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Santa CatarinaexportouUS$ 1,76 bilhãono primeiro bimestre deste ano. O desempenho representou um incremento de2,2%em relação ao mesmo período do ano passado e foi impulsionado pelo aumento de vendas de proteína animal, como carnes de aves e suína, que cresceram16,3%e17,6%, respectivamente.
“Apesar da incerteza sobre uma eventual escalada da guerra tarifária, Santa Catarina conseguiu ampliar suas exportações, o que demonstra a competitividade de nossa indústria”, avaliaMario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC).
Considerando apenas os resultados de fevereiro, as exportações cresceram7,15%na comparação, totalizandoUS$ 918,9 milhões.
De acordo com oObservatório FIESC, o resultado do segundo mês do ano também reflete o aumento dos embarques decarnes de aves, que somaramUS$ 170,47 milhões (+19,7%)ecarne suína, que totalizaramUS$ 140,2 milhões (+24,1%), os dois principais produtos da pauta de exportações catarinenses.
As exportações de carnes deaves processadastiveram alta de88,3%no período, trazendo esses produtos para o 6º lugar entre os principais itens vendidos ao exterior.
Importações
As importações do estado somaramUS$ 6 bilhõesno ano, um aumento de17,15%na comparação com os dois primeiros meses.
No mês de fevereiro, totalizaramUS$ 2,7 bilhões, um incremento de10,26%. O resultado foi puxado pelas compras decobre refinado, que aumentaram27,9%. Na segunda posição do ranking de importações,partes e acessórios para veículoscresceu15,2%, seguida depolímeros de etileno, que somouUS$ 55,2 milhões, uma alta de7,7%.
Origens e destinos
No acumulado do ano, osEstados Unidosseguem como principal destino dasexportações, comUS$ 238,6 milhões. AChinaestá em segundo lugar, comUS$ 164,34 milhões, seguida daArgentina, comUS$ 143,2 milhões.
Do lado dasimportações, aChinaé a principal origem, com vendas para o estado deUS$ 2,78 bilhõesno ano, seguida doChile, comUS$ 367,55 milhões, e dosEstados Unidos, comUS$ 363,35 milhões.
Vendas do estado para o exterior somaram US$ 918,9 milhões em fevereiro, aumento de 7,15% frente ao mesmo mês de 2024; embarques de proteína animal lideram exportações
O estado de Santa Catarina exportou US$ 1,76 bilhão no acumulado do ano até fevereiro. O desempenho representou um incremento de 2,2% frente a igual período de 2024 e foi impulsionado pelo aumento de vendas de proteína animal, como carnes de aves e suína. Nos dois primeiros meses do ano, as exportações de carnes de aves cresceram 16,3%, e as de carne suína, 17,6%.
“Apesar da incerteza sobre uma eventual escalada da guerra tarifária, Santa Catarina conseguiu ampliar suas exportações, o que demonstra a competitividade de nossa indústria”, avalia Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC).
As vendas de motores elétricos e de partes de motor – 3º e 4º na lista dos principais produtos exportados pelo estado nos dois primeiros meses do ano – apresentaram recuos. As exportações caíram 19% e 20,2% respectivamente no período, em relação ao somatório de janeiro e fevereiro de 2024.
Fevereiro
Considerando apenas os resultados de fevereiro, as exportações cresceram 7,15% frente ao mesmo mês de 2024, para US$ 918,9 milhões. De acordo com o Observatório FIESC, o resultado do segundo mês do ano também reflete o aumento dos embarques de carnes de aves, que somaram US$ 170,47 milhões (+19,7%), e carne suína, que totalizaram US$ 140,2 milhões (+24,1%), os dois principais produtos da pauta de exportações catarinenses. As exportações de carnes de aves processadas tiveram alta de 88,3% no período, trazendo esses produtos para o 6º lugar entre os principais itens vendidos por SC ao exterior.
Na terceira posição do ranking estão as exportações de motores elétricos, que somaram US$ 44,24 milhões, um recuo de 18,9%. Madeira serrada ocupou o quarto lugar na pauta de exportações de fevereiro, com alta de 22,1%, para US$ 36 milhões, enquanto que partes de motor, quinto item entre os mais vendidos, apresentou recuo de 25,3% em fevereiro, para US$ 34,8 milhões. A análise do Observatório mostra que tanto motores elétricos como parte de motor tiveram seus preços médios reduzidos, o que pode explicar, em parte, o recuo observado no valor das exportações.
Importações
As importações do estado somaram US$ 6 bilhões no ano, um aumento de 17,15% na comparação com os dois primeiros meses de 2024.
No mês de fevereiro, totalizaram US$ 2,7 bilhões, um incremento de 10,26% frente a fevereiro de 2025. O resultado foi puxado pelas compras de cobre refinado, que aumentaram 27,9%, para US$ 136,8 milhões no mês. Na segunda posição do ranking de importações, partes e acessórios para veículos cresceu 15,2%, para US$ 60,9 milhões, seguida de polímeros de etileno, que somou US$ 55,2 milhões, uma alta de 7,7%.
Origens e destinos
No acumulado do ano, os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações de Santa Catarina, com US$ 238,6 milhões. A China está em segundo lugar, com US$ 164,34 milhões, seguida da Argentina, com US$ 143,2 milhões. Dos três principais destinos, apenas a Argentina apresentou incremento de vendas, de 30,7%, reflexo da melhoria das condições econômicas do país e das mudanças nas regras de importação.
Do lado das importações, a China é a principal origem, com vendas para o estado de US$ 2,78 bilhões no ano, seguida do Chile, com US$ 367,55 milhões, e dos Estados Unidos, com US$ 363,35 milhões.
A balança comercial brasileira registrou em fevereiro de 2025 saldo negativo de US$ 324 milhões, calculado a partir de US$ 22,929 bilhões em exportações e US$ 23,253 bilhões em importações.
É o primeiro déficit registrado desde janeiro de 2022, quando foi registrado saldo negativo de US$ 59 milhões. O resultado foi impactado por uma queda de 1,8% no valor exportado em relação ao mesmo mês do ano anterior. O recuo de 26,4% (US$ 1,53 bilhão) no valor exportado pela indústria extrativa foi o determinante para o impacto, enquanto agropecuária cresceu 1,3% (US$ 60 milhões) e indústria de transformação, 8,1% (US$ 1,02 bilhão).
Houve queda tanto no volume quanto no preço dos óleos brutos de petróleo e do minério de ferro. Já a indústria de transformação, destaque positivo do mês, foi alavancada pela celulose e carnes. No acumulado do ano, a indústria de transformação teve crescimento de 3,7% (US$ 99 milhões).Plataforma de petróleo alavanca importações
Pelo lado das importações, no acumulado do ano, o desempenho das importações foi impulsionado pela compra de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 2,7 bilhões. Sem a plataforma, haveria uma importação de US$ 20,6 bilhões, valor mais próximo do registrado em fevereiro nos anos anteriores.
A plataforma de exploração de petróleo teve a China como país de origem. Assim, houve crescimento de 21,8% (US$ 7,65 bilhões) na indústria de transformação e de 24,8% (US$ 230 milhões) na agropecuária, além de queda de 13,7% (cerca de US$ 330 milhões) na indústria extrativa.
‘Efeito Trump’ ainda não é observado
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), os saldos do Brasil tem apresentado uma tendência de retração, porém ainda não é esperado que o registro de déficit torne-se frequente.
Diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do órgão, Herlon Brandão comentou em coletiva de imprensa que considera improvável mesmo que a guerra tarifária acirrada recentemente por Donald Trump tenha impacto sobre os números. “A exportação é muito superior a importação já há vários anos”, disse. “Uma mudança em um parceiro comercial não é o suficiente para reverter essa tendência que já vem de anos.”
Brandão descartou também impactos da medida do governo queisenta de impostos uma série de alimentosimportados. A iniciativa foi tomada como forma de tentar frear a inflação.
O MDIC divulga anualmente sua projeção para a balança comercial do ano em abril. A expectativa é de que seja calculado novamente um superávit comercial.
Em 2025, as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre importações do Canadá e do México continuam a gerar preocupações no setor automotivo brasileiro.
As medidas, que visam incentivar a produção interna norte-americana, têm potencial para afetar significativamente a economia brasileira, especialmente no que diz respeito aos custos de produção e preços finais dos veículos.
As tarifas de 25% aplicadas pelos EUA foram temporariamente suspensas para veículos doAcordo Estados Unidos-México-Canadá, mas devem ser retomadas em breve. Essa situação coloca o Brasil em uma posição delicada, uma vez que o país pode enfrentar um aumento nos custos de importação de peças e componentes automotivos, impactando a competitividade das montadoras locais.
Como as tarifas afetam o Brasil?
O Brasil, que já enfrenta desafios econômicos internos, pode ver suas exportações reduzidas caso os Estados Unidos decidam aplicar tarifas recíprocas. Isso afetaria não apenas o setor automotivo, mas também outras indústrias que dependem de exportações para os EUA. O aumento nos custos de importação de materiais como aço e componentes eletrônicos poderia elevar os preços dos veículos no mercado interno.
Além disso, o setor de siderurgia brasileiro, que não é autossuficiente, pode sofrer com a redução das exportações para os Estados Unidos. A Gerdau USA, por exemplo, importa semiacabados para finalizar a laminação nos EUA, e qualquer mudança nas tarifas pode impactar diretamente essa operação.
Quais são as consequências para o consumidor brasileiro?
Para o consumidor brasileiro, o impacto mais imediato seria o aumento dos preços dos veículos. Com a elevação dos custos de produção, as montadoras podem repassar esses custos aos consumidores finais. Além disso, a presença de carros chineses no mercado brasileiro, que têm estratégias agressivas de precificação, pode ser afetada, resultando em um aumento geral nos preços dos veículos.
O mercado automotivo brasileiro já enfrenta uma concorrência acirrada, com 44 marcas disputando um espaço limitado. A entrada de novas montadoras chinesas em 2025, com modelos eletrificados, pode alterar ainda mais a dinâmica do mercado, exigindo que as empresas ajustem suas estratégias para se manterem competitivas.
Imagem de carros – Créditos: depositphotos.com / welcomia
Como as montadoras brasileiras podem reagir?
As montadoras brasileiras precisam adotar estratégias eficazes para lidar com os desafios impostos pelas tarifas dos EUA. Isso inclui a busca por fornecedores alternativos, a otimização de processos de produção e a adaptação às novas condições de mercado. Além disso, é essencial que as empresas mantenham um diálogo aberto com o governo para buscar soluções que minimizem os impactos econômicos.
Os especialistas sugerem que, para enfrentar as incertezas do mercado, as montadoras devem focar em inovação e eficiência. A introdução de veículos eletrificados e a adaptação às novas demandas dos consumidores podem ser caminhos viáveis para manter a competitividade no cenário global.
O futuro do setor automotivo brasileiro
O futuro do setor automotivo brasileiro dependerá de como o país e suas indústrias se adaptam às mudanças no cenário internacional. As tarifas dos EUA representam um desafio significativo, mas também uma oportunidade para o Brasil fortalecer sua indústria automotiva e buscar novas parcerias comerciais.
Em um mundo cada vez mais globalizado, a capacidade de adaptação e inovação será crucial para o sucesso das montadoras brasileiras. Com uma abordagem estratégica e colaborativa, o Brasil pode superar os desafios impostos pelas tarifas e continuar a crescer no mercado automotivo global.
A decisão de Donald Trump ocorre após pressão de setores econômicos; tarifas de 25% foram adiadas até abril
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu nesta quinta-feira (6/3) adiar a imposição de tarifas sobre produtos importados do Canadá. A medida, que previa sobretaxas de 25%, poderia ter um impacto significativo nas relações comerciais entre os dois países. A decisão ocorre em um momento de crescente tensão econômica e comercial. Trump vinha justificando as tarifas como parte de uma estratégia protecionista para combater práticas que considera desleais no comércio exterior. No entanto, diante da forte reação do setor produtivo e da possibilidade de retaliações por parte do Canadá, a Casa Branca optou por postergar a implementação da medida até abril.
As tarifas prometidas por Trump
Na terça-feira (4/3), Trump anunciou que as tarifas seriam aplicadas aos produtos canadenses e mexicanos, além das importações da China, que também estavam na mira do governo republicano.
O presidente dos EUA tem usado tarifas como ferramenta de pressão contra seus parceiros comerciais, argumentando que Canadá e México não fazem o suficiente para conter a imigração ilegal e o tráfico de drogas para os EUA.
As tarifas sobre produtos canadenses e mexicanos foram fixadas em 25%, enquanto as da China dobraram para 20%.Em resposta, o governo chinês anunciou a aplicação de tarifas sobre determinados produtos norte-americanos.
Inicialmente, Trump havia sinalizado adiamento das tarifas somente ao México. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, chegou a agradecer o republicano por um telefonema “excelente e respeitoso”, e destacou que seu governo investirá na segurança e na imigração, após Washington reduzir as tarifas comerciais impostas ao país.
No caso do Canadá, no entanto, Trump demonstrou maior resistência. Na quarta-feira (5/3), o presidente norte-americano declarou não estar “convencido” de que o governo canadense, liderado pelo primeiro-ministro Justin Trudeau, tomou medidas eficazes para conter o fluxo de imigrantes ilegais e o tráfico de fentanil para os EUA. Apesar das críticas, Trump acabou recuando e anunciou o adiamento das tarifas.
A partir de 1º de abril de 2025, as importações realizadas pelo modal marítimo e sujeitas à anuência nos regimes de RECOF, Repetro e Admissão Temporária deverão, obrigatoriamente, ser processadas por meio da DUIMP.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e a Secretaria Especial da Receita Federal (RFB) informam sobre o cronograma de obrigatoriedade de importações por meio do Portal Único de Comércio Exterior e a conclusão 2ª etapa do cronograma de adesão dos órgãos anuentes ao Novo Processo de Importação (NPI).
A partir de 1º de abril de 2025, as importações realizadas pelo modal marítimo e sujeitas à anuência nos regimes de RECOF, Repetro e Admissão Temporária deverão, obrigatoriamente, ser processadas por meio da DUIMP. O cronograma faseado da DUIMP e da obtenção da licença de importação via LPCO para esses regimes especiais será publicado em março de 2025.
Em complemento, informamos que todas as importações realizadas via modal marítimo e aéreo sob anuência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT-Correios), da Agência Nacional de Mineração (ANM) e do Ministério da Defesa já podem ser processadas diretamente no Portal Único de Comércio Exterior, sendo facultado ao importador realizar essas operações por meio do Siscomex LI/DI.
A Secex e RFB reafirmam seu compromisso com a comunidade de comércio exterior a fim de que a migração das importações para o Portal Único de Comércio Exterior ocorra de maneira gradual e segura.
Em fala na Casa Branca, o republicano ainda elogiou o presidente argentino, Javier Milei, afirmando que ele é um “grande líder” e que “está fazendo um grande trabalho”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (3) que vai considerar um tratado de livre comércio com a Argentina. Em fala na Casa Branca, o republicano ainda elogiou o presidente argentino, Javier Milei, afirmando que ele é um “grande líder” e que “está fazendo um grande trabalho”.
“Não há espaço para o México ou o Canadá”, disse Trump, quando questionado sobre se os países poderiam evitar tarifas chegando a um acordo para conter os fluxos de fentanil para os Estados Unidos.
Trump disse que estava usando tarifas para “punir” países que — como ele disse — estavam tirando da economia dos EUA sem dar o suficiente em troca.
O secretário de Comércio Howard Lutnick disse que empresas globais podem evitar tarifas se investirem na produção nos Estados Unidos, como a TSMC. A fabricante de chips taiwanesa anunciou um investimento de US$ 100 bilhões nos EUA.
Trump prometeu impor tarifas de25%sobre todas asimportaçõesdo Canadá e do México, com10%paraenergiacanadense.
O presidente também confirmou a adição de 10% em tarifas para produtos chineses.
CEOs e economistas dizem que a ação, cobrindo mais deUS$ 900 bilhõesem importações anuais dos EUA de seus vizinhos do sul e do norte, representaria um sério revés para a economia norte-americana altamente integrada.
As tarifas estão programadas para entrar em vigor às 12h01 (2h01 no horário de Brasília) na terça-feira.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, sinalizou no domingo (2) que Trump pode não impor o valor total das tarifas, dizendo que o presidente determinaria seus níveis exatos.
A Resolução revogou a regulamentação que impedia o uso dos certificados que dispensavam os contribuintes do pagamento antecipado de adiantamentos sobre importações definitivas.
A Autoridade Tributária Argentina (ARCA) emitiu a Resolução Geral 5655/2025 em 30 de dezembro de 2024, revogando todas as normas relacionadas à suspensão do uso de certificados de isenção estabelecidos na Resolução Geral 5339/2023 (publicada em 29 de março de 2023) para pagamentos antecipados sobre importações definitivas, que era válida até 30 de junho de 2025.
A partir de 1º de março de 2025, os importadores podem enviar seus certificados de isenção ao sistema eletrônico aduaneiro (Sistema Informático Malvina) e evitar ter que cancelar os pagamentos antecipados relevantes na importação de mercadorias.
Presidente norte-americano prometeu impor tarifas de 25% sobre as importações mexicanas e canadenses, para pressioná-los a combater a migração ilegal e o tráfico de fentanil, opioide que causa estragos.
O presidente dos Estados Unidos,Donald Trump, disse nesta quinta-feira (27) que as tarifas sobre as importações deMéxicoeCanadáentrarão em vigor em 4 de março, e que, a partir do mesmo dia, a China vai pagar 10% a mais em tarifas aduaneiras, “até que se detenha ou limite” o narcotráfico. “As drogas seguem entrando no nosso país a partir do México e do Canadá em níveis muito altos e inaceitáveis”, publicou Trump na rede Truth Social.
“Não podemos permitir que esse flagelo continue prejudicando os Estados Unidos e, portanto, até que seja interrompida ou seriamente limitada”, as tarifas “programadas” para “o dia 4 de março entrarão em vigor, conforme o planejado”, garantiu. Trump prometeu neste mês impor tarifas de 25% sobre as importações mexicanas e canadenses, para pressionar os vizinhos a combater a migração ilegal e o tráfico de fentanil, um opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos.
Mas deu um mês de prazo, a fim de dar margem para um acordo que as evite. Nesta semana, o republicano transmitiu mensagens contraditórias: primeiramente, disse que as tarifas seguiriam em frente “conforme o programado”, mas na quarta-feira afirmou que elas seriam aplicadas apenas em 2 de abril.
‘Venenos perigosos’
“Uma grande porcentagem dessas drogas, muitas delas na forma de fentanil, são fabricadas e fornecidas a partir da China. Mais de 100.000 pessoas morreram no ano passado devido à distribuição desses venenos perigosos e altamente viciantes”, acusou o bilionário. “A China deverá pagar uma tarifa adicional de 10%” a partir do dia 4 de março, advertiu Trump.
Os produtos chineses já estão sujeitos a tarifas suplementares de 10% desde o início de fevereiro, a isso Pequim respondeu com tarifas seletivas sobre as exportações dos Estados Unidos. Um funcionário americano confirmou que a nova tarifa de 10% se soma à já existente, pois, segundo ele, não houve “progresso suficiente” no combate às drogas.
O funcionário estimou que Washington precisa agir contra os três países para resolver o problema do fentanil. A mudança de 180 graus em relação ao México e ao Canadá foi anunciada no dia em que o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, reuniu-se em Washington com uma delegação mexicana.
Ações coordenadas
Funcionários da segurança dos dois países concordaram em realizar “ações coordenadas” contra o narcotráfico, com o objetivo de “reduzir as mortes” por fentanil nos Estados Unidos e o tráfico de armas procedentes do país que acabam parando nas mãos dos cartéis mexicanos, informou a chancelaria do México.
A presidente Claudia Sheinbaum disse que mantém a esperança de “chegar a um acordo” com Trump por meio do diálogo. Nas últimas semanas, México e Canadá tomaram medidas para agradar o país vizinho. O México enviou 10.000 militares à fronteira com o território americano para conter o tráfico de drogas para os Estados Unidos, destino de mais de 80% das exportações mexicanas.
O magnata republicano reconheceu na quarta-feira que o número de travessias ilegais de migrantes pela fronteira com o México caiu drasticamente, mas atribuiu a queda à sua política. “Os dados foram bons, mas isso também se deve a nós. Em grande parte, a nós. Agora está muito difícil entrar pela fronteira”, declarou.
Porém “o dano já foi feito”, afirmou na quarta-feira, referindo-se às mortes por overdose de fentanil. O Canadá, país o qual Trump quer transformar no “estado 51″ dos Estados Unidos, nomeou, por sua vez, um “czar do fentanil”, entre outras concessões feitas a Washington. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que trabalha “dia e noite com um objetivo: evitar tarifas”, mas ressaltou que, caso elas sejam aplicadas, “a resposta” será imediata.
Os três países são parceiros desde 1994 em um acordo de livre comércio regional que foi renegociado em 2020 a pedido de Trump durante seu primeiro mandato (2017-2021) e que deve ser revisado em 2026. O presidente dos Estados Unidos também advertiu, nesta quinta-feira, que a data de 2 de abril para a potencial imposição do que ele chama de “tarifas recíprocas” a aliados e adversários “permanecerá em pleno vigor e efeito”.
Essas tarifas serão adaptadas a cada parceiro assim que as agências governamentais concluírem uma série de estudos solicitados pelo magnata republicano de 78 anos. “Serão tratados como nos tratarem”, declarou o secretário de Comércio, Howard Lutnick, em uma entrevista à Fox News na quarta-feira sobre as tarifas recíprocas.
*Com informações da AFP Publicado por Carolina Ferreira
Verónica De Marco alertou que, sem medidas para promover as exportações, o superávit comercial pode ser revertido em breve.
O Instituto Nacional de Estatística e Censo (INDEC) informou que, em janeiro, as exportações argentinas atingiram um total deUS$ 5.890 milhões, 9,1% a mais emrelação ao ano anterior e 1,5% a menos em relação ao mês anterior. Enquanto as importações somaramUS$ 5.748 milhões, o que significou um aumento de 24,6%em relação ao mesmo mês do ano passado e de 3,3% a mais em relação a dezembro.
Essa troca comercial representou um crescimento de 16,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo um volume total de US$ 11.638 milhões. Com isso, a balança comercial registrousuperávit de US$ 142 milhões, marcando o décimo quarto mês consecutivo com saldo positivo, embora em tendência decrescente.
Em diálogo com a Rádio Ser Industria,Verónica De Marco, diretora da VDM Logistics, analisou esses números com um olhar crítico. “É preocupante porque há uma diferença de 1% entre importações e exportaçõese o cenário atual é totalmente diferente do de alguns meses atrás. As projeções para este ano dependem de decisões importantes que podem ser tomadas no curto prazo, como arecuperação econômica do Brasil,as políticas do presidente Donald Trump nos Estados Unidos e a evolução da guerra comercial com a China.
Verónica De Marco disse que o país deve definir estratégias para promover a sua capacidade exportadora.
Nesse contexto, a América Latina se torna um mercado atraente para a China, “o que coloca o desafio de como manter o nível de importações sem afetar a indústria nacional e, ao mesmo tempo, fortalecer o setor exportador. Claramente, o país terá quese reinventar para ampliar a lacuna em favor das exportações.”
Questionada sobre a possibilidade de um aumento das importações da China em decorrência do conflito com os Estados Unidos, De Marco expressou sua preocupação. “Sim, e é o que mais preocupa os exportadores. Um exemplo recente éo aumento da tarifa de 25%sobre a indústria siderúrgica e de alumínio. O que é mais preocupante é que há umaenxurrada de importações chinesaspara a Argentina. Uma das ferramentas implementadas e que será prorrogada até 30 de junho é a redução e eliminação de taxas de exportação. Talvez essa medida possaser estendida a setores-chavepara melhorar sua competitividade internacional.”
Desregulamentação e taxa de câmbio
Em relação à política de desregulamentação implementada pelo governo de Javier Milei, De Marco destacou tanto os aspectos positivos quanto os desafios pendentes. “Para mim, asdesregulamentações são necessárias e positivas, pois facilitam a abertura das importações, o que é crucial porque sem importações não há exportação. Muitos insumos e bens de capital são importados para a produção e esse é um dos itens quemais cresceunas importações recentes.”
No entanto, considerou que é fundamental que, juntamente com a abertura, “se desenvolva uma política deincentivo às exportações. Não devemos nos preocupar tanto com as importações, mas em encontrar mecanismos para tornar nossas exportações mais competitivas.” Ele também destacou que é fundamentalreduzir os custos logísticos e tributáriospara impulsionar o setor de exportação. “É muito importante que o governo tome medidas para poder aliviar a carga tributária a fim de aumentar as exportações”, disse De Marco.
Sobre o impacto da redução de procedimentos nos custos do negócio, o especialista ressaltou a importância da agilização dos processos. “Além de ser mais barato, o essencial é a rapidez dos procedimentos de importação. Um empreendedor pode pagar um custo, mas se tiver que esperar seis ou nove meses para receber um insumo, o negócio se torna inviável. A flexibilidade de custos e tempos é sempre umbenefício para a produção.”
De Marco descreveu a desregulamentação do comércio exterior como positiva.
Sobre o impacto da taxa de câmbio na competitividade das exportações, De Marco considerou que o dólar baixofavorece as importações, mas gera dificuldades para as exportações. “Portanto, a redução ou eliminação dos direitos de exportação aliviaria a situação das empresas, permitindo-lhes ser mais competitivas.” Ele disse que seria necessário um programa que fornecesse mais ferramentas às empresas exportadoras, já que “os dólares que vêm das exportações são fundamentais para o governo”.
Quando perguntado se é mais conveniente reduzir os custos tributários do que recorrer a uma desvalorização, De Marco foi contundente ao contemplar que melhorar a infraestrutura e reduzir a carga tributária são “medidas mais eficazes para aumentar a competitividade das exportações. Recentemente, o projeto da hidrovia foi discutido, mas no final não se concretizou. Essas iniciativas podem reduzir significativamente os custos logísticos, mas devem ser executadas dentro de prazos razoáveis enão adiadas por décadas.”
Mercado externo
Sobre a falta de cultura exportadora na Argentina, De Marco destacou que a incerteza econômica e política são fatores determinantes. A instabilidade impede o pensamento a longo prazo. Para promover as exportações, “é preciso primeirogerar confiança e atrair investimento. Sem previsibilidade, é difícil para uma empresa arriscar abrir um mercado internacional.”
Ao longo de sua carreira, a especialista acompanhou diversas empresas no processo de exportação, embora tenha ressaltado que muitas priorizam as importações. O setor de exportação está abalado e os constantes aumentos de custos reduzem as margens de lucro. “Manter um relacionamento comercial com clientes no exterior é complexo devido a mudanças políticas internas”, disse ele.
O especialista pediu que sejam tomadas medidas para que a indústria local possa aumentar suas exportações.
Além disso, ele observou que sua preocupação porque “aArgentina é extremamente vulnerável a variações externas de seus principais parceiros comerciais“, como Brasil, China, União Europeia e Estados Unidos.
Em relação a um possível acordo de livre comércio com os Estados Unidos, ele foicauteloso. “Seria o ideal, mas não sei se é viável. Os Estados Unidos são um dos principais investidores na Argentina e já têm uma forte participação em nossa economia. Em última análise, dependerá de sua decisão de aceitar ou não um acordo de livre comércio.”
Da mesma forma, De Marco observou que a importação de bens de consumo e produtos adquiridos pelo comércio eletrônicoestá aumentando. “Espera-se que no segundo semestre do ano haja umcrescimento significativo nas importações via courier. Em Ezeiza, um terminal exclusivo já está sendo desenvolvido para esse tipo de operação.”
Por fim, questionado se algumas empresas optaram por deixar de produzir para importar diretamente, De Marco esclareceu que “não, as empresas que importam o fazem porque os produtos não são fabricados localmente e são necessários para a produção”. Por enquanto,não haveria uma substituição da produção doméstica por importações, mas uma necessidade de fornecer insumos essenciais.