Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Logística

Após Canadá, México e China, Trump diz que vai taxar União Europeia…

Em resposta a jornalistas no Salão Oval, presidente dos EUA confirmou que imporá tarifas sobre produtos europeus.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou na 6ª feira (31.jan.2025) que irá taxar produtos da UE (União Europeia). “Vou impor tarifas à União Europeia? Querem a verdade ou uma resposta política? Com certeza”, declarou a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca. Ele acusou a UE de tratar os EUA de maneira “terrível”.

Em dezembro, antes de tomar posse, Trump já havia dito que, caso os europeus não aumentassem a compra de petróleo e gás dos EUA, elevaria as tarifas. Ele não detalhou quais produtos serão afetados nem o percentual, mas afirmou que pretende adotar “algo substancial”. No 1º mandato, Trump fixou 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio de UE, Canadá e México. O bloco retaliou com taxas sobre uísque, motocicletas e jeans norte-americanos.

TRUMP 2

Além da UE, Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, e de 10% sobre importações da China, medidas que entram em vigor neste sábado (1º.fev). Ele justificou as ações citando imigração ilegal, tráfico de fentanil e deficits comerciais. No domingo (26.jan), o republicano ameaçou impor tarifas emergenciais de 25% sobre produtos colombianos —com aumento para 50% em uma semana— caso o país não aceitasse voos de deportação de migrantes. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, recuou e disponibilizou o avião presidencial para repatriar os cidadãos.

FONTE: PODER360
Após Canadá, México e China, Trump diz que vai taxar UE

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Economia, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Casa Branca confirma taxas de 25% para Canadá e México e 10% sobre a China

Um dia após anunciar tarifas de 25% contra Canadá e México, Casa Branca afirma que Trump também vai taxar a China

Após anunciar tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também vai taxar produtos vindos da China. A informação foi divulgada pela Casa Branca nesta sexta-feira (31/1). A medida passa a valer neste sábado (1º/2).

O que está acontecendo

  • Após assumir a Casa Branca, Donald Trump iniciou uma guerra tarifária contra países tidos como ameaças para os interesses dos Estados Unidos.
  • Em 30 de janeiro, Trump anunciou que vai taxar exportações vindas do México e Canadá em 25%. 
  • Segundo o presidente norte-americano, a medida busca impedir a “invasão” de drogas e imigrantes ilegais nos EUA. 

De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a China será taxada em 10%, como resposta a suposta entrada de fentanil nos EUA vinda do país.

Nos primeiros onze dias de seu segundo mandato, Trump tem subido o tom e usado a economia como arma contra alguns países.

Além das tarifas anunciadas contra México, Canadá e China, três dos principais parceiros comerciais dos EUA, o presidente republicano também fez ameaças semelhantes contra os países dos Brics.

Nesta sexta-feira, Trump afirmou que pode aplicar taxas de 100% em produtos vindos de países do bloco econômico, do qual o Brasil faz parte. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu, e afirmou que vai agir com reciprocidade caso as ameaças sejam cumpridas.

FONTE: Metrópoles
Casa Branca confirma taxa de 25% para Canadá e México e 10% para China | Metrópoles

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação

Fim das retenções em ano que se espera exportações recordes do arroz argentino

O anúncio de redução das retenções aos produtos agrícolas e eliminação para alguns deles, feito pelo governo argentino, foi saudado como importante por afetar as economias regionais. “Foi um anúncio muito importante para as economias regionais e especialmente para o arroz.

Chega em um momento muito oportuno porque estamos apenas iniciando as exportações. Era uma medida esperada”, disse Cristian Jetter, vice-presidente da Associação Correntina dos Produtores de Arroz (ACPA). “Estamos a caminho de ter uma colheita histórica na província.

Estimamos que estaremos em 6.000 ou 6.500 quilos de arroz por hectare, com 109 mil hectares plantados”, disse. “Cerca de 70 ou 75% da produção será exportada, consolidando o arroz como o principal produto de exportação de Corrientes, tanto em volume como em dólares”, explicou o produtor. “Os negócios estão sendo fechados para a Costa Rica, para o México, são mercados que exigem arroz de boa qualidade e Corrientes está em condições de satisfazer essa
demanda”, afirmou.

Em 2023, os direitos de exportação de diversos produtos já haviam sido modificados para zero, incluindo algumas variantes de arroz. Jetter explicou que agora tiram o arroz com casca (também o arroz quebrado). “As retenções foram um dos custos mais importantes da produção. Essa nova redução se torna muito importante para o produtor. Para o arroz com casca são 13 dólares por tonelada, se aplicarmos a colheita por hectare ao arroz são 100 dólares o que significa rentabilidade para o agricultor”, acrescentou.

Fonte: Planeta Arroz
Fim das retenções em ano que se espera exportações recordes do arroz argentino – Planeta Arroz

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Economia, Gestão, Logística, Mercado Internacional, Tecnologia, Tributação

Com a ajuda dos EUA, o México pode se transformar em uma potência econômica global; saiba como

O México está investindo pesado para fortalecer sua economia, reduzindo a dependência da China e apostando no “Made in Mexico”. A ideia é atrair investimentos dos EUA e se tornar uma das 10 maiores economias do mundo.

Nos últimos anos, o México tem sido palco de uma transformação econômica significativa, tentando se consolidar como uma das dez maiores economias do mundo. Entrelaçado com seu maior parceiro comercial, os Estados Unidos, e enfrentando uma relação ambígua com a China, o país se encontra em uma encruzilhada que pode definir seu futuro econômico.

Com um plano audacioso apresentado pela presidente Claudia Sheinbaum, o México propõe fortalecer sua produção local e reduzir a dependência das importações asiáticas. Mas será que essa estratégia é suficiente para superar os desafios impostos por potências globais como a China?

O contexto atual: México entre os EUA e a China

O México tem uma relação histórica e econômica profunda com os Estados Unidos. A proximidade geográfica e o Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC) garantem uma troca comercial robusta, posicionando os EUA como o principal destino das exportações mexicanas.

Por outro lado, a China desempenha um papel estratégico no comércio mexicano. Desde 2016, a China tem se consolidado como o segundo maior parceiro comercial do México, aproveitando o país como um ponto de entrada para os produtos chineses no mercado norte-americano. Essa dinâmica, no entanto, enfrenta críticas e desafios, especialmente no cenário de tensões comerciais globais.

O impacto do primeiro mandato de Trump no comércio global

Durante seu primeiro mandato, Donald Trump implementou tarifas rigorosas sobre produtos chineses, alterando significativamente o comércio global. Para a China, isso significou buscar alternativas, e o México se tornou uma dessas rotas estratégicas. Empresas chinesas aproveitaram as cadeias logísticas mexicanas para driblar as tarifas e acessar o mercado dos EUA.

Essa situação, embora benéfica para o México em termos de investimentos, também gerou críticas de Trump, que acusou o país de ser uma “porta dos fundos” para produtos chineses. Agora, com a possibilidade de um segundo mandato, novas tarifas podem atingir não apenas a China, mas também o México, colocando ainda mais pressão sobre a economia mexicana.

Uma resposta estratégica à dependência da China

Para enfrentar esses desafios, o México lançou um plano ambicioso que visa revitalizar sua produção local. A estratégia é clara: reduzir as importações asiáticas e fortalecer as cadeias de valor internas.

O projeto inclui a criação de 100 parques industriais em 12 regiões estratégicas, conhecidos como “Pólos do bem-estar”. O governo oferece incentivos fiscais, financiamento para pequenas e médias empresas (PMEs) e apoio à adoção de tecnologias avançadas. Esses esforços ecoam a estratégia usada pela China nas décadas de 1990 e 2000, quando o país investiu maciçamente em sua cadeia produtiva para se tornar um gigante global.

Nearshoring e o fortalecimento do “Made in Mexico”

Outro ponto crucial do plano é o nearshoring, uma tendência que aproveita a proximidade geográfica do México com os Estados Unidos para atrair investimentos e reduzir custos de transporte. Essa estratégia busca transformar o “Made in Mexico” em um selo de qualidade e competitividade no mercado global.

Os setores têxtil, tecnológico, de calçados e móveis estão no centro dessa transformação. O objetivo é aumentar a participação mexicana no comércio internacional para 15%, consolidando o país como um dos principais players globais.

México no comércio global

Apesar das iniciativas promissoras, o México ainda enfrenta desafios consideráveis. O segundo mandato de Trump pode trazer novas tarifas e tensões comerciais, enquanto a China continua a ser um concorrente poderoso no mercado global.

No entanto, com uma estratégia clara de autossuficiência econômica e integração regional, o México tem o potencial de se posicionar como um líder econômico na América do Norte. O tempo dirá se o país conseguirá transformar sua ambição em realidade e equilibrar sua relação com os EUA e a China.

FONTE: CPG click petróleo e gás.
Como o México pode se tornar uma potência econômica global competindo com a China e contando com a ajuda dos EUA

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Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Mercado Internacional

México reforça proteção para sua indústria têxtil

Com o objetivo de proteger a indústria têxtil nacional, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, assinou um decreto para aumentar em 35% as tarifas sobre produtos prontos; e em 15% à importação de produtos têxteis.

A medida foi anunciada por Marcelo Ebrard, chefe do Ministério da Economia; que explicou que as novas tarifas só se aplicarão aos países com os quais o México não possui acordos comerciais.

Ebrard sublinhou que a indústria têxtil mexicana é vital para a economia; já que gera cerca de 400 mil empregos. Ele destacou ainda que a medida inclui também o aumento da lista de produtos que não podem ser importados no âmbito do Programa da Indústria de Transformação, Maquiladora e Serviços de Exportação (IMMEX); destinado a permitir a importação temporária de bens e máquinas para o processamento de mercadorias de exportação. Esta disposição permitiu a entrada de produtos acabados no país sem pagamento de impostos, afetando a competitividade das empresas mexicanas.

Em 2024, a indústria têxtil mexicana registou uma queda significativa; perdendo 79 mil empregos e experimentando uma queda de 4,8% no seu Produto Interno Bruto (PIB). Ebrard explicou que as importações de produtos têxteis ultrapassaram as exportações desde 2019; com um aumento de 12,5% nas importações de vestuário, o que agravou os problemas do setor.

O governo também intensificará as ações contra o contrabando técnico, que consiste na importação temporária de produtos para fugir de impostos. No âmbito destas medidas, foram retiradas sete licenças de despachantes aduaneiros devido a irregularidades.

FONTE: Todo Logística News
México reforça proteção para sua indústria têxtil – TodoLOGISTICA NEWS

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Comércio Exterior, Exportação, Logística

Tarifas estimulam reorganização global da manufatura

Desde a imposição de tarifas sobre produtos chineses em 2018, as empresas adotaram estratégias para evitar essas taxas; reorganizando suas operações globais.

De acordo com Arnold Kamler, ex-CEO da Kent International, as fábricas chinesas transferiram as operações finais para países como Taiwan, Vietnã e México; evitando assim os 25% das tarifas dos EUA.

Essa tendência aumentou os custos para empresas e consumidores, sem fortalecer significativamente a manufatura nos EUA. “Não há benefício real, é inflacionário”, disse Kamler. Apesar da queda nas importações diretas da China, as exportações chinesas em todo o mundo cresceram; enquanto os déficits comerciais dos EUA com países como Vietnã e México aumentaram.

Empresas como Sailwin e Vanzbon estão ajudando empresas chinesas a montar fábricas no México, aproveitando o USMCA para exportar para os EUA sem tarifas. No entanto, os economistas dizem que muitas cadeias de suprimentos ainda dependem de componentes chineses; Desviar produtos através de países terceiros.

Especialistas apontam que essas medidas reduziram o comércio bilateral entre os EUA e a China, mas não diminuíram o comércio global. Enquanto isso, as estratégias fiscais e logísticas permitem minimizar as tarifas sem alterar significativamente as cadeias de suprimentos.

O governo Trump planeja implementar tarifas adicionais e ajustar o USMCA para conter essa evasão, mas os analistas duvidam de sua eficácia diante da criatividade das empresas. O comércio global permanece interconectado, refletindo que os déficits comerciais persistirão se as reformas macroeconômicas não forem implementadas nos EUA.

FONTE: Todo logística News
Tarifas impulsionam reorganização global da manufatura – TodoLOGISTICA NEWS

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Economia, Gestão, Mercado Internacional, Migração, Negócios, Notícias

México e Colômbia desafiam EUA e vão a posse de Maduro

Decisão marca mudança na posição de ambos os governos em relação ao reconhecimento da reeleição polêmica do líder chavista e rejeição de Edmundo González

México e Colômbia enviarão representantes diplomáticos para a posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela em 10 de janeiro. A decisão, anunciada nesta segunda-feira, marca uma mudança na postura de ambos os governos em relação ao reconhecimento da polêmica reeleição do líder chavista.

Tanto a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, quanto seu colega colombiano, Gustavo Petro, condicionaram sua presença na posse de forma mais ou menos explícita ao fato de o chavismo tornar públicos os resultados da vitória eleitoral. Edmundo González Urrutia, o candidato da oposição, agrupado na Plataforma Unitária Democrática (PUD), que se autoproclamou vencedor das eleições, apresentando mais de 80% dos resultados eleitorais, insistiu que também pretende tomar posse no mesmo dia.

Sheinbaum anunciou a decisão de forma concisa durante sua conferência matinal nesta segunda-feira.

— Haverá uma representação ou o próprio embaixador que está na Venezuela — afirmou.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Jorge Rojas, que nas últimas semanas atuou como porta-voz do país na espinhosa questão, explicou:

— O governo colombiano e muitos governos da região enviarão um representante para a posse do presidente Maduro.

A pessoa encarregada de representar o país é Milton Rengifo, embaixador em Caracas desde 2023 e confidente do presidente Gustavo Petro.

O Brasil, por sua vez, não enviará ninguém a Caracas, segundo fontes oficiais. Não está decidido se a embaixadora do país na Venezuela comparecerá à cerimônia de posse de Maduro. O governo brasileiro já declarou que não reconhecerá o novo governo a partir de 10 de janeiro.

González, que está exilado na Espanha depois que um juiz emitiu um mandado de prisão contra ele, insistiu em comparecer à posse.

— A determinação é estar na Venezuela para assumir o cargo, para o qual fui eleito por mais de sete milhões de venezuelanos — disse ele em uma entrevista recente ao El País.

González e María Corina Machado, os dois líderes da oposição, receberam este mês em Estrasburgo o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento do Parlamento Europeu, que o reconheceu como presidente eleito, com uma mensagem clara: a comunidade internacional, mas acima de tudo a União Europeia, pode e deve fazer mais para forçar o regime de Nicolás Maduro a uma transição democrática.

Reunião Sheinbaum-Petro

Sheinbaum e Petro se reuniram há apenas uma semana na Cidade do México, onde discutiram migração, cooperação e o futuro da integração latino-americana, diante de um mapa regional mais complexo e dividido, marcado pela crise política na Venezuela e pela chegada de Trump à Casa Branca. Durante a reunião, ambos os líderes compartilharam suas posições sobre a Venezuela. Petro foi mais direto sobre a necessidade de tornar as atas públicas, enquanto Sheinbaum não foi tão explícita.

Rojas garantiu que o governo colombiano ainda está avaliando a opção de enviar outro funcionário. Enquanto isso, ele negou que esteja sendo cogitada a participação em uma possível posse paralela de Edmundo González.

— A Colômbia quer o diálogo para a paz política na Venezuela e, em 10 de janeiro, haverá uma posse, e o governo nacional está avaliando a situação — acrescentou.

Durante semanas, especulou-se sobre a possível presença do presidente Gustavo Petro na cerimônia de posse de Maduro. A Câmara dos Deputados, a câmara baixa do Congresso, aprovou uma resolução pedindo que ele não comparecesse. No entanto, o presidente deixou a questão no ar:

— Vou ver se vou ou não — disse ele durante um discurso.

Sua decisão, segundo ele, será tomada em 10 de janeiro.

A reviravolta da Colômbia é evidente. Em uma entrevista ao El Espectador na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Luis Gilberto Murillo, negou categoricamente a presença diplomática da Colômbia na posse de Maduro.

“O que dissemos claramente é que sem atas, não há reconhecimento. E se não há reconhecimento, então obviamente não há apoio”, afirmou.

Em uma conversa com o El País, ele esclareceu que essa questão ainda não havia sido resolvida, mas manteve a exigência de publicar as atas.

Fonte: O Globo
https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/12/23/mexico-e-colombia-enviarao-representantes-diplomaticos-para-posse-de-maduro-na-venezuela.ghtml

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Comércio Exterior, Informação

Operador do Porto de Santos, grupo árabe DP World prepara investimentos no México

A operadora de terminais portuários DP World está conversando com o governo do México sobre permitir o início de operações no país, o que permitiria que a empresa com sede em Dubai trabalhasse com cargas que entram nos EUA vindas do sul.

Há cerca de duas décadas, devido a obstáculos políticos, a DP World tenta sem sucesso estender seu ambicioso plano de crescimento global para os EUA. Por isso, investiu em cinco terminais nas costas leste e oeste do Canadá, que alimentam os EUA a partir do norte.

A presença no México, onde entidades controladas por governos estrangeiros são impedidas de possuir instalações portuárias, permitiria que a DP World cercasse o mercado americano na esperança de obter uma fatia maior do comércio marítimo com destino aos EUA.

Sultan Ahmed bin Sulayem, presidente e executivo-chefe da operadora com sede em Dubai, disse que, idealmente, está procurando um porto mexicano com terras próximas, grandes o suficiente para sustentar um enorme parque industrial. Ele mencionou o modelo que usou quando presidente da Zona Franca de Jebel Ali, complexo portuário e parque industrial que ajudou a consolidar a posição de Dubai como um centro de comércio marítimo.

“Adoraríamos ter uma combinação de porto e indústria” no México, disse Sulayem. “Isso garante muita carga para o porto e facilita bastante para aqueles que produzem e querem um envio imediato.”

A DP World estabeleceu diálogos com o México periodicamente, ao longo de vários anos, para falar sobre um investimento portuário, mas nenhum acordo foi finalizado, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.

Sulayem disse que não achava que a lei mexicana seria um impedimento para as ambições da DP World no México. “Passamos por isso em outros lugares, e no fim tudo se resolveu”, disse ele.

A DP World não conseguiu superar a oposição política nos EUA.

A empresa foi forçada a se desfazer de cinco terminais na Costa Leste em 2006, depois de comprar os ativos como parte de uma aquisição da Peninsular & Oriental Steam Navigation, com sede no Reino Unido. Políticos dos EUA mencionaram questões de segurança sobre o fato de a infraestrutura crítica ser de propriedade de uma empresa com sede nos Emirados Árabes Unidos pouco depois do ataque terrorista do 11 de setembro.

Sulayem garantiu que ainda está interessado na infraestrutura dos EUA. “Não desistimos dos portos americanos”, afirmou ele. Um funcionário da DP World disse que a empresa acredita que o sentimento em Washington é diferente do que era há 20 anos.

Os portos e fábricas mexicanos estão crescendo à medida que as tensões geopolíticas e as tarifas levam mais empresas, incluindo as chinesas, a estabelecer fábricas no México, mais perto dos consumidores americanos. Os especialistas em logística esperam que a tendência de nearshoring (produção próxima) promova ecossistemas maiores de fornecedores de peças e traga mais volume de carga do exterior para alimentar as fábricas.

A DP World cresceu por meio de uma série de aquisições de uma operadora portuária global e ampliou seu alcance comercial comprando provedores de logística. A empresa possui mais de 113 mil trabalhadores em setores como agenciamento de cargas, armazenamento e caminhões e registrou um lucro de US$ 1,5 bilhão em 2023, com uma receita de US$ 18,25 bilhões.

Possui ou opera mais de 70 portos e terminais, incluindo instalações em Dubai, Londres, Hong Kong e Santos, no Brasil.

Embora a DP World não tenha procurado um terminal de contêineres nos EUA desde que foi rejeitada em 2006, está expandindo sua presença no país por meio da logística terrestre.

Em 2021, a empresa pagou US$ 1,2 bilhão pela Syncreon, provedora de logística com sede em Michigan, especializada em t. No ano seguinte, abriu um parque industrial de mais de 650 hectares perto do porto de Charleston, na Carolina do Sul. No ano passado, comprou a transportadora de automóveis CFR Rinkens, com sede em Long Beach, na Califórnia, por uma quantia não revelada.

FONTE: Operador do Porto de Santos, grupo árabe DP World prepara investimentos no México – DatamarNews

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Comércio Exterior, Exportação, Sem Categoria

Exportações do Brasil para o México crescem 140% em 10 anos.

México se tornou o 6º maior parceiro comercial e 5º principal destino das exportações brasileiras; em viagem ao país, Lula busca ampliar relações.

As exportações do Brasil para o México cresceram 140% nos últimos 10 anos. O volume exportado saiu de US$ 3,6 bilhões em 2013 para US$ 8,6 bilhões em 2023, alcançando o recorde histórico. Com o resultado, o país passou a ser o 5º maior destino dos produtos brasileiros e o 6º principal parceiro comercial do Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em viagem oficial à Cidade do México. Nesta 3ª feira (1º.out.2024), participa da posse da presidente eleita Claudia Sheinbaum, do Morena (Movimentação Regeneração Nacional, centro-esquerda). Também tem reuniões com o objetivo de ampliar a relação comercial entre os 2 países, especialmente no agro e na indústria.
Em 2024, Brasil e México comemoram 190 anos de relações diplomáticas. Os 2 países são as duas maiores populações e economias da América Latina, representando cerca de 65% do PIB (Produto Interno Bruto) latino-americano. O governo brasileiro vê potencial para aumentar os negócios com o México.
Um acordo de livre-comércio está na mesa de discussão e deve ser apresentado por Lula à nova presidente mexicana. A ideia é intensificar as discussões sobre os termos ao longo deste ano, mas não há previsão de quando deverá ser efetivado.

Segundo dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), o saldo da balança comercial entre Brasil e México foi de US$ 3 bilhões em 2023. Em 2024, até agosto, a diferença das exportações ante as importações está em US$ 1,4 bilhão, caminhando para o 4º ano seguido de superavit na balança com o país.

O patamar alcançado pelo México em 2023 alçou o país ao posto de 6º maior parceiro comercial do Brasil. A corrente de comércio entre os 2 países foi de US$ 14,1 bilhões no ano passado, somando os valores das exportações e das importações.
O ranking é liderado pela China de forma isolada, com uma corrente comercial de US$ 157,5 bilhões com o Brasil. Antes do México ainda aparecem os Estados Unidos, a Argentina, a Alemanha e os Países Baixos (Holanda).

VEÍCULOS E SOJA LIDERAM EXPORTAÇÕES
O setor automotivo é o principal alvo de negócios entre Brasil e México, tanto nas exportações como nas importações. Em 2023, os automóveis lideraram as vendas brasileiras para o país, com transações que somaram US$ 1,09 e representaram 13% da pauta exportadora entre os 2 países.
Por outro lado, o que o Brasil mais comprou do México foram partes e acessórios de veículos (13% das importações). Os automóveis prontos ficaram em 2º lugar. Ou seja, o mercado brasileiro tanto vende quanto consome carros feitos no México.
A soja foi o 2º produto mais exportado para o México. Outros produtos do agronegócio no top 10 foram carnes de aves (em 5º) e milho (6º).
O acordo de livre-comércio que o Brasil tenta estabelecer com o México tem 2 eixos voltados para a indústria. O 1º tem como objetivo eliminar ou reduzir mais de 800 tarifas de importação, por meio de concessão de margens de preferência recíprocas entre Brasil e México.
Já o 2º pretende estabelecer o livre comércio entre os 2 países para veículos comerciais leves, chassis com motor, cabina e carroçarias para estes veículos, caminhões, tratores agrícolas, ceifeiras, máquinas agrícolas autopropulsadas, máquinas rodoviárias e autopeças.

Em relação ao agronegócio, a meta é ampliar as exportações de proteína animal para o México, especialmente carne de frango e ovos. A ideia é aproveitar o espaço aberto na gestão do presidente López Obrador, que zerou as taxas de importação para produtos da cesta básica mexicana. A medida foi adotada no fim de 2023 para conter a inflação naquele momento. 

fonte: Exportações do Brasil para o México crescem 140% em 10 anos (poder360.com.br)

 

 

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