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Erro que vale ouro: 3M transformou o fracasso do POST-IT em uma inovação bilionária

Nem toda grande ideia nasce de um plano perfeito. Na década de 1960, a empresa norte-americana 3M estava empenhada em criar um novo tipo de adesivo superforte para o uso industrial pesado. Mas os planos falharam.⁣

Spencer Silver, um dos químicos que se dedicou ao projeto, não conseguiu obter a fórmula desejada e criou um adesivo que grudava pouco e podia ser removido facilmente. Durante anos, a invenção de Silver foi considerada um fracasso e a descoberta foi arquivada e esquecida dentro da compainha.⁣

Silver, porém, nunca desistiu de sua criação. Apesar de não saber como usá-lo, ele acreditava que havia algo especial naquele adesivo — e estava certo.⁣

Foi aí que Art Fry, outro cientista da 3M, entrou na história. Fry cantava em um coral de igreja e costumava usar pequenos pedaços de papel para marcar as páginas do seu hinário. O problema era que esses marcadores ou caíam com frequência ou danificavam as páginas. Cansado de lidar com isso, Fry lembrou-se da invenção de Silver. Foi assim que nasceu a ideia para o Post-it.⁣

“Pensei, o que temos aqui não é apenas um marcador de páginas. É uma forma totalmente nova de comunicação”, Art Fry, cientista de 3M.⁣

Em 1980, a 3M lançou oficialmente o produto, que rapidamente se tornou um sucesso. O que antes parecia um erro sem valor se transformou em um fenômeno utilizado em escritórios, escolas e casas ao redor do mundo.⁣

Fonte: Revista Exame
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Informação, Investimento

ANTT reabre Audiência Pública para discutir a renovação contratual da Ferrovia Centro-Atlântica

São previstos quase R$ 24 bi de investimentos durante os próximos 30 anos de renovação da concessão

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, nesta quinta-feira (22/8), a reabertura da Audiência Pública nº 12/2020, para colher sugestões da sociedade sobre a prorrogação contratual da Concessionária Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (FCA). A decisão segue a implementação de novas diretrizes de políticas públicas que demandaram ajustes nos estudos e documentos jurídicos inicialmente submetidos à consulta pública em 2021. As sessões, que ocorrerão entre 30 de setembro e 7 de outubro em várias localidades impactadas pela ferrovia, vão garantir a discussão das modificações propostas com a sociedade e entidades.

O atual contrato de concessão da FCA tem término previsto para 2026. A proposta para renovação estende-se por 30 anos, contemplando investimentos de quase R$ 24 bilhões. A ferrovia possui uma extensão de 7.856,8 km, atravessando os estados de Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e o Distrito Federal. A renovação inclui quase 5.725 km de trilhos e abrange os corredores Centro-Leste, Centro-Sudeste, Minas-Bahia e Minas-Rio.

As contribuições por escrito poderão ser enviadas de 30 de agosto a 14 de outubro de 2024, por meio do sistema ParticipANTT. Para quem preferir participar presencialmente, a Agência promoverá quatro sessões públicas. Em 30 de setembro, a sessão ocorrerá em Belo Horizonte/MG; em 2 de outubro, em Vitória/ES; e em 4 de outubro, em Salvador/BA, todas com início às 14h00 e término às 18h00. Os locais específicos desses encontros serão divulgados posteriormente. Além disso, em 7 de outubro, será realizada uma sessão híbrida (virtual e presencial) no Auditório da sede da ANTT em Brasília, das 10h00 às 18h00, com transmissão ao vivo no canal da ANTT no Youtube.

“A reabertura dessa audiência pública reflete o compromisso da ANTT e da FCA com a transparência e o envolvimento da sociedade no processo de renovação contratual, garantindo que as partes interessadas tenham a oportunidade de contribuir e se informar sobre os desenvolvimentos propostos para a concessão que se estende por várias regiões do Brasil”, destaca o relator do projeto e diretor da ANTT Guilherme Theo Sampaio.

Propostas

Com a renovação do contrato, a FCA propõe significativos investimentos em infraestrutura, visando à resolução de conflitos urbanos e à melhoria da conectividade ferroviária. Estão previstas obras no Posto de Aratu/BA para um novo acesso ferroviário, e a concessionária planeja a recapacitação para o transporte de carga em diversos trechos, além da instalação de várias estruturas para mitigar conflitos urbanos em 40 municípios, incluindo viadutos, pontes, passarelas e passagens inferiores.

Além disso, a concessionária deverá lidar com os impactos da futura linha do metrô de Belo Horizonte/MG, incluindo adaptações necessárias na infraestrutura ferroviária e custos operacionais adicionais. Outra atualização importante no contrato é a obrigatoriedade de a concessionária manter um inventário atualizado a cada três anos de todos os bens da concessão, disponibilizando-o para consultas e fiscalizações do governo, garantindo transparência e manutenção adequada dos ativos.

As atualizações e melhorias propostas para o projeto da Ferrovia Centro-Atlântica, serão disponibilizadas com ajustes recentes no site da ANTT. Para mais detalhes sobre as mudanças e como participar das sessões públicas, acesse o sistema ParticipANTT, em Audiência Pública nº 12/2020. Dúvidas adicionais podem ser esclarecidas por meio do e-mail ap012.2020@antt.gov.br.

FONTE: ANTT reabre Audiência Pública para discutir a renovação contratual da Ferrovia Centro-Atlântica — Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT (www.gov.br)

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Economia, Gestão, Informação, Investimento, Marketing, Negócios, Oportunidade de Mercado

Como Marcas Conquistam a Mente e o Coração dos Consumidores

Na era da economia da experiência, ser visto é importante, mas ser lembrado é essencial.

“Posicionamento é o que você faz com a mente de seu potencial cliente.” — Philip Kotler
Kotler sintetiza em uma frase o verdadeiro desafio do marketing moderno. O posicionamento de um produto ou serviço vai além de atributos técnicos ou preços competitivos; é sobre conquistar um espaço único na mente e no coração do cliente.
Quando pensamos em grandes marcas, não associamos apenas o que elas vendem, mas como elas nos fazem sentir e o que elas representam em nossas vidas. Desde o instante em que um potencial cliente entra em contato com a marca, cada interação influencia a percepção que ele terá.
 O que sua marca evoca na mente do consumidor? Segurança? Confiança? Exclusividade?
Empresas bem-sucedidas investem não apenas em criar produtos de valor, mas em cultivar experiências emocionais que ancoram suas ofertas na memória e nas emoções do cliente. Isso é neurobusiness em ação — e é assim que transformamos simples transações em relacionamentos duradouros.

Os desafios do posicionamento na era da economia da experiência

Vivemos um momento singular. Pós-pandemia, o cliente não está apenas buscando produtos, mas sim experiências memoráveis. Estamos imersos na economia da experiência, onde a emoção e o propósito por trás de uma compra têm tanto valor quanto o próprio produto.
Além disso, somos a primeira sociedade supercomunicativa da história. Todos os dias, produzimos e enviamos mais informações do que em qualquer outro momento, mas recebemos menos atenção. A sobrecarga de mensagens é real: os consumidores estão constantemente filtrando o que consomem, e isso faz do posicionamento um desafio ainda maior.
Pós-pandemia, o comportamento do consumidor mudou. As pessoas agora valorizam experiências que promovam segurança, empatia e conexão autêntica. Mais do que nunca, as marcas precisam se destacar no ruído do excesso de informação, criando uma comunicação clara e emocionalmente relevante.
Enviamos mais, recebemos menos: A quantidade de conteúdo que tentamos compartilhar aumentou, mas a atenção do consumidor encolheu. O desafio atual é capturar e manter essa atenção, mostrando ao cliente não apenas o que o produto faz, mas como ele pode transformar suas vidas.

Como navegar nesse cenário?

  1. Seja memorável: Criar experiências impactantes ajuda a fixar sua marca na mente do consumidor, indo além de um simples “bom produto”.
  2. Comunique com clareza e propósito: Em um mundo saturado de mensagens, a autenticidade e o propósito da marca precisam estar no centro de cada interação.
  3. Conexão emocional: Use o neurobusiness para conectar sua oferta às emoções e aspirações mais profundas de seu público.

Dica: Comece identificando o que diferencia seu produto, mas vá além. Pergunte-se: Como posso conectar esse diferencial às emoções e valores de meu público?Como Marcas Conquistam a Mente e o Coração dos Consumidores (linkedin.com)

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Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Scania vai aumentar produção de motores em São Bernardo

CEO explica que demanda maior no exterior vai elevar em 5% os volumes na fábrica paulista

A Scania pretende aumentar em 5% sua produção de motores até dezembro. Movimento que elevará a capacidade da fábrica de São Bernardo do Campo para 40 mil propulsores/ano.

Essa unidade de motores da Scania já opera em três turnos desde meados do ano passado devido ao aumento da demanda no exterior. Para aumentar a produtividade, portanto, será necessário acelerar o ritmo nas estações de trabalho.

“Nós já estamos aplicando medidas na área de produção para elevar a capacidade. Aplicamos ferramentas e melhorias que os próprios operadores nos sugerem”, disse o CEO Christopher Podgorski, durante a feira IAA Transportation.

O executivo explicou que, na Europa, aumentou a procura por caminhões que operam em uma faixa de potência similar à dos caminhões da Scania no mercado brasileiro, justificando o aumento da produção.

Do total de motores fabricados pela montadora no ABC Paulista, 30 mil unidades são destinadas à aplicação em veículos vendidos no país. O volume restante é destinado à exportação.

A Scania opera em um interessante sistema de produção que integra todas as fábricas da empresa. Se há um aumento de demanda em um mercado específico e a fábrica mais próxima não consegue atender, outra no exterior é acionada.

Esse tipo de plataforma produtiva tem ajudado a companhia a manter suas linhas operantes em momentos de baixa demanda, tanto no mercado doméstico quanto no exterior.

Recentemente, quando a empresa observou as vendas internas diminuírem, foram as exportações que sustentaram as linhas de produção em São Bernardo do Campo por meio desse sistema produtivo.

Mercado interno de caminhões em recuperação

Atualmente, o mercado interno de caminhões se recupera de um período de vacas magras, iniciado com o advento dos motores Euro 6.

Segundo dados do Renavam, divulgados pela Anfavea, a associação que representa as fabricantes instaladas no Brasil, as vendas subiram 13% no acumulado do ano até agosto, em comparação com o mesmo período de 2023.

A produção também aumentou no período, 41%, somando 89,4 mil unidades até agosto. As exportações de veículos, por outro lado, caíram 18% no acumulado dos oito meses, com 241,6 mil unidades embarcadas.

A análise por segmento mostra que as exportações de caminhões caíram apenas 8,6% no período de janeiro a agosto em relação a 2023, somando 10 mil unidades, o que indica que a Scania pode – e deve -comemorar a maior demanda por seus motores no exterior.

Fonte:  Automotibe Business
Exportações elevam produção de motores da Scania | Automotive Business

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