até 400 metros. “É uma operação impressionante, com movimentação equivalente a 14 milhões de contêineres de 20 pés em 2023. A estrutura do porto permite operar simultaneamente seis navios de 400 metros. Enquanto estávamos visitando o porto, estava chegando um navio do Brasil e um partindo com mercadorias com destino a SC”, afirmou Aguiar.

De acordo com o presidente da FIESC, a viagem à China confirma a percepção de que investimentos robustos em infraestrutura contribuem para o desenvolvimento e são essenciais para a competitividade de um país no cenário global.
Porto de Yantian movimenta cargas frigorificadas, com linhas de navios relevantes para exportações catarinenses de suínos e aves

A programação da comitiva inclui ainda a visita ao porto de Hong Kong, localizado na baía Vitória, no mar da China Meridional. Também é um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres, mas além disso, recebe navios de passageiros. No retorno ao Brasil, parte da comitiva faz escala em Dubai, onde visita o terminal portuário da cidade.

O grupo de empresários da missão com foco na Canton Fair encerrou o terceiro dia de visitas aos pavilhões de exposição e na cidade de Shenzhen fez visitas técnicas a empresas chinesas.

Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China | FIESC

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Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC

Representando o Governador Jorginho Mello, o secretário Paulo Bornhausen viajou com o grupo com 55 empresários para a Canton Fair e visitas a indústrias chinesas.

A Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra a missão à China organizada pela Federação das Indústrias (FIESC), com foco em visita à Canton Fair na cidade de Cantão (Guangzhou), às fábricas da BYD, de veículos elétricos e soluções de armazenamento de energia, e a Huawei, de software, periféricos e cloud computing.

O secretário Executivo de Articulação e Projetos Estratégicos (SAI SC), Paulo Bornhausen, representa o governador Jorginho Mello na viagem com o grupo de 55 empresários. Ele participa das atividades programadas na China dos dias 14 a 18 de outubro. As visitas à Canton Fair foram agendadas para os dias 16 e 17, enquanto, na sexta-feira, 18, o grupo irá conhecer as duas fábricas.

“Em uma missão como esta, não se tem em mente apenas exportar ou importar. A questão é ver o que está acontecendo fora do Brasil, adaptar nossos negócios e a capacidade que Santa Catarina tem de competir. Uma missão importante com a China é que temos gaps na produção e podemos alcançar muito mais, se conseguirmos adensar certas cadeias produtivas no estado, em lugares onde nós somos competitivos no mundo e podemos desenvolver mais”, ressaltou Bornhausen.

Feira dinâmica e diversificada

No primeiro dia da missão na Canton Fair, o presidente da FIESC avaliou a dinâmica das negociações e a diversidade de produtos expostos. A visita a estandes deu acesso às novidades multissetoriais e troca de informações com potenciais fornecedores. “Uma característica da feira é que são estandes mais simples, mas lotados de produtos e os vendedores abordam os visitantes já com muita informação, ávidos por fazer negócios”, afirmou.

A Canton Fair é dividida em três fases. A missão da FIESC participa da primeira fase com 35 mil expositores e expectativa de público de mais de 500 mil visitantes de todo o mundo. Os integrantes da missão terão acesso a estandes de eletrônicos para consumo e produtos de TI, eletrodomésticos, equipamentos de iluminação e energia, automação, equipamentos e máquinas elétricas, veículos e autopeças, entre outros.

Antes de irem a campo, os empresários foram recebidos na reunião de alinhamento da comitiva, segunda-feira, 14, com a participação do vice-Gerente Geral do Banco do Brasil Shanghai, Ricardo Damiani, que mostrou como fazer negócios com a China. Ele fez uma apresentação abordando megatendências, inteligência artificial, indústria 4.0 e transição para indústria 5.0, entre outros temas. O BB é o único banco sul-americano que tem sede na China.

Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC – Agência de Notícias SECOM (estado.sc.gov.br)

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Industria, Investimento, Mercado Internacional, Negócios

China decepciona investidores sem novos estímulos, mas se diz confiante sobre economia

As ações da China avançaram no início das negociações, mas rapidamente perderam força depois que o órgão de planejamento estatal não forneceu detalhes que sustentassem o otimismo do mercado

A China disse nesta terça-feira (8) que está “totalmente confiante” em atingir sua meta de crescimento para o ano inteiro, mas não adotou medidas fiscais mais fortes, decepcionando os investidores que contavam com mais apoio das autoridades para colocar a economia de volta nos trilhos.

As ações da China avançaram no início das negociações, atingindo o maior nível em dois anos após um longo feriado de uma semana, mas rapidamente perderam força depois que o órgão de planejamento estatal não forneceu detalhes que sustentassem o otimismo do mercado.

O presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zheng Shanjie, disse em uma coletiva de imprensa que o governo planeja emitir 200 bilhões de iuanes (US$ 28,3 bilhões) em gastos orçamentários antecipados e projetos de investimento a partir do próximo ano.

O país também acelerará os gastos fiscais e “todos os lados devem continuar se esforçando mais” para fortalecer as políticas macroeconômicas, acrescentou.

“O mercado internacional está volátil, o protecionismo comercial global se intensificou e os fatores de incerteza e instabilidade aumentaram. Isso terá um impacto adverso em meu país por meio de comércio, investimento, finanças e outros canais”, disse Zheng.

Investidores e economistas afirmam que é necessário mais apoio do lado fiscal para sustentar o otimismo do mercado, o que provavelmente será feito pelo Ministério das Finanças.

“Até agora, a coletiva de imprensa da comissão parece não ter dado muitos detalhes com relação às medidas de estímulo. As expectativas foram elevadas, mas a entrega foi decepcionante”, disse Christopher Wong, estrategista cambial da OCBC.

Em um esforço para reverter a desaceleração econômica, a China divulgou antes do feriado seu pacote de estímulo monetário mais agressivo desde a pandemia da Covid-19, juntamente com um amplo apoio ao mercado imobiliário.

Analistas afirmaram que levará tempo para restaurar a confiança dos consumidores e das empresas e fazer com que a economia volte a se apoiar em bases mais sólidas. A recuperação do mercado imobiliário, em particular, pode ser um longo caminho.

“Prevemos que o governo providenciará de 1 trilhão a 3 trilhões de iuanes de apoio fiscal adicional neste ano e no próximo para impulsionar a economia real, recapitalizar os bancos e estabilizar o mercado imobiliário”, disse Yue Su, economista para China na Economist Intelligence Unit (EIU).

“Isso, juntamente com os investimentos de títulos especiais de longo prazo planejados para o próximo ano, deverá impactar principalmente o crescimento econômico de 2025.”

A EIU mantém sua previsão econômica de 4,7% de crescimento para este ano e 4,8% em 2025, disse Su.

O governo estabeleceu uma meta de crescimento de cerca de 5% para este ano, mas os indicadores econômicos mostraram que o ímpeto do crescimento diminuiu desde o segundo trimestre, pesando sobre os gastos das famílias e o sentimento das empresas em meio a uma grave crise imobiliária.

Fonte: CNN Brasil
China decepciona investidores sem novos estímulos, mas se diz confiante sobre economia | CNN Brasil

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

Comitiva chinesa conhece terminal do Porto de Santos

Representantes da Administração Geral de Alfândega da China (GACC) estiveram na quinta-feira (26) no Porto de Santos, onde se reuniram com a Autoridade Portuária e conheceram um dos terminais de exportação de grãos.

A comitiva, liderada pelo vice-ministro chinês, Zhao Zenglian, foi recebida pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, pelo diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Augusto Billi, e outros dirigentes do Mapa.

Os chineses ficaram bem impressionados com a estrutura, o sistema de controle e os números do Porto. Na visita, a comitiva pode ver como são realizados os controles e a amostragem de grãos, trabalhos realizados pelos auditores fiscais agropecuários que atuam no porto.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no setor agrícola, respondendo por 33,91% das exportações do país. Nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou aproximadamente US$ 38 bilhões em produtos agrícolas para o mercado chinês, com 68% desse total provenientes do complexo da soja.

Na terça-feira (24), em Brasília, o Mapa e a comitiva discutiram temas estratégicos para a ampliação do comércio agropecuário entre Brasil e China, com foco na revisão e atualização de protocolos sanitários e fitossanitários, fortalecendo ainda mais a parceria entre os dois países.

Comitiva chinesa conhece terminal do Porto de Santos – DatamarNews

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Economia, Gestão, Informação, Investimento, Mercado Internacional

O dilema do Brasil sobre endurecer com a China; o que dizem Alckmin e Josué Gomes

Ambos adotaram tom pacífico em relação à China, e falam em ‘manter’ relações amistosas e estabelecer ‘pontes’ com asiáticos e norte-americanos
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços , Geraldo Alckmin (PSB), e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) , Josué Gomes , deixaram claro o dilema que o País enfrenta em relação aos produtos chineses. Em entrevista ao programa Dois Pontos , vodcast do Estadão , eles reforçaram que o mundo está “endurecendo” nas relações com a China . Mas também destacaram a necessidade de ter pontes com asiáticos e norte-americanos.”O mundo está endurecendo com a China. O Brasil tem uma característica diferente porque somos um grande exportador de alimentos, e a China é o nosso maior importador de alimentos. O Brasil sempre teve um comércio internacional bem distribuído entre os diversos blocos econômicos do mundo. Vamos manter assim”, declarou Gomes.

No Brasil, diversos segmentos do setor industrial pressionam por aumento de impostos nas importações asiáticas. Um dos casos – sem previsão para decisão na Câmara de Comércio Exterior (Camex) – é o pedido é para antecipar imediatamente a retomada da cobrança de alíquota de 35% na importação de carros elétricos. Os Estados Unidos, por exemplo, taxaram em 100%. Outro apelo, já foi rejeitado, como antecipou a Coluna do Estadão : o aumento de 16% para 35% para pneus de ônibus e caminhão .

O vice-presidente da República recordou que a China é o maior parceiro comercial e que os Estados Unidos são os maiores investidores dos brasileiros. “Então, nós temos que ter pontes com os dois”, concluiu Alckmin. Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2023, o comércio bilateral alcançou US$ 157 bilhões, um recorde histórico.

Já os norte-americanos foram o principal destino das exportações brasileiras no primeiro semestre de 2024. Segundo o Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), divulgado em julho, o Brasil exportou um valor recorde de US$ 19,2 bilhões para os EUA nos primeiros seis meses do ano, o que marca um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado . O comércio bilateral entre Brasil e EUA totalizou US$ 38,7 bilhões no período, marcando um aumento de 5,1% em relação ao ano anterior.

Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia externado o desejo de construir uma “parceira estratégica de muitos anos” com o mandatário chinês , Xi Jinping . O líder da China virá ao Brasil nos dias 18 e 19 de novembro para participar da Cúpula de Líderes do G-20, no Rio de Janeiro.

Fonte: Estadão
O dilema do Brasil sobre endurecer com a China; o que dizem Alckmin e Josué Gomes – Estadão (estadao.com.br)

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

RS exporta US$ 13,1 bi entre janeiro e agosto

Valor foi impactado pelos eventos meteorológicos de abril e maio

Entre janeiro e agosto de 2024, a soma das exportações do Rio Grande do Sul atingiu a marca de US$ 13,1 bilhões, uma diminuição de US$ 1,4 bilhão, em termos absolutos, em relação ao mesmo período do ano passado. A queda nas exportações está associada, principalmente, às consequências dos eventos meteorológicos extremos que atingiram em abril e maio. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27/9) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).  

Embora o valor das exportações das unidades federativas tenha encolhido 1,7% no período, a queda mais acentuada do Rio Grande do Sul fez o Estado passar do sexto para o sétimo lugar no ranking dos principais exportadores do país, deixando-o atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Pará. A participação relativa do RS diminuiu de 6,5% para 5,9%.

Os principais produtos exportados pelo Estado entre janeiro e agosto foram soja em grão (US$ 2,2 bilhões), fumo não manufaturado (US$ 1,5 bilhão), farelo de soja (US$ 957,4 milhões), carne de frango (US$ 807,9 milhões), cereais (US$ 775,3 milhões) e celulose (US$ 703,7 milhões).

O material estatístico foi elaborado pelos pesquisadores Ricardo Leães e Flávia Félix Barbosa, a partir de dados brutos do Sistema ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Destaques  

Em oposição à queda nas exportações totais do RS no período analisado, os produtos que mais obtiveram avanço nas exportações foram soja em grão (mais US$ 173,1 milhões; 8,6%), polímeros de etileno, em formas primárias (mais US$ 55,4 milhões; 16,8%), máquinas de energia elétrica e suas partes (mais US$ 53,7 milhões; 351,9%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (mais US$ 48,1 milhões; 32,1%).

Por outro lado, os produtos que apresentaram as maiores reduções absolutas nas exportações do Estado foram cereais (menos US$ 402,7 milhões; -34,2%), farelo de soja (menos US$ 279,3 milhões; -22,6%) e óleo de soja (menos US$ 215,8 milhões; -52,9%), além de carne de frango, bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes, partes e acessórios dos veículos automotivos e tratores agrícolas.

Principais destinos 

Entre janeiro e agosto, o Rio Grande do Sul exportou para 187 destinos. A China, mais uma vez, manteve-se como o principal comprador, com o percentual de 23,7% do total das exportações. Completam o ranking União Europeia (13,4%), Estados Unidos (9,2%), Argentina (4,9%) e Vietnã (3,3%).

Os destinos que apresentaram a maior alta nos primeiros oito meses do ano foram Filipinas (mais US$ 177,8 milhões; 370,3%) Irã (mais US$ 176,5 milhões; 144,2%) e China (mais US$ 83,8 milhões; 2,8%). Em contrapartida, os destinos que mais colaboraram para a queda de desempenho das exportações gaúchas foram União Europeia, Indonésia, México, Arábia Saudita, Argentina e Estados Unidos.

Conjuntura  

Uma das perspectivas trazidas pelo estudo do DEE é o impacto da aprovação do PL 528/2020, popularmente conhecido como “projeto combustíveis do futuro”, para a economia estadual. O documento estipula condições para assegurar uma demanda cativa de biocombustíveis como biodiesel, biometano, diesel verde renovável (HVO) e combustível sustentável de aviação (SAF) em território nacional.

“É muito importante observarmos essa medida, uma vez que o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de soja no Brasil, além de ser o principal Estado na produção de biodiesel, com nove usinas instaladas”, destacou Leães. “O Rio Grande do Sul foi pioneiro na produção de biodiesel no país e, em 2023, foi responsável por 46,1% das exportações brasileiras do produto.”

O incentivo à produção do biodiesel, portanto, pode estimular a soja esmagada dentro do RS, diminuindo o percentual de grão de soja destinado à exportação. Entretanto, o documento elaborado pelo DEE frisa que isso ocorrerá apenas se os exportadores de soja considerarem que o retorno com a produção de biodiesel para o mercado interno supera os ganhos com as vendas externas.

Fonte: Portal do Estado Rio Grande do Sul
RS exporta US$ 13,1 bi entre janeiro e agosto – Portal do Estado do Rio Grande do Sul

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