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Comércio Exterior, Economia, Industria, Informação, Negócios, Tributação

Entenda a Lei da Reciprocidade Econômica, a resposta do Senado ao tarifaço de Trump

Medida propõe mecanismos e autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (1º) um projeto que cria a Lei da Reciprocidade Econômica. A medida é uma resposta ao tarifaço do presidente americano Donald Trump e propõe mecanismos e autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros. As informações são do g1.

O texto prevê que o governo federal poderá agir para combater decisões unilaterais estrangeiras que:

  • violem e prejudiquem acordos comerciais do Brasil;
  • ameacem ou apliquem sobretaxas; ou
  • decretem critérios ambientais para produtos brasileiros, mais rígidos do que os aplicados para os mesmos produtos nos países importadores.

A proposta tem apoio do governo e da bancada do agronegócio. Além de responder às sobretaxas anunciadas recentemente por Trump em relação a produtos de fora, a medida também mira em ações da União Europeia contra a agropecuária brasileira — incluindo a resistência em assinar o acordo com o Mercosul — por suposta falta de compromisso ambiental.

— Essa é uma lei que não é só para os EUA, ela contempla todos os mercados que fazem comércio exterior com o Brasil. Não é uma retaliação, é uma proteção quando os produtos brasileiros forem retaliados — afirmou a relatora do texto, senadora Tereza Cristina (PP-MS).

O projeto deve seguir agora para a análise da Câmara dos Deputados, desde que não haja recurso para votação no plenário principal do Senado.

— Mais uma vez, quero dizer que falaremos com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta, para que a Câmara possa apreciar essa matéria em caráter de urgência. Muito importante a senadora Tereza fazer o mesmo para que nós possamos ter, na Câmara, uma rápida apreciação — afirmou o presidente da CAE, senador Renan Calheiros (MDB-AL), após a votação.

Atualmente, o Brasil não adota tarifas específicas contra países. As regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) preveem o princípio da “nação mais favorecida” entre seus membros — ou seja, a proibição de favorecer ou penalizar um colega de OMC com tarifas. Em discursos recentes, porém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem defendendo que o Brasil adote a reciprocidade em casos de taxação.

O que diz a proposta

O projeto prevê que o Poder Executivo poderá adotar contramedidas a barreiras comerciais ou legais decretadas, no mercado internacional, contra produtos brasileiros. As medidas poderão ser aplicadas de forma isolada ou de forma cumulativa.

Um dos mecanismos autorizados é a adoção de sobretaxas nas importações de bens ou de serviços contra um país ou bloco econômico que retaliar o Brasil. Nesse caso, o governo poderia, por exemplo, definir um imposto de importação mais alto para os produtos vindos dos Estados Unidos. Também poderá ser decretada a suspensão das obrigações do Brasil com outros acordos comerciais estrangeiros.

Há ainda uma outra medida de retaliação a ser aplicada em “caráter excepcional”: o governo poderia suspender direitos de propriedade intelectual. Nesse caso, o Brasil poderia suspender o envio de royalties e o registro de patentes a indústrias e indivíduos do país atingido. Enquanto a retaliação vigorar, o Brasil deixaria de compensar ou remunerar o titular da patente pelo uso não autorizado.

Pelo relatório da senadora Tereza Cristina, essa medida só poderá ser decretada se as anteriores forem “consideradas inadequadas” para reverter o entrave comercial. A restrição é uma novidade em relação ao texto original aprovado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado.

As retaliações brasileiras poderão ser provisórias ou por tempo indeterminado. Se o projeto virar lei, o governo estará autorizado a alterar ou suspender as medidas conforme o avanço de negociações.

A proposta também determina que as medidas de retaliação do governo brasileiro deverão ser, “na medida do possível”, proporcionais ao impacto econômico causado pelas medidas unilaterais de outros países ou blocos.

Segundo o texto, o governo terá de monitorar os efeitos das medidas e o avanço de negociações com os outros países. Esses dados poderão servir para mitigar ou anular os efeitos das retaliações.

Consultas diplomáticas poderão ser feitas para substanciar esses relatórios, com a participação do Itamaraty e de outros interessados.

FONTE: NSC Total
Entenda a Lei da Reciprocidade Econômica, a resposta do Senado ao tarifaço de Trump – NSC Total

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Notícias

Auditores devem se inscrever até dia 7 de abril para ato público em Brasília

Os Auditores-Fiscais que desejarem participar do ato público que será realizado no dia 15 de abril, em Brasília, deverão solicitar inscrição, incluindo passagem aérea e hospedagem, até a próxima segunda-feira (7), às 17h, através do e-mail eventos@sindifisconacional.org.br. O ato público deverá ter o mesmo formato dos anteriores, a exemplo do realizado no dia 11 de fevereiro, que reuniu cerca de 300 Auditores-Fiscais em frente ao Ministério da Fazenda.

O prazo para inscrição foi definido durante reunião do Comando Nacional de Mobilização (CNM), na tarde desta segunda-feira (31). A programação do ato de Viracopos, que acontecerá em 11 de abril, foi pensada como um reconhecimento à dedicação e resistência dos Auditores-Fiscais aduaneiros. Deverão participar desta ação os delegados e observadores que estarão presentes à reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), que ocorrerá em Campinas, além de até dois representantes das principais unidades aduaneiras do país. Estes representantes também deverão solicitar sua inscrição através do e-mail eventos@sindifisconacional.org.br.

Os dois atos públicos foram aprovados pela Assembleia Nacional realizada na sexta-feira (28), com participação expressiva da categoria: 5652 Auditoras e Auditores-Fiscais reafirmaram a disposição em manter a greve até que os pleitos sejam atendidos.

FONTE: Sindifisco Nacional
Auditores devem se inscrever até dia 7 de abril para ato público em Brasília    – Sindifisco Nacional

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Auditores-Fiscais da Coana, Corep e Corad comunicam adesão à greve

Os Auditores-Fiscais da Receita Federal em exercício na Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), na Coordenação-Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho (Corep) e na Coordenação Especial de Riscos Aduaneiros (Corad) da Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana) comunicaram às suas chefias, na sexta-feira (28), que aderiram à greve a partir desta segunda-feira (31), conforme aprovado pela categoria em Assembleia Nacional no dia 26 de novembro (veja o comunicado aqui).

Na quinta-feira (27), os Auditores-Fiscais da Subsecretaria de Fiscalização (Sufis), que integram as Coordenações-Gerais de Fiscalização (Cofis), de Programação e Estudos (Copes) e da Coordenação Especial de Maiores Contribuintes (Comac) divulgaram manifesto anunciando a mesma decisão (leia a matéria aqui).

No comunicado, os Auditores-Fiscais que integram a Subsecretaria de Administração Aduaneira destacam a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025 sem o reajuste do vencimento básico para a categoria e a falta de tratamento isonômico com as demais carreiras típicas de Estado, em relação ao reajuste do vencimento básico para 2025 e 2026, sendo os cargos específicos da Receita Federal os únicos do serviço público federal a não serem contemplados pelo reajuste. A greve já completou quatro meses, impactando diversos setores da Receita e também econômicos.

Os Auditores-Fiscais signatários do documento ressaltam ainda que o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) está descumprindo acordo firmado com a categoria em 2024, usando como justificativa a regulamentação do bônus, prevista em lei para ocorrer em 2017 e efetivada somente sete anos depois, e não se confundindo – em termos de acordo assinados com o governo federal, inclusive, com o reajuste do vencimento básico dos Auditores-Fiscais.

O comunicado é endereçado aos Auditores que exercem as funções de Subsecretário de Administração Aduaneira, Coordenador-Geral de Administração Aduaneira, Coordenador-Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho e Coordenador Especial de Riscos Aduaneiros da Subsecretaria de Administração Aduaneira da Receita Federal.

FONTE: Sindifisco Nacional
Auditores-Fiscais da Coana, Corep e Corad comunicam adesão à greve   – Sindifisco Nacional

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Navio tanque é apreendido em Paranaguá com documentos falsos e sem bandeira; comandante foi preso

Um navio tanque estrangeiro permaneceu retido por 25 dias em Paranaguá após apresentar documentação irregular à Marinha do Brasil.

Identificada como Agnes, a embarcação foi impedida de deixar o litoral paranaense no dia 2 de março e teve sua apreensão formalizada no dia 6 pela Polícia Federal, que também efetuou a prisão em flagrante do comandante.

Transportando uma carga de óleo de soja, o Agnes foi alvo de fiscalização da Capitania dos Portos do Paraná durante uma inspeção de rotina. Segundo a Marinha, foi nesse momento que se constatou o uso de documentos falsificados e a ausência de registro de bandeira, condição que infringe normas internacionais de navegação e levanta suspeitas sobre a legalidade da operação.

A liberação da embarcação foi confirmada apenas na última quinta-feira (27), quando a Capitania informou que o navio havia cumprido todas as exigências administrativas previstas pelas Normas da Autoridade Marítima. “A embarcação apresentou toda a documentação necessária e encontra-se em condições de sair das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB)”, diz a nota oficial.

Desde a detecção da irregularidade, o caso foi encaminhado à Polícia Federal, que passou a conduzir as diligências. A prisão do comandante ocorreu em flagrante, mas os detalhes sobre o inquérito policial e a situação jurídica atual do tripulante não foram divulgados até o momento.

Durante o período em que permaneceu retido, o Agnes ficou fundeado sob vigilância, sem autorização para zarpar.

Sem registro de bandeira, navio opera à margem das leis internacionais

No transporte marítimo internacional, toda embarcação deve estar registrada sob a bandeira de um país — o que determina o conjunto de leis e normas que ela deve seguir, incluindo regras de segurança, proteção ambiental e direitos trabalhistas. A ausência de bandeira, ou o uso de bandeiras de conveniência sem respaldo legal, pode indicar tentativas de burlar legislações e comprometer a segurança da navegação global.

FONTE: Ilha do Mel FM
Navio tanque é apreendido em Paranaguá com documentos falsos e sem bandeira; comandante foi preso – Ilha do Mel FM

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Como a safra de laranja do Brasil mexeu com o mercado de suco em 2025

Projeções para a oferta no Brasil fizeram cotação cair 50% na bolsa de Nova York

Maior exportador mundial de suco de laranja, o Brasil fez o preço futuro da commodity cair 50% só este ano. No início de janeiro, os contratos de suco concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) bateram US$ 5,1465 por libra-peso na bolsa de Nova York — ontem foram negociados a US$ 2,6210, depois de atingir o piso de US$ 2,4290 em 18 de março. Em 12 meses, o recuo é de 28,7%, segundo o Valor Data.

O motivo para a queda é a expectativa de uma recuperação na produção brasileira na safra 2025/26, que começa em maio, após o volume de 228,52 milhões de caixas no ciclo anterior, quando a cultura foi afetada pela seca.

“Boa parte do mercado trabalha com uma estimativa de produção no Brasil que varia de 260 milhões a caixas a 300 milhões de caixas. Considerando o melhor cenário, poderíamos experimentar um aumento de safra de 30%, voltando próximo aos volumes registrados em 2023, quando o país colheu 307 milhões de caixas”, afirma Andrés Padilha, analista sênior do Rabobank Brasil.

Em fevereiro, o adido do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em Brasília divulgou uma projeção ainda maior, de 320 milhões de caixas, para o novo ciclo.

Na visão de Padilha, a projeção do USDA é a mais otimista, ainda que seja factível. Mas é preciso considerar outros fatores para o desempenho da produção nacional.

“Com a alta dos preços anteriormente, o produtor está investindo mais para tratar os pomares. Por outro lado, a área total está estagnada há anos, e também existe o aumento dos casos de greening”, observa o analista. “Há um aumento das temperaturas a cada ano, as chuvas melhoraram recentemente, é verdade, mas tenho dúvidas se a safra pode mesmo chegar a 320 milhões de caixas”, acrescenta.

A projeção de recuperação na colheita da próxima safra se baseia na perspectiva de um clima menos hostil neste ano.

O analista do Rabobank acredita que as cotações na bolsa de Nova York vão oscilar conforme o tamanho das estimativas oficiais. O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgará a primeira projeção para 2025/26 em maio.

“Um número mais próximo de 260 milhões de caixas pode levar os preços a subirem, já uma estimativa acima das 300 milhões de caixas pode levar à queda adicional de preço”, diz, lembrando que as primeiras projeções otimistas para a safra levaram parte dos investidores a desmontar posições de compra na bolsa.

Apesar da queda dos preços do suco de laranja, não há sinais de que o consumo no mercado global possa se recuperar no curto prazo. E até a CitrusBr, associação que representa os maiores exportadores de suco do Brasil, reconhece isso.

“Essa transição dos [preços] futuros para o mercado consumidor não acontece de forma tão rápida. Os grandes compradores de suco, como as indústrias, conseguiram travar preços antes da movimentação de alta, segurando os repasses, que não foram sentidos pelo consumidor. O mesmo se aplica para este momento de cotações em queda, que não deve se refletir instantaneamente em aumento do consumo”, afirma Andrés Padilha.

Reportagem recente do ‘Financial Times’ informa que consumidores da Europa e dos EUA reduziram as compras de suco de laranja não só pelo preço, mas também pela queda na qualidade. Árvores doentes produziram frutas com gosto amargo, e a escassez forçou as indústrias a serem menos exigentes no blend.

Ao Valor, Ibiapaba Netto, diretor-presidente do CitrusBr (que reúne Louis Dreyfus, Cutrale e Citrosuco), afirma que o problema levou a entidade a avisar os clientes das indústrias, no ano passado, de que, no começo da safra, os produtos entregues seriam “mais heterogêneos”.

A temporada de laranja é feita de frutas precoces, de meia-estação e tardias. As precoces chegam antes às fábricas, mas têm algumas características não desejáveis, como alto grau de acidez. Usualmente, as indústrias usam estoque da safra anterior para fazer o blend. “Ocorre que não tínhamos estoque de laranja e não pudemos entregar o ideal”, afirma Ibiapaba Netto.

A demanda no varejo por suco de laranja reconstituído — feito a partir de suco concentrado congelado — caiu 24,5% nos EUA na semana encerrada em 1 de novembro de 2024 (último dado disponível), em comparação às quatro semanas anteriores, segundo a Nielsen. O consumo de suco fresco recuou 0,9% na mesma comparação.

“Uma vez que o consumidor tem de pagar caro, ele acabou optando pelos produtos de maior qualidade e de percepção de saúde”, afirma Ibiapaba.

Ele avalia que os preços em baixa para o consumidor final e o retorno da qualidade do suco podem dar fôlego a demanda. “Mas isso é mais um desejo do que uma perspectiva efetiva.”

FONTE: Globo Rural
Como a safra de laranja do Brasil mexeu com o mercado de suco em 2025

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Yang Ming compra três navios porta-contêineres dualfuel de 8.000 TEU

A Yang Ming está avançando em sua estratégia de otimização da frota com a aquisição de três navios porta-contêineres de 8.000 TEUs, preparados para operar com combustível dual-fuel a metanol, da Shoei Kisen Kaisha.

Atualmente em construção no estaleiro Imabari Shipbuilding, no Japão, as embarcações estão programadas para entrega entre 2028 e 2029.

A transportadora marítima taiwanesa planeja adicionar até 13 navios porta-contêineres com capacidade entre 8.000 e 15.000 TEUs, sendo a compra dos três navios de 8.000 TEUs a primeira fase desse plano.

A Yang Ming destacou que as novas embarcações serão equipadas com motores principais energeticamente eficientes, visando economias imediatas de energia, além de manter a flexibilidade para a futura adoção de combustíveis alternativos.

Fonte: Container News
Yang Ming purchases three 8,000 TEU methanol dual-fuel boxships – Container News

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Notícias

Volkswagen vai importar veículos pelo Porto de Vitória

A Volkswagen escolheu o Espírito Santo como nova porta de entrada para seus veículos importados no Brasil. A gigante alemã começará a desembarcar carros pelo Porto de Vitória, fortalecendo o papel do estado como um dos principais hubs logísticos do país.

O primeiro desembarque ocorre esta semana vindo do México, a bordo do navio Dover Highway. “O ES só ganha com isso”, aponta diretor-presidente da Vports

A chegada inédita de veículos da marca alemã pelo Espírito Santo ocorre nesta segunda-feira (31). O primeiro lote contará com 32 unidades do modelo Taos, vindas do México a bordo do navio Dover Highway, que serão armazenadas em Cariacica antes da distribuição para o mercado nacional.

Para Gustavo Serrão, diretor-presidente da Vports, esse novo fluxo de importação representa um avanço estratégico para o setor. “É mais um movimento importante, que envolve uma grande montadora e reforça nossa vocação de porto multipropósito, capaz de atender a demandas diversas, com produtividade e eficiência. O Espírito Santo só ganha com isso”.

O novo fluxo de importação reforça um cenário positivo para os portos capixabas, que vêm ampliando sua participação na logística nacional. Em 2024, o Espírito Santo consolidou-se como o maior importador de veículos de passageiros no Brasil, movimentando US$ 3,7 bilhões – cerca de R$ 22 bilhões –, segundo dados do Sindicato do Comércio Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex).

Ao todo, foram cerca de 160 mil veículos importados pelos portos capixabas – número bem superior ao total de 83 mil registrados em todo o ano de 2023 e aos 57 mil de 2022.

Ricardo Ferraço, governador em exercício, destacou que a movimentação portuária do estado também superou a média nacional.

“Nosso crescimento foi de 15% em 2024, enquanto a média brasileira foi de apenas 1,2%. Isso é importante porque gera mais emprego, mais trabalho e oportunidades em uma área que temos vocação desde sempre”, ressalta Ferraço.

Fonte: Folha Vitória
Volkswagen vai importar veículos pelo porto de Vitória – Folha Vitória

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Internacional, Negócios, Notícias

Pecuaristas criam associação para exportar gado vivo direto e aumentar lucro em até 20%

União que gera resultados? Essa é a ideia dos mais de 250 pecuaristas brasileiros que estão se unindo para criar a UPEAV – União dos Pecuaristas Exportadores de Animais Vivos do Brasil.

A iniciativa promete transformar a dinâmica da exportação de gado vivo, eliminando intermediários e garantindo que os criadores negociem diretamente com compradores do mercado internacional.
As informações foram divulgadas por Adriano Caruso (@adrianocarusooficial), em seu perfil do Instagram e também através do seu site. A publicação logo ganhou a rede e tem movimentado o setor, o motivo: a busca por melhores margens no mercado pecuário.

Iniciativa busca agregar valor ao produtor
O principal objetivo da UPEAV é permitir que os próprios pecuaristas exportem seus animais vivos sem depender de tradings ou atravessadores. A expectativa é que essa venda direta possa gerar até 20% a mais no valor da arroba do boi para os associados.

Além do ganho financeiro, a associação busca oferecer mais credibilidade e transparência aos compradores internacionais, apresentando uma cadeia produtiva organizada, legalmente respaldada e sanitariamente segura.

Como vai funcionar a UPEAV
A UPEAV será responsável por estruturar e monitorar todo o processo de exportação de gado vivo. Confira os principais pontos:

Suporte completo aos pecuaristas
A associação atuará na:

  • Captação de compradores internacionais, com foco em países que possuem Acordo Sanitário com o Brasil.
  • Monitoramento operacional, logístico, sanitário e financeiro de todas as etapas.
  • Garantia de conformidade com as normas governamentais, institucionais e comerciais.
  • Disponibilização de empresas terceirizadas para serviços jurídicos, financeiros e logísticos.Negociação direta com o mercado internacional
    A UPEAV oferecerá total apoio nas negociações internacionais, incluindo:
  • Levantamento de dados de mercado.
  • Análise de margens de lucro.
  • Fechamento contratual.
  • Emissão de carta de crédito e fechamento de câmbio.Garantia sanitária e logística eficiente
    A associação contará com:
  • Equipe especializada para emissão do Certificado Zoossanitário Internacional
    (CZI).
  • Parcerias com laboratórios e veterinários credenciados.
  • Mapeamento das melhores opções de transporte terrestre e marítimo, garantindo qualidade e redução de custos.
  • Estruturação dos Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPEs).

Cadastro e benefícios para os associados
Os pecuaristas interessados poderão se associar à UPEAV. Os membros terão acesso a:

  • Dados estratégicos de mercado em encontros privados.
  • Apoio jurídico, financeiro e logístico.
  • Participação direta nos negócios levantados.
  • Selo exclusivo de qualidade e rastreabilidade dos animais exportados.Além disso, todos os custos operacionais serão definidos coletivamente, por votação dos associados ou por um Conselho Gestor.

    Foco na captação de compradores
    A UPEAV já está em articulação com:

  • Embaixadas e Câmaras de Comércio dos países habilitados a importar gado vivo do Brasil.
  • Clientes diretos interessados na compra de animais vivos.
    O objetivo é apresentar a estrutura organizada e demonstrar que os pecuaristas brasileiros estão unidos para fornecer qualidade, segurança e logística eficiente.Como participar
    O cadastro para adesão à UPEAV já está aberto. Se você é pecuarista e deseja participar desta nova fase da exportação de gado vivo, acesse o site oficial e faça seu cadastro agora mesmo.
    Clique aqui para se cadastrar na UPEAV

    Fonte: Compre Rural
    Pecuaristas criam associação para exportar gado vivo direto e aumentar lucro em até 20% — CompreRural

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Justiça suspende cobrança de taxa sobre grãos exportados exigida pelo Maranhão

Os contribuintes obtiveram uma primeira vitória na Justiça para derrubar a cobrança de uma nova taxa sobre grãos voltados à exportação instituída pelo governo do Maranhão.

A Terrus S.A. e outras duas empresas do grupo, pertencentes ao empresário Ricardo Faria, conseguiram uma liminar para deixar de recolher a Contribuição Especial de Grãos (CEG), instituída pela Lei Estadual nº 12.428/2024.

A legislação se ancora em um “jabuti” da reforma tributária (Emenda Constitucional nº 132, de 2023), incluído às vésperas da votação. O percentual aplicado é de 1,8% por tonelada sobre toda a soja, milho, milheto e sorgo que entram e circulam no Estado. É a primeira decisão favorável às empresas que se tem notícia.

Ao menos oito ações já tramitam no Judiciário, inclusive coletivas, mas ainda não houve julgamento ou o entendimento foi desfavorável. Na ação movida pela ALZ Grãos S.A., a liminar foi indeferida e o caso foi extinto por questões processuais (processo nº 0812391-24.2025.8.10.0001).

A CEG começou a ser cobrada no início deste ano. Ela tem aumentado os custos e criado empecilhos logísticos para empresas do agronegócio, que trabalham com margens apertadas. Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Maranhão (Aprosoja-MA), a cobrança pode gerar prejuízo de 12% a 15% aos produtores e um custo anual de R$ 269 milhões. Alguns contribuintes precisam gastar até R$ 1 milhão por mês. No caso da Terrus, o prejuízo foi cerca de R$ 300 mil.

O principal problema, segundo tributaristas, é que a taxa é cobrada até de contribuintes que não residem no Maranhão, pois é exigida na entrada de caminhões no Estado. Advogados alegam que a lei contraria a imunidade tributária da Constituição Federal dada a produtos exportados.

O tributo foi instituído com base no artigo 136 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), criado pela reforma. Ele permite que os Estados instituam tributos sobre produtos primários ou semielaborados. Mas há um requisito: é preciso que já houvesse uma contribuição similar destinada a fundos para investimentos em obras de infraestrutura e habitação antes de 30 de abril de 2023.

Para a juíza do caso, Teresa Cristina De Carvalho Pereira Mendes, 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, há “sérios indícios de inconstitucionalidade formal e material” da lei maranhense. Isso porque, segundo ela, não se pode admitir a criação de imposto com base de incidência ou alíquota mais ampla que a contribuição anterior.

A magistrada também entendeu que o Estado não pode criar um tributo que incide sobre exportação, “em frontal colisão com o princípio da imunidade tributária” e que o dispositivo “não observa os requisitos temporais e estruturais fixados pela norma constitucional que lhe daria sustentação” (processo nº 0823631-10.2025.8.10.0001).

“A urgência é manifesta, pois a cada novo ingresso de caminhões no Estado do Maranhão é exigido o recolhimento da CEG, sob pena de retenção dos veículos, gerando graves prejuízos operacionais, logísticos e econômicos”, diz. Para cada dia que a liminar não é cumprida, aplica-se multa de R$ 1 mil.

Na ação, a Terrus defende que o Maranhão não tinha fundo regularmente financiado por uma contribuição equivalente, portanto, não respeitou os requisitos do artigo 136 do ADCT previsto na reforma tributária.

Diz ainda que a CEG promove uma substituição “disfarçada” da extinta Taxa de Fiscalização de Transporte de Grãos (TFTG), cuja validade é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) e há parecer favorável aos contribuintes da Procuradoria-Geral da República (ADI 7407).

Outro argumento é que a nova contribuição fere a isonomia, pois prejudica apenas o setor do agronegócio. E que uma tarifa similar foi instituída pelo Tocantins, antes da EC nº 132/2023, mas ela foi declarada inconstitucional pelo STF, em março do ano passado (ADI 6365).

Já o Estado do Maranhão defende, nos autos, que a medida está ancorada no artigo 136 do ADCT e que o valor arrecadado será para o Fundo de Desenvolvimento Industrial do Maranhão, para investimentos e custeio da infraestrutura rodoviária estadual. Ou seja, que o próprio agronegócio se beneficiaria da medida. Procurado pelo Valor, o governo não deu retorno até o fechamento da edição.

O tributarista Guilherme Guimarães Oliveira, sócio do Abreu, Oliveira e Naue (AON) Advogados e que atua na ação da Terrus, defende que a nova cobrança é similar a TFTG, criada em 2022, que incidia sobre os mesmos grãos, mas limitada ao transporte e destinada a um fundo para investimentos em rodovias. “A lei foi instituída sem existir a competência do Estado para tal”, diz.

A exigência do tributo sobre a carga que entra no Estado tem prejudicado empresas que não são da região e precisam usar o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), um dos principais pontos de escoamento para o mercado externo. “Eles estão sendo obrigados a pagar a contribuição pelo simples fato de usar essa rota e os postos fiscais têm parado caminhão a caminhão exigindo a CEG como condição para continuar viagem”, afirma.

A preocupação é que a taxa seja criada por outros Estados. O Pará criou um tributo semelhante após a reforma tributária, mas o revogou. De acordo com o tributarista Fabio Calcini, sócio do Brasil Salomão e Matthes Advocacia, o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins criaram contribuição facultativa no passado e poderiam se beneficiar da previsão do artigo 136 da EC nº 132. “O Maranhão vem de forma precursora e cria a CEG, mas não cumpre as condições e requisitos do artigo”, diz.

Calcini, que atua pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) em outro caso, afirma que há “inúmeros vícios” na lei maranhense. “A cobrança anterior era uma taxa e não uma contribuição e não tinha por objetivo destinar valores a habitação, que é a exigência constitucional”, diz.

Para o tributarista, mesmo que se respeitasse os requisitos, o artigo é inconstitucional, pois é um jabuti. “Não tinha nada a ver com a reforma sobre o consumo. Foi inserido no apagar das luzes e sem debate democrático.”

Fonte: Globo Rural
Justiça suspende cobrança de taxa sobre grãos exportados exigida pelo Maranhão

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Brasil e EUA terão mais um contato às vésperas do tarifaço de Trump

O principal negociador comercial de Donald Trump, Jamieson Greer, o chefe do USTR (US Trade Representative), planeja uma conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, nesta segunda-feira, às vèsperas de novo choque tarifário prometido pela Casa Branca sobre produtos do mundo inteiro.

Fonte em Washington lembra que Greer vem conversando com alguns representantes de países que serão visados pela dita reciprocidade tarifária, como já aconteceu com o vice-primeiro ministro chinês He Lifeng, na semana passada.

Para o USTR, o governo Trump ‘está estabelecendo uma política comercial robusta e revigorada que promove o investimento e a produtividade nacionais, aprimora as vantagens industriais e tecnológicas dos EUA, defende nossa segurança econômica e nacional e beneficia os trabalhadores e as empresas americanas’.

Esta será a segunda conversa entre Vieira e Greer, e ocorre também no rastro de visita de missão brasileira a Washington, na semana passada, em contatos na Casa Branca, USTR, Departamento do Comércio, Departamento do Tesouro, Congresso americano e Camara do Comércio.

A conversa nesta segunda-feira tem seu peso, às vèsperas do novo tarifaço deTrump. Mas não se pode esperar nada decisivo, até porque só mesmo Trump vai decidir como será o dito ‘dia da liberação’ de exigência de reciprocidade tarifária.

Os brasileiros sabem como o jogo está funcionando em Washington, com ansiedade que é dos aliados mas também dos próprios assessores trumpianos.

No caso do Brasil, Trump implicou com a tarifa de importação de etanol pelo Brasil e ninguém na capital americana tem força para fazer ele mudar de ideia. A alíquota brasileira é de 18%, enquanto a americana sobre o etanol estrangeiro é de 2,5%.

Confira no gráfico a seguir os principais produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos no primeiro mês de 2025.Os dados são do DataLiner:

Principais produtos exportados pelo Brasil aos EUA – Jan 2025 – TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Não só o Brasil, mas todos os países estão com a mesma dificuldade em relação ao que virá precisamente da Casa Branca na quarta-feira. A avaliação em geral é de que a reciprocidade pode se tornar uma carnificina na exportação de muitos países.

Nesse cenário, o Itamaraty assim como o MDIC continuam trabalhando sobre o tarifaço da reciprocidade, preparando o terreno porque o mundo não vai acabar na quarta-feira, 2 de abril. E continuará tentando restabelecer cotas para aço brasileiro nos EUA.

Sem surpresa, Donald Trump diz tudo e o contrário. Ele já afirmou que consideraria negociar as tarifas “apenas se as pessoas estiverem dispostas a dar algo de grande valor” aos EUA.

Depois, sugeriu que as tarifas recíprocas previstas para 2 de abril não irão tão longe quanto ele ameaçou originalmente. “Talvez eu dê vantagens a muitos países”, disseTrump. “Talvez sejamos ainda mais gentis do que isso.” Mais tarde, ele reiterou esse possível alívio, prevendo que as pessoas ficarão “agradavelmente surpresas” com as tarifas “um tanto conservadoras”, pelas quais ele visa substituição de importações.

O economista Peter Navarro, conhecido pelo anti-comércio e altamente favorável a tarifas, tem o ouvido de Trump. E defende os tarifaços, apesar do impacto economico no curto prazo. Para ele, trata-se de momento histórico envolvendo também instrumento fiscal.

Em entrevista à Tv Fox News, Navarro disse que o governo vai arrecadar mais de US$100 bilhões somente com as tarifas de 25% nas importações de automóveis e autopeças, anunciadas há alguns dias – e virá muito mais.

‘O que vamos esperar na próxima semana (será) para pagar o corte de impostos, que será o maior corte de impostos da história americana’, disse ele. ‘Serão milhares e milhares de dólares para as famílias de classe média. Ficaremos melhor porque teremos uma base forte de fabricantes para nos defender. Teremos salários mais altos, teremos milhões de empregos a mais e a vida será boa’.

A realidade poderá se bem diferente, como suspeita o mercado. O nacionalismo trumpiano pode causar nova recessão, retaliações, queda do crescimento global, em que todos pagarão.

Fonte: Valor Econômico
Brasil e EUA terão mais um contato às vésperas do tarifaço de Trump | Assis Moreira | Valor Econômico

 

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