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O futuro das frutas brasileiras após o acordo entre Mercosul e União Europeia

Mercosul e União Europeia: Um novo horizonte para as frutas brasileiras

O ano de 2025 promete ser um marco para o projeto Frutas do Brasil, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Essa colaboração busca impulsionar a presença das frutas brasileiras no mercado internacional, consolidando o Brasil como um dos principais players globais no setor.

O recente acordo entre os blocos Mercosul e União Europeia, alcançado após mais de duas décadas de negociações, representa um passo transformador para o comércio internacional. Atualmente, três quartos das frutas exportadas pelo Brasil têm como destino a União Europeia, enfrentando tarifas que variam entre 4% e 14%. Com o novo tratado, essas tarifas serão parcial ou totalmente eliminadas, permitindo maior competitividade para os produtos brasileiros e potencializando os ganhos da fruticultura nacional.
O acordo entre Mercosul e União Europeia também traz uma nova perspectiva para o setor. A estimativa é que o faturamento da fruticultura aumente 40% nos próximos anos e alcance a cifra de US$ 1,8 bilhão até 2029. Esse crescimento será impulsionado pela redução de tarifas e por iniciativas como o fortalecimento da logística, a certificação de qualidade e a diversificação de mercados.

 

“Cada fruta carrega o sabor do Brasil e o esforço de milhões de trabalhadores com a qualidade e a sustentabilidade. Esse acordo deixa claro o protagonismo do Brasil no setor e reconhece a nossa liderança no mercado internacional”. Jorge de Souza, gerente técnico da Abrafrutas

As assinaturas devem consolidar ainda mais o projeto Frutas do Brasil como um motor estratégico para a fruticultura nacional, alavancando a economia e ampliando significativamente a presença brasileira no mercado global.

Sobre o Frutas do Brasil

A Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), desenvolve um projeto de apoio aos exportadores brasileiros na busca por ampliação dos negócios; abertura de novos mercados; reconhecimento e diferenciação das frutas brasileiras; e aumento do saudável hábito de consumir frutas saborosas e com qualidade superior.

Sobre a Abrafrutas

A Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) é uma associação sem fins lucrativos que tem por finalidade representar e promover a fruticultura brasileira frente ao mercado internacional. Criada em 2014, a Abrafrutas conta com aproximadamente 70 associados produtores exportadores de frutas e detém aproximadamente 85% do volume total das frutas frescas exportadas pelo Brasil.

Sobre a ApexBrasil

A ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

FONTE: ABRAFRUTAS
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Milei diz que deixaria o Mercosul para fechar acordo de livre comércio com os EUA

Em entrevista à Bloomberg News no Fórum Econômico Mundial, presidente argentino alegou que prefere evitar uma medida drástica, mas que negocia aproximação com governo Trump

O presidente argentino Javier Milei afirmou que deixaria o Mercosul, se necessário, para consolidar um acordo de livre comércio com os EUA, embora ele espere alcançar um acordo sem precisar tomar uma medida tão drástica. Questionado pelo editor-chefe da Bloomberg News, John Micklethwait, se ele sairia do bloco econômico sul-americano, Milei hesitou antes de dizer que sim, se tal movimento extremo fosse necessário.

“Mas existem mecanismos que podem ser usados mesmo dentro do Mercosul, então achamos que isso pode ser feito sem necessariamente ter que sair”, disse ele em uma entrevista no Fórum Econômico Mundial em Davos.

O líder libertário argentino também afirmou que planeja acessar os mercados de capitais após a remoção da rede de controles cambiais do país, embora não tenha fornecido um cronograma específico. Milei destacou o compromisso de sua equipe em manter a meta de déficit zero quando questionado sobre o retorno aos mercados internacionais de títulos.

O ministro da Economia, Luis Caputo, havia dito anteriormente a investidores em Nova York que o objetivo era acessar gestores de dinheiro até 2026, quando a esperança é também levantar os controles de capital.

Sobre comércio, Milei evitou comentar se havia discutido um possível acordo com Donald Trump ou membros de sua administração enquanto estava em Washington para a posse do novo líder dos EUA. Mas, disse ele, seu governo tem “trabalhado muito” em um acordo com os EUA.

O Mercosul, o bloco originalmente formado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, representa um grande obstáculo potencial para tal acordo. O bloco, no passado, se opôs à negociação de acordos individuais por seus membros, como fez quando o Uruguai buscou aderir a um dos maiores pactos comerciais da Ásia em 2022.

Milei tem sido um crítico feroz do Mercosul, que ele chamou de “prisão” protecionista. Mas, até agora, ele não cumpriu as ameaças de campanha de retirar a Argentina do bloco e, no ano passado, se juntou a pedidos por uma rápida aprovação de um importante acordo comercial com a UE que foi assinado em dezembro.

Pelo menos um membro já expressou algumas dúvidas: o presidente do Paraguai, Santiago Peña, se opôs a um possível acordo bilateral EUA-Argentina em uma entrevista na semana passada, mesmo admitindo que o Mercosul precisa de reformas.

Deixar o Mercosul seria difícil para a Argentina, dada sua integração econômica com o Brasil, seu maior parceiro comercial.

Fonte: Bloomberg L.P
Milei diz que deixaria o Mercosul para fechar acordo de livre comércio com os EUA

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Riverwood Capital compra “passagem” e embarca na Paytrack com aporte de R$ 240 milhões

A plataforma de gestão de despesas e viagens corporativas catarinense cresce. 80% ao ano e tem clientes como JBS e WEG no portfólio

A plataforma de gestão de despesas e viagens corporativas Paytrack captou R$ 240 milhões em uma rodada série B, liderada pelo fundo Riverwood Capital. A empresa, que já atende JBS, WEG, Unimed e Equatorial Energia, pretende usar os recursos para expandir a equipe comercial e, assim, atrair novos clientes de grande porte. A estimativa é aumentar o número de funcionários de 370 para 500 em 2025.

“Esse aporte é o maior investimento já realizado no setor de viagens B2B na América Latina”, diz Pedro Góes, CEO da Paytrack, ao NeoFeed. “Teremos entre as principais frentes de atuação, o fortalecimento no segmento de grandes contas, reforçando a presença nas capitais, além de evoluir nas soluções de pagamento. Com concorrentes como a Onfly e Flash, a companhia já tinha recebido aporte de R$ 8,5 milhões, em julho 2021, em uma rodada liderada pelo fundo americano Parceiro Ventures, Góes conta que a Paytrack vinha sendo abordada por diversos fundos de investimentos. A escolha da Riverwood Capital se deu por entender que o fundo americano poderia ajudar no aumento da governança corporativa e apoiar iniciativas estratégica.

A Riverwood Capital investe em empresas de tecnologia na América Latina há 15 anos. Seu portfólio inclui companhias como QuintoAndar, VTEX, Logcomex, Sensedia, Petlove, entre outras.

“Empresas brasileiras estão cada vez mais adotando ferramentas tecnológicas, softwares e automação para gerenciar viagens corporativas e outras despesas” diz Francisco Alvarez-Demalde, cofundador da Riverwood Capotal.  “E a Paytrack construiu a mais forte plataforma do pais, atendendo a grandes empresas brasileiras”.

A Paytrack foi fundada em Blumenau (sc), em 2017, pelo casal Daniele Amaro e Edson Gonçalves. Nos últimos três anos, a companhia registrou crescimento médio de 80% por ano. Só em 2024, gerenciou aproximadamente R$ 3 bilhões em despesas corporativas de mais de 7 mil clientes ativos.
Com o software de gestão, as empresas contratantes podem centralizar em uma única plataforma todas as etapas de uma viagem corporativa, desde o pedido de um carro por aplicativo para levar ao aeroporto, passando por escolha de passagens aéreas e pedido de reembolso de alimentação, o sistema permite, segundo Góes, que as companhias consigam uma redução de até 8% do valor financeiro associado a fraudes.

“A ferramenta permite cadastrar politicas de limitação de valores; além de ter uma leitura automática de controles fiscais, o que evita reembolsos repetidos ou de itens não cobertos pela empresa, como bebidas alcoólicas”, afirma o CEO da Paytrack.

As empresas, por sua vez, podem impor regras associadas à antecedência para compra do voo, o que evita uma passagem aérea mais cara por ser comprada de última hora. De acordo com levantamento da empresa, o planejamento adequado das reservas pode significar uma economia de até 200%, especialmente quando as compras são realizadas com antecedência mínima de 30 dias.

A partir do ano que vem, Góes pretende mirar na internacionalização. Embora a Paytrack já atenda empresas de matriz brasileira com operação fora do Brasil, não possui equipes no exterior. O próximo passo, diz Góes, é criar escritórios fora do pais a partir de 2026.

FONTE: NEOFEED
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As respostas de Emmanuel Macron e Olaf Scholz às falas agressivas de Trump

O presidente francês e o chanceler alemão destacam importância de coesão e soberania na Europa

Em uma coletiva de imprensa em Paris, o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz deixaram claro que o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos exige uma Europa mais coesa e soberana.

Macron destacou a necessidade de fortalecer a autonomia europeia. ‘Mais do que nunca, os europeus devem proteger sua soberania”, afirmou o líder francês, enfatizando a importância de apoiar indústrias estratégicas, como a automotiva, siderúrgica e química, para enfrentar os novos desafios globais.

O discurso veio em resposta a declarações mais agressivas feitas mais cedo por Trump, que criticou a União Europeia e ameaçou impor tarifas aos seus produtos “A União Europeia é muito, muito ruim para nós”, declarou Trump, reforçando comentários já feitos anteriormente. “Por isso, eles terão de pagar tarifas. É a única forma… de alcançar justiça.”

Scholz, por sua vez, ressaltou a importância de resiliência diante de um cenário internacional em constante transformação. “A Europa deve ser forte e resiliente em um mundo que, para dizer com muita cautela, está em movimento”, pontuou o chanceler alemão. Ele ainda reconheceu que a postura de Trump apresenta desafios significativos: “O presidente Trump, isso já está claro, será um desafio”,

FONTE: Veja Negocio
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Dólar cai e fecha abaixo de R$ 6 pela 1ª vez desde dezembro; bolsa recua

O dólar encerrou em forte queda nesta quarta-feira (22) e se afastou do patamar de R$ 6 com mercados em todo o mundo acompanhando as medidas tarifárias apresentadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A divisa norte-americana encerrou a sessão com recuo de 1,41%, negociada a R$ 5,946, no menor patamar desde 27 de novembro, quando a moeda encerrou em R$ 5,914.

O dólar se mantém majoritariamente acima de R$ 6 desde o fim de novembro do ano passado, com o recrudescimento do temor do mercado com as contas públicas do governo federal.

A última vez que a divisa encerrou abaixo da marca de R$ 6 foi em 11 de dezembro, a R$ 5,959.

Ignorando o clima positivo nos principais mercados internacionais, o Ibovespa operou a maior parte da sessão próximo da estabilidade. O principal índice do mercado doméstico encerrou em queda de 0,30%, a 122.971,77 pontos.

Na terça-feira (21), o dólar à vista fechou em leve queda de 0,18%, a R$ 6,031.

O dólar se mantém majoritariamente acima de R$ 6 desde o fim de novembro do ano passado, com o recrudescimento do temor do mercado com as contas públicas do governo federal.

A última vez que a divisa encerrou abaixo da marca de R$ 6 foi em 11 de dezembro, a R$ 5,959.

Trump e tarifas
Mercados em todo o mundo acompanham os primeiros passos de Trump de volta à Casa Branca.

Na véspera, o republicano afirmou que seu governo está discutindo a imposição, a partir de fevereiro, de uma tarifa de 10% sobre os produtos importados da China.

Além disso, ele citou barreiras para produtos da União Europeia, Canadá e México.

Mais cedo, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, afirmou que objetivo de Trump de fomentar a manufatura no país por meio do aumento de barreiras comerciais é uma abordagem questionável, uma vez que a economia já está funcionando perto de sua capacidade.

Apesar de renovar suas ameaças tarifárias nos primeiros dias do cargo, Trump apenas orientou até agora as agências federais a investigarem os déficits comerciais dos EUA e as práticas comerciais injustas de parceiros.

“Essa abordagem do governo Trump, de primeiro ameaçar para depois estudar se realmente vai ser implantada alguma tarifa sobre as outras economias, tem levado a um movimento de enfraquecimento global do dólar”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

“Visto o que se antecipava, o receio era de que ele teria uma postura agressiva já no seu primeiro dia de mandato”, completou.

Fonte: CNN Brasil
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Cofundador do Nubank afirma que ‘ninguém fala do Brasil hoje’

O Brasil está fora do radar dos investidores que participam do Fórum Econômico Mundial, em Davos, neste ano. 

A afirmação é do cofundador e presidente do Nubank, David Vélez, que participa pela segunda vez do evento. “Ninguém fala do Brasil hoje. A gente não está no radar de ninguém”, disse.

Segundo Vélez, o país e a América Latina estiveram no foco alguns anos atrás, por causa do tamanho de sua população e mercado de consumo. Agora, no entanto, as preocupações com a questão fiscal estão pesando. “Muito investidor saiu [do Brasil] e já perdeu a confiança. E uma vez que essa confiança é perdida, é difícil recobrar a confiança.”

O executivo, que participou de uma série de reuniões nos últimos dias, disse que o Nubank avalia ampliar a internacionalização de seus negócios e os Estados Unidos são um dos mercados visados, disse o cofundador e presidente do banco digital. A fintech ultrapassou a marca de 110 milhões de clientes – mais de 100 milhões no Brasil – e se consolidou como uma das maiores instituições financeiras da América Latina.

“Acho que Estados Unidos podem ter uma oportunidade. Eu acho que países na África podem ter oportunidade. E países do Sudeste Asiático. A gente anunciou, no mês passado, um investimento no Nubank da África do Sul e Filipinas”, disse, em referência ao aporte de US$ 150 milhões que a fintech fez no mês passado no banco digital Tyme Group, que opera na África do Sul e nas Filipinas.

Segundo Vélez, o objetivo do Nubank para a próxima década é a internacionalização. “Nos últimos 10 anos, Nubank queria provar esse modelo de banco digital para bancarizar 85% da população do país. Conseguimos provar.”

Questionado sobre a possível mudança da Nu Holding para o Reino Unido, o banqueiro diz, sem entrar em detalhes, que é um assunto que tem sido avaliado. De acordo com ele, o local ainda não está definido. A informação da potencial mudança de sede foi antecipada pela agência Bloomberg no ano passado e confirmada pelo Valor. A sede atual é nas Ilhas Cayman.

A mudança de sede pode ajudar o banco a mirar o mercado americano, que mesmo cheio de concorrentes digitais é importante para o Nubank.

Atualmente, o banco opera no Brasil, no México e na Colômbia. O foco para 2025 será avançar no mercado mexicano, onde tem cerca de 10 milhões de clientes. No Brasil, a clientela já representa quase 60% da população adulta do país, ressalta Vélez.

“Continuamos aumentando nossos produtos de crédito, escalamos o consignado e lançamos nosso serviço de telefonia [em parceria com a Claro]”, afirma, em entrevista concedida em Davos, onde se realiza nesta semana o Fórum Econômico Mundial.

De acordo com o banqueiro, a fintech tem trabalhado para ampliar o serviço financeiro no país e o empréstimo consignado era a peça que faltava. Vélez diz que o Nubank está ampliando a oferta de crédito para seus clientes e não vê, por ora, um risco de inadimplência batendo à porta.

“É um cenário desafiador, mas isso não é novo para a gente. Entendemos que nossos modelos de crédito funcionam nos diferentes estágios. E a gente não enxerga uma crise de crédito [diante o cenário de juros altos].”

O tíquete médio para empréstimo pessoal é de R$ 4 mil a R$ 5 mil na plataforma do banco e R$ 1 mil para o cartão de crédito. Em 2024, segundo Vélez, o Nubank representou quase 30% de todo o crescimento de empréstimo pessoal no Brasil. De acordo com ele, a fintech também libera a oferta de crédito via Pix, com valores entre R$ 80 e R$ 100.

A meta de Vélez é que o banco digital se torne a principal instituição financeira para o cliente — o que se chama no mercado de principalidade. “Hoje, 60% dos nossos clientes já utilizam o Nubank como conta principal”, diz.

O cofundador do Nubank afirma que não vê as “bets”, empresas de apostas digitais, como uma ameaça aos negócios da fintech. Segundo ele, as movimentações representam menos de 1% das operações de Pix dos clientes.

Vélez também diz que o Nubank continua atento a aquisições, não só à expansão orgânica. De acordo com algumas fontes, o banco digital poderia entrar em algum movimento de consolidação. O executivo, porém, afirma que a fintech está nesse movimento não como alvo, e sim como potencial comprador.

Com o Nubank como alvo de crítica dos bancos incumbentes no passado, que o acusaram de se beneficiar de assimetrias regulatórias, Vélez diz que a relação com as instituições financeiras tradicionais e com a Febraban, que as representa, está mais tranquila, dentro da concorrência saudável.

Fonte: Valor Econômico
Ninguém fala do Brasil hoje, diz cofundador do Nubank | Finanças | Valor Econômico

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Documentação essencial para exportação e importação: evite atrasos e multas

Navegar pelo complexo mundo do comércio exterior pode ser desafiador, especialmente quando se trata de entender a documentação essencial para exportação. A falta de conhecimento sobre os documentos obrigatórios pode gerar atrasos nas operações, multas e até mesmo a retenção de mercadorias nas alfândegas.

Mas não se preocupe! Vamos desmistificar a documentação necessária para importar e exportar, fornecendo informações práticas e dicas valiosas para garantir a conformidade legal e o sucesso de seus negócios internacionais.

Documentos obrigatórios para exportação e importação

A documentação exigida para cada operação de comércio exterior varia de acordo com o tipo de produto, país de origem e destino, além das normas e regulamentações específicas de cada tipo de mercado. No entanto, alguns documentos são considerados essenciais e comuns para a maioria das transações.

Documentos mais comuns:

  • Declaração de exportação: Documento que detalha as características da mercadoria, valor, país de destino e outras informações relevantes para o controle aduaneiro.
  • Fatura comercial: Documento fiscal que comprova a venda da mercadoria e serve como base para o cálculo de impostos e taxas.
  • Conhecimento de embarque: Documento emitido pela transportadora que comprova a recepção da carga e serve como título de propriedade.
  • Certificado de origem: Documento que atesta o país de origem da mercadoria, podendo ser exigido para a aplicação de preferências tarifárias.
  • Licenças de importação: Autorização emitida pelo governo do país importador para a entrada de determinadas mercadorias.

Como evitar erros na preparação da documentação

A preparação da documentação para exportação e importação exige atenção a detalhes e conhecimento das normas vigentes. Um erro simples pode gerar atrasos significativos e custos adicionais.

Declarações aduaneiras e certificados de origem

  • Verifique a classificação fiscal: A correta classificação da mercadoria na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é fundamental para a determinação dos impostos e taxas incidentes sobre os produtos.
  • Atenção aos detalhes: Qualquer divergência entre as informações contidas nos documentos pode gerar problemas e atrasos na liberação da mercadoria.
  • Orientação especializada: Consulte um despachante aduaneiro ou um especialista em comércio exterior para obter auxílio na preparação da documentação.

Faturas comerciais e licenças de importação

  • Informações completas e precisas: A fatura comercial deve conter todas as informações necessárias para a identificação da mercadoria e o cálculo dos tributos.
  • Tradução: Em alguns casos, é necessário traduzir a fatura comercial para o idioma do país de destino.
  • Licenças específicas: Algumas mercadorias exigem licenças específicas para serem importadas ou exportadas.

Dicas para agilizar processos e evitar multas

Agilizar os seus processos de importação e exportação é fundamental para garantir a eficiência e a competitividade do seu negócio. Para te ajudar nessa jornada, separamos algumas dicas valiosas:

  • Planejamento detalhado:

Organize toda a documentação com antecedência, certificando-se de que todos os requisitos legais e específicos da sua mercadoria estão sendo cumpridos. Lembre-se que o planejamento é uma das etapas mais importantes na sua jornada.

  • Comunicação eficiente:

Mantenha um canal de comunicação aberto com o responsável pelo despacho aduaneiro, transportador e demais parceiros envolvidos na transação. Uma boa comunicação pode evitar imprevistos e agilizar a resolução de possíveis problemas.

  • Use a tecnologia a seu favor:

Utilize ferramentas e plataformas online para otimizar o gerenciamento de documentos, acompanhar o status das suas operações e ter acesso a informações em tempo real. Isso pode te ajudar na gestão dos seus lucros.

  • Atualize-se constantemente:

O comércio exterior está em constante mudança. Por isso, procure acompanhar de perto todas as atualizações nas normas e regulamentações para evitar surpresas e garantir a conformidade das suas operações.

  • Escolha de parceiros estratégicos:

Conte com o apoio de profissionais especializados em comércio exterior, como despachantes aduaneiros, corretoras de câmbio e transportadoras. Apoiar-se nesses profissionais é crucial, visto que eles possuem conhecimento e experiência para auxiliar os exportadores em todas as etapas do processo.

Ao seguir essas dicas, você estará mais preparado para enfrentar os desafios do comércio exterior e garantir a fluidez das suas operações.

Lembre-se que a documentação é um dos aspectos mais importantes do comércio exterior. Ao garantir que toda a documentação esteja correta e completa, você estará dando um passo importante para o sucesso de seus negócios internacionais.

Quer saber mais sobre como otimizar seus processos de exportação e importação? Entre em contato com a Advanced Corretora e descubra como podemos ajudá-lo!

FONTE: Advanced
Documentação completa para acelerar suas importações

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O desenvolvimento dos programas de conformidade aduaneira da Receita

O final do ano de 2024 foi marcado por uma importante celebração: 10 anos do Programa OEA. O evento aconteceu na Fiesp, com participação de mais de 500 convidados de todo o Brasil.

Na oportunidade, presenciou-se o anúncio da mudança no comando da Aduana brasileira. A então Subsecretaria de Administração Aduaneira, Cláudia Thomaz, deixou o cargo, tendo sido nomeada como adida aduaneira tributária, na embaixada brasileira de Buenos Aires. Para ocupar a sua posição, foi nomeado Fabiano Coelho, a quem se deseja muito sucesso. A expectativa em torno de sua gestão é grande, e não sem razão, na medida em que seu histórico, nas funções exercidas, é de decisões técnicas, diálogo com o setor privado, objetividade e relevantes entregas na agenda da facilitação comercial.

No evento [1], um painel chamou atenção, merecendo destaque e cujo tema é o foco da coluna de hoje. Trata-se do painel sob o título “Conformidade Aduaneira: uma abordagem colaborativa e orientadora como diretriz da aduana brasileira para fomentar o aumento de conformidade aduaneira dos OEA.” Um dos seus pontos altos foi a apresentação feita sobre o Programa Receita de Consenso, que reflete, fortemente, a consolidação dos avanços na relação da Aduana com as Empresas.

Essa relação entre autoridade aduaneira e tributária, historicamente, é de antagonismo [2]. Já escrevemos sobre o tema e de como o Programa OEA foi, entre nós, precursor e grande responsável pela mudança desse paradigma [3]. Nesses dez anos de sua existência venceu resistências internas na RFB e junto aos intervenientes, comprovando como a aproximação séria, o diálogo responsável e o desenvolvimento de confiança mútua entre o Fisco e os contribuintes são indispensáveis e promovem resultados concretos. O OEA é um case de sucesso na parceria do setor público com o privado, revelando os efeitos positivos da observância do segundo pilar do Marco Safe da OMA, qual seja o pilar Aduana-empresas [4]. E no caminho desbravado por ele, consolidado no tempo e em suas entregas, tem-se observado o desenvolvimento, ano após ano, de outros importantes programas de mesma essência. São exemplos disso: os Programas Malha Aduaneira, Remessa-Conforme, e, mais recentemente, Receita Confia, Receita Sintonia, Receita Soluciona e Receita de Consenso.

Na essência do Programa OEA, dentre seus princípios, assim como em todos os outros mencionados, busca-se a eficiência nas relações entre a autoridade aduaneira e tributária e as empresas, considerando a complexidade das relações e o volume de operações, seja no comércio transfronteiriço, seja nas relações de natureza estritamente tributária. Nesse cenário, organismos internacionais, como a OMA e a OCDE, preconizam uma abordagem colaborativa, de parceria, de adoção de programas de conformidade cooperativa[5], visando aplicar a gestão de riscos para premiar condutas voluntariamente conformes e direcionar maiores esforços de enforcement àqueles que deliberadamente não cumprem as normas. Para tanto, utiliza-se a pirâmide de risco da OCDE, adequada pela RFB, que procura identificar o perfil dos contribuintes em quatro níveis de acordo com suas atitudes: (1) aqueles que decidem não cumprir as obrigações aduaneiras e tributárias; (2) não quer cumprir, mas o faz se controlado; (3) tenta cumprir mas nem sempre consegue; (4) disposto a cumprir suas obrigações aduaneiras e tributárias. Numa busca pela aplicação do princípio da igualdade, eles são tratados de forma desigual na medida da desigualdade que revelam em suas atitudes.

A cooperação, ínsita aos programas de conformidade, ganhou, inclusive, status de princípio constitucional tributário com as alterações promovidas pela Emenda Constitucional 132/23 e a inclusão do parágrafo 3º ao artigo 145, da Constituição. Nesse contexto de transformações e mudanças de perspectivas, o que se tem visto, é um trabalho em torno de uma reorientação da RFB, para que deixe de atuar a partir de um olhar direcionado à busca do erro e com um viés punitivo, passando a envidar seus esforços na busca por um ambiente propício ao diálogo e a postura de órgão orientador dos bons contribuintes.

O PL 15/24, projeto de lei de iniciativa do Executivo, apresentado na Câmara dos Deputados, em 5/2/2024 [6], reflete essa tendência e objetivo, ao propor a sistematização e consolidação de alguns dos citados programas, fortalecendo esse caráter orientador da RFB, aumentando, assim, a eficiência na arrecadação e reduzindo os litígios aduaneiros e tributários.

O PL 15/24 pretende ser o marco legal do Programa OEA. Alinhando a regulamentação do programa ao contexto da reforma tributária, o projeto de lei prevê a possibilidade de diferimento do pagamento de tributos, ou encargos, devidos na operação de importação, tais como Imposto de Importação, IPI-Importação, PIS-Importação, Cofins-Importação, Cide e Taxa Siscomex, podendo ser estendido para o AFRMM, Taxa Mercante, direito antidumping, medidas compensatórias e salvaguardas. Com a possibilidade do diferimento, o pagamento do tributo poderá ser postergado até o 20º dia do mês subsequente ao do registro da declaração de importação. Essa previsão de diferimento dos tributos na importação promovida pelas empresas OEA, em relação ao IBS e à CBS, também já se encontra assegurada no artigo 76, parágrafo 3º, da recém publicada Lei Complementar 214/25.

Além do Programa OEA, o PL 15/24 instituiu outros dois programas de conformidade aduaneira e tributária, o Confia – Programa de Conformidade Cooperativa Fiscal e o Sintonia – Programa de Estímulo à Conformidade Tributária e Aduaneira.

Atualmente, está em andamento o projeto piloto do Confia, destinado a grandes contribuintes que possuem a receita bruta maior, ou igual, a R$ 2 bilhões, ou débito total mínimo de R$ 100 milhões. O objetivo do programa é estimular a conformidade tributária e aduaneira por meio de melhor diálogo entre os contribuintes e a RFB para a prevenção e redução da litigiosidade entre as partes.

Dentre os benefícios previstos a serem oferecidos, destaca-se que o contribuinte será comunicado antes de ser publicado o despacho decisório acerca de seu pedido de compensação, ressarcimento, restituição e reembolso de créditos tributários, para que, caso seja julgado desfavorável, reconheça os débitos e apresente plano de regularização no prazo de até 120 dias. A ideia do programa é ensejar o desenvolvimento da confiança mútua, auxiliando na regularização das obrigações principais e acessórias tributárias e aduaneiras. Essas diretrizes estão previstas na Portaria RFB 387/23 [7], que instituiu o projeto piloto do Programa Confia.

O Programa Sintonia, também previsto no PL 15/24, visa estimular a regularidade fiscal do contribuinte no cumprimento das obrigações tributárias e aduaneiras, mediante a concessão de benefícios fiscais. Esses serão ofertados de acordo com a classificação que o contribuinte obtiver no programa, a depender de seu cadastro regular perante à RFB, do recolhimento dos tributos devidos dentro do prazo legal, do cumprimento das obrigações acessórias e da prestação das informações nas declarações e nas escriturações de transmissão obrigatória.

Concluída a classificação, o contribuinte poderá, entre outros benefícios e vantagens, ter a prioridade na análise de pedidos de restituição, ressarcimento, ou reembolso de tributos, ser atendido de forma presencial, ou virtual, participar de treinamentos de capacitação oferecido pelo Órgão, ter a oportunidade prévia de autorregularização dos débitos em 60 dias antes do litígio, não ter seus bens arrolados em caso de medida cautelar, a preferência em licitações e, por fim, a redução progressiva no pagamento de CSLL em até 3%.

No substitutivo do PL 15/2024 foi incluído, ainda, o Quitafazenda – Programa de Quitação Antecipada de Parcelamento de Débitos da SRFB e da PGFN. O QuitaFazenda é uma iniciativa de regularização tributária que permite a quitação de saldos remanescentes de parcelamentos especiais de Refis, Paes e Paex. Em síntese, as legislações específicas desses programas de parcelamento permitem a liquidação em prazos muito longos, o que acarreta uma demora da União Federal em receber esses valores e em altíssimos juros para o contribuinte. Visando incentivar a quitação da dívida de forma mais rápida e menos onerosa, o programa estimula a liquidação destes saldos de parcelamentos, mediante antecipação do pagamento das parcelas com a redução dos juros remanescentes.

A partir da adesão voluntária a esses programas de conformidade, o contribuinte é reconhecido por seu histórico e atitudes como um parceiro da administração aduaneira e tributária, sendo-lhe concedido lugar de fala em um ambiente onde o diálogo é estimulado e valorizado na busca por soluções consensuais para as discordâncias e divergências em face à legislação e sua aplicação aos fatos.

O Programa Receita de Consenso – Procedimento de Consensualidade Fiscal, regulamentado pela Portaria RFB 467/24 [8] e pela Portaria Sutri 72/24 [9], vigente desde 1/11/2024, tem, como base, o diálogo. Seu principal objetivo é evitar que divergências envolvendo a qualificação de fatos tributários, ou aduaneiros, relacionados à RFB evoluam para fiscalizações e autuações. Para isso, o programa utiliza técnicas de consensualidade, como o diálogo prévio entre as partes, a análise conjunta de questões controversas e a busca por soluções negociadas.

O Receita de Consenso é destinado aos contribuintes classificados na categoria máxima dos programas de conformidade. Essa classificação será avaliada por um auditor-fiscal da RFB, integrante do Centro de Prevenção e Solução de Conflitos Tributários e Aduaneiros (Cecat), que será responsável pela prevenção e resolução de conflitos tributários e aduaneiros. O programa se aplica a questões que não estejam sendo tratadas em processos administrativos fiscais, ou judiciais, desde que relacionadas a tributos administrados pela RFB.

Para proceder a referida avaliação, o Cecat analisará se a matéria é controvertida, o grau de incerteza sobre os fatos aduaneiros, ou tributários, a existência de conduta em lançamentos semelhantes para períodos de apuração posteriores, e a existência de jurisprudência administrativa, ou judicial, sobre situações idênticas, ou similares, aos fatos do caso concreto.

A solução consensual diante de entendimentos controversos pode ser buscada durante um procedimento fiscal, quando surgir uma divergência sobre o entendimento preliminar da autoridade fiscal em relação à qualificação de um fato aduaneiro, ou tributário, ou, ainda, na ausência de um procedimento fiscal, pode ser utilizado para definir as consequências aduaneiras e tributárias relacionadas a um determinado negócio jurídico realizado pelo contribuinte. Considerando que o programa preza pela solução de conflitos baseado na boa-fé, não serão analisadas dúvidas relacionadas a condutas com indícios de sonegação, fraude, ou conluio, crimes contra a ordem tributária, crimes de descaminho, ou contrabando, ou infrações puníveis com pena de perdimento.

Estando de acordo com os requisitos e obrigações, o contribuinte poderá preencher e submeter o formulário de proposta de consensualidade, disponibilizado no Portal de Serviços da Receita Federal, descrevendo de forma sucinta e objetiva o fato aduaneiro e tributário objeto da demanda e a proposta de solução que entenda aplicável ao caso. Uma vez analisado e superada a etapa de admissibilidade, serão agendadas  reuniões com o contribuinte e, havendo acordo, será elaborada a proposta de consensualidade que conterá os termos firmados e as soluções que deverão ser cumpridas. Caso o interveniente ainda não esteja sendo fiscalizado e queira regularizar, a norma prevê o pagamento dos tributos sem a cobrança da multa de mora. Os contribuintes integrantes do Confia e OEA terão análise prioritária do seu pedido.

O Receita de Consenso demanda uma mudança de mentalidade também das empresas, seus consultores e advogados, na medida em que se espera tenham conhecimento técnico especializado dos temas aduaneiros e tributários discutidos, mas que também não sejam movidos somente pela litigiosidade, estando aptos ao diálogo cooperativo, a negociar e transigir nos casos adequados ao programa. A quebra de paradigma atinge ambos os lados e demanda uma renovação de mindset.

FONTE: Conjur
Programas de conformidade aduaneira da Receita

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Rondônia atinge recorde histórico na exportação de carne bovina

Em 2024, Rondônia registrou um marco inédito na exportação de carne bovina, alcançando R$ 6,96 bilhões em vendas para o mercado internacional.

O valor representa um crescimento de 20% em relação a 2023, quando o estado faturou R$ 5,76 bilhões. Esse avanço está diretamente ligado ao aumento no número de abates, que somaram 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais que no ano anterior.

Desde que Rondônia foi reconhecida como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em 2021, a pecuária do estado tem alcançado novos patamares. A parceria entre o governo estadual, produtores rurais e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) tem sido essencial para impulsionar a produção e consolidar o estado como um dos principais polos pecuários do Brasil.

Investimentos e políticas públicas
O governador em exercício, Sérgio Gonçalves, destacou o impacto positivo das políticas públicas voltadas ao setor. “Desde 2019, investimos mais de R$ 480 milhões na Idaron e em ações de defesa sanitária e desenvolvimento da pecuária. Hoje, colhemos os frutos desse trabalho com o fortalecimento do setor produtivo e o aumento expressivo das exportações”, afirmou.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, reforçou a importância do reconhecimento sanitário internacional. “Essa conquista abriu portas para novos mercados e elevou as exportações de R$ 4,67 bilhões em 2021 para R$ 6,96 bilhões em 2024. Essa evolução só foi possível graças ao rigor na defesa sanitária e ao apoio contínuo ao setor produtivo”, explicou.

Mudança no perfil do abate
Outro dado que chama atenção é o aumento no abate de fêmeas, que passou de 649 mil em 2021 para 1,52 milhão em 2024, praticamente igualando o número de machos abatidos, 1,56 milhão. Segundo Fabiano Alexandre dos Santos, gerente de defesa sanitária animal da Idaron, a valorização da arroba do boi foi um dos fatores que influenciou essa mudança no mercado.

Com investimentos estratégicos, um ambiente sanitário de excelência e acesso a novos mercados, Rondônia consolida sua posição como destaque nacional e internacional na pecuária. O crescimento do setor não apenas fortalece a economia local, mas também gera oportunidades e eleva o estado ao protagonismo no agronegócio brasileiro.

Fonte: FA Noticias
Rondônia bate recorde na exportação de carne bovina

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Puxadas pela celulose, exportações cresceram 25% em MS

As exportações da indústria de transformação de Mato Grosso do Sul cresceram 25% de janeiro a novembro de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando um aumento de US$ 4,74 bilhões para US$ 5,93 bilhões em valor e de 7,66 milhões de toneladas para 8,54 milhões de toneladas em volume.

Os principais produtos exportados incluem celulose, carne bovina, farelos de soja e açúcares.

Em novembro de 2024, houve um aumento de 21,34% no valor total exportado, apesar de uma queda de 3,2% na produção industrial em relação ao mesmo mês do ano anterior. O setor de transformação, responsável por grande parte da movimentação econômica do estado, registrou um crescimento acumulado de 7,4% no ano, enquanto as indústrias extrativas enfrentaram uma retração significativa.

Entre os destaques, a fabricação de celulose, papel e produtos de papel apresentou alta de 5,8% no acumulado do ano. Já o segmento de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis registrou crescimento de 4,8% no acumulado anual e 5,4% nos últimos 12 meses.

Os dados são da Carta de Conjuntura da Indústria de janeiro de 2025, divulgada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), com base na PIM-PF (Pesquisa Industrial Mensal) do IBGE.

O bom desempenho está alinhado à liderança de produtos como celulose, carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, farelos de soja, açúcares e melaços, e gorduras e óleos vegetais.

Somente em novembro de 2024, a indústria sul-mato-grossense, na totalização de seus setores, registrou alta de 21,34% no valor total exportado, saindo de US$ 5,09 bilhões para US$ 6,17 bilhões. Já a produção industrial no período teve queda de 3,2% em comparação ao mesmo mês de 2023.

O setor de transformação é responsável por boa parte da movimentação econômica de Mato Grosso do Sul e registrou crescimento de 7,4% no acumulado do ano.

As indústrias extrativas tiveram retração de 23% no acumulado do ano e de 22,6% nos últimos 12 meses.

Fonte: Aconteceu MS
Puxadas pela celulose, exportações cresceram 25% em MS — AconteceuMS

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