­
Selic Archives - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Economia, Finanças, Gestão, Informação, Investimento, Negócios, Notícias, Tributação

Bolsa brasileira e câmbio caminham para melhor 1º trimestre desde 2022

Maior entrada de dinheiro estrangeiro e percepção de ativos baratos impulsionam mercado local

Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro caminham para encerrar o primeiro trimestre deste ano com o melhor desempenho para o período desde 2022, sustentados pela maior entrada de dinheiro estrangeiro e a percepção de que os ativos brasileiros estão com preços bastante descontados.

Analistas ouvidos pela CNN também citam expectativas de alívio nos juros e projeções de alternância no governo como fatores que entusiasmaram os investidores neste início de ano.

O Ibovespa encerrou a última semana com ganho acumulado de 9,6%, devolvendo a maior parte das perdas somadas em 2024, quando recuou 10,3%, mostram dados da Elos Ayta Consultoria.

Na direção oposta, o dólar Ptax — calculado pelo Banco Central (BC) — desvalorizou quase 6,9% entre janeiro e março, a R$ 5,766 na venda.

Maior fluxo internacional

O dinheiro de investidores internacionais na bolsa brasileira é citado como um dos principais pontos para a melhora dos indicativos.

Dados da B3 comprovam esse cenário: entre janeiro e março deste ano, o mercado de ações do Brasil registrou a entrada de R$ 12 bilhões, até a última sexta-feira (28).

No mesmo período do ano passado, o resultado era o oposto, com a saída de quase R$ 23 bilhões.

Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos, explica que esse movimento é reflexo da rotação do dinheiro global, principalmente com a saída de capital dos Estados Unidos em meio às incertezas geradas pela política tarifária de Donald Trump.

O temor de recessão na maior economia do mundo ganhou musculatura nas últimas semanas, principalmente após recentes declarações do republicano sobre os efeitos das novas diretrizes tarifárias.

Em complemento ao cenário dos EUA, investidores buscam oportunidades em países emergentes, sobretudo em meio ao impulso fiscal, como no Brasil e na China.

“Combina uma provável recessão americana, que aumentou bem a probabilidade, com todos esses estímulos, tanto fiscais quanto a alta de taxa de juros. Isso acaba fazendo com que esse dinheiro vá para os emergentes e, por exemplo, o Brasil é um destino”, explica.

Ações descontadas

O desempenho nos primeiros meses de 2025 vai na direção oposta ao observado em 2024, sobretudo na parte final do ano, com a bolsa encerrando abaixo dos 120 mil pontos, enquanto o dólar era negociado ao redor da máxima histórica, próximo de R$ 6,20.

Rodrigo Simões, economista e professor da Faculdade do Comércio da Associação Comercial de São Paulo (FAC-SP), aponta para esse período de forte depreciação dos ativos domésticos como uma das bases para a recuperação.

Ele ressalta a atratividade dos ativos da bolsa brasileira, mesmo em meio uma de política monetária mais restritiva, com a Selic se mantendo em dois dígitos desde fevereiro de 2022.

“Apesar de todo esse tempo que nós tivemos de juros altos até hoje aqui no Brasil, tem muitos ativos com bons preços na bolsa de valores”, afirma.

Saadia indica o mesmo caminho, reforçando que o valor medido pelo preço sobre lucro (P/L) estava em patamares historicamente baixos, sustentando o movimento de reajuste visto nos últimos meses.

Juros e eleições no radar

Os economistas também apontam o movimento de antecipação por parte do mercado de uma possível queda dos juros e alternância no comando do país.

Na seara da política monetária, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) já sinalizou a desaceleração da alta dos juros a partir do próximo encontro, em maio, após três altas seguidas de um ponto, trazendo a Selic ao patamar de 14,25% ao ano.

Apesar de ainda prever ajustes que levarão a taxa básica ao pico e 15% ainda neste ano, o mercado já antevê a reversão do ciclo de alta a partir de 2026, com os juros recuando ao patamar de 12,5%, segundo dados do Boletim Focus.

Segundo Simões, esse quadro de alívio dos juros é justificado por sinais — mesmo que pequenos — de esfriamento da inflação.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) desacelerou a 0,64% em março, ante salto de 1,23% em fevereiro — o maior patamar para o mês desde 2016.

O mercado também enxerga que o indicador vá perder força ao longo deste ano, encerrando em 5,65% — apesar de ainda estourar o teto da meta perseguida pelo BC —, e continuará a trajetória de queda em 2026.

“Faz com que os investidores não olhem somente para ativos de renda fixa, mas comecem também a olhar para os ativos de renda variável, com um pouco mais de risco”, explica o professor da FAC-SP.

A expectativa de mudanças na condução do país também dá base para a melhora dos ativos, afirma Saadia, da Nomos.

Segundo ele, este movimento é observado desde o início do ano, como declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não garantir que irá concorrer à reeleição em 2026 e que só entrará novamente na corrida se estiver “100% de saúde”.

Além da incerteza sobre a posição do petista no próximo ano, Saadia também aponta para a queda da popularidade de Lula nas pesquisas como fator que mexeu com os ânimos do mercado nos últimos meses.

“Essa popularidade muito baixa faz com que o mercado enxergue a questão fiscal um pouco melhor para pós-2026 com essa alternância de governo, e, obviamente, as pessoas acabam se antecipando a uma provável alta que pode acontecer na bolsa”, explica.

FONTE: CNN Brasil
Bolsa brasileira e câmbio caminham para melhor 1º trimestre desde 2022 | CNN Brasil

Ler Mais
Economia, Informação, Investimento, Negócios, Tributação

Juros futuros sobem com alta do dólar e expectativas por tarifas

Na quinta e na sexta as taxas futuras já haviam avançado, com investidores ajustando posições após o Copom do BC ter indicado a intenção de aplicar alta menor do que 100 pontos-base da Selic em maio

As taxas dos DIs fecharam a segunda-feira (24) em alta, pela terceira sessão consecutiva, em sintonia com o novo avanço do dólar ante o real e com a elevação dos rendimentos dos Treasuries no exterior, em meio a expectativas sobre a aplicação de tarifas comerciais pelos EUA.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 — um dos mais líquidos no curto prazo — estava em 15,03%, ante o ajuste de 14,951% da sessão anterior, enquanto a taxa para janeiro de 2027 marcava 14,9%, ante o ajuste de 14,766%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 14,74%, ante 14,66% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 14,74%, ante 14,672%.

Na quinta (20) e na sexta-feira (21) as taxas futuras já haviam avançado, com investidores ajustando posições após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter indicado, na última quarta-feira (19), a intenção de aplicar alta menor do que 100 pontos-base da Selic em maio. Atualmente a Selic está em 14,25% ao ano.

Nesta segunda-feira as taxas subiram em paralelo ao novo avanço do dólar ante o real, com as cotações da moeda norte-americana impulsionadas por ruídos em torno de comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em evento organizado pelo Valor Econômico, Haddad afirmou no início do dia que quando o país tiver estabilidade da dívida pública, além de Selic e inflação comportadas, será possível mudar parâmetros que balizam o arcabouço fiscal, mas não a arquitetura baseada em limite de gasto e meta de resultado primário.

Os comentários estressaram as cotações do dólar, com parte do mercado enxergando certo risco na fala, ainda que Haddad não tenha sugerido de fato mudanças que possam enfraquecer o arcabouço. O ministro reiterou essa posição em postagem em rede social ainda pela manhã.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries tinham ganhos firmes — superior a 10 pontos-base em alguns momentos do dia –, em meio à expectativa com a aplicação de tarifas comerciais específicas pelos EUA em 2 de abril.

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que em um futuro muito próximo anunciará tarifas sobre automóveis, alumínio e produtos farmacêuticos.

Ao mesmo tempo, a Bloomberg News e o The Wall Street Journal informaram que o governo Trump provavelmente adiará um conjunto de tarifas específicas para setores ao aplicar taxas recíprocas em 2 de abril.

Com o dólar e os yields em alta, a taxa do DI para janeiro de 2026 marcou a máxima de 15,03% às 15h34, em alta de 9 pontos-base ante o ajuste anterior. A taxa do vencimento para janeiro de 2031 atingiu o pico de 14,79% no mesmo horário, em alta de 13 pontos-base ante o ajuste.

Na terça-feira (25) as atenções no Brasil estarão voltadas para a divulgação da ata do último encontro do Copom, com os investidores buscando mais pistas sobre o futuro da Selic.

Na última sexta-feira o mercado de opções de Copom da B3 precificava 69,00% de probabilidade de alta de 50 pontos-base da Selic em maio, 15,00% de chances de elevação de 75 pontos-base, 10,00% de probabilidade de alta de 25 pontos-base, 3,75% de chances de manutenção e apenas 2,50% de chances de nova alta de 100 pontos-base.

Para a decisão seguinte, de junho, as apostas estão bem equilibradas: 34,42% de chances de alta de 25 pontos-base, 30,43% de possibilidade de alta de 50 pontos-base e 28,93% de chances de manutenção.

No boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, a projeção mediana para a Selic no fim de 2025 seguiu em 15,00% — o que pressupõe aumento de 75 pontos-base até o fim do ano. Já a expectativa para o IPCA, o índice oficial de inflação, em 2025 foi de 5,66% para 5,65%, na segunda queda semanal consecutiva.

“O Focus (veio) com uma pequena melhora na expectativa de inflação deste ano. Nem dá para chamar de queda — a informação é que parou de subir”, pontuou o economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala.

Às 16h34, o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– subia 8 pontos-base, a 4,333%.

FONTE: CNN Brasil
Juros futuros sobem com alta do dólar e expectativas por tarifas | CNN Brasil

Ler Mais
Economia, Finanças, Gestão, Investimento, Negócios, Tributação

Copom eleva a taxa Selic para 14,25% a.a.

​O ambiente externo permanece desafiador em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente pela incerteza acerca de sua política comercial e de seus efeitos.

Esse contexto tem gerado ainda mais dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed e acerca do ritmo de crescimento nos demais países. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo segue exigindo cautela por parte de países emergentes.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado dinamismo, ainda que sinais sugiram uma incipiente moderação no crescimento. A inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação e novamente apresentaram elevação nas divulgações mais recentes.

As expectativas de inflação para 2025 e 2026 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se de forma relevante e situam-se em 5,7% e 4,5%, respectivamente. A projeção de inflação do Copom para o terceiro trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,9% no cenário de referência (Tabela 1).

Persiste uma assimetria altista no balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; (ii) uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais positivo; e (iii) uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário maior que o esperado, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) impactos sobre o cenário de inflação de uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada; e (ii) um cenário menos inflacionário para economias emergentes decorrente de choques sobre o comércio internacional e sobre as condições financeiras globais.

O Comitê segue acompanhando com atenção como os desenvolvimentos da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros. A percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes.

O cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, o que exige uma política monetária mais contracionista.

O Copom então decidiu elevar a taxa básica de juros em 1,00 ponto percentual, para 14,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião. Para além da próxima reunião, o Comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Gabriel Muricca Galípolo (presidente), Ailton de Aquino Santos, Diogo Abry Guillen, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, Izabela Moreira Correa, Nilton José Schneider David, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

Tabela 1

Projeções de inflação no cenário de referência

Variação do IPCA acumulada em quatro trimestres (%)

Índice de preços20253º tri 2026
IPCA5,13,9
IPCA livres5,43,8
IPCA administrados4,34,2

No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de R$5,80/US$, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2025. O valor para o câmbio foi obtido pelo procedimento usual. 

FONTE: BCB
Copom eleva a taxa Selic para 14,25% a.a.

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Gestão, Industria, Informação, Negócios, Notícias

Com dificuldades financeiras, gastos elevados e Selic a 15%, governo suspende Plano Safra

Decisão do Ministério da Fazenda afeta gravemente a produção agrícola

O governo Lula (PT), por meio do Ministério da Fazenda, determinou a suspensão de financiamentos rurais do Plano Safra 2024/2025, já a partir desta sexta-feira (21). A decisão impacta diretamente produtores rurais e bancos que operam com crédito agrícola, afetando os planos de investimentos para a safra em curso. Trocando em miúdos, o governo gastou demais e acabou o dinheiro.

O deputado Pedro Lupion (PP-R), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, já havia advertido para a crise na semana passada, dia 12, que o governo Lula “está perdido” e sem saída para buscar linhas de equalização para reduzir as taxas de juros do crédito rural com Selic caminhando para 15% ao ano”.

“Não há espaço fiscal, não tem dinheiro e não sabem onde vão buscar”, afirmou o deputado Pedro Lupion. Para ele, “equalizar Selic a 15% é muito caro”.

A irresponsabilidade do governo Lula pode comprometer a produção agrícola brasileira e até seu posicionamento na economia mundial, além de comprometer as exportações, os empregos, a inflação etc. Com a falta de crédito agrícola, o governo prejudica gravemente o único setor que era esperança de boas notícias para a economia brasileira.

A medida, que evidencia falta de caixa, foi comunicada por ofício do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira, com argumentos tecnicistas. Alegou a necessidade de “atualização das estimativas de gastos com a equalização de taxas de juros para operações rurais”.

O governo apontou um “aumento significativo das despesas”, em razão da “elevação dos índices econômicos que compõem os custos das fontes de financiamento.“ Ou seja, o próprio governo já reconhece que gastou demais, por provocando “aumento significativo das despesas”, e que a referência a “elevação dos índices econômicos” aponta em direção de taxa “Selic a 15%

“Depois de não entregar a picanha, o governo Lula tira ovo do povo brasileiro”, criticou o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP. Ele fez um apelo em vídeo, divulgado no fim da noite desta quinta-feira (20), para que o o governo honre sua vitória nas urnas em 2022. Para ele, o Brasil é um País sem rumo, desgovernado.

A suspensão se aplica a todas as novas contratações de financiamentos rurais subvencionados pelo Tesouro, exceto para as linhas de financiamento do Pronaf Custeio.

FONTE: Diário do Poder
Perdido, gastando sem parar, sem dinheiro e Selic a 15%, governo suspende Plano Safra – Diário do Poder

Ler Mais
Economia, Industria, Informação, Negócios

FIESC prevê alta de 3,86% para setor de borracha e plásticos em SC

Selic em alta deve restringir avanço; nível de renda das famílias e ciclo da construção civil minimizam impacto da alta dos juros

O segmento de borracha e plásticos deve crescer acima da média prevista para a indústria no estado em 2025. Estimativas da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apontam que o ramo deve apresentar incremento de 3,86% neste ano, contra 1,73% da indústria catarinense. O desempenho deve ficar bem abaixo dos 6,5% de alta registrados pelo setor em 2024.

“O crescimento será restringido pela taxa Selic, que segundo projeções deve chegar a 15% em meados de 2025. Esse cenário impacta setores que são grandes consumidores de embalagens industriais, como eletrodomésticos e vestuário, bem como a construção civil”, explica o economista-chefe da entidade, Pablo Bittencourt.

O impacto negativo do aumento de juros deve ser arrefecido pelo crescimento de 3% na renda das famílias – favorecendo o consumo de descartáveis e embalagens plásticas domésticas, na avaliação do economista, que são fortes no estado. Vale lembrar, no entanto, que essa alta no rendimento será inferior à registrada em 2024, que foi de 7%.

Também ajuda a mitigar o ambiente econômico desfavorável, o ciclo da construção civil residencial, de 18 a 24 meses. O setor continuará comprando insumos como tubos e conexões, e produtos embalados para finalizar as obras já iniciadas, a despeito de uma expectativa de atividade econômica menor também para a construção.

FONTE: FIESC
FIESC prevê alta de 3,86% para setor de borracha e plásticos em SC | FIESC

Ler Mais
Economia, Finanças, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

BC diz que alta dos alimentos vai se propagar pela economia e que descumprirá a meta de inflação

Banco Central sob a presidência de Gabriel Galípolo avisou na Ata do Copom desta terça-feira, 4, que deve descumprir a meta de inflação já na largada, agora sob o regime de “meta contínua”.

Em outras palavras, isso quer dizer que a inflação vai ficar acima do teto de 4,5% por seis meses consecutivos, de janeiro a junho, o que configuraria o descumprimento. A partir de 2025, o descumprimento da meta deixa de ser medida pelo ano calendário, ou seja, pelo resultado de dezembro de cada ano, e passa a ser computado se ficar acima do intervalo de tolerância por seis meses.

Na reunião da semana passada, a primeira sob a presidência de Galípolo, o BC elevou a Selic em um ponto percentual, para 13,25%. Foi o quarto aumento consecutivo da taxa básica de juros, que marcava 10,5% em setembro do ano passado.

BC reafirmou em ata que vai subir a Selic em um ponto percentual na reunião de março Foto: José Cruz/Agência Brasil

Na Ata, o BC também reafirmou que vai subir a Selic em um ponto percentual na reunião de março, mas não quis, assim como no comunicado da reunião, dar outro “forward guidance” (indicação futura) para a reunião de maio.

De toda forma, ele enfatizou que o ciclo total de alta dos juros será guiado pelo “firme compromisso de convergência de inflação à meta”, o que sinaliza a continuidade do aperto, mesmo que não seja no ritmo de um ponto.

Pela Ata, o BC indica que há pressão sobre a inflação de todos os lados, mostrando um cenário desafiador para a política monetária.

“O cenário prospectivo de inflação segue desafiador em diversas dimensões. O Comitê analisou a atividade econômica, a demanda agregada, as expectativas de inflação, a inflação corrente e o cenário internacional”, afirmou.

Pelo lado externo, principalmente com as incertezas provocadas por Donald Trump nos EUA, há o fortalecimento do dólar, o que torna os bens industriais importados pelo Brasil mais caros.

Isso também é reforçado pelo risco fiscal no Brasil, que aumenta as incertezas dos investidores e desvaloriza a nossa moeda.

“No período recente, a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida seguiu impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes”, diz o Banco Central.

Internamente, o BC vê a economia sobreaquecida, com o mercado de trabalho mais forte (o desemprego está na mínima histórica), o que pressiona a inflação de serviços.

E há ainda um alerta sobre a indexação da nossa economia, que terá o efeito de transformar, por exemplo, um choque temporário dos alimentos em permanente.

É isso que o BC quer dizer quando afirma que “esse aumento (dos alimentos) tende a se propagar para o médio prazo em virtude da presença de importantes mecanismos inerciais da economia brasileira”.

A Ata indica mais uma vez que o BC não vai deixar de cumprir o seu papel de combate à inflação. Mas ganha tempo para avaliar o cenário até maio, diante da volatilidade internacional que tem sido provocada principalmente pelas medidas de Trump com as barreiras comerciais.

De todo modo, há o pedido, mais uma vez, para que as políticas monetária e fiscal sejam “harmoniosas”. Ou seja, para que o governo Lula de fato corte gastos. Caso contrário, ainda não há limite, pelas indicações do BC, para o aumento dos juros no País.

FONTE: O ESTADÃO
BC diz que alta dos alimentos vai se propagar pela economia e que descumprirá a meta de inflação – Estadão

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Industria, Informação, Mercado Internacional

FIESC projeta crescimento tímido para a indústria de SC em 2025

Juros mais altos e crescimento mais lento da renda das famílias contribuem para a expectativa; incertezas no cenário externo por fator Trump colaboram

 A indústria catarinense deve esperar um cenário econômico desafiador em 2025, com crescimento modesto de 1,73%. A expectativa da Federação das Indústrias de SC (FIESC) considera que os fatores que impulsionaram o crescimento de mais de 7% em 2024 terão peso diferente este ano. A análise consta do Boletim de Conjuntura divulgado nesta segunda-feira (3) pela entidade.

Para o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, a alta dos juros e a alta do dólar tiveram um efeito negativo sobre a expectativa dos industriais. “O índice de confiança do empresário industrial já vem mostrando um maior pessimismo em relação à economia, especialmente porque não se enxerga solução de curto prazo para os motivos que levaram ao aumento da taxa básica de juros. O empresário não acredita na disposição do governo federal para reduzir gastos”, explica.

Entre os principais fatores para a desaceleração da economia de SC estão o impacto do aumento dos juros em setores que dependem do crédito. O economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, explica que segmentos como o de bens de capital devem observar uma menor demanda. “Além disso, o saldo de crédito à pessoa física para a aquisição de bens será fortemente afetado pela Selic – projetada a 15% a partir da metade de 2025 -, o que deve levar a um resultado negativo a partir de junho”, afirmou.

Aliado ao fator crédito, o crescimento mais moderado da renda familiar também impacta o desempenho da indústria em 2025. “Juros altos e o aumento do endividamento das famílias devem reduzir o consumo, o que afeta setores como os de automóveis, de eletrodomésticos e têxtil e de confecções”, analisa Bittencourt.

Aguiar destaca que a resiliência da indústria de Santa Catarina será colocada à prova e será necessário fazer ajustes em face às novas condições de crescimento.

No cenário externo, as incertezas sobre os efeitos das políticas tarifárias já anunciadas ou prometidas pelo presidente norte-americano Donald Trump também preocupam. “Muitas medidas a serem tomadas pelos EUA ainda são desconhecidas, e a extensão delas e seus reais efeitos sobre as exportações catarinenses ainda são imprevisíveis”, explica o economista. Os Estados Unidos são o principal destino das exportações de SC, e o segundo maior parceiro comercial do estado.

Impacto atenuado

Setores como agroindústria e construção civil serão fundamentais para minimizar os impactos de uma economia em desaceleração, na avaliação de Bittencourt. Um dos fatores que justifica a análise é que ambos os segmentos geram efeito encadeamento, ou seja, movimentam outros setores.

Um exemplo é a construção civil, que impulsiona a indústria cerâmica, de plásticos, de metais e de madeira, por exemplo. “A construção civil deve ajudar a minimizar a desaceleração, pois o ciclo de obras iniciado em 2024 vai continuar precisando de matérias primas em 2025”, destaca o economista.

Já a agroindústria deve se beneficiar do aumento da produção agrícola, estimada em 8%. Os reflexos esperados são de crescimento da indústria de proteína animal, especialmente na de carnes de aves e de suínos. A atividade destes dois setores movimenta ramos como o de plásticos e papel (embalagens) e o de metalurgia.

Bittencourt reforça, no entanto, que mudanças na política fiscal brasileira e na política tarifária norte-americana podem alterar este cenário.

FONTE: FIESC
FIESC projeta crescimento tímido para a indústria de SC em 2025 | FIESC

Ler Mais
Economia, Informação, Negócios, Tributação

Com Selic a 13,25%, Brasil tem o segundo maior juro real do mundo

O Brasil manteve a segunda posição no ranking global de juros reais (descontada a inflação), enquanto a Argentina assumiu a liderança, segundo levantamento realizado pelo economista Jason Vieira, da MoneYou.

Com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de elevar a Selic para 13,25% ao ano, o juro real brasileiro ficou em 9,18% ao ano, atrás apenas da Argentina, que registra 9,36%. A média das economias analisadas no estudo é de 1,34%.

A Argentina passou por uma reviravolta no ranking, ao passar de juros reais negativos para a 1ª colocação em poucos meses. O avanço ocorreu devido à combinação de projeções de inflação mais moderadas para 2025 e taxas de juros mais atrativas para investidores internacionais.

Além do Brasil e Argentina, completam o top 5 do ranking Rússia (8,91%), México (5,52%) e Indonésia (5,13%). O cenário considera uma alta de 1 ponto percentual nas taxas de juros nos próximos 12 meses.

Em cenários alternativos, o estudo aponta que o Brasil ultrapassaria a Argentina em 2025 ao considerar um aumento hipotético de mais 1,25 ponto percentual na Selic. Nessas condições, os juros reais brasileiros alcançariam 9,44%, ante 9,36% dos argentinos. Já com aumento de apenas mais 0,50 ponto percentual, o Brasil cairia para a terceira posição, atrás de Argentina e Rússia.

Entre os 40 países avaliados, a maioria manteve ou cortou os juros recentemente, com exceção do Brasil e do Japão, que elevou sua taxa de 0,25% para 0,50% ao ano.

Em termos nominais, o Brasil ficou na quarta colocação, atrás de Turquia (45%), Argentina (32%) e Rússia (21%). Já países como China (1,14%) e EUA (1,12%) estão em patamares bem inferiores.

O levantamento também mostra que 12 economias possuem juros reais negativos, incluindo Japão (-1,32%) e Turquia (-6,0%).

  1. Argentina – 9,36%
  2. Brasil – 9,18%
  3. Rússia – 8,91%
  4. México – 5,52%
  5. Indonésia – 5,13%
  6. Colômbia – 5,01%
  7. República Tcheca – 3,30%
  8. África do Sul – 2,95%
  9. Filipinas – 2,57%
  10. Hong Kong – 1,99%

    Fonte: InfoMoney
    Brasil tem 2º maior juro real do mundo com Selic a 13,25%; Argentina assume liderança

Ler Mais
Economia, Informação, Negócios, Notícias, Tributação

Brasil passa a ter maior juro real do mundo após corte de taxa na Argentina

Esse movimento refletiu tanto a elevação da Selic em 1 ponto porcentual quanto a redução de 3 pontos porcentuais nos juros argentinos

O Brasil passou a ter a maior taxa real de juros do mundo nesta sexta-feira, 31, segundo levantamento do economista Jason Vieira, do site MoneYou.

Esse movimento refletiu tanto a elevação da Selic em 1 ponto porcentual, na quarta-feira, 29, quanto a redução de 3 pontos porcentuais nos juros argentinos na quinta-feira, dia 30.

O corte promovido pelo Banco Central da Argentina fez com que o juro real do país caísse de 9,36% para 6,14%, segundo o ranking. O juro real do Brasil – que já era o segundo maior do mundo desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), atrás apenas da Argentina – está em 9,18% e, por isso, passou a ser o maior do mundo.

O Copom aumentou a Selic em 1 ponto porcentual na quarta-feira, de 12,25% para 13,25%, e manteve a sinalização de uma nova elevação de 1 ponto na sua próxima reunião, em março, que colocaria os juros em 14,25%. O mercado espera que a taxa suba até 15% no fim do ciclo, em maio deste ano, conforme o mais recente Relatório Focus.

FONTE: Infomoney
Brasil passa a ter maior juro real do mundo após corte de taxa na Argentina

Ler Mais
Economia, Finanças, Gestão, Informação, Investimento, Negócios, Tributação

Focus: projeções do mercado para IPCA sobem pela 15ª semana seguida; estimativa para PIB cai

A projeção do relatório Focus para o IPCA de 2025 subiu pela 15ª semana consecutiva e, desta vez, saltou de 5,08% para 5,50% – exatamente 1 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%.

Um mês antes, era de 4,96%. A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2026 subiu pela quinta semana seguida, de 4,10% para 4,22%. Um mês antes, estava em 4,01%. A estimativa intermediária para a inflação de 2027 permaneceu em 3,90%, contra 3,83% de quatro semanas atrás. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,58% para 3,73%, ante 3,50% um mês antes.

O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o segundo trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária. O colegiado espera um IPCA de 4,0% nos quatro trimestres fechados nesse período, no cenário com a taxa Selic do Focus (de 6 de dezembro) e dólar começando em R$ 5,95 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC). Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2025 em 4,50% e desacelere a 3,60% em 2026.

A mediana do relatório Focus para a inflação de preços administrados em 2025 aumentou de 4,52% para 4,83%. Um mês antes, estava em 4,40%. A projeção para 2026 passou de 4,10% para 4,19%. Quatro semanas antes, estava em 4,00%. O Banco Central espera que a inflação de preços administrados seja de 4,5% este ano e desacelere a 4,1% em 2026, conforme os números divulgados no mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI), de dezembro.

As medianas do relatório Focus indicam que o IPCA deve somar 1,96% no primeiro trimestre de 2025. Se confirmada, seria a maior taxa trimestral desde o mesmo período de 2023, quando a inflação acumulada de janeiro a março foi de 2,09%. A estimativa intermediária do Focus para o IPCA de janeiro passou de zero para alta de 0,12%.

Na última sexta-feira, 24, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15 subiu 0,11% em janeiro, acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de queda de 0,01%. A projeção para fevereiro no Focus passou de 1,35% para 1,38%. A mediana para o IPCA de março foi de 0,43% para 0,46%.

Banco Central decide essa semana sobre futuro dos juros Foto: Dida Sampaio/Dida Sampaio/Estadão

No caso do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a projeção elevou de 2,04% para 2,06% neste ano. Um mês antes, estava em 2,01%. A estimativa para 2026 caiu de 1,77% para 1,72%. Um mês atrás, era de 1,80%. Após 78 semanas de estabilidade, a mediana para o crescimento do PIB de 2027 passou de 2,0% para 1,96%. O Banco Central espera que a economia brasileira cresça 3,50% em 2024 e 2,10% este ano.

A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 ficou estável em 15,0%. Um mês atrás, estava em 14,75%. Na sua última reunião, de dezembro, o Copom aumentou a taxa básica para 12,25% ao ano e sinalizou mais duas elevações de 1 ponto porcentual cada, que levariam os juros a 14,25% em março.

  • Inflação: acém subiu mais do que o dobro da picanha em 2024; confira variação de todos os produtos
  • IPCA-15 sobe 0,11% em janeiro, acima das projeções; tomate, café e passagem aérea pressionam índice

O Copom volta a se reunir na terça-feira, 28, e quarta-feira, 29, para definir a taxa Selic. De 51 instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, 50 esperam que o comitê eleve a taxa Selic para 13,25%. A mediana para os juros no fim de 2026 aumentou de 12,25% para 12,50%. Um mês antes, era de 12,00%.

O RTI de dezembro do Banco Central reforçou o cenário de deterioração da inflação e firmou a percepção do mercado de que será preciso uma taxa de juros acima de 13,75% – estimativa adotada como pico do juro básico no cenário de referência do RTI – para a convergência da inflação à meta de 3%.

FONTE: Estadão on MSN
Focus: projeções do mercado para IPCA sobem pela 15ª semana seguida; estimativa para PIB cai

Ler Mais