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Lula solicita recursos, mas não contribui para o Fundo Amazônia

O esquecido Biden, que prometeu R$500 milhões, doou US$53,4 milhões.

Enquanto Lula bota banca e passa o pires ao tentar garfar dinheiro dos ricaços para a floresta, o Fundo Amazônia não vê R$1 de doações do governo federal há anos. A última vez que o fundo viu dinheiro nacional passar por lá foi em maio de 2018, uma doação da Petrobras de R$1,1 milhão. Ao todo, a petroleira doou R$17,2 milhões entre 2011 e 2018. Já sob gestão Magda Chambriad, a empresa assinou protocolo de intenção de doar R$50 milhões, mas, dinheiro, que é bom, até agora, nada. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Enquanto Lula não coloca grana no fundo, até o esquecido Joe Biden, deu uma beirada, US$53,4 milhões, e prometeu mais US$50 milhões.

A Noruega é líder isolada no ranking de doação ao fundo, US$1,2 bilhão. É seguida pela Alemanha, que despejou outros US$105,8 milhões. Também injetaram grana no Fundo Amazônia: o governo do Japão, US$3 milhões; e o governo da Suíça, mais de US$5,6 milhões.

FONTE: Diário do Poder
Lula pede dinheiro, mas não aporta no Fundo Amazônia – Diário do Poder

 

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Presidente do Paraguai, Santiago Peña recebe alta hospitalar após passar mal no G20

Segundo o gabinete da presidência paraguaia, Santiago Peña se prepara para retomar as atividades oficiais no âmbito da Cúpula do G20

O presidente do Paraguai, Santiago Peña, hospitalizado após sentir dores no peito durante do encontro do G20, recebeu alta na manhã desta terça-feira (19). Ele passou a noite em observação no hospital Samaritano Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. 

Em nota, o hospital informou que Santiago Peña foi submetido a exames, que descartaram doenças do coração ou qualquer outra patologia grave. Na noite desta segunda-feira, a unidade de saúde já havia informado que o chefe de Estado tinha quadro de saúde estável

“O presidente passou a noite em observação, apresentando sono tranquilo e com todos os indicadores estáveis”, diz trecho do boletim médico enviado à Band pelo Hospital Samaritano Botafogo.

“O chefe de Estado recebeu alta hospitalar no início da manhã, com orientações médicas, liberado para dar continuidade em sua agenda”, completou.

Segundo o gabinete da presidência paraguaia, Santiago Peña se prepara para retomar as atividades oficiais no âmbito da Cúpula do G20, que encerra nesta terça-feira.

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Milei causa desconforto na diplomacia brasileira durante o G20

O início do encontro foi marcado por tensões evidentes. Quando Javier Milei chegou ao Brasil para a cúpula do G20, foi recebido de forma fria pelo anfitrião, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

A antipatia mútua entre os dois líderes foi capturada em uma foto oficial, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais. Ao contrário dos outros líderes mundiais que posaram sorridentes ao lado do petista com sorrisos, Milei e Lula exibiram expressões fechadas.

“Comunista” e “ladrão”
Milei está no cargo há quase um ano, mas ainda não havia se encontrado pessoalmente com Lula. Apesar das relações econômicas e políticas próximas entre Argentina e Brasil, as tensões são evidentes.

Durante a campanha eleitoral, Milei não hesitou em chamar Lula de “comunista” e “ladrão”, postura que manteve mesmo após assumir a presidência da Argentina.

No encontro do G-20 no Rio de Janeiro, Milei adotou uma postura de confronto ao ameaçar não assinar a declaração final preparada há um ano. Ele manifestou sua oposição a várias iniciativas internacionais.

A política externa de Milei
A atitude de Milei reflete uma mudança radical na política externa argentina. Recentemente, ele demitiu sua ministra das Relações Exteriores por ter votado na ONU pelo fim do embargo dos EUA contra Cuba.

Além disso, Milei retirou a delegação argentina de um encontro climático em Baku e também criticou a Agenda 2030 da ONU como uma imposição socialista.

Durante o fim de semana anterior ao G-20, Milei participou de um evento na Flórida em homenagem a Donald Trump e foi o primeiro chefe de Estado estrangeiro a encontrá-lo após sua vitória eleitoral. Em seu discurso, elogiou Trump como modelo político.

A diplomacia brasileira
A diplomacia brasileira estava preocupada com a possibilidade de Milei adotar uma postura isolacionista semelhante à de Trump durante o encontro no Rio. No entanto, no final da tarde do primeiro dia do evento, houve uma reviravolta: Milei decidiu assinar a declaração final.

O documento é genérico e um tanto superficial e reafirma o compromisso dos países do G-20 com uma tributação eficaz dos super-ricos e com o limite do aquecimento global a 1,5 graus Celsius.

Apesar de ter assinado o documento, Milei fez questão de expressar suas discordâncias.

O libertário e o socialista
A diferença ideológica entre Milei e Lula ficou evidente quando discutiram o papel do Estado. Enquanto Milei defende soluções baseadas no livre mercado, Lula destaca a necessidade da intervenção estatal para corrigir os excessos da privatização.

Diante das divergências no G-20, permanece incerta a capacidade dos dois líderes em alcançar um consenso dentro do Mercosul para firmar um acordo com a União Europeia e a EFTA ainda este ano.

Fonte: O antagonista/Diário do Brasil
Milei causa desconforto na diplomacia brasileira durante o G20

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Comitiva da China reserva hotel inteiro em Brasília e só permite permanência de Haddad

 A comitiva do líder da China, Xi Jinping, reservou um hotel inteiro em Brasília para acomodar os integrantes da delegação durante a visita de Estado que o presidente chinês fará ao Brasil na quarta-feira (20).

Apenas um hóspede foi poupado da mudança: o ministro Fernando Haddad (Fazenda), que mora no local desde o período da transição de governo, no fim de 2022.

O hotel fica à beira do lago Paranoá e é o mais próximo ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Também está a poucos minutos de distância da Esplanada dos Ministérios.

As atividades oficiais de Xi Jinping em Brasília preveem duas reuniões no Alvorada, uma cerimônia de assinatura de atos e uma declaração conjunta dele e de Lula à imprensa. Em seguida, haverá um almoço na residência oficial do presidente brasileiro. À noite, um jantar no Itamaraty encerra a visita oficial.

Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda confirmou que Haddad é o único hóspede autorizado a permanecer no local durante a estadia de Xi Jinping. Ao G1, o ministro disse, em tom de brincadeira, que “Xi é brother”.

As assessorias do hotel e da embaixada da China no Brasil não responderam até a publicação deste texto.

O complexo que abriga o hotel reservado pela comitiva chinesa possui também uma segunda unidade no mesmo terreno, com apartamentos que têm moradores fixos. Segundo um comunicado interno, ao qual a Folha teve acesso, eles ficarão sujeitos a controle no acesso.

As medidas começam a valer nesta segunda-feira (18) e se estenderão até quinta-feira (21), quando o presidente chinês deixará o Brasil. “Por questões de segurança e força maior, determinadas pelas autoridades policiais brasileiras, algumas alterações temporárias e restrições serão necessárias”, diz o texto.

O comunicado informa que o acesso dos moradores às mediações do complexo será limitado e poderá haver “revistas na portaria principal e nas áreas comuns”. Cães farejadores também poderão circular nas áreas de acesso.

Áreas de lazer do hotel ficarão fechadas, assim como a academia e um espaço dedicado a crianças. O píer também será fechado para embarques e desembarques. Bares e o spa não terão atendimento no período.Desde sábado (16), já havia movimentação no hotel para a instalação de tapumes que limitarão a visibilidade da entrada do hotel. Neste domingo (17) estavam previstas simulações de entrada e saída do comboio presidencial. O comunicado afirma ainda que, como as autoridades não haviam divulgado todos os detalhes da operação, mudanças adicionais poderiam ocorrer “sem aviso prévio”.

FONTE: MSN
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Scholz diz que UE precisa evitar que Estados impeçam acordos de livre comércio

Chanceler alemão pediu que União Europeia finalmente conclua um acordo comercial com o Mercosul

O chanceler alemão, Olaf Scholz, fez um apelo à União Europeia, nesta segunda-feira, que finalmente conclua um acordo comercial com o Mercosul e que evite que países isolados travem tais acordos no futuro.

“Precisamos abandonar o princípio de como os acordos de livre comércio têm sido negociados até agora”, disse ele aos repórteres à margem da cúpula do G20 no Rio de Janeiro.

“Portanto, sou expressamente a favor dos chamados acordos somente com a UE, que podem ser adotados com uma maioria qualificada no Conselho e no Parlamento.”

FONTE: InfoMoney
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DOCUMENTO PRODUZIDO NO RIO+AGRO É ENTREGUE DURANTE G20

Evento, que reúne no Rio de Janeiro chefes de estado das maiores nações do planeta, terá na pauta a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável – econômica, social e ambiental – e o combate à fome, à pobreza e à desigualdade. Documento produzido durante RIO+AGRO e entregue à organização será distribuído às lideranças.

Já com a ciência da realização da Reunião de Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, a organização do RIO+AGRO – Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambiental Sustentável – produziu um documento com os temas debatidos durante o evento, realizado no início do segundo semestre deste ano, no Golfe Olímpico da Barra da Tijuca. O objetivo é que esse material fosse entregue aos representantes dos países participantes do G20.

Durante o RIO+AGRO, foram apresentados dezenas de trabalhos científicos. A iniciativa reuniu por cinco dias quase 200 palestrantes e dezenas de expositores nacionais e internacionais de grande relevância, além de receber um público superior a 18 mil pessoas.

O Agro brasileiro tem sido fundamental no debate contra a fome mundial, por liderar um movimento que se apresenta como principal solução para a insegurança alimentar que atinge centenas de milhões de pessoas. Hoje, de cada cinco refeições servidas no mundo, uma é produzida no Brasil. Para o engenheiro agrônomo, doutor em ciências ambientais e Presidente do RIO+AGRO, Carlos Favoreto, a principal pauta do G20 vai ao encontro de tudo que está no documento produzido e entregue aos representantes dos países reunidos essa semana no Rio de Janeiro.

“Os países de clima temperado sempre ditaram as tendências da produção de alimentos. Hoje, com a escassez de terras agricultáveis na região, o cinturão tropical – aquela faixa que compreendida entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, que conta com mais de 70 países – será fundamental para alimentar o mundo nas próximas décadas. E o Brasil, graças ao trabalho da EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Está 50 anos à frente das outras nações da região, reunindo todas as condições para liderar essa revolução agrícola”, afirma.

Favoreto completa: “O Brasil tem como dobrar, até mesmo triplicar, sua capacidade produtiva sem cortar uma árvore sequer. Temos 2/3 de nosso território coberto por vegetação nativa. E esse é nosso maior ativo, afinal, não se produz alimento em área degradada.”

O responsável pela entrega do documento à organização do G20 foi o diretor da Autoridade do Desenvolvimento Sustentável do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Protásio.

“Ao passar a bandeira para a África do Sul – próximo país a assumir a presidência do G20 – foi bom saber da existência de plataformas para troca de conhecimento entre especialistas brasileiros e africanos. O G20 no Brasil fez avanços significativos na agricultura tropical, o que pode ser benéfico para as nações africanas, que enfrentam condições semelhantes. Isso pode incluir o compartilhamento das melhores práticas em agricultura sustentável, manejo de pragas e diversificação de culturas. O interesse será de dar continuidade à presente iniciativa no momento que nos preparamos para garantir a segurança alimentar do mundo a partir do Sul Global”, confirma Protásio.

A segunda edição do RIO+AGRO acontece entre os dias 1º e 3 de outubro de 2025, no Riocentro. Para outras informações, acesse o site riomaisagro.com, envie e-mail para imprensa@riomaisagro.com ou entre contato por WhatsApp com Emerson Rocha (+5521 99966-8004) ou Mario Linhares (+5521 99688-1415).

Assessoria de Imprensa

FONTE: Rio Mais Agro
DOCUMENTO PRODUZIDO NO RIO+AGRO É ENTREGUE DURANTE G20 – RIO+AGRO

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Suécia e Finlândia pedem à população que se prepare para possível guerra

Desde o início do conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, a Suécia e a Finlândia, países da União Europeia próximos da fronteira russa, alertam sua população sobre a possibilidade de uma guerra.

As duas nações escandinavas abandonaram décadas de não alinhamento militar e aderiram à Otan, a aliança militar ocidental, depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Paralelamente a esta campanha preventiva, os governos alemão e finlandês informaram, nesta segunda-feira, que estão “profundamente preocupados” com o rompimento de um cabo submarino de telecomunicações que liga os dois países, e falaram de “guerra híbrida” e da ameaça russa.

“Está em curso uma investigação minuciosa, a nossa segurança europeia não está apenas ameaçada pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, mas também pelas guerras híbridas travadas por atores maliciosos”, escreveram os ministros das Relações Exteriores dos dois países numa declaração conjunta transmitida por Berlim.

Apesar das pressões, a Alemanha, que é o segundo fornecedor de armas para a Ucrânia, depois dos Estados Unidos, declarou que não enviará mísseis de longo alcance Taurus para a Ucrânia. Berlim entregará apenas 4 mil drones guiados por inteligência artificial (IA) às forças de Kiev.

Folheto sueco faz recomendações práticas em caso de guerra
A Suécia enviou a seus cidadãos um folheto com o título “Om krisen eller kriget kommer” (“Em caso de crise ou guerra”), escrito pela Agência Sueca de Contingências Civis (MSB). O panfleto contém recomendações práticas para lidar com crises como guerras, desastres naturais e ataques cibernéticos.

O documento de 32 páginas descreve, utilizando ilustrações simples, as ameaças que a Suécia enfrenta e dá conselhos sobre como armazenar alimentos e água, localização de abrigos antiatômicos e fontes de informação confiáveis

Documentos desse tipo já foram enviados no passado pelo governo sueco à população. Esta é a quinta versão, desde a Segunda Guerra Mundial. A anterior, distribuída em 2018, foi a primeira a ser divulgada depois da Guerra Fria (1947-1991).

Em março, o Banco da Suécia fez um apelo às autoridades e aos estabelecimentos bancários para que facilitassem a utilização de cédulas em dinheiro, temendo uma paralisia da sociedade em caso de crise ou guerra. Os suecos praticamente não usam mais cédulas no dia a dia, apenas cartões de crédito, débito e transferências digitais para pagar as compras e fazer pagamentos.

“A situação de segurança é grave e todos precisamos reforçar a nossa resiliência para podermos enfrentar as crises e, em última análise, a guerra”, disse Mikael Frisell, diretor do MSB, num comunicado de imprensa.

A ajuda militar e econômica a Kiev é uma prioridade para Estocolmo, que reitera que um conflito armado, dada a ameaça representada pela Rússia, não pode ser descartado.

Perigo real ou precaução?
Embora a Suécia envie regularmente tropas para operações de manutenção da paz, o país não esteve envolvido em conflitos armados desde as Guerras Napoleônicas, no fim do século 18 e começo do 19.

Durante as próximas duas semanas, 5,2 milhões de folhetos – também disponíveis online em árabe, farsi, ucraniano, polonês, somali e finlandês – serão enviados à população sueca.

O documento não menciona explicitamente a Ucrânia ou a Rússia, mas sublinha que a ameaça militar à Suécia aumentou. “Devemos nos preparar para o pior, como um ataque armado”, diz.

O governo da Finlândia, país que compartilha uma fronteira de 1.340 quilômetros com a Rússia, também disponibilizou na segunda-feira aos seus cidadãos um site com recomendações sobre como se preparar em caso de crise.

França mantém posição sobre mísseis
Nesta segunda-feira, parlamentares russos declararam que a autorização concedida por Biden à Ucrânia, para utilizar mísseis americanos de longo alcance no território russo, poderia causar uma “guerra mundial”.

Segundo um comunicado da chancelaria russa, “o uso de mísseis de longo alcance por parte de Kiev para atacar nosso território significaria a implicação direta dos Estados Unidos e seus satélites nas hostilidades com a Rússia, e uma mudança radical na essência e na natureza do conflito”, ressaltou a nota do Ministério das Relações Exteriores.

Outros países ocidentais, como a França, ainda não se posicionaram sobre o uso de seus mísseis de longo alcance pelo Exército ucraniano. Mas o ministro francês de Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, disse nesta segunda-feira, às margens de uma reunião com chefes da diplomacia europeia em Bruxelas, que era uma “possibilidade”.

“Vocês ouviram o presidente Macron em 25 de maio, em Meseberg, na Alemanha, onde nós declaramos publicamente que era uma possibilidade que consideraríamos, se permitisse atingir alvos onde os russos atacam o território ucraniano”, disse o chanceler francês, afirmando que “não há nada de novo” sobre o assunto.

Outra decisão de Biden na perspectiva do retorno de Donald Trump à Casa Branca, que poderia fazer concessões consideradas desfavoráveis para Kiev, foi a transferência do comando militar da Otan para os europeus.

FONTE: Metrópoles
Suécia e Finlândia intensificam preparação da população para possível guerra

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De olho no G20 e no corte de gastos, dólar fecha em queda

dólar fechou em queda de 0,74% nesta segunda-feira (18/11), cotado a R$ 5,74.

Com uma agenda esvaziada de indicadores nesta semana, a moeda desvalorizou ao longo do dia, conforme investidores acompanhavam o início das reuniões do G20 no Rio de Janeiro, que reúne os líderes das principais economias do mundo. O mercado segue, ainda, na expectativa pelo anúncio do pacote de medidas de cortes de gastos públicos, prometido pelo governo.

Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltados para os encontros do G20, a estimativa é que o anúncio fique apenas para depois. Com o resultado de hoje, a moeda americana acumula um recuo de 0,6% no mês e um ganho de 18,43% no ano.

A espera pelo pacote de cortes já dura três semanas. Nesse domingo (17), Haddad afirmou que o pacote de corte de gastos está “está fechado” e será divulgado em breve. “Nós vamos anunciar brevemente, porque está faltando a resposta do Ministério da Defesa”, afirmou.

Por volta das 17h, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, registrava alta de 0,08%, aos 127.891 pontos.

FONTE: Metrópoles
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Segurança de Biden no Rio: atiradores de elite, áreas isoladas e o ‘carro mais seguro do mundo’

A visita do presidente dos Estados Unidos ao Rio de Janeiro mobilizou um esquema de segurança digno de um líder da maior potência mundial.

Hospedado no Hilton, no bairro do Leme, o mandatário conta com uma operação coordenada pelo Serviço Secreto dos EUA, em parceria com a Polícia Federal e a Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Além das barreiras montadas e do reforço policial, um dos destaques da operação é a presença de snipers posicionados estrategicamente em edifícios ao redor do hotel.

Segundo informações obtidas pela reportagem, esses atiradores de elite têm a missão de neutralizar qualquer ameaça à distância, com apoio de equipamentos de alta precisão e comunicação direta com as equipes em solo.

Outro elemento central da segurança é o veículo utilizado pelo presidente, conhecido como “The Beast” (A Besta). Trata-se de uma limusine super-blindada baseada no Cadillac One, projetada para suportar ataques que vão desde tiros e explosões até ameaças químicas.

Com cerca de 9 toneladas, a “Besta” é construída sobre o chassi de uma picape Chevrolet Kodiak, com uma combinação de aço, alumínio e cerâmica, que oferece proteção de até 20 milímetros de espessura.

As janelas possuem vidros multicamadas de 12,7 centímetros e o tanque de combustível é revestido com uma espuma especial para evitar incêndios em caso de impacto.

Internamente, o veículo é um verdadeiro bunker sobre rodas. A área destinada ao presidente é totalmente selada, protegida contra ataques químicos e equipada com sistemas de comunicação avançados, além de um suprimento de sangue compatível com o chefe de Estado em caso de emergência médica.

O trajeto entre o hotel Hilton e o Museu de Arte Moderna (MAM), onde está prevista parte da agenda presidencial, será feito em apenas 10 minutos com o apoio de batedores, que garantem fluidez no trânsito e a máxima segurança.

O percurso inclui vias monitoradas e previamente inspecionadas por agentes de segurança.

O Leme, um bairro normalmente tranquilo, está cercado por bloqueios e varreduras constantes, incluindo o uso de cães farejadores e drones para monitoramento aéreo. Moradores relataram mudanças na rotina e intenso movimento de agentes de segurança, mas compreendem a necessidade das medidas.

A escolha do Hilton reflete não apenas critérios de conforto, mas a capacidade do local de se adaptar aos rigorosos protocolos de segurança exigidos pelo governo americano.

Especialistas apontam que a combinação entre tecnologia de ponta, logística precisa e profissionais altamente capacitados faz deste um dos esquemas de proteção mais sofisticados do mundo.

A operação continuará até o final da agenda oficial do presidente no Brasil, reafirmando o compromisso das autoridades em garantir segurança absoluta para todos os envolvidos.

Fonte: CNN Brasil
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Lula faz declarações controversas sobre a fome no Brasil durante a abertura do G20, gerando debates sobre a precisão dos dados apresentados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a mentir sobre os números da fome no Brasil, desta vez durante a abertura da Cúpula do G20. O evento começou nesta segunda-feira, 18, no Rio de Janeiro.

Durante discurso no início da reunião, Lula alegou ter “acabado com a fome” no Brasil em 2014 e sugeriu ter encontrado o país na mesma situação depois de seu retorno à Presidência, em 2023.

“Conseguimos sair do Mapa da Fome, da FAO, em 2014, para o qual voltamos em 2022, em um contexto de desarticulação do estado de bem-estar social”, disse Lula. “Foi com tristeza que, ao voltar ao governo, encontrei um país com 33 milhões de pessoas famintas. Em um ano e 11 meses, o retorno desses programas já retirou mais de 24,5 milhões de pessoas da extrema pobreza. Até 2026, novamente, sairemos do Mapa da Fome.”

No discurso, Lula disse que os dados sobre a fome são da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A FAO, no entanto, não usa mais o Mapa da Fome para divulgar informações sobre subalimentação, já que adota outras abordagens.

Essas informações constam no 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado em junho de 2022 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Pessan).

Esta não é a primeira vez que o presidente utiliza esses dados para falar da fome no Brasil. No mês passado, Lula citou as mesmas informações durante um encontro com o magnata e fundador da Microsoft, Bill Gates.

Pesquisa tem erros estatísticos
Conforme exposto pela Edição 152 da Revista Oeste, a pesquisa que cita o número de 33 milhões de pessoas com fome possui erros estatísticos. Para afirmar que o Brasil tem 33 milhões de famintos, a Penssan comparou dois inquéritos encomendados a ela mesma.

O primeiro levantamento aconteceu em dezembro de 2020, no início da pandemia, em 2.180 lares em todo o Brasil. Ele mostrou que 9% da população, ou 19 milhões de brasileiros, enfrentava insegurança alimentar.

A segunda pesquisa, mais ampla, foi feita entre novembro de 2021 e abril de 2022, com 12.745 domicílios visitados. O resultado mostrou que 15% dos brasileiros estavam passando fome, totalizando 33 milhões de pessoas.

Realizada durante a pandemia de covid-19, a pesquisa usou oito perguntas focadas no que os entrevistados sentiram nos últimos três meses. No entanto, a representatividade da amostra é questionável, já que o documento publicado não traz informações detalhadas. A pedido de Oeste, o cientista de dados Leonardo Dias analisou a amostra.

De acordo com o especialista, houve uma sucessão de erros. “Em primeiro lugar, foi usada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, sendo que já está disponível a PNAD 2021, que tem uma proporção de amostra de salário bem diferente”, afirmou Dias. “Na edição mais recente, 38% da população ganhava até dois salários mínimos; 40%, de dois a cinco; e 22%, acima de cinco salários”, disse.

Os dados indicam a possibilidade de uma amostragem superestimada nas Regiões Norte e Nordeste, onde a situação da insegurança alimentar é mais grave, e subestimada nas Regiões Sul e Sudeste, onde o problema é menor.

Relatório da própria ONU desmente Lula
No Brasil, cerca de 8,4 milhões de pessoas enfrentaram a fome entre 2021 e 2023, de acordo com um estudo de cinco agências da Organização das Ações Unidas (ONU). O relatório também revela que 39,7 milhões de brasileiros viveram em insegurança alimentar durante o mesmo período, sendo 14,3 milhões em estado severo.

As informações são do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo”, da FAO e agências parceiras, divulgado em 24 de julho.

Globalmente, a fome permaneceu estável nos últimos três anos, depois de um aumento durante a pandemia.

Em 2023, entre 713 milhões e 757 milhões de pessoas podem ter passado fome, equivalente a uma cem cada 11 pessoas no mundo. A insegurança alimentar global (moderada ou severa) afetou 28,9% da população mundial.

De acordo com a FAO, a desnutrição no Brasil foi de 3,9% entre 2021 e 2023, enquanto a insegurança alimentar atingiu 18,4%.

Fonte: Revista Oeste/Diário do Brasil
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