Comércio Exterior, Gestão, Informação, Mercado Internacional

Greve: Auditores-Fiscais farão Semana da Mobilização Total a partir desta segunda-feira (20)

Em greve por tempo indeterminado desde o dia 26 de novembro, os Auditores-Fiscais da Receita Federal realizarão, entre os dias 20 e 24 de janeiro, a Semana da Mobilização Total. As ações foram definidas durante reunião realizada na tarde desta sexta-feira (17) pelo Comando Nacional e Mobilização (CNM) e Direção Nacional.

A Semana da Mobilização Total será marcada por diversas ações, tanto nas aduanas quanto nos tributos internos. Durante toda a semana se fará desembaraço zero em todas as zonas primárias, exceto cargas vivas, perecíveis e medicamentos, em respeito à legislação, além de operações nas bagagens dos aeroportos. Na terça-feira (21), às 14h30, será realizado o webinar “Sindifisco Mobiliza”, com transmissão ao vivo pela TV Sindifisco. O webinar será comandado pelo presidente do sindicato, Auditor-Fiscal Dão Real, com participação do coordenador do CNM, Auditor-Fiscal Marcus Dantas.

Na quarta e na quinta-feira (dias 22 e 23), haverá caravanas às unidades aduaneiras do Rio de Janeiro (Aeroporto do Galeão e porto seco), Foz do Iguaçu (Ponte da Amizade e porto seco), Uruguaiana e Recife. Na quinta-feira (23), os Comandos Locais de Mobilização e as Delegacias Sindicais visitarão as Delegacias da Receita Federal, onde realizarão cafés da manhã, reuniões de mobilização e cobrança da entrega de cargos dos titulares de unidades

Fonte: Sindafisco
https://www.sindifisconacional.org.br/greve-auditores-fiscais-farao-semana-da-mobilizacao-total-a-partir-desta-segunda-feira-20/

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação, Tecnologia

Agro paulista registra alta de 5,8% nas exportações em 2024.

Complexo sucroalcooleiro correspondeu por 40% das exportações do estado; China permaneceu como o principal destino, apesar de queda de quase 20% no valor total São Paulo tem superávit de R$ 150 bi em exportações agropecuárias em 2024.

As exportações do agronegócio de São Paulo registraram alta de 5,8% em 2024, alcançando um superávit de R$ 150 bilhões, conforme dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento publicados pela Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios). As exportações do setor somaram R$ 184,7 bilhões, um aumento de 6,8% em relação a 2023. A cifra corresponde a 43,2% das exportações totais do estado e 18,6% do agronegócio brasileiro. Já as importações totalizaram R$ 34 bilhões, com um crescimento de 11,9%. PRINCIPAIS PRODUTOS Destaque para o complexo sucroalcooleiro, com 40,1% de participação no agro paulista com R$ 74,16 bilhões. O etanol e açúcar representaram 7,0% e 93,0%, respectivamente. O segmento de carnes ocupou a 2ª posição, com 11,6% de participação e US$ 3,57 bilhões em receita.

Em seguida, os produtos florestais responderam por 10,2% das exportações, com US$ 3,14 bilhões. A celulose foi o principal produto, representando 54,9% do setor, seguida pelo papel, com 37,4%. O setor de sucos alcançou uma participação de 9,6%, totalizando US$ 2,95 bilhões, com o suco de laranja liderando as exportações, respondendo por 98,1% do valor embarcado. O complexo soja, que fecha a lista dos cinco principais grupos exportados, representou 7,4% do total, com exportações de US$ 2,27 bilhões, sendo a soja em grão responsável por 78,9% desse montante.

Esses grupos responderam por 78,9% das exportações setoriais paulistas. O café, que ocupou a 6ª posição, manteve sua relevância no mercado internacional, com vendas totais de US$ 1,28 bilhão. Em 2024, em relação ao ano anterior, os principais grupos de produtos da pauta paulista apresentaram variações expressivas nos valores exportados. Os setores de café (+42,9%), sucos (+29,7%), produtos florestais (+16,3%), carnes (+13,4%) e o complexo sucroalcooleiro (+11,6%) registraram crescimento. Essas mudanças nas receitas de exportação refletem tanto a oscilação de preços quanto o volume das mercado.

Esses grupos responderam por 78,9% das exportações setoriais paulistas. O café, que ocupou a 6ª posição, manteve sua relevância no mercado internacional, com vendas totais de US$ 1,28 bilhão.

Em 2024, em relação ao ano anterior, os principais grupos de produtos da pauta paulista apresentaram variações expressivas nos valores exportados. Os setores de café (+42,9%), sucos (+29,7%), produtos florestais (+16,3%), carnes (+13,4%) e o complexo sucroalcooleiro (+11,6%) registraram crescimento. Essas mudanças nas receitas de exportação refletem tanto a oscilação de preços quanto o volume das mercadorias embarcadas.

DESTINOS

A China permaneceu como o principal mercado do agro paulista, com R$ 35,57 bilhões, apesar de uma queda de 19,1% no valor total. A União Europeia ocupou o 2º lugar, com R$ 23,45 bilhões, seguida pelos Estados Unidos, que registraram R$ 20,8 bilhões e apresentaram alta de 21,5% em comparação ao ano anterior.

FONTE: Poder360
Agro paulista registra alta de 5,8% nas exportações em 2024

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação

Governo define critérios de cotas para importar produtos do Mercosul.

Análise de pedidos de Licença de Importação por ordem de registro é um dos destaques da nova portaria.

A Secretaria de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do governo Lula, regulamentou as regras para alocação de cotas de importação estabelecidas pela Resolução nº 686, de 2025, da Camex. A medida foi publicada nesta 6ª feira (17.jan.2025) no DOU (Diário Oficial da União). Eis a íntegra (PDF – 1,8 MB). Dentre as diretrizes, destaca-se a análise de pedidos de Licença de Importação (LI) por ordem de registro no sistema Siscomex. Caso a cota global de determinado produto seja esgotada, o Departamento de Operações de Comércio Exterior não em não emitirá novas licenças, mesmo que o pedido já tenha sido registrado no sistema.

Para obter uma Licença de Importação (LI), o importador deve incluir no campo “Especificação” da ficha “Mercadoria” a descrição do “Ex”, seguida dos detalhes da mercadoria. Para produtos do código NCM do item B do Anexo, será inicialmente limitada a quantidade máxima definida na coluna “Cota Máxima Inicial por Empresa”. O importador pode solicitar mais de uma LI, desde que o total não exceda o limite estipulado.

Caso o limite inicial seja atingido, novas concessões para uma mesma empresa só serão feitas depois do desembaraço aduaneiro das mercadorias previamente licenciadas, sendo limitadas à quantidade já desembaraçada. No caso de produtos listados no Anexo Único, poderão ser solicitadas licenças via Declaração Única de Importação (Duimp), observando critérios de distribuição, uso do módulo LPCO no Portal Único de Comércio Exterior e catalogação detalhada do produto no módulo Catálogo de Produtos, dispensando o uso do módulo LI no Siscomex.

A portaria publicada pelo governo detalha ainda que os documentos necessários para análise dos pedidos de Licença de Importação, quando exigidos, devem ser anexados diretamente à solicitação no módulo LPCO, sem necessidade de envio por outros meios. O uso do módulo LPCO será permitido apenas para importações sujeitas a licenciamento por outro órgão, desde que as exigências desse órgão possam ser atendidas no próprio módulo LPCO e a operação seja processada via Duimp.

A Secretaria de Comércio Exterior alterou cotas globais de importação para dois códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul, conforme a Resolução nº 686/2025. Para o código NCM 2810.00.10, a cota passou de 6.500 para 30.000 toneladas, e para o código NCM 8544.60.00, Ex 001, de 775 para 3.225 toneladas. As mudanças foram atualizadas nos anexos das Portarias Secex nº 297/2024 e nº 336/2024, refletindo ampliação de volumes autorizados para importação.

FONTE: Poder360
Governo define critérios de cotas para importar produtos do Mercosul

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Sob presidência do Brasil, Brics anuncia entrada de Cuba, Bolívia e mais sete países como parceiros

Países passam a compor o bloco na condição de parceiros, com status inferior ao dos membros efetivos, mas com possibilidade de participarem de cúpulas e reuniões temáticas.

Sob presidência do Brasil, o Brics anunciou nesta sexta-feira (17) a entrada de nove países no grupo, entre os quais Cuba e Bolívia. Esses países passam a compor o bloco na condição de parceiros, com status inferior ao dos membros efetivos, mas com possibilidade de participarem de cúpulas e reuniões temáticas. Venezuela acusa o Brasil de agressão e hostilidade após cúpula do BRICS.

A discussão sobre a criação da nova categoria aconteceu durante a cúpula do ano passado, na Rússia, e vem na esteira das recentes decisões do bloco de ampliar o número de membros.

Conforme o anúncio desta sexta, passam a integrar o Brics na categoria de países parceiros:

  • Belarus;
  • Nigéria;
  • Bolívia;
  • Cazaquistão;
  • Cuba;
  • Malásia;
  • Tailândia;
  • Uganda;
  • Uzbequistão.

    Originalmente, o grupo era formado por Brasil, Rússia, Índia e China e tinha a sigla Bric. Depois, a partir de 2010, passou a contar também com a África do Sul e passou a se chamar Brics.
    Desde 2023, foram iniciadas as negociações para ampliação grupo. Na cúpula daquele ano, na África do Sul, foi aprovada a entrada de mais seis países, entre os quais: Egito, Etiópia e Irã. Embora fizesse parte dessa lista, a Argentina, após a posse de Javier Milei, desistiu de integrar o grupo.

Segundo a nota divulgada nesta sexta, embora o anúncio aconteça sob a presidência do Brasil, a conclusão das negociações aconteceu ainda em 2024, quando, sob presidência russa, o Brics passou a discutir a ampliação do grupo, com a criação dos países parceiros.

Professores especialistas nas áreas de relações exteriores e economia ouvidos pela Globo News entendem que o efeito prático da entrada desses países por meio da nova categoria tem efeito mais geopolítico que econômico, uma vez que ampliam as áreas de influência da Rússia e da China.

https://g1.globo.com/jornal-da-globo/video/venezuela-acusa-o-brasil-de-agressao-e-hostilidade-apos-cupula-do-brics-13043019.ghtml

Presidência brasileira

A presidência brasileira do Brics começou em 1 de janeiro e tem duração de um ano. Ao todo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu cinco prioridades de discussão ao longo de 2025:

  • Facilitação do comércio e investimentos entre os países do grupo, por meio do desenvolvimento de novos meios de pagamento;
  • Promoção da governança inclusiva e responsável da Inteligência Artificial;
  • Aprimoramento das estruturas de financiamento para enfrentar mudanças climáticas;
  • Estímulo aos projetos de cooperação entre países do Sul Global, com foco em saúde pública;
  • Fortalecimento institucional do bloco.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, embora a presidência brasileira tenha duração de um ano, o governo decidiu concentrar as atividades relacionadas ao Brics no primeiro semestre deste ano.

Isso porque no segundo semestre o Brasil sediará em Belém (PA) a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

FONTE: G1
Sob presidência do Brasil, Brics anuncia entrada de Cuba, Bolívia e mais sete países como parceiros | Política | G1

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Atualizações regulatórias e seus impactos na cadeia de suprimentos para o setor da saúde

A Unia, empresa especializada em logística integrada para a indústria farmacêutica, oferece soluções que garantam segurança, conformidade e eficiência na cadeia de suprimentos para o setor da saúde.

Atuando desde 1998, a Unia busca atender às necessidades específicas de importadores e exportadores em um mercado altamente regulado e em constante transformação. 

Alexandre Alencar, CFO e Sócio-Diretor da Unia, ressalta a relevância da logística integrada para o transporte de produtos farmacêuticos.
“Nosso compromisso é assegurar a conformidade regulatória, a rastreabilidade e a agilidade em todas as etapas da operação logística, reduzindo riscos e maximizando resultados para nossos clientes”, afirma. 

Um dos principais diferenciais da Unia é a visibilidade aduaneira, que reduz riscos e eleva a eficiência nas operações de importação. A empresa oferece monitoramento em tempo real, assegurando visibilidade completa em todas as etapas do processo — do embarque à entrega final ao cliente — com total conformidade às exigências dos órgãos reguladores. 

Outro ponto essencial da atuação da Unia é o acompanhamento contínuo das atualizações regulatórias, que impactam diretamente a cadeia de suprimentos de produtos para saúde. Essas mudanças, muitas vezes complexas, demandam soluções personalizadas e alinhadas às necessidades do setor, oferecendo aos clientes uma resposta ágil e adaptada às novas exigências. 

Citação: Com uma trajetória sólida, a Unia reforça sua posição como parceira estratégica para empresas da indústria farmacêutica e de produtos para saúde, enfrentando os desafios regulatórios e operacionais com inovação e expertise. 

Resumo:
“Nosso compromisso é garantir conformidade regulatória, rastreabilidade e agilidade, reduzindo riscos e potencializando resultados.” destaca Alencar. 

 

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Investimento, Negócios

Exportações para os EUA atingem recorde antes das tarifas

As vendas para os EUA atingem picos históricos em volume e valor; AmCham pede cautela à medida que as políticas de Donald Trump se desenrolam

As exportações do Brasil para os Estados Unidos atingiram um recorde em 2024, marcando um ano “histórico”, segundo a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AmCham). No entanto, essa conquista coincide com as mudanças iminentes previstas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que deve introduzir novas tarifas.

As exportações do Brasil para os EUA atingiram níveis sem precedentes em valor e volume, de acordo com a Parceria Brasil-EUA da AmCham. Monitor de Trade, conforme noticiado pelo Valor.

Em termos de valor, as exportações totalizaram US$ 40,3 bilhões, refletindo um aumento de 9,2% em relação a 2023. Isso superou o desempenho geral das exportações do Brasil, que teve uma queda de 0,8% e superou as taxas de crescimento de parceiros-chave como União Europeia (4,2%), China (-9,5%) e Mercosul (-14,1%).

Em volume, o Brasil embarcou 40,7 milhões de toneladas para os EUA, uma taxa de crescimento nove vezes maior do que o aumento de 1,1% registrado para as exportações brasileiras globalmente.

As importações brasileiras dos EUA também cresceram, atingindo US$ 40,6 bilhões, alta de 6,9% em relação a 2023. Os EUA mantiveram sua posição como a segunda maior fonte de importações do Brasil, respondendo por 15,5% do total.

Apesar do superávit tradicionalmente favorecer os EUA, o déficit comercial do Brasil foi o menor da última década, em US$ 253,3 milhões.

De acordo com Abrão Neto, presidente da AmCham, as importações americanas cresceram globalmente 5,3% em média em 2024 (até novembro), enquanto as exportações brasileiras para os EUA aumentaram 9,2%, superando concorrentes como México, Alemanha, Japão e Índia. “Isso demonstra que o Brasil está ganhando participação de mercado nos EUA e se posicionando muito bem”, observou Neto.

Ainda assim, a incerteza paira enquanto Trump se prepara para assumir o cargo e deve emitir decretos impondo tarifas sobre várias importações. Embora não se espere que o Brasil seja o alvo principal, como a China foi durante seu primeiro mandato, o estreitamento do superávit comercial e as negociações anteriores sobre as tarifas sobre o aço sugerem que Trump poderia pressionar por novas concessões comerciais.

“Ainda há muitas incertezas para um prognóstico claro. Precisamos aguardar os contornos concretos da política comercial dos EUA para avaliar como isso influenciará o comércio internacional em geral e, em particular, o comércio com o Brasil”, disse Neto.

Em 2024, o fluxo comercial bilateral entre Brasil e Estados Unidos – incluindo importações e exportações – totalizou US$ 80,9 bilhões, um aumento de 8,2% em relação a 2023. Isso marca o segundo maior valor já registrado, atrás apenas dos US$ 88,7 bilhões alcançados em 2022. Os EUA continuam sendo o segundo maior parceiro comercial do Brasil, depois da China.

As exportações brasileiras para os EUA registraram um crescimento robusto em todos os principais setores: manufatura (5,8%), mineração (21,1%) e agricultura (36,9%). Em todos os casos, essas taxas superaram o crescimento das exportações do Brasil para o resto do mundo, que registrou 2,7% para a manufatura, 2,4% para extrativos e -11% para a agricultura, segundo a AmCham.

“É digno de nota porque não vimos todos os três setores crescendo simultaneamente assim em relatórios recentes”, disse Fabrizio Panzini, diretor de políticas públicas e relações governamentais da AmCham.

Entre os dez principais produtos exportados, oito registraram aumentos de valor, com destaque para o petróleo bruto (alta de 23,1%), que se tornou o principal item de exportação do Brasil; aeronaves (aumento de 36,2%); e café não torrado (alta de 67,6%).

Notavelmente, a carne bovina entrou entre os dez primeiros pela primeira vez, com as exportações subindo 103,5% ano a ano, para US$ 943 milhões, impulsionadas pelo aumento da demanda dos EUA em meio a uma seca que reduziu a qualidade das pastagens e encolheu o rebanho bovino dos EUA.

As exportações industriais do Brasil para os EUA atingiram um recorde histórico de US$ 31,6 bilhões em 2024, solidificando os EUA como o principal destino dos bens industriais do Brasil, com 17,4% do total das exportações, à frente da União Europeia e do Mercosul.

A AmCham enfatizou que o aumento de US$ 1,7 bilhão nas exportações industriais brasileiras para os EUA representou mais de um terço do crescimento total das exportações industriais globais do Brasil. Dos dez principais produtos exportados para os EUA, oito – incluindo aeronaves – pertenciam ao setor manufatureiro.

“As exportações de bens industriais geram mais renda e sustentam mais empregos no Brasil. Os EUA têm sido um motor de crescimento para as exportações brasileiras de bens de maior valor agregado, contribuindo significativamente para a economia e o desenvolvimento industrial do Brasil”, acrescentou Neto.

A indústria de transformação continuou sendo o setor de maior destaque do Brasil para importações dos Estados Unidos em 2024, respondendo por 88,1% do total das importações. Enquanto isso, a indústria extrativa, impulsionada pelo aumento das importações de gás natural, expandiu sua participação de 9,5% para 11,2%.

O gás natural, que não figurou entre os principais produtos importados em 2023, contribuiu com aproximadamente 55% do aumento total das importações em 2024. Esse aumento foi motivado por uma seca prolongada no Brasil que esgotou os reservatórios hidrelétricos e exigiu a ativação de usinas termelétricas, aumentando a demanda por importações de gás. O gás natural sozinho adicionou US $ 1,4 bilhão à conta de importação do Brasil.

Entre as dez principais importações brasileiras dos EUA, sete registraram crescimento, com destaque para aeronaves (alta de 47,3%) e motores e máquinas não elétricos (alta de 27,1%), refletindo o aumento da atividade de construção civil no Brasil. “O fato de o Brasil ter aumentado suas importações de bens de capital é um indicador da qualidade de suas importações”, disse Neto.

Olhando para o futuro, a AmCham prevê que o Brasil e os EUA manterão um fluxo comercial robusto em 2025, com os volumes de comércio permanecendo perto de máximas históricas. Neto citou uma previsão da Organização Mundial do Comércio (OMC) projetando um crescimento de 3% no volume global de comércio de mercadorias em 2025. Da mesma forma, as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) sugerem um crescimento do PIB de 2,8% para os EUA e 2% para o Brasil este ano, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central. Essa expansão econômica em ambos os países, observou Neto, provavelmente impulsionará a demanda por compras estrangeiras.

A AmCham reconhece as incertezas significativas no cenário global, incluindo a potencial introdução de restrições comerciais que podem afetar o comércio bilateral. “As projeções existentes apontam para um fluxo comercial positivo contínuo entre o Brasil e os EUA”, disse Neto. “No entanto, o contexto internacional permanece repleto de incertezas, incluindo disputas geopolíticas, conflitos em vários continentes e questões em torno das políticas comerciais dos EUA, particularmente em relação às tarifas.”

“Na frente de negócios, há uma expectativa de que o Brasil e os EUA continuem a reconhecer sua parceria madura e consolidada. Do ponto de vista econômico, a relação é fundamentalmente pragmática. Espera-se que quaisquer divergências bilaterais sejam resolvidas por meio do diálogo, negociação e diplomacia entre os dois países”, acrescentou.

FONTE: Valor Internacional
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro – Reconecta News

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Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro

O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,33 bilhão nas duas primeiras semanas de 2025, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período, composto por sete dias úteis.

A média diária de exportações nas duas primeiras semanas de janeiro aumentou 10,5%, quando comparada ao mesmo mês de 2024, totalizando US$ 1,34 bilhão.

O avanço foi sustentado pela indústria de transformação, cujas vendas externas cresceram 22,1% no período. As exportações da indústria extrativa ficaram estáveis enquanto os embarques da agropecuária caíram 8,1%.

Já a média diária das importações no mesmo período subiu 23,4%, para US$ 1,15 bilhão, perante janeiro de 2024.

O crescimento foi impulsionado pelas compras da agropecuária (+62,9%), seguidas da indústria extrativa (+33%) e de transformação (+21,7%).

FONTE: Valor Econômico
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro | Brasil | Valor Econômico

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Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Paraná e Santa Catarina participa de reunião no MAPA para tratar de demandas cruciais do setor

Por Daiana Brocardo

Entre os principais assuntos discutidos no encontro está a falta de fiscais na região Itajaí.

O presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Paraná e Santa Catarina (SDA), Flávio Demétrio da Silva, esteve na manhã desta sexta-feira (17) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília, para discutir questões prioritárias que afetam diretamente as operações de importação e exportação no Estado. A iniciativa foi embasada nas demandas apontadas pelos próprios despachantes e empresas, que apontaram gargalos operacionais e desafios enfrentados diariamente pelo setor.

O encontro com representantes do MAPA foi agendado através da Federação Nacional dos Despachantes a Aduaneiros – FEADUANEIROS, que vem trabalhando em Brasília para que seus associados tragam, juntamente com os profissionais, as dificuldades em alguns procedimentos e serviços. “Importante estarmos conectados aos anuentes para que possamos estar auxiliando a comunidade de comércio exterior”, ressalta Flávio.

O presidente do SDA foi recebido pelo Coordenação Fiscalização do Trânsito Regular – CFTR, José Marcelo Nogueira Maziero e pelo Coordenador Geral do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional – CGVIGIAGRO, Cleverson Freitas.

Entre os principais pontos levantados durante o encontro, estão:

  • Falta de técnicos para coleta e vistoria de vinhos: A ausência de profissionais impacta a regularização e o desembaraço desse tipo de mercadoria.
  • Suspensão de vistorias de madeira no final do ano: A inexistência de fiscais disponíveis para atender à demanda prejudica o comércio de produtos madeireiros.
  • Deficiência de fiscais para vinhos e LPCO madeira: A escassez de profissionais aptos para deferir processos relacionados a esses produtos tem gerado atrasos significativos.
  • Impasse no andamento de processos vegetais: A análise de Licenças de Importação (LI) de produtos vegetais está prejudicada pela insuficiência de fiscais.
  • Problemas no sistema do MAPA: Constantes instabilidades no sistema dificultam a inserção e o acompanhamento de informações, atrasando o trâmite de importações.
  • Dificuldade de acesso à chefia do MAPA em Santa Catarina: A comunicação limitada com a liderança local do órgão tem dificultado a solução de problemas e o encaminhamento de demandas do setor.

Importância da representatividade e expectativa de melhorias

A reunião desta sexta-feira (17) reforça o compromisso do Sindicato em buscar soluções para otimizar os processos e garantir maior eficiência no comércio internacional. A expectativa é que o órgão federal adote ações para suprir a carência de profissionais e melhorar a estrutura tecnológica, de modo a atender com qualidade as demandas do setor aduaneiro em Santa Catarina.

“O MAPA tem ciência sobre esses problemas graves que estão acontecendo e o que nos prometeram foi que já tem garantido para Itajaí três fiscais agrônomos, dois agentes de inspeção e um agente de atividade agropecuária, vindos de um concurso público. A expectativa é que esses seis novos funcionários estejam atuando até junho desse ano”, explica.

Flávio Demétrio também destacou a urgência de medidas para sanar os gargalos operacionais até que esses novos profissionais estejam atuando na região. “Para questões emergenciais o MAPA informou que está trabalhando com força tarefa. Já tem um fiscal de Santos destacado para ajudar Itajaí e estão buscando novos fiscais em outros lugares para tentar amenizar a demanda”, complementa.

Reconecta News segue acompanhando as movimentações e trará atualizações sobre os desdobramentos dessa importante pauta.

Sobre o SDA

O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, foi fundada em janeiro de 1957 por um grupo de despachantes que criou a Associação dos Despachantes Aduaneiros de Paranaguá. Cinco anos mais tarde, foi transformada no Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Paranaguá. Foi só em fevereiro de 1993 que a alterações do estatuto ampliou a abrangência do Sindicato para o estado vizinho de Santa Catarina . Na assembléia geral de 1963 foi registrada a necessidade de uma sede própria, em 1995 foi assinado o contrato para edificação e em 14/03/1997 foi inaugurada.
Hoje o SDA – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, tem unidades em Paranaguá, Itajaí, Joinville, Foz do Iguaçu e São José dos Pinhais, com salas de apoio e suporte aos despachantes aduaneiros sindicalizados, entre muitos outros benefícios.

 

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Chile promove avanços no Corredor Rodoviário Bioceânico

O Governo do Chile realizou a segunda sessão da Comissão de Alto Nível para o Desenvolvimento do Corredor Rodoviário Bioceânico.

Este projeto busca fortalecer a conexão comercial entre Chile, Paraguai, Argentina e Brasil; posicionar os portos de Antofagasta e Tarapacá como pontos-chave para o fluxo de mercados entre o Pacífico e o Atlântico.

O Corredor Rodoviário Bioceânico visa consolidar a infraestrutura logística; facilitando o comércio não apenas com os países da América do Sul, mas também com as economias da Ásia-Pacífico. Durante a reunião, liderada pelo ministro da Economia, Nicolás Grau, e com a participação de ministros, governadores e autoridades, foram definidos avanços e um plano de ação para acelerar o desenvolvimento do projeto.

Entre os temas discutidos, destacam-se a coordenação transfronteiriça, o fornecimento de infraestrutura portuária e rodoviária e oportunidades de negócios para as regiões do norte do Chile. O ministro das Relações Exteriores, Alberto Van Klaveren, destacou a importância de uma coordenação efetiva com Brasil, Paraguai e Argentina; Já o ministro dos Transportes, Juan Carlos Muñoz, destacou o potencial do Chile como porto estratégico para a alimentação no Brasil.

Este projeto representa uma oportunidade para aumentar a competitividade do Chile no comércio internacional; consolidando o seu papel como parceiro confiável na região.

FONTE: Todo Logística News
Chile promove avanços no Corredor Rodoviário Bioceânico – TodoLOGISTICA NEWS

 

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Exportações atingem nível máximo em um ano

Os preços de exportação uruguaios aumentaram pelo terceiro mês consecutivo; e atingiu seu nível mais alto desde setembro de 2023.

Segundo relatório da Câmara das Indústrias do Uruguai (CIU). O Índice de Preços nas Exportações (IPE) refletiu aumento de 1,8% em novembro em relação a outubro; e 3,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Este indicador atingiu 160 pontos, assinalando o seu valor máximo em 2024; o que mostra o dinamismo do sector exportador apesar dos desafios económicos globais.

No âmbito industrial, os preços também apresentaram comportamento positivo. O índice de preços das exportações industriais aumentou 1,5% em novembro e 5,5% em termos anuais; atingindo 179,3 pontos. Este aumento representa o terceiro mês consecutivo de crescimento e o maior nível desde agosto de 2023; quando foram registrados 179,6 pontos.

Por setores, Alimentos, Bebidas e Tabaco lideraram o crescimento; com aumento de 1,3% na comparação mensal e de 11,2% na comparação anual, impulsionado principalmente pela carne desossada. Em contrapartida, os preços do setor Têxtil, Vestuário e Couro permaneceram praticamente estáveis, com aumento de 0,3% em relação ao mês anterior; embora tenham registado uma queda homóloga de 2,6% devido à queda dos preços da lã noil. Já a categoria Químicos e Plásticos teve aumento de 3,2% na comparação mensal; mas relatou uma diminuição de 2% em comparação com o ano anterior.

FONTE: TodoLogistica
Exportações atingem nível máximo em um ano – TodoLOGISTICA NEWS

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