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Junto a Xi Jinping, Lula menciona as guerras e afirma que Brasil e China priorizam a paz e o diálogo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (20) em Brasília, ao receber o presidente Xi Jinping, que o Brasil e a China colocam a “paz e o diálogo” em primeiro lugar nas suas relações internacionais, ao falar sobre os conflitos armados que “assolam o mundo”

O petista deu as declarações ao lado do presidente chinês, com quem se reuniu no Palácio da Alvorada. Lula voltou a defender uma reforma de organismos internacionais, caso do Conselho de Segurança da ONU, com maior participação dos países em desenvolvimento.

“Defendemos a reforma da governança global e um sistema internacional mais democrático, justo, equitativo e ambientalmente sustentável. Em um mundo assolado por conflitos armados e tensões geopolíticas, China e Brasil colocam a paz, a diplomacia e o diálogo em primeiro lugar”, afirmou Lula em declaração à imprensa.

O Brasil e a China fazem parte de um grupo de países que tenta negociar uma saída pela paz no leste europeu. Lula não citou no discurso o ditador russo, Vladimir Putin , que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Após o encontro com a comitiva chinesa, que participou no Rio de Janeiro da Cúpula do G20, Lula destacou ainda o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e acrescentou que “jamais venceremos o flagelo da fome em meio à insensatez das guerras”.

Sobre a guerra na Faixa de Gaza, invadida por Israel, o presidente chinês afirmou que a situação humanitária segue se deteriorando e cobrou maior empenho da comunidade internacional em uma ação imediata de cessar-fogo e assistência humanitária, bem como uma solução duradoura que, segundo ele, precisa assegura a existência de dois Estados.

Lula e Xi Jinping devem voltar a se encontrar no ano que vem, quando o Brasil sediará uma nova cúpula dos Brics, em julho. A presença do chinês também é aguardada na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada no final do ano que vem em Belém.

Fonte: Gazeta do Povo
Ao lado de Jinping, Lula diz que Brasil coloca paz em 1º lugar

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MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável

Documentos de entendimento foram assinados nesta quarta-feira (20) por autoridades dos dois países, durante visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e órgãos públicos do governo da China assinaram, nesta quarta-feira (20), documentos de entendimento para a promoção da indústria, da micro e pequena empresa e do desenvolvimento sustentável. Os entendimentos, que reforçam a parceria estratégica entre os dois países, foram firmados durante os eventos que marcaram a visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

“As iniciativas que estamos implementando em parceria com o governo chinês estão alinhadas com a agenda de desenvolvimento sustentável do governo do presidente Lula, especialmente, com as premissas da Nova Indústria Brasil e do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Essas ações incentivam a inovação, a competitividade e a sustentabilidade, gerando emprego e renda”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

Os três documentos assinados entre órgãos dos dois países englobam ações em um Memorando de Entendimento, uma Carta de Intenções e um Plano de Ação, com medidas a serem implantadas pelos governos do Brasil e da China e de incentivo a empresas de ambas as nações, seja no segmento industrial, seja para micro, pequenas e médias empresas.

O primeiro documento assinado entre MDIC e o Ministério do Comércio chinês, é uma Carta de Intenções sobre a Promoção da Cooperação de Investimento para Desenvolvimento Sustentável e terá validade pelo período de três anos. Entre os compromissos, estão a cooperação e investimento no domínio da economia circular; no melhoramento da sustentabilidade do transporte e logística, com redução de emissões relacionadas; na geração de energia renovável, especialmente a fotovoltaica; e incentivo a empresas de ambos os países a participarem conjuntamente de pesquisas, desenvolvimento e investimentos na descarbonização, fomentando o intercâmbio de tecnologias e conhecimento.

Já o Plano de Ação para Promoção do Investimento Industrial e Cooperação 2024-2025, assinado entre MDIC e Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, dá sequência a um Memorando de Entendimento firmado entre as duas partes em 2023. O Plano prevê que os investimentos e cooperação nos setores industriais relevantes ocorram de forma orientada pelo governo e com base em práticas empresariais, observando as respectivas realidades e estratégias de desenvolvimento de cada país. A revisão da implantação do plano está prevista para o segundo semestre de 2025, e será definida em reunião conjunta, com foco na cooperação em áreas-chave e no progresso de projetos prioritários.

Por fim, assinado pelo MDIC, pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e pelo Ministério do Comércio da China, o Memorando de Entendimento para Promoção da Cooperação Econômica e Comercial sobre Micro, Pequenas e Médias Empresas. Considerando a importância desse segmento para o PIB e para a geração de empregos e exportação de ambos os países, o Memorando visa aprimorar o ambiente de negócios e fomentar seu crescimento e sua participação no comércio internacional, especialmente no fluxo comercial bilateral, de uma forma mais sustentável, qualificada e diversificada.

Entre os pontos acordados no memorando estão o compartilhamento de informações e boas práticas sobre políticas públicas para as MPMEs. Também há o compromisso de incentivar estudos e oportunidades comerciais bilaterais para identificar setores estratégicos e mapear empresas e plataformas com potencial para aumentar e diversificar o comércio bilateral. Além disso, as partes se comprometeram a facilitar o comércio e cooperação para acesso a mercados relevantes e a aumentar a participação na economia digital e no comércio eletrônico. Assim como buscar o alinhamento de suas posições, quando possível, em relação às MPMEs nas organizações e nos fóruns internacionais relevantes, como a OMC, os BRICS e o G20.

Durante a visita do presidente da China, o MDIC participa também de outras diversas agendas da programação entre os dois países.

FONTE: MDIC
MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China

Ministro Carlos Fávaro destaca potencial de comércio de US$ 450 milhões por ano.

Principal parceiro comercial do Brasil, a China abriu quatro mercados para produtos da agropecuária brasileira em acordos firmados por ocasião do encontro bilateral entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping nesta quarta-feira (20), em Brasília.  Com isso, o Brasil registra a conquista de 281 mercados agropecuários desde o início de 2023.

São quatro protocolos firmados entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração Geral de Aduana da China (GACC) que estabelecem os requisitos fitossanitários e sanitários para a exportação dos produtos.

Em uma pauta diversificada, que beneficia produtores de diferentes regiões do Brasil, uvas frescas, gergelim, sorgo e farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal poderão ser comercializados na China.

O anúncio foi feito pelo presidente Lula em declaração à imprensa após a reunião ampliada com o presidente chinês, no Palácio do Alvorada.

“O agronegócio continua a garantir a segurança alimentar chinesa. O Brasil é, desde 2017, o maior fornecedor de alimentos da China”, ressaltou o presidente Lula.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou das cerimônias por ocasião da visita oficial e destacou a importância da retomada da boa relação diplomática entre Brasil e China, que completou 50 anos neste ano de 2024.

“O Brasil já se mostrou um país confiável na posição de maior fornecedor de alimentos e energia renovável e podemos continuar ampliando cada vez mais as parcerias, pois temos gente vocacionada, tecnologia e condições de intensificar nossa produção com sustentabilidade”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Considerando a demanda chinesa dos produtos frutos dos protocolos assinados ao longo de 2023 e a participação brasileira nesses mercados, o potencial comercial é de cerca de US$ 450 milhões por ano, conforme estimativa da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

“Mas se levarmos em conta outras variantes de mercado e o potencial brasileiro, podemos comercializar muito mais, ultrapassando a cifra de US$ 500 milhões por ano. Nestes 4 produtos a China importa quase US$ 7 bilhões e o Brasil vem se consolidando cada vez mais como um parceiro estratégico, confiável e seguro para a China”, explicou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua.

Maior importadora de gergelim do mundo, com participação de 36,2% nas importações globais do produto, a China desembolsou US$ 1,53 bilhão em 2023 na compra deste produto. Já o Brasil, que ocupou a sétima colocação nas exportações, representando 5,31% do comércio mundial, vem aumentando sua área de plantio do pulse. 

Da mesma forma, o país asiático é o principal importador da farinha de pescado (US$ 2,9 bilhões em importações em 2023).  O Brasil registrou participação de 0,79% das exportações mundiais no ano passado.

No sorgo, a participação brasileira é de 0,29% no mercado mundial. A China importou US$ 1,83 bilhão deste produto no ano passado, sendo a maior parte dos Estados Unidos.

Após crescimento exponencial e recorde de exportações de uvas frescas, o produto brasileiro chega aos consumidores chineses com registro de 2% no comércio mundial desta fruta. A China é um grande consumidor de uvas premium e importou mais de US$ 480 milhões deste produto no ano passado.

No caso das uvas frescas de mesa, deverão ser exportadas frutas majoritariamente dos estados de Pernambuco e da Bahia. Pomares, casas de embalagem e instalações de tratamento a frio devem cumprir boas práticas agrícolas e ser registrados no Mapa.

Já as empresas exportadoras de farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal devem implementar o sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) ou sistema de gerenciamento com base nos princípios da APPCC; estabelecer e executar um sistema para garantir o recall e a rastreabilidade dos produtos; ser aprovadas pelo lado brasileiro e registradas pelo lado chinês. O registro será válido por 5 anos.

As matérias-primas devem ser provenientes de pescado (exceto mamíferos marinhos) capturados na zona marítima doméstica ou em mar aberto e da criação de pescado em cativeiro, ou de subprodutos de pescado provenientes de estabelecimentos que manuseiam pescado para consumo humano.

FONTE: Informações à imprensa
Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China — Ministério da Agricultura e Pecuária

 

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Xi Jinping afirma que a relação entre Brasil e China vive o ‘melhor momento da história’

O ditador da China, Xi Jinping, afirmou em sua visita em Brasília que a relação entre o país asiático e o Brasil está no seu “melhor momento da história”. Ele chegou à capital da República nesta terça-feira, 19, para reuniões bilaterais e assinatura de 37 acordos de comércio entre as nações.

Em discurso depois das assinaturas dos acordos nesta quarta-feira, 20, Xi Jinping disse que ao retornar ao Brasil depois de cinco anos — veio pela última vez em 2019, no governo Dilma —, pôde ver de perto “como o povo brasileiro valoriza e espera de uma amizade profunda com a China”.

O ditador chinês destacou que em reunião com Lula, realizou-se uma “uma retrospectiva da relação Brasil e China dos últimos 50 anos e coincidimos que este relacionamento está no melhor momento da história”.

“Penso em como estabelecer exemplo de união e estabelecimento para os países do Sul Global e dar nova contribuição ao aumento de representação e voto na governança global dos países em desenvolvimento”, afirmou.

Lula fala em “amizade estratégica” entre Brasil e China
Também durante seu discurso à imprensa nesta quarta-feira, 20, Lula falou que Brasil e China cultivam uma “amizade estratégica, baseada em interesses compartilhados e visões de mundo próximas”.

O petista destacou que o país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil em 2009, e sinalizou que neste ano “o comércio bilateral atingiu recorde histórico de 157 bilhões de dólares”.

“O país também figura como uma das principais origens de investimentos no Brasil”, disse. “A dimensão estratégica de nossa relação é antiga.”

Lula afirmou que, junto a Xi Jinping, decidiu “elevar a Parceria Estratégica Global ao patamar de Comunidade de Futuro Compartilhado por um Mundo mais Justo e um Planeta Sustentável”.

“Estamos determinados a alicerçar nossa cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial”, acrescentou.

Xi Jinping é recepcionado por ministros de Lula.
Xi Jinping chegou pousou em Brasília às 15h44 e deixou a Base Aérea por volta das 16h10 desta terça-feira, 19. Como Lula ainda estava no Rio de Janeiro para finalizar a Cúpula do G20, o ditador chinês foi recepcionado por outros integrantes do alto escalão.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, recepcionou Xi Jinping junto aos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Fonte: Revista Oeste/Diário do Brasil
Xi Jinping afirma que a relação entre Brasil e China vive o ‘melhor momento da história’

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Lula recebe Xi Jinping no Palácio da Alvorada; China é o maior parceiro comercial do Brasil

Encontro com petista ocorreu no Palácio da Alvorada. Presidente chinês participará também de um jantar no Itamaraty, para onde foram convidadas outras autoridades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quarta-feira (20) o presidente da China, Xi Jinping, em uma visita de estado, em Brasília. O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009.

O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília. Uma série de autoridades brasileiras e chinesas acompanhou o encontro. Do lado brasileiro, estavam Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Camilo Santana (Educação), outros ministros, Gabriel Galípolo (futuro presidente do Banco Central) e a ex-presidente Dilma Rousseff (atual presidente do banco do Brics)

Xi Jinping foi recebido com honras militares, apresentações da banda do Exército, e da Cavalaria da instituição.

A exemplo do que ocorreu na visita de Lula a Pequim em 2023, crianças também participaram da recepção, balançando bandeirinhas dos dois países. Houve ainda a execução de canções chinesas.

O líder da China está no Brasil desde domingo (17). Ele participou da reunião do G20, no Rio de Janeiro no início desta semana.

Xi Jinping faz uma visita a Brasília, mas de uma forma diferente de outras visitas desse tipo, quando outros chefes de Estado vão à capital federal.

De acordo com o Itamaraty, isso se deve ao fato de ser feriado no Brasil, Dia da Consciência Negra, e os outros poderes estarem sem expediente.

Durante as visitas de Estado a Brasília, tradicionalmente, os líderes visitantes costumam ir até as sedes dos três poderes: Executivo (Palácio do Planalto), Legislativo (Palácio do Congresso Nacional) e Judiciário (Palácio do Supremo Tribunal Federal).

No caso de Xi Jinping, o encontro com o presidente Lula ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, onde também será realizada cerimônia de assinatura de atos, declaração à imprensa e almoço.

Depois, o presidente chinês participará de um jantar no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, para o qual também foram convidadas outras autoridades.

Relações entre Brasil e China

Durante a visita de Xi Jinping ao Brasil, mais de 37 atos de cooperação serão assinados entre os dois países.

Entre as pautas discutidas, os presidentes trataram de assuntos relacionados a políticas e programas de investimento e desenvolvimento dos dois países; relações bilaterais e coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais.

Entre os atos assinados, estão acordos sobre aberturas de mercado para produtos agrícolas, intercâmbio educacional, cooperação em várias áreas, como indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde e cultura.

As relações sino-brasileiras completam 50 anos em 2024. Brasil e China mantêm diálogo constante sob a coordenação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), e a cooperação em instâncias multilaterais, a exemplo da ONU, do G20 e do Brics.

Lula realizou visita de estado à China em abril de 2023, e a VII Sessão Plenária da COSBAN, presidida pelos vice-presidentes dos dois países, ocorreu em junho último.

A China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro.

Em 2023, a corrente de comércio atingiu recorde de US$ 157,5 bilhões, com exportações brasileiras totalizando US$ 104,3 bilhões e importações no montante de US$ 53,2 bilhões, resultando no superávit brasileiro de US$ 51,1 bilhões, equivalente a cerca de 52% do superávit comercial total brasileiro.

SpaceSail x Starlink

Um dos 37 atos assinados é um “memorando de entendimento” entre a Telebras, empresa brasileira vinculada ao Ministério das Comunicações, e a chinesa Shanghai SpaceSail Technologies.

O objetivo do ato é o provimento de serviços e soluções de telecomunicações via satélite.

O avanço desse acordo tem potencial para frustrar os negócios da Starlink, empresa de Elon Musk de internet via satélite, no Brasil.

Elon Musk tem protagonizado embates com autoridades brasileiras, como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Aliado de Donald Trump, o empresário também protagonizou uma troca de farpas com a primeira-dama Janja, que ofendeu Musk em um evento paralelo do G20.

A comitiva presidencial de Xi Jinping “desalojou” todos os hóspedes e moradores de um complexo hoteleiro em Brasília, que fica ao lado do Palácio da Alvorada.

Apenas um inquilino foi poupado: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O hotel fica a menos de um quilômetro do Alvorada, às margens do Lago Paranoá. É o espaço mais próximo da residência presidencial.

Haddad mora no hotel desde que se mudou para Brasília, no final de 2022. Questionado sobre a razão de ter sido poupado do despejo temporário, Haddad brincou. “Xi é brother”.

A Embaixada da China no Brasil reservou o hotel inteiro entre os dias 18 e 21. O spa da unidade também foi fechado. Todos os trabalhadores da unidade foram dispensados. Durante a estadia de Xi Jinping, os serviços serão realizados por funcionários contratados pelo governo chinês.

Todas as quase 400 suítes foram completamente esvaziadas. Moradores tiveram, inclusive, que retirar roupas e outros pertences. Autoridades chinesas fizeram uma varredura minuciosa para a chegada da comitiva presidencial.

Nos últimos dias, os acessos ao Palácio da Alvorada chegaram a ficar bloqueados em função dos preparativos da visita.

A última vez que Xi Jinping veio ao Brasil foi em 2019, para a cúpula do Brics. Na ocasião, a comitiva chinesa ficou no mesmo hotel e também fechou o espaço inteiro.

FONTE: G1
Lula recebe Xi Jinping no Palácio da Alvorada; China é o maior parceiro comercial do Brasil | Política | G1

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Lula solicita recursos, mas não contribui para o Fundo Amazônia

O esquecido Biden, que prometeu R$500 milhões, doou US$53,4 milhões.

Enquanto Lula bota banca e passa o pires ao tentar garfar dinheiro dos ricaços para a floresta, o Fundo Amazônia não vê R$1 de doações do governo federal há anos. A última vez que o fundo viu dinheiro nacional passar por lá foi em maio de 2018, uma doação da Petrobras de R$1,1 milhão. Ao todo, a petroleira doou R$17,2 milhões entre 2011 e 2018. Já sob gestão Magda Chambriad, a empresa assinou protocolo de intenção de doar R$50 milhões, mas, dinheiro, que é bom, até agora, nada. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Enquanto Lula não coloca grana no fundo, até o esquecido Joe Biden, deu uma beirada, US$53,4 milhões, e prometeu mais US$50 milhões.

A Noruega é líder isolada no ranking de doação ao fundo, US$1,2 bilhão. É seguida pela Alemanha, que despejou outros US$105,8 milhões. Também injetaram grana no Fundo Amazônia: o governo do Japão, US$3 milhões; e o governo da Suíça, mais de US$5,6 milhões.

FONTE: Diário do Poder
Lula pede dinheiro, mas não aporta no Fundo Amazônia – Diário do Poder

 

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Declaração final do G20 é aprovada com acordos sobre combate à fome e mudanças climáticas

Texto teve consenso entre países, mas sofreu ressalvas do presidente argentino Javier Milei antes da publicação

A Declaração de Líderes do G20 foi aprovada em consenso entre os países e publicada na noite desta segunda-feira (18). A divulgação ocorreu no site do encontro dos países. A Cúpula do Rio, que reúne os presidentes das países que respondem pelas maiores economias mundiais, ocorre até esta terça-feira (19), no Rio de Janeiro. As informações são do portal g1.

A declaração aborda três temas considerados prioritários no encontro – acordos para combate à fome e à pobreza, sustentabilidade e enfrentamento das mudanças climáticas e reforma da governança global, com mais representatividade de países emergentes em órgãos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Além disso, o texto também pede o fim das guerras da Ucrânia e na Faixa de Gaza e defende a taxação dos ultrarricos, nomeados no documento como “indivíduos com patrimônio líquido ultra-alto”. A declaração também aponta preocupações com o avanço da inteligência artificial.

Os líderes do G20 haviam negociado um consenso até o domingo, véspera do início da Cúpula do Rio. No entanto, um dos últimos países a fecharem apoio ao texto foi a Argentina, do presidente Javier Milei. Na tarde desta segunda-feira (18), o governo argentino anunciou que não iria atrapalhar o consenso do encontro do Brasil, mas deixou claro que o presidente argentino discorda de diversos pontos da declaração. Entre eles o governo argentino citou os temas ligados ao desenvolvimento sustentável, a Agenda 2030 das Nações Unidas.

A taxação de grandes fortunas, o multilateralismo e temas de clima e meio ambiente também foram alvo de embates do governo argentino na reta final das negociações entre países. Na prática, o comunicado emitido pelo governo argentino pode simbolizar um menor comprometimento do país com esses temas específicos.

Um dos pontos do impasse, a ideia de compromisso com a taxação dos super-ricos também está presente no documento. A adesão ao documento final foi o segundo gesto de recuo da Argentina. O primeiro ocorreu também na segunda-feira, quando o país aceitou integrar a Aliança de Combate contra a Fome e a Pobreza. Inicialmente, o governo argentino havia decidido ficar de fora do acordo. A criação da Aliança foi a principal medida do encontro do G20 no eixo de combate à fome e à pobreza.

Os conflitos na Ucrânia e em Gaza são outros pontos que podem gerar impasses até o fim do encontro no Rio de Janeiro. A decisão de Milei de endossar o acordo, ainda que com visão divergente de alguns aspectos, evitou uma possível derrubada da declaração.

A declaração dos líderes do G20 também reafirmou o compromisso com a Agenda 2030, ressaltando que apenas 17% das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão no caminho certo.

FONTE: NSC Total
Declaração final do G20 é aprovada com acordos sobre combate à fome e mudanças climáticas – NSC Total

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De olho no G20 e no corte de gastos, dólar fecha em queda

dólar fechou em queda de 0,74% nesta segunda-feira (18/11), cotado a R$ 5,74.

Com uma agenda esvaziada de indicadores nesta semana, a moeda desvalorizou ao longo do dia, conforme investidores acompanhavam o início das reuniões do G20 no Rio de Janeiro, que reúne os líderes das principais economias do mundo. O mercado segue, ainda, na expectativa pelo anúncio do pacote de medidas de cortes de gastos públicos, prometido pelo governo.

Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltados para os encontros do G20, a estimativa é que o anúncio fique apenas para depois. Com o resultado de hoje, a moeda americana acumula um recuo de 0,6% no mês e um ganho de 18,43% no ano.

A espera pelo pacote de cortes já dura três semanas. Nesse domingo (17), Haddad afirmou que o pacote de corte de gastos está “está fechado” e será divulgado em breve. “Nós vamos anunciar brevemente, porque está faltando a resposta do Ministério da Defesa”, afirmou.

Por volta das 17h, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, registrava alta de 0,08%, aos 127.891 pontos.

FONTE: Metrópoles
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Segurança de Biden no Rio: atiradores de elite, áreas isoladas e o ‘carro mais seguro do mundo’

A visita do presidente dos Estados Unidos ao Rio de Janeiro mobilizou um esquema de segurança digno de um líder da maior potência mundial.

Hospedado no Hilton, no bairro do Leme, o mandatário conta com uma operação coordenada pelo Serviço Secreto dos EUA, em parceria com a Polícia Federal e a Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Além das barreiras montadas e do reforço policial, um dos destaques da operação é a presença de snipers posicionados estrategicamente em edifícios ao redor do hotel.

Segundo informações obtidas pela reportagem, esses atiradores de elite têm a missão de neutralizar qualquer ameaça à distância, com apoio de equipamentos de alta precisão e comunicação direta com as equipes em solo.

Outro elemento central da segurança é o veículo utilizado pelo presidente, conhecido como “The Beast” (A Besta). Trata-se de uma limusine super-blindada baseada no Cadillac One, projetada para suportar ataques que vão desde tiros e explosões até ameaças químicas.

Com cerca de 9 toneladas, a “Besta” é construída sobre o chassi de uma picape Chevrolet Kodiak, com uma combinação de aço, alumínio e cerâmica, que oferece proteção de até 20 milímetros de espessura.

As janelas possuem vidros multicamadas de 12,7 centímetros e o tanque de combustível é revestido com uma espuma especial para evitar incêndios em caso de impacto.

Internamente, o veículo é um verdadeiro bunker sobre rodas. A área destinada ao presidente é totalmente selada, protegida contra ataques químicos e equipada com sistemas de comunicação avançados, além de um suprimento de sangue compatível com o chefe de Estado em caso de emergência médica.

O trajeto entre o hotel Hilton e o Museu de Arte Moderna (MAM), onde está prevista parte da agenda presidencial, será feito em apenas 10 minutos com o apoio de batedores, que garantem fluidez no trânsito e a máxima segurança.

O percurso inclui vias monitoradas e previamente inspecionadas por agentes de segurança.

O Leme, um bairro normalmente tranquilo, está cercado por bloqueios e varreduras constantes, incluindo o uso de cães farejadores e drones para monitoramento aéreo. Moradores relataram mudanças na rotina e intenso movimento de agentes de segurança, mas compreendem a necessidade das medidas.

A escolha do Hilton reflete não apenas critérios de conforto, mas a capacidade do local de se adaptar aos rigorosos protocolos de segurança exigidos pelo governo americano.

Especialistas apontam que a combinação entre tecnologia de ponta, logística precisa e profissionais altamente capacitados faz deste um dos esquemas de proteção mais sofisticados do mundo.

A operação continuará até o final da agenda oficial do presidente no Brasil, reafirmando o compromisso das autoridades em garantir segurança absoluta para todos os envolvidos.

Fonte: CNN Brasil
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Mercosul e Emirados Árabes Unidos avançam em acordo de livre comércio

O Mercosul e os Emirados Árabes Unidos (EAU) estão cada vez mais próximos de um acordo de comércio livre; que promete abrir novas oportunidades para os produtos agroindustriais do bloco sul-americano.

A relação comercial cresceu significativamente em 2024, impulsionada pela recuperação agrícola da Argentina e pelo interesse dos EAU em garantir a sua segurança alimentar. O acordo poderá ser assinado durante a próxima cúpula do G20 no Rio de Janeiro; e representaria um marco na estratégia do Mercosul para expandir seus mercados além da América Latina.

As negociações, na sua terceira rodada, realizada em outubro em Montevidéu, abordaram aspectos-chave como acesso a mercados, regras de origem, padrões sanitários e técnicos; além de outras questões cruciais para facilitar o comércio. O acordo beneficiaria setores estratégicos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai; redução de tarifas e simplificação de procedimentos para exportar para um mercado de alto poder aquisitivo. Os produtos agroindustriais, como milho, farelo de soja e carne, seriam os grandes vencedores; enquanto o mercado Halal abre uma oportunidade adicional para produtos certificados.

Os EAU, um centro global de reexportação e logística, oferecem uma vantagem estratégica ao Mercosul, permitindo que os seus produtos circulem facilmente no Médio Oriente e na Ásia. A redução dos custos logísticos e dos tempos de transporte aumentaria a competitividade das exportações sul-americanas.

FONTE: Todo Logistica News
Mercosur y Emiratos Árabes Unidos avanzan en acuerdo de libre comercio – TodoLOGISTICA NEWS

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