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Comércio Exterior, Evento, Finanças, Informação, Networking

Divas do Comex&Log: networking, carreira e finanças em um encontro que transforma! 

No dia 14 de julho, o Divas do Comex&Log retorna com força total para mais uma edição transformadora. O evento, para mulheres que atuam no comércio exterior, logística, supply chain e áreas afins, acontecerá no Absolut Business & Hotel, em Itajaí (SC), e promete uma noite repleta de conhecimento, conexões estratégicas e crescimento pessoal e profissional. 

Carreira, networking e educação financeira 

Três pilares essenciais para a mulher moderna serão o foco dessa edição: desenvolvimento de carreira, ampliação de networking e gestão financeira inteligente. Tudo isso em um ambiente acolhedor, inspirador e feito por mulheres para mulheres. 

Segundo Renata Palmeira, idealizadora do movimento e CEO do portal RêConecta News, o evento foi pensado para atender às reais necessidades da mulher que busca protagonismo: “Precisamos estar constantemente alinhadas com nosso crescimento pessoal e profissional. Unir carreira, networking e finanças nos proporciona clareza e oportunidades reais de sucesso.” 

Conheça as palestrantes que vão inspirar você: 

Jaqueline Brenner 

Com mais de 35 anos de experiência em RH, é CEO da Jaque Brenner Soluções em Gestão de Pessoas. Atua como consultora, mentora e headhunter, especialista em desenvolvimento de talentos e liderança feminina. 

Renata Palmeira 

Profissional com mais de 15 anos no setor de vendas e logística, é especialista em Importação e Exportação, com sólida atuação em áreas alfandegadas. Renata é referência em gestão de equipes, networking, marketing digital e negociação estratégica. 

Patrícia Garbari 

Administradora com pós em Finanças e sócia da New Prime Comex, Patrícia ajuda mulheres a alcançarem autonomia financeira e investirem com sabedoria. 

A força feminina no Comex precisa de mais protagonismo 

Embora 58% dos profissionais no comércio exterior brasileiro sejam mulheres, os desafios ainda são grandes. Segundo o IBGE, mulheres recebem, em média, 28,4% menos que os homens e ocupam apenas 13% dos cargos de liderança no setor. 

O Encontro das Divas surge como uma resposta a esse cenário: um espaço seguro para troca de experiências, fortalecimento de competências e construção de lideranças femininas com propósito. 

Conectando Oportunidades: um evento que gera negócios de verdade! 

O Conectando Oportunidades é uma ação especial dentro do evento Divas do Comex&Log, pensada para impulsionar conexões estratégicas e gerar negócios de verdade. Durante a programação, as participantes vivenciam rodadas de apresentação, dinâmicas interativas que fortalecem a rede de contatos, acesso a estratégias práticas para organizar as finanças e crescer com equilíbrio, além de um ambiente exclusivo que favorece o surgimento de novas parcerias e oportunidades reais de crescimento profissional. 

Vamos juntas? 

Data: 14 de julho de 2025 
Horário: 19h 
Local: Absolut Business & Hotel – Itajaí/SC 
Investimento: R$ 69,90 
Inscreva-se agora: https://meuingresso.com.br/divas-conectando-oportunidades__14567/  

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Comércio Exterior, Exportação

Feijão: Brasil bate recorde nas exportações

O Brasil acaba de registrar um marco histórico: entre maio de 2024 e abril de 2025, foram exportadas mais de 400 mil toneladas de feijões, movimentando mais de R$ 2 bilhões e consolidando o país como um dos principais fornecedores globais de pulses — grupo que inclui também ervilhas, lentilhas e grão-de-bico.

Esse recorde foi coroado com um reconhecimento importante: o prêmio de Sustentabilidade entregue pelo Global Pulse Confederation (GPC), em Singapura, ao projeto Pulse Day. Criado pelo Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais (Ibrafe), o Pulse Day conecta produtores às últimas inovações, incentivando-os por meio de conhecimento, aproximando a pesquisa do campo e promovendo práticas mais eficientes e sustentáveis.

Por trás desses números, está uma trajetória de décadas. O Brasil, que no passado exportava apenas três cultivares de feijão, hoje atende mais de 75 países com mais de 20 variedades — resultado do trabalho conjunto entre produtores, pesquisadores da Embrapa, IAC, IDR-Paraná e exportadores, que, ao lado do Ibrafe, ajudaram a ampliar mercados e a melhorar a competitividade do produto brasileiro.

Mas os desafios são grandes. O setor enfrenta gargalos logísticos severos: portos congestionados, falta de fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para liberar cargas, estradas em más condições e processos burocráticos que encarecem e atrasam operações. Em um mercado global altamente competitivo, com gigantes como Índia, Canadá, Estados Unidos e Austrália, cada atraso é uma perda de oportunidade.

Ao lado das soluções técnicas, o Brasil conta com aliados institucionais essenciais. Os adidos agrícolas no exterior, com apoio do Mapa, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), têm sido fundamentais para abrir portas, destravar negociações, alinhar protocolos sanitários e posicionar o Feijão brasileiro como produto competitivo e confiável.

Além disso, o projeto Brazil Superfoods, desenvolvido pelo Ibrafe com apoio da ApexBrasil, vem ampliando a presença do feijão e outros pulses brasileiros em mercados premium, reforçando a imagem de alimentos sustentáveis, saudáveis e alinhados às novas tendências globais de consumo.

Confira a seguir um histórico das exportações brasileiras de feijão e outras leguminosas secas a partir de janeiro de 2022. O gráfico foi elaborado com dados do DataLiner:

Exportações Brasileiras de Feijões e outras leguminosas secas | Jan 2022 – Abr 2025 | TEUs

Manter o crescimento das exportações depende de investimentos em infraestrutura, digitalização, rastreabilidade e certificações. É preciso fortalecer a base logística e aduaneira para garantir que o Brasil continue avançando no mercado global, com eficiência e inovação.

O prêmio recebido no GPC não é apenas uma conquista simbólica — é um sinal de que, quando pesquisa, produtores, governo e setor privado trabalham juntos, os resultados aparecem. A liderança no mercado global de pulses exige alinhamento estratégico e compromisso com o futuro.

*Marcelo Lüders é presidente do Ibrafe, especialista em pulses e atua na promoção do feijão brasileiro no mercado interno e internacional

Fonte: Canal Rural

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Comércio Exterior, Evento, Logística, Mercado Internacional

EMASFI Group leva suas soluções contábeis para o setor logístico na Intermodal 2025 

Com uma trajetória consolidada no setor contábil e reconhecida expertise em soluções para empresas de logística e transporte, o EMASFI Group foi um dos destaques entre os parceiros do RêConecta News durante a Intermodal South America 2025, realizada em abril, em São Paulo. A participação da empresa no estande colaborativo teve como principais objetivos ampliar a visibilidade da marca, fortalecer o relacionamento com o mercado e gerar novas conexões de negócios no setor de logística, comércio exterior e transporte de cargas. 

“A feira é muito rica para o nosso mercado alvo e o estande está ajudando a tirar o melhor proveito desse mercado alvo. Fora que outros colegas de outras empresas que estão participando do estande estão sendo um networking importante para chegar em muitos desses clientes. Estamos trocando contatos, trocando parcerias, um indicando negócios para os outros”, destacou o head comercial do EMASFI Group, Agno Vinicius Biliato, em entrevista gravada no evento.  

Durante os três dias da feira, o EMASFI Group apresentou seu portfólio de soluções contábeis, fiscais e de auditoria especializadas para transportadoras — segmento no qual já atende mais de 400 empresas em todo o Brasil. Apesar de não ter gerado resultados comerciais imediatos, a experiência foi considerada positiva pela equipe. 

Segundo Renata Palmeira, CEO do RêConecta News, cada empresa participante do estande colaborativo recebeu uma base de mais de 3 mil leads coletados durante a feira, o que amplia significativamente as oportunidades de relacionamento pós-evento. 

Quem é o EMASFI Group 

Com 25 anos de história, o EMASFI Group passou de uma empresa familiar, fundada por José Eduardo Ferreira Camargo, a uma multinacional de referência em contabilidade e gestão estratégica para o setor logístico. Atualmente, a empresa atende mais de 1.000 clientes com uma equipe de 120 profissionais altamente qualificados. 

A transformação da marca ganhou força em 2020, com a associação a uma empresa holandesa e, posteriormente, com a fusão a uma companhia chilena do mesmo setor. Com isso, a atuação internacional se expandiu para mais de 50 países. No Brasil, a empresa mantém escritórios em Vinhedo (SP), São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. 

Diferencia-se no mercado pela abordagem consultiva e pelo uso de tecnologia de ponta para otimização de processos, redução de riscos fiscais e eficiência operacional. “Nosso compromisso é com a gestão fiscal e tributária dos clientes, atuando de forma personalizada para otimizar a carga tributária e melhorar o fluxo de caixa. O nosso time veste a camisa do cliente para garantir soluções estratégicas e eficazes”, reforça o CEO Eduardo Camargo. 

Intermodal: o maior evento da logística nas Américas 

O estande G100, onde o EMASFI Group esteve presente, foi muito mais que um espaço expositivo — tornou-se um hub de inteligência coletiva, reunindo mais de 10 empresas dos segmentos de logística, comércio exterior e transporte. Além da movimentação intensa, apresentações e networking, o estande foi cenário de conexões estratégicas, trocas colaborativas e muita geração de valor para os visitantes. 

A Intermodal South America é reconhecida como a maior feira das Américas nos setores de logística, transporte de cargas, intralogística e comércio exterior. Durante os dias 22 a 24 de abril de 2025, empresas, especialistas e profissionais do setor se reuniram em São Paulo para apresentar tendências, discutir inovações e consolidar parcerias que vão impulsionar os próximos passos do mercado. 

Sobre o RêConecta News 

O RêConecta News é um portal digital voltado ao fortalecimento do ecossistema de comércio exterior e logística no Brasil, promovendo informação estratégica, visibilidade e networking qualificado para profissionais, empresas e instituições. Com conteúdos sobre importação, exportação, tributos, operações logísticas e tendências globais, o portal atua como uma plataforma de conexões reais e desenvolvimento setorial. Entre suas iniciativas de destaque estão o projeto Divas do Comex & Log, que promove o protagonismo feminino no setor, e a participação estratégica na Intermodal South America ao lado de empresas parceiras. 

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Comércio Exterior, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

Comércio exterior na mira do novo IOF: entenda os impactos e como se preparar 

Junho começou com uma mudança que já provoca ondas no setor de comércio exterior: a nova alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), regulamentada pelo Decreto nº 12.467/2025, que passou a valer oficialmente em 23 de maio, trazendo impactos diretos nas remessas internacionais, operações de câmbio e crédito para empresas. Para quem importa, exporta ou depende de transações internacionais para manter o fluxo dos negócios, a mudança exige atenção redobrada e estratégia financeira afinada. 

IOF mais caro: o que muda para quem atua com operações internacionais 

O novo decreto unifica e reajusta alíquotas que afetam diretamente o dia a dia de empresas que operam no comércio exterior. A principal mudança é na alíquota do câmbio, que agora é de 3,5% para uma série de operações — incluindo compras internacionais com cartões de crédito, remessas sem finalidade de investimento e aquisição de moeda estrangeira. Antes, as alíquotas variavam entre 1,1% e 3,38%. 

Além disso: 

  • Crédito para empresas: passou de 1,88% para 3,95% ao ano para pessoas jurídicas. Para optantes do Simples Nacional, o percentual dobrou, de 0,88% para 1,95%. 
  • Seguros de vida com cobertura por sobrevivência (ex: VGBL): alíquota de 5% para aportes mensais acima de R$ 50 mil. 

Custo mais alto, preço final inflacionado 

No cenário do comércio exterior, qualquer alteração cambial se propaga como um efeito dominó, influenciando desde o preço final dos produtos até a competitividade das empresas brasileiras. A nova alíquota pode: 

  • Encarecer as importações, já que operações de câmbio para pagamento de fornecedores internacionais agora estão mais custosas; 
  • Gerar insegurança nas exportações, pois, mesmo com isenção do IOF para exportadores, qualquer erro na documentação pode resultar na cobrança indevida do imposto. 

Reação do mercado e cenário político 

A repercussão foi imediata. Críticas partiram tanto do mercado financeiro quanto do Congresso Nacional, gerando instabilidade política e exigindo recuos parciais por parte do governo. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, já afirmou que busca um acordo com os presidentes da Câmara e do Senado para evitar o avanço de Projetos de Decreto Legislativo (PDLs) que ameaçam revogar o novo IOF. 

Entre os pontos já revertidos, está a revogação da alíquota de 3,5% sobre transferências de fundos de investimentos para o exterior, preservando a isenção para essas operações. 

Por outro lado, a operação de risco sacado, muito utilizada por empresas para antecipar pagamentos a fornecedores via bancos, passou a ser enquadrada como operação de crédito e tributada — o que gerou nova rodada de críticas. O presidente da Câmara, Hugo Motta, solicitou a suspensão imediata dessa cobrança, alertando para possíveis repasses ao consumidor final. 

Receita projetada e sinal do governo 

A elevação do IOF integra a estratégia do governo para reforçar a arrecadação e atingir as metas fiscais de 2025, com previsão de incremento de R$ 20,5 bilhões na receita. No entanto, Haddad enfatizou que prefere retomar reformas estruturais, em vez de depender de soluções paliativas que geram desgaste político. 

Enquanto o impasse político se desenrola, mais de 20 PDLs estão prontos para votação, com apoio expressivo no Congresso. Caso não haja acordo até o fim da próxima semana, o decreto pode ser derrubado parcialmente ou por completo. 

O que é o IOF, afinal? 

O IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários) incide sobre transações financeiras nacionais e internacionais. É diferente dos juros bancários: ele não é receita da instituição financeira, mas um tributo federal repassado ao governo. É cobrado em situações como: 

  • Uso de cartão de crédito em compras internacionais; 
  • Operações de câmbio (inclusive compra de moeda estrangeira); 
  • Empréstimos, financiamentos e uso de cheque especial; 
  • Contratação de seguros; 
  • Resgate de investimentos ou aplicações. 

Dependendo da operação, o IOF pode ser cobrado à vista ou de forma proporcional ao tempo de uso do crédito. 

Como o comércio exterior deve reagir? 

Empresas que atuam com importação, exportação ou logística internacional devem: 

  • Revisar o planejamento financeiro considerando o novo custo cambial; 
  • Fortalecer a gestão documental, especialmente nas exportações, para garantir isenção de IOF; 
  • Negociar com fornecedores e parceiros estratégicos, buscando mitigar impactos e prorrogar prazos; 
  • Monitorar o cenário político, pois mudanças no decreto podem ocorrer nos próximos dias. 

Tempo de estratégia e adaptação 

Mais do que um ajuste técnico, a elevação do IOF representa uma mudança de rota na política econômica. Para quem atua no comércio exterior, é hora de navegar com atenção. Em um cenário globalizado, qualquer alteração tributária interna pode reposicionar empresas brasileiras no tabuleiro internacional — para o bem ou para o mal. 

Ficar por dentro das mudanças e adaptar-se com agilidade é o que diferencia negócios resilientes de negócios vulneráveis. 

FONTES: 

www2.camara.leg.br 

agenciabrasil.ebc.com.br 

cnnbrasil.com.br 

www12.senado.leg.br 

gazetadopovo.com.br 

valor.globo.com 

infomoney.com.br 

poder360.com.br 

reuters.com  

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Comércio Exterior, Importação, Mercado Internacional

China bane importação de toda carne de frango e derivados do Brasil

Autoridades chinesas também determinaram que todos os resíduos animais e vegetais que chegarem em navios do Brasil deverão ser analisados pela supervisão aduaneira. O país é o maior exportador de frango para a China e exportou cerca de US$ 10 bilhões em carne de frango para todo o mundo em 2024, o equivalente a 35% do comércio global, segundo a Reuters.

Casos são investigados em estados do Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul

Ministério da Agricultura registra investigações em sete estados. Há uma suspeita em uma planta comercial em Anta Gorda (RS), sete suspeitas envolvendo aves de subsistência nos estados de Ceará, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul e ainda cinco suspeitas envolvendo aves silvestres em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal.

Governo de Minas Gerais decretou estado de emergência sanitária animal. Em Mateus Leme, foram encontradas mortas em 16 de maio três espécies de aves: ganso, pavão-comum e cisne-negro. Os animais estavam em propriedade particular, segundo o prefeito de Matheus Leme, Renilton Ribeiro Coelho.

Notificação dos casos é obrigatória. Sistema do Ministério da Agricultura registra todas as suspeitas, que são casos nos quais ainda estão sendo realizados exames para confirmar ou não a doença.

O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura. O único caso confirmado em granja comercial ocorreu neste ano em Montenegro, no Rio Grande do SulA China proibiu toda a importação de carne de frango e derivados do Brasil devido aos casos de gripe aviária identificados no país, segundo comunicado da Administração Geral de Alfândegas da China.

O que aconteceu

Decisão representa uma ampliação do embargo às carnes brasileiras. Governo brasileiro esperava que fosse realizado um embargo total desde que veio à tona o primeiro caso identificado de gripe aviária em uma granja comercial do Rio Grande do Sul, mas pediu à China que fosse restrito apenas ao município onde foi identificado o caso.

Proibição total faz parte dos protocolos sanitários adotados entre os países. Atualmente, o governo brasileiro tem 13 investigações abertas para identificar casos de gripe aviária no país, sendo apenas uma delas envolvendo uma granja comercial.

No total, o País já registrou 170 casos da doença. Deste total, 166 casos foram em animais silvestres, de três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e um em produção comercial.

Humanos podem pegar? Tire suas dúvidas sobre a gripe aviária

A gripe aviária é causada pelo vírus influenza, em especial pelo subtipo A (H5N1), altamente agressivo para aves. Esse vírus já provocou surtos globais e costuma circular entre aves selvagens, migratórias e de criação, podendo afetar mamíferos como porcos, vacas e até mesmo animais domésticos, como gatos e cachorros.

A doença é altamente contagiosa entre aves e seu principal sinal é a morte súbita. A mortalidade em lote pode ultrapassar 60%, chegando a 100% em casos mais agressivos, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Outros sinais incluem tosse, muco nasal, queda na produção de ovos, hemorragias, inchaço em articulações e alterações na coloração da crista.

Humanos podem pegar, mas o risco de contaminação é baixo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), casos em humanos são raros e ocorrem quase exclusivamente por contato direto e desprotegido com aves contaminadas.

A doença geralmente atinge profissionais da linha de frente, como tratadores, granjeiros ou veterinários. Por isso, eles devem usar equipamentos de proteção, como máscaras e luvas. Criações domésticas também exigem atenção: mortes repentinas devem ser comunicadas imediatamente às autoridades sanitárias.

Mesmo sendo rara a contaminação, a doença preocupa por causa da alta taxa de mortalidade. Entre o início de 2003 e abril de 2024, a OMS registrou 889 casos de gripe aviária em humanos, espalhados por 23 países. Destes, 463 culminaram em morte, o que representa uma taxa de mortalidade de 52%.

Fonte: UOL

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Comércio Exterior, Exportação

Alta oferta e exportações fracas pressionam preços do arroz no Brasil, aponta relatório do Itaú BBA

Cotações seguem pressionadas com estabilidade nos preços

O aumento no volume da safra 2024/25 tem mantido pressão sobre os preços do arroz no Brasil. Segundo o relatório Agro Mensal, divulgado pela Consultoria Agro do Itaú BBA, o valor médio da saca de 50 kg ficou em R$ 76 ao longo de abril, com leve queda para R$ 75 até o dia 20 de maio. A baixa nas exportações tem dificultado o escoamento da produção, limitando a recuperação das cotações.

Mercado lento e produtores resistentes à venda

Durante abril, os preços ficaram praticamente estáveis, com média de R$ 76,27/sc. No final do mês e início de maio, recuaram para R$ 75,02/sc. A comercialização seguiu em ritmo lento, concentrada principalmente na reposição de estoques pelas indústrias. Muitos produtores optaram por vender apenas em casos de necessidade financeira, devido à percepção de que os preços não cobrem os custos operacionais.

Colheita próxima do fim e produção cresce quase 15%

A colheita da safra 2024/25 está praticamente concluída, com 95,1% das áreas já colhidas até 17 de maio, conforme dados da Conab. Mesmo com chuvas em abril, que causaram acamamento e maior porcentagem de grãos quebrados, os resultados foram positivos. A produtividade média nacional é de 7 toneladas por hectare, aumento de 7,4% em relação à safra anterior. Com o crescimento de 6,9% na área plantada, a produção total deve alcançar 12,1 milhões de toneladas, avanço de 14,8% frente a 2023/24.

Exportações em queda e concorrência internacional pressionam o mercado

As exportações brasileiras de arroz seguem enfraquecidas. Em abril, o volume embarcado caiu 28% em comparação com março. Apesar da alta oferta interna, a concorrência com países como Paraguai e Uruguai tem dificultado a colocação do produto brasileiro no mercado externo. A perda de competitividade mantém o arroz no mercado doméstico, o que impede uma recuperação dos preços.

Projeção de produção global recorde também impacta preços futuros

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou projeções indicando uma produção global recorde de arroz para a safra 2025/26, o que contribuiu para a queda dos contratos futuros em Chicago. A média parcial dos preços caiu para US$ 277 por tonelada em maio, frente aos US$ 292 registrados em abril. A estimativa do USDA aponta produção e consumo globais em equilíbrio (538,7 e 538,8 milhões de toneladas, respectivamente), com estoques finais mantidos.

Baixo ritmo de exportações acende alerta no mercado brasileiro

O ritmo lento das exportações brasileiras preocupa o setor. Sem aceleração no escoamento, os preços podem continuar em queda. A janela para exportações deve se estreitar a partir de agosto, com o aumento da oferta dos Estados Unidos. De janeiro a abril, o Brasil exportou 6,6% mais que no mesmo período de 2024, mas os volumes ainda são 29% menores em comparação com 2023. A queda nos preços praticados por concorrentes do Mercosul também compromete a competitividade do arroz nacional.

Margens apertadas exigem atenção à gestão e estratégias comerciais

O cenário atual exige cautela por parte dos produtores. Segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), o custo variável de produção no Rio Grande do Sul gira em torno de R$ 76 por saca. Com preços médios no mesmo patamar, muitos produtores operam com margens apertadas ou até negativas, dependendo da produtividade alcançada. O relatório do Itaú BBA destaca a importância da gestão eficiente e de estratégias comerciais bem planejadas para enfrentar os desafios do setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Comércio, Comércio Exterior

Número recorde de embarcações abandonadas

O número de abandonos de embarcações aumentou quase 33% em relação ao ano anterior, com 158 casos já registrados até maio de 2025, em comparação com 119 no mesmo período do ano passado, segundo novos dados divulgados pela Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF).

Esses casos afetaram pelo menos 1.501 marítimos — muitos dos quais ficaram sem pagamento, sem comida, água ou atendimento médico, e em alguns casos impedidos de acessar instalações portuárias por meses. A ITF afirma que essa tendência evidencia uma crise humanitária crescente na indústria marítima global.

“O abandono é um problema sistêmico e crescente”, disse Stephen Cotton, secretário-geral da ITF. “Por trás de cada número há um ser humano que foi negligenciado pela indústria e pelos governos responsáveis pela regulamentação. O fato de estarmos a caminho de superar o recorde vergonhoso do ano passado é um sinal de que reformas urgentes são necessárias.”

O abandono de embarcação geralmente ocorre quando os proprietários abandonam suas obrigações financeiras e legais, deixando as tripulações presas a bordo sem salários ou suprimentos. A ITF e sua rede global de inspetores têm atuado para recuperar salários não pagos, recuperando mais de US$ 58,1 milhões em 2024, incluindo US$ 13,5 milhões para tripulações abandonadas.

Em 2025, até o momento, a ITF já recuperou mais US$ 4,1 milhões para marítimos afetados por abandono. No entanto, com o número de casos subindo rapidamente, a ITF afirma que sua capacidade de resposta está sendo sobrecarregada — e os mecanismos de fiscalização estão falhando.

“Estamos lidando com proprietários que somem, muitas vezes protegidos por registros de bandeira de países com padrões baixos, que não fazem nada”, disse Steve Trowsdale, chefe da inspetoria da ITF. “Frequentemente é impossível até mesmo identificar quem é o dono real da embarcação. Essa impunidade crescente é o que torna a situação tão perigosa.”

Segundo a ITF, o sistema de “bandeiras de conveniência” (FOC) está no cerne da crise, permitindo que embarcações sejam registradas em países com fiscalização fraca, baixa tributação e pouca transparência. Atualmente, mais de 50% da frota mercante mundial está registrada em países FOC, que respondem por mais de 80% dos casos conhecidos de abandono.

Como resposta aos abusos recentes, a ITF adicionou Tuvalu e Guiné-Bissau à sua lista oficial de países FOC, elevando o total para 45 países. Ambas as nações têm sido ligadas a frotas clandestinas que transportam cargas sancionadas e evitam fiscalização.

“O transporte marítimo é o motor do comércio global, mas seus trabalhadores são tratados como descartáveis”, disse Cotton. “Precisamos expor e reformar o sistema FOC. Toda embarcação deve portar uma bandeira que comprove um vínculo transparente e rastreável com seu verdadeiro proprietário beneficiário.”

A ITF está pedindo uma reforma global nos sistemas de registro de embarcações e ferramentas de fiscalização mais robustas para os reguladores. As reformas centrais incluem:

  • Exigir transparência na propriedade de embarcações;
  • Dar poder às autoridades para deter navios ligados a roubo de salários ou abandono;
  • Estabelecer padrões internacionais de responsabilidade para registros FOC;
  • Garantir alimentação, salários e repatriação para os marítimos deixados à deriva.

“Somente com um vínculo genuíno entre a embarcação e seu proprietário — e com vontade política para aplicar a legislação marítima internacional — poderemos acabar com essa crise”, disse Cotton.

Com mais de 1,5 milhão de marítimos apoiando 90% do comércio mundial, a ITF alerta que, sem ação decisiva, o abandono pode se tornar o novo normal no transporte marítimo global.

Fonte: Splash 247

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Comércio Exterior, Internacional, Tributação

Na guerra de tarifas, Brasil ainda bate os EUA em vendas à China

Em estudo, Insper Agro Global avaliou os seis itens agrícolas que chineses mais compram

A guerra comercial entre Estados Unidos e China confere ao Brasil uma vantagem competitiva temporária. Mas o governo e o setor produtivo devem ficar atentos porque essa vantagem pode ser usada nas próximas semanas como moeda de troca para por fim à disputa de tarifas entre os dois países. O alerta é do professor Marcos Jank, do Insper Agro Global.

Um estudo realizado por Jank e pelos pesquisadores Leandro Gilio e Victor Cardoso, do Insper Agro Global, mostra que as tarifas impostas pela China a produtos americanos reduzem a competitividade dos EUA em relação a outros fornecedores, como o Brasil. A pesquisa considerou os seis produtos agropecuários que a China mais importa dos dois países: soja em grão (92% é comprada de EUA e Brasil), milho (66%), algodão (76%), carne bovina (55%), carne suína (31%) e carne de aves (64%).

Em abril, os Estados Unidos e a China intensificaram a escalada tarifária, com o governo americano anunciando tarifas de até 145% e a China respondendo com tarifas de até 125% sobre produtos americanos. Em 12 de maio, os países anunciaram uma trégua de 90 dias, com redução de 115 pontos percentuais sobre as tarifas de abril, o que deveria resultar em tarifas finais de 30% (cobrado da China pelos EUA) e 10% (sobre produtos americanos que vão para a China).

Na prática, no entanto, as tarifas impostas pela China aos produtos americanos continuam acima desse patamar de 10% e acima das tarifas impostas aos produtos brasileiros, aponta Jank. As tarifas chinesas sobre a soja em grão americana são de 23%, contra 3% para o Brasil. Para milho e algodão, as tarifas são de 26% para EUA e 1% para o Brasil. Para a carne bovina, a China cobra 12% do Brasil e 32% dos EUA. O caso mais extremo é da carne suína. Os EUA são taxados em 57%, e o Brasil é tarifado em 12%.

Embora o cenário pareça favorável para o Brasil no curto prazo, é preciso ter cautela, na visão do especialista. “Entendo que essas tarifas que estão sendo praticadas hoje vão ser usadas como instrumento de negociação para pressionar os Estados Unidos a reduzir a tarifa média de 30% que querem aplicar sobre os produtos chineses”, afirma Jank.

Medidas pontuais

O professor observa que a China tem adotado medidas pontuais, atingindo segmentos que são importantes politicamente para o presidente Donald Trump, como os produtores de grãos do meio oeste americano. “A China também tem feito um negócio perigoso, que é escolher a empresa que terá direito de enviar produtos ao país”, diz Jank.

No caso do milho, por exemplo, a China tem uma cota de importação de 7,7 milhões de toneladas dos EUA ao ano e concedeu o direito para a chinesa Cofco embarcar 4,4 milhões de toneladas. “Não duvido que, no futuro, o país possa retaliar o embarque de empresas americanas, como Bunge e Cargill”, pondera o professor.

Para o Brasil, a situação no momento é favorável, mas Jank considera relevante tanto o governo quanto o setor produtivo acompanharem as mudanças de perto. “O que é hoje um benefício para o Brasil pode virar moeda de negociação. A China busca negociar tarifas mais baixas para exportar aos EUA. E os Estados Unidos, que têm um déficit comercial de US$ 300 bilhões com a China, também vão tentar construir um acordo para exportar mais ao país”, diz Jank.

Fonte: Globo Rural

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Comércio Exterior, Exportação

Exportações de mel crescem no 1º quadrimestre

Minas e Paraná lideram exportações de mel

As exportações brasileiras de mel “in natura” registraram alta no primeiro quadrimestre de 2025, segundo dados da Agrostat Brasil divulgados no Boletim de Conjuntura Agropecuária da última quinta-feira (29), elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Entre janeiro e abril, o Brasil exportou 11.901 toneladas do produto, o que representa um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 11.000 toneladas.

A receita cambial obtida no período foi de US$ 37,431 milhões, um crescimento de 34,9% em comparação aos US$ 27,740 milhões registrados no ano anterior. O preço médio por tonelada subiu 24,7%, passando de US$ 2.521,83 para US$ 3.145,23 – o equivalente a US$ 3,15 por quilo.

No recorte estadual, Minas Gerais liderou as exportações com 2.991 toneladas embarcadas, gerando receita de US$ 9,504 milhões. O Paraná manteve-se na segunda posição, com 2.409 toneladas e receita de US$ 7,774 milhões. “O Paraná apresentou crescimento expressivo de 129,6% em volume exportado e de 201,8% em receita”, destacaram os analistas do Deral.

Na sequência, aparecem o Piauí, com 1.843 toneladas e receita de US$ 5,487 milhões; Santa Catarina, com 1.317 toneladas e US$ 4,025 milhões; e São Paulo, com 1.115 toneladas e receita de US$ 5,572 milhões.

O principal destino do mel brasileiro continua sendo os Estados Unidos, que absorveram 83,1% do volume total exportado, o equivalente a 9.889 toneladas, com receita de US$ 31,023 milhões. No mesmo período de 2024, o país havia importado 9.600 toneladas, ao custo de US$ 23,093 milhões.

Além dos EUA, outros mercados relevantes foram Canadá (950 toneladas e US$ 3,017 milhões), Alemanha (421 toneladas e US$ 1,308 milhão), Reino Unido (268 toneladas e US$ 794 mil), Países Baixos (200 toneladas e US$ 624 mil) e Austrália (40,6 toneladas e US$ 98,9 mil).

Fonte: AgroLink

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Logística, Portos

Portos lotados e frete nas alturas: o novo desafio do comércio internacional 

Os principais portos da Europa enfrentam um cenário crítico de congestionamento, com atrasos significativos na atracação de navios porta-contêineres. Esse gargalo logístico está impactando diretamente o comércio internacional, elevando os custos de transporte e gerando incertezas nas cadeias de suprimentos globais. A situação ganhou destaque após a publicação de um relatório divulgado pela consultoria marítima Drewry, no último dia 23 de maio, e tem deixado o comércio global em alerta. 

Um “combinado” de fatores 

Entre os principais fatores que explicam o congestionamento nos portos da Europa está o aumento da demanda por transporte marítimo. A suspensão temporária das tarifas de 145% sobre as importações chinesas pelos Estados Unidos, anunciada pelo ex-presidente Donald Trump, intensificou significativamente o volume de mercadorias em circulação entre as duas maiores economias do mundo. Essa mudança elevou a pressão sobre a capacidade logística dos portos europeus, que já operavam no limite. 

Outro obstáculo importante é a escassez de mão de obra. A falta de trabalhadores portuários tem dificultado o processo de descarga de navios, provocando acúmulo de contêineres nos terminais e atrasando as operações. Essa situação é agravada pelos baixos níveis do rio Reno, uma das principais vias de transporte fluvial do continente. A redução da navegabilidade do rio limita o escoamento de cargas para o interior da Europa, comprometendo ainda mais a fluidez logística. 

Além disso, os conflitos geopolíticos na região do Mar Vermelho têm provocado alterações nas rotas marítimas. Para evitar a passagem pelo Canal de Suez, muitas embarcações estão optando por rotas alternativas, mais longas e menos eficientes, o que tem levado a uma concentração maior de navios nos portos do norte europeu, como Antuérpia, Roterdã e Hamburgo. 

Por fim, greves trabalhistas também estão entre os fatores de pressão. Paralisações em importantes portos, como a que ocorreu em 20 de maio no Porto de Antuérpia-Bruges, na Bélgica, agravaram os atrasos, aumentando o acúmulo de navios e mercadorias. Essas greves sobrecarregam ainda mais estruturas já fragilizadas pela alta demanda e falta de recursos logísticos. 

Os principais impactos 

  • Aumento das Tarifas de Frete Marítimo: O congestionamento e os atrasos têm levado ao aumento das tarifas de frete marítimo, pressionando os custos para importadores e exportadores.  
  • Interrupções na Cadeia de Suprimentos: A lentidão nos portos pode causar interrupções na cadeia de suprimentos e atrasos nas entregas de produtos, afetando o planejamento de estoques e forçando os transportadores a manter estoques extras.  
  • Aumento do Tempo de Espera para Atracação: Os navios estão enfrentando tempos de espera muito maiores para atracar nos portos, o que reduz a eficiência da frota global e pode afetar a disponibilidade de produtos.  
  • Impacto no Comércio Global: O congestionamento nos portos europeus pode ter um efeito cascata, afetando o comércio global e o acesso a mercados, especialmente na Ásia e nos Estados Unidos.  

Os portos mais afetados 

  • Bremerhaven (Alemanha): Aumento de 77% no tempo de espera por atracação entre março e meados de maio.  
  • Hamburgo (Alemanha): Atrasos aumentaram 49% no mesmo período.  
  • Antuérpia (Bélgica): Tempo de espera por atracação aumentou 37%.  
  • Roterdã (Holanda) e Felixstowe (Reino Unido): Também enfrentam atrasos crescentes.  

O que esperar?  

Especialistas do setor estimam que a normalização das operações portuárias na Europa pode levar de seis a oito semanas, dependendo da resolução dos fatores que contribuem para o congestionamento. Enquanto isso, empresas de logística e comércio internacional seguem monitorando a situação de perto e buscando alternativas para manter o fluxo de mercadorias.  

Fontes: 

Datamar News – Gargalos nos portos da Europa ameaçam fluxo do comércio global 

Valor Econômico – Gargalos no transporte marítimo da Europa devem persistir até julho e elevar as taxas de frete 

Metal.com – Congestionamento nos Portos Europeus Intensifica-se! Guerra Comercial Ameaça Transporte Marítimo Global 

Portal Tela – Congestionamento em portos europeus pressiona frete marítimo e gera incertezas comerciais 

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