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Calor e seca impactam produção de café no Brasil

O Brasil produziu 54,2 milhões de sacas de 60 kg de café na safra 2024/25, de acordo com dados divulgados ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Esse volume está 1,1% abaixo da estimativa anterior da agência e representa uma queda de 1,6% em relação à safra de 2023. Esse foi o quarto relatório da Conab sobre o ciclo 2024/25, que foi concluído em todas as regiões produtoras de café, incluindo as áreas de colheita tardia do Espírito Santo. Apesar da queda em relação a 2023, a safra é 6,5% maior que a do ciclo 2022, outro ano de bienalidade positiva, quando a produtividade é naturalmente maior devido à alternância entre anos de alta e baixa produção da cultura.

Os últimos quatro anos têm sido desafiadores para os produtores de café no Brasil. Condições climáticas adversas, incluindo geadas, calor extremo, secas e chuvas irregulares, afetaram severamente o desempenho das plantas.

Em 2024, a produtividade média nas plantações de café do Brasil caiu 1,9% em relação a 2023, atingindo 28,8 sacas por hectare. Essa queda foi atribuída, em grande parte, às condições climáticas desfavoráveis do ano anterior, que impactaram as regiões centrais produtoras de café.

Dê uma olhada no gráfico abaixo e descubra quais países importaram o maior volume de grãos de café do Brasil nos primeiros onze meses de 2024, segundo dados do DataLiner da Datamar. Clique no link abaixo para solicitar uma demonstração.

Principais destinos de exportação de café | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Embora o clima seco durante o inverno e o início da primavera tenha acelerado o amadurecimento e a colheita dos grãos, as condições quentes e áridas causaram um desenvolvimento desigual dos grãos, reduzindo sua qualidade. Muitas plantações apresentaram um mix de grãos verdes e maduros na mesma safra.

Em algumas regiões, grãos menores e fora do padrão precisaram ser colhidos, exigindo uma quantidade maior para atingir o peso comercial padrão de 60 kg por saca. Além disso, o rendimento do café processado caiu, com grãos mais leves do que o habitual agravando a situação.

Em Minas Gerais, maior estado produtor de café do Brasil, a colheita totalizou 28,1 milhões de sacas, uma queda de 3,1% em relação a 2023. As plantações de café na região enfrentaram desafios significativos devido a secas prolongadas e altas temperaturas após abril, quando as chuvas praticamente cessaram.

Esse padrão climático impactou severamente a produção de café conilon, que caiu 5,9%, totalizando 14,6 milhões de sacas. Por outro lado, a produção de café arábica cresceu 1,8%, alcançando 39,6 milhões de sacas.

No Espírito Santo, outro importante estado produtor de café, a safra de conilon caiu 3,1%, totalizando 9,8 milhões de sacas, principalmente devido a episódios de calor intenso entre outubro e dezembro de 2023.

Em São Paulo, as plantações de café tiveram um desempenho melhor, com a colheita aumentando 8,2%, alcançando 5,4 milhões de sacas. No entanto, esse crescimento foi inferior aos 11,5% projetados inicialmente, já que secas prolongadas e altas temperaturas impactaram a produtividade.

A Bahia também registrou queda na produção de café, totalizando 3,1 milhões de sacas, uma redução de 9,7% em relação a 2023. A principal cultura do estado, o conilon, caiu expressivamente 14,8%, totalizando quase 2 milhões de sacas, enquanto a produção de arábica aumentou ligeiramente 0,8%, alcançando 1,1 milhão de sacas.

Em Rondônia, a produção de café sofreu uma queda significativa devido às condições climáticas adversas no final de 2023 e à redução da área de cultivo. Como resultado, a produção de conilon no estado despencou 31,2%, totalizando pouco mais de 2 milhões de sacas.

Fonte: Valor International
Drought, heat take toll on Brazilian coffee production | Agribusiness | valorinternational

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Portonave é o terminal portuário mais eficiente do país em 2024, segundo a ANTAQ

Na produtividade de navio, o principal indicador de eficiência portuária, a Companhia liderou no ranking nacional, de acordo com o dado mais recente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Em uma operação ágil e eficiente, a Portonave, localizada em Navegantes, registrou a movimentação média de 118 contêineres por hora por navio no cais. Essa é a melhor produtividade de navio registrada entre todos os portos brasileiros, segundo o último monitoramento, de janeiro a novembro de 2024, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Esse indicador alcançou o expressivo crescimento de 42% na comparação a 2023. A produtividade de navio consiste na quantidade de Movimentos por Hora (MPH) realizados durante a operação de carga e descarga dos contêineres, desde o primeiro contêiner até o último movimentado na operação por navio. No cais da empresa, os movimentos são realizados por até seis portêineres, guindastes de uso portuário.

No ano de 2024, o Terminal movimentou 1.261.130 TEUs (unidade de medida equivalente a contêiner de 20 pés) no Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, uma redução de apenas 5% na comparação ao ano anterior em razão das obras em execução em metade do cais. Também registrou 12% de participação nacional na operação de contêineres cheios de longo curso, sendo o terceiro maior do Brasil no ranking desse tipo de embarque, de acordo com o Datamar, consultoria especializada no modal marítimo, de janeiro a novembro do ano passado.

Na exportação, os produtos mais despachados foram madeira, carne congelada e papel na Portonave. Na importação, os produtos com maior número de movimentações foram plástico, maquinário e têxtil. O principal mercado das exportações foi a China. Na sequência, esse pódio foi ocupado pelos Estados Unidos (segundo) e o México (terceiro). Na importação, a China também lidera e, sucessivamente, aparecem os Estados Unidos e a Índia, no período de janeiro a novembro, segundo os dados da Datamar.

Durante esse período, a Portonave foi líder nacional na movimentação de diversos segmentos, como a exportação de carne suína, com 24 mil TEUs movimentados – 35% do mercado nacional – com principal destino a China. Na importação, o produto que se destacou foram os pneus, com 30 mil TEUs movimentados – 33% de toda importação nacional – com principal origem na China. Na comparação com 2023, a demanda pela exportação de maquinários aumentou mais que o dobro em 2024. Foram 28 mil TEUs despachados no ano passado, principalmente com destino ao México. Na importação, a movimentação de cerâmica subiu oito vezes em 2024, com 9 mil TEUs recebidos. Mais uma vez, a origem principal do produto foi a China.

Preparação para o futuro

Com seus 17 anos de operação, a Companhia já movimentou 13,6 milhões de TEUs e se prepara para receber navios maiores, de até 400m de comprimento. Iniciada em janeiro de 2024, a Obra do Cais é um investimento privado de cerca de R$ 1 bilhão. Pelo acompanhamento mais recente, de novembro de 2024, a primeira etapa da obra atingiu aproximadamente 70% de conclusão. Nessa fase, o lado leste da estrutura (450m) está em obras, enquanto as operações são realizadas na outra metade. Após a conclusão, a Portonave entrará na lista seleta de terminais de contêineres aptos a receber as maiores embarcações do mundo, desde que o canal de acesso ao complexo portuário do Rio Itajaí-Açu também passe por obras.

Recordes nos acessos de caminhões: 640 mil recebidos no ano

Uma média de 2 mil caminhoneiros foram atendidos diariamente no Gate da Portonave. Os motoristas permaneceram um tempo médio de cerca de apenas 31 minutos no Terminal. No dia de maior pico da história, foram registrados 3.308 acessos de caminhões. Com esse desempenho, o ano de 2024 encerrou com um recorde histórico, de 640.301 acessos, de janeiro a dezembro, tanto entradas quanto saídas de contêineres.

Movimentação de produtos frigorificados cresceu 10,5% na Iceport

Na Iceport, câmara frigorífica da Portonave, foram movimentadas 253.678 toneladas de produtos, o que representa um crescimento de 10,5% em relação a 2023. Entre os produtos movimentados, 64% foram aves e suínos, 27% vegetais e 9% bovinos. Em 2024, a Câmara renovou a Certificação de Sistema de Segurança de Alimentos (FSSC 22000, em inglês), um dos sistemas de normas mais rígidos reconhecido pela Global Food Safety Initiative (GFSI). Essa certificação atesta as boas práticas do sistema de gestão de segurança de alimentos e confiabilidade nas operações.

Participação ativa na comunidade

Engajado com o desenvolvimento sustentável local, por meio do Instituto Portonave, o Terminal realizou 50 iniciativas, entre ações e programas, com o foco na redução das desigualdades sociais. Foram R$ 8,9 milhões destinados para as ações via as leis de incentivo fiscal, o dobro do ano passado. De modo direto, R$ 1,6 milhão foram investidos nas iniciativas. No Programa Embarca Aí, 66 jovens foram capacitados no segmento portuário. Desses, 31 realizarão o programa Jovem Aprendiz na empresa. Em construção ao longo de 2024, neste ano será inaugurada uma piscina para aulas de natação no bairro São Paulo, um projeto em parceria com o Instituto Nadar. As aulas também atenderão pessoas com deficiência ou comorbidade. Além de projetos sociais, R$ 1,1 milhão foram investidos na compensação ambiental do Parque Natural das Pedreiras, em dezembro. Localizado no bairro Pedreiras, em Navegantes, é o primeiro mirante turístico inaugurado no município.

Sobre a Portonave
A empresa está localizada em Navegantes, Litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007, como o primeiro terminal portuário privado do Brasil. Atualmente, são 1,3 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos. No ranking nacional, a Portonave, de janeiro a novembro de 2024, esteve entre os três portos que mais movimentam contêineres cheios de longo curso, sendo o primeiro em Santa Catarina, de acordo com o Datamar. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança).

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Documentação essencial para exportação e importação: evite atrasos e multas

Navegar pelo complexo mundo do comércio exterior pode ser desafiador, especialmente quando se trata de entender a documentação essencial para exportação. A falta de conhecimento sobre os documentos obrigatórios pode gerar atrasos nas operações, multas e até mesmo a retenção de mercadorias nas alfândegas.

Mas não se preocupe! Vamos desmistificar a documentação necessária para importar e exportar, fornecendo informações práticas e dicas valiosas para garantir a conformidade legal e o sucesso de seus negócios internacionais.

Documentos obrigatórios para exportação e importação

A documentação exigida para cada operação de comércio exterior varia de acordo com o tipo de produto, país de origem e destino, além das normas e regulamentações específicas de cada tipo de mercado. No entanto, alguns documentos são considerados essenciais e comuns para a maioria das transações.

Documentos mais comuns:

  • Declaração de exportação: Documento que detalha as características da mercadoria, valor, país de destino e outras informações relevantes para o controle aduaneiro.
  • Fatura comercial: Documento fiscal que comprova a venda da mercadoria e serve como base para o cálculo de impostos e taxas.
  • Conhecimento de embarque: Documento emitido pela transportadora que comprova a recepção da carga e serve como título de propriedade.
  • Certificado de origem: Documento que atesta o país de origem da mercadoria, podendo ser exigido para a aplicação de preferências tarifárias.
  • Licenças de importação: Autorização emitida pelo governo do país importador para a entrada de determinadas mercadorias.

Como evitar erros na preparação da documentação

A preparação da documentação para exportação e importação exige atenção a detalhes e conhecimento das normas vigentes. Um erro simples pode gerar atrasos significativos e custos adicionais.

Declarações aduaneiras e certificados de origem

  • Verifique a classificação fiscal: A correta classificação da mercadoria na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é fundamental para a determinação dos impostos e taxas incidentes sobre os produtos.
  • Atenção aos detalhes: Qualquer divergência entre as informações contidas nos documentos pode gerar problemas e atrasos na liberação da mercadoria.
  • Orientação especializada: Consulte um despachante aduaneiro ou um especialista em comércio exterior para obter auxílio na preparação da documentação.

Faturas comerciais e licenças de importação

  • Informações completas e precisas: A fatura comercial deve conter todas as informações necessárias para a identificação da mercadoria e o cálculo dos tributos.
  • Tradução: Em alguns casos, é necessário traduzir a fatura comercial para o idioma do país de destino.
  • Licenças específicas: Algumas mercadorias exigem licenças específicas para serem importadas ou exportadas.

Dicas para agilizar processos e evitar multas

Agilizar os seus processos de importação e exportação é fundamental para garantir a eficiência e a competitividade do seu negócio. Para te ajudar nessa jornada, separamos algumas dicas valiosas:

  • Planejamento detalhado:

Organize toda a documentação com antecedência, certificando-se de que todos os requisitos legais e específicos da sua mercadoria estão sendo cumpridos. Lembre-se que o planejamento é uma das etapas mais importantes na sua jornada.

  • Comunicação eficiente:

Mantenha um canal de comunicação aberto com o responsável pelo despacho aduaneiro, transportador e demais parceiros envolvidos na transação. Uma boa comunicação pode evitar imprevistos e agilizar a resolução de possíveis problemas.

  • Use a tecnologia a seu favor:

Utilize ferramentas e plataformas online para otimizar o gerenciamento de documentos, acompanhar o status das suas operações e ter acesso a informações em tempo real. Isso pode te ajudar na gestão dos seus lucros.

  • Atualize-se constantemente:

O comércio exterior está em constante mudança. Por isso, procure acompanhar de perto todas as atualizações nas normas e regulamentações para evitar surpresas e garantir a conformidade das suas operações.

  • Escolha de parceiros estratégicos:

Conte com o apoio de profissionais especializados em comércio exterior, como despachantes aduaneiros, corretoras de câmbio e transportadoras. Apoiar-se nesses profissionais é crucial, visto que eles possuem conhecimento e experiência para auxiliar os exportadores em todas as etapas do processo.

Ao seguir essas dicas, você estará mais preparado para enfrentar os desafios do comércio exterior e garantir a fluidez das suas operações.

Lembre-se que a documentação é um dos aspectos mais importantes do comércio exterior. Ao garantir que toda a documentação esteja correta e completa, você estará dando um passo importante para o sucesso de seus negócios internacionais.

Quer saber mais sobre como otimizar seus processos de exportação e importação? Entre em contato com a Advanced Corretora e descubra como podemos ajudá-lo!

FONTE: Advanced
Documentação completa para acelerar suas importações

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Brasil Espera Aumento nas Exportações de Carne para as Filipinas

Brasil Espera Aumento nas Exportações de Carne para as Filipinas

As Filipinas, um dos mercados que mais cresceram na importação de carne brasileira em 2024, estão prestes a ampliar sua parceria com o Brasil. De acordo com o Ministério da Agricultura, o governo filipino deve formalizar nas próximas semanas a aprovação de instalações comerciais de armazenamento brasileiras para a exportação de carne de frango, suína e bovina.

“Todos os armazéns comerciais inspecionados pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF) estarão aptos a armazenar produtos destinados às Filipinas, desde que a carne seja proveniente de plantas processadoras já aprovadas para aquele mercado”, afirmou Luís Rua, Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. A medida deve aumentar a capacidade de produção e agilizar os processos de exportação para empresas brasileiras.

Rua destacou que os frigoríficos frequentemente enfrentam limitações de armazenamento, o que restringe sua capacidade de ampliar a produção e as exportações. A aprovação dos armazéns comerciais deverá reduzir esses gargalos, permitindo um aumento nos embarques para as Filipinas. Apesar de as autoridades filipinas já terem tomado a decisão, a publicação formal ainda está pendente.

Os armazéns refrigerados, normalmente localizados perto de zonas alfandegárias, portos ou grandes polos de produção e distribuição, necessitam de autorizações específicas para exportar os produtos armazenados. No Brasil, cerca de 140 dessas instalações estão em operação, mas atualmente são proibidas de exportar, criando o que Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), descreveu como um “importante gargalo logístico”.

“Atualmente, os embarques para compradores importantes como as Filipinas são feitos diretamente das unidades de produção, o que limita a capacidade, eleva os custos e reduz a competitividade”, destacou Santin. “A autorização desses armazéns aumentaria a capacidade de armazenamento das empresas e sua flexibilidade comercial, além de reduzir os custos logísticos – especialmente em momentos de desafios como a escassez de contêineres, que vivenciamos durante a pandemia.”

O gráfico abaixo mostra o padrão de embarques brasileiros de carne em contêineres para as Filipinas entre janeiro de 2021 e novembro de 2024. Esses dados foram derivados do DataLiner.

Exportações de carne para as Filipinas | Jan 2021 – Nov 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Padrões de Inspeção

Em 2024, as Filipinas aprovaram um sistema de pré-listagem para unidades exportadoras do Brasil, reconhecendo a equivalência dos padrões de inspeção sanitária brasileiros. Sob esse sistema, frigoríficos e armazéns auditados e aprovados pelo Ministério da Agricultura do Brasil são automaticamente aceitos pelas autoridades filipinas.

Se esse modelo de pré-listagem for estendido aos armazéns comerciais, todas as instalações inspecionadas pelo SIF poderão negociar com importadores filipinos. “Seja por meio das regras do SIF ou da pré-listagem, essa autorização seria um passo significativo para fortalecer os laços comerciais entre os exportadores brasileiros e os compradores filipinos”, afirmou Santin.

A esperada aprovação dos armazéns brasileiros deve fortalecer a posição do Brasil no mercado de carne das Filipinas, melhorar a eficiência logística e abrir novas oportunidades de crescimento em uma das economias mais dinâmicas da Ásia.

Fonte: Valor International
Brazil anticipates boost in meat exports to the Philippines | Economy | valorinternational

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Movimentação no Porto de Itajaí registra queda em 2024

O Porto de Itajaí encerrou 2024 com uma movimentação total de cargas de 14,17 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 5% em relação ao volume registrado no ano anterior, de 14,97 milhões de toneladas.

A movimentação de contêineres também apresentou recuo, totalizando 1,279 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), uma redução de 1% em comparação com os 1,296 milhão de TEUs movimentados em 2023.

As operações de contêineres foram retomadas no Porto de Itajaí somente no segundo semestre de 2024. Confira as operações de exportação de contêineres no Porto de Itajaí de janeiro a novembro, a partir de 2021.

Exportação de Contêineres | Porto de Itajaí | Jan-Nov 2021 a Jan-Nov 2024 | TEUs

Sob a gestão da Autoridade Portuária de Santos (APS), o Porto de Itajaí inicia uma nova fase, considerada promissora pela administração federal. Segundo Anderson Pomini, presidente da APS, o foco está em “impor uma visão estratégica voltada para a elevação da governança, modernização da infraestrutura portuária e ampliação da movimentação de cargas no Porto de Itajaí”. O superintendente interino, André Bonini, reforça que “a expectativa para 2025 é implementar melhorias estruturais que aumentem a competitividade do porto, promovendo maior eficiência operacional e atração de novos negócios”.

Apesar da retração registrada em 2024, o Porto de Itajaí mantém sua relevância como um dos principais complexos portuários do Brasil. Os números refletem sua importância para a economia regional e nacional, enquanto a administração aposta em novos investimentos e parcerias para estimular a recuperação e impulsionar o crescimento nos próximos anos.

Fonte: Porto de Itajaí 
Movimentação no Porto de Itajaí registra queda em 2024

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Rondônia atinge recorde histórico na exportação de carne bovina

Em 2024, Rondônia registrou um marco inédito na exportação de carne bovina, alcançando R$ 6,96 bilhões em vendas para o mercado internacional.

O valor representa um crescimento de 20% em relação a 2023, quando o estado faturou R$ 5,76 bilhões. Esse avanço está diretamente ligado ao aumento no número de abates, que somaram 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais que no ano anterior.

Desde que Rondônia foi reconhecida como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em 2021, a pecuária do estado tem alcançado novos patamares. A parceria entre o governo estadual, produtores rurais e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) tem sido essencial para impulsionar a produção e consolidar o estado como um dos principais polos pecuários do Brasil.

Investimentos e políticas públicas
O governador em exercício, Sérgio Gonçalves, destacou o impacto positivo das políticas públicas voltadas ao setor. “Desde 2019, investimos mais de R$ 480 milhões na Idaron e em ações de defesa sanitária e desenvolvimento da pecuária. Hoje, colhemos os frutos desse trabalho com o fortalecimento do setor produtivo e o aumento expressivo das exportações”, afirmou.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, reforçou a importância do reconhecimento sanitário internacional. “Essa conquista abriu portas para novos mercados e elevou as exportações de R$ 4,67 bilhões em 2021 para R$ 6,96 bilhões em 2024. Essa evolução só foi possível graças ao rigor na defesa sanitária e ao apoio contínuo ao setor produtivo”, explicou.

Mudança no perfil do abate
Outro dado que chama atenção é o aumento no abate de fêmeas, que passou de 649 mil em 2021 para 1,52 milhão em 2024, praticamente igualando o número de machos abatidos, 1,56 milhão. Segundo Fabiano Alexandre dos Santos, gerente de defesa sanitária animal da Idaron, a valorização da arroba do boi foi um dos fatores que influenciou essa mudança no mercado.

Com investimentos estratégicos, um ambiente sanitário de excelência e acesso a novos mercados, Rondônia consolida sua posição como destaque nacional e internacional na pecuária. O crescimento do setor não apenas fortalece a economia local, mas também gera oportunidades e eleva o estado ao protagonismo no agronegócio brasileiro.

Fonte: FA Noticias
Rondônia bate recorde na exportação de carne bovina

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Argentina deve atingir recorde histórico de superávit comercial em 2024 com exportações de grãos e energia

De acordo com uma pesquisa da Reuters divulgada na sexta-feira, a Argentina deverá encerrar 2024 com o maior superávit comercial de sua história.

Esse desempenho recorde é impulsionado pela iniciativa do presidente libertário Javier Milei de intensificar as exportações de grãos e energia durante seu primeiro ano completo no cargo. Desde que assumiu em dezembro de 2023, Milei tem priorizado transformar a Argentina em um exportador líquido de energia, aproveitando as vastas reservas de petróleo e gás de xisto na região de Vaca Muerta, na Patagônia. As exportações de grãos também dispararam, graças às condições climáticas favoráveis e ao relaxamento dos controles cambiais, marcando uma forte recuperação nos principais setores exportadores do país.

O Papel da Argentina no Comércio Global

A Argentina é líder global em commodities agrícolas, sendo o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja processados, o terceiro maior exportador de milho e um importante produtor de trigo e carne bovina. Além disso, o país possui reservas substanciais de lítio, essenciais para baterias de veículos elétricos, além de uma crescente capacidade de produção de gás e petróleo de xisto.

O gráfico abaixo usa dados derivados do DataLiner para fornecer uma visão geral das exportações de carne bovina congelada da Argentina em contêineres entre janeiro de 2021 e novembro de 2024. Os leitores podem solicitar uma demonstração abaixo.

Exportações de carne bovina | Argentina | Jan 2021 – Nov 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Analistas estimam que o superávit comercial da Argentina em 2024 deverá alcançar entre US$ 18 bilhões e US$ 19 bilhões, superando o recorde anterior de US$ 16,89 bilhões, registrado em 2009. Dados oficiais indicam que o país registrou um superávit de US$ 17,20 bilhões entre janeiro e novembro, revertendo um déficit de US$ 7,94 bilhões no mesmo período de 2023. Segundo a mediana da pesquisa da Reuters, o superávit de dezembro é projetado em US$ 921 milhões.

Desafios à frente: Superávit deve diminuir em 2025

Apesar do superávit histórico em 2024, analistas preveem uma contração em 2025. Embora a economia argentina esteja se estabilizando sob as medidas de austeridade fiscal de Milei, espera-se um aumento nas importações. O peso argentino se fortaleceu em relação a moedas regionais como o real brasileiro, e o governo de Milei reduziu impostos sobre diversos produtos, criando condições favoráveis para o crescimento das importações.

“A partir de agora, provavelmente veremos um cenário em que as importações cresçam consideravelmente”, disse Federico Gonzalez, economista da Empiria Consultores.

Além disso, o governo eliminou restrições antidumping para produtos como eletrodomésticos, com o objetivo de combater a inflação e reduzir os preços ao consumidor. Embora essas medidas beneficiem os consumidores, elas devem pesar no saldo comercial.

Inflação em queda, mas superávit comercial menor

As políticas econômicas de Milei ajudaram a reduzir significativamente a inflação, de um pico de quase 300% em abril para encerrar o ano em 117,8%. No entanto, a esperada recuperação das importações, somada à recuperação econômica e aos ajustes na taxa de câmbio, pode reduzir o superávit comercial.

“Em 2025, podemos ver o saldo comercial representando apenas 40% do superávit de 2024”, afirmou Milagros Suardi, economista da Eco Go.

Mesmo com a possível redução no superávit, o foco de Milei nas exportações de energia e agricultura posicionou a Argentina como um ator-chave no comércio global, com potencial para sustentar o crescimento econômico por meio do desenvolvimento estratégico de recursos.

Fonte: Reuters 
Milei da Argentina deve bater recorde de superávit comercial em grãos e exportações de energia | Reuters

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YPF avança nas exportações de GNL com acordo histórico na Índia

O acordo com a GAIL, OIL e OVL busca exportar até 10 milhões de toneladas de gás por ano, além de cooperar em lítio e minerais críticos.

Em um passo significativo para a internacionalização da indústria energética argentina, a YPF assinou um Memorando de Entendimento (MOU) com as empresas indianas Oil and Natural Gas Corporation (OIL), Gas Authority of India Limited (GAIL) e Oil and Natural Gas Corporation Videsh Limited (OVL).

O acordo, assinado em Nova Délhi, busca a exportação de até 10 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) por ano e estabelece bases para cooperação em exploração de lítio, minerais críticos e hidrocarbonetos.

A assinatura do acordo contou com a presença de autoridades proeminentes, como o ministro do Petróleo e Gás Natural da Índia, Hardeep Sinh Puri; o secretário de Petróleo e Gás, Pankaj Jain, e representantes das três empresas indianas. Em nome da YPF, esteve presente seu presidente e CEO, Horacio Marín, que comemorou a conquista com entusiasmo.

“É uma grande satisfação poder avançar com a Índia neste acordo para potencialmente fornecer gás a eles. Estamos convencidos de que o país tem a oportunidade de se tornar um exportador de energia e atingir o objetivo buscado por toda a indústria de gerar receitas de US$ 30.000 milhões nos próximos 10 anos“, disse Marín. Ele também destacou o papel do embaixador argentino na Índia e sua equipe na realização do acordo.

Um mercado estratégico para a Argentina

O MOU faz parte do projeto Argentina LNG, que contempla a liquefação do gás de Vaca Muerta para exportação. Este gás será transportado através de gasodutos dedicados para um terminal de processamento localizado na costa atlântica de Río Negro.

Com este acordo, a Argentina busca se posicionar como um fornecedor chave no crescente mercado de energia da Índia, um país com necessidades energéticas crescentes. A GAIL, um dos parceiros estratégicos neste acordo, opera uma rede de mais de 16.000 quilômetros de gasodutos e lidera a gestão dos contratos de compra de GNL na Índia.

Por sua vez, a OIL, com mais de seis décadas de experiência, é a terceira maior produtora de petróleo do país, com uma produção de mais de 3 milhões de toneladas de petróleo bruto por ano. Enquanto isso, a OVL, subsidiária da estatal ONGC, é a segunda maior empresa petrolífera da Índia, com presença em 17 países e responsável por 15% da produção total de petróleo do país.

A assinatura do MOU marca o fim de um périplo estratégico feito pelo presidente da YPF em Janeiro, que incluiu visitas a Israel, Coreia do Sul e Japão, com o objectivo de abrir mercados internacionais para o gás produzido em Vaca Muerta. Essa jornada reforça a intenção de posicionar a Argentina como um exportador de energia relevante no cenário global.

FONTE: Ser Industria
YPF avança nas exportações de GNL com acordo histórico na Índia – Ser Industria

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APS apresenta planos para o Porto de Itajaí em encontro com a comunidade portuária

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, acompanhado pelos diretores Gustavo Salvador Pereira (Desenvolvimento de Negócios e Regulação), Beto Mendes (Operações) e Júlio Cézar Alves de Oliveira (Administração e Finanças), reuniu-se na última sexta-feira (17/01) com cerca de 80 representantes da comunidade portuária de Itajaí.

O encontro, realizado na sede da Autoridade Portuária de Itajaí, teve como objetivo apresentar os planos de gestão para a infraestrutura pública do complexo portuário.

Estiveram presentes representantes de operadores portuários, trabalhadores do setor, autoridades anuentes, membros das administrações municipais de Itajaí e Navegantes, além de entidades da sociedade civil.

Plano de ação para o Porto de Itajaí

Durante a apresentação, Anderson Pomini destacou as iniciativas da diretoria da APS para o Porto de Itajaí, que passou a ser administrado pela Autoridade Portuária de Santos desde o dia 2 de janeiro de 2025. “Estamos elaborando um plano de ação focado na qualificação, organização e reestruturação administrativa do Porto de Itajaí”, afirmou Pomini.

Ele também ressaltou a possibilidade de ações conjuntas entre os portos de Itajaí e Santos. Um exemplo citado foi a contratação de um sistema de gerenciamento de tráfego de embarcações, já em implementação no Porto de Santos:

“Estamos implantando em Santos um sistema que integra as melhores tecnologias usadas em portos ao redor do mundo, proporcionando mais agilidade e eficiência nas movimentações de entrada e saída de navios. Esse mesmo serviço está sendo estudado para ser implementado no Porto de Itajaí”, explicou Pomini.

As operações de contêineres foram retomadas no Porto de Itajaí somente no segundo semestre de 2024. Confira as operações de exportação de contêineres no Porto de Itajaí de janeiro a novembro, a partir de 2021.

Exportação de Contêineres | Porto de Itajaí | Jan-Nov 2021 a Jan-Nov 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Administração provisória

A APS tem a responsabilidade de administrar o Porto de Itajaí até o final de 2025. Enquanto uma nova indicação do Ministério de Portos e Aeroportos é aguardada, o chefe de gabinete da APS, André Bonini, foi nomeado como superintendente interino do Porto de Itajaí.

O encontro reforça o compromisso da APS em trabalhar de forma integrada com a comunidade portuária local, buscando soluções que promovam a eficiência, inovação e crescimento sustentável para o complexo portuário de Itajaí.

Fonte: Porto de Itajaí 
APS apresenta planos para o Porto de Itajaí em encontro com a comunidade portuária – DatamarNews

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação, Tecnologia

Agro paulista registra alta de 5,8% nas exportações em 2024.

Complexo sucroalcooleiro correspondeu por 40% das exportações do estado; China permaneceu como o principal destino, apesar de queda de quase 20% no valor total São Paulo tem superávit de R$ 150 bi em exportações agropecuárias em 2024.

As exportações do agronegócio de São Paulo registraram alta de 5,8% em 2024, alcançando um superávit de R$ 150 bilhões, conforme dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento publicados pela Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios). As exportações do setor somaram R$ 184,7 bilhões, um aumento de 6,8% em relação a 2023. A cifra corresponde a 43,2% das exportações totais do estado e 18,6% do agronegócio brasileiro. Já as importações totalizaram R$ 34 bilhões, com um crescimento de 11,9%. PRINCIPAIS PRODUTOS Destaque para o complexo sucroalcooleiro, com 40,1% de participação no agro paulista com R$ 74,16 bilhões. O etanol e açúcar representaram 7,0% e 93,0%, respectivamente. O segmento de carnes ocupou a 2ª posição, com 11,6% de participação e US$ 3,57 bilhões em receita.

Em seguida, os produtos florestais responderam por 10,2% das exportações, com US$ 3,14 bilhões. A celulose foi o principal produto, representando 54,9% do setor, seguida pelo papel, com 37,4%. O setor de sucos alcançou uma participação de 9,6%, totalizando US$ 2,95 bilhões, com o suco de laranja liderando as exportações, respondendo por 98,1% do valor embarcado. O complexo soja, que fecha a lista dos cinco principais grupos exportados, representou 7,4% do total, com exportações de US$ 2,27 bilhões, sendo a soja em grão responsável por 78,9% desse montante.

Esses grupos responderam por 78,9% das exportações setoriais paulistas. O café, que ocupou a 6ª posição, manteve sua relevância no mercado internacional, com vendas totais de US$ 1,28 bilhão. Em 2024, em relação ao ano anterior, os principais grupos de produtos da pauta paulista apresentaram variações expressivas nos valores exportados. Os setores de café (+42,9%), sucos (+29,7%), produtos florestais (+16,3%), carnes (+13,4%) e o complexo sucroalcooleiro (+11,6%) registraram crescimento. Essas mudanças nas receitas de exportação refletem tanto a oscilação de preços quanto o volume das mercado.

Esses grupos responderam por 78,9% das exportações setoriais paulistas. O café, que ocupou a 6ª posição, manteve sua relevância no mercado internacional, com vendas totais de US$ 1,28 bilhão.

Em 2024, em relação ao ano anterior, os principais grupos de produtos da pauta paulista apresentaram variações expressivas nos valores exportados. Os setores de café (+42,9%), sucos (+29,7%), produtos florestais (+16,3%), carnes (+13,4%) e o complexo sucroalcooleiro (+11,6%) registraram crescimento. Essas mudanças nas receitas de exportação refletem tanto a oscilação de preços quanto o volume das mercadorias embarcadas.

DESTINOS

A China permaneceu como o principal mercado do agro paulista, com R$ 35,57 bilhões, apesar de uma queda de 19,1% no valor total. A União Europeia ocupou o 2º lugar, com R$ 23,45 bilhões, seguida pelos Estados Unidos, que registraram R$ 20,8 bilhões e apresentaram alta de 21,5% em comparação ao ano anterior.

FONTE: Poder360
Agro paulista registra alta de 5,8% nas exportações em 2024

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