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MAIS UM RECORDE: Dólar abre em alta; Confira

O dólar iniciou o pregão desta sexta-feira (29), último dia de novembro, em alta, com o cenário fiscal do Brasil ainda em destaque.

Nos primeiros minutos de negociação, a moeda americana superou pela primeira vez a marca de R$ 6, valor atingido também no dia anterior.
A pressão sobre os ativos brasileiros segue relacionada aos anúncios feitos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última quarta-feira (27) e detalhados ontem. O governo federal enviará ao Congresso um pacote de medidas com o objetivo de reduzir em R$ 70 bilhões os gastos públicos nos anos de 2025 e 2026, e em R$ 327 bilhões até 2030.

Entre as medidas, estão alterações no salário-mínimo, nos programas sociais, na aposentadoria de militares, nas emendas parlamentares, além de outros ajustes. O pacote, amplamente aguardado pelo mercado, foi inicialmente bem recebido, especialmente os cortes de R$ 70 bilhões. Contudo, a inclusão de uma proposta de isenção do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil gerou ceticismo quanto à efetividade dos cortes. Haddad afirmou que a isenção custará cerca de R$ 35 bilhões ao governo, mas a compensação dessa perda fiscal seria buscada por meio de uma maior tributação sobre os mais ricos, com a criação de uma alíquota de até 10% para quem recebe mais de R$ 50 mil.

Às 09h15, o dólar subia 0,87%, cotado a R$ 6,0410. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0550. Na véspera, a moeda subiu 1,30%, cotada a R$ 5,9891, e atingiu R$ 6,0029 na máxima. Com esse resultado, o dólar acumulou alta de 3,02% na semana, 3,59% no mês e 23,42% no ano.

Fonte: Gazeta Brasil
https://gazetabrasil.com.br/economia/2024/11/29/mais-um-recorde-dolar-abre-em-alta-e-bate-r-605/#goog_rewarded
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Greve de auditores fiscais expõe divergências e deixa comércio exterior vunerável

Paralisação dos auditores fiscais gera atrasos e preocupa importadores e exportadores

Os auditores fiscais da Receita Federal deram início, nesta terça-feira (26), a uma greve sem prazo para término, como forma de protesto contra a falta de avanços nas negociações por reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. A decisão foi tomada em assembleia realizada na última quinta-feira (21), com a adesão de mais de 90% dos 4.667 membros participantes da votação, e já gera apreensão nos setores ligados ao comércio exterior e à logística.

A paralisação é fruto da insatisfação dos auditores fiscais com a ausência de diálogo por parte do Governo Federal. A categoria, que desempenha papel essencial na arrecadação de tributos e no combate a práticas ilegais como contrabando e evasão fiscal, reivindica reajustes salariais e melhores condições de trabalho. Segundo os auditores, a decisão pela greve foi tomada como última alternativa diante da falta de avanço nas negociações.

O Sindifisco Nacional, sindicato que representa a categoria, ressalta que o movimento busca evidenciar a relevância da função de auditor fiscal e a necessidade de valorização profissional. A entidade destaca que a ausência de respostas do governo às demandas da classe reflete um descompasso entre as prioridades orçamentárias e a importância estratégica do trabalho dos auditores para o equilíbrio fiscal do país.


Especialistas alertam que a continuidade da greve pode trazer consequências significativas para a economia brasileira, que já enfrenta desafios como o aumento dos custos logísticos, a volatilidade cambial e a pressão inflacionária. O prolongamento do movimento grevista tende a comprometer a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional, resultando em aumento de preços e prazos de entrega mais longos para o consumidor final.

IMPACTOS

A paralisação inclui uma série de medidas que comprometem o funcionamento da Receita Federal. Entre as ações estão a adoção de operações-padrão nos postos aduaneiros, a interrupção integral de atividades em setores internos e a entrega de cargos de chefia. Essas iniciativas devem resultar em atrasos significativos na liberação de mercadorias nas alfândegas e portos, o que pode elevar os custos logísticos e dificultar o fluxo de importações e exportações.

A greve ocorre em um momento sensível para a economia nacional, quando setores como comércio exterior e logística enfrentam dificuldades adicionais. Especialistas apontam que o diálogo entre o governo e os auditores fiscais é fundamental para evitar que o impasse se prolongue e gere impactos mais profundos na atividade econômica.

Enquanto isso, as medidas adotadas pelos auditores mantêm setores-chave em alerta, com riscos de desabastecimento e aumento de custos para toda a cadeia produtiva. A continuidade da paralisação dependerá de avanços nas negociações e de uma eventual flexibilização das posturas atuais por ambas as partes.

Em resumo, esta paralização vem a impactar diretamente nas movimentações de portos e aeroportos, nas suas atividades base do dia a dia, podendo gerar um colapso nas operações de logística internacional.

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GH Solucionador Logístico investe 12 milhões e oferece estrutura completa e expande para o setor automobilístico, máquinas e equipamentos

A GH Solucionador Logístico, um dos principais operadores de Santa Catarina, está realizando um serviço pioneiro no estado denominado PDI (Pre-Delivery Inspection Checklist).

Um serviço logístico completo que atende desde a chegada dos veículos, máquinas e equipamentos nos portos brasileiros, até a entrega nas concessionárias, após a emissão de nota fiscal de venda. Está em operação desde o segundo semestre de 2024 para atender a operação de uma importante montadora chinesa do setor automobilístico.

Segundo o diretor comercial, José Roberto Neves Filho, já existem projetos em andamento que entrarão em operação nos próximos meses para atender também o setor de máquinas. “O PDI é a terceira divisão de negócios da GH, que prevê reduzir em até 25%, os custos de serviços das concessionárias e de armazenagem para os importadores.

Com a criação do PDI, a GH disponibiliza uma estrutura completa que atende todas às necessidades logísticas de grandes importadores do País. “Com investimentos de R$ 12 milhões na estrutura de armazenagem localizada próxima ao Porto de Itajaí, contamos com um espaço de 15 mil metros quadrados”, explica Neves.

Como funciona?

Após a chegada de caminhões, veículos e máquinas nos Portos de Santa Catarina, a equipe de operação da GH retira a carga e a traz para o galpão localizado nas proximidades. “A partir disso, descarregamos, armazenamos, montamos, pintamos, deixando-os prontos para serem enviados às concessionárias.

“Os caminhões chegam desmontados em contêineres e precisam ir para um showroom da loja, que muitas vezes não tem estrutura logística. “Então, colocamos em prática toda a estrutura de testes e checagens. Depois, os caminhões só vão para as concessionárias, após a emissão de nota fiscal da venda para o cliente”.

Hoje, atendemos o setor de caminhões e veículos importados e a intenção é atender o setor de maquinários. Inicialmente, a estrutura física é localizada próxima ao Porto de Itajaí e, futuramente, a empresa terá novas estruturas em Garuva (SC) e no estado de São Paulo”, explica o diretor comercial.

Benefícios e diferenciais

  1. Equipe treinada para atender cada tipo de negócio;
  2. Elimina custos com locação de espaço para armazenagem e oficinas;
  3. Gestão completa via sistema WMS, com checklist fotográfico, proporciona rastreabilidade e transparência em cada etapa.
  4. Garantia a qualidade dos veículos, desde a descarga até a montagem de peças desmontadas de origem.
  5. Equipe especializada realiza uma inspeção rigorosa e monta itens como retrovisores, para-choques e extintores, assegurando que cada veículo esteja pronto para entrega.
  6. Checklist fotográfico, garantindo máxima eficiência e qualidade no transporte automotivo.
  7. Serviço PDI é pioneiro em Santa Catarina;
  8. Conferência de modelos e chassis e verificação possíveis avarias;
  9. Garantia da conformidade com a documentação, marcação do número do chassi nos vidros;
  10. Aumento da rastreabilidade e da segurança.

Saiba mais sobre a GH Solucionador Logístico

Em 2011, a GH Solucionador Logístico nasceu em Itajaí (SC) com forte atuação no transporte rodoviário de cargas (lotação). Em 2019, conquistou vários clientes para serviços logísticos. A empresa possui três sócios-fundadores que somam 50 anos de experiência na logística brasileira.

Com 10 filiais estrategicamente localizadas em diferentes estados brasileiros, a GH está em constante expansão no setor de operações logísticas. Das 10 filiais, 8 são especializadas em transporte rodoviário, oferecendo eficiência e agilidade no deslocamento de cargas por todo o país. Além disso, 2 filiais se destacam como Operadores Logísticos de alta performance, integrando armazenagem, distribuição e gestão de mercadorias, os números refletem a grandeza da operação: em 2023, a GH realizou 12 mil entregas e movimentou 300 mil toneladas de cargas. Para 2024, a expectativa é de superar 20 mil entregas e 450 mil toneladas movimentadas. 

A GH desenvolve cerca de 20 ações e projetos com base em conceitos em ESG, assim como compensação dos gases poluentes das operações logística, ações sociais para o benefício das comunidades e segue requisitos de qualidade e segurança.

No quesito ambiental, hoje segue diretrizes do Programa de Logística Verde Brasil que reúne empresas que desenvolvem iniciativas para reduzir o impacto ambiental de suas operações. Investe em tecnologias de motorização que utilizam GNV e biometano que emitem menor quantidade de poluentes no meio ambiente.
Em relação à qualidade dos serviços prestados ao mercado, possui as certificações SASSMAQ (transporte de produtos perigosos), ISO 9001 (qualidade), ISO 14000 (Gestão Ambiental) e 45001 (Saúde e Segurança).

 

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FIESC promove curso sobre custos e benefícios fiscais na importação

Capacitação detalha tributação das operações e negociação das importações terceirizadas com incentivo fiscal nos dias 4 e 5/12

Nos próximos dias 4 e 5 de dezembro, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) promove o curso Custos e Benefícios Pertinentes à Importação. A capacitação traz informações sobre as modalidades de operações de importação, os regimes de tributação, custos como imposto de importação (II), IPI, PIS/Pasep, Cofins e ICMS; além de tributos e despesas aduaneiras. Os benefícios fiscais do ICMS também estão no programa do curso, junto com um exercício prático, que simula o cálculo dos tributos e formação de preço/custos na importação e na revenda.

Com duração de 6 horas, o treinamento é voltado para profissionais que atuam no comércio exterior e será transmitido, ao vivo, por videoconferência, por meio da ferramenta Microsoft Teams, com interação entre os participantes e o instrutor, em tempo real.

Faça a sua inscrição.

SERVIÇO:
O quê: Curso Custos e Benefícios Pertinentes à Importação
Quando: 4 e 5/12, das 9h às 12h
Onde: online, via transmissão ao vivo do Microsoft Teams
Inscreva-se

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/fiesc-promove-curso-sobre-custos-e-beneficios-fiscais-na-importacao

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Economia aquecida impulsiona otimismo entre os empresários catarinenses

Segundo dados preliminares do Banco Central, a economia de Santa Catarina cresceu 4,5% entre janeiro e setembro de 2024, ante alta de 3% da média brasileira 

O bom desempenho da economia catarinense neste ano de 2024 tem gerado otimismo e mais disposição para investir entre os empresários catarinenses. Segundo dados preliminares do Banco Central (IBCR), a economia de Santa Catarina cresceu 4,5% entre janeiro e setembro de 2024, ante alta de 3% da média brasileira. O aquecimento da atividade econômica no Estado é resultado da elevação da produção industrial (+6,8%), das vendas do comércio (+7,5%) bem como do volume de prestação de serviços (+5,8%) ao longo do ano (IBGE).

Com a economia aquecida, o otimismo do empresariado se mantém elevado. De acordo com dados do Observatório da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), a confiança do empresário industrial catarinense subiu para 52,7 pontos em novembro, o maior nível registrado no ano. A escala vai de 0 a 100 e o indicador acima de 50 pontos demonstra otimismo.

O governador Jorginho Mello destacou os bons números da economia catarinense. “O PIB de Santa Catarina está crescendo acima da média nacional e estamos atraindo muito investimento privado. Além disso, somos o estado mais seguro do país. Esses dados, somados ao apoio oferecido pelo Governo do Estado, dão confiança para o empresário investir e gerar mais emprego e renda em Santa Catarina”, afirmou.

Economia aquecida estimula novos investimentos

Outro indicador que mede o humor do empresariado, a intenção de investir na indústria também segue em patamar elevado. O índice alcançou 65,7 pontos em outubro na escala de 0 a 100, também alcançando o maior valor registrado no ano. O indicador de intenção de investir reflete otimismo com as expectativas futuras da economia catarinense e está bem acima da média nacional, de 58,3 pontos.

A indústria catarinense também reduziu a ociosidade. Segundo a Fiesc, o índice de utilização da capacidade instalada nas fábricas de Santa Catarina foi de 79% em outubro, o percentual mais alto registrado neste ano de 2024. A redução da ociosidade significa que as empresas estão produzindo mais, com alta na utilização da capacidade da planta fabril, e, portanto, estimulando ampliações e investimentos.

SC tem a menor taxa de desocupação dos últimos 10 anos

Com a economia aquecida e os investimentos em alta, Santa Catarina registrou a menor taxa de desocupação dos últimos 10 anos. Segundo dados do IBGE, o percentual de desocupação no Estado caiu de 3,2% para 2,8% na passagem do 2º para o 3º trimestre de 2024. A taxa catarinense é a terceira menor do país, atrás apenas do Mato Grosso, com 2,3%, bem como de Rondônia, com 2,1%. Nesse sentido, a média brasileira ficou em 6,4% no mesmo período.

O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, destacou o bom momento do emprego. “Santa Catarina tem sido destaque nacional na geração de empregos porque o catarinense gosta de empreender e de trabalhar. Além disso, o Governo está incentivando os investimentos privados e novas vagas serão abertas nos próximos meses. Somente o Sine tem mais de 10 mil vagas abertas para diversos setores e em todas as regiões do Estado”, declarou.

O aquecimento do mercado de trabalho se reflete, por exemplo, nas contratações por carteira assinada. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) informa que o Estado gerou mais de 129 mil empregos formais entre janeiro e setembro. Entre os setores que geraram mais oportunidades, os serviços lideram, com 59 mil vagas abertas. Em seguida está a indústria, com 44 mil novos postos de trabalho, a construção civil, com 13 mil, e o comércio, com 12 mil.

FONTE: SECON

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Importações de bens e serviços puxam déficit externo no ano

A alta das importações de bens, juntamente com o déficit na conta de serviços, contribuiu para que o déficit em transações correntes alcançasse US$ 43,6 bilhões no acumulado de janeiro a outubro.

Esse valor é 130% superior aos US$ 18,9 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. A explicação para a alta no déficit de serviços e para o aumento das importações é a maior demanda doméstica. Segundo o chefe do departamento de estatísticas do Banco Central (BC), Fernando Rocha, o aumento do consumo e investimento “causa uma maior demanda por bens e serviços importados”.

O peso principal é o da elevação na importação de bens, que reduz o superávit comercial. O quadro da balança comercial neste ano é de manutenção das exportações em patamar historicamente alto, de US$ 287,8 bilhões, em conjunto com a elevação das importações, que subiram de US$ 211,1 bilhões de janeiro a outubro do ano passado, para US$ 231 bilhões no mesmo período de 2023.

Assim, o superávit comercial no período caiu de US$ 75,7 bilhões para US$ 55,9 bilhões. “A redução do superávit comercial respondeu por cerca de 80% do aumento do déficit das transações correntes”, disse Rocha.

O gráfico a seguir utiliza dados extraídos do DataLiner, produto mestre da Datamar, para comparar as importações de contêineres registradas nos portos brasileiros de janeiro a setembro, desde 2021.

Importações Brasileiras em Contêineres | Jan-Set 2021 vs. Jan-Set 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

No caso da conta de serviços, o déficit de janeiro a outubro já superou o registrado durante todo o ano passado, US$ 40,9 bilhões ante US$ 39,9 bilhões, respectivamente. O registro deste ano é o maior desde 2014. Um dos principais vetores na conta de serviços são os transportes, que têm uma dinâmica muito relacionada com valor pago em fretes, que, por sua vez, é determinada pela importação e exportação de bens. Neste caso, segundo Rocha, do BC, houve uma tendência de crescimento neste ano com o déficit acumulado de US$ 12,1 bilhões.

Outra conta relevante é a de telecomunicação, computação e informações, que inclui serviços da economia digital, como streamings. No ano, houve um crescimento de “quase 30%”, segundo Rocha. O déficit chegou a US$ 5,8 bilhões contra US$ 4,5 bilhões no mesmo período de 2023.

Mesmo com esse cenário, o déficit ainda é inteiramente financiado pelo Investimento Direto no País (IDP), que registrou entrada de US$ 66 bilhões (3% do PIB) nos 12 meses até outubro. “A gente vê ingressos de investimento direto no país em montantes bastante superiores ao déficit em transações correntes, mostrando aquela tese de que os investimentos diretos no país são a principal fonte de financiamento do déficit em transações correntes”, disse Rocha.

O diretor de pesquisa econômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, destacou em nota que o déficit nas contas correntes em US$ 49,2 bilhões no acumulado de 12 meses, 2,23% do PIB, ainda é moderado, mas está se ampliando. O cenário das contas externas, segundo o analista, continua confortável, mas o sobreaquecimento da economia está começando a enfraquecer as contas correntes “na margem”, ou seja, nos dados mais recentes.

Leonardo Costa, economista do ASA, prevê um déficit nas transações correntes de US$ 60 bilhões neste ano, ou 2,3% do PIB. Para ele, a situação das contas externas é confortável. “Desde a pandemia se observou uma redução e posterior estabilidade em nível menor do IDP. Esse novo nível, mais baixo que a série histórica, ainda é bastante saudável e não indica problema relevante para o balanço de pagamentos brasileiro”, disse.

Os dados de 2023 e de 2024 também foram impactados pela revisão feita pelo Banco Central neste mês. O processo faz parte da política de revisão do departamento de estatísticas e resultou na elevação do déficit de 2023, de US$ 21,7 bilhões para US$ 24,7 bilhões, e de 2024 – de US$ 37,3 bilhões para US$ 37,7 bilhões.

A revisão utilizou o Censo de Capitais Estrangeiros no País, divulgado ontem, como fonte. O mesmo censo também mostrou que o estoque de IDP no fim de 2023 chegou a US$ 1,3 trilhão, crescimento de 24,5% em relação a 2022, quando estava em US$ 1,05 trilhão. A evolução do estoque é influenciada não apenas pelos ingressos de IDP, mas também pela alta da bolsa (22,3% em 2023) e queda do dólar em relação do real (8,08%).

Fonte: Valor Econômico
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2024/11/26/importacoes-de-bens-e-servicos-puxam-deficit-externo-no-ano.ghtml

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Entenda por que a França não pode bloquear acordo UE-Mercosul

Comissão Europeia tem mandato para negociar por todos os sócios; acordo passaria por Conselho e Parlamento do bloco, com peso limitado da França.

Apesar do barulho feito pela França, a oposição do presidente Emmanuel Macron e do setor privado francês teria pouco efeito na assinatura e na ratificação do acordo de livre comércio União Europeia-Mercosul, caso as negociações cheguem realmente a bom termo.
O governo brasileiro avalia que a França, mesmo se opondo, não terá como “melar” as negociações. Isso porque a Comissão Europeia, braço executivo da UE com sede em Bruxelas, tem um mandato dos países-membros para negociar com o Mercosul.

É claro que a posição dos sócios do bloco influenciam na visão de Bruxelas, mas há uma série de outras nações — como Alemanha, Espanha e Itália — francamente favoráveis ao acordo.

No passo a passo que se seguiria ao fechamento do acordo, o texto iria para uma revisão jurídica e teria que ser traduzido para todas as línguas oficiais do bloco.
Em seguida, o acordo é submetido ao Conselho da União Europeia, formado pelos governos dos países-membros. A decisão no Conselho não exige unanimidade, mas sim uma maioria qualificada: pelo menos 55% dos países, representando 65% da população total do bloco

Isso dilui o peso da França. Embora seja uma liderança importante na UE, ela não tem poder suficiente para bloquear sozinha a aprovação no Conselho Europeu. Após a aprovação no Conselho, o acordo segue para o Parlamento Europeu, onde precisa de uma maioria simples para ser ratificado. Questões políticas do tratado, como a parte de cooperação política e ambiental, são de competência dos Estados membros e requerem aprovação dos parlamentos nacionais.
A parte comercial do acordo não requer aprovação de cada país, mas apenas do Parlamento Europeu. Nada pode ser vetado, portanto, por um sócio individualmente.

FONTE: CNN Brasil

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WEG compra catarinense Reivax para ampliar portfólio

Aquisição permite aumentar oferta de produtos para geração e transmissão de energia, integrar tecnologias e oferecer aos clientes soluções para melhorar eficiência operacional; Operação na China deixará de ter diretor a partir de fevereiro.

 A WEG anunciou nesta terça-feira (26) a aquisição da catarinense Reivax e suas subsidiárias. A empresa fundada em Florianópolis atua nos segmentos hidrelétrico, fotovoltaico, eólico, termelétrico, subestações e industrial. Com atuação global, a Reivax é referência na América Latina e tem sólida presença na América do Norte e vendas consistentes em locais como Índia, Europa e sudeste asiático.O anúncio da compra se dá após a WEG divulgar investimentos de US$ 62 milhões na China e informar que vai extinguir o cargo de diretor superintendente no país a partir de 1º de fevereiro de 2025, com a saída do executivo Eduardo de Nóbrega. Segundo a WEG, as operações chinesas passarão a responder diretamente aos diretores superintendentes das unidades de negócios.

Ampliação de Portfólio
Segundo Carlos José Bastos Grillo, diretor superintendente de Digital & Sistemas da WEG, a aquisição da Reivax permitirá expandir o portfólio de soluções da companhia, integrar novas tecnologias e melhorar a eficiência operacional dos clientes. “A busca por eficiência e confiabilidade na indústria de energia e o foco em sustentabilidade são tendências globais que se alinham com a nossa visão e os nossos objetivos de crescimento. Esta aquisição representa uma ampliação na nossa oferta na geração e transmissão de energia, melhorando a confiabilidade e resiliência do grid que necessita evoluir com as energias renováveis, inclusive com o emprego de soluções adjacentes de sistemas armazenamento de energia por baterias (BESS) e compensadores síncronos.”

Em 2023, a Reivax apresentou uma receita operacional líquida de R$ 131 milhões, com uma margem EBITDA de 22,6%, sendo mais da metade proveniente de vendas realizadas fora do Brasil. A empresa atua no fornecimento de sistemas de controladores digitais de tensão e de velocidade para fabricantes de turbinas e geradores, além de atender empresas de geração de energia na integração destes equipamentos (geradores, turbinas, controladores).

Também oferece suporte aos clientes perante órgãos reguladores como o ONS no Brasil, fornecendo estudos, serviços especializados de modelagem e parametrização, para o melhor desenho e análise da estabilidade e resiliência do grid. A conclusão do negócio está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, dentre as quais, as aprovações regulatórias.

Com informações da assessoria de imprensa da WEG.
Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/weg-compra-catarinense-reivax-para-ampliar-portfolio

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Presidente chinês troca cartas e elogios com projeto social do RJ

Antes das cartas, jovens da Orquestra Forte de Copacabana tinham se apresentado em Pequim, para o vice-presidente

O presidente chinês Xi Jinping respondeu à carta recebida da Orquestra Forte de Copacabana, projeto social que atende 28 jovens periféricos no Rio de Janeiro.
Márcia Melchior, diretora da Orquestra, havia entregado a primeira correspondência em mãos, em Pequim, ao embaixador brasileiro na China, Marcos Galvão. Não tinha esperança de receber resposta.

A carta de uma página foi entregue durante as comemorações dos 50 anos de relações comerciais entre Brasil e China, em setembro. Os jovens da Orquestra Forte de Copacabana estavam na cidade chinesa para três apresentações. Desde 2019, eles são patrocinados pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), petrolífera do governo chinês.

Comemorações dos 50 anos das relações China-Brasil. No centro, vice-presidente chinês; à esquerda, embaixador brasileiro; ao seu lado, diretora da Orquestra Forte de Copacabana.

“Comecei a agradecer, o que eu ia falar?”
Durante as apresentações em Pequim, a diretora da Orquestra Forte de Copacabana foi chamada para conversar com o vice-presidente do país, Han Zheng.

“Fui pega de surpresa. Era para discursar para ele, imagina. Passaram a palavra para mim, não estava preparada. Comecei a agradecer, o que eu ia falar?”.

Segundo Márcia Melchior, o vice-presidente “ficou muito feliz de saber que uma empresa chinesa estava investindo em responsabilidade social, o quanto era importante a ajuda para as crianças do Brasil, que cultura é a base da educação”.

Han Zheng assistiu a uma das apresentações da Orquestra Forte de Copacabana acompanhado de diplomatas e ministros no Diaoyutai State Guest House, “um lugar luxuosíssimo, onde só o governo recebe”, conta a diretora.
Resposta do presidente chinês veio antes do G20. Após quinze dias em Pequim, a Orquestra Forte de Copacabana voltou ao Rio de Janeiro, no final de setembro. Em outubro, foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Nesse período, a República Popular da China recebeu centenas de cartas do Brasil, conforme informou o próprio Xi Jinping, em texto assinado na Folha de S. Paulo, em 16 de novembro, um dia antes de desembarcar para o G20 no Rio de Janeiro.

Na longa narrativa, ele menciona de passagem a carta da Orquestra do Forte de Copacabana, mas não informa que a respondeu. A resposta havia chegado para a diretora do projeto social dois dias antes, em 14 de novembro. Foi uma das quatro cartas respondidas por Xi Jinping, entre as centenas de mensagens recebidas do Brasil pelos 50 anos de relações comerciais com a China, e por causa do G20.

O que diz a carta?
O governo chinês não autoriza a divulgação da carta. Segundo a diretora da Orquestra, a mensagem curta e formal de Xi Jinping lembra da viagem que fez ao Brasil em 1996, agradece pelas décadas de relações comerciais e culturais, compara as grandezas naturais dos dois países e convida a passear mais na China. Antes da dar a resposta à carta, o presidente chinês havia citado a Orquestra Forte de Copacabana em uma entrevista coletiva em seu país.

“Aí os jornalistas da China inteira ficaram me ligando direto, fazendo entrevistas de madrugada, por causa do fuso horário”, conta Márcia Melchior.

Quando chegaram para o G20, “passou a ser de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. Foram dez dias atendendo a imprensa chinesa”, diz a diretora da Orquestra, que concedeu mais de 40 entrevistas.

Serviço:
Próxima apresentação da Orquestra Forte de Copacabana

Comemoração pelo título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro e pelo Mês da Consciência Negra

Data: 30 de novembro de 2024, sábado

Horário: 18h

Local: Alameda do Forte de Copacabana – Praça Cel. Eugênio Franco, 1, Posto 6.

60 minutos. Grátis. Livre.

Fonte: Terra
https://www.terra.com.br/visao-do-corre/pega-a-visao/presidente-chines-troca-cartas-e-elogios-com-projeto-social-do-rj,95efb1b302fb20fdff2c07f3892fcdacofg3lhl7.html

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São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde

São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde.

São Paulo se reafirma como uma potência no agronegócio brasileiro, representando cerca de 20% das exportações do setor e implementando práticas que aliam tecnologia e sustentabilidade. Entre as ações recentes, destaca-se a abolição da marcação a fogo em bezerras de 3 a 8 meses durante a vacinação contra brucelose. 

A mudança, que permite a identificação por bótons, foi celebrada como um avanço no bem-estar animal e um exemplo a ser seguido por outros estados, segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.

Sustentabilidade em foco

O Estado do São Paulo também se destaca em projetos de sustentabilidade, como o uso de resíduos agroindustriais em confinamentos e a compostagem dos dejetos bovinos para adubos ou energia. Essas práticas fazem de São Paulo um modelo em economia circular.

“A nossa pecuária é de longe a mais sustentável do mundo”, afirma Piai, enfatizando o uso de biometano em regiões como o Pontal do Paranapanema.

Outro marco foi a retomada da Feicorte, após dez anos, em Presidente Prudente, com foco na valorização da cadeia produtiva. O evento reforçou a força da pecuária paulista, que lidera em confinamentos e plantas frigoríficas, e a integração harmoniosa entre os elos da cadeia produtiva.

Avanço com regularização fundiária

No Pontal do Paranapanema, a regularização fundiária transformou a região. Mais de 150 mil hectares foram titulados, garantindo segurança jurídica e impulsionando investimentos privados.

“Agora o produtor pode dar suas terras em garantia no banco, abatendo gado ou investindo em reflorestamento, com a certeza de que a terra é dele”, explica o secretário.

 

FONTE: Giro do Boi
São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde – Giro do Boi

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