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Economia

Alta do IOF: equipe econômica se reunirá com líderes do Congresso para debater alternativas

Encontro será realizado na residência oficial do presidente da Câmara, Hugo Motta

A equipe econômica do governo volta a se reunir com líderes da Câmara dos Deputados e do Senado no domingo para apresentar as alternativas ao aumento do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras. O encontro vai ser realizado na residência oficial do presidente da Câmara, Hugo Motta e terá também a participação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A equipe econômica quer manter o aumento do IOF neste ano, mesmo que em uma taxa menor do que a anunciada, e deve propor reformas estruturantes para o ano que vem.

Fonte: R7


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Economia, Internacional

Dólar cai a R$ 5,58 com conversa entre Trump e Xi, bolsa recua com bancos

Os temores de que os EUA serão os principais prejudicados da guerra comercial de Trump têm gerado a fraqueza do dólar no exterior

O dólar à vista e o Ibovespa fecharam em queda nesta quinta-feira (5), conforme os investidores reagiam à notícia de um telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, com dados da maior economia do mundo no radar.

O dólar à vista caiu 1,03%, a R$ 5,5871 na venda.

Já o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, teve queda de 0,56%, a 136.236,37 pontos, pressionado principalmente por bancos e com Hapvida na ponta negativa.

Na quarta-feira (4), o dólar à vista fechou em alta de 0,14%, a R$ 5,6450.

Tarifas e dados dos EUA

A semana tem sido marcada pela percepção de que a política comercial dos EUA está começando a prejudicar a economia norte-americana, com uma série de dados econômicos para o mês de maio apresentando resultados mais fracos do que o esperado, acirrando as preocupações de investidores.

Na véspera, um relatório da ADP sobre o setor privado mostrou que foram criados muito menos vagas de emprego do que o esperado em maio, enquanto uma pesquisa do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) revelou que o setor de serviços teve contração no mês passado.

Com isso, as atenções se voltavam novamente nesta sessão para dados dos EUA, com o governo informando mais cedo que os pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram para 247 mil na última semana, acima dos 235 mil pedidos projetados em pesquisa da Reuters.

Já o déficit comercial dos EUA ficou em US$ 61,6 bilhões em abril – melhor do que o esperado –, quando Trump anunciou suas tarifas do “Dia da Libertação” e anunciou uma pausa de 90 dias para permitir negociações, mantendo uma taxa mínima de 10% sobre todas as importações para os EUA.

Os temores de que os EUA serão os principais prejudicados da guerra comercial de Trump têm gerado a fraqueza do dólar no exterior, com a moeda norte-americana rondando os menores patamares em vários anos e impulsionando divisas de países emergentes.

O foco dos mercados estará agora em torno da divulgação do relatório de emprego do governo, na sexta-feira.

O índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – caía 0,15%, a 98,653.

Também estava no radar a mais recente decisão de política monetário do Banco Central Europeu, que voltou a reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 2,0%.

Cenário nacional

No Brasil, entretanto, os ganhos potenciais do real têm sido contidos com novas preocupações sobre o cenário fiscal brasileiro, conforme governo e Congresso discutem alternativas para o decreto do Executivo que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que propostas serão apresentadas para lideranças partidárias em reunião no domingo.

Pesquisas recentes que reforçam a tendência de aumento da desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda têm levantado temores de que o governo possa apostar em medidas de impulso fiscal para melhorar a imagem do governante.

“A queda na aprovação cria um pequeno temor no mercado de que isso possa ser acompanhado com medidas que aumentam os gastos”, disse Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. “Mas hoje o dia tende a ser mais tranquilo.”

Fonte: CNN Brasil

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Comércio Exterior, Economia

Brasil deu um dos maiores saldos positivos para balança comercial de Trump

O Brasil representou um dos maiores saldos positivos na balança comercial dos EUA, desde o início do governo de Donald Trump em 2025. No primeiro trimestre do ano, esteve na segunda posição entre os países com maior saldo positivo de exportações para o solo norte-americano.

Em dados oficiais publicados nesta quinta-feira, o governo americano indicou que o déficit comercial dos EUA com o mundo caiu de US$ 138 bilhões em março para apenas US$ 61 bilhões em abril, depois que a onda protecionista entrou em vigor.

Sobre o mês de abril, isoladamente, o maior saldo positivo dos EUA foi com Hong Kong (US$ 6,9 bi), seguido pela Holanda (US$ 4,8 bi), Reino Unido (US$ 4,3 bi), Suíça (US$ 3,5 bi), Austrália (US$ 1,4 bi) e Cingapura (US$ 1,4 bi). O Brasil vem na sétima posição, com US$ 1 bilhão de superávit para as exportações americanas. O país foi alvo de tarifas de 10% em todos seus produtos, além de taxas contra o aço – hoje em 50% – veículos e autopeças.

No mesmo mês, os EUA tiveram resultados negativos com a China ($19,7 bi), UE ($17,9 bi), Vietnã ($14,5 bi), México ($13,5 bi), Japão (US$ 5,8 bi), Alemanha (US$ 5,4 bi), Índia (US$ 5,3 bi), Coreia do Sul (US$ 3,3 bi) e vários outras grandes economias. O déficit americano com Taiwan aumentou, chegando a US$ 9,7 bilhões em abril.

Mas foi o levantamento sobre o primeiro trimestre que revelou uma posição de destaque ainda maior para o Brasil. Os números do primeiro trimestre mostram superávits, em bilhões de dólares, com a Holanda (US$ 18,1), Brasil (US$ 7,2), Reino Unido (US$ 5,9), Cingapura (US$ 4,2), Hong Kong (US$ 4,0), Arábia Saudita (US$ 2,6) e Bélgica (US$ 1,0).

A posição do Brasil deve ser usado pelo governo Lula nas negociações com Trump. As equipes dos dois países se reúnem para tentar chegar a um acordo e um dos argumentos usados pelo Itamaraty é de que a economia brasileira já recebe bens americanos de forma significativa e com tarifas baixas.

O resultado da balança comercial no primeiro trimestre do ano seria uma “prova” disso. Neste mesmo período, os americanos tiveram um déficit de US$ 82 bilhões com a Europa, US$ 71,1 bilhões com a China, US$ 52 bilhões com a Suíça e US$ 49 bilhões com o México.

De fato, houve um aumento do déficit com a União Europeia em US$ 44,6 bilhões.

Neste período, para todo o mundo, as exportações americanas aumentaram US$ 3,8 bilhões, para US$ 172,1 bilhões, e as importações aumentaram US$ 48,4 bilhões, para US$ 254,1 bilhões.

O superávit com a América do Sul e Central aumentou US$ 1,8 bilhão, chegando a US$ 15,5 bilhões no primeiro trimestre. As exportações aumentaram US$ 2,7 bilhões, para US$ 94,7 bilhões, e as importações aumentaram US$ 0,9 bilhão, para US$ 79,2 bilhões.

Fonte: UOL

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Economia, Negócios

Empresas brasileiras renovam apostas na Argentina em meio à recuperação econômica

Empresas como CVC Corp, Kepler Weber e Marcopolo registram melhores resultados e expandem operações no país vizinho

Após anos de resultados negativos, empresas brasileiras de diversos setores voltam a investir na Argentina, impulsionadas por indicadores macroeconômicos mais favoráveis que melhoram os resultados operacionais e elevam as projeções para os próximos trimestres. A empresa de turismo CVC Corp quase dobrou seus investimentos no país para 2025, a fabricante de silos Kepler Weber espera quadruplicar sua receita em relação a 2024, e a fabricante de ônibus Marcopolo viu seu volume de entregas aumentar em 1.000% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior.

A CVC Corp, que controla uma operadora de turismo e tem participação em outras duas marcas na Argentina, investiu R$ 25 milhões no país em 2025 — valor próximo ao total investido nos últimos dois anos somados (R$ 30 milhões). A medida reflete a expectativa da empresa de que a recuperação argentina continuará gerando resultados positivos.

Desde 2018, quando iniciou operações na Argentina, a CVC registrou lucro anual apenas duas vezes: R$ 4,4 milhões em 2022 e um recorde de R$ 24 milhões em 2024. Segundo o CFO Felipe Gomes, a companhia se preparou para ampliar suas operações com base nos sinais de recuperação econômica observados a partir do fim de 2023. “Todo esse investimento se baseia na nossa crença e no que estamos vendo na prática. Estamos animados”, afirmou.

Os três primeiros meses de 2025 já mostram essa melhora: o lucro da CVC na Argentina chegou a R$ 48,6 milhões — um salto de 367,7% sobre o mesmo período de 2024 — e a receita cresceu 36%, alcançando R$ 81 milhões. A Argentina respondeu por 22,3% da receita total da empresa no período, mas Gomes estima que essa fatia chegue a 25% nos próximos trimestres.

A Kepler Weber, fabricante de silos, também aposta forte no mercado argentino. A expectativa é quadruplicar a receita no país, passando de R$ 5 milhões em 2024 para R$ 20 milhões em 2025. A empresa não registrou vendas na Argentina entre 2021 e 2023, e só retomou o mercado no ano passado, ainda com participação modesta. O CFO Renato Arroyo associa o novo cenário à melhora do poder de compra local: “A capacidade econômica da população mudou nos últimos dois anos”.

Além dos esforços operacionais, o desempenho positivo das empresas está ligado à melhora no ambiente macroeconômico argentino. De acordo com o economista Roberto Troster, o aumento da confiança na economia local se sustenta em três pilares: eliminação do déficit público (convertido em superávit), fim dos controles cambiais e desregulamentação promovida pelo governo — fatores que contribuíram para a queda da inflação e dos juros.

A mudança para um regime de câmbio flutuante, adotado pelo Banco Central argentino em abril, também favoreceu a retomada gradual dos volumes de consumo, ao corrigir distorções no mercado.

Segundo André Mazini, chefe de pesquisa em ações da América Latina do Citi, o varejo começou a acelerar, refletido em empresas como Lojas Renner, que voltou a apresentar resultados positivos. Apesar de ainda cautelosa quanto à expansão, a empresa vê potencial. “Temos quatro operações na Argentina, poderíamos ter pelo menos dez vezes mais. Mas, por ora, seguimos com uma abordagem cautelosa”, disse o CEO Fábio Faccio.

A JSL, presente no país desde 2011, também aguarda sinais mais sólidos para ampliar sua presença, mas reconhece o crescimento da operação desde o início de 2024.

A Marcopolo, que atua na Argentina desde 1998, voltou a lucrar no país em 2024, com R$ 75,7 milhões — o primeiro resultado positivo desde 2017. A empresa investe na adaptação da planta industrial para produzir ônibus urbanos e rodoviários, além de desenvolver fornecedores locais e lançar produtos com maior valor agregado. O gerente jurídico Eduardo Willrich afirma que as perspectivas seguem positivas para os próximos trimestres.

No setor automotivo, a Frasle Mobility, da Randoncorp, também registrou aumento nas exportações para a Argentina. A empresa destacou o ambiente favorável de negócios com a reabertura do mercado, reposição de estoques e novos lançamentos.

O otimismo com a Argentina não se restringe às empresas brasileiras. A Stellantis, grupo holandês dono de marcas como Fiat, Peugeot e Citroën, observou crescimento nas vendas desde o segundo semestre de 2024. O CFO da América do Sul, Fernando Scatena, associa essa retomada à estabilidade macroeconômica, que aumentou o acesso ao crédito e favoreceu o consumo. A empresa anunciou um investimento de US$ 385 milhões em sua planta de Córdoba, parte do qual será destinado à produção de picapes.

Outro impulso veio com o acordo de US$ 20 bilhões fechado pelo governo Javier Milei com o FMI, segundo Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos. Ele lembra que 2024 foi um ano de explicações sobre resultados ruins, mas o cenário agora mudou. A Natura, por exemplo, viu sua receita na Argentina saltar de R$ 526,8 milhões no 1º trimestre de 2024 para R$ 838,6 milhões no mesmo período de 2025 — alta de 59,1%.

Essa nova fase indica que, para muitas empresas, a Argentina deixou de ser uma dor de cabeça e passou a ser uma oportunidade concreta de crescimento.

Fonte: Valor International

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Economia, Industria

Economia brasileira avança com alta na indústria, deflação nos preços e previsão de superávit comercial recorde

Produção industrial registra 2ª alta consecutiva em abril, ainda que em ritmo mais moderado em relação a março

Indicadores antecedentes, como o aumento no fluxo de veículos pesados nas rodovias e a elevação das importações de bens intermediários, sugerem continuidade da recuperação da atividade industrial. Apesar do risco de correções estatísticas que possam limitar parte do ganho, nossa estimativa apontava para uma alta marginal de 0,1% na comparação mensal com ajuste sazonal, número que se confirmou nesta terça-feira (3).

IGP-DI de maio deve acentuar movimento deflacionário dos demais índices da família IGP, refletindo queda nos preços das commodities

 A expectativa é de que o índice registre deflação mais intensa do que a verificada no IGP-10 e no IGP-M do mês, influenciado não apenas pelo recuo nos preços de grãos como milho e arroz, mas também por uma correção mais significativa nas cotações do minério de ferro, que vêm acumulando perdas sucessivas nos últimos dias. Além da retração nos preços no atacado, espera-se uma desaceleração adicional nos preços ao consumidor, em linha com o comportamento registrado nos demais índices. Nossa projeção indica uma deflação de 0,76% na margem. O indicador será divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na próxima sexta-feira (6).

Superávit da balança comercial de maio deve atingir o maior patamar do ano 

Desempenho deve ser impulsionado pelo desempenho consistente do agronegócio e da agroindústria. Projetamos um saldo da balança comercial em torno de US$ 8,3 bilhões no mês, ligeiramente acima dos US$ 8,2 bilhões registrados em abril. O avanço foi sustentado pelo aumento expressivo nas exportações de cafécarnes e celulose, além de uma recuperação nas vendas externas de veículos. Para o acumulado do ano, mantemos a projeção de superávit próximo a US$76 bilhões. 

Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Zona do Euro manteve a trajetória de controle em maio 

Expectativa era de uma variação anual próxima de 2,1%, e a inflação europeia apresentou variação de 1,9%. Assim, o indicador fica dentro da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE), o que reforça a leitura de que a inflação está sob controle e convergindo de forma sustentada para a meta. Esse comportamento dos preços, somado ao quadro de atividade ainda fraca em boa parte do bloco, deve continuar abrindo espaço para a flexibilização monetária. Assim, o BCE segue com margem para implementar novos cortes de juros, buscando estimular um ambiente de crescimento mais dinâmico, sem abrir mão da estabilidade de preços. Neste contexto, o BCE deve anunciar, nesta quinta-feira (5), mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica, levando os juros para 2% na Zona do Euro. Será o 8° movimento de queda neste ciclo, que pode estar próximo do fim. 

Próximos dados de emprego nos EUA devem ganhar mais protagonismo com crescente preocupação com os efeitos da nova política tarifária da administração Trump

Relatório JOLTS e o payroll de maio estarão no centro das atenções. O número de vagas abertas nos Estados Unidos, medido pelo JOLTS, vem oscilando, com a última leitura apontando 7,2 milhões de posições em aberto. Novos sinais de enfraquecimento podem sugerir que o mercado de trabalho começa a sentir os primeiros impactos da desaceleração. Já o payroll, que registrou 177 mil novas vagas em abril, deve mostrar uma criação mais modesta, próxima de 130 mil em maio. Se confirmado, o resultado pode reforçar a percepção de que o emprego está começando a arrefecer. Em um cenário onde ainda se debate a intensidade com que as tarifas irão afetar a economia, sinais mais claros de desaceleração no mercado de trabalho podem pesar sobre as expectativas de consumo e também sobre a trajetória da inflação. Esses dados, portanto, serão fundamentais para calibrar as apostas em torno dos próximos passos do Federal Reserve (Fed).

Fonte: Money Times

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Economia, Finanças

Juros na Europa, balança comercial e produção de veículos: o que move o mercado

Analistas projetam que o Banco Central Europeu irá cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual

O mercado financeiro começa esta quinta-feira, 5, de olho na decisão do Banco Central Europeu (BCE), que deve cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, de 2,25% para 2%. A expectativa é unânime entre os investidores, motivada pela inflação na Zona do Euro abaixo da meta de 2%.

O anúncio está marcado para as 9h15, seguido pela entrevista da presidente Christine Lagarde às 9h45, momento que deve trazer mais clareza sobre o rumo da política monetária na região.

Nos Estados Unidos, às 9h30, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego e a balança comercial de abril. Os investidores seguem cautelosos após dados fracos sobre o mercado de trabalho, especialmente a forte queda na geração de empregos no setor privado e a retração no setor de serviços. Esses números aumentaram as apostas de um corte de juros ainda neste mês, com atenção redobrada para o relatório de payroll que será divulgado amanhã.

Representantes do Federal Reserve americano estarão ativos ao longo do dia: Adriana Kugler fala às 13h, enquanto Patrick Harker e Jeff Schmid se apresentam às 14h30, com potenciais impactos nas expectativas sobre a política monetária americana.

No Brasil, o destaque fica para a balança comercial de maio, que sai às 15h, acompanhada de coletiva da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Também está prevista a divulgação da produção de veículos em maio pela Anfavea, às 11h.

Ainda assim, o foco do mercado local está nas dúvidas sobre as medidas fiscais que a equipe econômica prepara para substituir o aumento do IOF, fator que tem guiado as negociações no mercado doméstico.

Mercados internacionais

As bolsas na Ásia e no Pacífico fecharam sem direção única. Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,49%, atingindo a máxima em mais de 10 meses, e o Kosdaq avançou 0,8%, impulsionados pelas expectativas de reformas e estímulos fiscais no governo do presidente eleito Lee Jae-myung.

Em contraste, o Nikkei 225 de Tóquio recuou 0,51%, e o Topix caiu 1,03%. O S&P/ASX 200 da Austrália fechou estável. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,85%, enquanto o índice CSI 300, da China, avançou 0,23%.

Na Índia, o Nifty 50 e o Sensex cresceram 0,84% e 0,77%, respectivamente, com o mercado antecipando corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.

As bolsas europeias operam em alta nesta manhã, impulsionadas pela expectativa de corte da taxa de juros. Por volta das 7h15 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,44%, o francês CAC 40 subia 0,49%, o alemão DAX ganhava 0,47% e o britânico FTSE 100 registrava alta de 0,28%.

Na Alemanha, as encomendas à indústria cresceram 0,6% em abril ante março, contrariando a expectativa de queda de 1%, sustentadas pela demanda por equipamentos eletrônicos e óticos.

Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em leve alta. Às 7h15, os futuros do S&P 500 subiam 0,07%, os do Dow Jones avançavam 0,11% e os do Nasdaq 100 ganhavam 0,09%.

Fonte: Exame

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Comércio Exterior, Economia, Logística, Notícias

Brasil acelera na eletromobilidade: mercado bate recordes e Porto de Itajaí se firma como novo hub logístico de veículos elétricos

O mercado de veículos eletrificados no Brasil vive um momento histórico. Em maio de 2025, o país registrou o maior volume de vendas do setor, com 21.397 unidades emplacadas, o que representa 10% de todos os veículos vendidos no mês. O crescimento foi de 59% em comparação ao mesmo período de 2024 — um marco na transição energética da mobilidade nacional. 

Enquanto os modelos elétricos ganham as ruas, os portos brasileiros assumem um papel estratégico nessa transformação. Um dos grandes protagonistas dessa nova fase é o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, que vem consolidando sua vocação para cargas de alto valor agregado. A operação histórica realizada no início de junho, que movimentou 7.292 veículos elétricos e híbridos da montadora chinesa BYD, não apenas marcou a maior descarga de veículos já registrada em uma única escala no Brasil, como também simbolizou o reposicionamento do porto no cenário do comércio exterior. 

Expansão dos elétricos e protagonismo chinês 

Com os veículos 100% elétricos superando os híbridos nas vendas (7.351 vs. 6.456 unidades), o Brasil aponta uma mudança concreta no perfil de consumo automotivo. A preferência por modelos que dispensam o uso de combustíveis fósseis é reflexo da busca por sustentabilidade e economia a longo prazo. A BYD, uma das maiores montadoras do mundo, vem liderando essa virada com modelos como o Dolphin Mini e o Song Pro, que têm conquistado o consumidor brasileiro com tecnologia embarcada, preços competitivos e autonomia energética. 

As marcas chinesas já representam 8,8% do mercado automotivo nacional, e seguem em trajetória ascendente. Além da BYD, empresas como a Great Wall Motors (GWM) têm ampliado suas operações e oferta de modelos adaptados ao perfil do consumidor latino-americano. 

Itajaí na rota dos elétricos: logística eficiente e valor agregado 

A operação realizada com o navio BYD Shenzhen reposiciona o Porto de Itajaí no mapa da logística internacional. Foram quatro dias de desembarque ininterrupto, com uso de guindastes móveis (MHC) e planejamento minucioso de stowage para garantir máxima eficiência no sequenciamento das cargas Ro-Ro. 

Com um modelo logístico plug-and-play, o terminal se destacou pelo alto índice de produtividade de píer, apoio de rebocadores, amarração contínua e escoamento rodoviário rápido dos veículos para centros de distribuição espalhados por todo o país. A operação seguiu rigorosos padrões de compliance e fortaleceu o elo entre operadores logísticos, autoridades portuárias e montadoras. “Essa foi a maior operação de veículos já realizada em uma única escala no Brasil. É a prova de que o Porto Federalizado de Itajaí voltou a ser referência em eficiência logística e geração de valor”, afirma o superintendente João Paulo Tavares Bastos. 

O impacto da operação se estende a despachantes aduaneiros, operadores portuários, empresas de seguro, transportadoras e concessionárias. Com o desembarque em Itajaí, a cadeia logística dos elétricos ganha um novo ponto de apoio estratégico na Região Sul. 

Vendas diretas e novo perfil de consumo 

Outro fator que impulsiona esse cenário é o crescimento das vendas diretas — voltadas a locadoras, frotistas e empresas — que já representam 50,1% dos emplacamentos no Brasil. Montadoras adaptam suas estratégias a esse novo modelo, oferecendo condições específicas para atender o setor corporativo, um dos maiores impulsionadores da eletromobilidade. 

Futuro elétrico: Brasil no caminho da transição energética 

A tendência é clara: com o avanço da infraestrutura de recarga, incentivos à produção local e maior oferta de modelos acessíveis, o Brasil se posiciona como um dos mercados mais promissores da América Latina para veículos elétricos. Portos como o de Itajaí, com capacidade técnica e localização estratégica, assumem papel central na cadeia global de fornecimento automotivo. 

A operação da BYD em Itajaí é mais do que um desembarque recorde — é o sinal de que a eletromobilidade chegou para ficar. E o Brasil, finalmente, começa a acelerar na direção certa. 

TEXTO: DA REDAÇÃO 

FONTES:  

terrabrasilnoticias.com 

portoitajai.com.br 

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Comércio, Economia

Petrobras reduz em 5,6% o preço da gasolina vendida a distribuidoras

Redução será de R$ 0,17 no litro da gasolina tipo A; última diminuição havia sido em julho de 2024

A Petrobras anunciou nesta 2ª feira (1º.jun.2025) que reduzirá em 5,6% o preço médio da gasolina vendida a distribuidoras a partir de amanhã. A redução será de R$ 0,17 no litro da gasolina tipo A. O combustível passará a custar, em média, R$ 2,85 por litro.

A última vez que a Petrobras mexeu nos preços da gasolina foi em julho de 2024. Já o diesel passou por 3 reduções em 2025. Na mais recente, em 5 de maio, a petroleira realizou corte de 4,66%, ou R$ 0,16 por litro, no diesel.

Levando em consideração que há mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de 2,08 por litro. Redução de R$ 0,12 a cada litro do combustível, segundo a estatal.

Em maio de 2025, a presidente da estatal, Magda Chambriard, afirmou que haveria redução nos preços dos combustíveis caso o preço do petróleo continuasse em movimento de queda.

“Eu não estou falando só da gasolina não. Eu estou falando da gasolina, do diesel, do QAV (Querosene de Aviação), do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) […] tanto a gasolina quanto o diesel estão abaixo do preço de paridade internacional”, afirmou Magda à época após um evento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no Rio de Janeiro (RJ).

Opep+ aumenta produção

Os países integrantes da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) decidiram em reunião no sábado (31.mai.2025) aumentar a produção de petróleo em 411 mil bpd (barris por dia) em julho. É o mesmo crescimento que houve em maio e em junho.

Fonte: Poder 360

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Economia

Mercado reduz projeção para inflação em 2025, aponta Focus

Sobre a política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo

Analistas consultados pelo Banco Central (BC) reduziram a projeção para a inflação brasileira neste ano, mantendo uma previsão para a alta dos preços em 2026, enquanto subiram a expectativa em relação ao crescimento da economia no próximo ano, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (2).

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para a inflação, medida pelo IPCA, é agora de 5,46% ao fim deste ano, acima da previsão de 5,50% na pesquisa anterior. Para 2026, a projeção da alta dos preços foi mantida em 4,50%.

O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

A mudança na esteira da divulgação de dados para o IPCA-15 de maio na semana passada, que desacelerou e ficou abaixo do esperado em maio, fazendo com que o resultado em 12 meses mostrasse algum rompimento.

O índice teve alta de 0,36% em maio, após subir 0,43% no mês anterior, e de 5,40% em 12 meses, ante ganho de 5,49% em abril.

Pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a previsão de que o Produto Interno Brasileiro (PIB) suba 1,80% no próximo ano, acima da projeção de crescimento de 1,70% na semana anterior. Para 2025, a expectativa de expansão econômica caiu para 2,13%, de ganho de 2,14% anteriormente.

Sobre a política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo.

A mediana das projeções para a Selic ao final de 2025 é de 14,75%, enquanto para o término de 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,50%, no que foi a 18ª semana consecutiva de manutenção desse patamar. No momento, a Selic está em 14,75% ao ano.

No Focus desta segunda, houve ainda manutenção nas expectativas para os preços do dólar no final de 2025, a R$ 5,80, e 2026, a R$ 5,90.

A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 6,8% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários dos Estados Unidos.

Fonte: CNN Brasil


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Comércio, Economia, Tributação

Tarifa de 50% sobre aço e alumínio entra em vigor hoje, diz Trump

Declaração foi feita em uma publicação nas redes sociais, após visita a uma usina da US Steel

O presidente Donald Trump anunciou na noite de sexta-feira (30) que as tarifas sobre aço e alumínio aumentarão para 50%, dobrando a taxa atual, a partir desta quarta-feira (4).

A declaração foi feita por meio de uma publicação nas redes sociais, após seus comentários em uma usina da US Steel, na Pensilvânia.

É uma grande honra para mim aumentar as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50%, a partir de quarta-feira. Nossas indústrias de aço e alumínio estão se recuperando como nunca. Esta será mais uma GRANDE notícia para nossos maravilhosos trabalhadores do setor. FAÇAM A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!” Donald Trump, presidente dos EUA, em post na rede social Truth Social

“Anúncio importante”

Mais cedo, durante a visita à US Steel, Trump disse que tinha um “anúncio importante”.

“Vamos impor um aumento de 25%”, disse Trump. “Vamos aumentar de 25% para 50% as tarifas sobre o aço importado para os Estados Unidos, o que protegerá ainda mais a indústria siderúrgica nos Estados Unidos. Ninguém vai conseguir contornar isso.”

Trump disse que estava considerando uma tarifa de 40%, mas executivos do setor disseram que queriam uma tarifa de 50%.

“Com 25%, eles conseguem passar por cima”, disse Trump. “Com 50%, ninguém vai passar por cima.”

Brasil x EUA

O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço e ferro dos EUA. Em 2024, os americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”.

O volume de ferro e aço brasileiro exportado aos norte-americanos equivale a 14,9% do total importado pelos Estados Unidos. Em primeiro lugar, aparece o Canadá, com 24,2%. Depois do Brasil, estão México (10,1%), Coreia do Sul (5,9%) e Alemanha (4,6%).

Os EUA foram destino de 47,9% das exportações do grupo de aço e ferro do Brasil em 2024. O segundo maior comprador do Brasil é a China, que correspondeu por 10,7% das exportações de aço e ferro do Brasil.

Fonte: CNN Brasil

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