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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

TCP apresenta modernização de infraestrutura e novos serviços na Intermodal South America 2025

Entre os dias 22 e 24 de abril, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, participa da 29ª edição da Intermodal South America, a maior feira de logística do continente. Após um 2024 repleto de recordes, incluindo a quebra da marca histórica de 1,5 milhão de TEUs  movimentados, a empresa chega ao evento com avanços importantes em infraestrutura e serviços para impulsionar ainda mais os resultados do mercado que opera pelo Terminal.

Entre os principais destaques apresentados pelo Terminal está a conclusão da expansão da maior área para armazenagem de contêineres refrigerados (reefer) da América do Sul, e a finalização da obra de modernização e aumento no número de vias do Gate (ponto de acesso rodoviário ao pátio de operações). Na parte de serviços, estão novidades como a ampliação das janelas e horários de operação do Gate aos domingos, fator que permite uma maior disponibilidade de grades e mais agilidade para agendar entregas e retiradas de cargas.

“A presença da TCP na Intermodal South America sempre é uma excelente oportunidade para estreitarmos laços com o mercado. Estamos sempre focados em oferecer uma gama diversificada de soluções logísticas de acordo com a necessidade individualizada de cada cliente, e a feira nos permite apresentar a infraestrutura e os serviços que tornam o Terminal uma referência global em inovação, eficiência e flexibilidade no setor logístico portuário”, comenta Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP.

Para a gerente comercial de armadores e de inteligência de mercado da TCP, Carolina Merkle Brown, “a TCP traz para a 29ª edição da feira Intermodal o mais abrangente portfólio de serviços marítimos entre os terminais portuários do Brasil, assegurando que nossos clientes tenham acesso aos principais mercados globais em todos os continentes. Com o aprofundamento do canal de acesso e a ampliação do calado operacional para 12,80 metros (medida da profundidade entre a parte mais baixa de uma embarcação e a linha da água), os navios poderão otimizar sua capacidade de movimentação em nosso porto. Isso resulta em maior agilidade e, consequentemente, aumenta a competitividade para armadores e clientes finais que utilizam o Porto de Paranaguá”.

Neste ano, o Terminal estará presente no estande E100, que possui 102m2, e vai contar com a participação de 20 representantes de seus setores comercial, operacional, institucional, de atendimento, de logística, entre outros, para atender os visitantes.

Maior área reefer da América do Sul

Em 2024, o Terminal concluiu a expansão do pátio para contêineres refrigerados, ampliando o número de tomadas de 3.624 para 5.268. A obra representou um aumento de 45% em capacidade para este tipo de cargas e posicionou a TCP como detentora da maior área reefer da América do Sul.

Considerado referência no segmento de exportação de carnes e congelados, o Terminal embarcou um volume recorde de 3,5 milhões de toneladas em cargas refrigeradas no último ano.

Linhas marítimas e novo calado operacional

A TCP chega a 29ª edição da Intermodal South America com o maior portifólio de serviços marítimos entre os terminais brasileiros: somando serviços de longo curso e cabotagem, são 25 escalas semanais que conectam Paranaguá a outros portos do país e ao mundo.

Em 2024, o Terminal recebeu um número recorde de navios ao registrar 992 atracações, aumento de 19% no fluxo de embarcações. “A concentração de serviços marítimos resulta diretamente em maior segurança, flexibilidade e oportunidades de negócios. Com a mais recente ampliação do calado operacional, os navios poderão operar com mais agilidade e capacidade de transporte, fortalecendo a posição da TCP como um dos principais hubs portuários da costa atlântica da América do Sul”, explica Carolina.

Após a conclusão de obras de dragagem no canal de acesso, a TCP passou a contar com um novo calado operacional, que passou de 12,10 metros para 12,80 metros a maré zero. Estima-se que os 70 centímetros adicionais de calado representem um ganho de 560 TEUs na capacidade de transporte de cada navio por viagem.

Modernização do Gate e operações aos domingos

Principal via de acesso rodoviário ao pátio de operações, o Gate da TCP passou por um processo de modernização e ampliação, que foi finalizado em abril de 2024. Com novos sistemas de segurança, monitoramentos, automação, e com uma nova via de acesso, a atual estrutura melhora o fluxo de acesso dos veículos em 200%, subindo de 50 para 150 a capacidade de agendamentos de entrada por hora.

Desde setembro de 2024, o Gate também passou a operar com janelas e horários ampliados aos domingos, permitindo aos clientes agendarem entregas e retiradas de contêineres cheios e vazios em períodos adicionais nos finais de semana. “Além de conseguirmos disponibilizar uma maior oferta de janelas para agendamento e acesso ao terminal, essa iniciativa trouxe maior agilidade e flexibilidade para que os exportadores e importadores gerenciem sua cadeia logística com maior confiabilidade operacional”, comenta Guidolim.

Maior parque de equipamentos entre os terminais brasileiros

Após a aquisição de 17 novos Terminal Tractors (TT) e de 11 guindastes pórticos sobre pneus de borracha (RTG) de última geração, a TCP agora conta com 69 TTs e 40 RTGs em seu parque de máquinas, o maior número de equipamentos desse tipo entre os terminais brasileiros.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

APM Terminals marca presença na Intermodal 2025

A APM Terminals, uma das maiores operadoras de terminais portuários do mundo, com presença em 33 países e mais de meio século de experiência, participará na 29ª edição da Intermodal South America, que ocorrerá de 22 a 24 de abril, no Distrito Anhembi, em São Paulo. Reconhecida por sua liderança global no desenvolvimento e operação de terminais de contêineres, a empresa apresentará seus projetos mais recentes e inovações no Brasil, no stand JO93. Atualmente a companhia está presente no Nordeste brasileiro, em Suape, no Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Ipojuca-PE), e Complexo do Pecém (CE), além das presenças nos terminais BTP em Santos e Itapoá (SC) por meio de operações em joint venture, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade, digitalização e eficiência logística.

A APM Terminals Suape, localizada em Pernambuco, será o primeiro terminal 100% eletrificado da América Latina, com investimento inicial de R$ 1,6 bilhão, o projeto está em implantação e tem previsão de início das operações no segundo semestre de 2026. Atualmente o projeto está em construção e é um marco para o setor, atendendo aos mais altos padrões de qualidade e segurança com responsabilidade ambiental e modernidade.

O terminal terá capacidade inicial para movimentar até 400 mil TEUs por ano, aumentando em 55% a capacidade de movimentação de contêineres do complexo portuário. Nesta fase de construção, cerca de 1.000 trabalhadores foram contratados indiretamente para trabalhar nas obras e, durante a operação, deve gerar 250 empregos diretos e mais de 2.000 indiretos.

Já a APM Terminals Pecém, no Ceará, localizado a 55 km da capital, celebra a chegada do serviço semanal MSC – Far East-Centram-ECSA Service (Santana), conectando diretamente o porto a importantes hubs asiáticos como Mundra (Índia), Singapura, Yantian, Ningbo, Shanghai, Qingdao e Busan. Essa nova rota reduz significativamente o tempo de trânsito entre o Nordeste brasileiro e a Ásia, eliminando a necessidade de transbordos nos portos do Sudeste e Sul.

De acordo com Daniel Rose, diretor-presidente da APM Terminals Suape e Pecém, na Intermodal 2025, serão apresentados detalhes de ambos os terminais, “Em Suape estamos com times dedicados à construção, com os equipamentos encomendados chegando até o final desse ano, e a cada dia mais próximos do início das operações”. “Já em Pecém seguimos elevando o comércio regional e nacional para outro patamar, inaugurando uma nova conectividade que reduz pela metade o tempo estimado para a Ásia – de 60 para 30 dias- gerando ganhos expressivos de eficiência logística para exportadores e importadores, além da atração de novos perfis de carga, especialmente commodities e produtos de e-commerce com destino à China, Índia, Bangladesh e Egito”, explica.

“É com orgulho que reforçamos o Nordeste brasileiro como um ponto estratégico no comércio com a Ásia, facilitando o acesso a insumos e aumentando a competitividade das exportações nordestinas. O desenvolvimento desse hub logístico impulsiona ainda mais a integração do Brasil às grandes rotas globais, consolidando a região como uma plataforma relevante de conexão entre continentes e um vetor de crescimento sustentável para o país”, finaliza Daniel Rose.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

ONE destaca avanços em serviços, tecnologia e sustentabilidade na Intermodal

A Ocean Network Express (ONE) participa da Intermodal South America 2025 trazendo soluções que fortalecem sua atuação na América Latina e reforçam seu compromisso com eficiência operacional, inovação tecnológica e sustentabilidade no transporte marítimo de contêineres.

Destaques da ONE na Intermodal 2025:

● Monitoramento Inteligente com CONTAINER+: A ONE apresenta sua solução avançada de monitoramento remoto para contêineres refrigerados (reefer) proporcionando visibilidade em tempo real das condições da carga, incluindo temperatura, umidade e atmosfera controlada. Essa tecnologia permite maior controle operacional e decisões proativas para otimizar cadeias de suprimentos.

● Expansão da Conectividade na América Latina: Em abril de 2025, a ONE lança o serviço East Coast South America Express 2 (SX2), ampliando a conexão entre portos estratégicos do Extremo Oriente e da costa leste da América do Sul. Já em maio, entram em operação os novos serviços feeder River Plate Express (RPX) e River Plate Service (RMB), otimizando a logística entre Brasil, Argentina e Uruguai e proporcionando maior flexibilidade no transporte de carga.

Paralelamente, a ONE também está investindo na expansão da sua presença na região do Caribe, com novos serviços e parceiros que reforçam o compromisso com uma rede cada vez mais integrada e eficiente.

● Soluções Digitais para Maior Eficiência: A plataforma ONE Quote foi aprimorada para oferecer uma experiência mais completa, incluindo novas funcionalidades para cotação e bookings instantâneos, com condições diferenciadas de free time, alertas de preço e opções personalizadas de portos de embarque e desembarque (POL/POD). O ONE eBL, uma solução de emissão de documentos de embarque de forma eletrônica baseada em blockchain, reforça a segurança e agilidade na documentação de transporte.

● Compromisso com a Sustentabilidade: Em abril, a ONE recebe pela primeira vez na América Latina o ONE Sparkle, :seu primeiro navio porta-contêineres de construção e operação próprias. Com capacidade para aproximadamente 13.800 TEUs, ele está equipado para operar com combustíveis sustentáveis, como metanol e amônia, contribuindo para a redução de emissões na navegação comercial.

A Wave BL, especialista em digitalização de documentos marítimos e parceira da ONE na produção dos ONE eBLs, estará presente no estande da ONE para demonstrar os avanços no processo eletrônico de documentação.

A Eccaplan, consultoria em sustentabilidade contratada pela ONE para contabilizar as emissões do stand, também está presente durante os três dias de feira. A partir dos dados reunidos (incluindo montagem e manutenção do stand, e informações de visitantes), será possível compreender o impacto das emissões, que permitirá traçar estratégias futuras no plano de sustentabilidade da ONE.

Fonte: Datamar News

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Aliança lança serviço de Frete Aéreo no Brasil e reforça atuação em logística integrada na Intermodal 2025

A Aliança Navegação e Logística, empresa da A.P. Moller-Maersk e pioneira em cabotagem e integração logística no Brasil, marca presença na 29ª Intermodal South America 2025, maior evento do setor de logística, intralogística, transporte de cargas e comércio exterior da região, que acontece em São Paulo, entre os dias 22 e 24 de abril. Com mais de 70 anos de atuação, a empresa opera em 14 portos brasileiros e oferece ao mercado soluções logísticas “porta-a-porta” integradas e customizadas, do modal marítimo ao rodoviário, incluindo os meios ferroviário e fluvial, serviços de armazenagem e depósito e, agora, anuncia sua entrada também no setor de frete aéreo no Brasil, consolidando-se como o único armador de cabotagem a oferecer uma cadeia logística completa, de ponta a ponta e multimodal, no país.

Com a disponibilidade inicial do serviço na rota entre São Paulo (SP) e Manaus (AM), o Frete Aéreo Aliança integra de forma estratégica os demais modais operados pela companhia.

“Estamos muito entusiasmados em poder oferecer aos nossos clientes mais esta opção de modal de transporte, com foco em tornar a sua cadeia de suprimentos ainda mais eficiente. Este lançamento fortalece o nosso compromisso de entregar soluções mais rápidas e resilientes, com a confiança e segurança tradicionais da Aliança. Avançamos como um verdadeiro integrador logístico, expandindo nossas fronteiras e proporcionando ao mercado mais uma alternativa inovadora e confiável de serviço”, afirma Luiza Bublitz, presidente da Aliança Navegação e Logística.

Além do frete aéreo, a companhia também tem investido fortemente para ampliar a oferta de rotas disponíveis no país, conectando o Sul e o Sudeste brasileiros a mercados do Norte e Nordeste, de forma regular, eficiente e mais sustentável. “Tradicionalmente, as cargas fluíam majoritariamente da região Norte para a Sul. Ou seja, das regiões produtoras para os centros consumidores. Com o desenvolvimento dos mercados no Norte e Nordeste, especialmente em Manaus e sua Zona Franca, a Aliança passou a investir também na rota inversa, permitindo que clientes de todo o Brasil utilizem a cabotagem como meio para realizarem parcerias comerciais que cruzem o país nas duas vias (Norte-Sul e Sul-Norte)”, comenta José Roberto Duque, Head Comercial da Aliança.

Exemplo disso é uma grande multinacional de alimentos que atua no Brasil, referência no segmento snacks. Ao aderir à integração logística, aliando a cabotagem aos transportes rodoviário e ferroviário para o movimento de matéria-prima do interior de São Paulo para sua fábrica no Nordeste, este cliente da Aliança obteve benefícios significativos para o seu negócio. Diminuiu o volume de avarias decorrentes do serviço de transporte puramente rodoviário em até 90%, melhorou a rastreabilidade de sua carga, além de contar com redução nos custos logísticos porta-a-porta na ordem de 20% a 30%, o que possibilitou também a diminuição de 10% a 15% no valor do seu produto final.

Outra facilidade que mais uma vez reafirma o posicionamento inovador da Aliança, centrado na experiência de excelência dos seus clientes, é o Portal Cotação Online, plataforma digital que redefine a experiência e a jornada de compra, ao permitir a realização de cotações de serviços logísticos em questão de minutos. A partir de um processo 100% online, fácil e intuitivo, os usuários conseguem ajustar parâmetros conforme o modal desejado, como rota, tipo de equipamento e mercadoria. Além disso, a ferramenta ainda possibilita orçamentos “porta-a-porta” com total transparência e visibilidade dos custos envolvidos, oferecendo agilidade, eficiência e flexibilidade para atender às necessidades específicas de cada operação.

Fonte: Datamar News

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Norcoast marca presença pelo segundo ano consecutivo na Intermodal 

A Norcoast, empresa brasileira de navegação costeira, marca presença pelo segundo ano consecutivo na Intermodal South America, maior e mais completo evento de soluções logísticas das Américas. Realizada de 22 a 24 de abril, das 13h às 21h, no Distrito Anhembi, localizado em São Paulo, a feira reúne os principais tomadores de decisão, líderes empresariais, formadores de tendências, gestores de políticas públicas e compradores em um único ambiente.

Com um estande de 96m², a Norcoast mostra em detalhes todos os serviços disponíveis no portfólio, que possibilitam uma logística integrada de ponta a ponta com agilidade, flexibilidade e transparência. O espaço conta com ativações exclusivas, elementos visuais que se assemelham ao futuro verde-água, principal identidade da empresa que tem a sustentabilidade como norte e a inovação como mar, e um um cardápio que demonstra toda sua brasilidade, por meio de pratos e petiscos que remetem às respectivas regiões de atuação.

Operando desde fevereiro de 2024, a companhia registra um crescimento sólido e em linha com o projetado no plano de negócios. Operando de Norte a Sul do país, a Norcoast estabeleceu parcerias importantes com terminais portuários, como Paranaguá (PR), Itajaí (SC), Santos (SP), Suape (PE), Pecém (CE) e Manaus (AM), visando oferecer inovação e liberdade de escolha às empresas que já aderiram à navegação costeira e, principalmente, acesso para aquelas que ainda não experimentaram este modal.

“O nosso propósito vai além de otimizar a logística. Buscamos diariamente repensar a forma como integramos os diferentes meios, criando uma entrega eficiente para o cliente e um futuro mais limpo. Nossa participação na Intermodal chancela o crescimento sólido e expressivo que registramos em 2024 e, sobretudo, a maturidade operacional que temos conquistado neste mercado”, afirma Fabiano Lorenzi, CEO da Norcoast.

Fonte: Datamar News

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Log-In anuncia ampliação da rota de Manaus e reforça estratégia de logística integrada durante a Intermodal South America 2025

A Log-In Logística Integrada apresenta, durante a Intermodal South America 2025, uma ampliação estratégica em sua malha de cabotagem. A empresa passa a operar um quarto navio dedicado à rota entre Manaus (AM) e os principais portos do Nordeste e Sudeste, elevando quase 30% sua capacidade na região Norte.

A mudança entra em vigor em maio e fortalece a atuação da companhia na cabotagem e na distribuição das cargas de importação da região, com impacto direto sobre a oferta, a previsibilidade e a eficiência das operações logísticas de seus clientes. Com o novo desenho operacional, a Log-In passará a oferecer três saídas semanais a partir de Manaus.

De acordo com o Diretor Comercial da Log-In Logística Integrada, Felipe Gurgel, o reforço da frota própria amplia a flexibilidade da malha e posiciona a companhia como fornecedora de soluções logísticas mais completas e conectadas. “A decisão de alocar um navio adicional à região Norte reflete nosso compromisso com a ampliação da cabotagem como alternativa viável e estratégica para o transporte de cargas no Brasil. Acreditamos no potencial da região e estamos investindo em regularidade, capacidade e integração”, afirma.

A nova configuração é resultado da evolução das condições operacionais nos principais portos do país, o que permitiu a realocação de ativos para rotas com maior potencial de crescimento, explica Gurgel. “O foco da Log-In está em garantir rotas mais eficientes, com redução de riscos, menor custo logístico e ganho de previsibilidade nas entregas, elementos fundamentais em setores que dependem de precisão e continuidade no fluxo de suprimentos”, comenta o executivo.

Além da ampliação de capacidade, a Log-In reforça ainda sua posição como operadora logística integrada. A companhia oferece soluções customizadas que combinam transporte marítimo, rodoviário, armazenagem e gestão da cadeia de suprimentos. Esse modelo permite que empresas adequem seus fluxos logísticos às necessidades específicas do negócio, com estratégias personalizadas e uso inteligente de recursos.

O estande da Log-In conta ainda com a participação da Tecmar Transporte & Logística, empresa pertencente ao Grupo e que é responsável pela torre de transporte rodoviário. A presença da Tecmar fortalece a atuação do Grupo como um operador de logística integrada, com foco nas operações de Rodocabotagem.

Insights sobre o setor e agenda ESG

Além dos destaques operacionais, a Log-In também participa da programação da Interlog Summit, que acontece durante a Intermodal. Andrea Simões, Diretora de Gente, Cultura e Transformação Digital da Informação da companhia, estará no painel “ESG Moldando Estratégias Corporativas: Práticas de Sucesso”, que ocorre na quinta-feira, dia 24, às 16h45. O debate reunirá executivos de empresas como AMBEV, Carrefour, ITL e Abralog.

Para Gurgel, a Intermodal segue como um ponto de partida importante para o planejamento do setor logístico. “É um momento de alinhamento entre os principais stakeholders da cadeia logística. Sendo assim, a feira nos permite discutir soluções conjuntas e antecipar movimentos de mercado para o segundo semestre, momento de grande aumento da demanda logística no país”, finaliza o executivo.

Fonte: Datamar News

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Governo Trump anuncia novas tarifas para navios chineses nos portos dos EUA

O governo dos Estados Unidos, dando seguimento a uma política iniciada durante a administração Biden, anunciou nesta quinta-feira (17) a imposição de tarifas sobre navios construídos na China. A medida visa reverter o domínio chinês na indústria naval, onde o país asiático fabrica entre 75% e 80% das frotas mundiais, e incentivar a produção naval nos Estados Unidos, uma política que conta com apoio de ambos os partidos.

“Navios e transporte marítimo são vitais para a segurança econômica americana e para o livre fluxo do comércio”, afirmou o Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer. “As ações da administração Trump começarão a reverter o domínio chinês, enfrentar ameaças à cadeia de suprimentos dos EUA e enviar um sinal de demanda por navios construídos nos EUA.”

O Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) argumenta que a China alcançou sua posição dominante principalmente por meio de um direcionamento agressivo e específico desses setores, prejudicando significativamente empresas, trabalhadores e a economia americana. As tarifas serão cobradas por viagem e não por porto, como havia sido proposto inicialmente.

A proposta de política, que teve início sob a administração Biden e culminou em um relatório de janeiro, concluiu que a indústria naval chinesa possuía uma vantagem injusta, permitindo ao governo americano impor altas tarifas sobre navios fabricados na China que chegam aos portos dos EUA. A proposta original previa uma taxa de serviço de até US$ 1 milhão a ser cobrada de cada operador de navios de propriedade chinesa. Para transportadoras marítimas não chinesas com frotas contendo navios construídos na China, a taxa de serviço inicial seria de até US$ 1,5 milhão por porto de escala nos EUA.

O USTR reconheceu que a mudança para a cobrança por viagem foi feita após comentários públicos durante dois dias de audiências sobre as multas, em março, onde mais de 300 grupos comerciais e outras partes interessadas prestaram depoimento. Muitos alertaram o governo, por meio de cartas e testemunhos, que os EUA não estavam em posição de vencer uma guerra econômica que colocaria as transportadoras marítimas que utilizam navios chineses no meio do conflito. Em breve, navios construídos na China representarão 98% dos navios comerciais nos oceanos do mundo.

Proprietários de navios poderão ser elegíveis ao reembolso das tarifas se fornecerem prova de um pedido de construção de navio nos EUA. O reembolso da taxa será baseado em uma capacidade de tonelagem líquida igual ou inferior ao navio construído nos EUA encomendado. “Se um proprietário de navio em potencial não receber o navio construído nos EUA encomendado dentro de três anos, as tarifas serão devidas imediatamente”, diz o relatório.

Tabela de Taxas:

Nos primeiros 180 dias, as tarifas serão fixadas em zero e divididas em várias categorias, todas baseadas na tonelagem líquida de um navio (navios de contêineres podem variar de 50.000 a 220.000 toneladas):

Taxa de Serviço para Operadores e Proprietários de Navios da China:

  • Efetivo a partir de 17 de abril de 2025: US$ 0 por tonelada líquida para o navio que chega.
  • Efetivo a partir de 14 de outubro de 2025: US$ 50 por tonelada líquida para o navio que chega.
  • Efetivo a partir de 17 de abril de 2026: US$ 80 por tonelada líquida para o navio que chega.
  • Efetivo a partir de 17 de abril de 2027: US$ 110 por tonelada líquida para o navio que chega.
  • Efetivo a partir de 17 de abril de 2028: US$ 140 por tonelada líquida para o navio que chega.

A taxa será cobrada até cinco vezes por ano, por navio. O registro não detalhou o preço por contêiner.

Tarifas para operadores de navios construídos na China:

  • Efetivo a partir de 17 de abril de 2025: US$ 0 para cada contêiner descarregado.
  • Efetivo a partir de 14 de outubro de 2025: US$ 18 por tonelada líquida (US$ 120 por contêiner).
  • Efetivo a partir de 17 de abril de 2026: US$ 23 por tonelada líquida (US$ 153 por contêiner).
  • Efetivo a partir de 17 de abril de 2027: US$ 28 por tonelada líquida (US$ 195 por contêiner).
  • Efetivo a partir de 17 de abril de 2028: US$ 33 por tonelada líquida (US$ 250 por contêiner).

A taxa será cobrada até cinco vezes por ano, por navio. As taxas para navios transportadores de automóveis construídos no exterior também serão baseadas em sua capacidade, começando em US$ 150 por Unidade Equivalente de Automóvel (CEU) em 180 dias.

As ações da segunda fase, com início previsto para três anos, terão como alvo navios de GNL, com restrições ao transporte via navios estrangeiros aumentando gradualmente ao longo de 22 anos. Transportadoras marítimas que comprovarem pedido de um navio construído nos EUA terão as tarifas ou restrições sobre um navio equivalente não construído nos EUA suspensas por até três anos. As tarifas sobre navios construídos na China não cobrirão o transporte nos Grandes Lagos ou no Caribe, transporte de e para territórios dos EUA, exportações a granel como carvão ou grãos, e navios vazios chegando aos portos estarão isentos.

Fonte: Diário do Brasil

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“Produção publicitária do Brasil bate recorde de exportação em 2024”

País exportou US$ 54,7 milhões em produções publicitárias, alta de 7% em relação a 2023; previsão para 2025 é repetir o desempenho do ano passado.

Brasil bate recorde de exportações de produções publicitárias em 2024, chegando a US$ 54,7 milhões — 7% a mais que em 2023. Os dados foram divulgados pela FilmBrazil, plataforma de internacionalização da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO).

Os números vêm sendo acompanhados desde 2017 em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Segundo Marianna Souza, presidente da APRO e gestora executiva da FilmBrazil, o recorde reflete uma combinação de qualidade reconhecida internacionalmente, receptividade global ao conteúdo audiovisual brasileiro e um câmbio favorável.

As expectativas para 2025 são de repetir os resultados de 2024, apesar do forte momento vivido pelo Brasil após a vitória do Oscar de Melhor Filme Internacional com “Ainda Estou Aqui”. A projeção cautelosa se deve principalmente aos Estados Unidos — principal mercado de exportação de projetos publicitários do Brasil em 2024, com 18% —, que desencadearam um conflito comercial global ao impor novas tarifas sobre produtos importados.

“A decisão do presidente Trump acendeu um sinal amarelo para o setor. No entanto, como o Brasil tende a favorecer o diálogo, acredito que a perspectiva de longo prazo continua positiva. Podemos enfrentar obstáculos no curto prazo, mas podemos ganhar participação de mercado lá na frente,” disse Marianna Souza ao Valor.

Ela acrescentou que a incerteza quanto aos orçamentos de publicidade já começa a aparecer. As marcas começaram a perceber que a demanda dos EUA pode encolher, o que as leva a questionar se vale a pena manter os investimentos publicitários planejados para o ano.”

Para mitigar possíveis impactos, a APRO planeja estreitar laços com países asiáticos e ampliar as exportações para a região. No entanto, a competitividade ainda é um obstáculo. Diferente de países como o Uruguai, o Brasil não oferece reembolsos fiscais aos produtores, o que encarece as produções brasileiras. “Falta esse tipo de incentivo,” observou Marianna. Outro desafio é a ausência de regulamentação para plataformas de streaming no país.

Marianna elogiou a abordagem estratégica de longo prazo da Coreia do Sul. Há pouco tempo, poucas pessoas conheciam a cultura coreana. Aí veio o Oscar de Parasita, e hoje seguimos seus dramas e bandas de pop. A produção audiovisual deve ser tratada como uma política de Estado, pois impulsiona o crescimento econômico.”

Fonte: Valor International

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A China consegue combater a deflação e as tarifas de Trump ao mesmo tempo?

A China está enfrentando um duplo golpe: uma deflação corrosiva e tarifas que ameaçam bloquear o comércio. Os trabalhadores chineses serão as maiores vítimas.

Dezenas de entregadores com uniformes amarelos e azuis se aglomeravam em torno de uma rua de lanches no centro de Xangai, à espera do próximo pedido. Muitos disseram que o trabalho era temporário, uma forma de quitar dívidas ou preencher o tempo até conseguir um emprego melhor remunerado.

Para os trabalhadores chineses, a segurança financeira está mais distante do que nunca. Eles estão presos em um ciclo de deflação. Os preços persistentemente baixos de tudo — de ovos a refeições entregues — reduziram os lucros das empresas, corroendo também os ganhos dos trabalhadores. Todos estão gastando menos, o que pressiona os preços ainda mais para baixo.

Uma dura guerra comercial com os Estados Unidos é a última coisa que qualquer um queria, especialmente os formuladores de políticas, que vêm fracassando em conter a queda dos preços. Isso ameaça tornar as coisas ainda mais difíceis para os centenas de milhões de trabalhadores da China.

Cao Zhi, de 27 anos, deixou seu emprego mal remunerado vendendo seguro de carro para entrar na plataforma de entregas Ele.me há quatro anos, em Xangai. Ele disse que agora precisa trabalhar pelo menos uma hora extra por dia para levar para casa o mesmo que ganhava quando começou.
Segundo ele, muitos amigos passaram pela mesma perda de renda.

“Eu sinto que isso é geral,” disse Cao, que está tentando quitar um financiamento de carro em sua cidade natal, na província central de Shanxi.

O governo chinês vem enfrentando a deflação há vários anos — um efeito colateral perverso da crise no setor imobiliário, que está paralisando boa parte da atividade econômica. A grande exceção tem sido a manufatura, com fábricas produzindo muito mais do que os consumidores chineses conseguem comprar. Esses bens, como eletrônicos e roupas, são enviados para o exterior, para países como os Estados Unidos. As exportações representaram quase um terço do crescimento econômico da China no ano passado.

Agora, Pequim precisa enfrentar os Estados Unidos — seu maior comprador — que está insatisfeito com o pouco que a China importa de lá. A disputa se intensificou na semana passada, quando o presidente Trump impôs uma tarifa mínima de 145% sobre todos os produtos chineses, tornando praticamente impossível exportá-los para os EUA.

“Isso piora uma situação que já era ruim,” disse Christopher Beddor, vice-diretor de pesquisa sobre a China na Gavekal Dragonomics. “A economia já vem lidando com um choque deflacionário há anos, e agora mais um está prestes a acontecer.”

A economia chinesa cresceu de forma constante no início do ano, impulsionada por um salto nas exportações antes da imposição das restrições comerciais. Mas economistas estimam que as exportações logo cairão para o nível mais baixo desde a crise financeira de 2008.
“A guerra comercial vai deixar algum tipo de buraco na economia,” disse Beddor.

Os preços ao consumidor em março caíram 0,1% em relação ao ano anterior — o segundo mês consecutivo de queda — e os preços ao produtor caíram 2,5%. Embora tenha havido alguns meses fora da curva, os preços vêm caindo há seis trimestres consecutivos.

Uma forma de combater a deflação seria estimular o consumo interno, que responde por cerca de 39% do crescimento da China — significativamente menos que a média das grandes economias. Mas as medidas adotadas por Pequim até agora — principalmente subsídios como a troca de bens antigos por novos — mal fizeram diferença. Nesta semana, duas das plataformas de comércio eletrônico mais populares da China, Tencent e Douyin, anunciaram que ajudariam empresas voltadas à exportação a se promoverem junto aos consumidores chineses.

Pequim vem lutando contra as pressões da deflação desde a política de “Covid zero”, que afetou o otimismo das empresas e o apetite do consumidor por gastar. E o colapso do setor imobiliário apagou boa parte do patrimônio líquido de muitas famílias chinesas, que tradicionalmente colocavam a maior parte de suas economias em imóveis. As demissões no setor, que já representou um terço da economia, são impressionantes.

Wang Longhe, um operário da construção e encanador da província de Liaoning, no nordeste da China, recentemente viajou cerca de 2.600 quilômetros até a cidade de Zhongshan, no sul, para um trabalho de dois dias ajudando a construir um aquário. Quase todos os projetos de construção no nordeste do país haviam sido interrompidos, disse ele.
Quando os tempos eram bons, Wang dizia que podia ganhar até US$ 13.600 por ano. Agora, com sorte, consegue metade disso.

“Não há muitos empregos, praticamente nenhum trabalho, e agora, na nossa cidade natal no nordeste, quem trabalhava na nossa área está em casa,” disse Wang, de 56 anos, enquanto fazia uma pausa.

“Eu vou vivendo um dia de cada vez,” disse ele. “A vida está apertada, ganhar dinheiro está difícil, e não dá para pensar no futuro.”

O número de pessoas que optam por trabalhar como entregadores ou motoristas de aplicativo cresceu rapidamente nos últimos anos, à medida que mais pessoas foram demitidas e pequenos negócios faliram. Já havia 200 milhões de pessoas na economia informal em 2020, segundo dados citados pelo ex-premiê Li Keqiang. A guerra comercial pode acelerar essa tendência. Até 20 milhões de trabalhadores podem perder seus empregos por causa da queda repentina das exportações da China para os Estados Unidos, segundo estimativa do Goldman Sachs.

Com mais trabalhadores entrando na economia informal, os empregos ficam mais difíceis de encontrar e os salários mais baixos. O governo está pressionando empresas como JD.com e Meituan, cujos aplicativos são plataformas para trabalhos de entrega, a oferecer benefícios como aposentadoria e seguro.

Chen Xiaolan trabalhou por uma década em uma fábrica de compressores de ar-condicionado antes de se mudar para Pequim e se tornar motorista da Didi, a principal plataforma de transporte por aplicativo da China. Chen, de 38 anos, se considera sortudo por ter o carro com o qual trabalha. Costuma fazer jornadas de 12 horas, seis dias por semana. Quem aluga carro, segundo ele, precisa trabalhar sete dias por semana.

Recentemente, o movimento diminuiu, disse Chen. “Agora não está fácil; há mais carros e menos corridas.”

Mas hoje em dia não há muitas alternativas ao trabalho informal.

Liu Mingdong, um entregador da Ele.me, tentou administrar seu próprio negócio vendendo ferragens online por três anos. Mas encontrou mais concorrência e menos compradores.

“Nem sei se ganhei algum dinheiro,” disse Liu, de 36 anos, que chegou a Xangai em março e começou a trabalhar na Ele.me dois dias depois.

“Acho que,” ele completou, “eu não tive sorte.”

Fonte: The New York Times

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Inovação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Sustentabilidade

Ele criou um conglomerado de R$ 426 milhões em SC. Agora quer dominar o Mercosul

Grupo catarinense GNH fecha parceria com a Titan Cargo e mira expansão com foco no transporte rodoviário internacional

Tudo começou com um documento assinado por Getúlio Vargas. Em 1933, o bisavô de Marcos Heusi foi nomeado despachante aduaneiro em Itajaí, em Santa Catarina.

Noventa anos depois, o bisneto comanda um conglomerado logístico que faturou 426 milhões de reais em 2024 e agora mira o comando do mercado no Mercosul.

A movimentação mais recente envolve a Titan Cargo, transportadora especializada em cargas sensíveis e rotas internacionais por terra. Com sede em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, a empresa se torna parceira estratégica do Grupo Nelson Heusi (GNH) para formar o maior conglomerado logístico da América do Sul.

“Nos faltava a atividade de transporte rodoviário no Mercosul. Agora, com a Titan, fechamos esse ciclo e devemos multiplicar por sete o faturamento da empresa só com a nossa carteira”, afirma Marcos Heusi, CEO do GNH.

A ideia é ir além da parceria. A Titan deve ser incorporada ao grupo nos próximos 18 meses. Até lá, os ganhos de sinergia — e escala — já estão contratados. O GNH prevê um novo salto de 40% no faturamento em 2025 e a abertura de operações próprias nos Estados UnidosAlemanha e Argentina.

Como nasceu o maior grupo de logística aduaneira do Brasil

GNH começou sua trajetória no setor logístico liberando cargas nos portos de Santa Catarina, quando nem contêiner existia. A estrutura atual tem pouco a ver com aquela origem. São mais de 1.300 funcionários espalhados por todos os estados, com presença nos principais portos, aeroportos e fronteiras do país.

A transformação começou em 2002, quando Marcos Heusi entrou na empresa da família.

“Na época, eram só 12 funcionários em Itajaí. Começamos abrindo escritórios em outros portos e ampliamos o portfólio: transporte rodoviário, agenciamento de carga, armazenagem e até uma operação financeira para antecipar recebíveis”, afirma.

Hoje, o grupo responde por 6% de todo o mercado brasileiro de liberação aduaneira, sendo o maior player nacional no segmento.

A atuação cobre toda a cadeia: da liberação da carga até o transporte terrestre ou marítimo, passando pelo financiamento da nacionalização de mercadorias para os clientes.

O plano de expansão internacional do Grupo Nelson Heusi

Desde 2018, o GNH já fez cinco aquisições — todas no setor de liberação aduaneira. A lógica é clara: escalar a operação, diluir custos fixos e consolidar um mercado ainda muito fragmentado.

Agora, o grupo volta a olhar para fora.

Neste ano, abrirá escritórios próprios nos Estados Unidos e na Alemanha. Em 2026, retoma uma antiga aposta na Argentina.

“Compramos uma empresa lá há alguns anos, mas era um momento ruim do país. Agora vamos voltar com uma operação do zero”, afirma Heusi.

No Brasil, mais duas aquisições estão no radar — sempre com foco em comissárias de despacho, consideradas a “porta de entrada” para novos contratos.

“É onde temos maior fidelidade e previsibilidade de receita. Depois que o cliente entra pela liberação aduaneira, a gente vende os outros serviços”, diz.

O que muda com a entrada da Titan Cargo no grupo

Titan Cargo entra para cobrir uma lacuna crítica: o transporte rodoviário internacional, especialmente dentro do Mercosul. Essa operação exige licenças específicas em cada país — algo que o GNH ainda não tinha.

“É uma operação muito regulada. Preferimos pular etapas e formar uma aliança com quem já tem estrutura e licença para rodar”, afirma Heusi. “Só com nossa carteira de clientes, a previsão é que a Titan multiplique por sete seu faturamento.”

A parceria, segundo o CEO, é apenas o início.

O plano é transformar a aliança em uma aquisição parcial até o final do ano que vem.

A movimentação permite ao grupo ampliar sua presença física na região e agregar novos serviços à base atual de 900 clientes ativos, que vai de multinacionais do setor automotivo e alimentício até pequenas exportadoras.

Estratégia de aquisições e novos mercados na mira

GNH adota uma estratégia bem definida: consolidar o mercado aduaneiro, ganhar escala com aquisições e ampliar serviços de forma progressiva.

Desde 2020, incorporou empresas no Rio de Janeiro e no Sul para segmentar clientes — grandes corporações ficam com a marca GNH; pequenas e médias, com a subsidiária Time Log.

Além disso, a empresa está investindo em tecnologia e ampliação de hubs logísticos com foco em sustentabilidade, incluindo metas para ter 33% da receita oriunda de frota elétrica ou compensação de carbono até 2033.

Mesmo com escala e tecnologia, o maior desafio do GNH é um velho conhecido do setor de serviços: pessoas.

“Nosso maior gargalo hoje é gente boa. Crescemos de 12 para 1.400 funcionários em 20 anos, e vamos contratar mais 350 a 400 só este ano”, afirma o CEO.

O problema é agravado pelo fato de a empresa estar sediada no Sul, região com pleno emprego e mão de obra mais escassa.

A solução tem sido formar equipes internas, com programas de estágio e planos de carreira.

“A gente precisa de pessoas que queiram crescer com a empresa. Muitos dos nossos diretores começaram como estagiários”, completa Heusi.

Logística integrada: do navio à fábrica e à exportação

O diferencial do GNH, segundo o CEO, está na capacidade de fechar o ciclo logístico. A empresa escolhe o navio, faz o transporte, cuida da liberação aduaneira, entrega na fábrica e, se o cliente quiser, faz o caminho inverso para exportação.

“Agora também fazemos a entrega rodoviária internacional. É como se a gente tivesse fechado o último elo da corrente”, diz.

Com essa nova estrutura, o grupo quer se posicionar como referência em logística integrada no hemisfério sul, conectando indústrias do Brasil ao mundo com velocidade, rastreabilidade e controle em todas as etapas.

Fonte: Exame

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