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Informação, Mercado de trabalho, Notícias, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

Vagas abertas! Mercado Livre quer contratar 4 mil funcionários no Brasil

As vagas são para diversas áreas da companhia; confira a lista completa

Tem o sonho de trabalhar em uma grande empresa de tecnologia? Agora, você pode se candidatar para uma das 4 mil vagas do Mercado Livre. A companhia espera alcançar 16 mil funcionários no país ainda este ano – um crescimento de 31% em comparação a 2021.

As contratações são para o marketplace e Mercado Pago, braço financeiro da companhia. As vagas fazem parte do plano da empresa de investir R$ 17 bilhões na operação brasileira neste ano.

Mas a aposta não é apenas no Brasil: a expectativa da empresa é de atingir 44 mil funcionários em toda a região. Confira todas as vagas disponíveis.

TRABALHO FLEXÍVEL

Desde o início da pandemia, muitas empresas não retornaram ao trabalho 100% presencial – e o Mercado Livre é uma delas. As vagas administrativas são aptas ao trabalho flexível (ou seja, que une o remoto e presencial).

“Trabalhamos de maneira remota, com opção de estar no escritório, mas também estabelecemos momentos para que os times se encontrem e co-criem o melhor lugar para trabalharem”, disse Patrícia Monteiro de Araújo, diretora do setor de Pessoas do Mercado Livre no Brasil, no anúncio.

DA TECNOLOGIA À LOGÍSTICA E CRIPTOMOEDAS

Há posições abertas no setor de prevenção à fraude, logística, tecnologia, relacionamento com o cliente, novos negócios, vendas, administração, jurídica, entre outros. Algumas vagas contemplam pessoas com deficiência. Acesse a lista completa de vagas no Brasil.

OS PLANOS DO MERCADO LIVRE

O Mercado Livre não é uma empresa nova: ele foi criado em 1999, mas segue em pleno crescimento. A companhia foi considerada a mais valiosa da América Latina em 2021, desbancando a Vale. Conheça a história e estratégia de sucesso.

Além do investimento no varejo, através do live commerce, a empresa está apostando em finanças e logística. Em novembro do ano passado, ela anunciou que irá oferecer a compra, venda e armazenamento de Bitcoins para alguns clientes no país (pois ainda está em fase de testes). 

Mais recentemente, em abril deste ano, o anúncio foi de uma parceria com a Gol para utilizar aviões em suas entregas. O objetivo é se diferenciar da crescente concorrência ao acelerar as entregas, mesmo em locais mais distantes dos centros de distribuição, como o norte e nordeste do Brasil.

Fonte: StartSe

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Informação, Mercado de trabalho, Notícias, Tecnologia

10 profissões que podem sumir no Brasil por causa da tecnologia

Segundo pesquisadores, cerca de 58,1% dos empregos no país podem desaparecer entre 10 e 20 anos por causa da automação. Saiba quais profissões estão em risco e quais são as mais protegidas!

Será que a sua profissão está com os dias contados no Brasil? Talvez. Isso porque, segundo pesquisadores brasileiros, 58,1% dos empregos no país podem desaparecer entre 10 e 20 anos por causa da automação.

Mas calma. O objetivo do estudo não é criar uma onda de pânico, mas servir de alerta ao indicar que novas tecnologias podem substituir grande parte dos empregos brasileiros.

Segundo os pesquisadores, é “por meio de políticas efetivas” que o país pode aliviar ou “até mesmo evitar, a perda maciça de empregos devido à automação, nas próximas décadas.”

Outro dado da pesquisa é que o setor de trabalho informal tem maior probabilidade de ver seus empregos serem substituídos por máquinas do que os que têm carteira assinada. Mas afinal, será que o seu está na lista? Confira abaixo:

10 profissões que podem acabar 

Diante do levantamento, a BBC News Brasil, pediu aos pesquisadores da ISE Business School e Consultoria IDados que levantassem as 10 áreas com maiores chances de acabar e as 10 com menor probabilidade de sumir por causa da tecnologia. Confira:

1 – Operadores de entrada de dados (digitador) – 99%

2 – Profissionais de nível médio de direito e afins (assistente) – 99%

3 – Agentes de seguros – 99%

4 – Operadores de máquinas para fabricar equipamentos fotográficos – 99%

5 – Vendedores por telefone – 99%

6 – Despachantes aduaneiros – 99%

7 – Contabilistas e guarda livros – 98%

8 – Secretários jurídicos – 98%

9 – Condutores de automóveis, táxis e caminhonetes – 98%

10 – Balconistas e vendedores de lojas – 98%

Profissões com menor chance de automação

1 – Dietistas e nutricionistas – 0.4%

2 – Gerentes de hotéis – 0.4%

3 – Especialistas em métodos pedagógicos – 0.4%

4 – Médicos especialistas – 0.4%

5 – Médicos gerais – 0.4%

6 – Fonoaudiólogos e logopedistas – 0.5%

7 – Trabalhadores do sexo – 0.6%

8 – Dirigentes de serviços de bem estar social – 0.7%

9 – Psicólogos – 0.7%

10 – Dirigentes de serviços de educação – 0.7%

POR QUE IMPORTA?

É importante ficar de olho nas áreas que têm maiores chances de serem automatizadas para que você possa ficar um passo à frente. Por exemplo, se a sua profissão está na lista, você precisa buscar formas de se atualizar na sua área. Afinal, por mais que as automações substituam profissões, será necessário pessoas que desenvolvam e utilizem as tecnologias.

Com tantas profissões desaparecendo: sua carreira está em risco?

Se você não fizer alguma coisa, a resposta é SIM. Hoje em dia, um profissional não pode depender da empresa na qual atua, nem deixar de se atualizar, se o seu objetivo for uma carreira competitiva de sucesso.

Fonte: StartSe

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Notícias

BYD supera Tesla em lucro no 1º trimestre e acelera aposta em veículos premium

O lucro líquido da gigante chinesa no primeiro trimestre saltou para 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão); no mesmo período, o da Tesla foi de US$ 409 milhões

O lucro líquido da BYD no primeiro trimestre saltou para 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão), ultrapassando a Tesla em outra métrica importante e sinalizando um início de ano robusto para a marca de carros mais vendida da China.

O lucro líquido da BYD, sediada em Shenzhen, foi maior do que os 8,1 bilhões de yuans projetados pelos analistas.

Embora as vendas da montadora de 170,36 bilhões de yuans nos três meses encerrados em 31 de março tenham aumentado 36% em relação ao ano anterior, elas ficaram aquém das expectativas dos analistas.

A Tesla divulgou um lucro líquido de US$ 409 milhões para seu primeiro trimestre no início desta semana, muito abaixo do que o mercado estava esperando.

Ao considerar que os primeiros três meses do ano são geralmente os mais lentos para as montadoras chinesas, com o período contendo o longo feriado do Ano Novo Lunar, a BYD parece preparada para um 2025 forte.

Suas vendas de carros no trimestre foram de 1 milhão de unidades, o que coloca o gigante chinês no caminho certo para atingir vendas de 5,5 milhões no ano inteiro, incluindo 800.000 exportações.

Os analistas consultados pela Bloomberg News disseram que esperam pouco impacto sobre a BYD das tarifas automotivas do presidente dos EUA, Donald Trump, considerando que a empresa não vende carros de passageiros nos EUA e tem sólidas perspectivas de pedidos de áreas de alto crescimento, como a América do Sul e partes do Sudeste Asiático.

A empresa também está construindo uma fábrica de veículos elétricos na Hungria, que deve começar a produzir no final de 2025.

As montadoras chinesas, incluindo a BYD, estiveram na frente e no centro do salão do automóvel de Xangai desta semana, ao lado de rivais europeus como a Volkswagen e a BMW.

A BYD exibiu de forma proeminente sua investida em veículos premium que poderiam render margens mais robustas, desde seu veículo utilitário esportivo de luxo, o Yangwang U8L, até seu conceito da série Dynasty-D e seu carro esportivo Denza Z.

No início desta semana, a BYD dividiu suas ações em um movimento para atrair um número maior de investidores, seguindo empresas como a Nvidia e a Tesla.

A empresa distribuirá 8 ações de bônus para cada 10 ações detidas e emitirá 12 ações de capitalização das reservas para cada 10 ações emitidas. Isso pode permitir que a BYD “atenda a um grupo mais amplo de investidores”, escreveram os analistas do Morgan Stanley, liderados por Tim Hsiao, em uma nota.

A BYD divulgou seus números do primeiro trimestre acima do esperado em um relatório no início deste mês, dias depois de promover um novo sistema de bateria para veículos elétricos que pode carregar 400 quilômetros em apenas cinco minutos.

A nova tecnologia estará disponível no Han L e no veículo utilitário esportivo Tang L, que custarão a partir de 270.000 yuans e 280.000 yuans, respectivamente, e serão vendidos a partir deste mês.

O Tang L esteve no salão do automóvel de Xangai esta semana. O SUV de sete lugares e tração integral vem em três variantes, com o modelo topo de linha capaz de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 3,9 segundos, quase o mesmo que um Porsche 911.

As ações da BYD negociadas em Hong Kong fecharam em alta de 1,7% na sexta-feira, elevando os ganhos do ano para quase 50%. Isso se soma a um aumento de 24% em 2024 e um aumento de 11% em 2023.

Fonte: Bloomberg Linea

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Comércio, Investimento, Notícias

Apple amplia produção de iPhones no Brasil

Com novas tarifas dos EUA encarecendo produção na China e Índia, empresa vai usar fábrica da Foxconn, em Jundiaí, como rota alternativa para manter preços competitivos.

A Apple vai ampliar a montagem de iPhones fábrica da Foxconn, em Jundiaí (Brasil) para driblar os preços dos smartphones após a aplicação de tarifas comerciais pelo governo Donald Trump.

Na cadeia produtiva atual, dependendo em mais da metade dos envios vindos da China, o smartphone pode encarecer em até 40% para o consumidor americano. A Índia, que tem ganhado importância na estratégia da Apple nos últimos anos, e que dobrou a produção de aparelhos entre 2024 e 2025, também foi atingida: seus produtos enfrentarão uma tarifa de 26% a partir de 5 de abril.

Além de ampliar a fabricação no Brasil, a companhia também pretende dobrar a produção anual de iPhones na Índia para ultrapassar 80 milhões de unidades, segundo o Financial Times.

Fábrica em Jundiaí já monta iPhones no Brasil

A possibilidade de ampliar a fabricação no Brasil começou a ser estudada ainda no ano passado, com atualizações de maquinário e processos industriais. A Foxconn de Jundiaí (SP), parceira histórica da Apple, já monta os modelos base do iPhone 13, 14, 15 e, recentemente, recebeu autorização da Anatel para fabricar o iPhone 16.A homologação brasileira, no momento, cobre apenas o modelo base, enquanto os modelos mais avançados, como iPhone 16 Pro e Pro Max, continuam sendo importados. Ainda assim, a infraestrutura nacional pode ganhar protagonismo se a Apple precisar redistribuir sua produção global para reduzir custos tarifários.

A Foxconn no Brasil opera sob regime especial que permite abatimento de impostos locais, mas até hoje essa produção nacional não resultou em queda significativa nos preços finais dos iPhones no país. Sendo assim, o foco pode se tornar outro: usar o Brasil como ponto de montagem para exportar ao mercado americano — onde as tarifas são menores que as aplicadas a China e Índia.

Fonte: Exame

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Comércio, Internacional, Notícias, Portos

América do Sul tem 5 planos de integração regional


Rotas reduzem custos e conectam América do Sul ao Pacífico, ampliando o comércio com a Ásia por meio de portos em Chile, Peru e Equador

Em visita oficial ao Brasil, o presidente do Chile, Gabriel Boric (Frente Ampla), tem entre as prioridades a Rota Bioceânica de Capricórnio, que conectará o sul do Brasil ao norte chileno por meio de uma estrada de mais de 2.400 km. A iniciativa, que também atravessará o Paraguai e a Argentina, deve reduzir custos logísticos, ampliar o comércio regional e aproximar a América do Sul da Ásia. O projeto deve ser concluído em 2026.

Além desse trecho (Rota 4), os países do continente planejam mais outros 4 trajetos que visam a integrar o continente.

ROTA 1 – ILHA DAS GUIANAS

A Rota 1 tem como objetivo destravar a comercialização de alimentos e bens de consumo final produzidos no Brasil para os países do norte do continente e do Caribe. No sentido da importação, o trajeto servirá para o escoamento da compra de petróleo da Margem Equatorial e de energia elétrica da Venezuela.

ROTA 2 – AMAZÔNICA

A Rota 2 vai conectar a região amazônica aos países do oeste do continente com saída ao Oceano Pacífico. A expectativa é que o traçado fortaleça a venda de produtos da Zona Franca de Manaus para essas localidades.

O trecho também vai ligar a região Norte ao Porto de Chancay, no Peru. O terminal é o maior investimento chinês na América do Sul e deve intensificar as rotas comerciais do continente com o país asiático pelo Pacífico. O porto foi inaugurado em novembro de 2024.

ROTA 3 – QUADRANTE RONDON

Assim como a Rota Amazônica, a Quadrante Rondon também mira a saída pelo Pacífico através do Porto de Chancay, no Peru. Dessa vez, o escoamento para a costa oeste será da produção agrícola da região Centro-Oeste.

Destaque também para a intensificação do comércio com a Bolívia, em especial para compra de fertilizantes.

ROTA 4 – ROTA BIOCEÂNICA DE CAPRICÓRNIO

A Rota 4 também deve beneficiar a exportação da produção agrícola aos países vizinhos, além de máquinas e equipamentos. Assim como a Rota 3, a Bioceânica também mira o fortalecimento da demanda brasileira por fertilizantes.

A expectativa é que o corredor reduza em até 10 dias o tempo de transporte de cargas entre regiões do interior do Brasil e países como China, Coreia do Sul e Japão.

ROTA 5 – ROTA BIOCEÂNICA SUL

 A Rota 5 é o traçado mais ao sul e o único que integra o Uruguai. Destaque para a exportação e importação de insumos, alimentos, máquinas e equipamentos e bens de consumo final para Argentina, Uruguai e Chile, além do mercado asiático.

O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estima 190 obras para os corredores de integração, entre:

  • 40 hidrovias;
  • 35 aeroportos;
  • 21 portos;
  • 65 rodovias;
  • 15 infovias;
  • 9 ferrovias; e
  • 5 linhões de energia.

Segundo o governo federal, serão destinados US$ 10 bilhões para o projeto de integração, sendo

  • US$ 3 bilhões pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para uso exclusivo em obras no Brasil; e
  • US$ 7 bilhões por BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata) para financiar projetos em todos os países envolvidos.

As obras já estão em andamento. A Rota 2 (Amazônica) será a 1ª a ser inaugurada, com previsão de ser entregue durante a COP30, em novembro. Todas as demais devem estar estruturadas até 2028.

Fonte: Poder 360

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Comércio, Economia, Importação, Internacional, Notícias

Governo Lula prepara resposta emergencial contra invasão de produtos chineses

Empresários brasileiros cobram cotas de importação e adoção de salvaguardas

Em meio ao temor de uma inundação de produtos chineses, com o Brasil como eventual vítima do fogo cruzado das tarifas do presidente americano, Donald Trump, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), estuda a adoção de mecanismos emergenciais de proteção comercial da indústria brasileira.

O órgão vem estudando opções desde o ano passado, no contexto da disparada das importações de produtos industriais da China, mas o Liberation Day, como foi apelidado o tarifaço de Trump, acelerou o processo.

A avaliação da indústria é que apenas as tradicionais e demoradas medidas antidumping – punições para quando os produtos importados chegam no mercado interno a preços mais baixos do que os praticados na origem – não darão conta de evitar estragos no curto prazo se a China redirecionar parte dos manufaturados dos EUA para o Brasil.

Em um cenário indefinido de guerra comercial, muitos setores vêm defendendo junto ao governo a adoção de medidas mais rápidas e amplas, como cotas de importação ou salvaguardas, que são ações temporárias (de duração de um ano) aplicadas a todos os países, e não apenas a casos individuais.

Camex estuda salvaguarda simplificada

Uma das opções em estudo na Camex é a adoção de uma espécie de salvaguarda simplificada, cujo processo seria muito menos burocrático e rápido do que todas as especificações necessárias para uma decisão de antidumping, por exemplo. A partir da conclusão dessa avaliação agilizada, seriam aplicadas medidas de proteção provisórias nos casos em que forem constatadas importações desleais.

O Mdic afirmou que “não fala de previsões” e que as “decisões são tomadas em colegiado”.

O movimento de intensificação do recurso a medidas de proteção comercial já vinha acontecendo nos últimos anos, na esteira do salto nas importações brasileiras de manufaturados.

“A indústria brasileira já vinha em um processo de ver o volume de importações, em especial da China, aumentando”, avalia Rene Medrado, sócio e especialista em comércio internacional e direito aduaneiro do escritório Pinheiro Neto. “Neste ano, em meio às incertezas das tarifas de Trump, poderemos alcançar um patamar recorde de pedidos”, completa ele, que é presidente do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional (Ibrac).

Pedidos de medidas de proteção crescem

No ano passado, o Departamento de Defesa Comercial (Decom), do Mdic, recebeu 106 petições de adoção de medidas de proteção, aumento de 140% em relação a 2023, segundo os dados mais recentes da pasta. Em 2025, até agora, foram 17 petições, a maior parte de antidumping.

“Há dois anos há uma movimentação bem grande na defesa comercial brasileira, com destaque para 2024”, aponta Fernando Benjamim Bueno, sócio da área de comércio internacional da Demarest. “A principal causa foi o desvio comercial [quando países redirecionam seus produtos ao encontrarem barreiras comerciais]. O mundo se tornou mais protecionista, da União Europeia a países do próprio Sudeste Asiático”, resume.

Atualmente, o Decom possui 73 investigações em curso, 34 delas envolvendo a China. Os setores com maior número de investigações são metais (11 casos), têxteis (5 casos) e plásticos e químicos (4 casos cada). Hoje há 126 medidas em vigor, a maior parte contra produtos chineses, segundo o departamento.

Salto nas importações chinesas

O aumento no número de pedidos de investigação casa com a aceleração na taxa de crescimento das importações com origem na indústria de transformação, em especial da China. Em cinco anos, as compras de produtos industriais chineses saltaram 78%.

O movimento vem ganhando tração: entre janeiro e março deste ano, a alta no desembarque dos produtos chineses foi de 36% na comparação com mesmo período do ano passado. Em 2024, essa expansão havia sido de 29% ante 2023.

“Desde dezembro do ano passado, o mundo inteiro viu uma forte aceleração nos embarques da China, possivelmente em antecipação às mudanças tarifárias prometidas por Trump”, afirma o economista Livio Ribeiro, sócio da BRCG consultoria e pesquisador associado da FGV.

Incerteza sobre impactos do tarifaço

Na avaliação de Ribeiro, ainda não está claro o que acontecerá com o comércio mundial no segundo mandato de Trump.
“Será necessário para ver qual será o novo normal para discutir qual o reequilíbrio do fluxo comercial entre os países”, diz Ribeiro. “Isso posto, o fato é que vai sobrar produto. É difícil o mercado interno chinês absorver no curto prazo, e esse excedente vai vazar para outros países”, avalia.

José Augusto de Castro, presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), tem uma avaliação distinta, e acredita que a China deve continuar ampliando as exportações de manufaturados ao Brasil em 2025, mas em menor escala.
“Isso porque a capacidade do Brasil de absorver produtos da China será menor, já que o país crescerá menos. Além disso a China quer agradar ao Brasil, já que precisa de grandes parceiros no mundo em momento de guerra comercial com os Estados Unidos”, afirma.

Fonte: O Tempo



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Economia, Internacional, Notícias

É difícil conter a ascensão da China

O país caminha para assumir a ponta da economia global em 2030.

O tarifaço de Donald Trump tem como objetivo explícito — e estúpido — eliminar os déficits comerciais dos Estados Unidos, que seriam consequência, segundo ele diz, do tratamento injusto imposto por parceiros. Seu propósito oculto parece ser o de conter a ascensão da China. Daí a recente proibição de exportar microprocessadores avançados da Nvidia para empresas chinesas.

Desde o Império Romano, países se sucedem na posição de maior economia. No século XV, quando os portugueses deram início à navegação de longo alcance, a China era a líder, representando um terço do PIB mundial. Os grandes descobrimentos mudaram o panorama e asseguraram à Espanha, no século XVII, a posição de maior economia.

No século seguinte, o XVIII, foi a vez de a Holanda ocupar esse posto, aproveitando-se da elevação dos fluxos comerciais decorrentes daqueles descobrimentos e das transformações derivadas do progresso científico e de realizações culturais. Amsterdã criara sua bolsa de valores em 1602, o que foi a base para se tornar o maior centro financeiro do planeta.

“Com sua capacidade de inovação, a nação tem tudo para evitar a armadilha da renda média”

No século XIX, o Reino Unido virou a nação número 1. Sua ascensão decorreu das transformações institucionais da Revolução Gloriosa (1688), que encerrou a monarquia absoluta e propiciou o ambiente de segurança jurídica e previsibilidade que, ao lado da anterior lei de patentes (1624), criou a onda de inovações que desaguaram na máquina a vapor, a grande fonte da Revolução Industrial.

Os Estados Unidos iniciaram sua trajetória rumo à hegemonia após a Guerra Civil (1861-1865). A Convenção da Filadélfia (1787) criara o ambiente institucional propício a um sistema de livre mercado. As ferrovias baratearam os custos de transporte e incorporaram partes remotas ao mercado nacional. O sistema foi reforçado com o clima de competição favorável à inovação. Os ganhos de produtividade derivados dessas transformações e da imigração completaram o quadro que conduziu o país, no alvorecer do século XX, à posição de líder da economia mundial, em que se mantém até agora.

A China caminha para assumir o posto. O gatilho da arrancada foram as reformas econômicas de Deng Xiaoping, iniciadas em 1978. Hoje, 80% da economia está sob comando do setor privado. O país tem tudo para evitar a armadilha da renda média, o que será possível por sua capacidade de inovação, produto em grande parte da qualidade de suas universidades e de estímulos governamentais. A China já é a líder em pesquisas em química e a segunda em ciências biológicas e de saúde. É a maior produtora de artigos científicos. Assombrou o mundo com a DeepSeek, o modelo de inteligência artificial que se mostrou superior a outros, como o Chat­GPT da americana OpenAI, e de menor custo de treinamento: 6 milhões de dólares diante de 100 milhões de dólares do concorrente.

A menos que ocorra uma catástrofe, parece difícil bloquear a ascensão da China à posição de maior economia mundial — o que se estima deva ser alcançado em 2030 — até ser substituída por outro país. Essa parece ser a marcha inevitável da história.

Fonte: Veja

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Informação, Notícias, Portos

Explosão de grandes proporções em porto no Irã deixa 4 mortos e mais de 500 feridos

Enorme coluna de fumaça pôde ser vista no porto Shahid Rajaee, no sul do país. Incidente ocorreu na área de contêineres.

Quatro pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas após uma grande explosão no porto Shahid Rajaee, na cidade de Bandar Abbas, no sul do Irã, neste sábado (26). As informações são da mídia estatal do regime iraniano.

A explosão ocorre no mesmo dia em que o Irã inicia uma terceira rodada de negociações para um acordo sobre tecnologia nuclear com os Estados Unidos em Omã. A causa da explosão não foi totalmente esclarecida.

“A origem deste incidente foi a explosão de vários contêineres armazenados na área do cais do Porto Shahid Rajaee. Estamos atualmente evacuando e transferindo os feridos para centros médicos”, disse um oficial local de gerenciamento de crises à TV estatal.

Citando o porta-voz dos socorristas, a TV estatal informou que pelo menos 516 pessoas haviam ficado feridas. Ainda não estava claro se havia vítimas fatais.

A agência de notícias semi-oficial Tasnim publicou imagens de homens feridos deitados na estrada sendo atendidos em meio a cenas de confusão.

Os esforços para extinguir o incêndio decorrente da explosão continuavam. A alfândega do porto informou que caminhões estavam sendoretirados da área e que o pátio de contêineres onde ocorreu a explosão provavelmente continha “bens perigosos e produtos químicos.”

A TV estatal disse que “a negligência no manuseio de materiais inflamáveis foi um fator contribuinte” para a explosão.

Petróleo não foi afetado

Instalações petrolíferas não foram afetadas pela explosão, segundo comunicado da Companhia Nacional de Refino e Distribuição de Petróleo do Irã, que afirmou: “A explosão e o incêndio no Porto Shahid Rajaee não têm ligação com refinarias, tanques de combustível, complexos de distribuição e oleodutos relacionados a esta companhia.”

A grande explosão quebrou janelas em um raio de vários quilômetros, segundo a mídia iraniana, com imagens compartilhadas online mostrando uma nuvem em forma de cogumelo se formando após a explosão.

A agência de notícias Fars informou que a explosão foi ouvida em Qeshm, uma ilha a 26 quilômetros ao sul de Bandar Abbas.

Em 2020, computadores no mesmo porto foram alvo de um ciberataque que causou grandes congestionamentos nas vias fluviais e nas estradas. O jornal “The Washington Post” havia reportado que o arquirrival do Irã, Israel, parecia estar por trás desse incidente como retaliação a um ataque cibernético iraniano anterior.

Não houve comentário imediato do Exército israelense nem do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quando questionados sobre uma possível ligação de Israel com a explosão.

FONTE: G1
Explosão de grandes proporções em porto no Irã deixa 4 mortos e mais de 500 feridos | Mundo | G1

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Economia, Internacional, Notícias, Tecnologia

Google retoma ferramenta de cotação do dólar 4 meses após erros e suspensão

O Google reativou nesta quinta-feira (24) sua ferramenta de cotação do dólar e outras moedas. O recurso havia sido suspenso em dezembro, após casos em que a plataforma mostrou o valor errado de negociação da moeda norte-americana.

Em nota, o Google afirmou que o recurso “está voltando a ficar disponível” depois de “ajustes significativos e salvaguardas adicionais, incluindo o bloqueio de atualizações de dados de conversão aos finais de semana e feriados e a exibição da fonte dos dados.”

“O Google está comprometido em oferecer informações precisas e confiáveis. Em dezembro do ano passado, removemos da Busca o nosso painel de conversão de moedas para o Real por conta de dificuldades com nosso provedor de dados terceirizado”, acrescentou a empresa.

Relembre o caso

A companhia suspendeu sua ferramenta de cotação do dólar no dia 26 de dezembro, após a plataforma apresentar, um dia antes, o valor errado da moeda.

O recurso do Google informou que o valor de negociação da moeda norte-americana estava em R$ 6,36 no dia 25 de dezembro, data em que os mercados ficaram fechados para negociação por conta do feriado do Natal.

Porém, a moeda havia encerrado a R$ 6,18 no último dia de negociações antes do feriado. Com isso, a ferramenta apresentou uma cotação R$ 0,18 mais alta em relação ao dado correto.

O erro levou a Advocacia-Geral da União (AGU) a pedir informações ao Banco Central do Brasil (BC) para que pudesse basear a apuração sobre as informações erradas.

Outros erros

Esse não tinha sido o primeiro registro de equívoco na plataforma. No início de novembro, o Google já havia mostrado o valor errado da moeda norte-americana em relação ao real, indicando que a divisa estaria em R$ 6,17 — quando, na verdade, havia encerrado em R$ 5,67.

À época, o Google afirmou ao g1 que os recursos de busca, como o de câmbio, são baseados em dados de terceiros. “Em caso de imprecisões, nós removemos as informações da busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível”, disse.

Os erros ocorreram em um momento em que o dólar disparou e atingiu valores recordes.

O movimento foi consequência, principalmente, da insatisfação do mercado financeiro com o pacote de cortes de gastos detalhado em novembro pelo governo federal, além do anúncio da proposta do governo de isenção do Imposto de Renda (IR).

Diante da preocupação dos investidores com o quadro fiscal brasileiro, a moeda disparou e chegou a R$ 6,26 em 18 de dezembro, dias depois de alcançar pela primeira vez a marca de R$ 6.

Fonte: Diário do Brasil


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Comércio, Comércio Exterior, Economia, Internacional, Notícias

China retira sobretaxa de 125% sobre determinados produtos dos EUA

A China isentou algumas mercadorias dos Estados Unidos da sobretaxa de importação de 125%. A informação é da agência de notícias Reuters, que cita fontes do meio empresarial chinês. Segundo a Reuters, Pequim não anunciou oficialmente a lista de itens isentos, mas notificou individualmente a decisão a diversas empresas. O governo também solicitou que encaminhem uma relação dos produtos importados mais estratégicos para suas operações, a fim de avaliar a ampliação das isenções. As sugestões serão avaliadas por uma força-tarefa criada pelo ministério do Comércio.

Ainda de acordo com a agência de notícias, entre os artigos contemplados com a retirada das sobretaxas, estão medicamentos e peças e equipamentos para a indústria aérea. A Reuters lembra, ainda, que a medida se alinha a um comunicado emitido pelo governo chinês na sexta-feira 18 de que estava comprometido em manter a estabilidade econômica e apoiar as empresas e os trabalhadores mais afetados pela guerra tarifária travada com os Estados Unidos.

Trata-se do gesto mais claro até o momento de que Pequim pretende reduzir as tensões com Washington, após o tarifaço lançado pelo presidente Donald Trump no início do mês. A escalada protecionista culminou na imposição de uma tarifa mínima de 145% contra as importações de produtos chineses. Em alguns casos, contudo, a alíquota chega a 245%. A reação do presidente chinês, Xi Jinping, foi sobretaxar os americanos em 125%.

Em público, as duas maiores economias do mundo mantêm também uma guerra de versões com o objetivo de demonstrar força. Na quarta-feira 23, Trump afirmou a jornalistas que os Estados Unidos estão negociando “ativamente” com a China uma solução que encerre a questão. “Todos querem participar do que estamos fazendo”, declarou.

O governo chinês, no entanto, negou que mantenha qualquer negociação. Segundo He Yadong, porta-voz do ministério de Relações Exteriores, “quaisquer alegações sobre o progressos nas negociações econômicas e comerciais entre China e Estados Unidos são rumores infundados e sem evidências factuais”.

Outro representante da chancelaria chinesa, Guo Jiakun, foi ainda mais contundente ao afirmar que os americanos devem “parar de extorquir” a China, se quiserem algum avanço. “Se os Estados Unidos realmente desejam resolver as questões tarifárias por meio de negociações, devem parar de extorquir e conduzir o diálogo com base em benefícios recíprocos.”

Fonte: Diário do Brasil


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