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Comércio Exterior, Importação, Informação, Negócios, Notícias

Protecionismo sinaliza antidumping recorde

O Departamento de Defesa Comercial (Decom), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), poderá receber um número recorde de petições para defesa comercial contra práticas consideradas desleais neste ano, na esteira do crescimento de importações e indicações do governo Lula de adoção de políticas de fomento à indústria.

O potencial rearranjo do fluxo comercial global, com os anúncios do presidente dos EUA, Donald Trump, também deverá dar mais combustível aos pedidos feitos pela indústria demandando medidas de proteção.

Levantamento feito pelo escritório Pinheiro Neto a pedido do Valor identificou que no ano passado o Decom recebeu 117 petições, aumento de 165,9% em relação a 2023 (foram 44), chegando perto do maior patamar já registrado. O atual recorde foi anotado em 2011, ano em que o departamento recebeu 128 petições. Em 2022 foram 17 petições do tipo recebidas.

Grande parte das petições envolve, no geral, pedido para medidas antidumping, que é aquela que envolve casos em que um determinado exportador vende a preço mais baixo a outros países em relação ao mercado interno. Há em menor número ainda as medidas compensatórias, que abarcam aquelas contra a produção de países que receberam, de forma comprovada, subsídios, algo que no geral se concentra contra a China.

Segundo dados do Decom há no momento 43 investigações de defesa comercial em curso, majoritariamente como alvo a China, com 24 dessas investigações. A concentração das investigações está em produto siderúrgicos, plásticos e pneus, mas há caso envolvendo leite em pó e aguas hipodérmicas. Uma das petições esperadas é a da Anfavea, que representa as montadoras tradicionais e que já disse que estuda agir contra empresas chinesas.

Estas são as principais importações da China, embarcadas em contêineres, que chegaram aos portos brasileiros ao longo de 2024. Os dados foram derivados do DataLiner.

Importações provenientes da China | Brasil | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

No caso da investigação envolvendo o leite em pó, o produto é importado de Argentina e Uruguai e a petição foi protocolada pela Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA). Já a envolvendo agulhas, os produtos importados investigados são chineses. Em vigor há hoje 81 medidas antidumping no Brasil.

As medidas de antidumping, assim como as de subsídios e salvaguardas, estão dentro do arcabouço de regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas muitas ações tarifárias, como as anunciadas por Trump, estão fora desse escopo.

Além do crescimento dos pedidos, existe ainda outra projeção, abordando outro lado do mesmo tema. A estimativa, segundo especialistas, é de que também devem subir a suspensão e alterações por interesse público, o que significa que medidas protetivas podem ser suspensas se identificado, após análise, de que os benefícios da mesma não superam os malefícios. Esse tipo de alteração, contudo, só ocorre ao fim do processo. Na contramão, se espera que o número de medidas temporárias, que são aquelas que adiantam medidas protetivas, caiam. A questão, segundo especialistas, é e como as preocupações do governo em torno da pressão inflacionária afetará as decisões.

O sócio da área de comércio internacional e relações governamentais do Demarest Fernando Benjamin Bueno acredita que a demanda por ações antidumping deverá seguir aquecida ao longo do ano, ainda puxada por toda a dinâmica de mudança do fluxo de comercial global, algo que já vem ocorrendo há alguns anos. “Estamos vendo os mesmos fatores que causaram aumento das petições em 2024, sendo o grande fator o desvio do comércio”, diz.

Segundo ele, esse desvio comercial já tem feito os países a adotarem medidas antidumping. Na Europa, por exemplo, também têm sido mais comum medidas protetivas com viés social ou ambiental, como a proibição para a importação de produtos de áreas de desmatamento. Bueno frisa que a existência de produtos como escova de cabelo com medidas protetivas, por exemplo, prova que o antidumping pode ser para qualquer fabricante que esteja sofrendo concorrência desleal com importados.

Renê Medrado, sócio da área de direito comercial do escritório Pinheiro Neto, aponta que o crescimento do número de petições também decorre de uma demanda reprimida, algo que andou com a mudança de governo, que trouxe uma expectativa de olhar para a indústria. Além de medidas antidumping, o governo implementou medidas tarifárias no intuito de proteger a indústria nacional, mais especificamente envolvendo produtos siderúrgicos e químicos.

Agora, para este ano, Medrado espera novo aumento, também com o “efeito Trump”. “A imposição de medidas tarifárias pelo governo Trump traz mais incerteza para exportadores, que devem buscar mercados relevantes para seus produtos, tal como o Brasil.” Isso significa que, a depender do cenário, a indústria nacional vai procurar defesa contra esse fluxo.

Renata Zucollo, sócia da área de direito concorrencial no escritório Mattos Filho, diz que é comum, em governos mais inclinados à defesa da indústria, o aumento dos pedidos de medidas antidumping. Foi assim, por exemplo, ao longo dos dois primeiros governos de Lula, recorda. Por isso, com seu terceiro mandato, já se esperava uma curva ascendente. O novo catalisador, segundo ela, são as expectativas de desarranjo do comércio global com Trump e os movimentos de adoção no mundo de medidas protetivas.

Pela ótica local, há também um relevante ponto de atenção. A especialista do Mattos Filho destaca, nesse sentido, que medidas protetivas envolvendo bens intermediários, ou seja, aqueles que são insumos para a fabricação do produto final, por exemplo, devem ter um crivo maior na análise diante do ambiente inflacionário no país. Isso porque se um insumo aumenta de preço, a indústria pode absorver, algo que vai corroer sua margem, ou aumentar o preço do produto. “O desafio da defesa comercial será em casos de intermediários, com a inflação mais alta”, diz.

Bueno, do Demarest, acredita, por outro lado, que o impacto dessas medidas na inflação brasileira é baixíssima pelo fato de as medidas protetivas serem direcionadas apenas a uma pequena fração do que é importado pelo país.

Já a sócia do escritório Lefosse da área de compliance, investigações e comércio internacional Adriana Dantas, no entanto, acredita que o ritmo caia ao longo do ano. Isso porquê em 2024 o dólar se valorizou frente ao real – e o câmbio é um fator preponderante quando se fala em volume de importação para um país. Dantas explicou que a análise do Decom é bastante técnica e que a questão cambial tem, assim, um peso relevante. “Acho que o ritmo pode dar uma reduzida, porque o mérito fica mais difícil de ser estruturado”, comenta.

Segundo a especialista, há muitos casos chegando no escritório, mas muitos não se tornam petições porque a viabilidade do mesmo não é identificada.

Procurado, o Mdic não concedeu entrevista.

FONTE: Datamar News
Protecionismo sinaliza antidumping recorde – DatamarNews
Valor Econômico
Protecionismo sinaliza antidumping recorde | Brasil | Valor Econômico

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Economia, Gestão, Informação, Investimento, Negócios, Tributação

Déficit nas contas externas do Brasil sobe para US$ 8,8 bilhões

O resultado é quase o dobro do registrado no mesmo mês de 2024

As contas externas do Brasil apresentaram um déficit de US$ 8,8 bilhões em fevereiro de 2025, quase o dobro do registrado no mesmo mês de 2024, quando o saldo negativo foi de US$ 3,9 bilhões.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central (BC), refletem a diferença entre as exportações e importações de bens, serviços contratados e despesas de brasileiros no exterior, além do envio de lucros para o exterior.

O superávit da balança comercial – que registra as exportações menos as importações – diminuiu US$ 5,4 bilhões em relação ao ano passado. O déficit em serviços manteve-se estável, enquanto o déficit em renda primária apresentou uma redução de US$ 526 milhões.

No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit em transações correntes atingiu US$ 70,2 bilhões, o equivalente a 3,28% do PIB, mostrando um aumento em relação aos US$ 65,3 bilhões (3,03% do PIB) registrados em janeiro. Em comparação com fevereiro de 2024, o déficit foi de US$ 23,9 bilhões (1,07% do PIB).

Em fevereiro de 2025, a balança comercial de bens registrou um déficit de US$ 979 milhões, em contraste com o superávit de US$ 4,4 bilhões observado no mesmo mês de 2024. As exportações de bens somaram US$ 23,2 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 24,1 bilhões, impulsionadas pela compra de uma plataforma de petróleo de US$ 2,7 bilhões. As exportações tiveram uma queda de 1,8%, enquanto as importações aumentaram 25,7%.

Quanto aos investimentos diretos no Brasil (IDP), o país recebeu US$ 9,3 bilhões em fevereiro de 2025, representando um crescimento de 75% em relação aos US$ 5,3 bilhões registrados no mesmo mês de 2024. No acumulado de 12 meses, o valor de IDP chegou a US$ 72,5 bilhões (3,38% do PIB), superando os US$ 68,5 bilhões (3,18% do PIB) de janeiro.

As reservas internacionais também tiveram um aumento, somando US$ 332,5 bilhões em fevereiro de 2025, um crescimento de US$ 4,2 bilhões em relação ao mês anterior. Esse aumento foi impulsionado por variações de preços, desembolsos de organismos internacionais e receitas de juros.

FONTE: Meon
Déficit nas contas externas do Brasil sobe para US$ 8,8 bilhões

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Negócios, Portos

Empresas paraguaias reportam mudança no trânsito de cargas de Montevidéu para Buenos Aires

Em 2024, o Paraguai movimentou um total de 180.000 TEUs em importações e exportações por hidrovias.

Atualmente, 80% dessa carga de trânsito é transbordada no Porto de Buenos Aires, em vez de nas instalações portuárias de Montevidéu, principalmente através das empresas Maersk, ONE, Hapag-Lloyd e MSC, segundo Alejandro Dos Santos, presidente da Associação Paraguaia de Agentes Marítimos.

A mudança do terminal uruguaio para as instalações marítimas de Buenos Aires se intensificou em 2024, disse Esteban Dos Santos, vice-presidente da Câmara Paraguaia de Proprietários de Navios Fluviais e Marítimos (Cafym). Ele explicou que a severa congestão, juntamente com problemas laborais e operacionais persistentes no porto de Montevidéu, levou as linhas de navegação a redirecionarem as cargas.

Dos Santos acrescentou que, embora o projeto de expansão do Terminal Cuenca del Plata, especializado em contêineres, tenha sido um dos fatores que afetaram as operações portuárias, o principal problema foi o número excessivo de greves, o aumento dos custos e os atrasos operacionais. Esses desafios prejudicaram tanto os navios oceânicos quanto as barcaças feeder que atendem o porto.

Nesse contexto, o membro do conselho do Cafym reconheceu que a associação comercial participou de extensas discussões com operadores privados no Porto de Montevidéu, bem como com a Administração Nacional de Portos do Uruguai (ANP) e representantes do governo.

“Em cada conversa, advertimos que a carga de transbordo seria redirecionada se esses problemas não fossem resolvidos. No final, foi exatamente isso que aconteceu”, afirmou.

Fonte: Portal Portuario
Empresarios paraguayos revelan que 80% de carga en tránsito migró de Montevideo al Puerto de Buenos Aires – PortalPortuario

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Economia, Industria, Informação, Internacional, Negócios, Tributação

Tarifas de Trump podem levar a maior abertura do Brasil, diz Pessôa ao WW

Pesquisador da FGV e da Julius Baer Brasil destacou simplificação promovida pela reforma tributária como potencial para país apostar em abertura comercial

Samuel Pessôa, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) e chefe de pesquisa da Julius Baer Brasil, avaliou a política comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como imprevisível e, consequentemente, prejudicial para o investidor que busca planejar investimentos.

Para o Brasil, porém, Pessôa viu uma oportunidade: a de o País trabalhar sua abertura comercial.

“As tarifas brasileiras são maiores. […] Tem um cenário positivo, que é esse discurso de reciprocidade ensejar uma redução generalizada do Brasil. Esse seria o melhor dos mundos, seria bom para o Brasil”, argumentou ao WW.

Trump deve anunciar no começo de abril uma série de tarifas recíprocas aos seus parceiros comerciais. O princípio da reciprocidade é simples: os países que cobram alíquotas das importações vindas dos EUA serão taxados de volta pelos norte-americanos.

Repetidas vezes o republicano já apontou para o que taxou como “injustiças” nas tarifas aplicadas por aqui em relação aos produtos dos EUA. Segundo o Banco Mundial, o Brasil cobra uma taxa média de 12,4% sobre importações, ante tarifa de 2,7% dos Estados Unidos.

Economistas ouvidos pela CNN afirmam que uma maior abertura comercial pode ajudar o país a mitigar os impactos da política comercial trumpista.

“Dado que vamos reduzir para os Estados Unidos, vamos reduzir para todo mundo, abrir a economia. […] Talvez, um efeito colateral positivo da sanha maluca do Trump seja estimular que nós caminhemos [para uma maior abertura comercial]”, defendeu Pessôa.

O economista ainda ressaltou como a reforma tributária pode ajudar nesse processo, sobretudo ao facilitar e simplificar a vida da indústria de transformação.

“Essa economia fechada existe para defender a indústria manufatureira. […] Mas agora, com a simplificação tributária, a gente pode caminhar para uma abertura maior”, pontuou.

FONTE: CNN Brasil
Tarifas de Trump podem levar a maior abertura do Brasil, diz Pessôa ao WW | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação

Exportações de SC crescem 2,2% no primeiro bimestre

Santa Catarina exportou US$ 1,76 bilhão no primeiro bimestre deste ano. O desempenho representou um incremento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado e foi impulsionado pelo aumento de vendas de proteína animal, como carnes de aves e suína, que cresceram 16,3% e 17,6%, respectivamente.

Apesar da incerteza sobre uma eventual escalada da guerra tarifária, Santa Catarina conseguiu ampliar suas exportações, o que demonstra a competitividade de nossa indústria”, avalia Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC).

Considerando apenas os resultados de fevereiro, as exportações cresceram 7,15% na comparação, totalizando US$ 918,9 milhões.

De acordo com o Observatório FIESC, o resultado do segundo mês do ano também reflete o aumento dos embarques de carnes de aves, que somaram US$ 170,47 milhões (+19,7%) e carne suína, que totalizaram US$ 140,2 milhões (+24,1%), os dois principais produtos da pauta de exportações catarinenses.

As exportações de carnes de aves processadas tiveram alta de 88,3% no período, trazendo esses produtos para o 6º lugar entre os principais itens vendidos ao exterior.

Importações

As importações do estado somaram US$ 6 bilhões no ano, um aumento de 17,15% na comparação com os dois primeiros meses.

No mês de fevereiro, totalizaram US$ 2,7 bilhões, um incremento de 10,26%. O resultado foi puxado pelas compras de cobre refinado, que aumentaram 27,9%. Na segunda posição do ranking de importações, partes e acessórios para veículos cresceu 15,2%, seguida de polímeros de etileno, que somou US$ 55,2 milhões, uma alta de 7,7%.

Origens e destinos

No acumulado do ano, os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações, com US$ 238,6 milhões. A China está em segundo lugar, com US$ 164,34 milhões, seguida da Argentina, com US$ 143,2 milhões.

Do lado das importações, a China é a principal origem, com vendas para o estado de US$ 2,78 bilhões no ano, seguida do Chile, com US$ 367,55 milhões, e dos Estados Unidos, com US$ 363,35 milhões.

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Notícias

SC exporta US$ 1,76 bilhão nos dois primeiros meses de 2025

Vendas do estado para o exterior somaram US$ 918,9 milhões em fevereiro, aumento de 7,15% frente ao mesmo mês de 2024; embarques de proteína animal lideram exportações

O estado de Santa Catarina exportou US$ 1,76 bilhão no acumulado do ano até fevereiro. O desempenho representou um incremento de 2,2% frente a igual período de 2024 e foi impulsionado pelo aumento de vendas de proteína animal, como carnes de aves e suína.
Nos dois primeiros meses do ano, as exportações de carnes de aves cresceram 16,3%, e as de carne suína, 17,6%.

“Apesar da incerteza sobre uma eventual escalada da guerra tarifária, Santa Catarina conseguiu ampliar suas exportações, o que demonstra a competitividade de nossa indústria”, avalia Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC).

As vendas de motores elétricos e de partes de motor – 3º e 4º na lista dos principais produtos exportados pelo estado nos dois primeiros meses do ano – apresentaram recuos. As exportações caíram 19% e 20,2% respectivamente no período, em relação ao somatório de janeiro e fevereiro de 2024.

Fevereiro

Considerando apenas os resultados de fevereiro, as exportações cresceram 7,15% frente ao mesmo mês de 2024, para US$ 918,9 milhões. De acordo com o Observatório FIESC, o resultado do segundo mês do ano também reflete o aumento dos embarques de carnes de aves, que somaram US$ 170,47 milhões (+19,7%), e carne suína, que totalizaram US$ 140,2 milhões (+24,1%), os dois principais produtos da pauta de exportações catarinenses. As exportações de carnes de aves processadas tiveram alta de 88,3% no período, trazendo esses produtos para o 6º lugar entre os principais itens vendidos por SC ao exterior.

Na terceira posição do ranking estão as exportações de motores elétricos, que somaram US$ 44,24 milhões, um recuo de 18,9%. Madeira serrada ocupou o quarto lugar na pauta de exportações de fevereiro, com alta de 22,1%, para US$ 36 milhões, enquanto que partes de motor, quinto item entre os mais vendidos, apresentou recuo de 25,3% em fevereiro, para US$ 34,8 milhões. A análise do Observatório mostra que tanto motores elétricos como parte de motor tiveram seus preços médios reduzidos, o que pode explicar, em parte, o recuo observado no valor das exportações.

Importações

As importações do estado somaram US$ 6 bilhões no ano, um aumento de 17,15% na comparação com os dois primeiros meses de 2024.

No mês de fevereiro, totalizaram US$ 2,7 bilhões, um incremento de 10,26% frente a fevereiro de 2025. O resultado foi puxado pelas compras de cobre refinado, que aumentaram 27,9%, para US$ 136,8 milhões no mês. Na segunda posição do ranking de importações, partes e acessórios para veículos cresceu 15,2%, para US$ 60,9 milhões, seguida de polímeros de etileno, que somou US$ 55,2 milhões, uma alta de 7,7%.

Origens e destinos

No acumulado do ano, os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações de Santa Catarina, com US$ 238,6 milhões. A China está em segundo lugar, com US$ 164,34 milhões, seguida da Argentina, com US$ 143,2 milhões. Dos três principais destinos, apenas a Argentina apresentou incremento de vendas, de 30,7%, reflexo da melhoria das condições econômicas do país e das mudanças nas regras de importação.

Do lado das importações, a China é a principal origem, com vendas para o estado de US$ 2,78 bilhões no ano, seguida do Chile, com US$ 367,55 milhões, e dos Estados Unidos, com US$ 363,35 milhões.

FONTE: FIESC
SC exporta US$ 1,76 bilhão nos dois primeiros meses de 2025 | FIESC

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Importações superam exportações brasileiras em fevereiro e balança comercial fica negativa

A balança comercial brasileira registrou em fevereiro de 2025 saldo negativo de US$ 324 milhões, calculado a partir de US$ 22,929 bilhões em exportações e US$ 23,253 bilhões em importações.

É o primeiro déficit registrado desde janeiro de 2022, quando foi registrado saldo negativo de US$ 59 milhões. O resultado foi impactado por uma queda de 1,8% no valor exportado em relação ao mesmo mês do ano anterior. O recuo de 26,4% (US$ 1,53 bilhão) no valor exportado pela indústria extrativa foi o determinante para o impacto, enquanto agropecuária cresceu 1,3% (US$ 60 milhões) e indústria de transformação, 8,1% (US$ 1,02 bilhão).

Houve queda tanto no volume quanto no preço dos óleos brutos de petróleo e do minério de ferro. Já a indústria de transformação, destaque positivo do mês, foi alavancada pela celulose e carnes. No acumulado do ano, a indústria de transformação teve crescimento de 3,7% (US$ 99 milhões).Plataforma de petróleo alavanca importações

Pelo lado das importações, no acumulado do ano, o desempenho das importações foi impulsionado pela compra de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 2,7 bilhões. Sem a plataforma, haveria uma importação de US$ 20,6 bilhões, valor mais próximo do registrado em fevereiro nos anos anteriores.

A plataforma de exploração de petróleo teve a China como país de origem. Assim, houve crescimento de 21,8% (US$ 7,65 bilhões) na indústria de transformação e de 24,8% (US$ 230 milhões) na agropecuária, além de queda de 13,7% (cerca de US$ 330 milhões) na indústria extrativa.

‘Efeito Trump’ ainda não é observado

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), os saldos do Brasil tem apresentado uma tendência de retração, porém ainda não é esperado que o registro de déficit torne-se frequente.

Diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do órgão, Herlon Brandão comentou em coletiva de imprensa que considera improvável mesmo que a guerra tarifária acirrada recentemente por Donald Trump tenha impacto sobre os números. “A exportação é muito superior a importação já há vários anos”, disse. “Uma mudança em um parceiro comercial não é o suficiente para reverter essa tendência que já vem de anos.”

Brandão descartou também impactos da medida do governo que isenta de impostos uma série de alimentos importados. A iniciativa foi tomada como forma de tentar frear a inflação.

O MDIC divulga anualmente sua projeção para a balança comercial do ano em abril. A expectativa é de que seja calculado novamente um superávit comercial.

FONTE: Isto É Dinheiro
Importações superam exportações brasileiras em fevereiro e balança comercial fica negativa – ISTOÉ DINHEIRO

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Tarifas impostas por Donald Trump podem afetar mercado automotivo Brasileiro

Em 2025, as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre importações do Canadá e do México continuam a gerar preocupações no setor automotivo brasileiro.

As medidas, que visam incentivar a produção interna norte-americana, têm potencial para afetar significativamente a economia brasileira, especialmente no que diz respeito aos custos de produção e preços finais dos veículos.

As tarifas de 25% aplicadas pelos EUA foram temporariamente suspensas para veículos do Acordo Estados Unidos-México-Canadá, mas devem ser retomadas em breve. Essa situação coloca o Brasil em uma posição delicada, uma vez que o país pode enfrentar um aumento nos custos de importação de peças e componentes automotivos, impactando a competitividade das montadoras locais.

Como as tarifas afetam o Brasil?

O Brasil, que já enfrenta desafios econômicos internos, pode ver suas exportações reduzidas caso os Estados Unidos decidam aplicar tarifas recíprocas. Isso afetaria não apenas o setor automotivo, mas também outras indústrias que dependem de exportações para os EUA. O aumento nos custos de importação de materiais como aço e componentes eletrônicos poderia elevar os preços dos veículos no mercado interno.

Além disso, o setor de siderurgia brasileiro, que não é autossuficiente, pode sofrer com a redução das exportações para os Estados Unidos. A Gerdau USA, por exemplo, importa semiacabados para finalizar a laminação nos EUA, e qualquer mudança nas tarifas pode impactar diretamente essa operação.

Quais são as consequências para o consumidor brasileiro?

Para o consumidor brasileiro, o impacto mais imediato seria o aumento dos preços dos veículos. Com a elevação dos custos de produção, as montadoras podem repassar esses custos aos consumidores finais. Além disso, a presença de carros chineses no mercado brasileiro, que têm estratégias agressivas de precificação, pode ser afetada, resultando em um aumento geral nos preços dos veículos.

O mercado automotivo brasileiro já enfrenta uma concorrência acirrada, com 44 marcas disputando um espaço limitado. A entrada de novas montadoras chinesas em 2025, com modelos eletrificados, pode alterar ainda mais a dinâmica do mercado, exigindo que as empresas ajustem suas estratégias para se manterem competitivas.

Tarifas impostas por Donald Trump podem afetar mercado automotivo Brasileiro
Imagem de carros – Créditos: depositphotos.com / welcomia

Como as montadoras brasileiras podem reagir?

As montadoras brasileiras precisam adotar estratégias eficazes para lidar com os desafios impostos pelas tarifas dos EUA. Isso inclui a busca por fornecedores alternativos, a otimização de processos de produção e a adaptação às novas condições de mercado. Além disso, é essencial que as empresas mantenham um diálogo aberto com o governo para buscar soluções que minimizem os impactos econômicos.

Os especialistas sugerem que, para enfrentar as incertezas do mercado, as montadoras devem focar em inovação e eficiência. A introdução de veículos eletrificados e a adaptação às novas demandas dos consumidores podem ser caminhos viáveis para manter a competitividade no cenário global.

O futuro do setor automotivo brasileiro

O futuro do setor automotivo brasileiro dependerá de como o país e suas indústrias se adaptam às mudanças no cenário internacional. As tarifas dos EUA representam um desafio significativo, mas também uma oportunidade para o Brasil fortalecer sua indústria automotiva e buscar novas parcerias comerciais.

Em um mundo cada vez mais globalizado, a capacidade de adaptação e inovação será crucial para o sucesso das montadoras brasileiras. Com uma abordagem estratégica e colaborativa, o Brasil pode superar os desafios impostos pelas tarifas e continuar a crescer no mercado automotivo global.

FONTE: Terra Brasil Notícias
Tarifas impostas por Donald Trump podem afetar mercado automotivo Brasileiro – Terra Brasil Notícias

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Trump adia tarifas de importação sobre produtos do Canadá para abril

A decisão de Donald Trump ocorre após pressão de setores econômicos; tarifas de 25% foram adiadas até abril

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu nesta quinta-feira (6/3) adiar a imposição de tarifas sobre produtos importados do Canadá. A medida, que previa sobretaxas de 25%, poderia ter um impacto significativo nas relações comerciais entre os dois países. A decisão ocorre em um momento de crescente tensão econômica e comercial. Trump vinha justificando as tarifas como parte de uma estratégia protecionista para combater práticas que considera desleais no comércio exterior. No entanto, diante da forte reação do setor produtivo e da possibilidade de retaliações por parte do Canadá, a Casa Branca optou por postergar a implementação da medida até abril.


As tarifas prometidas por Trump

  • Na terça-feira (4/3), Trump anunciou que as tarifas seriam aplicadas aos produtos canadenses e mexicanos, além das importações da China, que também estavam na mira do governo republicano.
  • O presidente dos EUA tem usado tarifas como ferramenta de pressão contra seus parceiros comerciais, argumentando que Canadá e México não fazem o suficiente para conter a imigração ilegal e o tráfico de drogas para os EUA.
  • As tarifas sobre produtos canadenses e mexicanos foram fixadas em 25%, enquanto as da China dobraram para 20%. Em resposta, o governo chinês anunciou a aplicação de tarifas sobre determinados produtos norte-americanos.

Inicialmente, Trump havia sinalizado adiamento das tarifas somente ao México. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, chegou a agradecer o republicano por um telefonema “excelente e respeitoso”, e destacou que seu governo investirá na segurança e na imigração, após Washington reduzir as tarifas comerciais impostas ao país.

No caso do Canadá, no entanto, Trump demonstrou maior resistência. Na quarta-feira (5/3), o presidente norte-americano declarou não estar “convencido” de que o governo canadense, liderado pelo primeiro-ministro Justin Trudeau, tomou medidas eficazes para conter o fluxo de imigrantes ilegais e o tráfico de fentanil para os EUA. Apesar das críticas, Trump acabou recuando e anunciou o adiamento das tarifas.

FONTE: Metrópoles
Trump adia tarifas de importação sobre produtos do Canadá para abril | Metrópoles

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Cronograma de migração das importações para o Portal Único – Atualização Março/2025

A partir de 1º de abril de 2025, as importações realizadas pelo modal marítimo e sujeitas à anuência nos regimes de RECOF, Repetro e Admissão Temporária deverão, obrigatoriamente, ser processadas por meio da DUIMP.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e a Secretaria Especial da Receita Federal (RFB) informam sobre o cronograma de obrigatoriedade de importações por meio do Portal Único de Comércio Exterior e a conclusão 2ª etapa do cronograma de adesão dos órgãos anuentes ao Novo Processo de Importação (NPI).

A partir de 1º de abril de 2025, as importações realizadas pelo modal marítimo e sujeitas à anuência nos regimes de RECOF, Repetro e Admissão Temporária deverão, obrigatoriamente, ser processadas por meio da DUIMP. O cronograma faseado da DUIMP e da obtenção da licença de importação via LPCO para esses regimes especiais será publicado em março de 2025.

Em complemento, informamos que todas as importações realizadas via modal marítimo e aéreo sob anuência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT-Correios), da Agência Nacional de Mineração (ANM) e do Ministério da Defesa já podem ser processadas diretamente no Portal Único de Comércio Exterior, sendo facultado ao importador realizar essas operações por meio do Siscomex LI/DI.

O cronograma completo de adesão dos anuentes ao Portal Único pode ser acessado na seguinte notícia: https://www.gov.br/siscomex/pt-br/comunicados/cronograma-migracao-das-importacoes-para-o-portal-unico-primeiro-semestre-de-2025

A Secex e RFB reafirmam seu compromisso com a comunidade de comércio exterior a fim de que a migração das importações para o Portal Único de Comércio Exterior ocorra de maneira gradual e segura.

FONTE: SIXCOMEX
Cronograma de migração das importações para o Portal Único – Atualização Março/2025 — Siscomex

 

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