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Brasil anuncia entrada da Indonésia como membro pleno do Brics

O governo brasileiro anunciou, nesta segunda-feira (6), que a Indonésia é o primeiro membro pleno a ingressar no Brics em 2025. Com a quarta maior população do planeta, o país asiático possui mais de 284 milhões de habitantes e tem a 10ª maior economia em termos de paridade de poder de compra, segundo o Banco Mundial.

“O governo brasileiro saúda o governo indonésio por seu ingresso no Brics. Detentora da maior população e da maior economia do Sudeste Asiático, a Indonésia partilha com os demais membros do grupo o apoio à reforma das instituições de governança global e contribui positivamente para o aprofundamento da cooperação do Sul Global, temas prioritários para a presidência brasileira do Brics”, informou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil.

A expectativa é que nove países ingressem formalmente no Brics neste ano, entre eles, Cuba, Bolívia, Malásia e Tailândia, sejam como membros plenos ou como parceiros do grupo. O Brasil assumiu a presidência rotativa do fórum internacional no dia 1º de janeiro até o dia 31 de dezembro deste ano.

Segundo o Itamaraty, a candidatura da Indonésia recebeu o aval do agrupamento na cúpula de Joanesburgo, em agosto de 2023, na África do Sul. Porém, somente após as eleições presidenciais da Indonésia de 2024 é que o interesse em participar do Brics foi oficializado.

“Os países do Brics, por consenso, aprovaram a entrada da Indonésia no agrupamento, em consonância com os princípios orientadores, critérios e procedimentos da expansão do quadro de membros acordados em Joanesburgo”, explicou o Itamaraty.

Ao todo, 13 países foram convidados para participar do Brics. Espera-se ainda que Nigéria, Turquia, Argélia e Vietnã confirmem a participação.

Em 2024, o bloco já havia recebido cinco novos membros efetivos, chegando a dez países. Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics incluiu no ano passado Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita.

A Arábia Saudita, apesar de não ter assinado a adesão ao grupo, tem participado de todos os encontros.

Fonte: Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-01/brasil-anuncia-entrada-da-indonesia-como-membro-pleno-do-brics 

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10 maiores exportadores de chocolate e seus segredos de sucesso

O chocolate, tradicionalmente considerado um item acessível e presente em inúmeras celebrações, está sofrendo uma mudança significativa em sua percepção de mercado. Antes amplamente disponível, agora está se transformando aos poucos em um produto mais refinado e exclusivo. Esse fenômeno é impulsionado principalmente pela elevação dos preços do cacau, seu ingrediente essencial.

Com o aumento nos custos do cacau nos últimos anos, o chocolate está se afastando do status de consumo diário, abrindo caminho para um mercado mais restrito. Esta transformação apresenta um panorama de desafios e oportunidades para consumidores e produtores ao redor do mundo.

Por que os Preços do Cacau Estão Subindo Tanto?
O desequilíbrio entre produção e consumo é um dos fatores centrais que explicam o aumento nos preços do cacau. A demanda global por chocolate continua a crescer, enquanto a produção não consegue acompanhar esse ritmo, resultando em baixos estoques. Problemas recorrentes nas principais regiões produtoras, como Gana e Costa do Marfim, desempenham um papel crucial nessa dinâmica.

Além disso, questões climáticas adversas e mudanças nos hábitos de consumo, que preferem produtos mais sustentáveis e premium, estão pressionando ainda mais os preços. Sem medidas eficazes para ampliar a produção, o cacau está se tornando uma matéria-prima cada vez mais rara e procurada.

Créditos: depositphotos.com / serezniy

Quais São os Principais Exportadores de Chocolate no Mundo?

Confira o top 10 dos principais países exportadores de chocolate no mundo, segundo a B&MC News.

  • Alemanha: Detém a liderança no mercado de exportação de chocolate.
  • Bélgica: Famosa por alta qualidade e produção artesanal.
  • Itália: Conhecida por suas marcas destacadas no mercado global.
  • Suíça: Produz chocolates aclamados internacionalmente.
  • Reino Unido: Um jogador significativo no mercado de exportação.
  • Canadá: Crescendo rapidamente como exportador de chocolate.
  • França: Mantém uma presença sólida no mercado europeu.
  • Polônia: Importante exportador no contexto europeu.
  • Estados Unidos: Forte presença no mercado de exportação de chocolate.
  • Holanda: Conhecida por sua contribuição inovadora no mercado.

Como os Países Influenciam o Mercado de Chocolate?

A Alemanha, apesar de não cultivar cacau, lidera o mercado global de exportação de chocolate através de suas marcas renomadas. Já a Bélgica, conhecida mundialmente por sua tradição e qualidade em produtos de chocolate artesanal, mantém uma forte presença no mercado europeu e asiático.

Outras nações, como a Itália e os Países Baixos, também são vitais nesse mercado, oferecendo produtos que se destacam pela inovação e qualidade. No entanto, o Brasil, que já teve um papel de destaque na produção de cacau, enfrenta desafios no abastecimento interno e depende da importação para suprir sua demanda.

Quais São os Desafios e Oportunidades no Futuro do Chocolate?

O futuro do chocolate está entrelaçado com desafios significativos, como o aumento contínuo dos preços do cacau e a necessidade de práticas de cultivo mais sustentáveis. A indústria deverá buscar soluções inovadoras para manter a produção e torná-la ecologicamente responsável, ao mesmo tempo que sustenta o abastecimento global.

Com o mercado em constante adaptação, o chocolate pode se tornar cada vez mais um item associado a ocasiões especiais, ao invés de um consumo cotidiano. Esta evolução traz à tona a necessidade de novos modelos de negócios e cooperação internacional para garantir a contínua disponibilidade desse doce tão querido.

Fonte: Terra Notícias
https://terrabrasilnoticias.com/2025/01/confira-os-10-maiores-exportadores-de-chocolate-e-seus-segredos-de-sucesso/ 

 

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Aeroporto de Damasco volta a operar voos internacionais após queda de Assad na Síria

Os voos internacionais foram retomados nesta terça-feira (7) no aeroporto internacional de Damasco num clima festivo.

Quando a coligação liderada por radicais islâmicos tomou o poder e derrubou o presidente Bashar al-Assad, as operações no local foram suspensas, mas viagens que ligavam a Síria a outros países já eram extremamente restritas durante o governo do antigo ditador.
No saguão de desembarque, sírios carregando balões multicoloridos e buquês de flores cumprimentaram os passageiros do primeiro avião da Qatar Airways a pousar na capital em quase 13 anos.

Alguns passageiros se ajoelharam para beijar o chão, observou um fotógrafo da AFP. Outros, com os ombros cobertos pela nova bandeira síria, a da revolta contra o poder de Bashar al-Assad, adotada pelas autoridades locais, cantaram em coro canções revolucionárias.

“Estou à espera do meu irmão que não vejo há 17 anos, ele não pôde vir por causa do regime”, disse Reem Taghleb, uma mulher de 37 anos da região de Damasco.

“Ele pegou o primeiro avião (…) a nossa alegria é grande pelo seu retorno e pela liberdade do nosso país”, acrescenta.

O clima festivo também reinou na sala de embarque, com alguns passageiros fazendo o sinal de vitória. “O aeroporto está totalmente diferente”, (do que era no governo anterior), afirma Amal Geroudy, de 45 anos. “Os funcionários que nos trataram com condescendência, hoje sorriem para nós”.

“Tive medo que o aeroporto permanecesse fechado e que meu visto expirasse”, acrescenta esta mulher que vai se juntar à família nos Emirados Árabes Unidos.

“Novo começo”

Um primeiro avião da empresa nacional Syria Airlines, pintado com as cores da nova bandeira, decolou com destino a Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, por volta das 11h45 locais.

Foi o primeiro voo comercial internacional desde 8 de dezembro, data da captura de Damasco por grupos armados liderados pelo grupo radical islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), e da fuga do presidente deposto.

A agência oficial síria Sana anunciou que “o primeiro avião sírio após a libertação” descolou com “145 passageiros a bordo”.

“Hoje marca um novo começo”, disse o diretor do aeroporto, Anis Fallouh. “Começamos a receber voos internacionais decolando e pousando em Damasco”, acrescentou.

Voos retomados após interrupção de 13 anos

O voo do Catar pousou por volta das 13h, horário local. A companhia aérea nacional do Catar anunciou a retomada de seus voos para a capital síria, após quase 13 anos de interrupção. Segundo o diretor da Aviação Civil, Achhad al-Salibi, um avião da empresa privada síria Cham Wings também deverá decolar nesta terça-feira com destino a Erbil, no Iraque. O aeroporto, que atendia apenas alguns destinos antes do seu fechamento, voltou a receber aviões carregados de ajuda humanitária desde dezembro, especialmente de países árabes, incluindo a Arábia Saudita, que estabeleceu uma ponte aérea. A Jordânia anunciou nesta terça-feira que enviou um “voo de teste” a Damasco para se preparar para a retomada das conexões entre Amã e Damasco. Além disso, em 18 de dezembro, este foi o primeiro voo doméstico desde que o voo do presidente deposto decolou do terminal da capital para Alepo, no norte.

As novas autoridades intensificaram os sinais de abertura à comunidade internacional e o novo chefe da diplomacia síria, Assaad al-Chaibani, lidera um giro aos países árabes que já o levou aos Emirados e ao Catar, depois de uma primeira visita à Arábia Saudita.

 

FONTE: RFI
Aeroporto de Damasco volta a operar voos internacionais após queda de Assad na Síria

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Apesar de incertezas, exportações devem se recuperar em 2025, diz Prazeres ao CNN Money

A secretária atribuiu esta ligeira queda principalmente à redução nos preços de commodities importantes, como soja, petróleo e minério de ferro.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta segunda-feira (6) os dados da balança comercial de 2024, revelando um superávit de US$ 74,6 bilhões, o segundo melhor resultado da história do país.

Tatiana Prazeres, Secretária de Comércio Exterior, em entrevista ao CNN Money, destacou que o Brasil manteve um patamar elevado nas exportações, com um recuo de apenas 0,8% em relação ao ano anterior. Ela atribuiu esta ligeira queda principalmente à redução nos preços de commodities importantes, como soja, petróleo e minério de ferro.

VIDEO: https://youtu.be/V0AtZEtV0Fg

Mas, olhando para o futuro, a secretária expressou expectativas positivas para 2025, prevendo uma recuperação nos preços e na produção de soja, o que pode recolocar o produto na liderança das exportações brasileiras.

Quanto ao saldo comercial para 2025, o MDIC projeta um intervalo entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões. Prazeres justificou a amplitude citando incertezas no cenário internacional, mas enfatizou que, independentemente do resultado final, o saldo deverá ser robusto.

Desempenho positivo das exportações

Apesar do recuo no valor total, Prazeres ressaltou o aumento no volume de produtos embarcados. “O Brasil bateu o recorde de exportações para mais de 50 mercados, inclusive Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes, Indonésia”, afirmou a secretária.

Um ponto destacado foi o crescimento das exportações da indústria de transformação, que superou o desempenho das demais categorias. Isso sinaliza uma diversificação positiva na pauta exportadora brasileira.

Importações e investimentos

No que diz respeito às importações, houve um aumento significativo na compra de bens de capital, indicando investimentos produtivos no Brasil. A secretária mencionou que o país registrou o maior valor importado de bens de capital nos últimos dez anos, o que ela interpreta como um sinal de confiança na economia brasileira.

Prazeres também chamou atenção para o aumento nas importações de veículos elétricos e medicamentos, tanto para uso humano quanto veterinário, que compõem uma parte significativa da categoria de bens de consumo importados.

FONTE: CNN Brasil
Apesar de incertezas, exportações devem se recuperar em 2025, diz Prazeres ao CNN Money | CNN Brasil

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Déficit comercial com EUA evitará sanções de Trump, diz Mdic

País pretende aprofundar vínculos comerciais, afirma secretária

O déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos deverá contribuir para que o país fique fora do foco da elevação de tarifas prometida pelo presidente eleito, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (6) a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Tatiana Prazeres. Segundo Tatiana, o governo brasileiro pretende trabalhar para manter e aprofundar os vínculos econômicos com a maior economia do planeta.

Conforme as estatísticas do Mdic, em 2024, o Brasil teve pequeno déficit comercial de US$ 253 milhões com os Estados Unidos. O país exportou US$ 40,330 bilhões e importou US$ 40,583 bilhões no ano passado, o que torna os Estados Unidos o segundo maior parceiro comercial do Brasil, o segundo maior destino das mercadorias brasileiras e a terceira maior fonte de importações.

“O Brasil, na contabilidade do próprio governo americano, somando-se bens e serviços, responde pelo sexto superávit comercial dos Estados Unidos. A questão do superávit ou déficit comercial é algo que parece chamar a atenção do próximo governo dos Estados Unidos e, nesse quesito, o fato de que os americanos acumulam superávit com o Brasil deveria ser levado em conta”, disse a secretária na apresentação dos dados da balança comercial de 2024.

Segundo Tatiana Prazeres, as discussões do Diálogo Comercial Brasil–Estados Unidos, canal direto de diálogo entre o Mdic, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DOC) e a Administração de Comércio Internacional (ITA), contribuirão para fortalecer as relações comerciais e os vínculos econômicos entre os dois países. O encontro mais recente ocorreu em setembro do ano passado.

Outro fator que deverá contribuir para o fortalecimento das relações econômicas são os fortes vínculos entre as empresas brasileiras e norte-americanas e as companhias empresas dos Estados Unidos com filiais no Brasil. “O fluxo intercompanhia significativo entre o Brasil e os Estados Unidos deve fazer com que a relação comercial não seja apenas poupada, mas privilegiada”, destacou a secretária.

Recordes

Tatiana ressaltou que, em 2024, o Brasil registrou recorde de exportações para cerca de 50 países, entre os quais Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. De acordo com a secretária, as vendas de automóveis, aeronaves, compressores e bombas de ar, carnes bovina e suína, minério de ferro, celulose e sucos de fruta subiram fortemente no ano passado.

As exportações para a China, no entanto, caíram 9,3% no ano passado, tanto por causa da queda no preço internacional das commodities (bens primários com cotação internacional) quanto por causa da desaceleração do país asiático, maior parceiro comercial do Brasil. Apenas em dezembro, o valor exportado para a China desabou 40,2% na comparação com o mesmo mês de 2023.

Importações

Quanto às importações, que subiram 9% no ano passado e fizeram o superávit da balança comercial cair para US$ 74,552 bilhões em 2024, a secretária afirmou que boa parte da alta se concentrou em bens de capital (máquinas e bens usados na produção). Em 2024, a compra desse tipo de bem atingiu o maior nível em dez anos, o que indica o uso das importações para investimentos produtivos no Brasil.

No ano passado, as importações de bens de capital aumentaram 20,6% em valores. O volume comprado cresceu 25,6%, com os preços médios caindo 4,7%. As importações de bens de consumo subiram 23,4%, com alta de 19,1% no volume e queda de 1,3% no preço médio. As compras de bens intermediários subiram 7%, com alta de 15,9% no volume e recuo de 9,3% nos preços.

FONTE: Agencia Brasil
Déficit comercial com EUA evitará sanções de Trump, diz Mdic | Agência Brasil

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Chefe de gabinete do diretor de Santos assume o porto de Itajaí

André Leme da Silva Fleury Bonini foi nomeado superintendente do Porto de Itajaí, que está sob gestão da Autoridade Portuária de Santos (APS) desde 2 de janeiro.

Bonini ocupava o cargo de superintendente da chefia de gabinete de Anderson Pomini, diretor-presidente da APS, mas na última sexta-feira foi nomeado para a chefia  da Superintendência do Porto de Itajaí (SPI). A nomeação do prefeito Robison Coelho (PL) já foi publicada no Diário Oficial. A indicação de Bonini é do comando do porto de Santos, conforme o convênio firmado entre a SPI e a APS. Ele assume de forma interina até a criação e aprovação da empresa federal.

O DIARINHO procurou o advogado João Paulo Tavares de Bastos Gama (PT) que foi tinha sido cogitado  para o cargo, mas ele não respondeu à reportagem. Nos bastidores comenta-se que João Paulo só poderá assumir a superintendência após a criação da empresa federal. Já a prefeitura de Itajaí informou, através da assessoria de imprensa, que qualquer informação sobre o Porto deve ser tratada com o governo federal.

Segundo a assessoria da APS, ainda será definido se André Leme será desligado do Porto de Santos enquanto está respondendo interinamente pela superintendência de Itajaí ou se irá acumular as duas funções.

O prefeito reuniu-se na última quinta-feira com representantes dos trabalhadores portuários, servidores efetivos do porto e da APS, na sede da Superintendência do Porto de Itajaí.

A reunião teve como pauta as adequações necessárias ao convênio de cooperação entre APS, SPI e o município, assinado em 27 de dezembro de 2024. Entre os principais pontos discutidos estavam a garantia da permanência definitiva dos servidores efetivos do terminal, a cessão das áreas não operacionais ao município, a sub-rogação dos contratos firmados pela SPI e o pagamento de precatórios pela APS. Além disso, o município continuará o cronograma de projetos e obras de mobilidade destinadas à ampliação das atividades portuárias.

O prefeito Robison Coelho também determinou à Procuradoria do município a realização de estudos e emissão de parecer para uma auditoria especializada. O objetivo é apurar a situação patrimonial e financeira da SPI. O trabalho incluirá um inventário de bens imóveis adquiridos durante o convênio de delegação com a União e uma análise dos investimentos feitos pelo município nesse período.

A SPI passou a ser subordinada ao porto de Santos após o início do processo de federalização do terminal. No ano passado, quando venceu o convênio da delegação da autoridade portuária municipal, o governo federal não permitiu a renovação. Após 25 anos, o Porto de Itajaí voltou a ser subordinado à APS.

FONTE: Diarinho.Net
Chefe de gabinete do diretor de Santos assume o porto de Itajaí | DIARINHO

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Porto de Imbituba encerra 2024 com melhor resultado que ano anterior

Casa Civil enfraquecida e o encontro de lideranças em Balneário Camboriú

A SCPAR, administradora do Complexo Portuário de Imbituba, concluiu 2024 com 11,6% a mais na movimentação de cargas, somando mais de 7,8 milhões de toneladas e recorde histórico de produtividade para o acumulado do ano em relação a 2023.

Para o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Ivan Amaral, os números seguem confirmando o crescimento no desempenho do Porto. “Este é um resultado muito importante para o porto de Imbituba. Os números expressam todo um trabalho coletivo que vem contribuindo para o desempenho logístico de SC e também para a economia da Região Sul catarinense”, afirma Amaral.

O diretor-presidente da Autoridade Portuária de Imbituba, Urbano Lopes de Sousa Netto, ressaltou os investimentos projetados para o futuro. “Para o próximo ano, planejamos investir cerca de R$ 70 milhões, visando a expansão contínua e o fortalecimento das nossas operações portuárias”, afirmou.

Os resultados evidenciam que o Porto de Imbituba continua em um sólido processo de desenvolvimento, avançando de maneira consistente rumo à expansão de suas operações, detalha.

Casa Civil enfraquecida

Com a ascensão de Fábio Botelho à chefia do gabinete do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), o ex-secretário da Casa Civil, Carlos Eduardo Mamute, foi indicado para o Governo do Estado. Em seu lugar, assumiu Ronaldo Freire, mas com um mandato limitado a seis meses.

A nomeação de Eduardo de Souza como adjunto gerou insatisfação entre os vereadores. Sem experiência em articulação política e com pouco relacionamento com a Câmara, Souza foi escolhido mais por sua proximidade pessoal com o prefeito do que por critérios técnicos, o que aumentou o desgaste interno e enfraqueceu a base política da gestão.

Encontro em BC

A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), e seu vice, Nilson Probst (MDB), receberam ontem, durante a Planetapeia – evento alusivo à Oktoberfest de Blumenau, realizado em Balneário Camboriú –, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que esteve acompanhado da primeira-dama, Fabiane Rodrigues, da deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), do deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL) e do ex-prefeito de Bombinhas, Paulo Müller (PSD).

Outras lideranças também marcaram presença, como o prefeito de Camboriú, Leonel Pavan (PSD), e representantes do agronegócio. Chamou a atenção a popularidade de Rodrigues, que foi abordado pela população presente na Avenida Atlântica.

Proximidade

Tem chamado a atenção a proximidade do deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL) com as lideranças do PSD. Sempre que questionado, o parlamentar afirma que permanecerá no Partido Liberal.

No entanto, o já conhecido desgaste provocado pela eleição do ano passado pode não ser superado e poderá se agravar com a possível nomeação do ex-prefeito Fabrício Oliveira (PL) no Governo do Estado. A situação ficará mais clara durante a janela para mudança de partido no próximo ano.

Silva se prepara para disputar a reeleição à Alesc, mesma vaga que Fabrício deverá buscar. Haverá espaço para os dois no PL de Balneário Camboriú?

Marcelo Lula é jornalista e radialista. Atuou em emissoras de rádio e jornais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Atualmente, faz comentários na Condá FM de Chapecó e na Rede Guararema de Rádios.

O jornalista tem se destacado por furos de fatos de grande repercussão em Santa Catarina, além de matérias investigativas e revelações dos bastidores de importantes investigações e da política.

FONTE: Guararema News
Porto de Imbituba encerra 2024 com melhor resultado que ano anterior – Guararema News

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Cacau subiu 150% em 2024

Chicago vê quedas para soja, milho e trigo

O cacau emergiu como a commodity agrícola de destaque de 2024, registrando um extraordinário aumento de 150% no valor na bolsa de Nova York. De acordo com o Valor Data, que baseia seus cálculos no preço médio dos contratos de entrega de segunda posição – os mais negociados – o aumento de preços foi impulsionado por interrupções no fornecimento e raras atividades especulativas.

Em dezembro, o valor médio desses contratos atingiu US$ 10.536 por tonelada, um salto de 30,6% em relação ao mês anterior. Em 18 de dezembro, o cacau atingiu seu preço de fechamento mais alto já registrado, atingindo US$ 12.565.

O otimismo em torno da safra 2024/25 (outubro a setembro) na África Ocidental, que responde por cerca de 70% da produção global de cacau, deu lugar à preocupação. Chuvas excessivas seguidas de seca na região desde setembro frustraram as esperanças de que três temporadas consecutivas de déficits terminassem. Essa incerteza alimentou a especulação dos investidores, elevando os preços.

“Com informações conflitantes sobre a safra africana, o mercado viu um aumento na atividade especulativa”, disse Adilson Reis, analista do mercado de cacau. “Os preços do cacau, que costumavam flutuar em torno de US$ 80 por sessão, agora têm movimentos de até US$ 1.000.”

Embora os fundamentos atuais apontem para preços altos contínuos, Reis prevê ajustes de preços a partir do primeiro trimestre de 2025. “Nesses níveis, a cadeia de suprimentos está enfrentando interrupções. Os fabricantes de chocolate estão se adaptando ao aumento dos custos das matérias-primas. Os preços provavelmente permanecerão elevados, mas podem se estabilizar entre US $ 7.000 e US $ 9.000 por tonelada”, acrescentou.

O café também teve um forte desempenho em 2024, subindo 70,4% no ano. Em dezembro, o preço do feijão arábica aumentou 14,8%, com média de US$ 3,1910 por libra-peso.

Os problemas de oferta foram um fator importante por trás dos ganhos. O Brasil, maior produtor mundial de arábica, enfrentou uma seca severa em setembro, lançando dúvidas sobre a safra 2025/26. A situação foi agravada por rendimentos decepcionantes no Vietnã e incerteza sobre a lei antidesmatamento da União Europeia, o que provocou uma corrida pelo café brasileiro.

Apesar da alta, Antônio Pancieri Neto, da Clonal Coffee Brokerage, não espera que os preços superem o recorde de US$ 3,3415 por libra-peso estabelecido em dezembro. “Os preços permanecerão elevados, mas atualmente não temos impulso para um novo pico”, disse ele.

O suco de laranja concentrado congelado (FCOJ) teve ganhos significativos, com os preços subindo 41,5% em 2024 e 6% em dezembro, atingindo uma média de US$ 4,9762 por libra-peso.

Em contrapartida, os preços do algodão caíram 13.1% no ano e 1.4% em dezembro, com média de US$ 70.32 centavos de dólar por libra-peso. O açúcar também caiu, caindo 12.3% em 2024 e 6.2% em dezembro, para 18.94 centavos de dólar por libra-peso.

Os preços da soja caíram 25,2% em 2024, pressionados pelas expectativas de safras fortes no Brasil e na Argentina. Em dezembro, a soja caiu 1,4%, com média de US$ 9,8968 por bushel.

“A produção combinada do Brasil e da Argentina deve aumentar em 20 milhões de toneladas em 2024/25, empurrando os preços para baixo”, disse Luiz Fernando Pacheco, diretor da T&F Agroeconomic Consulting. “A incerteza sobre as políticas comerciais de Donald Trump com a China está impedindo um declínio mais acentuado”, observou ele.

Os preços do trigo encerraram o ano em queda de 11,71%, com queda de 2,69% em dezembro, para US$ 5,5419 por bushel. Os preços do milho caíram 7,94% ao longo do ano, mas subiram 2,69% em dezembro, para US$ 4,4735 por bushel.

FONTE:  Valor Internacional
Cacau subiu 150% em 2024 | Agronegócio | valorinternational

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Governo de SC vai gastar R$ 12 milhões para retirar rocha gigante da água; entenda

Área ocupada pela pedra é equivalente ao tamanho de cinco contêineres

Parece história de pescador, mas não é. Uma rocha gigante, submersa, perto de um dos berços de atracação de navios, atrapalha há anos a movimentação no Porto de São Francisco do Sul, na região Norte de Santa Catarina. Por isso, o Governo do Estado resolveu investir R$ 12 milhões para fazer a retirada da pedra. “A obra, aguardada há décadas pela comunidade portuária, começou nesta semana”, informou a assessoria de imprensa do terminal.

Como serão os trabalhos de remoção da rocha gigante

Os trabalhos para remover o afloramento rochoso de 370 m³, equivalente ao tamanho de cinco contêineres, estão sendo realizados pela empresa Náutica Marítima Serviços.

A rocha gigante se encontra a 10,5 metros de profundidade, entre os berços 101 e 102. Com a remoção, a intenção é alcançar a profundidade de 14 metros nesse local. Já que, atualmente, as embarcações têm que fazer uma manobra extra no momento da atracação, o que aumenta os custos.

Veja na imagem abaixo:

O serviço, tecnicamente chamado de derrocagem, vai usar métodos mecânicos de alta precisão, sem o uso de explosivos. Primeiramente, martelos de fundo e rompedores hidráulicos vão fragmentar a rocha submersa. Posteriormente, uma escavadeira hidráulica vai remover o material.

Esta técnica minimiza – dessa forma – o impacto ambiental e garante a segurança de toda a operação. Nesta primeira etapa, a empresa prevê a conclusão da obra no final de janeiro.

“A derrocagem é essencial para o desenvolvimento da região e de Santa Catarina, pois garante maior efetividade operacional e prioriza a segurança e a sustentabilidade ambiental”, afirma o presidente do Porto de São Francisco do Sul, Cleverton Vieira.

Etapas da obra

Tendo em vista a grande movimentação de grãos no berço 101, a obra será executada em duas etapas. Na primeira, que ocorrerá até o final de janeiro, a empresa fará as perfurações na rocha.

Durante o período de escoamento da safra de soja, que geralmente vai até o mês de outubro, a obra será paralisada, para permitir a total capacidade de escoamento do berço.

Após o término do ciclo da soja, a empresa retomará a obra para o desenvolvimento das etapas seguintes.

Dados gerais do Porto

  • Maior porto em movimentação de carga de Santa Catarina
  • Entre os 10 maiores portos públicos do Brasil em movimentação de carga geral
  • Em 2023, atingiu o recorde histórico de movimentação de carga: 16,8 milhões de toneladas, aumento de 33% com relação ao ano anterior
  • Entre os cinco portos públicos do país com Certificação ISO 9001 e 14001
  • Responsável por 42% de todo o aço importado pelo Brasil e por 80% da soja exportada por SC

FONTE: Guararema News
Governo de SC vai gastar R$ 12 milhões para retirar rocha gigante da água; entenda – Guararema News

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O Megaporto Porto Chinês Recém-inaugurado ao Lado do Brasil

Imagine transformar uma pequena cidade portuária em um dos maiores hubs logísticos da América do Sul através de um dos projetos de engenharia mais audaciosos do século XXI, e detalhe, estamos falando de um projeto que foi recentemente inaugurando pela China que teve um investimento estimado em US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 19,7 bilhões).

Em uma região onde o comércio internacional é vital para o crescimento econômico, e a competição entre portos é muito acirrada, criar uma infraestrutura portuária de classe mundial era mais que um desafio – era uma questão de desenvolvimento nacional.

VIDEO: https://youtu.be/3dKRACg6CSc?si=tsfBTmjjJCD9vHGQ

Portando, a única solução seria construir um megaporto capaz de receber os maiores navios do mundo, processando milhões de contêineres por ano e redefinindo as rotas comerciais do Pacífico Sul. E esse porto se tornou uma realidade no dia 14 de novembro de 2024, sendo a data da sua inauguração. Dessa forma, surgiu o Porto de Chancay, o maior projeto de infraestrutura portuária já realizado no Peru. Uma obra que não apenas redesenhou a costa do país, mas redefiniu os limites do possível em engenharia portuária. E nesse vídeo, você vai descobrir como a China e o Peru conseguiram mudar para sempre o destino do comércio marítimo sul-americano e transformar uma pequena cidade costeira em um gigante logístico internacional.

FONTE: Construction Time
O Megaporto Porto Chinês Recém-inaugurado ao Lado do Brasil

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