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Economia, Industria, Informação, Internacional, Investimento, Negócios

JBS vai investir US$ 100 mi para construir fábricas no Vietnã

Unidades devem gerar cerca de 500 empregos na região

A JBS anunciou neste sábado (29) o investimento de US$ 100 milhões para a construção de duas fábricas no Vietnã.

As plantas serão responsáveis pela produção de carne bovina, suína e de aves, e utilizarão, principalmente, matérias-primas importadas do Brasil, destinadas a abastecer o mercado vietnamita e de outros países do Sudeste Asiático.

“As novas fábricas no Vietnã não serão apenas uma expansão de capacidade produtiva, mas um investimento com propósito: gerar valor para a economia local, criar empregos qualificados, contribuindo para a segurança alimentar em todo o Sudeste Asiático. Estamos investindo no futuro, com foco em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento”, disse Renato Costa presidente da Friboi, que pertence à JBS.

A companhia deve gerar cerca de 500 novos postos de trabalho na região, além de promover programas de treinamento técnico e transferência de tecnologia para os trabalhadores vietnamitas, contribuindo para o fortalecimento do setor produtivo do país.

O plano prevê que a primeira fase do projeto será instalada no Khu công nghiệp Nam Đình Vũ, onde será construído um centro logístico com capacidade para armazenagem, abrangendo atividades de pré-processamento, corte e embalagem.

Já para a segunda fase, localizada no sul do Vietnã, o memorando estima que será realizada dois anos após o início das operações da primeira unidade e contará com infraestrutura semelhante, incluindo novo centro logístico e planta de processamento.

“A parceria entre a JBS, o governo vietnamita e nossos parceiros locais representa um passo estratégico essencial para nossa diversificação geográfica”, disse Costa.

“Esse movimento não só fortalece nossa capacidade de atender ao mercado local, mas também expande nossa presença global, criando uma cadeia produtiva robusta e sustentável que nos posiciona de forma ainda mais competitiva no cenário internacional”.

FONTE: CNN Brasil
JBS vai investir US$ 100 mi para construir fábricas no Vietnã | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Gestão, Informação, Investimento, Notícias, Portos

Brasil financiará a construção da ponte binacional entre El Soberbio e Porto Soberbio

Como antecipamos em 2023, o projeto da ponte binacional que ligará El Soberbio (Argentina) a Porto Soberbio (Brasil) deu um passo fundamental para sua conclusão: o governo do estado do Rio Grande do Sul anunciou que assumirá o financiamento integral da obra.

A confirmação foi feita pelo vice-governador Gabriel Sousa durante a comemoração dos 55 anos do Amuceleiro, em evento que contou com a presença de mais de 50 prefeitos e vice-prefeitos da região.

O apoio financeiro foi decidido pela gestão do governador Eduardo Leite, que ratificou o compromisso do governo do estado com a construção desta infraestrutura fundamental para a integração fronteiriça.

Do El Soberbio, o diretor de Turismo, Víctor Motta, destacou a gratidão do governo brasileiro ao prefeito Roque Sobockzinski, à Prefeitura de El Soberbio e ao governo de Misiones pelo apoio nos esforços para a conclusão do projeto.

Uma ponte estratégica para a região

A construção da ponte Porto Soberbio – El Soberbio representa uma obra de grande impacto, que promete transformar a conectividade, a economia e o turismo da região. Espera-se gerar benefícios em diversos aspectos:

✔ Investimento brasileiro: financiamento do governo do Rio Grande do Sul garante a viabilidade do projeto.

✔ Desenvolvimento econômico: promoverá o comércio bilateral e a circulação de produtos entre Argentina e Brasil.

✔ Turismo: facilitará o fluxo de visitantes, impulsionando a economia local.

✔ Integração regional: fortalecerá os laços entre as comunidades dos dois países.

✔ Melhor conectividade: reduzirá os tempos de viagem e otimizará o acesso a serviços e oportunidades.

Com a decisão do governo do Rio Grande do Sul de assumir os custos da obra, a ponte binacional caminha para se tornar realidade, consolidando-se como um pilar fundamental para o desenvolvimento e integração regional.

FONTE: Três Passos News
Brasil financiará a construção da ponte binacional entre El Soberbio e Porto Soberbio – Três Passos News

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Comércio Exterior, Informação, Inovação, Investimento, Navegação, Notícias, Portos

Portuário da Babitonga será o 1º do Brasil a receber embarcações de até 366 metros

O investimento total no maior porto de Santa Catarina será de R$ 324 milhões

Conforme informações do Governo do Estado de Santa Catarina, o aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga reduzirá os custos das empresas para movimentar cargas no Porto de São Francisco do Sul. A obra de dragagem e aprofundamento do canal viabilizará a atracação e operação de embarcações de até 366 metros de comprimento, tornando o Complexo Portuário da Babitonga no primeiro do Brasil com capacidade para receber navios desse porte, com carga máxima.

“Para ter ideia, até então só recebemos navios de até 10 mil contêineres. Com a obra, vai pular pra até 16 mil. Isso significa mais riqueza pra Santa Catarina. Mais empregos. Mais faturamento para as empresas. É investimento que volta pro Estado em pouco tempo. E um detalhe: obra feita pela iniciativa privada. Uma PPP inédita feita pelo Governo do Estado”, frisou o governador Jorginho Mello.

Os portos da Baía da Babitonga estão entre os mais eficientes do país. O Porto de São Francisco do Sul é um dos mais movimentados do Brasil, tendo registrado a marca de 17 milhões de toneladas de mercadorias em 2024. Já o Porto Itapoá, que se destaca na operação de cargas conteinerizadas e é o maior empregador do município, movimentou cerca de 1,2 milhão de TEUs em 2024, equivalente a 14 milhões de toneladas: um crescimento expressivo de 19% em relação a 2023.

Atualmente, o Complexo Portuário da Baía da Babitonga responde por mais de 60% da movimentação portuária de Santa Catarina, em tonelagem.

O edital para a escolha da empresa que realizará a obra já está disponível no site do Porto de São Francisco e a sessão pública de abertura das propostas ocorrerá no início de junho. e a previsão é de que a obra que deve estar concluído no próximo ano. O investimento total no maior porto de Santa Catarina será de R$ 324 milhões.

O que muda com o aprofundamento

Com o aumento da profundidade dos atuais 14 para 16 metros, os navios poderão entrar e sair do terminal portuário sem depender das marés. Hoje, as embarcações carregadas de mercadorias têm que fazer uma parada, no meio da Baía, porque não conseguem percorrer os 17 quilômetros do canal durante a maré alta.

Esse fundeio, que demora até 24 horas, traz um custo extra para as empresas: somando as manobras com a praticagem e as despesas com o navio parado, o valor chega a 25 mil dólares diários (em torno de R$ 150 mil).

Além disso, a obra tornará a navegação pela Baía da Babitonga mais segura para as grandes embarcações, que reduzirão a quantidade de manobras.

Engordamento da praia

Parte dos sedimentos retirados serão utilizados para o engordamento da faixa de areia da orla de Itapoá que, nos últimos anos, tem sofrido com erosão marítima.

Será a primeira vez no Brasil que os sedimentos de uma dragagem portuária terão como destino o alargamento de uma praia e tende a ser um modelo que pode ser aproveitado no sistema portuário nacional.

FONTE: Guararema News
Portuário da Babitonga será o 1º do Brasil a receber embarcações de até 366 metros – Guararema News

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Comércio Exterior, Economia, Informação, Investimento, Negócios, Notícias

Lula assina plano de ação com o Vietnã até 2030

Acordo envolve transição energética, agricultura e investimentos

Na segunda etapa da viagem à Ásia, o presidente Lula assinou, nesta sexta-feira (28), no Vietnã, um Plano de Ação para Implementação da Parceria Estratégica, que vai valer de 2025 a 2030 e envolver diversas áreas. Agricultura, tecnologia e transição energética, por exemplo.

O fluxo de comércio e investimentos também será foco do acordo. É que a relação comercial entre Brasil e Vietnã vem de produtos como soja – fornecemos cerca de 70% da soja importada por eles, além de carne de frango e algodão.

O presidente Lula afirmou que pretende iniciar negociações para acordos do Vietnã com o Mercosul a partir do segundo semestre, quando o Brasil assume a presidência temporária do bloco. Lula aproveitou também para fazer um convite para que o país participe da reunião do Brics, que ocorre em julho no Rio de Janeiro, e da COP 30, em novembro em Belém.

Lula falou também sobre exportação de produtos com valor agregado, como aeronaves. Na primeira etapa da viagem, ainda no Japão, o governo brasileiro anunciou a compra de 20 aviões da Embraer pela All Nippon Airways.

Antes da reunião com o presidente vietnamita Luong Cuong, Lula colocou flores no Monumento aos Heróis e Mártires, visitou o Mausoléu do Presidente Ho Chi Minh, onde também depositou coroa de flores e teve uma Cerimônia de Boas-Vindas.

Neste sábado (29), um fórum econômico com a participação de mais de cem empresários vai encerrar a viagem de Lula à Ásia. Ele retorna ao Brasil em seguida.

FONTE: Agencia Brasil
Lula assina plano de ação com o Vietnã até 2030 | Radioagência Nacional

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Na FIESC, sindicatos industriais alinham estratégias para fortalecer atuação

Executivos foram recebidos pelo presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, e conheceram ações das áreas de educação, relações do trabalho, Observatório FIESC, boas práticas na comunicação com os sindicatos filiados, entre outras

 

 A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) recebeu nesta quinta-feira (27) executivos de sindicatos industriais de diversas regiões do estado, com o objetivo de promover alinhamento institucional, troca de experiências e atualização sobre ferramentas e estratégias voltadas ao fortalecimento da representação sindical.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, recebeu os executivos e afirmou que “o encontro é uma oportunidade valiosa para conectar representantes de setores e regiões diversas, fortalecendo nossa a rede sindical”. Na visão dele, a Federação e suas entidades têm pela frente o grande desafio de representar uma indústria forte, diversificada e cada vez mais exigente. “Isso nos impõe a responsabilidade de buscar mecanismos eficazes para atender às demandas do setor com agilidade e consistência”, acrescentou.

encontro executivos sindicatos
Aguiar: “Temos o grande desafio de representar uma indústria forte, diversificada e cada vez mais exigente”. Foto: José Somensi

A programação contou com apresentações das áreas de educação, relações do trabalho, tecnologia da informação, Observatório FIESC e jurídico, além de painéis sobre gestão de sistemas, dados do setor industrial e boas práticas na comunicação com os sindicatos filiados. O encontro também abriu espaço para atendimentos individualizados e suporte técnico.

FONTE: FIESC
Na FIESC, sindicatos industriais alinham estratégias para fortalecer atuação | FIESC

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Reformas e investimentos no Peru abrem caminho para o Congresso AAPA LATAM 2025

A indústria portuária peruana atravessa um período crucial de expansão, com investimentos estratégicos, reformas regulatórias e eventos internacionais altamente significativos, como o AAPA LATAM 2025, redefinindo seu papel no comércio global.

O lançamento do Porto de Chancay e o fortalecimento do Porto de Callao são marcos nesse processo, consolidando o Peru como um importante hub logístico na América Latina.

Juan Carlos Paz Cárdenas, presidente da Autoridade Portuária Nacional (APN), destacou que a recente aprovação dos regulamentos das Leis 32048 e 32049 marca um ponto de virada no setor. Enquanto uma dessas regulamentações fortalece o sistema portuário nacional, a outra estabelece um marco regulatório para o transporte marítimo costeiro, facilitando a transferência de mercadorias entre os principais portos do país, como Paracas, Chancay, Callao, Salaverry, Paita, Chimbote, Matarani e Ilo. Essas medidas devem impulsionar a navegação de cabotagem nos próximos anos, gerando novas oportunidades para investidores e exportadores peruanos.

Investimentos que impulsionam a competitividade

“O crescimento do setor portuário é sustentado por uma modernização sem precedentes, com investimentos que ultrapassam US$ 4 bilhões. Essas melhorias em infraestrutura e tecnologia não apenas otimizam as operações portuárias, mas também reduzem os custos logísticos e aumentam a eficiência do comércio exterior peruano”, afirmou Paz Cárdenas.

De acordo com um relatório recente do Centro Nacional de Planejamento Estratégico (Ceplan), a modernização portuária e a adoção de novas tecnologias são fatores essenciais para consolidar o Peru como um hub logístico regional. Segundo o Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial de 2023, o Peru obteve uma pontuação de 3,0 em 5,0, ocupando a 61ª posição entre 139 países. Esse resultado reforça a necessidade de ampliar investimentos na modernização portuária e na digitalização aduaneira para fortalecer a competitividade do setor.

Refletindo seu papel crescente na indústria logística, o Peru sediará o AAPA LATAM 2025, o mais importante evento portuário da América Latina. O congresso será realizado em parceria com a Autoridade Portuária Nacional do Peru (APN), de 24 a 27 de junho, em Lima, reunindo mais de 600 autoridades públicas, executivos, investidores e especialistas do setor. A programação do congresso anual incluirá visitas técnicas a terminais portuários, conferências com palestrantes internacionais, uma feira comercial com a participação das principais empresas e portos do mundo, além de uma oportunidade única de networking para estabelecer conexões estratégicas e alianças comerciais. Mais informações: www.aapalatam.org/congreso.

O evento contará com conferências de alto nível sobre perspectivas da economia global, expansão portuária na região e implementação de tecnologias disruptivas. Também serão entregues os prêmios AAPA e AAPA-CIP OEA Legacy Awards, que reconhecem as iniciativas mais inovadoras e sustentáveis do setor. Como parte da agenda, visitas técnicas aos portos de Callao e Chancay proporcionarão uma visão detalhada das transformações pelas quais o setor está passando no país.

A AAPA LATAM é a divisão latino-americana da Associação Americana de Autoridades Portuárias, a principal organização que representa portos e terminais da região. Seu objetivo é promover o desenvolvimento econômico por meio da modernização, inovação e cooperação entre os diversos atores do setor marítimo e logístico.

FONTE: DataMar News
Reformas e investimentos no Peru abrem caminho para o Congresso AAPA LATAM 2025 – DatamarNews

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Veja como uma decisão da ONU fez Brasil “ganhar” uma Alemanha

O órgão da Organização das Nações Unidas que avalia delimitações de fronteiras marítimas dos países aceitou ampliar a fronteira do Brasil a partir da costa do litoral norte.

A Comissão de Limites da Plataforma Continental da ONU reconheceu como sendo pertencente ao país uma nova área de solo e do subsolo do Atlântico com dimensões equivalentes às do território da Alemanha. Até então, essa região não estava sob jurisdição de nenhum país. A área é chamada de Margem Equatorial
e tem 360 mil quilômetros quadrados. Apesar de mesmo nome, essa nova área não é a que a Petrobras busca autorização para iniciar pesquisas de petróleo e gás.

A região de interesse da companhia está dentro do limite das 200 milhas náuticas, que é a fronteira marítima já reconhecida. A nova área vai além. Chega, em alguns pontos, a 350 milhas náuticas de distância do litoral do Amapá e do Pará. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (26) no site da comissão de limites da ONU.

O Brasil iniciou seu pleito por reconhecimento de fronteiras marítimas mais amplas em 2004. O projeto inicial foi negado. Em 2007, a Marinha submeteu um novo pleito. Os trabalhos envolveram expedições marinhas, softwares específicos, equipes de geofísicos, geólogos, entre outros especialistas da Marinha e também da Petrobras.

A Petrobras tem sido a principal financiadora das pesquisas conduzidas pela Projeto Leplac (Levantamento da Plataforma Continental), que une profissionais da Marinha e da petroleira.

“O Brasil passa a ter o direito de explorar riquezas do solo e do subsolo marinho numa área equivalente à do território da Alemanha”, disse nesta quarta ao Valor o vice-Almirante Marco Antônio Linhares Soares, diretor de Hidrografia e Navegação da Marinha. Nódulos polimetálicos, além de gás e petróleo, podem vir a ser encontrados dentro dessa nova fronteira marítima, disse. “A região da Margem Equatorial que a Petrobras tem atualmente interesse está dentro das 200 milhas, mas poderá haver algum bloco [de petróleo que venha a ser descoberto] que se estenda além dessa faixa e que incida sobre essa nova área a que só o Estado brasileiro tem agora o direito de explorar”, afirmou ele.

“Sabemos da importância para o Brasil da decisão de ampliação da área marítima”, disse a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, por meio de nota da empresa. “Além de fortalecer a soberania do país, permite o acesso aos recursos ali presentes. A parceria entre a Petrobras e a Marinha vem de longa data, e este é mais um resultado histórico desse trabalho conjunto.”

Com apoio do presidente Lula, a Petrobras busca obter licenças do Ibama para iniciar pesquisas de campos de petróleo na Margem Equatorial (dentro das 200 milhas). O projeto tem sido fortemente criticado por especialistas em meio ambiente dados os riscos de vazamento de óleo que poderia atingir a foz do Amazonas.

Em 2019, a comissão de limites da ONU já havia aceito o pedido brasileiro que ampliou a fronteira marítima na costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O país passou a ter soberania sobre uma área além das 200 milhas, que totalizou 170 mil quilômetros quadrados. O próximo pleito a ser analisado pelos peritos da ONU diz respeito a uma faixa do solo e do subsolo marinho que vai de São Paulo à Paraíba. A chamada Margem Oriental Meridional é a maior área requerida pelo Brasil, e ocupa 1,5 milhão de quilômetros quadrados.

Fonte: Valor Econômico
Veja como uma decisão da ONU fez Brasil “ganhar” uma Alemanha | Brasil | Valor Econômico

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Maersk faz apelo contra restrições a armadores no leilão do Tecon Santos 10

Vice-presidente da gigante dinamarquesa defende um leilão aberto para novo megaterminal no Porto de Santos, que deve dobrar capacidade de movimentação de contêineres no país

O vice-presidente de Políticas Públicas e Regulatórias da Maersk, Danilo Veras, fez um apelo ao governo e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que não imponham restrições à participação de armadores (companhias de navegação) no leilão do Tecon Santos 10 — novo megaterminal de contêineres do maior porto da América Latina, previsto para novembro deste ano.

O terminal, antes batizado de STS 10 e agora renomeado, será o maior arrendamento portuário já realizado no país.

O projeto prevê investimentos de R$ 5,6 bilhões em 25 anos de contrato e a movimentação de até 3,5 milhões de TEUs (contêineres-padrão de 20 pés), aumentando em 50% a capacidade do Porto de Santos (SP), que está à beira do esgotamento da capacidade de movimentação desse tipo de carga.

O executivo defende que o megaterminal de contêineres deve possa seguir o modelo de leilão aberto.

Para Veras, a tentativa de promover a concorrência por meio de desverticalização não teve os efeitos esperados no país.

“No Brasil, a experiência mostrou que a ideia de que a desverticalização aumentaria a concorrência, por meio de um terminal ‘bandeira branca’, nunca se concretizou. Precisamos ser responsáveis ao impor restrições. Isso sim pode enfraquecer a competição e direcionar a licitação para um player específico”, afirmou.

O projeto está em consulta pública pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Depois, será remetido para o TCU.

O órgão de controle pode, em tese, determinar mudanças no modelo — por isso o pedido do executivo da Maersk também ao presidente do Tribunal de Contas da União.

O cenário mudou significativamente desde a primeira tentativa de leilão do Tecon Santos 10, em 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde a então, a Santos Brasil — uma das grandes operadoras de contêineres em Santos — teve o controle adquirido pela companhia francesa de navegação CMA CGM. Ela era a maior opositora à possibilidade de verticalização.

Outra operadora “bandeira branca”, a Wilson Sons, foi vendida à italiana MSC. Ela não está no estuário santista, mas reforça essa nova tendência no mercado brasileiro de contêineres.

Também operam, no maior porto da América Latina, a BTP (controlada pela própria Maersk e pela MSC) e a DP World.

FONTE: CNN Brasil
Maersk faz apelo contra restrições a armadores no leilão do Tecon Santos 10 | CNN Brasil

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Presidente do Panamá quer megaporto para enfrentar influência marítima dos EUA

O presidente panamenho José Raúl Mulino declarou, na quinta-feira, 20 de março, que pretende construir um megaporto no Oceano Pacífico para complementar os negócios do Canal do Panamá.
Além disso, minimizou uma reportagem que mencionava possíveis ações militares dos Estados Unidos para retomar o controle da via navegável. As ameaças do ex-presidente Donald Trump de recapturar o canal, até mesmo à força, têm gerado tensões nas relações bilaterais. A essa situação se somou uma recente reportagem da NBC News, que afirmou que a Casa Branca teria “ordenado às Forças Armadas dos EUA que desenvolvessem opções” para esse objetivo.

Mulino desconsiderou essas alegações e destacou seu foco em construir uma “instalação de megaporto” para fortalecer o lucrativo negócio do canal, que movimenta 5% do comércio marítimo global.

“O Pacífico é o centro das movimentações globais no momento, e o Panamá ainda tem um papel pequeno nesse cenário […]. O que queremos é justamente avançar na criação de uma instalação portuária, um megaporto, que nos permita ser um grande protagonista nesse segmento de mercado”, explicou Mulino em coletiva de imprensa.

“Já temos o negócio, ou seja, os navios que chegam ao canal e o atravessam podem se tornar importantes transportadores da carga que será movimentada no Pacífico”, acrescentou.

O presidente também revelou que discutiu o projeto com líderes de grandes empresas internacionais de navegação, que demonstraram “interesse” em investir em portos no Panamá.

“Se um operador portuário desse porte instalasse esse megaporto no Panamá, fecharíamos o ciclo e passaríamos a jogar em uma liga diferente”, afirmou.

Mulino ainda minimizou as especulações sobre supostos planos do Comando Sul dos EUA para retomar o controle do canal.

“Não encontramos nenhuma fonte nomeada para essa informação. (…) Se ninguém assume a responsabilidade por essa declaração, não dou muito crédito”, declarou.

A via navegável é o motor da próspera economia panamenha, e a Autoridade do Canal do Panamá (ACP), agência estatal responsável por sua operação, anunciou este mês que considera expandir seus negócios com a construção e operação de um gasoduto atravessando os 80 km do istmo panamenho.

Trump tem insistido na ideia de que a China controla o Canal do Panamá, alegando que uma empresa de Hong Kong administra dois portos localizados nas entradas da via navegável.

Em meio a essa pressão, a empresa de Hong Kong anunciou, no início deste mês, a venda de sua participação nos dois portos panamenhos para um fundo de investimento dos EUA.

Fonte: La Nación (Argentina) e Panama Now Online
Presidente de Panamá quiere un megapuerto que complemente negocios del canal – LA NACION
Mulino wants to have a Mega Port in light of US issues over foreign port influence. – Panama Now Online

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Banco do Brasil assina acordo e ganha grau de investimento no Japão

O BB se juntou a cerca de 500 empresários e líderes do setor financeiro para discutir oportunidades de cooperação econômica entre os dois países

O Banco do Brasil realiza no Japão nesta semana uma série de encontros com entidades e empresários locais, e recebeu classificação de grau de investimento de uma agência de classificação de risco do país, em que atua desde 1972. O BB tem agências em Tóquio, Nagoia e Hamamatsu, além de um serviço itinerante, o BB Móvel.

O conglomerado tem reforçado a atuação fora do País, com a diversificação e a integração de atividades. Um dos pilares é o financiamento ao comércio exterior.

O banco assinou um memorando de entendimentos com a JP-MIRAI, uma instituição sem fins lucrativos vinculada à Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). O memorando tem como objetivo ampliar a oferta de produtos financeiros voltados à sustentabilidade e ao impacto social.

Um dos destaques é o Donation Time Deposit, produto voltado a investidores que buscam fomentar práticas ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança) enquanto recebem juros sobre seus investimentos.

O memorando foi assinado durante o Fórum Econômico Brasil-Japão, realizado no país e que contou com uma comitiva do banco, liderada pela presidente, Tarciana Medeiros. O BB se juntou a cerca de 500 empresários e líderes do setor financeiro para discutir oportunidades de cooperação econômica entre os dois países.

“O Banco do Brasil tem um compromisso histórico com as pessoas, com as comunidades que atendemos dentro e fora do país. Essa parceria com a JP-MIRAI reforça nosso propósito de apoiar, com responsabilidade e inclusão, a comunidade japonesa e os brasileiros que vivem no Japão, oferecendo soluções financeiras sustentáveis e acessíveis”, disse Tarciana em nota.

O banco também anunciou a conquista do grau de investimento concedido pela JCR, uma das principais agências de classificação de risco do país. De acordo com o BB, a nota foi concedida diante da solidez financeira do banco e de sua governança, e da atuação no comércio Brasil-Japão.

“A área internacional do BB tem atuado com protagonismo, sempre com soluções inovadoras e alinhadas às demandas dos mercados globais. Nossa rede externa exerce um papel fundamental no suporte aos clientes brasileiros, em especial as empresas exportadoras, segmento no qual o BB é líder”, disse o vice-presidente de Negócios de Atacado, Francisco Lassalvia.

FONTE: CNN Brasil
Banco do Brasil assina acordo e ganha grau de investimento no Japão | CNN Brasil

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