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Aeroporto de Correia Pinto inicia reforma de R$ 2,8 milhões

Governo do Estado espera que as melhorias ajudem a atrair uma nova operadora de voos regulares para a estrutura

Foi assinada nesta terça-feira (18) a Ordem de Serviço para obras que irão melhorar a infraestrutura do Aeroporto Regional da Serra Catarinense, em Correia Pinto. O governo do Estado irá investir R$ 2,8 milhões nas reformas e ampliação do terminal de passageiros, da seção contra incêndio e implantação do ponto de controle de acesso à área restrita do aeroporto.

Em janeiro, a Azul Linhas Aéreas anunciou a suspensão de seu voo semanal para Correia Pinto, a partir de 10 de março. O governo espera que a confirmação deste investimento auxilie nos esforços de busca por uma nova empresa aérea que opere voos regulares no local.

O Aeroporto Regional da Serra Catarinense recebeu 20,4 mil passageiros em 2024. Possui pista de pouso e decolagem asfaltada com dimensões de 1.802 metros de comprimento por 30 metros de largura e condições de infraestrutura para operação de voos regulares de transporte de passageiros e da aviação geral sob condições visual e por instrumentos, tanto diurno como noturno. As operações tiveram início no mês de fevereiro de 2020, podendo operar aeronaves como Embraer 195, Airbus A320, e Boeing 737.

FONTE: FIESC
Aeroporto de Correia Pinto inicia reforma de R$ 2,8 milhões | FIESC

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Exportações da Foz do Itajaí somaram US$ 5,51 bilhões em 2024

A região da Foz do Itajaí, em Santa Catarina, encerrou o ano de 2024 com um balanço econômico positivo, impulsionado por um forte desempenho na balança comercial e na geração de empregos.

Em 2024, a Foz do Itajaí registrou um volume de exportações de US$ 5,51 bilhões, impulsionado principalmente pela venda de carne de aves e suína, que juntas somaram mais de US$ 4,46 bilhões. Os dados são do do Observatório FIESC e revelam um cenário promissor para a região, com destaque para o crescimento das exportações e a expansão do mercado de trabalho.

Outros produtos importantes na pauta de exportação foram a madeira serrada e os enchidos de carne. O elevado volume de importações reflete o dinamismo da economia da região, que investe em expansão e modernização de sua capacidade produtiva. Os principais destinos dos produtos exportados pela região foram China, Japão e Filipinas, que juntos responderam por mais de 30% do total.

As importações da Foz do Itajaí, por sua vez, atingiram US$ 17,71 bilhões em 2024. A pauta de importação é concentrada em bens de capital, como polímeros de etileno e partes e acessórios para veículos, e em matérias-primas, como cobre refinado e semicondutores. Esses produtos são essenciais para o desenvolvimento da indústria local, que demanda insumos de alta tecnologia e qualidade para manter sua competitividade.

“As perspectivas para a balança comercial da Foz do Itajaí nos próximos anos são positivas, impulsionadas pelo crescimento da economia global e pela demanda por alimentos e outros produtos da região”, pontua o vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), regional da foz do Itajaí, Maurício César Pereira. “A diversificação da pauta de exportação, o investimento em tecnologia e inovação, e a busca por novos mercados são fatores-chave para o sucesso do comércio exterior da região”, completa Moacir.

Geração de empregos

O mercado de trabalho da Foz do Itajaí também apresentou um desempenho positivo em 2024, com a geração de 18.731 empregos formais, de acordo com dados do CAGED. A indústria, um dos setores mais importantes da economia local, foi responsável por 4.292 novos postos de trabalho. Os setores da indústria que mais empregam na região são a construção, alimentos e bebidas, e têxtil.

Em 2023, os dados mais recentes disponíveis, a Foz do Itajaí contava com um total de 35.316 empresas, sendo 7.179 delas indústrias. O número total de empregados na região era de 298.032, com 76.847 atuando na indústria.

FONTE: Informativo dos portos
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Aeroporto do Galeão bate novo recorde em importações de carga

Recorde comprova acerto na política de reduzir voos de passageiros no Santos Dumont e aumentar no Galeão

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) continua a se destacar no cenário global de logística e transporte aéreo de carga, alcançando, em 2024, um novo recorde pelo terceiro ano consecutivo. Com um valor superior a US$ 13 bilhões em importações de carga, equivalente a mais de R$ 75 bilhões, o Galeão reforça sua importância estratégica para o setor, não só para o Brasil, mas para o transporte global de mercadorias.

Para a Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Rio Indústria), este crescimento contínuo de 18% em valor e 16% em peso reflete a consolidação do aeroporto como um hub essencial para importações, com destaque para os setores de transporte aéreo, petróleo e gás, farmacêutico, automotivo e têxtil.

O recorde foi exaltado pelo ex-secretário estadual Wagner Victer: “Sempre falamos que isso aconteceria como uma derivada segunda desse processo da retomada do Galeão, pois normalmente 60% da carga é naturalmente movimentada na chamada ‘barriga’ dos aviões de passageiros, e, consequentemente, o maior número de voos e de conectividades pelo Galeão permitiria a maior movimentação, o que não era feito via [aeroporto] Santos Dumont, onde não há essa infraestrutura de cargas e de armazenamento.”

“Isso permitiu os operadores do RIOgaleão reduzirem os custos de movimentar cargas e o próprio tempo de desembaraço, contrastando com Guarulhos que se mostrou totalmente ineficaz nessa comparação”, destaca Victer. “Com isso, reduzimos os custos logísticos da indústria de bens e de serviços do Rio, nos tornamos regionalmente mais competitivos, e essa maior movimentação aumentou a arrecadação de impostos no Rio de Janeiro e, consequentemente, são mais empregos gerados”, afirma o ex-secretário.

A redução no tempo médio de permanência das cargas, que caiu para 31h05m, demonstra um avanço significativo na eficiência operacional, predominante para a competitividade da logística internacional. Os dados são da concessionária RIO galeão e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Sérgio Duarte, presidente da Rio Indústria, ressalta que a ampliação das rotas internacionais, especialmente com os Estados Unidos e a Europa, e a introdução de novas rotas, como a cargueira da Atlas Air, são fatores determinantes para esse sucesso.

“O Galeão tem se mostrado cada vez mais preparado para atender à crescente demanda do mercado global. A melhoria na infraestrutura e a eficiência nos processos têm sido fundamentais para garantir que os produtos cheguem com maior agilidade, o que é necessário em um cenário de alta volatilidade econômica”, afirmou.

A queda nos custos logísticos, com uma média de 24% a menos no frete aéreo para mercadorias provenientes dos EUA e 7% para as vindas da Europa, também é um reflexo da melhoria contínua na competitividade do Aeroporto do Galeão. Para a Rio Indústria, esse cenário é visto como um sinal positivo para o setor de comércio internacional, visto que uma logística mais acessível contribui diretamente para o fortalecimento das relações comerciais e da economia global.

“Dessa forma, o Aeroporto do Galeão não apenas se consolida como um polo de transporte aéreo de cargas, mas também como um motor de desenvolvimento econômico, conectando o Brasil ao mundo e abrindo novas possibilidades para empresas que dependem da agilidade e redução de custos para se manterem competitivas”, conclui Sérgio Duarte.

FONTE: Monitor Mercantil
Aeroporto do Galeão bate novo recorde em importações de carga | Monitor Mercantil

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    Urbano Alimentos comemora 65 anos

    Empresa incorpora princípios de ESG e atua alinhada com ODS; iniciativas incluem matriz energética 100% renovável e investimento de R$ 1 milhão em projetos sociais em 2024

     A companhia Urbano Alimentos está completando 65 anos de atividade. Os primeiros passos para a criação da empresa de Jaraguá do Sul se deram a partir da instalação de uma roda d’água e a atafona para moer milho e fazer fubá em 1952. A formalização ocorreu em 1960, com a criação da Urbano Cerealista, pela família Franzner.

    Hoje, a empresa emprega mais de 1,8 mil colaboradores e tem atuação focada na produção de arroz, farinha de arroz, feijão, cereais e macarrão. Detém as marcas Urbano, Koblenz, Vila Nova, Grão de Campo, Serrazul, Arroz Belchior, Broto Legal e Sabor Máximo. Também expandiu o escopo de atuação e conta com participações das empresas Selgron, fabricante de equipamentos para o agronegócio, Urbano Têxtil, localizada em Nova Trento (SC), que atua no beneficiamento de malhas e comercialização de malha em rolo e na PCH Capivari (Pequena Central Hidrelétrica), localizada em São Martinho, no Sul de Santa Catarina.

    Urbano Alimentos
    Empresa tem capacidade de produzir mais de 60 mil toneladas de alimentos por mês e armazenar mais de 450 mil toneladas. (Foto: Divulgação)

    ESG – De olho no futuro, a empresa adotou a integração dos princípios ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) à sua estratégia corporativa. Atualmente, evita a emissão de 300 mil toneladas de CO² na atmosfera por ano e opera com 100% de energia renovável. Uma das ações de aproveitamento de resíduos da Urbano é a queima da casca do arroz para geração de energia calorífica, que é convertida para energia elétrica utilizada em fábricas. As Pequenas Centrais Termoelétricas (PCT) produzem mais 48 mil MWh/ano, suficiente para atender 28 mil residências de quatro pessoas.

    Além disso, a Urbano Alimentos alinhou suas operações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os principais focos estão atrelados aos ODSs 2, 8 e 12, que buscam erradicar a fome e incentivar a agricultura sustentável. Em 2024, a Urbano investiu mais de R$ 1 milhão em projetos sociais e doou mais de 150 toneladas de alimentos. Uma das ações de destaque foi a doação de 24 toneladas de arroz para a Ucrânia, em 2023.

    A empresa tem capacidade de produzir mais de 60 mil toneladas de alimentos por mês e armazenar mais de 450 mil toneladas de arroz em casca e de feijão. Atualmente, além de Santa Catarina, a Urbano Alimentos conta com operações em São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Ceará, Goiás e Pernambuco. São 19 unidades instaladas e mais de 150 mil m² de área construída.

    Com informações da assessoria de imprensa da Urbano Alimentos.
    FONTE:  FIESC
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    Disparada nos preços leva governo a adiar exigência de maior uso de biocombustível no diesel

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou nesta terça-feira, 18, a manutenção do porcentual mínimo obrigatório de biodiesel ao óleo diesel em 14% até “posterior deliberação”. A decisão foi tomada na primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 2025.

    No fim de 2023, o CNPE havia definido para março de 2024 a mistura de 14% de biodiesel ao diesel (B14), com a previsão de chegar a 15% (B15) em 2025. Além da redução da emissão de dióxido de carbono na atmosfera, foi citada a redução da importação do combustível fóssil.

    Silveira defendeu um reforço da fiscalização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) sobre a mistura em 14%. Ele citou deficiências na fiscalização do regulador e declarou que há denúncias de que algumas distribuidoras não estão fazendo a mistura. O ministro reiterou que a manutenção do porcentual não causa insegurança jurídica.

    Uma ala do governo defendia a manutenção do porcentual em 14% e a derrubada do cronograma que previa a adoção do B15 (mandato de 15%) a partir de 1º de março. O pedido de manutenção da mistura partiu da Casa Civil, de acordo com pessoas a par das discussões.

    O preço do diesel disparou na primeira quinzena de fevereiro, conforme o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que monitora as transações em 21 mil postos de abastecimento do Brasil.

    Ante o mesmo período do mês anterior, o preço médio por litro do diesel comum subiu 4,65%, de R$ 6,23 para R$ 6,52; e o do diesel S10 subiu 4,93%, de R$ 6,29 para R$ 6,60 de acordo com levantamento divulgado na sexta-feira, 14.

    O motivo alegado nos bastidores para a manutenção da mistura nos níveis atuais é o potencial aumento do preço do óleo diesel ao consumidor. Após o preço do combustível subir mais de R$ 0,28 (R$ 0,22 pelo reajuste da Petrobras e R$ 0,06 pelo aumento do ICMS estadual), o governo quer evitar novas altas, em momento no qual o Palácio do Planalto está preocupado com a inflação resistente e com a queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Outro argumento usado pelo governo é a alta de 29% do preço do óleo de soja em 2024, principal matéria-prima do biocombustível, e o receio de que a maior demanda do produto para produção de biocombustível poderá afetar o preço do óleo envasado, utilizado na alimentação.

    O setor do biodiesel prevê impacto limitado, de R$ 0,01, no preço do óleo diesel na bomba a partir do aumento da mistura. Já distribuidoras de combustíveis estimam aumento de até R$ 0,02 no preço do óleo diesel ao consumidor a partir do maior teor de biodiesel.

    Os fabricantes consideravam que não havia risco de mudança. Entidades do setor chegaram a intensificar conversas com integrantes do governo a fim de desmobilizar eventual alteração no cronograma.

    As entidades do setor argumentam que impedir o aumento da mistura do biodiesel ao óleo diesel pode trazer impactos econômicos superiores ao aumento de R$ 0,01 no preço final do combustível. As usinas avaliam que qualquer mudança no cronograma previsto poderia desestruturar a cadeia produtiva do óleo e do farelo de soja.

    Entre os efeitos potenciais avaliados pelo setor estão retração de investimentos já anunciados pelas usinas, consequente queda de geração de emprego e renda pela indústria, aumento da importação de diesel, o que afetaria balança comercial e aumento nos preços das carnes, em virtude de um possível menor esmagamento de soja e produção de farelo de soja — utilizado na alimentação animal.

    Outro argumento é que a mudança no cronograma há menos de 15 dias antes da implementação traz perda de previsibilidade ao setor, que já tem contratos fechados com fornecedores considerando a evolução da mistura programada há mais de um ano. O setor de biocombustíveis também cobra do governo colocar em prática o que foi regulamentado na lei do Combustível do Futuro.

    Do lado dos aspectos ambientais, o setor argumenta ao governo que a demonstração pública da adoção de uma matriz energética renovável torna-se ainda mais relevante no ano que o País sediará a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30).

    FONTE: Estadão 150
    Disparada nos preços leva governo a adiar exigência de maior uso de biocombustível no diesel – Estadão

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    ‘Cripto Gate’: governo argentino enfrenta nova crise política

    A iniciativa do presidente da Argentina, Javier Milei, ao promover o lançamento de uma criptomoeda por uma empresa privada desencadeou uma nova crise política no país, forçando-o a anunciar uma investigação contra si mesmo.

    O episódio que parte da imprensa argentina está tratando como o “cripto gate” envolve a suspeita de funcionários do governo federal, incluindo o próprio presidente, em supostas irregularidades envolvendo a criação da $Libra, uma criptomoeda que, segundo Milei, ajudaria a financiar pequenas empresas e empreendimentos argentinos.

    As críticas e as reações à iniciativa de Milei se avolumaram depois que o presidente argentino publicou, nas redes sociais, um texto de apoio ao projeto Viva La Libertad, que é encabeçado pelo lançamento da $Libra.

    Assim que o presidente tornou público seu apoio à iniciativa, o valor do ativo digital disparou, valorizando-se exponencialmente. Os poucos detentores da criptomoeda começaram então a vendê-la, com lucros altíssimos. Porém, o valor da $Libra voltou a cair tão logo especialistas e oposicionistas a Milei começaram a apontar o risco de fraude no empreendimento.

    A primeira reação do presidente argentino foi apagar a publicação promocional de sua conta no X (antigo Twitter), substituindo-a por uma nova mensagem na qual afirmava não ter nenhum vínculo com o “suposto empreendimento privado”, do qual não conhecia os “pormenores”.

    O esclarecimento não conteve a escalada da crise, a ponto do jornal La Nacion, um dos mais influentes do país, noticiar que o “escândalo $Libra abriu uma caixa de pandora”, com acusações de que pessoas próximas a Milei teriam pedido vantagens pessoais a empresários em troca de franquear o acesso ao presidente argentino.

    Pressionado, o governo argentino anunciou duas medidas. Em uma nota oficial divulgada neste sábado (15), a equipe de Milei informou que o presidente determinou ao Gabinete Anticorrupção que apure se algum membro do governo nacional, incluindo ele mesmo, agiu de forma imprópria. Além disso, Milei informou que será criada, no âmbito da própria presidência, uma força-tarefa composta por representantes de vários órgãos e organizações interessadas no tema para que avaliem o projeto Viva La Libertad, a $Libra e todas as empresas ou pessoas envolvidas com a iniciativa.

    Ainda na nota, a equipe de Milei esclarece que o primeiro contato do presidente com os representantes da empresa responsável pela $Libra aconteceu em 19 de outubro de 2024, durante um encontro no qual os empresários comentaram a intenção de “desenvolver um projeto para financiar empreendimentos privados na Argentina utilizando tecnologia blockchain”. O encontro, público, foi devidamente registrado na agenda de Milei, segundo sua equipe.

    Cerca de dois meses e meio depois, em 30 de janeiro deste ano, por sugestão dos mesmos empresários, Milei se reuniu com o sócio do empreendimento que forneceria toda a infraestrutura tecnológica necessária.

    “Finalmente, nesta sexta-feira, o presidente [Milei] compartilhou uma publicação em suas contas pessoais comunicando o lançamento do projeto, tal como faz cotidianamente em relação a muitos empreendedores que querem lançar um projeto para criar empregos e investir na Argentina”, acrescenta, na nota, a equipe do chefe do executivo da Argentina, reafirmando que ele não participou da criação e do desenvolvimento da criptomoeda.

    “Frente as repercussões [negativas] que o anúncio do projeto gerou, para evitar qualquer especulação e para não dar mais publicidade [à iniciativa], [o presidente argentino] decidiu eliminar a publicação [de sua conta pessoal no X]”, finaliza a equipe presidencial, garantindo que todas as informações sobre o assunto que forem reunidas pelo Gabinete Anticorrupção e pela força-tarefa que será criada serão encaminhadas à Justiça, “para que esta determine se alguma empresa ou pessoa vinculada ao projeto cometeu algum delito”.

    Na manhã deste domingo, representantes de duas organizações sociais (Observatório do Direito à Cidade e Movimento A Cidade Somos Nós Que A Habitamos) e de um partido político (Unidade Popular) ingressaram na Justiça com uma denúncia contra o presidente argentino, a quem acusam de ter prejudicado a mais de 40 mil pessoas ao se associar a um esquema que, segundo os denunciantes, teriam causado um prejuízo da ordem de US$ 4 bi.

    FONTE: Uol
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    Qual é o valor monetário da frota mercante mundial?

    Uma avaliação significativa das atividades de transporte na década de 2020 é que o valor da frota global, incluindo embarcações feitas sob encomenda, ultrapassasse US$ 2 trilhões pela primeira vez, de acordo com a Clarksons Research.

    Conforme relatado por Splash, em comparação, um Um navio mercante global, incluindo uma carteira de ordenes, valia US$ 1,2 trilhão em 2020 . Os preços das novas construções foram carregados no ano passado para nivelar quase recordes, enquanto Os preços de venda e compra aumentaram durante a maior parte do ano , exceto no quarto trimestre. Demolição níveis permanecerão baixos, 20% abaixo dos níveis máximos de 2023.

    Steve Gordon , chef global da Clarksons Research, comentou: “Um forte ambiente de compras persistirá até 2024, na medida em que o Gerente de Transportes interrupções e complexidades nas cadeias de preços globais . E, apesar da flexibilização de taxas e preços do S&P em alguns mercados no quarto trimestre (S&P prices) A renovação da frota subjacente tem ajudado a impulsionar o mercado de novas construções mais ativas desde 2007. “

    Quem lidera o mundo na construção de navios mercantes?

    Na última década, A China gradualmente conquistou um papel vital na construção global de navios mercantes , A ponto de assumir o primeiro lugar com uma posição dominante em uma indústria-chave para o Comércio internacional , deslocando os participantes tradicionais do conjunto.

    Especificamente, de acordo com dados da Intermodal e da Clarksons, As fábricas chinesas respondem por 65% do total de pedidos de navios mercantes atualmente em desenvolvimento , em comparação com 10% em 2000. Em particular, as plantas chinesas estão sendo produzidas, em novembro passado, Um total de 3.256 navios com uma tonelagem bruta de 224.000 toneladas , um volume que, para seu próprio tempo, implica um Aumento de 37% em relação a 2023 , no seu conjunto, o número de encomendas de navios mercantes aumentou 21 % durante o mesmo período.

    Ao mesmo tempo, a A participação de investidores japoneses e sul-coreanos caiu drasticamente para 73% no início do século XXI para 31% hoje. Esse fator consolida o papel preponderante que a China conquistou nas cadeias de repressão em todo o mundo Não se limita a se tornar uma fábrica do planeta, mas também coloca o país asiático como um dos principais players do tráfego marítimo internacional.

    FONTE: Mas Container Logística & trade News
    Qual é o valor atual do imposto global sobre frotas mercantes?

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    Gigante chinesa negocia aquisição da Vast com a Prumo Logística

    A Prumo Logística está avançando nas negociações com a China Merchants para vender a Vast Infraestrutura, apurou o Pipeline. A companhia vem conversando com potenciais interessados desde o ano passado, quando mandatou o Goldman Sachs para uma venda total ou parcial do terminal de óleo e gás.

    A China Merchants já é dona do TCP, o terminal de contêineres em Paranaguá comprado em 2017 por R$ 2,9 bilhões. Agora, os chineses despontaram como o principal interessado na operação da antiga Açu Petróleo, que opera infraestrutura e serviços de transbordo de líquidos, principalmente de petróleo – é o único terminal privado com capacidade para receber navios gigantes de óleo do tipo VLCC.

    O negócio é estimado no mercado na casa US$ 1,7 bilhão. A Prumo tem o Mubadala e a EIG Partners como acionistas. Procurada pelo Pipeline, a Prumo não comentou e a China Merchants não deu retorno até a publicação desta nota.

    Fonte: Pipeline 
    Gigante chinesa negocia aquisição da Vast com a Prumo Logística – DatamarNews

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    ESG traz oportunidades e desafios, avalia especialista em investimentos sociais

    A importância crescente dos critérios de ESG (Environmental, Social, and Governance) para as empresas que buscam posicionamento no mercado global, ou mesmo para sustentarem seus negócios no ambiente regional, impõe desafios para que se mantenham competitivas.

    O especialista em investimentos sociais Kurt Morriesen, que há mais de 25 anos atua junto a organismos internacionais que estudam o avanço das práticas ESG, em bancos de desenvolvimento como o BID e Banco Mundial, além de conselheiro consultivo no Fórum Econômico Mundial e o G20, falou sobre o assunto no Encontro Empresarial da Acijs, em Jaraguá do Sul, na segunda-feira, dia 10.

    Ele explicou que ESG não é mais uma tendência passageira, mas um fator de competitividade essencial para empresas, com demandas regulatórias crescentes que a partir de 2026 devem começar a impactar seriamente a economia mundial. Ministro da Economia de Portugal participa de encontro na FIESC.

    Morriesen destacou a importância crescente dos critérios ESG para empresas e investidores, mencionando investimentos em práticas sustentáveis que ultrapassaram US$ 30 trilhões em 2022, com uma projeção de US$ 40 trilhões até 2030.

    “Isto significa que quase um terço dos ativos globais estarão alinhados a práticas e certificações de ESG. Há vários elementos que contribuem para o aumento do mercado de ESG, desde os benefícios econômicos e financeiros para as empresas, o aumento de competitividade e nos indicadores de produtividade. Empresas alinhadas a boas práticas de ESG têm maior facilidade em captação de investimentos de longo prazo e novas relações comerciais com clientes estrangeiros”, disse.

    Na opinião de Morriesen, Santa Catarina pode ser favorecida neste ambiente de disputa por mercados exigentes quanto às práticas de ESG, mas salienta que é preciso que as organizações estejam atentas. Conforme ele, hoje existem mais de 2,400 regulações de ESG e mais de 250 certificações sobre o assunto ao redor do mundo. Algumas delas com efeito direto sobre economias e investimentos que envolvem negócios de empresas catarinenses, como regulações da Comunidade Econômica Europeia. Segundo a Fiesc, somente em relação ao mercado europeu, mais de 700 empresas do estado devem ser impactadas já a partir do próximo ano.

    “Santa Catarina é referência em ESG, mas precisa evidenciar este potencial. É o único estado que consegue competir mano a mano com São Paulo quando se pensa em três elementos cruciais em ESG: os Indicadores de Desenvolvimento Humano, competitividade industrial privada e o cuidado com o meio ambiente”, afirma.

    Mas ele diz que o setor empresarial precisa potencializar esses ativos, que passam por questões como a sustentabilidade ambiental ou ações sociais pontuais como o voluntariado. “ESG trata de gestão de riscos e aumento da competitividade. É um mercado meritocrático e em evolução, que privilegia a sustentabilidade do negócio, em que as práticas antigas não funcionam mais para o conceito de ESG atualmente”.

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    Boeing registra melhor nível de entregas desde o final de 2023

    A fabricante americana Boeing entregou 45 aeronaves comerciais em janeiro, seu maior nível mensal desde o incidente de janeiro de 2024 que mergulhou a empresa em uma profunda crise sobre a qualidade de sua produção. 

    Segundo informações publicadas em seu site nesta terça-feira (11), o grupo entregou 40 aviões do modelo 737 MAX, o mais vendido da fabricante. Sete foram para a United Airlines, cinco para a Southwest e três para as companhias de aluguel Air Lease e Jackson Square Aviation. Empresas chinesas receberam outros sete

    A Boeing também entregou quatro 787 Dreamliners, um para a United e um para a Korean Air, além de um cargueiro 767 para a Ethiopian Airlines. A Boeing não atingia esse nível de entregas mensais desde dezembro de 2023, quando entregou 67. Em janeiro de 2024, entregou 27.

    No início daquele mês, um 737 MAX, operado pela Alaska Airlines, fez um pouso de emergência após perder um painel da fuselagem durante o voo.  Após o incidente, a Boeing ficou sob intensa fiscalização dos reguladores de aviação dos Estados Unidos e desacelerou sua produção.

    A fabricante também enfrentou uma greve de trabalhadores no ano passado que durou mais de sete semanas e paralisou duas grandes fábricas de montagem na região de Seattle.

    FONTE:  Noticias Uol
    Boeing registra melhor nível de entregas desde o final de 2023

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