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No 1º mês de administração sob o Porto de Santos o Porto de Itajaí tem faturamento de R$ 18 milhões

O Porto de Itajaí sob o  primeiro mês de  administração da Autoridade Portuária de Santos (APS), registrou resultado financeiro de R$ 18 milhões, um crescimento expressivo de 138% em relação a janeiro do ano passado (quando o faturamento foi de R$ 7,67 milhões).

“Este resultado reflete o compromisso da APS com a boa administração pública e com o fortalecimento do Porto de Itajaí em benefício dos operadores e trabalhadores portuários de toda a região em especial para Itajaí e Navegantes”, declarou o presidente da Autoridade Portuária Pomini.

Esse bom resultado foi alcançado pela prestação de serviços portuários e com a aplicação de reajustes que não vinham  sendo aplicados. Esta iniciativa resultou em recuperação de R$ 2,2 milhões para os cofres do Porto. Podemos muitos mais, concluiu André Bonini, Superintendente do Porto de Itajaí.

O gráfico abaixo revela as principais cargas exportadas em contêineres ao longo de 2024 no Porto de Itajaí, segundo dados do Porto.

Principais Cargas Movimentadas em Contêineres | Porto de Itajaí | 2024 | TEUs

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BC diz que políticas dos EUA podem afetar preços no Brasil

O Banco Central (BC) disse que a implementação de “determinadas” políticas nos Estados Unidos pode pressionar os preços dos produtos no Brasil. A informação consta na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira (4).

“A consecução de determinadas políticas nos Estados Unidos pode pressionar os preços de ativos domésticos. Avaliou-se, então, que seguia válida a visão anterior da possibilidade de uma elevação de inflação a partir de uma taxa de câmbio mais depreciada. Desse modo, ainda que parte dos riscos tenha se materializado, o Comitê julgou que eles seguem presentes prospectivamente”, diz a ata.

De acordo com o Banco Central, o ambiente externo permanece desafiador, sobretudo, pela conjuntura política e econômica dos Estados Unidos.

“O ambiente externo permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, o que suscita mais dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed”, diz a ata.

Na avaliação do Copom, o cenário norte-americano traz risco para a inflação no Brasil.

“Além disso, a política comercial e as condições financeiras prevalentes nos Estados Unidos, com impactos incertos na condução da política monetária norte-americana e no crescimento global, também introduzem riscos à inflação doméstica, seja para cima, como relatado anteriormente, ou para baixo, à medida que o cenário-base ora incorporado em preços possa não se materializar”, afirma.

O dólar caiu nas negociações da última segunda-feira (3) após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que vai suspender as tarifas planejadas contra o México. A Casa Branca anunciou no sábado (1°) novas tarifas de 25% para México, Canadá e de 10% China.

Com isso, o dólar fechou o dia com queda de 0,34% ante o real, negociado a R$ 5,8159 na venda. Mais cedo, a divisa operava em alta, superando a cotação de R$ 5,90 na máxima.

A moeda norte-americana está em trajetória de queda após alcançar níveis recordes no final do ano passado, quando superou R$ 6.

Após o anúncio das medidas tarifárias, México e Canadá firmaram um acordo com os Estados Unidos. Já a China vai impor tarifas sobre algumas importações americanas, incluindo petróleo bruto, máquinas agrícolas e gás natural liquefeito, em retaliação.

O presidente dos EUA Donald Trump também já sinalizou que pode taxar as importações oriundas da União Europeia.

Fonte: CNN Brasil
BC diz que políticas dos EUA podem afetar preços no Brasil

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Greve dos auditores fiscais

As forças produtivas, empresários e trabalhadores, a sociedade e a economia do País não podem continuar sendo vítimas dessa falta de diálogo e compreensão entre as partes envolvidas.

03/02/2025 – Dezenas de milhares de encomendas estão paradas, desde novembro do ano passado (2024), abarrotando em especial os terminais de cargas dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos em São Paulo, bem como os demais do Brasil.

Estimativas apontam possíveis prejuízos de bilhões de reais ao comércio exterior do País, como em episódios semelhantes no passado.

O motivo é a greve dos auditores fiscais da Receita Federal que entrava as operações de desembaraço aduaneiro.

Dentre os problemas que a paralização dessa categoria dos funcionários públicos federais está causando, além dos efetivos prejuízos à indústria, estão a deterioração de produtos e o risco de quebra e desemprego nas empresas. As mais afetadas são as pequenas e médias que, por seu porte, dependem de fluxo de caixa dentro da pontualidade de entrega e recebimento das mercadorias.

O embate entre os auditores e o governo, que se prolonga sem perspectivas de solução imediata, está afetando sensivelmente a economia brasileira. Esperamos que os dois lados busquem entendimento o quanto antes. As forças produtivas, empresários e trabalhadores, a sociedade e a economia do País, não podem continuar sendo vítimas dessa falta de diálogo e compreensão entre as partes envolvidas.

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)


FONTE: CIESP
Greve dos auditores fiscais

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OS EUA QUEREM MANTER O DOMÍNIO MILITAR, ECONÔMICO, TECNOLÓGICO E ENERGÉTICO… E TRABALHAM MUITO PARA ISTO.

Os EUA são o maior produtor mundial de petróleo e gás natural, impulsionados pela revolução do xisto e pelos avanços tecnológicos. Décadas passadas não era isto que víamos.

Desde 2018, os EUA são o maior produtor de petróleo do mundo , ultrapassando a Arábia Saudita e a Rússia. Em 2023, a produção de petróleo bruto mais condensado dos EUA atingiu uma média de 12,9 milhões de barris por dia (BPD).

Os EUA são o maior produtor de gás natural do mundo desde 2009, graças às formações de xisto como Marcellus, Utica e Haynesville. E a petroquímica cresce junto.

Os EUA também lideram o mundo na produção de biocombustíveis, consolidando ainda mais sua posição em energia renovável. São o segundo maior produtor de energia eólica. Os EUA são líderes globais em energia nuclear há décadas.

Domínio, esta é a palavra chave nos EUA. O México, o Canadá, o Panamá e a Colômbia já viram isto em duas semanas de governo Trump. Gostem ou não, esta é a realidade atual. Vamos mudar?? Só com muito trabalho e escolhas certas.

FONTE: Diário de Notícia
Hamish McRae: “Não consigo imaginar o fim da liderança americana”

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Abertura de mercado no Quênia

Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 321 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023

O governo brasileiro informa, com satisfação, que a autoridade sanitária do Quênia aprovou o modelo de Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportação de carne bovina, produtos cárneos e miúdos de bovinos do Brasil.

Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 41 milhões em bens agrícolas para o Quênia. Essa abertura de mercado deverá aumentar o fluxo de comércio entre os dois países. Para o Brasil, trata-se de oportunidade de diversificar parcerias comerciais e fortalecer o setor produtivo nacional. Por sua vez, o Quênia, cuja população é de 55 milhões de habitantes, passará a ter acesso a carnes com qualidade reconhecida internacionalmente, atendendo à crescente demanda naquele país por proteína animal.

De modo a dar início ao comércio de carne bovina e seus derivados, os importadores locais deverão obter licenças de importação e será necessário realizar avaliação de risco para cada estabelecimento brasileiro interessado em exportar.

Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 321 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MAPA
Abertura de mercado no Quênia — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Na Finlândia é descoberta mina que pode fornecer energia por 20 milhões de anos

Uma descoberta geológica na Finlândia pode transformar o setor de energia mundial.

Pesquisadores anunciaram no início do mês a localização de uma enorme reserva de tório, um elemento químico considerado uma alternativa mais segura e eficiente ao urânio na geração de energia nuclear.

A quantidade do mineral encontrada é tão significativa que poderia abastecer o mundo por cerca de 20 milhões de anos, segundo o Eco News, a versão em inglês do site espanhol ECOticias, também conhecido como El Periódico Verde, especializado em meio ambiente.

O que é o tório e por que ele é importante?

O tório é um elemento químico radioativo que pode ser utilizado como combustível em reatores nucleares. Diferentemente do urânio, ele é mais abundante na natureza e oferece menos risco de acidentes nucleares. Reatores de tório produzem menos resíduos radioativos e não geram plutônio, reduzindo os riscos de proliferação nuclear.

Os cientistas vêm estudando o potencial do tório há décadas, mas o alto custo e a infraestrutura necessária para sua utilização ainda são desafios. No entanto, a descoberta na Finlândia pode impulsionar investimentos e acelerar a transição para essa nova tecnologia, segundo especialistas.

Onde a mina foi encontrada?

A jazida foi identificada na região de Peräpohja, no norte da Finlândia, por uma equipe de geólogos que realizava estudos na área. A quantidade exata de tório presente na mina ainda está sendo avaliada, mas as primeiras estimativas apontam para uma reserva sem precedentes na história da mineração desse elemento.

A localização estratégica da mina também favorece sua exploração. A Finlândia tem infraestrutura avançada para mineração e tecnologias de ponta que podem facilitar a extração e o processamento do material.

Impacto na transição energética

A descoberta pode ter um impacto profundo na transição global para fontes de energia mais limpas. Com a crescente pressão para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e a dependência de combustíveis fósseis, o tório surge como uma alternativa promissora.

Se a exploração da reserva for viabilizada, pode haver uma mudança significativa no setor de energia nuclear, impulsionando pesquisas para reatores de físseis baseados nesse elemento. Isso também pode reduzir a dependência de países ocidentais em relação ao urânio, cuja cadeia de suprimentos é controlada por poucos produtores no mundo.

Alto investimento

Apesar do grande potencial da descoberta, ainda existem desafios significativos para que o tório se torne uma realidade comercial. Atualmente, a maioria dos reatores nucleares do mundo é projetada para usar urânio, o que significa que seria necessário um alto investimento na adaptação da infraestrutura.

Além disso, ainda há regulações rigorosas para o uso do tório como combustível nuclear, o que pode retardar sua adoção em larga escala. Mas o avanço da pesquisa finlandesa e a busca por alternativas energéticas sustentáveis pode significar um passo crucial para a revolução do setor nuclear nos próximos anos.

Fonte: R7
Finlândia descobre mina que pode fornecer energia por 20 milhões de anos – Noticias R7

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Primeiro mega túnel submerso do Brasil será responsável por desmatamento de 105 MIL metros quadrados de Mata Atlântica; Em contrapartida, obra de R$ 6 BILHÕES vai gerar 9 MIL empregos

O primeiro túnel submerso do Brasil promete mais mobilidade para a região, mas traz impactos ambientais graves. Com o desmatamento de manguezais e áreas protegidas da Mata Atlântica, o projeto ameaça a vida marinha e compromete a qualidade do ar e da água, preocupando especialistas e moradores locais.

O projeto do primeiro túnel submerso do Brasil, previsto para ligar as cidades de Santos e Guarujá, desperta muita curiosidade e esperança para melhorar a mobilidade local.

Mas por trás dessa grande obra de infraestrutura, que promete ser uma solução para o trânsito na região, há um preço ambiental e social que preocupa especialistas e moradores.

Os impactos vão desde o desmatamento de áreas protegidas da Mata Atlântica até o risco de contaminação de águas costeiras, ameaçando a vida marinha e até o turismo.

Impacto ambiental e desmatamento

Conforme detalhado no Relatório de Impacto Ambiental (Rima) elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) a pedido do Governo do Estado, a construção do túnel prevê o desmatamento de 105 mil metros quadrados de Mata Atlântica, incluindo manguezais e vegetação de restinga em diferentes estágios de preservação.

Esse número equivale a aproximadamente dez campos de futebol e inclui 44 mil metros quadrados de mangue, que serão aterrados, incluindo áreas dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Santo Amaro.

Nesse local, será necessário desmatar 3.640 metros quadrados de mangue, o que preocupa ambientalistas pela importância desses ecossistemas para a biodiversidade e a proteção costeira.

Diário do Litoral destaca que, além da remoção de vegetação nativa, a obra pode afetar a alimentação das tartarugas-verdes (Chelonia mydas), principalmente os animais jovens, que dependem da disponibilidade de algas.

O risco aumenta à medida que o projeto avança e pode prejudicar a sustentabilidade de várias espécies marinhas da região.

Risco para a vida marinha

Além do impacto sobre a vegetação, a obra trará sérias implicações para a fauna marinha.

De acordo com a FIPE, a construção aumentará a turbidez da água no Estuário devido à dragagem do assoalho marinho, que suspenderá sedimentos contaminados, incluindo metais pesados despejados por indústrias de Cubatão ao longo de décadas.

Esse movimento coloca em risco a balneabilidade das praias de Santos e a saúde dos animais que habitam a região.

O aumento da turbidez, segundo o Diário do Litoraltambém eleva o risco de colisões de botos, golfinhos e baleias com embarcações, uma vez que a visibilidade reduzida dificulta a navegação segura desses animais.

Para os turistas e moradores locais, o projeto apresenta uma ameaça indireta ao ecoturismo, pois o contato com a vida marinha e a preservação ambiental são atrativos da região.

Túnel e os problemas de poluição e poeira

Outro ponto de preocupação destacado no Rima são os níveis de poluição do ar e da água que podem aumentar com a construção.

O documento explica que a obra gerará uma quantidade significativa de poeira suspensa em função das escavações, demolições e transporte de materiais.

Além disso, o uso de asfalto e misturas químicas para pavimentação das vias de acesso aumentará a emissão de dióxido de nitrogênio (NO2) e dióxido de enxofre (SO2), poluentes que afetam diretamente a qualidade do ar em Santos e no Guarujá.

Diário do Litoral aponta que o barulho e as vibrações das máquinas poderão ser sentidos nas proximidades do local de construção, impactando a tranquilidade e qualidade de vida dos moradores dos bairros próximos.

A FIPE alerta ainda que esses ruídos podem causar recalque nos imóveis lindeiros, gerando prejuízos estruturais e preocupações para a população local.

Contaminação do lençol freático

A FIPE alerta para o risco de contaminação do lençol freático da região, um problema que pode ter efeitos de longo prazo para o meio ambiente e a saúde pública.

De acordo com o relatório, os sedimentos removidos durante o processo de dragagem e instalação dos módulos de concreto do túnel contêm materiais pesados que podem penetrar no solo e comprometer a qualidade da água subterrânea.

A possibilidade de contaminação do lençol freático é um aspecto que a Cetesb, órgão responsável pelo licenciamento ambiental, terá de monitorar com rigor ao longo da obra.

Segundo o Diário do Litoral, esse risco é motivo de atenção não apenas para os órgãos de proteção ambiental, mas também para a população que utiliza a água subterrânea para consumo doméstico.

Interrupção das atividades portuárias

Durante as etapas de construção, o tráfego no Canal do Estuário será parcialmente interditado.

O projeto do túnel prevê a instalação de módulos celulares e reaterro para garantir a segurança da estrutura.

No entanto, essa interrupção temporária pode afetar a logística portuária, exigindo que cargas sejam redirecionadas para outros portos do Sudeste e Sul do Brasil.

Segundo o Diário do Litoralessa redistribuição pode gerar custos extras para empresas e interferir na rotina de trabalho do porto de Santos, um dos mais movimentados do país.

Futuro da obra e análises em andamento

O Relatório de Impacto Ambiental elaborado pela FIPE reúne nove especialistas, entre engenheiros, biólogos, sociólogos e geólogos.

O documento segue em análise pela Cetesb, que realiza consultas públicas e recebe contribuições para avaliar as condições ambientais da obra.

Em nota, a Secretaria de Estado de Parcerias em Investimentos afirmou que “os estudos de impacto ambiental relacionados ao Túnel Santos-Guarujá estão sendo analisados pela Cetesb no âmbito da consulta pública, com base nas contribuições recebidas nas audiências e nas atualizações recentes do projeto”.

Diante das controvérsias e preocupações ambientais, o túnel Santos-Guarujá levanta a questão: até que ponto vale sacrificar recursos naturais e comprometer a vida marinha e a saúde da população para garantir melhorias na infraestrutura?

FONTE: Diário Brasil Notícia
Primeiro mega túnel submerso do Brasil será responsável por desmatamento de 105 MIL metros quadrados de Mata Atlântica; Em contrapartida, obra de R$ 6 BILHÕES vai gerar 9 MIL empregos

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Saiba o que aconteceria com a economia do Brasil se Trump taxasse em 100% os produtos brasileiros

A possível taxação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos pode levar a um rearranjo entre fornecedores e compradores.

Até o momento, não há medida concreta nesse sentido, mas, desde que foi eleito, o presidente Donald Trump já falou abertamente sobre essa possibilidade duas vezes.

Os setores produtivos brasileiros e o governo federal estão cautelosos quanto ao tema. O Poder Executivo não emitiu nenhum comunicado oficial sobre a possível taxação de produtos brasileiros nos EUA.

O que está acontecendo

Trump determinou revisão nas exportações e importações dos EUA com outros países.

O presidente quer saber se há déficit comercial com algum país e de quanto.

As falas e ações de Trump são uma maneira de ele dar sustentação ao slogan de campanha que prometia fazer a América grande novamente.

A taxação significa que os produtos brasileiros adquiridos nos Estados Unidos vão ficar mais caros lá. Por exemplo, se uma saca de 60 kg de café chegar hoje ao país por R$ 2,5 mil, com taxação de 100%, passaria a custar o dobro: R$ 5 mil.

Economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) e conselheira do Conselho Regional de Economia da 2ª Região (Corecon-SP), Carla Beni explica que taxação aos produtos brasileiros não é algo de fácil aplicação, na prática.

“Um comprador dos Estados Unidos que adquire café pode escolher outro país para compra, sem ser o Brasil. Mas essas coisas não são tão simples nem tão rápidas, porque são contratos extremamente complexos”, ressalta Beni.

A especialista lembra que as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos têm cerca de 200 anos de existência. A economista trata do assunto com cuidado, mas acredita que o Brasil faria retaliação da mesma forma, como disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Se Trump taxar os produtos do Brasil, haverá reciprocidade“, alertou Lula na última quinta-feira (30/1) durante entrevista coletiva.

Instituições representativas do setor produtivo foram procuradas pela reportagem, mas não comentaram o assunto.

Por tabela

Outra consequência da possível taxação dos produtos importados nos Estados Unidos é um efeito em cadeia, que acabaria impactando o Brasil por tabela. Como a sobretaxação pode aumentar o preço dos produtos no mercado interno dos EUA, isso pode aumentar a inflação por lá.

O banco central dos Estados Unidos (FED, na sigla em inglês), inclusive, está atento a isso. Na última ata de reunião que foi divulgada, referente a dezembro de 2024, o FED sinalizou que as possíveis medidas de Trump têm chance de implicar demora na redução da taxa básica de juros dos EUA. Hoje, ela varia de 4,25% a 4,5%.

A consequência para o Brasil dos juros mais altos lá seria um direcionamento maior de investidores e, consequentemente, dólares para a economia americana. Isso pode fazer o dólar voltar a subir aqui.

No momento, o fato de Trump ainda não ter implantado nenhuma taxação influenciou significativamente a queda do dólar no Brasil. A moeda encerrou a sexta-feira (31/1) cotada a R$ 5,81.

Em dezembro de 2024, após ser eleito, Trump ameaçou taxar o Brasil. Ele disse que o país “taxa muito” os EUA. Na sexta-feira, o presidente norte-americano disse que o bloco econômico Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos, receberia tarifa de 100%.

Também na sexta, a Casa Branca confirmou taxas de 25% para Canadá e México e 10% para China.

O que dizem os números

De janeiro a dezembro de 2024, o Brasil exportou US$ 40,33 bilhões para os Estados Unidos. No mesmo período, importou US$ 40,58 bilhões dos norte-americanos. Isso representa déficit de US$ 253,3 milhões na balança comercial. Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, respondendo por 12% das exportações e 15% das importações.

Os três produtos brasileiros mais importados pelos EUA são: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus, produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço e aeronaves e produtos relacionados.

Fonte: Metrópoles
O que aconteceria se Trump taxasse produtos brasileiros em 100%? | Metrópoles

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Casa Branca confirma taxas de 25% para Canadá e México e 10% sobre a China

Um dia após anunciar tarifas de 25% contra Canadá e México, Casa Branca afirma que Trump também vai taxar a China

Após anunciar tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também vai taxar produtos vindos da China. A informação foi divulgada pela Casa Branca nesta sexta-feira (31/1). A medida passa a valer neste sábado (1º/2).

O que está acontecendo

  • Após assumir a Casa Branca, Donald Trump iniciou uma guerra tarifária contra países tidos como ameaças para os interesses dos Estados Unidos.
  • Em 30 de janeiro, Trump anunciou que vai taxar exportações vindas do México e Canadá em 25%. 
  • Segundo o presidente norte-americano, a medida busca impedir a “invasão” de drogas e imigrantes ilegais nos EUA. 

De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a China será taxada em 10%, como resposta a suposta entrada de fentanil nos EUA vinda do país.

Nos primeiros onze dias de seu segundo mandato, Trump tem subido o tom e usado a economia como arma contra alguns países.

Além das tarifas anunciadas contra México, Canadá e China, três dos principais parceiros comerciais dos EUA, o presidente republicano também fez ameaças semelhantes contra os países dos Brics.

Nesta sexta-feira, Trump afirmou que pode aplicar taxas de 100% em produtos vindos de países do bloco econômico, do qual o Brasil faz parte. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu, e afirmou que vai agir com reciprocidade caso as ameaças sejam cumpridas.

FONTE: Metrópoles
Casa Branca confirma taxa de 25% para Canadá e México e 10% para China | Metrópoles

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Petrobras reajusta preço do diesel em R$ 0,22 às distribuidoras

Novo valor passa a valer a partir deste sábado

A Petrobras reajustou o preço do diesel A em R$ 0,22 por litro. A partir deste sábado (1), o combustível passará a ser vendido para as distribuidoras, em média, por R$ 3,72. 

A parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor final ficará em R$ 3,20 por litro, um aumento de R$ 0,19, porque o combustível repassado às distribuidoras deve ser obrigatoriamente misturado com 14% de biodiesel para se tornar o diesel B vendido nos postos.

De acordo com o último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel B está sendo vendido nas bombas por, em média, R$ 6,17. Esse valor resulta da soma da parcela da Petrobras mais o valor do biodiesel, imposto federais e estaduais e custos de distribuição e revenda. Caso o reajuste da Petrobras seja repassado integralmente, o preço do combustível para o consumidor deve subir para R$ 6,36.

É o primeiro aumento de preços anunciado pela Petrobras desde outubro de 2023. Em dezembro do mesmo ano, a estatal tinha feito o seu último reajuste, mas para reduzir os preços. Mesmo com a alta anunciada agora, a empresa informou que os preços para as distribuidoras ainda estão 17,1% menores do que em dezembro de 2022.

FONTE: Agencia Brasil
Petrobras reajusta preço do diesel em R$ 0,22 às distribuidoras | Agência Brasil

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