Comércio Exterior, Economia, Informação, Logística, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Pessoas, Portos

Estivadores do Porto de Santos protestam contra abertura de concurso para contratar mão de obra

Estivadores do Porto de Santos se reuniram na Rua Amador Bueno, em frente ao prédio onde funciona o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), para protestar contra a convenção coletiva celebrada entre a entidade patronal e o sindicato da categoria, que permite a abertura de processo seletivo para a contratação de mão de obra.

“É revoltante, é uma injustiça”, reclama o estivador Marcelo Venâncio. “Essa vaga é nossa.Eles têm que nos reconhecer”.

A manifestação ocorreu na manhã da última sexta-feira (11) e deve ser retomada nesta terça (15). Segundo os estivadores, eles foram informados de que os representantes do Sopesp só poderiam atendê-los nesta data após retornarem de Brasília. A maioria dos manifestantes afirmou para A Tribuna que trabalha nos terminais que ficam fora do porto organizado de Santos desde 2017 e, agora, eles querem ser incluídos no cadastro do órgão gestor de mão de obra.

No fim de setembro, os sindicatos dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) e dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) assinaram uma convenção coletiva de trabalho (CCT), que deve abrir 600 vagas de cadastro no Órgão de Gestão de Mão de Obra do Porto de Santos (Ogmo Santos). O problema é que essas vagas devem ser preenchidas, justamente, via concurso público.

“A gente acha incorreto, porque a gente já trabalha na função. Eles vão abrir um concurso público para empregar o pessoal que nunca trabalhou na área portuária e não tem a menor experiência”,afirma Halison Vaz dos Santos, matriculado no sindicato da estiva e porta-voz dos manifestantes.Outra crítica é que o processo deve ser aberto para todo o país. “Esse concurso público, em tese, vai empregar o pessoal de outros estados e nós aqui da região vamos ficar desempregados”.

Luta por reconhecimento

Segundo Halison, diversas tentativas de negociação com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo já foram realizadas. Tanto que, agora, os manifestantes contam com o apoio do advogado Luiz Antônio Passos da Silva, que representa os estivadores. “A única coisa que eles querem é justiça. Eles estão há mais de oito anos no Porto de Santos, não no porto organizado, mas às margens, prestando serviço”, diz.

O advogado acrescenta que os estivadores podem trabalhar em apenas um terminal fora do porto organizado e, com o cadastro do Ogmo, os profissionais poderiam trabalhar em 40. A mão de obra é necessária, mas, até o momento, não foi reconhecida. “Eles querem fazer um concurso que abrange o Brasil todo e o edital não tem o requisito experiência. Estão abrindo vagas para pessoas que nunca estiveram no Porto de Santos, nunca estiveram em um navio”, afirma Luis Antônio.

O que diz o Sopesp

A Tribuna procurou o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) para ter um posicionamento sobre o protesto. No entanto, em nota, o sindicato afirmou que não se manifestará sobre o assunto.

Fonte: A Tribuna
Estivadores do Porto de Santos protestam contra abertura de concurso para contratar mão de obra: ‘A vaga é nossa’ (atribuna.com.br)

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Comércio Exterior, Exportação, Logística

Porto de Santos enxerga novos horizontes e estabelece laços com a Europa

Na quinta-feira, 26, a Autoridade Portuária de Santos (APS) teve o privilégio de receber uma delegação da Autoridade Portuária de Las Palmas, um dos principais portos das Ilhas Canárias, na Espanha. 

O encontro realizado na sede da APS marcou o início de uma nova fase de colaboração entre os dois portos, com a assinatura de um acordo para a realização de estudos visando a criação de convênios e parcerias.
Las Palmas se destaca como ◦ maior porto (61 Acesso ao Porto de Santos multipropósito do Atlântico médio e da Espanha, com profundidades que variam entre 30 e 50 metros. Sua localização estratégica, próxima à costa do Marrocos e a 2 mil quilômetros da península Ibérica, a torna um ponto de entrada vital tanto para a Europa quanto para a África.

Durante a reunião, Beatriz Calzada Ojeda, presidente da Autoridade Portuária de Las Palmas, compartilhou que devido à instabilidade na região do Mar Vermelho, o movimento de cargas em seu porto teve um aumento impressionante de 40%. Esse crescimento representa uma oportunidade significativa para fortalecer as relações comerciais e logísticas entre as duas regiões.
O presidente da APS, Anderson Pomini, destacou a importância da cooperação internacional no setor portuário e expressou entusiasmo com as perspectivas de intercâmbio de conhecimento e tecnologia que a parceria pode proporcionar. Ambas as autoridades reconhecem que, ao unir forças, poderão enfrentar desafios comuns e explorar novas oportunidades no comércio global.

Com a aproximação das duas instituições, espera-se que essa aliança traga benefícios mútuos e ajude a otimizar as operações nos portos envolvidos, consolidando ainda mais Santos como um centro logístico estratégico no Brasil. A nova parceria promete não apenas fortalecer os laços comerciais, mas também promover um futuro mais dinâmico e interconectado para ambos os portos.

Com essa nova parceria, O Porto de Santos não apenas se posiciona como um hub logístico de destaque na América Latina, mas também demonstra seu compromisso em se adaptar às demandas do mercado global, que exige cada vez mais soluções inovadoras e eficientes. A expectativa é que os frutos dessa colaboração sejam sentidos em breve, beneficiando tanto a economia local quanto as relações comerciais internacionais, promovendo um ambiente favorável para investimentos e negócios no Brasil.

O impacto dessa cooperação será monitorado de perto, e as autoridades portuárias esperam realizar eventos futuros para dar continuidade a esse diálogo e explorar novas possibilidades que possam surgir. Com o mundo cada vez mais interconectado, essa parceria pode se tornar um modelo de sucesso para outros portos e regiões, inspirando uma nova era de crescimento e inovação no setor logístico.

Porto de Santos enxerga novos horizontes e estabelece laços com a Europa (jornalportuario.com)

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Comércio Exterior

Um novo caos logístico no Brasil se aproxima e já “trava” importações e exportações.

Preço do contêiner, que sobe mais de sete vezes, e seca da Amazônia criam problemas para diversos setores da economia brasileira. gargalo logístico nos principais portos brasileiros causam um prejuízo anual de R$ 21 bilhões.

Em Manaus, atingiu US$ 14 mil, sendo US$ 5 mil como “taxa da seca” – cobrada pelas empresas de transporte marítimo de longa distância para compensar a utilização limitada de contêineres devido aos baixos níveis de água em certos portos ou rios.
O início do período de seca na Amazônia com dois meses de antecedência, em agosto, desorganizou a cadeia logística até em outros pontos do Pais, afetando de forma crítica os setores de importação e exportação de diversos insumos, de eletroeletrônicos e químicos a grãos.
O custo elevado de frete prejudicou também a importação de insumos de baixo valor agregado para indústrias da Zona Franca de Manaus. “Importadores de polímeros se viram afetados de tal forma que pararam de importar essa resina da China e de outros países asiáticos por conta do aumento expressivo nos custos de frete”, afirma Frederico Fernandes, especialista em petroquímica da consultoria Argus.
Os custos estão se acumulando em toda a cadeia de comércio exterior. o gargalo logístico nos principais portos brasileiros causam um prejuízo anual de R$ 21 bilhőes, segundo estimativa do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), que reúne 19 armadores de longo curso em razão filas de navios para atracamento e armazéns superlotados.

Entre julho de 2023 e junho de 2024, por exemplo, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras. A seca na Amazônia vem causando estragos severos no setor.
Para se ter uma ideia, um terço das exportações brasileiras de soja e 42,5% dos embarques totais de milho no ano passado fizeram escoamento pelos portos do Arco Norte, como o de Itacoatiara (AM) e Barcarena (PA). Na última semana de setembro, o Rio Madeira paralisou o transporte de grãos, inviabilizando a rota por hidrovias desde Mato Grosso

O pico de exportação ocorre entre março e agosto e as safras deste ano de milho, soja e também de farelo foram menores do que o recorde do ano passado. Por isso, o prejuízo agregado foi menor, apesar da seca mais severa.
“No ano passado, os traders detectaram o problema do calado mais baixo nos rios da Amazônia e transferiram parte do escoamento por rodovia para Santos, mudando os fluxos logísticos internos no Pais”, diz Samuel Isaak, especialista em agronegócio da XP.
Mas a antecipação da seca este ano pegou os traders de surpresa. “Em 2023, foram 12 embarques de navios com grãos em Itacoatiara em setembro. Este ano, foram nove no mês”, acrescenta lsaak
Outras regiões produtoras de commodities agrícolas e de outros produtos que optam por exportar pelos portos de Santos e Paranaguá, por exemplo, não enfrentam ○ custo do frete marítimo elevado da Região Norte, mas também lutam contra os problemas logísticos nos portos
“Com o crescimento das exportações de grãos e de outros produtos agrícolas, o Porto de Santos enfrenta desafios críticos de infraestrutura”, afirma Vitor Vinuesa, diretor de logística da Archer Daniels Midland (ADM), uma multinacional que atua na exportação de grãos e na produção e processamento de produtos agrícolas.

O índice internacional considerado ideal de capacidade de operação de um porto 6 de 65% para atracação e de 70% para movimentação nos pátios. Acima disso, começam a se formar filas de navios. Santos já superou esses limites, com índices em 85%.
A parte esses problemas, Santos já vinha enfrentando limitações para receber os navios de contêineres de última geração, que são maiores, por causa do baixo calado, limitado a 14,6 metros no desembarque
No inicio de setembro, o governo federal anunciou um investimento de mais de R$ 12 bilhões no Porto de Santos para os próximos quatro anos. Os recursos serão destinados ao aprofundamento do canal, melhorias nas perimetrais, construção do túnel Santos Guarujá, revitalização do cais do Valongo e do aeroporto do Guarujá
“A fila para conseguir agendar a retirada ou devolução de um contêiner em Santos é critica, pois há navios que esperam até 20 dias para conseguir atracar”, diz Jackson Campos, diretor da AGL Cargo e especialista em comércio exterior. “Para quem exporta commodities de baixo valor agregado, o preço de frete elevado e a espera representam um grande prejuízo.
Responsável por 40% do volume movimentado de cargas do Pais, o Porto de Santos entrou na mira dos exportadores de café. A Cecafé, entidade do setor, afirma que 110 embarcações com produto para exportação (86% do total) tiveram de alterar a agenda em agosto deste ano por conta de atrasos e filas em Santos – o recorde foi de 29 dias de espera.
o gargalo no porto santista resume os problemas de logística portuária no Pais. James Theodoro CEO da Korsa Riscos e Seguros, que atua no setor de logística, diz que a compra da gigante francesa CMA CGM da Santos Brasil – que opera um dos principais terminais de contêineres do Porto de Santos -, deve trazer eficiência à operação “Os portos brasileiros, em geral, continuam ineficientes, basta comparar o tempo de descarga com portos europeus ou da Ásia, falta tecnologia e temos uma burocracia fiscal e de vigilância sanitária que elevam 0 Custo Brasil”, diz Theodoro.

Invasão chinesa

A cadeia logística brasileira de importação e exportação brasileira vem com problemas desde o primeiro semestre. Uma importação massiva de veículos elétricos chineses (VEs) vinha afetando a capacidade dos portos.
Além da demanda maior este ano (aumento de 510% de emplacamentos), as montadoras do pais asiático decidiram antecipar o envio de VEs antes do aumento de 18% da alíquota de importação que passou a valer em julho.
O grosso do aumento de importações ocorreu entre abril e junho. Em abril, por exemplo, as encomendas de VEs foram 13 vezes maiores do que no mesmo mês de 2023 – totalizando 40,9 mil veículos, entre elétricos e híbridos.
Em junho deste ano, úItimo mês antes da cobrança da nova alíquota, os veículos chineses representaram o principal produto importado do Pais, com participação de 8,9%, superando os óleos combustíveis (5,8%), segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A invasão chinesa gerou a formação de um estoque de 82 mil VEs. Uma boa parte entrou pelo Porto de ltapoá, em Santa Catarina – que opera exclusivamente com contêineres,
Segundo Ricardo Propheta, sócio da BRZ, gestora que detém 49% da holding Portinvest, que controla o porto, cada chegada de navio com 6 mil VEs chineses, em média, acomodados em contêineres de 40 pés (2 carros em cada contêiner) impacta a operação dos portos, por ocuparem grande espaço nos terminais. Mas, segundo ele, a importação chinesa no porto reduziu a partir de julho.
“O prazo para desembaraço aduaneiro e a espera de caminhões para transportar esses contêineres são relativamente altos, pode variar entre cinco e dez dias.”, diz Propheta, que estima um aumento de 10% no movimento do porto para este ano – Itapoá fechou 2023 com um movimento de 1 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pês).

No Porto de Vitória, no Espirito Santo, que tradicionalmente recebe uma grande quantidade de carros elétricos chineses, a falta de espaço para acomodar OS VES no pátio gerou um gargalo prejudicial a exportação de café e de rochas ornamentais.
“Ninguém aqui é contra a importação de veículos, mas a autoridade portuária precisa equilibrar as necessidades de todos os setores”, reclamou Tales Machado, presidente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), em julho.

Desequilíbrio geopolítico

O aumento do custo de frete internacional não é apenas um problema local. Há uma lista de motivos que, interligados, interferem na chegada e saída de produtos globais
Há, por exemplo, o bloqueio da rota marítima entre a, Asia o norte da Europa iniciado em novembro de 2023 na região do Mar Vermelho, por parte de guerrilheiros houthis, do lêmen, que exige um ajuste de rota do transporte marítimo na região,
Nos próximos dias, o comércio exterior começara a calcular a greve por melhores salários convocada pelo principal sindicato de estivadores dos Estados Unidos e iniciada na terça-feira, 10 de outubro, que fechou cerca de 30 portos americanos numa faixa territorial do Maine ao Texas.
A paralisação impacta um quarto do comércio internacional do pais e tende a afetar as cadeias de suprimentos globais, agravando a oferta e a taxa de frete de navios e contêineres e o embarque de exportações para Europa, Asia e América Latina, incluindo – Brasil.
Os 45 mil estivadores exigem um aumento de 77% de salários nos próximos seis anos No Amazonas, o improviso tenta salvar empresas de sob a alegação de que os ganhos das seca histórica transportadoras marítimas, que já haviam subido com pandemia – quando a demanda por espaço em navios porta – contêineres empurrou as taxas de frete para níveis recordes -, voltou a crescer com novo aumento do frete com a crise no Mar Vermelho.
os grevistas recusaram uma oferta de aumento salarial de quase 40% feita semanas atrás pela Aliança Marítima dos Estados Unidos (USMX), que representa as transportadoras marítimas. Estimativas indicam que a paralisação, que pode durar semanas, custa à economia dos EUA até US$ 5 bilhões por dia.

Um novo caos logístico no Brasil se aproxima e já “trava” importações e exportações – NeoFeed

 

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Comércio Exterior, Informação

Operador do Porto de Santos, grupo árabe DP World prepara investimentos no México

A operadora de terminais portuários DP World está conversando com o governo do México sobre permitir o início de operações no país, o que permitiria que a empresa com sede em Dubai trabalhasse com cargas que entram nos EUA vindas do sul.

Há cerca de duas décadas, devido a obstáculos políticos, a DP World tenta sem sucesso estender seu ambicioso plano de crescimento global para os EUA. Por isso, investiu em cinco terminais nas costas leste e oeste do Canadá, que alimentam os EUA a partir do norte.

A presença no México, onde entidades controladas por governos estrangeiros são impedidas de possuir instalações portuárias, permitiria que a DP World cercasse o mercado americano na esperança de obter uma fatia maior do comércio marítimo com destino aos EUA.

Sultan Ahmed bin Sulayem, presidente e executivo-chefe da operadora com sede em Dubai, disse que, idealmente, está procurando um porto mexicano com terras próximas, grandes o suficiente para sustentar um enorme parque industrial. Ele mencionou o modelo que usou quando presidente da Zona Franca de Jebel Ali, complexo portuário e parque industrial que ajudou a consolidar a posição de Dubai como um centro de comércio marítimo.

“Adoraríamos ter uma combinação de porto e indústria” no México, disse Sulayem. “Isso garante muita carga para o porto e facilita bastante para aqueles que produzem e querem um envio imediato.”

A DP World estabeleceu diálogos com o México periodicamente, ao longo de vários anos, para falar sobre um investimento portuário, mas nenhum acordo foi finalizado, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.

Sulayem disse que não achava que a lei mexicana seria um impedimento para as ambições da DP World no México. “Passamos por isso em outros lugares, e no fim tudo se resolveu”, disse ele.

A DP World não conseguiu superar a oposição política nos EUA.

A empresa foi forçada a se desfazer de cinco terminais na Costa Leste em 2006, depois de comprar os ativos como parte de uma aquisição da Peninsular & Oriental Steam Navigation, com sede no Reino Unido. Políticos dos EUA mencionaram questões de segurança sobre o fato de a infraestrutura crítica ser de propriedade de uma empresa com sede nos Emirados Árabes Unidos pouco depois do ataque terrorista do 11 de setembro.

Sulayem garantiu que ainda está interessado na infraestrutura dos EUA. “Não desistimos dos portos americanos”, afirmou ele. Um funcionário da DP World disse que a empresa acredita que o sentimento em Washington é diferente do que era há 20 anos.

Os portos e fábricas mexicanos estão crescendo à medida que as tensões geopolíticas e as tarifas levam mais empresas, incluindo as chinesas, a estabelecer fábricas no México, mais perto dos consumidores americanos. Os especialistas em logística esperam que a tendência de nearshoring (produção próxima) promova ecossistemas maiores de fornecedores de peças e traga mais volume de carga do exterior para alimentar as fábricas.

A DP World cresceu por meio de uma série de aquisições de uma operadora portuária global e ampliou seu alcance comercial comprando provedores de logística. A empresa possui mais de 113 mil trabalhadores em setores como agenciamento de cargas, armazenamento e caminhões e registrou um lucro de US$ 1,5 bilhão em 2023, com uma receita de US$ 18,25 bilhões.

Possui ou opera mais de 70 portos e terminais, incluindo instalações em Dubai, Londres, Hong Kong e Santos, no Brasil.

Embora a DP World não tenha procurado um terminal de contêineres nos EUA desde que foi rejeitada em 2006, está expandindo sua presença no país por meio da logística terrestre.

Em 2021, a empresa pagou US$ 1,2 bilhão pela Syncreon, provedora de logística com sede em Michigan, especializada em t. No ano seguinte, abriu um parque industrial de mais de 650 hectares perto do porto de Charleston, na Carolina do Sul. No ano passado, comprou a transportadora de automóveis CFR Rinkens, com sede em Long Beach, na Califórnia, por uma quantia não revelada.

FONTE: Operador do Porto de Santos, grupo árabe DP World prepara investimentos no México – DatamarNews

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

Comitiva chinesa conhece terminal do Porto de Santos

Representantes da Administração Geral de Alfândega da China (GACC) estiveram na quinta-feira (26) no Porto de Santos, onde se reuniram com a Autoridade Portuária e conheceram um dos terminais de exportação de grãos.

A comitiva, liderada pelo vice-ministro chinês, Zhao Zenglian, foi recebida pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, pelo diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Augusto Billi, e outros dirigentes do Mapa.

Os chineses ficaram bem impressionados com a estrutura, o sistema de controle e os números do Porto. Na visita, a comitiva pode ver como são realizados os controles e a amostragem de grãos, trabalhos realizados pelos auditores fiscais agropecuários que atuam no porto.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no setor agrícola, respondendo por 33,91% das exportações do país. Nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou aproximadamente US$ 38 bilhões em produtos agrícolas para o mercado chinês, com 68% desse total provenientes do complexo da soja.

Na terça-feira (24), em Brasília, o Mapa e a comitiva discutiram temas estratégicos para a ampliação do comércio agropecuário entre Brasil e China, com foco na revisão e atualização de protocolos sanitários e fitossanitários, fortalecendo ainda mais a parceria entre os dois países.

Comitiva chinesa conhece terminal do Porto de Santos – DatamarNews

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Comércio Exterior, Logística, Mercado Internacional, Notícias, OEA, Oportunidade de Mercado, Portos

Acordo é assinado no Porto de Santos permitirá registro de centenas de trabalhadores

Os sindicatos dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) e dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) assinaram nesta terça (24), à tarde, a convenção coletiva de trabalho (CCT) 2024/2026. O novo acordo permitirá o registro de aproximadamente 500 trabalhadores portuários avulsos, hoje cadastrados, no Órgão de Gestão de Mão de Obra do Porto de Santos (Ogmo Santos), além da abertura de mais 600 vagas de cadastro. A última convenção de trabalho foi firmada há 10 anos.

A Lei dos Portos (12.815/2013) determina que os operadores portuários requisitem mão de obra avulsa entre os portuários registrados e cadastrados no Ogmo Santos. Os registrados têm preferência na escolha dos trabalhos oferecidos e os cadastrados ficam com o serviço restante.As ofertas ocorrem diariamente por meio de escala digital disponível no site e aplicativo do Ogmo.

O presidente do Sindestiva, Bruno José dos Santos, calcula que aproximadamente 500 trabalhadores estejam na condição de cadastrados, aguardando a oportunidade de obterem o registro.

“Nós não temos o número exato, pois o Ogmo ainda fará o levantamento. É o sonho de todo matriculado, de todo ‘bagre’ da Estiva, ser registrado. Há trabalhadores esperando mais de 30 anos por isso. O cadastrado só pega o trabalho que o registrado não quer. Para ele, só sobram os piores trabalhos”, afirmou Santos.

Agora, Sopesp e Ogmo vão definir um prazo, que pode ser de até 30 dias, para a convocação desses trabalhadores interessados em obter o registro. As lideranças sindicais solicitaram,durante a reunião, prazo de dez dias. Presente na assinatura da CCT, o diretor executivo do Ogmo Santos, Evandro Schmidt Pause, afirmou que o pedido dos sindicalistas será avaliado.

O líder sindical disse ainda que consta na nova convenção a implementação de uma norma disciplinar, plano de saúde, programa de demissão voluntária e assiduidade. “Nós voltaremos a conversar (com o Sopesp) daqui a seis meses sobre essas questões”, disse Santos.

Mais vagas e conciliação

Em relação aos novos cadastros, o presidente do Sopesp, Regis Prunzel, explicou que 300 trabalhadores “entrarão no sistema de forma imediata” e o restante ficará em uma lista de espera. “Estes serão cadastrados assim que a demanda, de cargas e investimentos, chegar, o que deverá ocorrer nos próximos anos”.

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, também participou da reunião e disse que o consenso entre operadores e trabalhadores avulsos é positivo para a atividade portuária. “Ganham o trabalhador, com 600 novos empregos diretos, sendo 300 deforma imediata e 300 na sequência, e o Porto de Santos”.

Fonte: A Tribuna
Acordo é assinado no Porto de Santos e permitirá registro de centenas de trabalhadores (atribuna.com.br)

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Portos

Mesmo com neblina em agosto, Porto de Santos quebra novo recorde de movimentação de cargas

O Porto de Santos bateu novos recordes de movimentação de cargas no mês de agosto de 2024. Foram 15,9 milhões de toneladas no mês e 121,5 milhões no acumulado desde janeiro. As marcas foram obtidas mesmo com o registro no mês de 116 horas de navegação suspensa devido à neblina.

Faltando ainda um trimestre para o fim do ano, o Porto de Santos já superou toda a movimentação de oito anos atrás (2016), quando foram registradas 113,8 milhões de toneladas. O crescimento em relação ao recorde anterior, janeiro a agosto de 2023, foi de 9 %.

O presidente da APS, Anderson Pomini, lembrou que os números mostram todos os meses que Santos é um porto mundial de 1ª classe: “Assim que fomos classificados, por exemplo, pela terceira maior armadora do mundo, a empresa francesa CMA GCM, que vai investir R$ 6,3 bilhões no mais importante porto do hemisfério sul”.

Os embarques no ano já ultrapassam 90,3 milhões de toneladas, aumento de 8,3% em relação a 2023. Destaque para o complexo soja (grãos e farelo), que já somam 34,1 milhões, seguido do açúcar (17,8 milhões) e milho (5,6 milhões). Mas o maior crescimento no período foi do café em grãos, que teve aumento de 53,5% nos carregamentos e já chega a quase 1,6 milhão de toneladas.
Nos desembarques, o aumento nos oito meses do ano foi de 11,2% em relação a 2023, ultrapassando 31,2 milhões de toneladas. A carga mais descarregada foi o adubo, com 4,9 milhões de toneladas (a 5ª mais movimentada do Porto de Santos, superada por soja, açúcar, milho e celulose). Um destaque foi o trigo, que subiu 23,4% e marcou 829,3 mil toneladas.

A movimentação de contêineres também foi recorde, com 3,5 milhões de TEU, aumento de 15,1% em comparação ao mesmo período de 2023.

Consulte o gráfico abaixo para uma comparação das exportações e importações de contêineres registradas em Santos entre janeiro de 2021 e julho de 2024. As informações foram derivadas do DataLiner, plataforma de dados marítimos da Datamar.

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Movimento mensal

Os 15,9 milhões de toneladas no mês equivalem a um aumento de 4,9% ante agosto de 2023. Mais da metade (8,5 milhões) são granéis sólidos. Destaque para as exportações de açúcar e soja em grãos, que apresentaram crescimento de 23,8% e 17,2%, respectivamente. Açúcar (2,9 milhões), milho (2,8 milhões) e complexo soja (2 milhões) foram as cargas de maior movimentação no mês. Mas o maior crescimento, de 29,6%, foi do embarque de carnes (31,5%), passando de 218,3 mil toneladas.

O crescimento da movimentação de contêineres foi de 6% ante agosto de 2023, passando de 476 mil TEU. Melhor marca para o mês de agosto.

A participação acumulada de Santos na corrente comercial brasileira apresentou aumento ao registrar 28,5% em agosto de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior (28,3%). O número de atracações no ano subiu de 3.584 em 2023 para 3.700 em 2024. No mês, mesmo com os recordes, o número de atracações diminuiu de 459 em agosto de 2023 para 446 no mesmo mês deste ano.

FONTE: Mesmo com neblina em agosto, Porto de Santos quebra novo recorde de movimentação de cargas – DatamarNews

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Informação, Negócios, Notícias, Portos

Transação bilionária pode colocar o Porto de Santos entre os principais hubs do mundo, dizem especialistas

A aquisição de quase 48% da Santos Brasil pelo Grupo CMA CGM, gigante francesa do transporte marítimo global, em uma transação que envolve R$ 6,3 bilhões em investimentos e foi anunciada na noite de domingo (22), pode colocar o Porto de Santos entre os principais hubs estratégicos do mundo. Essa é a avaliação de especialistas em comércio exterior consultados por A Tribuna. Eles consideram o peso da companhia que opera o Tecon Santos.

O advogado especialista em Logística, Direito Marítimo e Agronegócios, Larry Carvalho, entende que a entrada da CMA CGM pode ser um divisor de águas na modernização e na eficiência operacional do Porto de Santos.

“Ela traz o potencial de reduzir custos operacionais e aumentar a capacidade de escoamento da produção nacional, impactando positivamente no comércio marítimo e na cadeia de suprimentos. Santos se consolidaria ainda mais como um hub estratégico para o comércio global, especialmente nas rotas que conectam a América Latina com a Ásia, Europa e Estados Unidos”.

O diretor de Comércio Exterior da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Brasil (Cisbra), Arno Gleisner, entende que a companhia deverá efetuar investimentos para atualizar e aumentara eficiência dos terminais.

Para ele, isso “também significa empregos e atividades de suprimento na região, aumento da concorrência saudável aos usuários e para a cadeia produtiva que utiliza o porto, favorecendo a economia de Santos, do Estado de São Paulo e do País”.

Para o especialista em Negócios e Relações Internacionais, Leandro Lopes, a aquisição pode estimular uma maior integração entre os terminais e as rotas marítimas globais da CMA CGM, ampliando a conectividade do Brasil com mercados internacionais.

“Santos se beneficia em termos de infraestrutura e em expertise global, abrindo caminho para um aumento expressivo na movimentação de cargas e melhoria da competitividade no comércio exterior”.

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, comemora a transação e afirma que a CMA CGM “se manifestou oficialmente informando que o Porto de Santos é considerado como de primeira classe em infraestrutura e logística. Por isso, resolveu investir e atuar em parceria com APS e os demais órgãos regulatórios”.

Tecon Santos

Localizado na Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, o Tecon Santos opera em uma área de 600 mil metros quadrados.

O contrato de arrendamento é válido até 2047 e a capacidade do terminal é de 2,5 milhões de TEU, expansível para 3 milhões de TEU, e berços de atracação simultânea para até três navios de 14 mil TEU.

Consulte o gráfico abaixo para descobrir os dez principais terminais do Brasil em termos de movimentação de contêineres, bem como a posição do Tecon Santos nesta lista. As informações foram extraídas do DataLiner, serviço de inteligência marítima da Datamar, e referem-se exclusivamente a operações de longo curso, não incluindo transbordos, cabotagem, safamento ou passagem.

Aquisição envolve R$ 6,3 bilhões

A Santos Brasil divulgou, no domingo (22), fato relevante ao mercado detalhando o contrato de compra e venda de ações, que envolve a aquisição de 47,6% da companhia pelo Grupo CMA CGM por R$ 6,3 bilhões. O gigante do transporte marítimo global lançará uma oferta pública de aquisição da participação remanescente.

Pelo acordo, a CMA CGM comprará cerca de 215 milhões de ações e quase 40 milhões de global depositary receipts da Santos Brasil, pertencentes à empresa brasileira de investimentos Opportunity, por R$ 15,30 cada. O preço representa um prêmio de 20% sobre o preço de fechamento de R$ 12,71 das ações da Santos Brasil na sexta-feira.

A CMA CGM apresentará a oferta pública de aquisição no prazo de 30 dias após a conclusão da compra da participação, que ainda requer a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A previsão é de que a transação comercial seja concluída no primeiro trimestre de 2025.

“Estou satisfeito que o Grupo CMA CGM tenha concluído este acordo estratégico para a aquisição da Santos Brasil, que opera cinco terminais no Brasil, incluindo o maior terminal de contêineres do Porto de Santos, movimentando 40% dos volumes brasileiros, além de uma empresa de logística. Este investimento significativo reflete nosso compromisso em fortalecer nossa parceria com o Brasil e apoiar seu crescimento nos próximos anos”, afirma o CEO do Grupo CMA CGM, Rodolphe Saadé.

Procurada por A Tribuna, a Santos Brasil informou, nesta segunda (23), que não se pronunciará sobre o negócio ou futuros investimentos no Tecon Santos por enquanto.

FONTE: Transação bilionária pode colocar o Porto de Santos entre os principais hubs do mundo, dizem especialistas – DatamarNews

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Logística, Portos

Conselho apura suposto cartel no Porto de Santos

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investiga denúncia de possível formação de cartel pelos práticos do Porto de Santos. Segundo o Cade, a apuração gira em torno de supostos “ilícitos concorrenciais”.

Essa prestação de serviço de manobra de navios teria condutas anticompetitivas e “indícios de infração à ordem econômica”. A Praticagem nega irregularidades e diz colaborar com as autoridades ao fornecer documentos e fazer esclarecimentos.
O procedimento do Cade cita como representados o Sindicato dos Práticos dos Portos do Estado de São Paulo (Sindipráticos) e a Coordenação Geral da Zona de Praticagem 16 (Praticos ZP16), que abrange Baixada Santista e São Sebastião.

Embora a instauração do inquérito tenha sido autorizada em 28 de agosto, a apuração do Cade começou no ano passado, com uma investigação preliminar para apurar os indícios de irregularidades (procedimento preparatório).

Foram feitas busca de informações, coleta de dados, requisição de documentos, perícias e colhidos depoimentos. Em janeiro deste ano, as duas entidades acionadas juntaram ao procedimento diversos documentos relacionados ao exercício da Praticagem no complexo portuário santista.

“Em análise a tais documentos, verifica-se a existência de um contrato intitulado ‘Acordo de valores, serviços e condições de praticagem – 2022-2027’, o qual tem como um de seus objetos o estabelecimento de valores mínimos referenciais a serem cobrados por parte dos associados da Praticos ZP16 na prestação de serviços de praticagem na zona portuária de Santos”, afirma o Cade, na nota técnica que A Tribuna teve acesso.

O conselho também destacou que o trabalho é oferecido por profissionais liberais que, após habilitação, prestam os serviços por meio de contratação direta da Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) de cada um pelos clientes. A SLU é um tipo de empresa formada apenas pelo próprio empreendedor.

“Trata-se de um mercado de prestação de serviço em que há a contratação direta do prestador pelo tomador para que seja realizado um serviço específico. Portanto, essa negociação conjunta apresenta indícios de conduta concertada (uniforme) para convergência de preços entre prestadores potencialmente concorrentes, fato esse a ser melhor investigado”, analisa.

O Cade lembra ainda que o serviço de praticagem é um mercado que está amparado pelos ditames da livre iniciativa e livre concorrência, mas que as normas setoriais não dispensam os agentes do mercado “de competirem entre si na prestação de um serviço mais eficiente e/ou econômico, tão menos tais normas autorizam o tabelamento de preços por estes mesmos agentes ou por qualquer entidade sindical ou associativa”.

Consulte o gráfico abaixo para uma comparação das exportações e importações de contêineres registradas em Santos entre janeiro de 2021 e julho de 2024. As informações foram derivadas do DataLiner, plataforma de dados marítimos da Datamar.

Outro lado

O Sindipráticos e a PraticosZP16 afirmam, em nota, que o acordo de valores, serviços e condições de praticagem não configura formação de cartel ou tabelamento de preços por entidades sindicais ou associativas.

As entidades dizem que os parâmetros de formação de preços informados no documento foram negociados livremente com os tomadores de serviços(armadores) de forma direta ou por meio de suas organizações representativas.

Ressaltam que, desde o início do procedimento do Cade, têm colaborado proativamente com as autoridades, fornecendo todos os documentos e esclarecimentos solicitados. E reafirmam a legitimidade e a legalidade de suas ações, “sempre pautadas pelo compromisso com a excelência na prestação dos serviços de praticagem aos seus contratantes”.

Por fim, as entidades informam que permanecem à disposição para esclarecimentos adicionais e “confiam na elucidação dos fatos em favor da verdade e da justiça”.

Padrão internacional

A Praticagem do Brasil afirma, em nota, que o modelo de atendimento no País segue padrão mundial em razão da segurança da navegação. “Países que implantaram a concorrência na atividade viram a disputa comercial entre práticos diminuir a qualidade do serviço e recuaram após acidentes graves”, argumenta.

Apesar de ser um serviço prestado em regime de exclusividade no mundo inteiro, a nova Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (Lei 14.813/24), sancionada no início do ano, assegura instrumentos regulatórios eficientes sobre as partes técnica e econômica, explica a Praticagem do Brasil.

“O preço do serviço é livremente negociado entre praticagem e armadores, com praticamente 100% de acordos comerciais. Mediante provocação das partes, seja por defasagem do preço ou abuso de poder econômico, o valor pode ser fixado em caráter extraordinário, excepcional e temporário pela Autoridade Marítima (ente regulador). A Marinha pode, inclusive, formar comissão para emitir parecer sobre o preço, consultando a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)”, afirma.

A Praticagem do Brasil lembra que o texto da nova lei foi aprovado após processo de quatro anos de fiscalização do arranjo institucional da praticagem pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O TCU concluiu que “a regulamentação técnica exercida pela Autoridade Marítima, com a consequente instituição da escala de rodízio única (de atendimento), não caracteriza infração à ordem econômica, tendo em vista ser decorrência da ordem jurídica vigente”.

“A matéria foi ainda fruto de ampla discussão técnica e jurídica tanto na Câmara quanto no Senado, no período de abril de 2022 a dezembro de 2023. Dezenas de entidades foram ouvidas pelos parlamentares”.

Nova lei

A Praticagem cita a Lei 14.813/24, sancionada este ano, com instrumentos regulatórios sobre as partes técnica e econômica do serviço. Diz que ela fruto de ampla discussão técnica e jurídica, tanto na Câmara quanto no Senado. “Dezenas de entidades foram ouvidas pelos parlamentares, sendo o texto aprovado por unanimidade nas duas casas”.

FONTE: Conselho apura suposto cartel no Porto de Santos – DatamarNews

 

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Navio colide contra balsa na travessia entre Santos e Guarujá, veja video

Acidente aconteceu próximo ao píer de atracação da travessia Santos-Guarujá, na Margem Esquerda 

O Porta-Conteiner Tokyo-Bay colidiu contra a balsa FB-30, no Porto de Santos por volta das 13:15h desta segunda-feira dia 16 de setembro. A embarcação de bandeira da Libéria, com 270,9metros de comprimento e 42,9 metros de boca (largura) . A balsa estava vazia e ninguém ficou ferido. O cargueiro atracou no terminal DP World. Notar vídeo abaixo do ocorrido.

Segundo nota da Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), não houve registro de feridos nem indícios de poluição hídrica. Os danos foram inicialmente limitados a avarias leves em ambas as embarcações.

Uma equipe de peritos da CPSP foi enviada ao local para coletar informações para inquérito administrativo, com o objetivo de apurar as circunstâncias e responsabilidades do acontecimento.

A Marinha do Brasil destacou a importância da colaboração da população e disponibilizou os telefones 185 e (13) 3221-3455 para denúncias e emergências náuticas.

Maiores informações: A Tribuna
Navio colide contra balsa na travessia entre Santos e Guarujá; VÍDEO (atribuna.com.br)

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