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Comércio, Importação

Assoreamento em Paso Bermejo freia importação de soja

O assoreamento no Paso Bermejo, na confluência dos rios Paraguai e Paraná, gerou um gargalo logístico que restringe a importação de soja paraguaia para a Argentina.

Essa situação coloca em risco a atividade industrial do país antes da chegada da colheita local, segundo alertou Luis Zubizarreta, presidente da Câmara de Portos Privados Comerciais.

A intensa sedimentação provocada pela vazão do rio Bermejo obriga a divisão dos comboios de barcaças para atravessar o trecho, gerando uma congestão que afeta mais de 500 embarcações. Esse atraso impacta diretamente as plantas de moagem, que processam soja importada sob regime de importação temporária para reexportação de farelo e óleo — produtos nos quais a Argentina é líder mundial.

Zubizarreta advertiu que o atraso gera custos adicionais. Os armadores, que normalmente realizam dez viagens mensais, agora mal conseguem completar sete, encarecendo o frete fluvial e a logística em geral. Embora os fenômenos de cheia e assoreamento sejam comuns nesta época do ano, a gravidade atual é considerada “extraordinária”, evidenciando a necessidade urgente de investimentos em infraestrutura.

A nova licitação da Hidrovia aparece como elemento-chave. Melhorar a profundidade do rio permitiria aliviar os gargalos logísticos e otimizar a carga dos navios, reduzindo em até 10 dólares por tonelada os custos logísticos.

Zubizarreta também destacou a contradição estrutural: a Argentina possui uma das maiores capacidades industriais de moagem de soja, mas enfrenta capacidade ociosa devido à elevada carga tributária, que desestimula a produção local. Assim, a soja paraguaia e brasileira torna-se vital para manter em funcionamento a indústria agroexportadora.

Sem uma logística fluvial eficiente, advertiu o dirigente, será impossível sustentar a competitividade argentina no mercado global.

Fonte: Todo Logística News

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Agronegócio, Comércio, Exportação

Grãos/Argentina: receita com exportação aumenta 32% em abril, para US$ 2,524 bi

No acumulado do ano, a receita somou US$ 8,659 bilhões, representando aumento de 35% na comparação com igual período do ano anterior.

As exportações argentinas de grãos e derivados resultaram em receita de US$ 2,524 bilhões em abril. O montante representa aumento de 34% ante o mês anterior e de 32% na comparação com abril de 2024.

No acumulado do ano, a receita somou US$ 8,659 bilhões, representando aumento de 35% na comparação com igual período do ano anterior.

Os dados foram divulgados pela Câmara da Indústria Oleaginosa da República Argentina (Ciara) e pelo Centro de Exportadores de Cereais (CEC), entidades que representam 48% das exportações totais argentinas.

A receita em abril é resultado da redução dos impostos de exportação, de um novo regime cambial e do início da colheita da soja nos últimos dias do mês, disseram as entidades em comunicado.

O principal produto exportado pelo setor é o farelo de soja, seguido pelo óleo de soja e pelo milho.

Fonte: Compre Rural

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Comércio, Internacional, Logística, Negócios, Notícias

Paraguai e Argentina impulsionam comércio fluvial

Paraguai e Argentina estão explorando uma nova rota de comércio fluvial por meio da reativação do Porto de Barranqueras, localizado na província de Chaco.

O projeto ganhou força após uma reunião entre Patricio Ortega, diretor da Marinha Mercante do MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações), e Alicia Azula, administradora do porto. Barranqueras está situado em um braço do rio Paraná, a 350 quilômetros fluviais de Assunção.

Além disso, a conexão com o Paraguai está sendo reforçada com o dragagem do riacho Barranqueras, que o liga à Hidrovia Paraná-Paraguai. Segundo Azula, “esperamos iniciar as operações em junho, oferecendo uma alternativa competitiva para o comércio regional”.

O objetivo também é estabelecer um corredor logístico eficiente para reduzir o tempo e os custos do transporte de cargas paraguaias. Esse avanço coincide com uma mudança regulatória na Argentina que permite que embarcações paraguaias operem em portos argentinos que antes estavam restritos.

O novo decreto promove o transporte marítimo internacional e desregulamenta o cabotagem, abrindo novas possibilidades de intercâmbio bilateral. A localização estratégica do porto, próximo à cidade de Resistência, também o torna uma opção atraente em comparação com destinos tradicionais.

A reativação pode ajudar a descongestionar rotas tradicionais e facilitar o acesso ao norte argentino e outras áreas de influência.

Participaram da reunião também representantes da Direção da Bacia do Prata do Ministério das Relações Exteriores do Paraguai. O encontro faz parte de uma agenda mais ampla, que inclui visitas e reuniões com operadores logísticos interessados.

Entre eles, destaca-se a empresa de navegação Yerutí, que está avaliando operar no trecho fluvial Villeta–Barranqueras.

A iniciativa busca fortalecer a integração regional por meio de soluções logísticas sustentáveis e coordenadas entre os dois países.

Assim, a reativação do porto se apresenta como um avanço significativo para o comércio exterior paraguaio e para a cooperação fluvial binacional.

Fonte: Todo Logística News

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Internacional, Mercado Internacional, Notícias

Valorização surpreendente do peso argentino atenua temores de retomada da inflação

O peso argentino está avançando, apesar de ter sido liberado de controles cambiais de anos destinados a impedir sua queda, ajudando a afastar os temores de que o pesadelo recorrente da Argentina – a inflação – retorne.

O país sul-americano aliviou abruptamente neste mês a maioria dos controles em vigor desde 2019 que haviam atrelado o peso e restringido severamente o acesso de pessoas físicas e empresas aos mercados de câmbio, distorcendo os fluxos de comércio e investimento.

Isso desencadeou uma queda de mais de 10% na moeda na semana passada, gerando preocupações de que a inflação, que vinha desacelerando sob o plano de austeridade do presidente Javier Milei, voltasse a se acelerar.

Entretanto, o reforço dos planos do governo para um superávit fiscal, as promessas de não intervir no mercado de câmbio até que o peso se fortaleça, uma entrada de dólares provenientes das exportações de grãos, bem como as condições monetárias apertadas, têm impulsionado o peso desde então.

O peso tem se recuperado para perto de seu nível antes da suspensão dos controles, desafiando as expectativas do mercado e atenuando os temores de que um enfraquecimento fomentaria a inflação, que caiu para 56% na base anual, de quase 300% no início de 2024.

Os futuros do peso – apostas dos operadores sobre o rumo da moeda – têm se fortalecido de forma acentuada após as quedas iniciais, mesmo que ainda sugiram que o peso se enfraquecerá ao longo do ano como um todo.

“Agora não esperamos um impacto imediato sobre os preços”, disse o economista Fausto Spotorno, da consultoria local OJF, acrescentando que o aumento da concorrência e a falta de pesos no mercado devem compensar qualquer inflação importada por uma moeda mais fraca.

“O mercado também está dizendo que não tem dinheiro.”

A Reuters consultou seis analistas, que estimaram que a inflação de abril ficará entre 3% e 5%, mais alta do que nos últimos meses, mas abaixo das previsões anteriores, acima de 5%.

Milei tem feito do combate à inflação uma prioridade e reduziu a taxa mensal de um pico de cerca de 25% logo após assumir o cargo no final de 2023. No entanto, o patamar de 2% tem se provado ser um nível difícil de ser quebrado e, em março, a inflação chegou a subir para 3,7%.

O governo também precisa aumentar as reservas de moeda estrangeira esgotadas como parte de um acordo de empréstimo de US$20 bilhões recentemente fechado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte: Investing

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Entenda a mudança no câmbio da Argentina – e as reações mistas da medida de Milei

Mercado e o peso argentino tiveram reações opostas na segunda-feira 14, primeiro dia útil após o anúncio das mudanças

Desde que chegou à Casa Rosada, em dezembro de 2023, o presidente da Argentina, Javier Milei, implementou uma série de medidas controversas para domar a economia do país. Na última sexta-feira 11, o ultradireitista anunciou o último passo para estabilizá-la: o fim do controle cambial, conhecido como “cepo”, em vigor desde 2019. A decisão, que já havia sido antecipada pelo ministro da Economia, Luis Caputo, foi acompanhada pelo anúncio do acordo de 20 bilhões de dólares (117,5 bilhões de reais) com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O mercado e o peso argentino tiveram reações opostas, como esperado, na segunda-feira 14, primeiro dia útil após o anúncio das mudanças de Milei. O S&P Merval, principal índice que reflete o desempenho das ações mais líquidas do país, registrou alta de 4,70%, enquanto o peso desvalorizou 11,38% em relação ao dólar – resultado direto da alta procura da população pela moeda americana, o que leva à queda momentânea, como acreditam analistas, da unidade monetária argentina.

O “cepo” restringia a compra e venda de dólares, limitada a 200 dólares, numa tentativa de estabilizar a economia da Argentina. A partir de sexta-feira, o governo Milei cancelou o câmbio fixo e deu o sinal verde para que o peso flutue entre 1.000 e 1.400 pesos por dólar, sem intervenção do Banco Central. A faixa expandirá em 1% a cada mês. O BC, no entanto, poderá atuar no mercado, comprando ou vendendo a moeda americana, caso o câmbio ultrapasse – para mais ou para menos – os limites de oscilação. 

O objetivo, segundo o FMI, é alcançar uma “taxa de câmbio totalmente flexível no contexto de um sistema bimonetário”. O governo argentino espera, então, que as mudanças levem à redução da inflação e queda nos impostos. Para Caputo, o controle cambial “limitava o funcionamento normal da economia”. Com as novas medidas, empresas também ganharam permissão para mandar remessas de lucros para o exterior, o que acredita-se que atrairá multinacionais. 

A administração Milei também pôs um ponto final no dólar blend, câmbio médio entre o dólar oficial e o dólar blue, como é chamada a moeda negociada no mercado paralelo. O mecanismo permitia exportações a preços mais competitivos, beneficiando o setor agropecuário. Além disso, o prazo de 30 dias para pagamento de importações de bens e serviços finais foi extinguido.

Fonte: Veja

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Comércio, Comércio Exterior, Economia, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Milei anuncia fim da redução de impostos sobre exportação de grãos na Argentina

A decisão pode influenciar os preços internacionais de commodities como soja, trigo e milho

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou nesta segunda-feira (14/4) que a redução temporária das chamadas retenciones — impostos sobre exportações de produtos agropecuários — será encerrada no final de junho.

A medida, em vigor desde o fim de janeiro, foi implementada para estimular a entrada de divisas no país, por meio da antecipação da liquidação de dólares pelo setor agroindustrial, em um momento de valorização do peso argentino.

“Reduzimos temporariamente as retenciones sobre as exportações tradicionais, elas voltam em junho, porque dissemos que eram temporárias, então avisem ao campo que, se tiver que liquidar, que liquide agora, porque elas voltam em junho”, afirmou Milei em entrevista à rádio local El Observador.

Na ocasião do anúncio, em janeiro, as alíquotas de exportação foram significativamente reduzidas. O imposto sobre a soja em grão caiu de 33% para 26%. Para o farelo e o óleo de soja, a taxa foi reduzida de 31% para 24,5%. Já as retenciones sobre o trigo e o milho passaram de 12% para 9,5%.

A decisão pode influenciar os preços internacionais de commodities como soja, trigo e milho, considerando o papel estratégico da Argentina no comércio global de grãos. O país é o maior exportador mundial de farelo de soja, principal fornecedor de trigo para o Brasil e o terceiro maior exportador de milho globalmente.

As declarações de Milei ocorreram junto com o anúncio do início de um novo regime cambial, que inclui o fim das restrições ao acesso ao dólar para pessoas físicas e a adoção de uma banda de flutuação com limites para a taxa de câmbio.

Fonte: Globo Rural

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Argentinos, diante de um novo mundo

Nesta segunda-feira veremos se os sintomas de retirada da moeda americana são maiores que a confiança no governo de Javier Milei ou se, em vez disso, ocorrerá o contrário e o preço do dólar se manterá nos níveis de sexta-feira, como preveem vários economistas.

Nesta segunda-feira, os argentinos acordarão sem restrições para comprar dólares. Veremos então se os sintomas de abstinência da moeda americana (o bem mais precioso de qualquer argentino que se preze) serão maiores que a confiança no governo de Javier Milei , ou se, pelo contrário, ocorrerá o contrário e o preço do dólar se manterá nos níveis de sexta-feira, como preveem vários economistas.

No momento em que o presidente lutava contra o infortúnio e a fragilidade (a criação de uma comissão legislativa para investigar o escândalo da criptomoeda LIBRA e um aumento significativo na inflação), o Fundo Monetário Internacional o resgatou do atoleiro perigoso em que ele estava se debatendo.

A situação mudou tanto em tão poucas horas queUm economista objetivo ousou dizer que a Argentina é atualmente mais previsível do que o mundo volátil que Donald Trump construiu.. De fato, o presidente americano perdeu o valor de sua palavra — que sempre foi o principal trunfo político do líder de Washington — e está prestes a perder o valor de sua assinatura, como um observador astuto apontou. Seja como for, as últimas pesquisas nos Estados Unidos concluíram que a imagem de Trump entre seus concidadãos desmoronou, que a confiança do consumidor caiu e que as expectativas sociais de inflação só aumentaram.

Aqui e agora, nos últimos 14 anos, desde a reeleição de Cristina Kirchner em 2011, os argentinos têm vivido com o dólar atrelado, e isso permaneceu assim por aproximadamente 10 anos. Somente autorizações soviéticas permitiram a compra de moeda americana durante o segundo mandato da Sra. Kirchner, durante a administração de Alberto Fernández e durante os 16 meses da administração de Javier Milei. Mauricio Macri a retirou assim que assumiu o cargo, e essa decisão durou quase todo o seu mandato, até setembro de 2019, três meses antes de ele retornar para casa.

A vitória do peronismo kirchnerista um mês antes, nas primárias de agosto de 2019, desmantelou definitivamente a economia de Macri. Cristina Kirchner recorreu a esse recurso, o estoque, quando seu marido já havia falecido; Nem mesmo Roberto Lavagna fechou o acesso ao dólar em meio à grande crise de 2001 e 2002.

Ninguém pode negar a audácia da ex-presidente, embora ela quase sempre a use para causas ignóbeis. Alberto Fernández, então um ferrenho oponente de seu antigo e futuro chefe, acusou-a de negar a liberdade aos argentinos ao implementar controles cambiais e de aprisionar o país em um mundo sem investimentos. Alberto Fernández tem um problema de consistência porque depois ele reforçou as restrições quando era presidente; criou um labirinto indecifrável para acessar o dólar. Pior que a armadilha da Cristina que ela tanto criticou. Milei deve levar toda essa experiência em conta ao decidir a estratégia eleitoral para as eleições legislativas deste ano e, inversamente, não deve questionar a própria geometria do poder.

A decisão do Fundo foi tomada no mesmo dia em que um aumento significativo na inflação foi relatado em março. Alguns economistas, como Fausto Spotorno , descreveram-no como“inflação precoce”porque os formadores de preços sabiam que, após o acordo com o Fundo, uma mudança na taxa de câmbio viria eEles aumentaram os preços só por precaução. A verdade é que o acordo foi bem recebido por amplos setores da sociedade. Varejistas de eletrodomésticos no interior do país anunciaram que venderam quase tanto na sexta-feira do anúncio quanto nos últimos meses.

Acontece também queÉ provável que o valor do dólar não se valorize muito, em relação ao que valia o dólar MEP, porque os importadores estão com excesso de estoque.(eles aproveitaram recentemente o dólar oficial) eOs exportadores estão determinados a vender seus produtos para o exterior porque a partir de segunda-feira haverá apenas um dólar.. Há também uma superabundância de soja no mundo e seu preço pode cair ainda mais; A soja sairá rapidamente dos silo-bolsas para exportação nos próximos dias, de acordo com vários economistas.

Se as acrobacias financeiras destes dias tiverem um final feliz, provavelmente ajudarão Milei nas eleições, embora tudo dependa da projeção dessas mudanças cambiais sobre a inflação.A inflação é o fator que mais influencia um domingo de eleição.Alguns políticos, que não são inimigos de Milei, consideram inevitável outra alta do dólar e, portanto, da inflação. De qualquer forma, o apoio de Trump ao governo de Milei é inconfundível.

Na mesma segunda-feira em que o país abandonará uma década de controles cambiais, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent , uma das cinco pessoas mais influentes da economia mundial, chegará a Buenos Aires. Talvez a visita de Bessent seja mais importante, simbolicamente daqui para frente, do que o acordo com o Fundo Monetário Internacional. Bassent se encontrará aqui com Milei; com o ministro da Economia, Luis Caputo , e com empresários. Bessent deve ter esquecido o discurso de Milei em Davos, que ele fez apenas dez dias depois de Bessent assumir como czar econômico de Trump.

O discurso de Milei atacou pessoalmente Bessent por seu conteúdo discriminatório e ofensivo. É improvável que o Secretário do Tesouro não soubesse o que Milei disse nos Alpes Suíços, porque foi um discurso proferido em um cenário internacional que foi altamente atraente para todos aqueles que tomam decisões sobre a economia global, incluindo Bessent. Ele esqueceu, que é o que a política faz quando há outras coisas em jogo. Mas o presidente argentino também deveria tomar nota dessa experiência, ser menos provocador e estar mais bem informado sempre que falar em público.

A propósito, Bessent virá a Buenos Aires só para aplaudir? Difícil, embora o secretário de Estado Marco Rubio já tivesse destacado publicamente que os principais aliados de Trump nas Américas são Milei, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele , e a corajosa e estoica venezuelana María Corina Machado , embora a ditadura de Nicolás Maduro negue seu acesso ao poder.É provável — ou certo — que Bessent também exija que o governo argentino se distancie da China., uma potência com a qual Milei acaba de estender uma troca de 5 bilhões de dólares. A decisão dos Estados Unidos de competir com a China para vencer ou morrer é a única política de estado imutável da principal potência mundial. Barack Obama , Trump e Joe Biden abraçaram essa competição feroz . Democratas e republicanos, como vemos. Vários presidentes argentinos atestam essa competição e a consequente pressão norte-americana, especialmente sobre os países latino-americanos.

Tais eventos econômicos necessariamente terão consequências eleitorais em um ano de mudanças legislativas.As próximas eleições também serão decididas em uma esfera diferente da política: o judiciário.Acontece que a principal líder do peronismo, Cristina Kirchner , provável candidata na província de Buenos Aires a deputada nacional ou provincial, aguarda decisão da Suprema Corte de Justiça . Essa decisão pode tirá-la do campo eleitoral, não por causa dos juízes, mas — é preciso dizer — por sua própria culpa. O Tribunal deve decidir se aceita o recurso da ex-presidente porque o Tribunal de Cassação negou seu recurso ao Tribunal no caso Roads; Dois tribunais, o tribunal oral e público e o Tribunal de Cassação, já a condenaram a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para exercer cargos públicos por administração fraudulenta de recursos estatais.

Se o Supremo Tribunal Federal acatasse as decisões desses tribunais, Cristina Kirchner nunca mais poderia exercer qualquer cargo público, seja no Executivo ou no Legislativo. Quase 20 juízes e promotores participaram da investigação, inquéritos, coleta de evidências e depoimentos por quase 10 anos, culminando na condenação mantida por dois tribunais. Não se trata de uma proibição, como afirma o kirchnerismo, mas de uma decisão definitiva. De fato, para a Corte Interamericana de Direitos Humanos, considera-se sentença definitiva quando há o que no jargão jurídico se conhece como dupla conformidade. Ou seja, quando dois tribunais de alto escalão concordam com o veredito e a sentença, que foi o que aconteceu com a Sra. Kirchner, entre vários outros ex-funcionários, no caso do Departamento de Estradas de Rodagem.

A visão do Senado argentino de que só existe sentença final quando a Suprema Corte emite sua decisão é mera conjectura. Não tem respaldo na lei nem no Pacto de San José da Costa Rica, cuja aplicação é de responsabilidade da Corte Interamericana; Em 1994, esse Pacto foi incorporado à Constituição Argentina. Além disso, a Suprema Corte argentina não é um tribunal de apelações, mas sim um recurso extraordinário que os juízes da mais alta corte podem aceitar ou rejeitar. Isso depende unicamente de os juízes perceberem que houve — ou não — uma violação dos direitos constitucionais do condenado.

Nas duas últimas reuniões, os desembargadores analisaram o cronograma para a emissão dessa decisão, que deverá ser proferida antes do próximo prazo eleitoral.A sociedade tem o direito de saber antecipadamente se potenciais candidatos foram privados de seus direitos e garantias ou, inversamente, condenados por atos de corrupção após um julgamento justo.

Seria devastador para o prestígio da Corte se Cristina Kirchner se tornasse candidata e depois deputada nacional ou provincial, apenas para a Suprema Corte manter sua condenação, mesmo ela tendo imunidade.A decisão do Tribunal não poderia, em tal caso, ser aplicada ao acusado.

É verdade que há dois recursos: um de Cristina Kirchner e seus ex-funcionários, de um lado, e, de outro, o do procurador do Supremo Tribunal Federal, Mario Villar , que pediu que a pena da ex-presidente fosse aumentada e que ela também fosse condenada por associação criminosa a mais anos de prisão. A alegação de Villar deve ser encaminhada ao procurador-geral da República, Eduardo Casal , chefe de todos os procuradores, para que ele possa acolher — ou não — o pedido do procurador do Supremo Tribunal Federal. Casal é um eficiente funcionário público que certamente não perderá tempo analisando sua declaração.

O caso do Departamento de Estradas já foi levado à Suprema Corte três vezes. Não é um caso que os ministros do Supremo Tribunal de Justiça desconheçam. Eles sempre rejeitaram os pedidos de Cristina Kirchner. Eles só precisam analisar a fase final dessa investigação e as sentenças correspondentes. Conforme ouvido nos elegantes salões do Tribunal, os três juízes ( Horácio Rosatti , Carlos Rosenkrantz e Ricardo Lorenzetti )Eles concordariam com a necessidade de pôr fim a esse interminável processo judicial o mais rápido possível.. Lorenzetti abriu o debate sobre a urgência de resolução do caso de Cristina Kirchner, e o presidente do tribunal, Rosatti, que concorda com a posição subjacente, assim como Rosenkrantz, estaria especialmente interessado em garantir que a gestão do Tribunal não possa ser posteriormente questionada sob nenhuma perspectiva.

O Tribunal deve revisar cuidadosamente cada uma de suas ações e decisões, diz Rosatti entre os juízes. “Eu analisaria esse arquivo como se fosse da minha mãe”, disse o ex-juiz da Suprema Corte Manuel García-Mansilla entre seus pares . A perfeição não é inimiga da velocidade. A partir de amanhã, apesar de tudo, o público político estará mais preocupado com o que acontecerá em um país sem restrições do que com as questões jurídicas passadas da Sra. Kirchner. Observar a economia em um mundo errático e confuso não é incompatível com a demanda social de que a prisão seja o destino inevitável dos corruptos.

Por Joaquín Morales Solá
Revista LA NACION
https://www.lanacion.com.ar/opinion/los-argentinos-ante-un-mundo-nuevo-nid13042025/

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Acordo UE-Mercosul ‘não é remédio’ para tarifas de Trump, alerta França

O acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul “não é um remédio” para as tarifas de Donald Trump, porque “acrescentaria mais desordem”, declarou nesta terça-feira a ministra francesa da Agricultura, Annie Genevard.

A França lidera um grupo de países europeus que se opõem à ratificação do acordo negociado em dezembro entre a Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, e os países do bloco sul-americano (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), que criaria um mercado de 700 milhões de pessoas.

— O Mercosul era ruim ontem e continua sendo, na minha opinião, para os setores cruciais, agrícola e agroalimentar, do nosso país — disse Genevard à Rádio J, ao ser questionada se as tarifas de Trump enfraquecem sua posição na UE.

Na semana passada, em meio a tarifas de Trump, Josef Síkela, representante para parcerias internacionais da Comissão Europeia (braço executivo da União Europeia), defendeu o acordo UE-Mercosul. Já o presidente da França, Emmanuel Macron, continua buscando “uma minoria de bloqueio” dentro da UE contra o acordo comercial com o Mercosul.

Se o acordo for ratificado, a União Europeia, primeiro parceiro comercial do Mercosul, poderia exportar com mais facilidade automóveis, máquinas e produtos farmacêuticos, enquanto o bloco sul-americano poderia exportar para a Europa mais carne, açúcar, soja, mel, entre outros produtos.

A França enfrenta a oposição veemente de seu setor agropecuário, que organizou grandes mobilizações nos últimos anos, e exige que as exportações do bloco sul-americano cumpram as mesmas normas de produção adotadas na UE.

O acordo “favoreceria outras produções (francesas) e em especial a produção de vinho, mas um bom acordo é um acordo equilibrado”, acrescentou Genevard, para quem os setores mais impactados seriam os de carne ovina e bovina, açúcar e etanol.

Embora a ministra tenha considerado que o Mercosul “não é um remédio”, ela chamou de “boa política” que a UE busque acordos alternativos para minimizar as consequências do impacto do aumento de tarifas decretado por Trump.

O presidente dos Estados Unidos assinou no dia 2 deste mês um decreto para adotar uma tarifa alfandegária mínima de 10% para todas as importações que entram no país, e de 20% para os produtos procedentes da UE.

A Comissão Europeia ofereceu aos Estados Unidos um acordo para adotar uma tarifa zero no comércio de produtos industriais — uma oferta que Trump já considerou “insuficiente” — e, ao mesmo tempo, ameaça com medidas de retaliação.

— A agricultura não deve ser uma variável de ajuste da resposta — disse Genevard, diante do temor de que aumentar as tarifas sobre a soja americana, que os pecuaristas europeus precisam, acabe afetando o setor e os consumidores.

FONTE: O Globo
Acordo UE-Mercosul ‘não é remédio’ para tarifas de Trump, alerta França

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Argentina e FMI chegam a acordo para empréstimo de US$ 20 bilhões

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta terça-feira, 8, que chegou a um acordo “de nível técnico” com a Argentina, presidida por Javier Milei, para uma linha de crédito estendida de 48 meses no valor total de US$ 20 bilhões.

O acerto preliminar precisa ser aprovado pelo Conselho Executivo do FMI, que deve analisar a proposta nos próximos dias.

Em nota, o órgão informa que se baseou no “impressionante progresso inicial das autoridades argentinas na estabilização da economia”. O comunicado cita ainda uma forte âncora fiscal, que está proporcionando “rápida desinflação e recuperação na atividade e indicadores sociais”.

“O programa apoia a próxima fase da agenda de estabilização e reforma doméstica da Argentina, com o objetivo de consolidar a estabilidade macroeconômica, fortalecer a sustentabilidade externa e desbloquear um crescimento forte e mais sustentável, ao mesmo tempo em que gerencia o cenário global mais desafiador”, completa o texto do FMI.

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Para o acordo com o fundo, o governo Milei ganhou sinal verde do Congresso argentino em 19 de março. O aval ao presidente foi dado no mesmo dia em que milhares saíram às ruas de Buenos Aires para apoiar os aposentados afetados pelo rígido ajuste fiscal do governo e repudiar o acordo com o organismo internacional.

Com 129 votos a favor, 108 contra e 6 abstenções, a Câmara dos Deputados endossou um decreto de necessidade e urgência (DNU) para avançar com o novo acordo com o FMI, que inclui novos dólares para pagar dívidas no âmbito do empréstimo recorde que o país sul-americano obteve em 2018. O valor do novo empréstimo se somará aos US$ 44 bilhões (R$ 249 bilhões) já devidos ao fundo.

FONTE: O ESTADÃO
Argentina e FMI chegam a acordo para empréstimo de US$ 20 bilhões – Estadão

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Brasil foi beneficiado ou prejudicado por tarifas de Trump? Saiba quais setores são mais atingidos

O presidente americano, Donald Trump, pode ter inaugurado uma nova era do comércio mundial com o anúncio do tarifaço, na quarta-feira, 2, segundo muitos analistas.

Os efeitos prometem ser disseminados, duradouros e abrangentes — tanto em produtos quanto em origens. Também podem redirecionar as vendas transnacionais e trazer para o Brasil exportações que seriam feitas para os Estados Unidos.

Por conta de tudo isso, as previsões de ganhos e perdas para o Brasil ainda trazem muitas incertezas, mas as contas já estão sendo feitas. O cenário desenhado não é visto pelos analistas como benéfico ao Brasil, mesmo que o anúncio da quarta-feira tenha sido recebido com certo alívio, com uma alíquota para o País mais favorável relativamente aos concorrentes comerciais.

“Começamos a vivenciar uma das maiores fricções, se não for a maior, do comércio global desde o acordo de tarifas de 1947. Todas as relações de comércio estão sendo reavaliadas a partir daqui”, afirma o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato. “Muitos dos investimentos atuais foram feitos sob as regras anteriores, e considerando uma previsibilidade tarifária. O anúncio fomenta a incerteza. Vai haver um período de adaptação e produzir uma desaceleração da economia global, com fluxos de capitais mais retraídos.”

Do ponto de vista da balança comercial, os maiores impactos, se não forem estabelecidas exceções para esses produtos e para o Brasil, estarão nos setores que vendem mais para os EUA, casos do petróleo, café, papel e celulose, aço e ferro e aeronaves. Mas, dentro desse grupo, há expectativas diferentes e que podem mudar.

O presidente Donald Trump anunciou novas tarifas, na quarta-feira, 2, em Washington Foto: Mark Schiefelbein/AP

Por exemplo, entre as commodities agrícolas brasileiras mais vendidas para os EUA, estão o café e o suco de laranja. “Mas o café não tem produção local nos EUA, já o suco de laranja enfrenta competição local, que vai ser beneficiada por não pagar a tarifa”, diz o advogado especialista em comércio internacional Rodrigo Pupo, do escritório MPA Trade Law.

É um caso similar ao da indústria de aeronaves brasileira, mais especificamente, da Embraer. Com atuação na produção de jatos médios e executivos, ela tem como concorrentes diretos a canadense Bombardier e empresas chinesas, dois dos países mais afetados pela ofensiva de Trump. A americana Boeing não atua no mesmo nicho que a brasileira.

Outro efeito que deve advir da nova configuração depende da reação dos países mais afetados pela nova configuração comercial. A União Europeia, a China e nações do Sudeste Asiático estão entre as mais taxadas. Elas podem redirecionar parte da produção que iria para os EUA para países da América Latina, em especial, para um grande mercado como o Brasil.

“O Brasil é um forte candidato para receber essas exportações, porque tem um mercado consumidor relevante”, diz Renê Medrado, sócio e especialista em comércio internacional e direito aduaneiro do escritório Pinheiro Neto Advogados.

Ameaça à indústria, oportunidade ao agro

Há o risco de uma enxurrada de produtos baratos sendo trazidos para o País, que pode ameaçar setores industriais, como já aconteceu quando a China passou a vender fortemente pneus, painéis solares e aço no Brasil a preços muito inferiores ao da produção local. Esses impactos podem começar a ser medidos nos próximos dias.

Por outro lado, commodities agrícolas têm potencial para fazer o caminho inverso. Com a possível resposta da China de restringir a importação de produtos agrícolas americanos, em retaliação, o Brasil pode ocupar mais espaços nas vendas para o mercado asiático. “A pauta brasileira concorre com o produto americano, como em soja e proteína animal. Inclusive, o Brasil pode abrir exportações para o Japão, que pode passar a comprar o produto brasileiro até como forma de proteção para o fornecimento americano”, afirma Pupo.

A política comercial externa brasileira, muito menos agressiva do que a do governo Trump, será pressionada a abrir espaço para a formação de alianças estratégicas de longo prazo. “O Brasil tem buscado construir relações mais sólidas com a União Europeia, com a China e, mais recentemente, com o Japão”, afirma Carlos Fadigas, fundador da consultoria CF Partners e com larga vivência no setor industrial.

O consultor afirma que o País poderá obter vantagens e desvantagens, considerando o impacto grande nos fluxos de comércio global e a complexidade do tema. “Ainda assim, o país tende a colher mais benefícios do que prejuízos, considerando o cenário de forma agregada”, afirma o consultor.

Ele diz que, em primeiro lugar, o Brasil manterá acesso à maior economia do mundo com tarifas, em média, menores do que as aplicadas a outros países — especialmente quando comparadas às impostas à China.

Setorialmente, Fadigas avalia que exportadores brasileiros com foco na China — que vão desde o minério de ferro até o frango, passando pela soja — tendem a se beneficiar de um aumento no fluxo de comércio com a Ásia. “Desde o início do governo Trump, a China vem intensificando sua aproximação com a América Latina, especialmente com o Brasil”.

Impacto na inflação

Como as redes de comércios e os seus efeitos são bastante complexos, mesmo notícias negativas, como uma possível enxurrada de produtos chineses no Brasil, pode trazer um benefício de curto prazo macroeconômico. “Depois da questão fiscal, o tema que mais assola o País e prejudica a popularidade do governo é a inflação, que obriga a juros mais altos. Pode ser conveniente ao Brasil permitir a importação de produtos baratos. Acho que a resposta inicial do País vai ser quieta no começo”, diz Honorato, do Bradesco.

Num segundo momento, a expectativa é de que essa superoferta global acabe se ajustando, defende o economista. “As empresas não vão ficar olhando uma queda global da demanda, e então vão cortar a produção. Deve ocorrer um equilíbrio para uma demanda global menor, com um choque de oferta clássico”, afirma Honorato.

Por exemplo, no setor de vestuário, que deve ser um dos mais afetados no mundo, e que tem forte produção em Bangladesh e Vietnã, é relativamente simples fazer uma mudança para os EUA ou baixar o volume de fabricação. Já, em outros, o reequilíbrio de oferta é mais complicado, como na siderurgia, que exige ciclos de investimentos longos, de vários anos.

Quanto ao risco da chegada de produtos de menor custo vindos da Ásia, o Brasil pode ter formas de se defender dessa ameaça. “Isso pode afetar a competitividade dos produtores nacionais. Porém, o Brasil dispõe de mecanismos para mitigar esses impactos, como a aplicação de medidas antidumping e o uso seletivo e criterioso de tarifas, capazes de proteger os setores mais vulneráveis da economia nacional”, diz Fadigas.

O cálculo de benefício líquido para o Brasil, observa Medrado, do escritório Pinheiro Neto, tem de ser feito setor a setor e vai exigir muita estatística e muita observação empírica a respeito do desenvolvimento desses mercados. “Essa é uma análise bem econômica, porque precisa comparar os fluxos comerciais por produto, com os outros países que concorrem com tal produto”.

Por exemplo, se existe um determinado tipo de aço exportado do Brasil aos EUA, e as exportações que concorrem com o Brasil são da China, EUA e Vietnã, o Brasil vai se beneficiar. Agora, se a Argentina for também uma exportadora, como o país ficou com o mesmo patamar do Brasil, haveria uma divisão de ganho entre os dois países. Isso terá que ser feito de produto a produto. É um exame bem detalhado, com base em estatística de comércio.

FONTE: Estadão e MSN
Brasil foi beneficiado ou prejudicado por tarifas de Trump? Saiba quais setores são mais atingidos

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