Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Tributação

Quase 50% das exportações dos EUA ao Brasil entram sem tarifa, diz entidade

A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) informou nesta sexta-feira (14) que 48% das exportações norte-americanas para o Brasil entram sem tarifas. Cerca de 15% dos produtos importados dos Estados Unidos estão sujeitos a alíquotas de no máximo 2%.

“Embora a tarifa média nominal brasileira para o mundo seja de 12,4%, a tarifa média efetiva ponderada sobre as importações americanas é de apenas 2,7%”, diz a Amcham Brasil.

Segundo a entidade, essa diferença de alíquota média ocorre devido à alta participação de produtos americanos com alíquota zero nas importações brasileiras, como aeronaves e suas partes, petróleo bruto e gás natural.

A Amcham Brasil também ressalta que a alíquota média de 2,7% é resultado de regimes aduaneiros especiais – como drawback, ex-tarifário e Recof – que reduzem ou eliminam impostos sobre importações dos Estados Unidos.

Dados da entidade indicam que de 2014 a 2023 os Estados Unidos acumularam um superávit de US$ 263,1 bilhões no comércio de bens e serviços com o Brasil. Em 2024, o saldo positivo em bens para os Estados Unidos foi de US$ 7,3 bilhões.

“A relação econômica e comercial entre Brasil e Estados Unidos é equilibrada e benéfica para empresas, trabalhadores e consumidores de ambos os países. A alta complementaridade e o perfil intrafirma do comércio bilateral tornam os Estados Unidos um fornecedor confiável e competitivo para o setor produtivo brasileiro, assim como o Brasil para as empresas americanas”, diz a Amcham Brasil.

Tarifas recíprocas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na última quinta-feira (13) que o governo norte-americano vai implementar novas tarifas recíprocas abrangentes para todos os países que impõem impostos sobre importações norte-americanas.

A medida da Casa Branca tem como objetivo identificar e corrigir medidas comerciais consideradas não recíprocas por seus parceiros, incluindo tarifas, barreiras não tarifárias, impostos discriminatórios e subsídios.

Ao anunciar a medida, Trump colocou o etanol brasileiro na mira das tarifas. Na avaliação do presidente dos EUA, há um desequilíbrio na balança comercial do produto.

“A tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%. Mesmo assim, o Brasil cobra das exportações de etanol dos EUA uma tarifa de 18%. Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil”, afirmou Trump em documento divulgado após o anúncio do memorando sobre as tarifas recíprocas.

Fonte: CNN Brasil
Quase 50% das exportações dos EUA ao Brasil entram sem tarifa, diz entidade | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística

Brasil fatura US$ 19,3 milhões em janeiro com exportações de ovos férteis e pintinhos de 1 dia

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontaram que asexportações de genética avícola (incluindo ovos férteis e pintos de 01 dia) totalizaram 2.139 toneladas em janeiro, saldo 13,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 2.470.

A receita de exportações de janeiro chegou a US$ 19,233 milhões, saldo 0,8% menor em relação ao registrado no ano anterior, com US$ 19,391 milhões.

Principal destino das exportações, o México importou 898 toneladas de genética avícola brasileira em janeiro, número 13% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.  Em seguida vieram Senegal, com 455 toneladas (-3%), Paraguai, com 338 toneladas (+97%), Venezuela, com 186 toneladas (+289%) e Colômbia, com 73 toneladas (+181%).

“Apesar da retração pontual no mês, vemos forte demanda de países que são tradicionais importadores da genética brasileira, como México, Paraguai e Venezuela. É esperado que o fluxo siga demandante por país nos próximos meses”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Band 
Veja quanto o Brasil fatura com exportações de ovos férteis e pintinhos de 1 dia | Band

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Notícias

Importações via contêineres da China crescem 30,7% em 2024

Dados recém-divulgados pela Datamar sobre a movimentação brasileira de contêineres do ano completo de 2024 apontam que as importações brasileiras para a China cresceram 30,7% no ano passado, enquanto as exportações registraram uma leve alta de 2,7%.

A China segue como principal parceira comercial do Brasil, tanto para importações como para exportações. Quase 50% das importações brasileiras são originárias da China. Foram 1.595.302 TEUs importados em 2024 contra 1.220.337 TEUs em 2024. Para efeito de comparação, as importações brasileiras dos Estados Unidos, segundo maior parceiro comercial brasileiro, foram de 325.493 TEUs.

Confira abaixo um histórico das importações brasileiras da China. Os dados são do DataLiner:

Importações de contêineres para a China| Jan 2021 – Dez 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Os produtos que impulsionam esse aumento são: reatores, com um crescimento de quase 50%, equipamentos elétricos, que cresceram 21,7%, e veículos e peças automotivas, com um aumento notável de 103%.

Exportações

A China também é o principal destino das exportações brasileiras. No entanto, em 2024, o crescimento dos embarques foi modesto: 2,7%.

As carnes continuam sendo a mercadoria mais exportada ao país asiático, embora com uma queda de 4% nos volumes em relação a 2023. Os embarques de polpa de madeira também caíram: 2,7%. Em contrapartida, os embarques de algodão tiveram um aumento significativo de 10,8%.

Confira abaixo um histórico das exportações brasileiras para a China a partir de 2019. Os dados são do DataLiner:

Exportações para a Chin | Jan 2021 – Dez 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Perspectivas

E como deve ficar o comércio entre Brasil e EUA em 2025? A tendência é que continue crescendo, já que com a guerra comercial traçada entre China e Estados Unidos com a eleição de Donald Trump e o aumento das alíquotas de importação de produtos chineses em 10% anunciada no último dia 01, o país asiático deve buscar novos parceiros comerciais, aumentando as compras do Brasil.

FONTE: DatamarNews
DataLiner: Importações via contêineres da China crescem 30,7% em 2024 – DatamarNews

 

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Fazenda vê efeitos ‘limitados’ de tarifas de Trump sobre aço e alumínio nas exportações brasileiras

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda avalia que as tarifas de importação sobre aço e alumínio anunciadas por Donald Trump devem exercer impacto limitado nas exportações brasileiras, se efetivamente implementadas.

“As exportações brasileiras de produtos de ferro, aço e alumínio para os Estados Unidos corresponderam a apenas 1,9% do valor total exportado pelo Brasil em 2024, mas a cerca de 40,8% do valor total de ferro, aço e alumínio exportado”, diz o documento “2024 em retrospectiva e o que esperar de 2025?, apresentado pela SPE nesta quinta-feira, 13.

Secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, diz que ainda é difícil avaliar os impactos da política comercial adotada pelos Estados Unidos. Foto: Washington Costa/MF

“Nesse sentido, tarifas de 25% sobre importações de produtos de ferro, aço e alumínio devem ter impactos relevantes na indústria de metalurgia, porém limitados no total das exportações e no PIB brasileiro”, diz o documento.

O secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse que ainda é difícil avaliar os impactos da política comercial adotada pelos Estados Unidos.

“Acho que é cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário. Claro que podemos construir cenários alternativos, mas temos ainda que entender melhor como isso vai correr, em que prazo, como vai ser afetado”, afirmou.

“Ainda leva tempo para ter mais clareza sobre esse cenário. Hoje é muito difícil apontar possíveis impactos. Por enquanto, do que foi anunciado, você pode ter algum impacto setorial, mas o impacto macro é mais difícil.”

FONTE: Estadão 150
Fazenda vê efeitos ‘limitados’ de tarifas de Trump sobre aço e alumínio nas exportações brasileiras – Estadão

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Informação, Internacional

Reuniões com membros da CIDH terminam com sensação positiva na oposição

As reuniões da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) da OEA (Organização dos Estados Americanos) terminou nesta sexta-feira (14). Participantes consultados pela Gazeta do Povo avaliaram como positiva a visita, que começou no dia 9.

Durante as reuniões, o relator especial para a liberdade de expressão da CIDH, Pedro Vaca, não deu sinais de posicionamento sobre as questões discutidas, o que os participantes viram como um comportamento inerente à sua função.

Vários participantes buscaram contrariar a visão que associa o início das práticas de censura ao período posterior aos eventos de 8 de janeiro de 2023, o que poderia favorecer narrativas da elite estatal sobre a liberdade de expressão no Brasil. Ficou claro nas reuniões que a censura institucionalizada teve início em 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou censura à revista Crusoé e iniciou o inquérito das fake news. A informação foi reiterada em diversas ocasiões durante os encontros.

Em relação às perguntas feitas, Vaca e seus assessores concentraram sua atenção em entender como funciona a legislação brasileira, em especial quanto a procedimentos relacionados à liberdade de expressão. Ele fez perguntas minuciosas sobre os procedimentos adotados pelo STF para ordenar o bloqueio de contas e a remoção de conteúdos.

O relator pediu detalhes sobre as datas exatas das decisões, a duração das restrições, o teor das publicações censuradas e a forma como os indivíduos afetados foram notificados das determinações judiciais. Ele se concentrou sobretudo em questões procedimentais, tentando compreender se as ações estatais seguiram os critérios estabelecidos pelo artigo 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos. Esse artigo proíbe a censura prévia e determina que qualquer limitação à liberdade de expressão deve estar baseada em uma lei clara, aprovada previamente pelo Poder Legislativo e aplicável apenas em situações excepcionais.

Durante as reuniões, Vaca também questionou os participantes sobre o alcance da imunidade parlamentar no Brasil, buscando entender se o discurso de parlamentares deveria ou não receber tratamento diferenciado em relação ao de cidadãos comuns.

A advogada Katia Magalhães, que foi à reunião como representante do Instituto Liberal, considera que o interesse da relatoria nesse tema foi uma oportunidade para esclarecer a questão. “Fizemos a colocação de que está na Constituição, artigo 53, que a imunidade parlamentar é absoluta, ou seja, refere-se a quaisquer ideias e opiniões, de modo que, mesmo que seja uma ideia abjeta, como podem ter sido as ideias do [ex-deputado] Daniel Silveira ou de outros parlamentares, exceções não podem ser toleradas”, afirma.

“Não sei se estou ávida por esperança, mas compreendi como positivas certas dúvidas que ele teve. São dúvidas sobre aspectos muito importantes, que fazem a diferença na hora da interpretação entre o autoritarismo que a gente está observando e um suposto legítimo exercício do dever”, complementa a advogada.

As decisões sigilosas do STF também foram um tema abordado em perguntas, não só por Vaca, mas também por outro membro da comissão. “Eles disseram que ouviram muito essa questão do sigilo, sobretudo em inquéritos envolvendo parlamentares, e queriam saber como é que isso se passava, se havia previsão legal. A gente explicou que há na lei casos excepcionalíssimos de sigilo, mas que a regra geral é de transparência, de publicidade, e o que a gente fala em relação ao sigilo desses inquéritos, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes, é a impossibilidade de conhecimento dos fundamentos jurídicos. A pessoa não sabe nem sequer por que está sendo processada, por que se tornou alvo de inquérito, por que foi indiciada, e isso tem acontecido muito. E ele e outro membro da comissão me pareceram ter ficado intrigados”, comenta Katia.

Participantes veem reuniões com CIDH como positivas

A postura dos membros da CIDH foi descrita por diversos participantes das reuniões como neutra e profissional. O relator parecia, segundo eles, ter uma preocupação genuína em entender os fatos e a dinâmica das decisões judiciais brasileiras.

“Entrei na sala com baixa expectativa e saí um pouco mais esperançoso. Acho que ele não esperava aquele choque de realidade. O contato com a família do Clezão e a filha do Eustáquio, em particular, foi muito impactante. Todos ali na sala sentiram que estavam fazendo parte de um momento marcante e impossível de ignorar. Ele não fez perguntas no nosso encontro. Mas esteve atento – ou ao menos assim aparentou – o tempo todo, tomando notas”, afirma o antropólogo Flávio Gordon, colunista da Gazeta do Povo.

Para o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), “a sensação foi muito boa”. “Primeiro, de dever cumprido, ao fazer um desabafo muito honesto sobre a situação. A Organização dos Estados Americanos, eu disse na minha fala, até agora tem sido parte do problema, e não da solução. Estamos há anos denunciando, e ainda não há nenhuma cautelar foi lá para o Brasil, nenhuma nota sobre a situação que a gente vive. Mas também a visita do representante é resultado desse nosso esforço. Então, quem sabe, a partir de agora, eles virem parte da solução”, afirma.

Segundo uma fonte consultada pela reportagem, Vaca tem ideias de esquerda, mas costuma respeitar a natureza de seu mandato e demonstrar imparcialidade em seu trabalho. Ele tem uma postura investigativa e geralmente mostra interesse genuíno em compreender os fatos e as circunstâncias que envolvem as violações aos direitos humanos nos países. Essa descrição condiz com a maioria dos relatos sobre as reuniões no Brasil.

O relatório da CIDH deve ficar pronto em um período que pode variar de dois a seis meses, aproximadamente. O documento deverá conter dois elementos principais: uma descrição detalhada dos fatos relatados durante as reuniões e uma série de recomendações ao governo brasileiro. Essas recomendações não terão caráter vinculativo, mas servirão como referência para avaliar o cumprimento das obrigações internacionais assumidas pelo Brasil na proteção da liberdade de expressão.

Fonte: Gazeta do Povo
Reuniões com CIDH terminam com sensação positiva na oposição

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Tarifas recíprocas de Trump potencialmente aumentam custos para o Brasil

EUA citam tarifas brasileiras sobre etanol, carnes e laticínios como práticas comerciais desleais

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a implementação de tarifas recíprocas, com o objetivo de igualar as taxas que outros países impõem aos exportadores americanos. Embora Trump não tenha mencionado explicitamente o Brasil durante seu anúncio, um memorando divulgado pela Casa Branca destacou o etanol brasileiro e as exportações agrícolas como assuntos de preocupação devido às disparidades tarifárias percebidas.

Como exemplo de “injustiça tarifária”, o documento observa que, enquanto os EUA impõem uma tarifa de 2,5% sobre as importações brasileiras de etanol, o Brasil aplica uma tarifa de 18% sobre o etanol americano. “Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil”, segundo o memorando.

Durante uma coletiva de imprensa após o anúncio, Trump criticou as barreiras comerciais que restringem as exportações de carne e laticínios dos EUA para o Brasil, conforme relatado pelo The Washington Post.

“Agora, estamos nivelando o campo de jogo”, disse Trump, referindo-se a todos os parceiros comerciais dos EUA. Ele acrescentou que algumas das novas tarifas podem entrar em vigor nas próximas semanas, priorizando os países com os quais os EUA têm os maiores déficits comerciais.

Trump disse que as tarifas serão determinadas caso a caso pelo indicado ao Departamento de Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

Ele argumentou que a falta de reciprocidade é um fator-chave do déficit comercial “grande e persistente” dos EUA e disse que o Escritório de Administração e Orçamento emitiria um relatório dentro de 180 dias avaliando o impacto da política. O memorando que descreve o plano de Trump descreve o déficit comercial dos EUA como uma ameaça à segurança nacional – uma classificação que poderia permitir que as tarifas entrassem em vigor sem a aprovação do Congresso.

“É política dos Estados Unidos reduzir nosso grande e persistente déficit comercial anual de mercadorias e abordar outros aspectos injustos e desequilibrados de nosso comércio com parceiros comerciais estrangeiros”, segundo o documento.

As novas tarifas provavelmente desencadearão uma onda de negociações entre os EUA e os países afetados. Em sua coletiva de imprensa, Trump disse que está aberto a acordos comerciais bilaterais e ficaria “feliz” em reduzir as tarifas se outros países fizerem o mesmo.

Uma das práticas que Trump criticou como injusta é o imposto sobre valor agregado (IVA) da União Europeia, que ele rotulou como uma prática comercial “discriminatória e injusta”. O assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, disse que o imposto efetivamente triplica a tarifa do bloco sobre as exportações.

A UE pode exportar tantos frutos do mar quanto quiser para os EUA. No entanto, a UE proíbe as exportações de frutos do mar de 48 estados dos EUA, disse a Casa Branca em um comunicado. Como resultado, em 2023, os EUA importaram US$ 274 milhões em frutos do mar da UE, mas exportaram apenas US$ 38 milhões, de acordo com o documento.

Além da UE, a Índia também foi citada como um país que se beneficia do atual sistema comercial dos EUA e pode estar entre os primeiros afetados pelas novas medidas. A Casa Branca afirma que a tarifa média dos EUA sobre produtos agrícolas é de 5%, enquanto a tarifa média da Índia sobre os mesmos produtos é de 39%.

Durante a coletiva de imprensa após a assinatura da nova medida, Trump foi questionado sobre a potencial criação de uma moeda comum para o bloco BRICS – liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele alertou que, se o grupo seguir em frente com o plano, seus membros poderão enfrentar tarifas de “pelo menos 100%”.

FONTE: VALOR INTERNACIONAL
Tarifas recíprocas de Trump podem aumentar custos para o Brasil | Relações Exteriores | valorinternational

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No Dia da Entrega de Cargos e de Devolução de Trabalhos, Auditores-Fiscais intensificam ações de greve em todo o país

A greve dos Auditores e das Auditoras-Fiscais ganhou novos reforços com as ações desenvolvidas durante o Dia Nacional de Entrega de Cargos em Comissão e o Dia de Devolução de Trabalhos e Fiscalizações, além do desembaraço zero nos próximos 15 dias, a partir desta quarta-feira (12).

Novas adesões de Auditores-Fiscais de diversos setores estratégicos da Receita Federal, operação-padrão com filas de caminhões nas aduanas, entrega de ofícios às superintendências das Regiões Fiscais exigindo a imediata publicação das exonerações dos cargos em comissão também estão entre as ações de acirramento para pressionar o governo a negociar a pauta da categoria.

Nas 7ª e 8ª Regiões Fiscais, os delegados da Receita Federal externaram, em manifesto entregue aos superintendentes, o profundo descontentamento com a falta de isonomia de tratamento dispensada aos Auditores, sobretudo em relação a outras carreiras de Estado, ressaltando que há um crescente movimento de entrega de cargos de chefias, o que compromete de maneira direta a gestão das unidades da Receita Federal.

“Informamos, ainda, que nos próximos dias encaminharemos os processos com os pedidos de exoneração dessas chefias juntamente com o nosso processo de dispensa coletivo à Superintendência, reforçando que sem essas equipes não há possibilidade de continuarmos exercendo o nosso atual cargo”, diz o manifesto.

Entre as atividades impactadas com a entrega de cargos de chefia, estão a emissão de novos Termos de Distribuição de Procedimento Fiscal (TDPF), a participação em reuniões e eventos, agendas externas e projetos voltados ao novo Regimento Interno.

Entrega de documentos

Entrega de ofício à Superintendência da 10ª RF com pedido de dispensa da função gratificada dos Auditores que aderiram à greve

O diretor do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Diogo Loureiro, que representa a 10ª Região Fiscal no Comando Nacional de Mobilização (CNM), e o presidente da Delegacia Sindical de Porto Alegre, Auditor-Fiscal Marcos Borges, entregaram ofício aos titulares da Superintendência da Receita Federal em Porto Alegre. O documento cobra a dispensa da função gratificada dos Auditores-Fiscais que aderiram à greve e sua exclusão como responsáveis nos Procedimentos Financeiros Fiscais.

Representantes do CNM da 1ª e 9ª Regiões Fiscais, em Foz do Iguaçu

Representantes do CNM das 1ª e 9ª Regiões Fiscais formaram uma comitiva com Auditores-Fiscais ligados à Delegacia Sindical de Foz do Iguaçu para reforçar a importância de todos se engajarem no movimento da categoria.

Reunião na Superintendência da 9ª RF para pedir apoio ao movimento e dispensa de função gratificada de Auditores que, em razão da greve, entregaram suas funções de chefia

No fim da tarde, os representantes do CNM nas duas Regiões Fiscais, Auditores-Fiscais Waltoedson Dourado e Arthur Accorsi, reuniram-se com o subsecretário de Administração Aduaneira (Suana), Auditor-Fiscal Fabiano Coelho, e com o superintendente da 9ª RF, Auditor-Fiscal Fábio Eduardo Boschi. Foi pedido apoio nas negociações com a categoria e entregue um ofício solicitando a dispensa de função gratificada de Auditores que, em razão da greve da categoria, entregaram suas funções de chefia, e a alteração dos responsáveis pela condução dos procedimentos fiscais nos TDPF em função da adesão ao movimento de greve.

Operação-padrão

Em alguns pontos de fronteira, como em Foz do Iguaçu (PR), ações de greve provocaram extensa fila de caminhões nas estradas.

Em Uruguaiana, os Auditores-Fiscais realizaram operação-padrão, gerando uma fila quilométrica que se estendeu por toda a ponte que liga a cidade à Argentina.

Em São Borja, também houve fila de caminhões em decorrência da minuciosa fiscalização nas cargas que passaram pela unidade aduaneira. O pátio da Alfândega ficou lotado.

Já em Porto Xavier, veículos de passageiros foram incluídos na operação-padrão, provocando longas esperas.

Greve dos Auditores

Em greve há 78 dias, a categoria reivindica o reajuste do vencimento básico, congelado desde 2016 – com exceção dos 9% concedidos em 2023. Na pauta geral de reivindicações, constam ainda o bônus integral para ativos e aposentados e a destinação de recursos do Fundaf para subsídio do plano de saúde. Nessa terça-feira (11), cerca de 300 Auditores se reuniram em Brasília para protestar em frente ao Ministério da Fazenda. Como não houve uma resposta às reivindicações, a categoria deliberou pelo acirramento das ações de mobilização nos próximos 15 dias.

FONTE: Sindifisco Nacional
No Dia da Entrega de Cargos e de Devolução de Trabalhos, Auditores-Fiscais intensificam ações de greve em todo o país – Sindifisco Nacional

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FIESC abre inscrições para Canton Fair

Missão comercial para a multissetorial ocorre de 11 a 20 de abril; inscrições para a primeira fase da 137ª edição vão até 7 de março

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) está com inscrições abertas para industriais que queiram participar da missão comercial para a 137ª edição da Canton Fair. O período de adesão vai até 7 de março de 2025. Uma das maiores do mundo, a feira de negócios acontece no sul da China, na cidade portuária de Guangzhou.

A missão organizada pela FIESC foca na primeira fase do evento, de 11 a 20 de abril e inclui também visitas técnicas e uma reunião de alinhamento. Nesse período, a Canton Fair reúne expositores do setor industrial, em segmentos como:

Eletrodomésticos
Eletrônicos para Consumo e Produtos de TI
Produtos Eletrônicos e Elétricos
Equipamentos de Iluminação
Energia Limpa
Produtos Químicos e Novos Materiais
Ferragens (Hardware)
Equipamentos para Maquinários de Processamento
Máquinas Elétricas e Energia Elétricas
Máquinas em Geral e Peças Mecânicas
Automação Industrial e Manufatura Inteligente
Máquinas de Construção e Agrícolas
Veículos Elétricos e Mobilidade Inteligente
Veículos, Motocicletas e Autopeças
Bicicletas

O objetivo é prospectar novos negócios no mercado chinês e desenvolver estratégias para utilização da Ásia como plataforma de negócios de empresas brasileiras, além de fortalecer a rede de relacionamento na China. Considerando ainda os expositores de outros países presentes na feira, a expectativa é que a missão contribua para identificar oportunidades de parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras, incrementar as transações comerciais e identificar novos nichos de mercado.

Canton Fair

Na 136ª edição, realizada entre outubro e novembro de 2024, a feira reuniu cerca de 233 mil visitantes internacionais presencialmente, um recorde histórico. Somente a visitação presencial rendeu US$24,95 bilhões em vendas, com representantes de 214 países.

SERVIÇO:
Inscrições para missão à Canton Fair
Período de inscrição: até 7 de março de 2025
Data da feira: 11 a 20 de abril de 2025

FONTE: FIESC
FIESC abre inscrições para Canton Fair | FIESC

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Regulação do mercado de carbono cria oportunidades para indústria de SC

Nidec apresentou desafios enfrentados para que a planta de SC fosse a primeira do grupo a ter emissões neutras durante reunião da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

A reunião da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) desta quarta-feira (12) trouxe a experiência da fabricante de compressores Nidec, de Joinville, rumo à descarbonização. A unidade, oriunda da Embraco, foi a primeira do grupo japonês a conquistar tal certificado no mundo, se antecipando em seis anos à meta corporativa.

A gerente de sustentabilidade corporativa da Nidec, Tatiana Valencia Montero, explicou que o primeiro passo da empresa foi fazer o inventário das emissões de forma sistemática, desde a época da Embraco. A partir dos dados, foi possível decidir por onde começar a atacar a questão. “O consumo de energia é um fator relevante, então começamos pela eficiência energética. O que não foi possível reduzir em consumo ou na mudança da matriz para fontes renováveis, compramos créditos de carbono”, explicou.

Os próximos desafios, segundo ela, são reduzir ainda mais as emissões, partindo para ações que envolvam a sua cadeia de valor, incluindo seus fornecedores, o chamado escopo 3. “Ser carbono neutro é uma oportunidade de se diferenciar, de reduzir custos e de mostrar para a sociedade que é possível fazer, trazendo resultados financeiros melhores para a companhia”, destacou. Além do benefício ambiental, as ações geraram uma economia de mais de R$ 4 milhões em gastos com gás natural e energia elétrica na Nidec.

Para o gerente sênior de componentes da Nidec, Rodrigo Dalla Vecchia, a empresa sempre inovou e buscou a eficiência energética em seus produtos. “Foi a inovação que permitiu fazer compressor de geladeira passar de 12 kg para 3 kg com a mesma capacidade, otimizando os materiais utilizados. Faz todo o sentido expandir a eficiência que conseguimos nos produtos para a eficiência da fábrica”, afirmou.

A compra de créditos de carbono – uma das estratégias usadas pela indústria de Joinville – e a regulação do mercado de carbono foram temas debatidos na reunião. O diretor de governança corporativa da LuxCS, Thiago Pamplona Müller, afirmou que a recente regulamentação do mercado de carbono no Brasil e traz conceitos modernos, é enxuta, simples e técnica.

Reunião híbrida da Câmara de Meio Ambiente debateu regulação do mercado de carbono. (Foto: Filipe Scotti)
Reunião da Câmara de Meio Ambiente debateu regulação do mercado de carbono.(Foto: Filipe Scotti)

O especialista do Instituto Senai de Tecnologia Ambiental, Charles Leber, que lidera as atividades do Hub de Descarbonização da FIESC, explicou que fazer o inventário de emissões é o primeiro passo da jornada rumo à descarbonização. Ele apresentou o primeiro inventário feito pelo Hub, com 36 empresas de SC. “A ideia é criar a cultura de empresas fazerem seus inventários, para que as micro, pequenas e médias empresas entendam a relevância e possam gerenciar suas emissões”, explicou.

O especialista lembrou que a tendência é de que a necessidade de reduzir emissões chegue às empresas de menor porte também, já que muitas delas integram a cadeia de valor de empresas que já adotam ações de descarbonização, e passarão a ser cobradas pelos clientes.

Fonte: FIESC
Regulação do mercado de carbono cria oportunidades para indústria de SC | FIESC

 

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agricultura, Comércio Exterior, Industria, Informação, Inovação, Sustentabilidade

Ministro Carlos Fávaro dialoga com delegação russa no Mapa sobre o Fórum IMBRICS

Reunião debateu cooperação em fertilizantes e dos municípios integrantes do BRICS

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu nesta quarta-feira (12) o deputado federal Hugo Leal, que intermediou um encontro com a delegação russa. Durante a reunião, o vice-chefe do Departamento de Relações Econômicas Externas e Internacionais de Moscou, Vyacheslav Manuylov, apresentou ao ministro o Fórum Internacional dos Municípios BRICS’25, conhecido como IMBRICS, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A delegação ressaltou que a Rússia é o principal fornecedor de fertilizantes para o Brasil e demonstrou interesse em realizar o IMBRICS no país antes da Cúpula dos Líderes do BRICS, prevista para julho, no Brasil. Um dos temas de interesse entre os países é a cooperação no setor de fertilizantes, com foco em novas tecnologias russas. Além disso, o evento representa uma oportunidade para o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentar seus programas voltados à segurança alimentar e à sustentabilidade.

No contexto do Fórum, a discussão sobre agropecuária, segurança alimentar e fertilizantes assume papel estratégico, considerando os desafios compartilhados pelos países do BRICS e sua importância para o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar global.

Também participaram da reunião a assessora da Divisão de Relações Internacionais, Olga Nikolaeva; a chefe da Divisão de Interação com Parceiros Estrangeiros da Agência de Investimentos Estrangeiros do Centro de Cooperação Internacional de Moscou, Mariya Osipova; o vice-chefe do Fórum Internacional de Municípios BRICS, Henrique Domingues; o Embaixador do Fórum Internacional de Municípios BRICS no Brasil, Pedro Pugliese; e o chefe de gabinete substituto da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Jean Manfredini.

FÓRUM INTERNACIONAL MUNICIPAL DO BRICS 

Criado em 2019, o IMBRICS é uma plataforma de cooperação entre municípios dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) e, por vezes, de outros países convidados. Seu objetivo é facilitar o intercâmbio de conhecimentos, experiências e melhores práticas em áreas como desenvolvimento urbano sustentável, inovação, segurança alimentar, e governança municipal. Ele promove a colaboração entre governos locais para enfrentar desafios comuns, fomentar o desenvolvimento econômico, e discutir políticas públicas inovadoras.

FONTE: MAPA
Ministro Carlos Fávaro dialoga com delegação russa no Mapa sobre o Fórum IMBRICS — Ministério da Agricultura e Pecuária

 

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