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Portos

Santos cria conselho de sindicatos para fortalecer trabalhadores portuários

Centenas de trabalhadores portuários lotaram, na manhã desta sexta-feira (6), o auditório do Sindicato dos Trabalhadores Administrativos em Capatazia (Sindaporte), na Vila Mathias para acompanhar a criação do Conselho de Sindicatos Representantes dos Trabalhadores do Porto de Santos.

A criação do conselho foi feita por meio do decreto 10.842/2025, assinado pelo prefeito Rogério Santos, com o objetivo de fortalecer os trabalhadores e conta com dez entidades do setor, além de dois representantes da Prefeitura (Gabinete do Prefeito e Secretaria de Assuntos Portuários – Seporte).

Ao lado do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa, da deputada estadual Solange Freitas e do titular da Seporte Bruno Orlandi, o prefeito afirmou que “há muito tempo não via uma mobilização como essa”.  O Conselho tem como objetivos discutir e articular ações relativas aos trabalhadores portuários, apresentar sugestões e promover estudos e discussões.

Ao firmar seu compromisso, ele falou que o decreto estabelece diretrizes para defender o trabalhador, a família e a cidade. “Lutar por todos vocês é defender também a história do porto e do País”.

PREOCUPAÇÃO DA CATEGORIA

Atualmente, a grande preocupação da categoria é o Projeto de Lei (PL) 733 em tramitação na Câmara dos Deputados, que trata da revisão da lei dos Portos 12.815/2013. Na cerimônia, trabalhadores exibiam faixas contra a proposta. A matéria que ainda está em discussão, regula a exploração dos portos, as atividades de operação portuária e o trabalho portuário.

Os portuários temem que o PL prejudique principalmente a contratação de trabalhadores avulsos da Cidade. Eles acreditam que o projeto coloca em dúvida a forma como se dará a exploração dos portos públicos e privados, visando a competitividade. “A assinatura deste decreto é um fato importante para fortalecer ainda mais a nossa luta”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Empregados na Administração e nos Serviços de Capatazia dos Portos, Terminais Privativos e Retroportuários no Estado (Sintraport), Claudemiro Machado, o Miro. 

Fonte: Prefeitura de Santos

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Portos

Leilão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá será em 2025, diz ministro

Silvio Costa Filho, chefe do Ministério de Portos e Aeroportos, anunciou certame com estimativa de investimentos de até R$ 1 bilhão

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos) disse nesta 6ª feira (6.jun.2025) que o leilão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá (PR) será realizado em agosto de 2025.

“Essa parceria é muito saudável para o Brasil. Será um marco para o setor portuário brasileiro, pois vamos fazer o 1º leilão de canal de acesso de um porto público, que pode chegar a R$ 1 bilhão”, afirmou Costa Filho.

O ministro, que integra a comitiva presidencial à França, disse que enviou à Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) os documentos técnicos necessários para o agendamento do certame.

Com a concessão, o calado do canal será ampliado de 13,5 metros para 15,5 metros de profundidade. Cada centímetro adicional no calado representa um aumento de 60 toneladas de carga no porão do navio.

O aumento permite o recebimento de navios maiores; logo, com maior potencial de escoamento e recebimento de produtos.

O Porto de Paranaguá é o 2º maior do Brasil e da América Latina, ficando atrás apenas do Porto de Santos. O porto paranaense é importante para o agronegócio. Ele recebe 2.600 navios por ano, com operações concentradas principalmente em granéis sólidos, como soja e proteína animal.

“Isso vai dar previsibilidade ao setor produtivo, sobretudo na rota do desenvolvimento do setor portuário brasileiro”, afirmou o ministro.

O leilão de Paranaguá servirá como modelo para outros que ocorrerão ainda em 2025, incluindo os Portos de Santos (SP), Itajaí (SC) e da Bahia, segundo Ministério de Portos e Aeroportos.

O secretário Nacional de Portos do Ministério de Portos e Aeroportos, Alex Ávila, disse que a concessão elevará o “patamar” das relações internacionais do Brasil.

“A concessão vai colocar o Porto de Paranaguá em outro patamar em relação ao comércio internacional e estamos bastante confiantes nesse modelo de leilão, que seguramente terá muita competição”, declarou.

Fonte: Poder 360

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Portos

Porto Itapoá movimentou 10 milhões de TEUs desde 2011

O Porto Itapoá (SC) movimentou 10 milhões de TEUs movimentados desde o início de suas operações em 2011. Em 2014, atingiu 1 milhão de TEUs acumulados; em 2016, 2 milhões; e em 2017, ultrapassou 3 milhões. Em 2023, o terminal movimentou 1 milhão de TEUs em um único ano.

Entre 2015 e 2025, o perfil das operações mudou: as exportações representavam 64% da movimentação e passaram a 41%, enquanto as importações aumentaram de 36% para 59%. As cadeias de importação mais movimentadas em 2015 eram “Automóveis e seus componentes” e “Eletrônicos”; em 2025, são “Plásticos e suas obras” e “Maquinário e Siderurgia”. Os principais países de origem das importações permanecem China, EUA e Alemanha.

Nas exportações, em 2015, destacavam-se “Carnes congeladas e refrigeradas” e “Maquinário geral e seus componentes”; em 2025, lideram “Produtos Florestais” e “Alimentos e Bebidas”. Os principais destinos das exportações em 2015 eram EUA, Venezuela e China; em 2025, são EUA, China e Itália.

No primeiro trimestre de 2025, o Porto Itapoá foi o segundo maior movimentador de contêineres do Brasil, com mais de 202 mil unidades registradas, atrás apenas do complexo de Santos. O aumento da movimentação foi de 37% em relação ao mesmo período de 2024, superando a média nacional de crescimento, que foi de 10%.

Fonte: Portos e navios

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Internacional, Portos

Portos se preparam para movimentação recorde após acordo em Paris

Previsão do Ministério de Portos e Aeroportos é que o segundo semestre registre recordes de leilões

A certificação que o Brasil recebe sexta-feira, 6, em Paris de país livre da febre aftosa sem vacinação deve intensificar o ritmo de arrendamentos portuários. A previsão do Ministério de Portos e Aeroportos é que o segundo semestre registre recordes de leilões e investimentos.

O país exportou neste primeiro trimestre, somente de carne bovina, 18% a mais do que o mesmo período do ano passado e 40% do que foi registrado em 2023. Os quatro principais portos de exportação foram Paranaguá (PR), Santos (SP), Itapoá (SC) e Rio Grande (RS).

Paranaguá teve leilão este ano que irá dobrar a capacidade de movimentação de carga e está prestes a ser o primeiro porto do país a ter concessão do canal de navegação. Santos também terá concessão de seu canal e fará em 2025 o maior leilão de um terminal portuário, que aumentará em 50% sua capacidade de movimentação de contêineres.

Itapoá inaugurou em 2024 o novo terminal de contêineres, que dobra sua capacidade de movimentação de carga. E o porto de Rio Grande terá em 2026 três novos leilões para granel líquido.

Fonte: Veja

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Portos, Sustentabilidade

Portonave divulga Relatório de Sustentabilidade 2024

O desempenho operacional, as capacitações profissionais e as iniciativas socioambientais apoiadas pelo Terminal Portuário foram alguns dos destaques

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Portonave consolida os principais avanços da Companhia ao longo do ano. Desde 2009, o Terminal Portuário realiza a divulgação anualmente a partir das diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), organização internacional que estabelece uma série de parâmetros para a produção de relatórios de sustentabilidade. O relatório está dividido em seis capítulos: Perfil corporativo, Gestão íntegra, Operações e desempenho, Nosso time, Impacto social e Gestão ambiental.

Acesse o relatório aqui.

Gestão íntegra
Desde 2021, a Portonave é certificada na ISO 37001 (Sistema de Gestão Antissuborno) – foi o primeiro terminal portuário de contêineres do país a obter a certificação. No ano passado, somente em capacitações relacionadas ao Código de Conduta foram 1,4 mil horas dedicadas, inclusive a empresa realizou uma palestra de sensibilização para os profissionais, ministrada pelo filósofo, escritor e ensaísta brasileiro Luiz Felipe Pondé, em alusão ao Dia Internacional Contra a Corrupção.

Eficiência
A Portonave registrou a melhor produtividade de navio entre os portos brasileiros, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), em 2024, com média de 118 Movimentos por Hora na operação dos contêineres por navio — representou um crescimento de 42% em relação ao ano passado.

Ao longo de 2024, foram movimentados 1,2 milhão de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) – com 48% de participação de mercado em Santa Catarina e 12% no Brasil. Desde o início das operações, em 2007, até 2024, foram 13 milhões de TEUs movimentados.

Investimentos constantes
Um marco importante teve início em 2024: a obra de adequação do cais – investimento de cerca de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores, com até 400 metros de comprimento. A obra também possibilitará a instalação do shore power – sistema capaz de alimentar os navios atracados por meio de energia elétrica. No momento, a primeira fase está com aproximadamente 90% em conclusão.

Uma das melhores empresas para se trabalhar
Além da eficiência e excelência nas operações, a Companhia investe em contratações, capacitações e programas para a saúde e bem-estar dos profissionais. No ano passado, ficou entre as 10 melhores empresas para se trabalhar na categoria de grande porte, em Santa Catarina, pelo Great Place to Work (GPTW).

A equipe do Terminal aumentou o seu quadro funcional em 11%, totalizando 1.230 profissionais diretos. Também foram dedicadas 117 mil horas a treinamentos internos — um crescimento de 13% em relação a 2023.

Impacto social
Mais do que contêineres, o Terminal Portuário contribui para um crescimento alinhado à sustentabilidade. Aproximadamente 138 mil pessoas foram beneficiadas por meio de 50 ações e projetos sociais apoiados pela Portonave. Na arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS), a empresa representou 40% do valor arrecadado de ISS pelo município.

Foram R$ 9,14 milhões destinados para as ações por meio das leis de incentivo fiscal – o dobro em comparação com 2023. De modo direto, R$ 1,6 milhão foram investidos nas iniciativas. Entre as iniciativas, foram realizados o Programa Embarca Aí, capacitação para jovens para o mercado de trabalho com foco no segmento portuário e logístico, o Projeto Nadar, de aulas de natação, e Brigadista Mirim, que ensina técnicas de primeiros socorros, combate a princípios de incêndio e o cuidado com o meio ambiente para crianças.

Gestão ambiental
No último ano, a Companhia contabilizou 15.897,9 tCO2e (toneladas de carbono equivalente), uma redução de 4% em relação ao ano anterior, principalmente devido aos investimentos em infraestrutura sustentável, como a operação de um Terminal Tractor Elétrico, a instalação de painéis fotovoltaicos e a aquisição de energia renovável, que contribuem para a redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

A geração de resíduos totalizou 1.039,8 toneladas, sendo que cerca de 800 toneladas foram recicladas e somente 93 toneladas de resíduos comuns foram destinadas a aterro sanitário. Em relação ao consumo de água, foram 32,8 megalitros de água – 29,5 megalitros de abastecimento público e 3,4 megalitros de captação de água da chuva – uma redução de quase 5% em relação a 2023.

Além disso, Navegantes ganhou um novo ponto turístico no último ano: o Parque Natural das Pedreiras. O projeto, em parceria com o Instituto Ambiental de Navegantes (IAN) e o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), teve investimento de cerca de R$ 1,1 milhão da Portonave, como compensação ambiental por obras realizadas no Terminal. Ao todo, o local tem cerca de 147 mil m² para lazer e conexão com a natureza.

Sobre a Portonave
A empresa está localizada em Navegantes, litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007 como primeiro terminal portuário privado do Brasil. Faz parte do grupo suíço Terminal Investment Limited (TiL) – que administra cerca de 70 terminais em cinco continentes. São 1,3 mil profissionais diretos e 5,5 mil indiretos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), foi o mais eficiente em produtividade de navio no ano de 2024. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG e desenvolve diversas ações e iniciativas voltadas aos aspectos ambientais e sociais.

Fonte: Portonave – Assessoria de imprensa

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Logística, Portos

Porto de Santos terá tráfego monitorado por torre com radar marítimo; sistema começa a operar em dezembro

Trata-se do Sistema de Gerenciamento e Informações do Tráfego de Embarcações (VTMIS); licitação deve ser aberta neste mês

O monitoramento em tempo real do trânsito de embarcações no Porto de Santos será intensificado a partir de dezembro, quando o Sistema de Gerenciamento e Informações do Tráfego de Embarcações (VTMIS, na sigla em inglês) iniciará as operações. A licitação deve ser aberta neste mês e o investimento previsto é de R$ 100 milhões.

A autorização que faltava para dar início às instalações dos equipamentos na Ilha da Moela, em Guarujá, foi obtida nesta terça-feira (3), em acordo entre a Autoridade Portuária de Santos (APS) e a Marinha. O termo de cooperação técnica foi assinado entre o presidente da APS, Anderson Pomini, o comandante do 8º Distrito Naval, vice almirante Marco Antônio Ismael Trovão de Oliveira, e o capitão dos Portos de São Paulo, Marcus André de Souza e Silva.

“Conseguimos as autorizações dessas torres para quatro locais. A licitação do sistema será feita este mês e o início da implementação do sistema será em dezembro”, diz Pomini, acrescentando que o sistema será integralmente implantado e custeado pela APS.

“Esse sistema é tão complexo e importante para a navegação brasileira que exige a integração de todas as autoridades”, afirma Pomini, explicando que será montada uma sala na sede administrativa do Porto que contará com profissionais da Praticagem, Receita Federal, Polícia Federal e Marinha

“O VTMIS busca eficiência para as manobras de entradas e saídas dos navios, mas é um sistema que conta com quatro torres permitindo que as instituições compartilhem 100% das informações geradas e monitoradas diuturnamente pelo sistema”, ressalta o presidente da APS.

Já o capitão dos Portos lembra que o sistema vai permitir o acompanhamento, monitoramento e vetoramento (orientação) em tempo real de todas as embarcações que estão entrando e saindo do Porto de Santos, “contribuindo ainda mais para a segurança da navegação sob a ótica da Autoridade Marítima que é a Marinha”.

A Ilha da Moela, sob administração da Marinha, fica próxima à área de fundeio de navios. Dotada de um farol do século 19, é ponto de referência aos navegantes na região. O acordo permite à administração portuária realizar obras de infraestrutura e instalar equipamentos e sensores do VTMIS na Ilha.

Na ilha
A Ilha da Moela receberá uma torre do VTMIS, com radar marítimo, equipamentos meteorológicos e câmeras eletro-ópticas. Os investimentos atenderam todas as exigências previstas pelos órgãos de controle. Essa estação-radar do VTMIS e os demais equipamentos serão alimentados por energia solar fotovoltaica.

Fonte: A Tribuna

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Portos

Licitação para aprofundar dragagem no Porto de Santos será lançada ainda este ano

O edital de licitação para contratar a dragagem de aprofundamento do Canal do Porto de Santos para 16 metros (atualmente tem entre 14 e 15 metros, dependendo do local) será lançado no segundo semestre deste ano. Em paralelo, será iniciada a derrocagem (remoção) de rochas em 33 pontos do canal de acesso, que é a primeira etapa antes de começar a dragar os sedimentos do estuário.

“O processo da derrocagem das pedras está em fase de análise documental e a expectativa é que no início do segundo semestre seja possível dar início às obras. Em paralelo, tramita na APS o projeto de aprofundamento do canal para 16 metros”, informou a Autoridade Portuária de Santos (APS), em nota.

Confira a seguir um histórico da movimentação de contêineres no Porto de Santos a partir de janeiro de 2022. Os dados são do DataLiner:

Movimentação de contêineres no Porto de Santos| Jan 2022 – Abr 2025 | TEUs

Questionada, a administração portuária não informou o nome da empresa vencedora do certame para a derrocagem nem o valor do serviço contratado. A companhia assinará um contrato válido por 18 meses se responsabilizando pela elaboração dos projetos básico e executivo e a retirada do material rochoso cujo volume é estimado em 10 mil metros cúbicos (m³).

Fonte: A Tribuna

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Portos

O que está por trás da aposta bilionária dos suíços nos portos do Brasil

A suíça MSC oficializou hoje a aquisição do controle da Wilson Sons por R$ 4,35 bilhões, em uma transação que marca a maior movimentação no setor de logística portuária do Brasil nos últimos anos. O negócio foi fechado por meio da subsidiária SAS Shipping Agencies Services, sediada em Luxemburgo, que agora detém 68,39% do capital da companhia brasileira.

A MSC pretende lançar uma oferta pública unificada para aquisição das ações remanescentes e, com isso, promover o fechamento de capital da Wilson Sons, atualmente listada na B3 (ticker: PORT3). O objetivo é retirar a companhia da Bolsa e cancelar seu registro como companhia aberta junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A Wilson Sons é uma das maiores operadoras de logística portuária e marítima do Brasil, com atuação diversificada e integrada. A empresa controla dois importantes terminais de contêineres — Tecon Salvador (BA) e Tecon Rio Grande (RS) — voltados à movimentação de exportações e importações.

Opera também a maior frota de rebocadores do país, com 81 embarcações em todos os principais portos, além de prestar serviços de agenciamento marítimo, despacho aduaneiro e transporte terrestre. A companhia mantém um estaleiro no Guarujá (SP) para construção e manutenção naval, e bases offshore em Salvador, Niterói e Rio de Janeiro, dedicadas ao setor de petróleo e gás.

A lógica da aposta bilionária da MSC, maior empresa de transporte marítimo do mundo, na brasileira Wilson Sons é um movimento mais global de verticalização no setor logístico. Com o movimento de aquisição dos terminais portuários e operações da Wilson Sons, a multinacional suíça busca consolidar sua presença na América Latina.

A transação envolveu a compra de 248,6 milhões de ações detidas pela OW Overseas (Investments) Limited, antiga controladora, além de outros 52,9 milhões de papéis já adquiridos anteriormente em bolsa. O preço pago por ação foi de R$ 17,50, à vista.

Segundo o comunicado, a oferta será feita nos mesmos termos oferecidos ao antigo controlador e prevê pagamento à vista, com correção monetária pela taxa Selic entre a data de conclusão da operação e o leilão da oferta.

Fundada em 1970 e controlada pela família Aponte, a MSC é uma companhia privada com sede em Genebra e uma frota de mais de 900 navios. Com a incorporação da Wilson Sons — uma das mais tradicionais operadoras portuárias do Brasil — a empresa consolida sua verticalização no transporte marítimo e portuário no país.

Fonte: UOL

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Portos

Após procedimento de dragagem, Porto de Vitória já pode receber navios maiores

A concessionária Vports, que administra o Portos de Vitória e de Barra do Riacho, anunciou a conclusão do procedimento de dragagem, em ambos os terminais, que permitirá o recebimento de mais navios de grande porte destinados ao comércio internacional.

As embarcações “Panamax”, nome dado a uma classe de navios aptos a passar pelo Canal do Panamá — que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico —, terão um aumento de 70% após a inauguração das obras, afirma a empresa.

Antes, o chamado dead weight (DWT), medida que determina a capacidade máxima de carga que pode ser transportada, era de 70 mil toneladas. Agora, o peso máximo é de 83 mil toneladas, o que amplia o leque de navios aptos a atracar e permite o aumento do potencial de movimentação de cargas.

Nos dois portos, o investimento foi de R$ 30 milhões para realizar o procedimento — que se caracteriza pela retirada de sedimentos depositados no fundo da costa, criando profundidade e permitindo que embarcações maiores e mais pesadas se aproximem.

Ambos os terminais, que são rota de cabotagem e do comércio internacional, intensificam os investimentos em um cenário de fomento ao desenvolvimento logístico do Estado, com olhos para as mudanças da reforma tributária.

Esta é, inclusive, uma prioridade reiterada por membros do governo do Estado, entusiastas desses investimentos.

“Em Vitória, o trabalho permite que o porto siga trabalhando sem qualquer tipo de restrição operacional, garantindo os requisitos de qualidade e eficiência. Já em Barra do Riacho, essa é primeira campanha de dragagem realizada, um passo importante para atrair investidores parceiros na exploração da área”, ressalta o diretor-presidente da Vports, Gustavo Serrão.

A campanha de construção e ampliação de outros terminais portuários também empurra o setor a criar competitividade.

Fonte: Tribuna Online

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Investimento, Negócios, Portos

Com R$ 7 bi em investimentos, GNA inaugura segunda termelétrica no Porto do Açu

A Gás Natural Açu (GNA), joint venture formada entre Siemens Energy Spic Brasil ebp, colocou em operação sua segunda usina de geração de energia no Porto do Açu, no norte fluminense. O projeto recebeu R$ 7 bilhões em investimentos e é a maior termelétrica em operação no Brasil.

Chamada de GNA II, a nova usina tem capacidade instalada de 1.673 megawatts (MW) e recebeu sinal verde da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para começar a operar. Com capacidade para atender cerca de 8 milhões de residências, ela coloca a Gás Natural Açu na posição de operadora do maior complexo de usinas a gás natural da América Latina.

A planta se soma à GNA I, de 1.338 MW de potência e em funcionamento desde 2021, ampliando ainda mais o papel estratégico da empresa na geração de energia termelétrica. Ao Valor, o CEO da empresa, Emmanuel Delfosse, explica que o objetivo foi criar um hub de gás no Porto de Açu. Juntas, as usinas representam 17% da capacidade de geração termelétrica do país e são importantes para o sistema principalmente em épocas de seca, quando as hidrelétricas produzem menos energia.

As plantas estão conectadas ao terminal de regaseificação de GNL de uso privado com capacidade de 21 milhões de metros cúbicos por dia, o que permite importar gás de navios e transformá-lo novamente em estado gasoso para uso.

“As usinas funcionam como um seguro para o sistema elétrico. Elas entram em ação quando é mais necessário”, diz.
As térmicas consomem 12 milhões de metros cúbicos por dia. Em equivalências energéticas, isso é igual ao consumo de todo o Estado de São Paulo. “Com a inflexibilidade de GNA II, nossa ociosidade é muito menor”, diz Delfosse. O terminal pode ainda atrair indústrias para a região do porto para consumir o gás.

O empreendimento é operado a gás natural e foi contratado por meio de leilões de energia. A planta funciona com uma configuração de ciclo combinado, ou seja, mais eficiência e menor emissão. Contudo, ela opera com 40% de inflexibilidade, ou seja,o sistema é obrigado por contrato a usar a usina em pelo menos 40% do tempo no período seco, ou seja, entre julho e novembro.

O executivo frisa que a usina opera a um preço competitivo, com custo variável unitário (CVU) de R$ 400 por megawatt-hora. Por outro lado, a usina não funciona, como é conhecido no jargão do setor, com “rampa rápida”, ou seja, a planta precisa ser ligada alguns dias antes para ser preparada para o sistema.

A GNA II faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, voltado a obras de infraestrutura. Já o investimento total no complexo foi de R$ 12 bilhões. “Foi um desafio técnico e de logística em meio à pandemia. Fazer negócios no Brasil é uma complexidade. O primeiro destaque é a magnitude desta aventura industrial com investimento de R$ 12 bilhões”, diz Delfosse.

O projeto pode crescer ainda mais: o potencial de expansão é de mais 3,4 GW, o que mais que duplicaria a capacidade atual. A empresa já tem autorização ambiental para dobrar de tamanho, mas uma eventual expansão dependerá da demanda nos próximos leilões.

Os acionistas tiveram papel relevante. Além dos aportes, a Siemens Energy entrou com o fornecimento de três turbinas a gás e uma turbina a vapor. A bp foi responsável pelo gás. Já a estatal chinesa Spic entrou em um contexto em Pequim fazia pesados aportes no Brasil no setor elétrico. A Prumo Logística, responsável pela infraestrutura do Porto do Açu, também é sócia da usina GNA I.

Fonte: Valor Econômico

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