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Comércio Exterior, Informação, Internacional, Negócios, Notícias

Há risco de comércio global virar “arma”, diz secretaria de comex do Brasil

“Não precisávamos acordar com o que foi anunciado ontem à noite”, disse Tatiana Prazeres sobre a decisão de Trump de impor uma tarifa de 25% sobre carros

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil alertou nesta quinta-feira (28), após o anúncio das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre automóveis que o comércio global corre o risco de ser “transformado em arma” e que as tensões da Organização Mundial do Comércio provavelmente piorarão antes de melhorar.

“Não precisávamos acordar com o que foi anunciado ontem à noite”, disse Tatiana Prazeres sobre a decisão de Trump de impor uma tarifa de 25% sobre carros, caminhões e peças importados pelos Estados Unidos.

Prazeres, que estava falando por meio de um link de vídeo em uma conferência sobre comércio global no think tank Chatham House, em Londres, também criticou a abordagem cada vez mais agressiva que está sendo adotada por países como os EUA.

“O que vemos hoje é que o comércio está sendo usado como uma ferramenta de poder, portanto, há um grande risco de que o comércio se torne cada vez mais uma arma”, acrescentou. “Não sabemos aonde isso vai nos levar.”

Por sua vez, o Brasil continua comprometido tanto com o multilateralismo quanto com a OMC, disse ela.

“Não creio que neste momento tenhamos a oportunidade de promover grandes mudanças”, disse Prazeres, referindo-se ao sistema de comércio global. “Acho que pode piorar antes de melhorar”.

Ela também disse que o Brasil está procurando construir novas “coalizões” comerciais e “defender nossas relações comerciais baseadas em regras com países que estejam dispostos a fazê-lo”.

“Estamos buscando expandir nossa rede de acordos comerciais”, disse ela, destacando como exemplo o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

“Estamos dispostos a promover regras baseadas no comércio, estamos dispostos a buscar previsibilidade e estabilidade.”

FONTE: CNN Brasil
Há risco de comércio global virar “arma“, diz secretaria de comex do Brasil | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Importação, Informação, Internacional, Tributação

Tarifas sobre produtos de importadores de petróleo da Venezuela começam em 2 de abril

Casa Branca confirmou data de nova tarifa dizendo que o regime de Maduro representa “uma ameaça incomum e extraordinária” aos EUA

A Casa Branca confirmou, através de uma ordem executiva, que uma tarifa de 25% poderá ser imposta a partir de 2 de abril a todos os produtos importados para os Estados Unidos de qualquer país que importe petróleo venezuelano, seja diretamente da Venezuela ou indiretamente por meio de terceiros.

“O presidente dos Estados Unidos da América considera que as ações e políticas do regime de Nicolás Maduro na Venezuela continuam a representar uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política externa”, disse a Casa Branca.

A ordem ainda ressalta que as atividades da gangue Tren de Aragua, uma organização criminosa transnacional originária da Venezuela e designada como uma Organização Terrorista Estrangeira e uma Organização Terrorista Global Especialmente Designada, intensificaram essa ameaça.

FONTE: InfoMoney
Tarifas sobre produtos de importadores de petróleo da Venezuela começam em 2 de abril

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Economia, Exportação, Informação, Internacional, Tributação

Trump impõe tarifas sobre o aço que afetam o Brasil

Tarifas de importação de 25% sobre metais para os EUA entram em vigor, “sem isenções”, para todos os parceiros comerciais

 

Em meio a mais um dia turbulento em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta terça-feira (11) que uma tarifa de 25% sobre todas as importações de alumínio e aço para o país entraria em vigor nesta quarta-feira (12). Embora as sobretaxas se apliquem a produtores de metal em todo o mundo, a medida terá um impacto direto no Brasil.

Os EUA são o destino de quase 50% das exportações de aço do Brasil. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) disse nesta terça-feira (11) que não fará declarações imediatas sobre o assunto.

Abordando a disputa com o Canadá – que se intensificou no dia anterior – o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, afirmou que a “tarifa de 25% sobre aço e alumínio entrará em vigor à meia-noite de 12 de março para o Canadá e todos os outros parceiros comerciais, sem exceções ou isenções”.

A menção de isenções não foi coincidência. Ele confirmou que a nova medida revoga efetivamente o acordo de 2018 entre o Brasil e os EUA sobre produtos siderúrgicos.

O acordo, que estava em vigor até agora, estabeleceu cotas de exportação (hard quotas) para o mercado dos EUA, permitindo 3,5 milhões de toneladas de placas e produtos semiacabados e 687.000 toneladas de aço laminado. Este acordo foi negociado depois que os EUA inicialmente impuseram uma tarifa de importação de 25%.

De acordo com o Instituto Aço Brasil, representante das siderúrgicas que atuam no país, as exportações brasileiras têm cumprido integralmente as condições estabelecidas no sistema de cotas rígidas.

Em 2024, os EUA importaram 5,6 milhões de toneladas de placas de aço para atender a demanda interna, já que o país não é autossuficiente nesse tipo de produto. Desse volume, 3,4 milhões de toneladas vieram do Brasil. Enquanto isso, no ano passado, os EUA responderam por aproximadamente 45% das exportações brasileiras de produtos siderúrgicos.

Para o alumínio, uma tarifa de 10% já estava em vigor nas remessas para os EUA. Com o anúncio, a taxa subiu para 25%, afetando o setor. Embora os produtos brasileiros representem menos de 1% do total das importações de alumínio dos EUA, os EUA respondem por cerca de 17% das exportações de alumínio do Brasil, totalizando US$ 267 milhões em 2024. Em volume, o mercado norte-americano absorveu 13,5% de todo o alumínio embarcado para o exterior.

Em relação a outros parceiros comerciais sujeitos às novas tarifas, Trump retirou seu plano de dobrar as tarifas sobre as importações canadenses de aço e outros metais para 50% poucas horas depois de fazer a ameaça. O anúncio inicial abalou os investidores ao intensificar a guerra comercial da América do Norte.

A reversão ocorreu depois que a província canadense de Ontário suspendeu sua própria tarifa de 25% sobre as exportações de energia para os EUA, que Trump citou como uma das razões para aumentar as tarifas sobre os produtos canadenses.

A reviravolta marcou uma rápida mudança em um conflito comercial sem precedentes entre a maior economia do mundo e um de seus três maiores parceiros comerciais. Foi também a segunda semana consecutiva em que Trump suavizou sua posição sobre as tarifas contra o Canadá.

Em comunicado divulgado na noite de terça-feira (11), horas depois de anunciar as tarifas de 50% sobre os metais canadenses, a Casa Branca disse que o presidente mais uma vez usou a economia dos EUA para entregar uma vitória ao povo americano.

O primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, disse no início da tarde que suspenderia a sobretaxa de 25% após uma conversa “produtiva” com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick.

Ford acrescentou que planeja se encontrar com Lutnick e o representante comercial dos EUA (USTR), Jamieson Greer, em Washington no final desta semana para discutir as tensões comerciais.

A decisão do primeiro-ministro veio apenas um dia depois que Ontário impôs a tarifa e apenas algumas horas após o anúncio de Trump de que os EUA aumentariam as tarifas para 50% sobre o aço e o alumínio canadenses.

“Instruí meu secretário de Comércio a adicionar uma tarifa ADICIONAL de 25%, a 50%, sobre todos os AÇOS E ALUMÍNIO QUE ENTRAM NOS ESTADOS UNIDOS VINDOS DO CANADÁ, UMA DAS NAÇÕES COM TARIFAS MAIS ALTAS EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO”, ESCREVEU Trump em sua plataforma Truth Social na manhã de terça-feira (11).

A mais recente disputa comercial desencadeou outro surto de volatilidade em Wall Street, levando brevemente o S&P 500 a um declínio acentuado após uma grande liquidação no dia anterior. O índice fechou em queda de 0,8%, embora bem acima das mínimas da sessão.

Pouco depois de assumir o cargo, Trump disse que imporia tarifas de 25% ao Canadá e ao México. No entanto, na semana passada, ele concedeu uma extensão de um mês para produtos cobertos pelo acordo de livre comércio de 2020.

FONTE: Valor Internacional
Trump impõe tarifas sobre o aço que afetam o Brasil | Relações Exteriores | valorinternational

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Economia, Exportação, Gestão, Informação, Notícias, Tributação

‘O Brasil não é problema’, diz Alckmin sobre tarifas comerciais de Trump

Segundo o vice-presidente, os Estados Unidos ‘têm superávit comercial tanto na balança de bens quanto na de serviços’, mantendo uma relação excedente com o país

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou nesta segunda-feira (10) que o Brasil não representa um “problema” para os Estados Unidos no que diz respeito às tarifas comerciais. Ele ressaltou que a balança comercial entre os dois países é favorável aos americanos, que realizam mais exportações para o Brasil do que o contrário. “Os Estados Unidos têm um grande déficit na balança comercial, importam mais do que exportam. Mas esse não é o caso do Brasil. Com o Brasil, os Estados Unidos têm superávit comercial tanto na balança de bens quanto na de serviços. O Brasil não é problema”.

Em resposta às novas tarifas impostas pelos EUA, que têm gerado tensões comerciais, Alckmin informou que o governo brasileiro já começou a trabalhar em negociações para reduzir os efeitos dessas medidas. As declarações ocorreram em um contexto de crescente preocupação com as tarifas que impactam diretamente o Brasil, além de Canadá e México. O professor Viterio Brustolin, especialista em relações internacionais, alertou sobre os possíveis desafios que a taxação pode trazer para a indústria siderúrgica brasileira.

Ele destacou que o Brasil possui um número limitado de mercados alternativos para a exportação de aço e alumínio, o que pode agravar a situação. Em 2023, as exportações brasileiras para os EUA totalizaram US$ 2,8 bilhões em aço e US$ 900 milhões em alumínio. Brustolin acredita que, apesar das tarifas, os Estados Unidos ainda precisarão importar esses produtos do Brasil, uma vez que a indústria americana levaria de três a sete anos para atender toda a demanda internamente.

Fonte: Jovem Pan News
‘O Brasil não é problema’, diz Alckmin sobre tarifas comerciais de Trump | Jovem Pan

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    Economia, Gestão, Importação, Industria

    China anuncia tarifas retaliatórias sobre produtos agrícolas do Canadá

    Contra medida vem após Ottawa introduzir taxações sobre veículos elétricos e produtos de aço e alumínio fabricados na China

    A China anunciou tarifas sobre produtos agrícolas e alimentícios canadenses na noite desta sexta (7), retaliando as taxas que Ottawa introduziu em outubro sobre veículos elétricos e produtos de aço e alumínio fabricados na China.

    As tarifas anunciadas pelo Ministério do Comércio, que entrarão em vigor em 20 de março, adicionam uma nova frente a uma guerra comercial impulsionada em grande parte pelo anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas sobre o Canadá, México e China e ameaças de medidas protecionistas sobre outras nações.

    A China aplicará uma tarifa de 100% às importações canadenses de óleo de colza, tortas de óleo e ervilha, e um imposto de 25% sobre produtos aquáticos e carne suína canadenses, disse o ministério em um comunicado.

    A tarifa de 100% do Canadá sobre veículos elétricos chineses e o imposto de 25% sobre seus produtos de alumínio e aço “violam seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio, constituem um ato típico de protecionismo e são medidas discriminatórias que prejudicam gravemente os direitos e interesses legítimos da China”, disse o ministério.

    O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse em agosto que Ottawa estava impondo as taxas para combater o que ele chamou de política intencional de excesso de capacidade, dirigida pelo Estado chinês, seguindo o exemplo dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), que também aplicaram taxas de importação para veículos elétricos fabricados na China.

    A China é o segundo maior parceiro comercial do Canadá, muito atrás dos Estados Unidos.

    FONTE: CNN Brasil
    China anuncia tarifas retaliatórias sobre produtos agrícolas do Canadá | CNN Brasil

     

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    Economia, Industria, Informação, Negócios, Notícias, Tributação

    Tarifas impostas por Donald Trump podem afetar mercado automotivo Brasileiro

    Em 2025, as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre importações do Canadá e do México continuam a gerar preocupações no setor automotivo brasileiro.

    As medidas, que visam incentivar a produção interna norte-americana, têm potencial para afetar significativamente a economia brasileira, especialmente no que diz respeito aos custos de produção e preços finais dos veículos.

    As tarifas de 25% aplicadas pelos EUA foram temporariamente suspensas para veículos do Acordo Estados Unidos-México-Canadá, mas devem ser retomadas em breve. Essa situação coloca o Brasil em uma posição delicada, uma vez que o país pode enfrentar um aumento nos custos de importação de peças e componentes automotivos, impactando a competitividade das montadoras locais.

    Como as tarifas afetam o Brasil?

    O Brasil, que já enfrenta desafios econômicos internos, pode ver suas exportações reduzidas caso os Estados Unidos decidam aplicar tarifas recíprocas. Isso afetaria não apenas o setor automotivo, mas também outras indústrias que dependem de exportações para os EUA. O aumento nos custos de importação de materiais como aço e componentes eletrônicos poderia elevar os preços dos veículos no mercado interno.

    Além disso, o setor de siderurgia brasileiro, que não é autossuficiente, pode sofrer com a redução das exportações para os Estados Unidos. A Gerdau USA, por exemplo, importa semiacabados para finalizar a laminação nos EUA, e qualquer mudança nas tarifas pode impactar diretamente essa operação.

    Quais são as consequências para o consumidor brasileiro?

    Para o consumidor brasileiro, o impacto mais imediato seria o aumento dos preços dos veículos. Com a elevação dos custos de produção, as montadoras podem repassar esses custos aos consumidores finais. Além disso, a presença de carros chineses no mercado brasileiro, que têm estratégias agressivas de precificação, pode ser afetada, resultando em um aumento geral nos preços dos veículos.

    O mercado automotivo brasileiro já enfrenta uma concorrência acirrada, com 44 marcas disputando um espaço limitado. A entrada de novas montadoras chinesas em 2025, com modelos eletrificados, pode alterar ainda mais a dinâmica do mercado, exigindo que as empresas ajustem suas estratégias para se manterem competitivas.

    Tarifas impostas por Donald Trump podem afetar mercado automotivo Brasileiro
    Imagem de carros – Créditos: depositphotos.com / welcomia

    Como as montadoras brasileiras podem reagir?

    As montadoras brasileiras precisam adotar estratégias eficazes para lidar com os desafios impostos pelas tarifas dos EUA. Isso inclui a busca por fornecedores alternativos, a otimização de processos de produção e a adaptação às novas condições de mercado. Além disso, é essencial que as empresas mantenham um diálogo aberto com o governo para buscar soluções que minimizem os impactos econômicos.

    Os especialistas sugerem que, para enfrentar as incertezas do mercado, as montadoras devem focar em inovação e eficiência. A introdução de veículos eletrificados e a adaptação às novas demandas dos consumidores podem ser caminhos viáveis para manter a competitividade no cenário global.

    O futuro do setor automotivo brasileiro

    O futuro do setor automotivo brasileiro dependerá de como o país e suas indústrias se adaptam às mudanças no cenário internacional. As tarifas dos EUA representam um desafio significativo, mas também uma oportunidade para o Brasil fortalecer sua indústria automotiva e buscar novas parcerias comerciais.

    Em um mundo cada vez mais globalizado, a capacidade de adaptação e inovação será crucial para o sucesso das montadoras brasileiras. Com uma abordagem estratégica e colaborativa, o Brasil pode superar os desafios impostos pelas tarifas e continuar a crescer no mercado automotivo global.

    FONTE: Terra Brasil Notícias
    Tarifas impostas por Donald Trump podem afetar mercado automotivo Brasileiro – Terra Brasil Notícias

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    Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

    Trump adia tarifas de importação sobre produtos do Canadá para abril

    A decisão de Donald Trump ocorre após pressão de setores econômicos; tarifas de 25% foram adiadas até abril

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu nesta quinta-feira (6/3) adiar a imposição de tarifas sobre produtos importados do Canadá. A medida, que previa sobretaxas de 25%, poderia ter um impacto significativo nas relações comerciais entre os dois países. A decisão ocorre em um momento de crescente tensão econômica e comercial. Trump vinha justificando as tarifas como parte de uma estratégia protecionista para combater práticas que considera desleais no comércio exterior. No entanto, diante da forte reação do setor produtivo e da possibilidade de retaliações por parte do Canadá, a Casa Branca optou por postergar a implementação da medida até abril.


    As tarifas prometidas por Trump

    • Na terça-feira (4/3), Trump anunciou que as tarifas seriam aplicadas aos produtos canadenses e mexicanos, além das importações da China, que também estavam na mira do governo republicano.
    • O presidente dos EUA tem usado tarifas como ferramenta de pressão contra seus parceiros comerciais, argumentando que Canadá e México não fazem o suficiente para conter a imigração ilegal e o tráfico de drogas para os EUA.
    • As tarifas sobre produtos canadenses e mexicanos foram fixadas em 25%, enquanto as da China dobraram para 20%. Em resposta, o governo chinês anunciou a aplicação de tarifas sobre determinados produtos norte-americanos.

    Inicialmente, Trump havia sinalizado adiamento das tarifas somente ao México. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, chegou a agradecer o republicano por um telefonema “excelente e respeitoso”, e destacou que seu governo investirá na segurança e na imigração, após Washington reduzir as tarifas comerciais impostas ao país.

    No caso do Canadá, no entanto, Trump demonstrou maior resistência. Na quarta-feira (5/3), o presidente norte-americano declarou não estar “convencido” de que o governo canadense, liderado pelo primeiro-ministro Justin Trudeau, tomou medidas eficazes para conter o fluxo de imigrantes ilegais e o tráfico de fentanil para os EUA. Apesar das críticas, Trump acabou recuando e anunciou o adiamento das tarifas.

    FONTE: Metrópoles
    Trump adia tarifas de importação sobre produtos do Canadá para abril | Metrópoles

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    Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

    Brasil cobra muito mais tarifas? Veja impacto no país se houver reciprocidade dos EUA

    Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China

    Depois de anunciar a entrada em vigor de tarifas aos produtos de China, México e Canadá na última terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em discurso na noite da última terça-feira (4) que, no dia 2 de abril, tarifas recíprocas (ou seja, tarifar seus parceiros comerciais na mesma magnitude que é taxado) serão adotadas. O Brasil foi citado pelo presidente americano quando ele tratou sobre esse tema.

    Segundo Trump, “União Europeia, China, Brasil, México e Canadá nos cobram tarifas injustas [dos EUA]” no comércio exterior. “No dia 2 de abril, tarifas recíprocas serão adotadas. Não deixaremos mais que os Estados Unidos sejam roubados por outros países. Não pagaremos mais subsídios de centenas de bilhões de dólares ao Canadá e México.”

    Trump havia anunciado as tarifas recíprocas em meados de fevereiro sendo que, na ocasião, o economista-chefe da XP, Caio Megale, ressaltou no programa Morning Call que o Brasil está “mal posicionado” neste aspecto.

    “O país possui tarifas de importação relativamente elevadas para diversos produtos, enquanto as taxas de exportação para os Estados Unidos não são tão altas. Sob essa perspectiva, o Brasil tende a estar no foco da política comercial dos Estados Unidos”, ressaltou.

    Por que guerra comercial desencadeada por Trump pode elevar inflação?

    Uma estimativa aponta que tarifas levem a um aumento anual de quase US$ 1.000 por família no custo dos produtos. Mais de uma vez, o republicano ressaltou que a sua vitória eleitoral foi um “mandato” da população americana

    Entretanto, o economista-chefe da XP ressalta que o Brasil exporta pouco para os Estados Unidos quando se contabilizam os produtos individualmente. “É um parceiro comercial significativo, mas as exportações do Brasil são relativamente diversificadas”, destacou.

    Conforme destacou a equipe econômica do Bradesco também em meados de fevereiro, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Em 2024, foi o destino de 12% das exportações brasileiras, totalizando US$ 40,4 bilhões, e origem de 15,5% das importações nacionais (US$ 40,7 bilhões). Sendo assim, o saldo comercial com os Estados Unidos foi praticamente nulo, enquanto a corrente de comércio alcançou 3,6% do PIB brasileiro no ano passado.

    Dentre os principais produtos exportados, os economistas do Bradesco destacaram óleos brutos e combustíveis de petróleo, produtos de ferro e aço, aeronaves, café e celulose.

    Quando analisada a participação dos Estados Unidos na pauta exportadora por produto, os mais dependentes dessa parceria são produtos de ferro e aço, aeronaves, materiais de construção e manufaturas de madeira. Pelo lado das importações, o Brasil é dependente de motores e máquinas não elétricos, óleos combustíveis e brutos de petróleo, aeronaves e gás natural norte-americanos.

    As tabelas abaixo trazem um resumo dos 20 principais produtos exportados e importados e seu grau de dependência dos Estados Unidos:

    Comércio com os Estados Unidos, pauta exportadora e importadora em 2024 (Fonte: MDIC, Bradesco)

    Apesar de ser um importante parceiro comercial, o Brasil sempre taxou as importações vindas dos Estados Unidos, ressalta o banco. Utilizando dados do Banco Mundial, o Bradesco observou que a tarifa média atual é de 11,3% (2022, último dado disponível), sendo maior para bens de consumo e quase zerada para combustíveis. Por outro lado, as tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros são consideravelmente inferiores (em média 2,2%). Com uma tarifa um pouco mais elevada para bens de consumo e quase zerada para bens de capital e combustíveis.

    Assim, com as tarifas recíprocas, dada a diferença de tarifas, o Brasil poderia sofrer elevação de tarifas.

    Para medir eventuais impactos na balança comercial, no câmbio e na inflação, o banco fez três cenários hipotéticos de tarifas: (i) os Estados Unidos adotam a reciprocidade; (ii) os Estados Unidos aumentam as tarifas de importação de produtos brasileiros para 25%, em um movimento similar ao feito contra o México e Canadá; e (iii) o Brasil retalia tais medidas, ampliando as tarifas para produtos norte-americanos para os mesmos 25%.

    No primeiro cenário, a tarifa média imposta pelos Estados Unidos passaria dos atuais 2,2% para 11,3%, com todas as aberturas se igualando às tarifas de importação cobradas pelo Brasil. Nesse exercício, o banco encontra uma redução de cerca de US$ 2,0 bilhões nas exportações (5% do total embarcado).

    Em um exercício hipotético, a depreciação equivalente do real, necessária para compensar essa perda, seria da ordem de 1,5%, com um impacto potencial estimado ligeiramente inferior a 0,1 ponto percentual no IPCA, como resposta direta à depreciação cambial.

    O segundo cenário contempla um aumento das tarifas atuais para 25%. O Bradesco estima que tais medidas reduziriam em US$ 6,5 bilhões as exportações brasileiras, com maior impacto em bens intermediários (principal categoria dos produtos exportados para os Estados Unidos) e em combustíveis, dada a diferença entre os 25% e a tarifa atual, de apenas 0,2%.

    Para hipoteticamente compensar essa perda, este cenário demandaria uma depreciação equivalente de 4%, elevando a inflação doméstica em até 0,25 ponto percentual.

    Já o terceiro exercício contempla um aumento das tarifas atuais brasileiras sobre os produtos norte-americanos para 25%. Neste cenário, as importações recuariam cerca de US$ 4,5 bilhões e o repasse para a inflação ocorreria em dois estágios.

    Inicialmente com impactos diretos oriundos apenas da elevação dos preços de importação e posteriormente via repasse dado o aumento do IPA. “Estimamos que o impacto máximo potencial seria de 0,3 ponto percentual, sendo 1/3 direto e 2/3 indireto”, aponta o banco.

    Confira o resumo dos cenários de tarifas:

    Resumo dos cenários de tarifas (Fonte: Bradesco)

    FONTE: InfoMoney
    Brasil cobra muito mais tarifas? Veja impacto no país se houver reciprocidade dos EUA

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    Economia, Gestão, Informação, Internacional, Negócios, Tributação

    China promete “resistir até o fim” em guerra comercial com os EUA

    A China declarou que está disposta a “lutar até o fim” na guerra comercial com os Estados Unidos. A tensão econômica aumentou após o presidente americano Donald Trump anunciar novas tarifas, levando o governo de Xi Jinping a reagir com medidas de retaliação nesta terça-feira (4/3).

    As tensões aumentaram quando os Estados Unidos anunciaram novas tarifas sobre produtos chineses, justificando a medida como uma estratégia para fortalecer a indústria americana e equilibrar as relações comerciais. Em resposta, a China impôs suas próprias tarifas sobre uma variedade de produtos americanos, demonstrando sua disposição em enfrentar as pressões econômicas.

    Como foram as medidas adotadas pelos EUA?

    China promete "resistir até o fim" em guerra comercial com os EUA
    Xi Jinping – Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

    As tarifas impostas pelos Estados Unidos incluem uma taxa de 25% sobre todas as importações do Canadá e do México, com exceção da energia canadense, que é taxada em 10%. Para a China, as tarifas foram elevadas para 20%, abrangendo um vasto leque de produtos. Este movimento, apelidado de “tarifaço”, afeta cerca de 1,5 trilhão de dólares em importações anuais.

    Por outro lado, a China respondeu com tarifas de 15% sobre produtos como frango, trigo, milho e algodão, além de uma taxa de 10% sobre importações de soja, sorgo, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios americanos. Pequim também impôs restrições a 25 empresas norte-americanas, limitando suas exportações e investimentos por motivos de segurança nacional.

    Como a China está reagindo?

    A reação da China às tarifas americanas foi firme. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou que o país não cederá às pressões dos Estados Unidos. Segundo ela, tentar exercer pressão máxima sobre a China é um erro de cálculo. A China está disposta a lutar até o fim em qualquer tipo de guerra tarifária ou comercial.

    Além disso, o governo chinês rebateu as alegações americanas de que Pequim precisa agir mais contra a venda de insumos usados na produção de fentanil, uma droga amplamente consumida nos Estados Unidos. A China destacou que possui uma das políticas antidrogas mais rígidas do mundo, acusando o presidente norte-americano de chantagem.

    A China respondeu às novas tarifas dos EUA com medidas de retaliação, incluindo:

    • Tarifas adicionais:
      • Aumento de tarifas sobre produtos agrícolas dos EUA, como frango, trigo, milho e algodão, para 15%.
      • Tarifa extra de 10% sobre soja, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios importados dos EUA.
    • Críticas e declarações:
      • O governo chinês criticou as tarifas dos EUA, afirmando que elas violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e prejudicam a cooperação econômica entre os dois países.
      • A China também declarou que protegerá seus direitos e interesses legítimos.

    Quais são as implicações para o comércio global?

    O conflito comercial entre China e Estados Unidos tem implicações significativas para o comércio global. As tarifas impostas por ambos os países podem levar a um aumento nos preços dos produtos, afetando consumidores e empresas em todo o mundo. Além disso, a disputa pode resultar em uma desaceleração econômica global, à medida que as tensões comerciais criam incertezas nos mercados.

    As medidas tarifárias unilaterais dos EUA foram criticadas por violarem as regras da Organização Mundial do Comércio, minando a base da cooperação econômica e comercial entre as duas nações. A situação atual exige uma abordagem diplomática para evitar uma escalada do conflito e buscar soluções que beneficiem ambas as partes.

    O futuro das relações comerciais entre China e Estados Unidos permanece incerto. Enquanto ambos os países mantêm suas posições firmes, há uma necessidade crescente de diálogo e negociação para resolver as diferenças. O impacto econômico das tarifas já está sendo sentido, e uma solução pacífica é essencial para garantir a estabilidade econômica global.

    FONTE: Terra Brasil Noticia
    China promete “resistir até o fim” em guerra comercial com os EUA – Terra Brasil Notícias

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    Trump cita novas tarifas ao Brasil durante discurso no Congresso dos EUA

    Ao citar “taxas recíprocas” aos parceiros comerciais dos EUA, o presidente afirmando que novas taxas estão definidas para o dia 2 de abril

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou as tarifas do Brasil durante discurso ao Congresso nos EUA na noite de terça-feira (4).

    Ao citar “tarifas recíprocas” aos parceiros comerciais dos EUA, o presidente citou o Brasil, junto a outros países como Canadá, Índia e China, afirmando que as novas taxas estão definidas para o dia 2 de abril.

    “Outros países usaram tarifas contra nós por décadas, e agora é a nossa vez de começar a usá-las contra eles. A União Europeia, China, Brasil e Índia, México e Canadá e diversas outras nações cobram tarifas tremendamente mais altas do que cobramos deles. É injusto.”

    Donald Trump

    “A Índia nos cobra tarifas maiores que 100%, a tarifa média da China sobre nossos produtos é o dobro do que cobramos deles e a tarifa média da Coreia do Sul é quatro vezes maior”, acrescentou.

    Trump também afirmou que qualquer tarifa imposta aos EUA por outro país, será cobrada de maneira recíproca.

    “No que eles nos taxarem, nós os taxaremos. Se eles aplicarem medidas não tarifárias para nos manter fora do mercado deles, então nós faremos barreiras não monetárias para mantê-los fora do nosso mercado. Nós teremos trilhões de dólares e criaremos empregos como nunca vimos antes”

    Donald Trump

    No mês passado, Trump pediu que seu governo investigasse os planos de tarifas recíprocas sobre todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos, com previsão de conclusão em 1º de abril.

    Na campanha eleitoral, ele prometeu abordar o que chamou de práticas comerciais desleais de países estrangeiros. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse à CNBC na terça-feira que “é inacreditável a maneira como somos enganados no mundo todo”.

    FONTE: CNN BRASIL
    Trump cita novas tarifas ao Brasil durante discurso no Congresso dos EUA | CNN Brasil

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