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Nova lei cria feriados nos dias 18 e 19; saiba o que muda

Em novembro de 2024, o Rio de Janeiro estará sob os holofotes mundiais ao receber a Cúpula do G20, um encontro que reúne os líderes das principais economias globais.

Para acomodar a magnitude do evento, a cidade instituiu dois dias de feriado, 18 e 19 de novembro, o que altera consideravelmente a rotina usual da população local. Essa decisão não apenas resolve questões logísticas, mas também traz implicações econômicas e de funcionamento urbano.

A implementação dos feriados é uma medida que visa não apenas a facilitar o trânsito dos participantes e delegações pela cidade, mas também a envolver os moradores do Rio de Janeiro em um momento de destaque internacional. No entanto, esta mudança exige adaptação tanto das empresas quanto dos serviços públicos.

Desafios e Ajustes nos Setores Locais

O impacto do feriado é sentido diferenciadamente entre os diversos setores econômicos da cidade. As áreas de turismo e lazer, por exemplo, poderão observar um aumento significativo na demanda por serviços devido ao fluxo de visitantes, representando uma oportunidade para o crescimento econômico. Restaurantes, hotéis e pontos turísticos devem se preparar para um aumento no volume de atividades, ajustando suas operações para maximizar a satisfação dos visitantes.

Por outro lado, serviços essenciais como transporte público e segurança enfrentam o desafio de manter a continuidade e eficiência durante o evento. Para isso, é necessário o planejamento de escalas de trabalho diferenciadas, garantindo que as operações fundamentais da cidade não sejam interrompidas.

A Cúpula do G20 e a Projeção Internacional do Rio

A realização da Cúpula do G20 no Rio de Janeiro traz grandes benefícios para a cidade, colocando-a em destaque no cenário internacional. O evento não só atrai novos investidores e turistas, como também melhora a infraestrutura local, gerando impactos duradouros para a população. Confira abaixo os principais pontos positivos dessa importante ocasião:

  1. Cúpula do G20 no Rio de Janeiro: O evento coloca a cidade em evidência global, criando novas oportunidades para negócios e turismo.
  2. Benefícios para a infraestrutura e logística: Melhorias na mobilidade urbana e segurança terão um impacto duradouro, beneficiando moradores e visitantes.
  3. Exposição da diversidade cultural: A Cúpula é uma plataforma para destacar a rica cultura carioca, mostrando o que o Rio tem de melhor para o mundo.

Esses aspectos fazem da Cúpula do G20 um marco importante para o Rio de Janeiro, com potencial para gerar mudanças positivas a longo prazo.

Preparações para o Futuro: Aprendizado e Adaptação

As lições aprendidas com a organização da Cúpula do G20 fornecerão uma base sólida para futuros eventos internacionais que o Rio de Janeiro possa sediar. A experiência adquirida permite à cidade aprimorar sua preparação e resposta a desafios logísticos e de organização, consolidando sua reputação como um local confiável para eventos de grande porte.

Além disso, as estratégias desenvolvidas durante a cúpula podem ser aproveitadas para melhorar a capacidade de resposta da cidade em situações de alta demanda e movimento, contribuindo para um planejamento urbano e econômico mais eficaz no longo prazo.

Considerações sobre o Calendário de Eventos

A introdução do feriado em 2024 para a Cúpula do G20 sugere a necessidade de refletir sobre a incorporação de futuras datas comemorativas e eventos no calendário oficial da cidade. A antecipação no planejamento de eventos, como o Carnaval e outras festividades, pode garantir que a cidade se prepare adequadamente para receber tanto os cariocas quanto os turistas, proporcionando uma experiência harmoniosa para todos.

FONTE: Terra Brasil Notícia
Nova lei cria feriados nos dias 18 e 19; saiba o que muda – Terra Brasil Notícias

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Produção industrial rende a SC o segundo melhor resultado do Brasil

Crescimento no ano é mais do que o dobro da média nacional

Santa Catarina registrou um crescimento de 6,8% na produção industrial até setembro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado rendeu ao Estado a segunda colocação do país, atrás apenas do Ceará, com 8,7%. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados nesta segunda-feira (11).

Além de superar outros estados brasileiros, Santa Catarina garante um resultado maior do que o dobro da média nacional, de 3,1%. No comparativo mensal, a produção industrial catarinense, em setembro de 2024, registrou alta de 7% em relação ao mesmo período de 2023. Nesse sentido, o desempenho também ficou bem acima da média nacional, de 3,4%.

Multinacionais de SC contribuem para a produção industrial

A alta na produção industrial reflete os subsetores que compõem o indicador. Conforme o IBGE, os maiores percentuais são das áreas de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,9%), fabricação de máquinas e equipamentos (11,6%), metalurgia (11%) e fabricação de produtos de borracha e de material plástico (9%). Dos 15 indicadores, o subsetor de fabricação de móveis foi o único a oscilar negativamente, sendo -7,8%.

Além da alta na produção, o setor tem se destacado na geração de empregos. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ao longo dos primeiros nove meses de 2024, a indústria catarinense acumula saldo positivo de 44.885 empregos formais gerados.

O Estado iniciou o mês de novembro com a oferta de 10.045 vagas de emprego através do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A Grande Florianópolis lidera a lista das regiões, com 2.471 vagas, seguida do Vale do Itajaí, com 2.459, e Oeste, que possui 1.596 vagas.

FONTE: NSC Total
Produção industrial rende a SC o segundo melhor resultado do Brasil – NSC Total

 

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China faz cópia de foguete da SpaceX planejando construir base lunar

 China revelou o novo design do foguete superpesado Long March 9, planejado para apoiar a criação de uma base lunar. O que mais chamou a atenção, porém, foram as semelhanças com o Starship da SpaceX — praticamente uma cópia.

O foguete superpesado chinês Long March 9 é um projeto em desenvolvimento há quase uma década. Inicialmente planejado como descartável, o design foi atualizado para incluir um primeiro estágio reutilizável, inspirando-se nos avanços da SpaceX.
Segundo novas informações reveladas durante um show aéreo em Zhuhai, China, indicam que o Long March 9 será bem parecido com o foguete Starship, da empresa de Elon Musk. Seu primeiro estágio reutilizável contará com 30 motores YF-215, alimentados por metano e oxigênio líquido, cada um com um empuxo de aproximadamente 200 toneladas.
A título de comparação, o primeiro estágio do Starship possui 33 motores Raptor, também alimentados com metano e oxigênio líquido, cada um com um empuxo de cerca de 280 toneladas.

O estágio superior do Long March 9 é ainda mais parecido com o do Starship, incluindo detalhes como a posição dos flaps (destinados a aumentar a sustentação e o arrasto). De acordo com a apresentação, a China pretende lançar este veículo pela primeira vez em 2033. Essa data de lançamento está alinhada com os planos de enviar missões lunares tripuladas chinesas a partir de 2030 usando o foguete Long March 10, a nave Mengzhou e o módulo lunar Lanyue. Não se deixe enganar pela numeração: este será um veículo mais convencional, planejado para viagens iniciais à Lua que durarão apenas alguns dias.
Por outro lado, o Long March 9 será muito mais poderoso e pesado, adequado para dar suporte a operações lunares mais demoradas. O objetivo final é estabelecer uma base chinesa permanente no polo sul da Lua.

O programa espacial da China e startups chinesas têm adotado designs similares aos da SpaceX há algum tempo. Em 2021, um vídeo da Academia Chinesa de Tecnologia de Veículos de Lançamento replicou o conceito inicial da Starship, e em 2022 surgiu um projeto semelhante ao sistema de lançamento de metano-líquido de dois estágios da SpaceX.
Recentemente, a empresa chinesa Cosmoleap copiou o design da torre com braços “chopstick” para capturar o primeiro estágio de um foguete reutilizável. Outra startup chinesa, Space Pioneer, também anunciou planos para um foguete semelhante ao Falcon 9.
Além dos planos lunares, a China prevê enviar astronautas a missões em Marte a partir de 2033, visando a criação de uma base permanente. Entre 2028 e 2035, o país deve contar com 15 missões de satélites. Por fim, os chineses querem executar mais de 30 missões científicas espaciais entre 2036 e 2050.

Fonte: CanalTech/ArsTechnica
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China faz cópia de foguete da SpaceX planejando construir base lunar

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BTP recebe dois novos portêineres e aumenta em 25% a quantidade de equipamentos de cais

O navio Zhen Hua 15 atracou na última quinta-feira (7) na Brasil Terminal Portuário (BTP), terminal de contêineres na margem direita do Porto de Santos, com dois novos portêineres da classe Super Post-Panamax.

Estes novos equipamentos, também conhecidos como guindastes de cais ou Ship To Shore (STS), aumentarão em 25% a quantidade de equipamentos de cais da BTP e contribuirão para a operação de navios gigantes com ainda mais segurança e eficiência operacional no maior porto do Hemisfério Sul.

A aquisição faz parte de um pacote de investimentos de R$1,9 bilhão previsto para os próximos anos que, em sinergia com as diretrizes ESG da BTP, também impulsionará a descarbonização do terminal e incentivará a geração de mais empregos na Baixada Santista.

Os dois novos portêineres da BTP, fabricados pela ZPMC, possuem 94 metros de altura (o equivalente a um prédio de 30 andares), alcance de 19 metros abaixo do cais e lança de 70 metros de comprimento, que possibilitam o posicionamento de contêineres em até 25 fileiras dentro das embarcações e a movimentação de cargas com até 65 toneladas sob spreader.

Os equipamentos também são eletrificados, contribuindo para a ambição da companhia de ser carbono zero a partir de 2030, e contam com ampla tecnologia embarcada como, por exemplo, sistemas de operação TPS (posicionamento de caminhões) e LCPS (identificação de perfil da pilha de contêineres no navio para prevenção de colisão).

De acordo com o Diretor de Operações da BTP, Ricardo Trotti, a companhia segue firme seu compromisso de investimentos firmado com o governo por ocasião da renovação contratual da empresa.

“O foco do nosso pacote de investimentos é preparar a BTP para mais 20 anos de operação no Porto de Santos. Vamos ampliar a nossa capacidade operacional em mais de 40% nos próximos anos e teremos um terminal ainda mais eficiente, sustentável e inovador, preparado para receber e operar as novas frotas de embarcações que chegarão ao Porto de Santos”, afirma o diretor.

Operação de atracação

O navio Zhen Hua 15, que saiu com os dois novos portêineres da BTP do Porto de Xangai, na China, passou por dois países antes de chegar em segurança ao Porto de Santos, na segunda-feira (4/11), às 5h42. Durante o tempo de permanência na barra, as lanças dos dois portêineres foram abaixadas para que os equipamentos pudessem passar, em segurança, por baixo dos cabos da rede de transmissão de energia do Porto de Santos.

A operação começou por volta das 10h, com a saída do navio Zhen Hua 15 da barra em direção ao canal de acesso do Porto de Santos até seguir, ao seu destino, com atracação no cais da BTP, por volta das 12h. Todo o planejamento da operação, especialmente para a segurança da navegabilidade da embarcação, contou com o apoio da APS, Capitania dos Portos e da Praticagem de São Paulo.

O gerente de Implantação de Projetos da BTP, Fábio Duarte, responsável pela equipe que está dedicada à implantação dos projetos compromissados no pacote de investimentos da BTP, explica que após a atracação bem-sucedida, os novos equipamentos serão desembarcados por trilhos e instalados na companhia.

“A previsão é que os dois novos portêineres entrem em operação em fevereiro de 2025 e somem a sua capacidade aos oito Super Post Panamax já existentes no terminal, totalizando 10 portêineres 100% operacionais”, complementa Duarte. A BTP, que é um dos maiores terminais de contêineres da América do Sul, ainda irá adquirir mais dois portêineres nos próximos anos e chegará a uma frota de 12 equipamentos no cais.

R$1,9 bilhão em investimentos

O pacote de investimentos da BTP inclui, ao todo, a aquisição de nova frota de equipamentos mais sustentáveis, novas defensas marítimas para o cais, a automatização dos gates e um amplo plano de obras civis para readequação de edificações e reforço do pátio.

A capacidade de cais do terminal será ampliada com quatro novos e modernos portêineres (dois já recebidos e dois que ainda serão adquiridos). Ao mesmo tempo, a capacidade de armazenagem de contêineres será expandida, com destaque para a área reefer que passará das atuais 2.108 para cerca de 3.300 tomadas refrigeradas.

Também serão adquiridos 53 e-RTGs (Rubber Tyre Gantry/Guindaste elétrico Sobre Pneu) – que irão substituir a quase totalidade da frota existente e, somados aos quatro que serão convertidos para modelos elétricos, chegarão a 57 e-RTGs.

Além disso, estão sendo adicionadas 46 carretas (Terminal Tractor), completando o total de 103 TTs. Além do recebimento de dois novos portêineres, a BTP já concluiu a modernização de 45 defensas marítimas que são maiores e mais robustas (conseguindo suportar a carga necessária para atracação e operação de navios de 366 metros) e entregou a primeira fase do aumento da área reefer (inicialmente para cinco alturas e, futuramente, para seis alturas), assim como a compra de 29 carretas (Terminal Tractors).

FONTE: Santa Portal
BTP recebe dois novos portêineres e aumenta em 25% a quantidade de equipamentos de cais | Santa Portal

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Barra do Rio: O Terminal Amigo da Marinha.

É com grande honra que anunciamos a condecoração de Ricardo Ramos, Diretor Presidente da Barra do Rio Terminal Portuário, com a prestigiada Medalha Amigo da Marinha.

Essa medalha, destinada a personalidades e instituições que se destacam pelo apoio à Marinha do Brasil, reflete a relevância do trabalho conjunto entre nosso Terminal e as forças marítimas brasileiras. Para a Barra do Rio, essa homenagem representa o reconhecimento de nossos esforços para contribuir com a segurança, o desenvolvimento e a excelência do setor marítimo no Brasil.

A Medalha Amigo da Marinha é uma honraria concedida desde 1966 e carrega consigo um simbolismo poderoso. Ela é entregue a aqueles que, de alguma forma, colaboram para fortalecer os laços entre a Marinha e a sociedade, promovendo o ideal marítimo brasileiro e fomentando parcerias que valorizem a importância estratégica das operações navais para o país. Receber essa medalha é um motivo de orgulho para a Barra do Rio, pois valida nossa atuação em um setor que exige não só eficiência, mas também colaboração e respeito mútuo com instituições como a Marinha.

Ricardo Ramos expressou grande honra e gratidão ao receber a condecoração de “Amigo da Marinha”. Ele destacou a importância da Marinha do Brasil para a segurança e desenvolvimento do país e a relevância das parcerias com o setor privado. Em suas palavras, “Essa honraria não é apenas um reconhecimento pessoal, mas reflete o esforço de todos que colaboram no desenvolvimento do nosso litoral e na valorização das nossas águas.” Ricardo mencionou ainda que a condecoração reforça o compromisso em apoiar as iniciativas da Marinha, fortalecendo a cooperação mútua entre a entidade e a sociedade civil.

A relação próxima entre terminais portuários e a Marinha é crucial para o desenvolvimento e a segurança da nossa costa e para a proteção das atividades logísticas no mar. Os portos e terminais desempenham um papel estratégico, lidando diariamente com operações de movimentação de carga e pessoas, exigindo uma infraestrutura que esteja em sintonia com as exigências de segurança marítima. Essa cooperação permite que as atividades portuárias fluam de maneira ordenada e segura, garantindo que nossos oceanos e vias navegáveis sejam protegidos e que os processos logísticos ganhem ainda mais agilidade e eficiência.

Para a Barra do Rio, esse reconhecimento simboliza nosso compromisso com a segurança, o desenvolvimento sustentável e a colaboração no setor logístico e portuário. Trabalhar lado a lado com a Marinha não apenas aprimora nossos processos, mas fortalece a posição da Barra do Rio como uma referência em responsabilidade. Estamos orgulhosos de poder honrar o país através dessa parceria e continuar contribuindo para o progresso e a segurança das operações marítimas no Brasil.

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Gestão, Industria, Informação, Notícias

Veto garante manutenção do fretamento de transporte para trabalhadores

Decisão do governador Jorginho Mello atende demanda da FIESC, que entende que legislação cria insegurança jurídica para indústrias firmarem contratos com empresas privadas para o transporte de trabalhadores

O governador de SC, Jorginho Mello, vetou o Projeto de Lei 283/2019, que trata dos serviços prestados pelas transportadoras concessionárias de serviço público no serviço de multiembarque de passageiros.

O veto atendeu a um pedido do setor industrial, após a Federação das Indústrias de SC (FIESC) alertar o executivo estadual sobre os impactos do projeto de lei, que impediria as indústrias de realizar contratos com empresas privadas para o transporte de trabalhadores.

No texto publicado no diário oficial, o executivo destaca que a proposta cria insegurança jurídica, “especialmente no que tange à diferenciação entre os serviços de transporte privado e público”. Essa indefinição regulatória poderia comprometer temporariamente o deslocamento de alunos e funcionários de indústrias que dependem dos serviços de fretamento, criando um ambiente de incerteza tanto para usuários quanto para operadores do sistema.”

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Veto garante manutenção do fretamento de transporte para trabalhadores | FIESC

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Estudo inédito do MDIC revela tamanho da disparidade racial no comércio exterior

Análise mostra salários até 56% menores para trabalhadores negros e pequena participação em postos de gerência e diretoria

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e a ministra a Igualdade Racial, Anielle Franco, lançaram, nesta quinta-feira (7/11), o estudo “Comércio Exterior e Representatividade Racial no Mercado de Trabalho Brasileiro”. Elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex), a publicação traz uma radiografia inédita da presença de negros e negras nas firmas exportadoras e importadoras brasileiras.

O trabalho conclui que, embora tenha aumentado a presença desses trabalhadores nas empresas de comércio exterior, passando, no caso das exportadoras, por exemplo, de 34% para 41% na última década, a desigualdade ainda é muito forte em relação à ocupação dos principais postos e aos salários, entre outros aspectos.

O estudo relaciona dados da Secex aos microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) até 2021. As análises mostram que, até aquele ano, pessoas pretas e pardas ocupavam apenas 20% dos cargos de gerência e direção em empresas exportadoras e 34% nas empresas domésticas. Os números desagregados mostram que somente 8,9% dos diretores e 21% dos gerentes em empresas exportadoras eram negros. Nas firmas importadoras, essa proporção era de 11,2% e 24,5%, respectivamente. Como comparação, em empresas que não atuam no comércio exterior, a proporção de trabalhadores negros é de 23,6% nos cargos de direção e de 34,5% nos cargos de gerência.

O salário relativo de trabalhadores negros, ou seja, o salário médio dos negros como percentual do salário médio dos brancos, é de 61% nas exportadoras e nas importadoras. As mulheres recebem salários médios menores do que os homens, independentemente da raça e da participação no comércio exterior. A maior disparidade é em relação a mulheres negras, que recebem 44,4% do salário de homens brancos nas empresas exportadoras.

“Estudos mostram que as empresas do comércio externo tendem a pagar melhores salários e contar com força de trabalho com melhor qualificação. Nesse sentido, merece especial atenção pensar coletivamente como localizar os principais impeditivos para que esse setor, por suas características e dinamicidade, incorpore de modo mais ativo uma maior representatividade”, diz o prefácio do documento, assinado por Alckmin e Anielle.

“Além disso”, completa a secretária de Comércio Exterior Tatiana Prazeres, “não tenho dúvidas de que o próprio comércio exterior será fortalecido a partir de uma maior diversidade entre seus atores”.

O estudo motivou o MDIC a lançar, também nesta quinta, o Programa de Inclusão e Diversidade Racial no Comércio Exterior Brasileiro, voltado para inclusão e ampliação de empresas lideradas por pessoas negras no comércio exterior brasileiro, além de capacitação para atuação no comércio exterior (leia aqui).

Confira o estudo na íntegra.

Veja abaixo algumas das principais conclusões:

  • Crescimento da Participação dos Negros: A proporção de negros na população em idade de trabalhar subiu de 51,5% em 2012 para 55,5% em 2021. A participação dos negros na força de trabalho formal também cresceu, passando de 39% para 47,8% em empresas domésticas, de 36,2% para 44,6% nas importadoras, e de 34,2% para 41,3% nas exportadoras.
  • Desigualdade de Sexo e Raça: A desigualdade racial na força de trabalho é maior entre as mulheres. Em 2021, 50,2% dos trabalhadores homens nas empresas domésticas eram negros, enquanto entre as mulheres essa proporção era de 44,3%. No comércio exterior, a disparidade foi mais acentuada: 42,6% de homens negros e apenas 38,3% de mulheres negras nas exportadoras.
  • Participação Setorial: Negros estão mais presentes em empresas dos setores agropecuário e da indústria extrativa, com participação acima de 60% para homens e 50% para mulheres. A menor participação de negros ocorre na indústria de transformação, com taxas abaixo de 45%, independente da empresa atuar no comércio exterior.
  • Complexidade dos Produtos e Representatividade Racial: Empresas que exportam produtos não diferenciados (basicamente commodities) têm maior participação de negros (46,8% entre homens e 39,9% entre mulheres), enquanto nas que exportam produtos diferenciados (manufaturas) a proporção cai para 34,2% entre homens e 32,4% entre mulheres.
  • Tamanho das Empresas: Empresas maiores têm maior proporção de trabalhadores negros. Homens negros representam 57% da força de trabalho em grandes empresas domésticas, enquanto mulheres negras compõem apenas 26,6% nas pequenas empresas exportadoras.
  • Regionalismo e Comércio Exterior: Em 19 das 27 unidades federativas, as empresas exportadoras ou importadoras empregam maior proporção de negros do que as domésticas. Porém, a agregação nacional ainda revela maior representatividade nas empresas domésticas.
  • Cargos de Gestão: A sub-representação racial é mais visível nos cargos de direção e gerência, especialmente em empresas que atuam no comércio exterior. Apenas 8,9% dos diretores em empresas exportadoras são negros, e 21% dos gerentes.
  • Disparidade Salarial: Trabalhadores negros ganham, em média, salários menores em comparação a trabalhadores brancos. Nas empresas exportadoras, os negros recebem 61,1% do salário dos brancos, e 60,6% nas importadoras. Nas empresas domésticas, essa proporção sobe para 74,9%.
  • Distribuição da Massa Salarial: Em empresas de comércio exterior, trabalhadores negros recebem 32,9% da massa salarial, enquanto os brancos recebem 65,5%. Já nas empresas domésticas, a participação dos negros na massa salarial é de 40,6%.

Educação e Escolaridade: A proporção de trabalhadores negros com ensino superior é menor nas empresas domésticas (8,3% entre os pretos). De forma geral, a disparidade educacional entre brancos e negros é maior em empresas de comércio exterior. Entretanto, para cargos de direção e gerência, há menor desigualdade nos níveis de escolaridade entre negros e brancos nas empresas que atuam no comércio exterior.

FONTE: MDIC Gov.br
Estudo inédito do MDIC revela tamanho da disparidade racial no comércio exterior — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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POLÍTICA INTERNACIONAL – XIJINPING FARÁ VISITA AO PERU E AO BRASIL PARA ENCONTROS DA APEC E G20

O presidente chinês, Xi Jinping, viajará ao Peru e ao Brasil na próxima semana para participar da Reunião de Líderes Econômicos da Apec, em Lima, e da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

Anunciou o governo de Pequim nesta sexta-feira (08/11), conforme a AFP. Xi estará no Peru de 13 a 17 de novembro e no Brasil de 17 a 21, segundo a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.

A China, principal parceiro comercial do Brasil, movimentou mais de US$ 180 bilhões em comércio bilateral em 2023. Desde que reassumiu a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva busca fortalecer laços com a China e os EUA, mantendo uma postura de mediação no conflito ucraniano. Uma visita de Geraldo Alckmin à China neste ano indicou interesse do Brasil na Iniciativa do Cinturão e Rota, que já conta com adesão de vários países sul-americanos, incluindo o Peru.

FONTE: China em 1 minuto/instagram
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Brasil terá primeiro parque de diversões construído sobre um píer no mar

O Porto Park teve autorização de construção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)

O Brasil ganhará, em breve, mais um parque de diversões. Porém, agora, não se trata de um parque comum, mas sim um construído em cima de um píer, no mar, assim como já existe nos Estados Unidos.

O Porto Park teve autorização de construção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e, agora, o contrato de adesão com o Ministério dos Portos foi assinado. O empreendimento ficará em Balneário Piçarras, Santa Catarina, mais precisamente na Barra Sul do rio, e contará com investimento de R$ 200 milhões.

No dia 14 de dezembro, aniversário da cidade, haverá uma cerimônia no local para a instalação da placa de “Terminal Autorizado”, marcando a liberação para o início das obras. O projeto é focado em um píer turístico com um parque de diversões suspenso em uma plataforma às margens do rio Piçarras (na foz). No local haverão lojas, praça gastronômica e o terminal para o embarque e desembarque de cerca de 38 mil passageiros por ano.

O parque de diversões contará com roda-gigante, carrinho de bate-bate, torre de queda livre, carrossel, um balanço mecânico, uma atração de terror/horror e, talvez, uma montanha-russa de médio porte (essa ainda sendo estudada), além de outras atrações ainda não divulgadas.

Se tudo correr bem as obras devem começar entre janeiro ou fevereiro de 2025 e terão duração de 12 meses (um ano).

FONTE: Diário do Litoral
Brasil terá primeiro parque de diversões construído sobre um píer no mar; conheça – Diário do Litoral

 

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Acordo garante retomada de dragagem no canal do Itajaí-Açu

Com aprovação e anuência da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a dragagem de manutenção no canal do Itajaí-Açu será retomada imediatamente.

Encontra-se em processo de assinaturas entre a Superintendência Portuária de Itajaí, a SPI, o Ministério de Portos e Aeroportos, a empresa holandesa Van Oord e a companhia de terminal de contêineres Portonave, que chegaram a um entendimento sobre a formalização dos compromissos entre as partes.

A Van Oord utilizará os equipamentos atuais e disponíveis nas proximidades do canal de acesso. Em seguida, a empresa holandesa deverá dispor de um equipamento mais robusto, a chamada draga de sucção tipo Hopper, que permite a retirada de sedimentos e trabalha para manter a profundidade de 14 metros para a melhor navegabilidade pelo rio Itajaí-Açu.

Sobre as bases do acordo despachado pela Antaq, o terminal de contêineres Portonave colaborará com a equalização dos problemas gerados pelas irregularidades de pagamentos pelos serviços prestados ao longo do ano pela Van Oord, com o objetivo de resolver os impactos da falta da dragagem. O terminal portuário se comprometeu a realizar os pagamentos referentes aos meses de novembro, dezembro e de janeiro e fevereiro de 2025, que permitiram a normalização das operações na área. A SPI, por sua vez, foi autorizada a descontar de futuras cobranças da Tabela 1 – utilização da Infraestrutura de Proteção e Acesso Aquaviário – o valor antecipado. Esse encontro de contas vai acontecer ao longo de 12 meses já a partir de março de 2025.

O serviço de dragagem é pago pelos armadores por meio da Tabela 1, uma taxa obrigatória para todos os navios que atracam no Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes. Os recursos arrecadados pela Tabela 1 são destinados para remuneração da infraestrutura de acesso aquaviário, o que inclui a manutenção de profundidade, sinalização e balizamentos adequados.

A retomada da dragagem é aguardada pela controladora da Portonave, a Terminal Investment Limited, TiL, que tem se empenhado em contribuir e ampliar com infraestrutura portuária no Brasil. “A TiL aposta e investe no Brasil, por isso acompanhamos de perto as condições da infraestrutura portuária no país”, diz Patricio Junior, Diretor de Investimentos da TiL e Presidente do Conselho de Administração da Portonave. “A questão da dragagem e o aprofundamento do canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes são primordiais e de responsabilidade da autoridade portuária, que não vinha fazendo sua parte. Esperamos que agora a situação se normalize e possa dar tranquilidade para todos os players envolvidos com os portos”, reforça.

Para o Diretor-Superintendente Administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, a dragagem de manutenção vai conferir mais eficiência e estabilidade na definição das escalas de navios com carga máxima permitida para o terminal de contêineres da empresa. “Em alguns momentos, tivemos que fazer ajustes operacionais para receber alguns navios por conta da paralisação da dragagem de manutenção, o que reduz o calado e as condições ideais e seguras de operação das embarcações”, explica Castilho. Para o executivo, o foco está na qualidade dos serviços e na segurança operacional do terminal.

Neste momento, o terminal de contêineres passa por obras de adequação do cais, um investimento ao redor de R$ 1 bilhão vai permitir a chegada de navios de até 400 metros de comprimento. Atualmente, o limite são navios de 350 metros de comprimento no Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes. Iniciada em janeiro deste ano, as obras estão sendo realizadas em fases com a finalidade de manter as operações de embarque e desembarque de cargas no terminal. A previsão é que as obras estejam 100% concluídas no primeiro trimestre de 2026.

A Portonave é o primeiro terminal privado de contêineres no Brasil, localizado na margem esquerda do rio Itajaí-Açu, e completou 17 anos de operação em outubro. A empresa é líder em movimentação de contêineres cheios em Santa Catarina, com 50% de participação de mercado, e 12% em escala nacional no período de janeiro a setembro, segundo dados do Datamar, consultoria especializada no modal marítimo.

Foram movimentados 1 milhão de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) de janeiro a outubro no terminal. Entre os portos do Brasil, a Portonave se destaca como mais eficiente na produtividade de navio, com uma média de 119 Movimentos por Hora (MPH), segundo a Antaq, entre janeiro e setembro. Atualmente, a companhia emprega mais de 1,2 mil profissionais diretos e outros 5,5 mil indiretos.

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