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Brasil passa a ter maior juro real do mundo após corte de taxa na Argentina

Esse movimento refletiu tanto a elevação da Selic em 1 ponto porcentual quanto a redução de 3 pontos porcentuais nos juros argentinos

O Brasil passou a ter a maior taxa real de juros do mundo nesta sexta-feira, 31, segundo levantamento do economista Jason Vieira, do site MoneYou.

Esse movimento refletiu tanto a elevação da Selic em 1 ponto porcentual, na quarta-feira, 29, quanto a redução de 3 pontos porcentuais nos juros argentinos na quinta-feira, dia 30.

O corte promovido pelo Banco Central da Argentina fez com que o juro real do país caísse de 9,36% para 6,14%, segundo o ranking. O juro real do Brasil – que já era o segundo maior do mundo desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), atrás apenas da Argentina – está em 9,18% e, por isso, passou a ser o maior do mundo.

O Copom aumentou a Selic em 1 ponto porcentual na quarta-feira, de 12,25% para 13,25%, e manteve a sinalização de uma nova elevação de 1 ponto na sua próxima reunião, em março, que colocaria os juros em 14,25%. O mercado espera que a taxa suba até 15% no fim do ciclo, em maio deste ano, conforme o mais recente Relatório Focus.

FONTE: Infomoney
Brasil passa a ter maior juro real do mundo após corte de taxa na Argentina

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Petrobras reduzirá preço do gás natural em 1% a partir de fevereiro

Petrobras aplicará redução média de 1% nos preços do gás natural, em relação ao trimestre anterior, às distribuidoras. Os novos valores passam a valer a partir de 1º de fevereiro, conforme anunciou a companhia nesta quinta-feira (30). 

De acordo com a Petrobras, os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio Real/Dólar (R$/US$). Para o trimestre que inicia em fevereiro, a referência do petróleo (Brent) caiu 6% e o câmbio teve depreciação de 5,3%.

Desde dezembro de 2022, segundo a companhia, o preço médio da molécula vendida às distribuidoras acumula uma redução de até 23%. Inclui-se, assim, os efeitos da redução de 1% em fevereiro deste ano e a aplicação dos prêmios por performance e de incentivo à demanda. Eles receberam aprovação em maio e outubro de 2024, respectivamente.

Preço do gás natural

A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens e pelos tributos federais e estaduais. No caso do Gás Natural Veicular (GNV), inclui também os custos dos postos de revenda.

A companhia destaca, ainda, que o ajuste do dia 1º não se refere ao preço do gás de cozinha (GLP), envasado em botijões ou vendido a granel.

FONTE: Guararema News
Petrobras reduzirá preço do gás natural em 1% a partir de fevereiro – Guararema News

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Sony nomeia novo CEO com desafio de elevar vendas do PlayStation e superar a Nintendo

A gigante japonesa de eletrônicos e entretenimento Sony Group anunciou, nesta quarta-feira (29), que nomeou Hiroki Totoki como diretor-executivo, como parte de uma reorganização de seus dirigentes.

Totoki, de 60 anos, ingressou na empresa em 1987 e atualmente é diretor de operações, do setor financeiro e presidente.

Na reestruturação, acumulará os cargos de diretor-executivo e presidente do grupo a partir de 1º de abril.

A Sony também anunciou “mudanças em sua estrutura de gerenciamento para esclarecer as funções administrativas de acordo com suas responsabilidades na administração de todo o grupo ou de cada setor”.

Isto inclui a nomeação de Hideaki Nishino como presidente e CEO da divisão de videogames do grupo.

Totoki e o diretor-executivo em fim de mandato, Kenichiro Yoshida, promoveram um foco maior em conteúdo para jogos de PlayStation, anime, música e filmes, ajudando a aumentar as receitas e os lucros da Sony, de acordo com a agência financeira Bloomberg.

“Em nossa Reunião de Estratégia Corporativa em maio passado, anunciamos nossa nova ‘Visão de Entretenimento Criativo’, que define onde queremos que a Sony esteja em 10 anos”, disse Totoki no comunicado.

“Juntamente com nossos funcionários, criadores e parceiros, e nossa equipe de dirigentes, trabalharei para criar um futuro brilhante, repleto de um senso ilimitado de Kando”, afirmou, referindo-se ao conceito japonês de apreciar a criatividade.

FONTE: Isto é dinheiro
Sony nomeia novo CEO em reorganização administrativa

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Uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas domina debate entre Brasil e Japão

Representantes dos dois países se reuniram no MDIC para avançar em discussões sobre iniciativas em prol da maior aproximação entre as economias. Integração produtiva também ganhou destaque.

A busca pela descarbonização e transição energética a partir do uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas. Essa é a premissa de uma cooperação técnica que está em fase de elaboração pelo Brasil e pelo Japão. Representantes dos dois governos que integram o Comitê Conjunto de Promoção de Comércio e Investimentos e Cooperação Industrial se reuniram, nesta terça-feira (28/1), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para avançar nas discussões sobre o tema.

Conhecida como Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM), essa estratégia conjunta busca fomentar o uso global e integrado de combustíveis renováveis – como biocombustíveis, biogás, hidrogênio verde e seus derivados – em equipamentos de mobilidade e alto desempenho – como motores híbridos e flex. “A realização da COP 30 em Belém, em novembro deste ano, tem uma importância estratégica para o posicionamento do Brasil na liderança do combate às mudanças climáticas.  Por isso, iniciativas como essa são de extrema relevância para engajar outros países na pauta da descarbonização”, disse o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

Na reunião, o vice-ministro para Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), do Japão, Takehiko Matsuo, destacou o potencial da iniciativa para sensibilizar países de todo o mundo sobre os compromissos climáticos globais.  Uma oportunidade para fortalecer debates sobre o assunto acontecerá na Expo Mundial de Osaka, a ser realizada na cidade japonesa em outubro deste ano. “Vamos realizar uma conferência internacional de nível ministerial para discutir sobre a importância dos combustíveis sustentáveis na busca pela neutralidade do carbono”, afirmou.

O encontro entre o METI e o MDIC contou ainda com a participação de representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério de Minas e Energia (MME), a fim de discutir temas que possam figurar na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão, o que deve acontecer em março deste ano. Nessa oportunidade, está prevista a assinatura do memorando que formalizará a cooperação técnica sobre a Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM).

Outros assuntos ganharam destaque, como o fortalecimento das relações econômicas entre o Mercosul e o Japão, diálogo mantido entre o bloco econômico e o país asiático desde 2011. Além desse tema, METI e MDIC também conversaram sobre projetos em andamento em relação à iniciativa de co-criação da indústria Brasil-Japão, cooperação formalizada em maio do ano passado, que busca avançar na integração produtiva entre os dois países. Essa iniciativa aborda temas caros para ambos os países, como economia circular e economia digital, com foco no uso de sistemas de satélite; produção e uso do hidrogênio verde; e descarbonização e transição energética com uso da cana-de-açúçar.

“É um desejo do presidente Lula intensificar os diálogos e as relações entre Brasil e Japão. Por isso, essa cooperação tem como objetivo fortalecer essa parceria e promover o desenvolvimento de setores estratégicos dos dois países”, finalizou o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

FONTE: MDIC
Uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas domina debate entre Brasil e Japão — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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“Blusinhas”: compras internacionais despencam, mas arrecadação dispara; veja números

Em 2024, o cenário das compras internacionais pelos brasileiros passou por mudanças significativas.

Embora tenha havido uma redução de 11% no número de itens importados em comparação com o ano anterior, a arrecadação do imposto de importação atingiu um recorde histórico, informa a Receita Federal nesta quarta-feira (29/1). Vale destacar que este imposto é frequentemente referido como a “taxa das blusinhas” entre os contribuintes.

Este aumento na arrecadação é atribuído, em parte, ao Programa Remessa Conforme e à legislação estabelecida pelo Congresso Nacional, que determina a tributação sobre todas as remessas, independentemente do valor da importação. O efeito dessas medidas foi significativo, com um crescimento de 40,7% na arrecadação em relação ao ano anterior.

Como as Compras Internacionais Foram Impactadas?

O Programa Remessa Conforme teve um papel crucial no processo de importação em 2024, abrangendo impressionantes 91,5% do total das importações. A implementação desse programa visou facilitar a declaração de importações e garantir que todas as remessas fossem devidamente tributadas. De acordo com a Receita Federal, o programa registrou mais de 171 milhões de declarações de importação no ano.

Além de aumentar a eficiência nos processos aduaneiros, o Programa Remessa Conforme contribuiu para uma maior transparência e controle sobre as remessas internacionais. Através desse mecanismo, o governo federal conseguiu não apenas melhorar a arrecadação, mas também assegurar o cumprimento das leis fiscais.

Por que a Arrecadação Atingiu Recordes em 2024?

Em 2024, a arrecadação do imposto de importação alcançou a marca histórica de R$ 2,8 bilhões, superando os R$ 1,98 bilhão arrecadados no ano anterior. O crescimento é atribuído a várias iniciativas governamentais, incluindo a previsão da “taxa das blusinhas” gerar um incremento de R$ 700 milhões na arrecadação acumulada do ano.

Esse aumento não ocorreu apenas devido ao Programa Remessa Conforme, mas também pela conscientização dos contribuintes sobre a necessidade do pagamento de impostos em todas as compras realizadas no exterior. Ironicamente, mesmo com uma redução no número total de produtos importados, a arrecadação se beneficiou do cumprimento mais rigoroso das normas tributárias.

Quais os Desafios e Perspectivas do Comércio Internacional no Brasil?

Apesar do aumento na arrecadação, o comércio internacional enfrenta desafios, como a adaptação às normas e a potencial resistência de consumidores que buscam alternativas para evitar taxas elevadas. Essa busca por alternativas pode resultar em uma mudança no comportamento de compra, favorecendo o mercado doméstico ou opções mais vantajosas economicamente.

No entanto, as perspectivas para o futuro indicam que a receita obtida com as importações continuará a desempenhar um papel importante na economia brasileira. O sucesso do Programa Remessa Conforme destaca o potencial de políticas fiscais orientadas para aumentar a eficiência e a transparência nos processos de importação.

A tendência para os próximos anos é que o Brasil continue a procurar maneiras de equilibrar a arrecadação tributária com o incentivo ao comércio internacional. Medidas adicionais podem ser implementadas para otimizar ainda mais os processos de importação e garantir que o mercado brasileiro continue atrativo tanto para consumidores quanto para investidores.

FONTE: Terra Brasil Notícia
“Blusinhas”: compras internacionais despencam, mas arrecadação dispara; veja números – Terra Brasil Notícias

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Adeus às longas esperas no porto: os contêineres podem ser despachados em armazéns alfandegados

Uma nova disposição reduz atrasos e custos operacionais, permitindo a inspeção fora dos terminais portuários.

Agência de Coleta e Controle Aduaneiro (ARCA) implementou a Resolução Geral 5644/2025, que permite que as cargas que chegam ao país sejam transferidas para armazéns fiscais para conferência e desembaraço. Essa medida elimina a obrigatoriedade de permanência de contêineres nos terminais portuários, reduzindo custos operacionais e agilizando os procedimentos aduaneiros.

Até agora, as cargas que exigiam verificação nos canais Laranja ou Vermelho tinham que permanecer no terminal portuário, o que gerava atrasos devido à reatribuição de turnos e aumentava os custos de permanência. Com os novos regulamentos, uma vez oficializada a carga, ela poderá ser imediatamente transferida para um entreposto fiscal dentro da mesma jurisdição aduaneira, onde continuará o processo de controle físico e documental.

A possibilidade de retirar contêineres dos terminais portuários significa uma redução significativa de custos para os importadores. As despesas associadas à permanência prolongada da carga no porto e s são eliminadas e evitam-se atrasos administrativos na reatribuição dos turnos de inspeção. Além disso, a medida amplia a capacidade operacional do sistema logístico ao incorporar 45 novos entrepostos fiscais em sua primeira etapa.

Segurança e controle garantidos

Para preservar a integridade da carga durante sua transferência, será implantado o uso de Selos Eletrônicos de Monitoramento (PEMA), garantindo a circulação segura até seu destino final. O procedimento informatizado de registo e processamento permitirá aos declarantes gerir a transferência de forma mais eficiente e sem afectar os controlos de segurança estabelecidos pelas alfândegas.

A Resolução Geral 5644/2025 complementa e modifica procedimentos anteriores estabelecidos em regulamentação anterior, como a Resolução nº 630 (ANA) de 1994 e a Resolução Geral nº 2.889. A Direção-Geral das Alfândegas pode emitir regras operacionais adicionais para a sua correta aplicação.

A sua implementação será realizada de forma escalonada e poderá ser consultada no microsite “ISTA – Iniciativa de Segurança do Trânsito Aduaneiro” no site da ARCA. Com esta medida, o Governo procura melhorar a eficiência do comércio externo, facilitar o desalfandegamento de mercadorias e contribuir para a redução de custos para os operadores logísticos e importadores.

FONTE: SerIndustria
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Stuhlberger: Brasil “quebra antes” de juro real a 8% em 10 anos

Gestor da Verde Asset classifica atual cenário econômico como “piquenique à beira do vulcão” e vê risco na sustentabilidade da dívida pública

O renomado gestor Luís Stuhlberger, da Verde Asset, alertou para os riscos crescentes da dívida pública brasileira e chamou atenção para o impacto da desvalorização cambial na inflação e na política monetária. Segundo ele, o Brasil não suportaria juros reais de 8% por uma década sem sofrer uma crise fiscal.

“Se você me disser que a NTN-B 2035 está pagando 7,85%, tenho certeza de dizer para vocês que, para quem comprar uma NTN-B dessa e carregar até o final, o juro não será de 8% real pelos próximos 10 anos, porque o Brasil quebra antes”, disse Stuhlberger durante participação em evento promovido pelo UBS BB na última terça-feira (28), em São Paulo.

A frase sintetiza a preocupação do mercado com a capacidade do governo de honrar suas dívidas em um ambiente de juros elevados e endividamento crescente. O gestor apontou que, se não houver uma mudança estrutural na condução fiscal do país, a pressão sobre os títulos públicos pode se tornar insustentável, exigindo mudanças drásticas no governo ou na sua estratégia econômica.

“Alguma coisa vai ter que acontecer, e vai acontecer”, afirmou. “Seja uma mudança de governo, seja uma mudança na mentalidade do atual governo.”

Stuhlberger também comparou a situação econômica atual a um “piquenique à beira do vulcão”, referindo-se ao impacto dos juros altos no mercado e ao risco iminente de uma crise. Segundo ele, com as taxas de juros futuras próximas de 15% a 16%, o mercado de renda fixa se torna extremamente atraente, mas a sustentabilidade dessa política é incerta.

“Juro perto de 15%, 16%, evidentemente vira piquenique à beira do vulcão. O dólar se acalma não havendo más notícias. Quem não gosta de 15% de CDI líquido com os produtos isentos que têm por aí?”, ironizou.

Para o gestor, a alta dos juros futuros reflete a preocupação dos investidores com o aumento da dívida pública e a falta de sinalização do governo em relação a cortes de gastos. A promessa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil pode ser cumprida, mas a tributação de rendas mais altas pode enfrentar resistência no Congresso, aumentando a incerteza fiscal.

FONTE: Infomoney
Stuhlberger: Brasil “quebra antes” de juro real a 8% em 10 anos

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Greve de auditores fiscais já retém 75.000 remessas expressas.

Sem previsão de fim, “operação-padrão” impacta cargas expressas e postais, que demoram até 21 dias para serem liberadas.

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, iniciada em 26 de novembro de 2024, está causando um impacto significativo no comércio exterior e na logística no Brasil. Segundo levantamento de empresas do setor, cerca de 75.000 remessas expressas de importação e exportação estão retidas em terminais alfandegários devido à “operação-padrão” implementada pelos funcionários. Os atrasos afetam principalmente o fluxo de cargas postais de menor valor. Nas alfândegas de Guarulhos e Viracopos, a liberação de pacotes, que antes levava 1 dia, agora demora até 21, segundo o Sindifisco Nacional. 

As remessas expressas de maior valor, como peças automotivas, medicamentos e cargas vivas, por outro lado, sofrem um impacto menor por serem consideradas cargas prioritárias. Conforme o Sindifisco, o tempo de liberação dessas cargas passou de 1 dia para 7. PREJUÍZO ECONÔMICO A FPLM (Frente Parlamentar Livre Mercado) estima que os atrasos causem perdas bilionárias para empresas e consumidores. “Esses atrasos não afetam apenas as empresas de logística, mas também comprometem a competitividade do Brasil no mercado global. Produtos essenciais estão presos nos depósitos, colocando pequenas e média empresas em risco”, afirmou o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), presidente da FPLM. Em nota, a FPLM cita um ofício do Sindasp (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo) enviado ao Ministério da Fazenda, no qual informa que a operação-padrão resultou em prejuízo de R$ 3,3 bilhões ao setor privado apenas em junho.

FISCALIZAÇÃO REDUZIDA

No aeroporto de Viracopos (Campinas), que recebe diariamente 100 mil remessas postais e 3.000 expressas, os auditores estão priorizando cargas essenciais, como medicamentos, alimentos e cargas vivas. No entanto, a fiscalização minuciosa está limitando o volume de pacotes liberados. Apesar de a operação contar com 100% do efetivo, o tempo necessário para inspeções detalhadas aumentou significativamente, segundo o sindicato dos auditores.

IMPASSE NAS NEGOCIAÇÕES

O Sindifisco Nacional informou que não há previsão para o fim da greve, alegando descumprimento do Termo de Compromisso nº 1 de 2024, que previa a reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração. “Infelizmente, o sindicato ainda não recebeu qualquer sinal positivo ou disposição do Ministério da Gestão e Inovação para iniciar as negociações referentes aos pleitos dos auditores fiscais da Receita Federal e dar fim à greve. O Ministério descumpriu o Termo de Compromisso nº 1 de 2024, que previa que as negociações relativas à reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração ocorreriam no âmbito das mesas específicas e temporárias que deveriam ser instaladas até o mês de julho de 2024; porém, no caso da categoria, a mesa sequer foi aberta. O vencimento básico do cargo acumula perdas inflacionárias desde 2016”, escreveu o sindicato em nota.

Em resposta, o ministério afirmou que um acordo já foi fechado em fevereiro de 2024, garantindo remuneração total de até R$ 42.700 para o topo da carreira. “Não há previsão de novas negociações com a categoria”, disse a pasta. Leia a íntegra da nota do MGI ao final do texto.

IMPACTO NOS CONSUMIDORES

O acúmulo de mercadorias nos terminais e os atrasos na liberação afetam diretamente o custo final dos produtos e as cadeias produtivas. Cada dia de atraso representa um custo adicional de 2,1% sobre os produtos, segundo o Sindasp, dificultando ainda mais a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional.

Eis a íntegra da nota do Ministério da Gestão e Inovação:

“O acordo com as entidades representativas dos auditores fiscais da Receita Federal foi fechado em fevereiro de 2024, em uma mesa específica e temporária de negociação que tratou da regulamentação do bônus, com impacto financeiro para os servidores já em 2024, resultando em remuneração total para o topo da carreira de auditor fiscal (somando vencimentos e bônus) podendo alcançar R$ 42,7 mil.

“O MGI permaneceu dialogando com o Sindireceita e o Sindifisco Nacional, que foram recebidos pelo MGI em mais quatro ocasiões, entre agosto e novembro de 2024, mas, tendo em vista que já houve acordo em 2024, não há previsão de novas negociações com a categoria”.

FONTE: Poder360
Greve de auditores fiscais já retém 75.000 remessas expressas

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Fintechs: pode ser uma solução para uma vida financeira mais organizada

O setor de finanças pessoais está sendo radicalmente transformado pela ascensão das fintechs, as startups de tecnologia financeira. Essas empresas emergentes estão criando novas oportunidades para indivíduos gerenciarem suas finanças de maneira mais eficiente e acessível.

No Brasil, o ambiente é particularmente favorável para o florescimento dessas iniciativas, estimulando a inclusão financeira e democratização dos serviços. Segundo as informações divulgadas da BM&C News, com a crescente penetração dos dispositivos móveis e o aumento da familiaridade com plataformas digitais, as fintechs estão cada vez mais presentes no cotidiano financeiro das pessoas. Elas estão remodelando a relação dos usuários com o dinheiro, introduzindo soluções inovadoras para uma variedade de serviços financeiros, incluindo pagamentos, transferências, investimentos e empréstimos.

Como as Fintechs Estão Redefinindo a Gestão Financeira?

A integração de tecnologias e o foco em usabilidade são cruciais para a modernização dos serviços financeiros oferecidos pelas fintechs. No Brasil, empresas como o Nubank, PicPay e PagSeguro são líderes em inovação, tornando as transações financeiras mais acessíveis e eficientes. Além disso, elas estão introduzindo inovações significativas em educação financeira e investimentos acessíveis, beneficiando diretamente os consumidores.

Outro aspecto importante está na gestão financeira pessoal, onde aplicativos inovadores como Guiabolso e Organizze estão fazendo uma diferença significativa. Essas plataformas oferecem ferramentas que permitem aos usuários monitorar suas despesas, criar orçamentos e planejar investimentos eficazmente. Assim, qualquer pessoa pode manter um controle detalhado sobre suas finanças, possibilitando tomadas de decisão mais informadas.

Quais os Benefícios para os Consumidores?

A presença dominante das fintechs no mercado tem obrigado bancos tradicionais a se adaptarem a esse novo cenário. As gerações mais novas, que preferem as soluções digitais, estão se afastando dos métodos tradicionais em busca de alternativas mais modernas e flexíveis. Isso não só traz benefícios diretos para os consumidores, com serviços mais competitivos e de alta qualidade, mas também promove um ambiente de contínua inovação e crescimento econômico sustentável.

Além disso, o uso dessas plataformas digitais oferece uma valiosa oportunidade para os consumidores melhorarem sua saúde financeira. Com insights profundos sobre hábitos de consumo, elas eliminam a necessidade de consultores financeiros tradicionais, proporcionando aos usuários um maior controle sobre suas finanças pessoais.

O Futuro das Fintechs no Cenário Global

O mercado global de fintechs está em forte crescimento, com previsões otimistas para os próximos anos. Estudos indicam que essas startups continuarão a expandir suas operações, impulsionando ainda mais a inovação financeira e levando a soluções mais avançadas e acessíveis. Essa evolução beneficiará não apenas os consumidores, mas também contribuirá para o desenvolvimento de um ecossistema financeiro mais robusto e resiliente.

Em resumo, as fintechs estão remodelando o setor de finanças pessoais, trazendo mudanças significativas e tornando os serviços financeiros mais acessíveis. Com o contínuo avanço da tecnologia e a preferência dos consumidores por soluções digitais, o potencial de crescimento e inovação neste setor é considerável, prometendo novas oportunidades para indivíduos e empresas no futuro.
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Ministro da Economia anuncia redução de impostos para carros e motos na Argentina

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou que o país eliminará impostos para reduzir os preços de venda de carros e motos a partir da próxima semana.

“Os impostos internos para carros com valor entre 41 e 75 milhões de pesos serão eliminados, isentando-os de uma alíquota de 20%. Para carros acima de 75 milhões, a alíquota será reduzida de 35% para 18%”, escreveu o chefe da pasta, em seu perfil no X.

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou que o país eliminará impostos para reduzir os preços de venda de carros e motos a partir da próxima semana. “Os impostos internos para carros com valor entre 41 e 75 milhões de pesos serão eliminados, isentando-os de uma alíquota de 20%. Para carros acima de 75 milhões, a alíquota será reduzida de 35% para 18%”, escreveu o chefe da pasta, em seu perfil no X.

O objetivo, segundo ele, é aumentar a demanda desses veículos no mercado, já que o governo espera uma redução entre 15% e 20% nos valores de venda dos automóveis.

“Adicionalmente, os impostos internos para motos com preço entre 15 e 23 milhões de pesos serão eliminados, removendo a atual alíquota de 20%”, acrescentou o ministro.

Caputo também anunciou, na mesma publicação, que as tarifas de importação de carros elétricos e híbridos “com baixo preço serão zeradas”, mas não estabeleceu os critérios. “Haverá um limite anual de 50 mil carros para importação nessa categoria”, completou.

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Ministro da Economia anuncia redução de impostos para carros e motos na Argentina

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