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Comércio, Comércio Exterior, Greve, Logística

Transportadoras paralisam atividades e ameaçam protestos contra calote dos Correios

São Paulo sofreu nesta terça-feira (16) com operações logísticas praticamente paralisadas. Imagens divulgadas (como a em destaque na matéria) mostram unidades dos Correios com veículos estacionados em frente às garagens e centros de distribuição, como o CDD Vila Maria, na Marginal Tietê, totalmente travado.

Segundo fontes, cerca de 80% dos serviços de entrega foram interrompidos na cidade.

O motivo da paralisação seria o não pagamento por parte dos Correios a transportadoras contratadas para serviços terceirizados de entrega.

Empresas afirmam que enfrentam atrasos de até 60 dias para receber pelos serviços prestados, o que tem levado a sérias dificuldades financeiras e à interrupção das atividades.

“Se não pagarem hoje amanhã tem manifestações”, relata uma fonte ao Diário do Poder.

Crise à vista

Como mostrou a Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, a situação vem se agravando nas últimas semanas e já chegou à Justiça. Empresários do setor acionaram a 17ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal cobrando débitos da estatal.

Uma das ações — que corre sob segredo de Justiça — cobra R$ 395,9 mil em valores atrasados. A Justiça deu prazo de 15 dias para que os Correios efetuem o pagamento, sob pena de paralisação autorizada dos serviços.

No Acre, outra transportadora também comunicou oficialmente a suspensão das atividades. A empresa relata que há uma fatura de R$ 200 mil em aberto, sem qualquer previsão de pagamento pelos Correios.

Silêncio da estatal

Até o momento, os Correios não se pronunciaram oficialmente sobre os atrasos nos pagamentos ou a paralisação em curso. A reportagem entrou em contato com a estatal e aguarda posicionamento.

Internamente, os Correios enfrenta um cenário delicado, com queda na receita e dificuldade para honrar compromissos financeiros, o que tem comprometido parcerias com empresas terceirizadas fundamentais para a operação.

Fonte: Diário do Brasil

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Agronegócio, Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Exportadores de café do Brasil alertam para desaceleração dos embarques com novas tarifas dos EUA

Exportadores de café do Brasil alertaram na última quarta-feira sobre uma desaceleração no mercado, impulsionada pela incerteza em torno da mais recente rodada de tarifas impostas pelos Estados Unidos, classificando a nova política como um golpe para o sentimento do comércio global.

“Estamos vendo um esfriamento do mercado devido à incerteza provocada pelo aumento tarifário anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump”, disse Marcio Ferreira, presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. “Isso abalou os mercados globais, inclusive o de café.”

Durante a divulgação de um relatório comercial mensal, Ferreira destacou que os Estados Unidos continuam sendo o principal comprador de café brasileiro.

O Brasil exportou 3,287 milhões de sacas de 60 kg de café em março, uma queda de 24,9% em relação ao ano anterior. No entanto, a receita com exportações saltou 41,8% na comparação anual, apesar da queda no volume — sugerindo preços elevados no mercado global.

No primeiro trimestre, as exportações brasileiras de café caíram 11,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Recentemente, os Estados Unidos impuseram uma tarifa de 10% sobre importações brasileiras, após já terem aplicado taxas de 25% sobre o aço e o alumínio do Brasil.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café.

Fonte: Datamar News

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Aeroportos, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Florianópolis terá voos diretos para Lima, no Peru

Rota terá com duração de 5h, um ganho de 3h sobre a oferta atual, com conexão em Guarulhos; serão três voos por semana

A Latam começará a operar a rota Florianópolis-Lima, com três voos semanais, em 2 de dezembro. Nos próximos dias, a companhia começará a vender em latam.com e demais canais as passagens aéreas para a sua segunda rota internacional em Santa Catarina.

O anúncio da nova rota foi feito na noite desta segunda-feira em Florianópolis e contou com a participação Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, Topázio Neto, prefeito de Florianópolis, Tomé Barros Monteiro Franca, secretário Nacional de Aviação Civil, Ricardo Gesse, CEO da Zurich Airport Brasil, e de Eduardo Macedo, head de Assuntos Públicos da Latam.

O voo Lima-Florianópolis será operado três vezes por semana: terça, sexta e domingo. Os voos de retorno serão segunda, quarta e sábado. Serão utilizadas aeronaves A319 (capacidade para 12 passageiros em cabine Premium Economy e 126 em Economy) ou Airbus A320 (capacidade para 168 passageiros em cabine Economy e 8 em Premium Economy).

O voo terá duração prevista de 5h. Na comparação com uma viagem com conexão no aeroporto de Guarulhos, a nova rota diminuirá em 3 horas o tempo médio de deslocamento entre a capital catarinense e o Peru.

Este é o quinto destino internacional regular oferecido pelo Floripa Airport, que já tem rotas o ano todo para Buenos Aires, Santiago do Chile, Lisboa e América do Norte e Caribe, via Panamá.

A Latam atualmente opera uma oferta de mais de 110 voos por semana no aeroporto de Florianópolis, com voos para Brasília (7 por semana), São Paulo/Congonhas (média de 50 por semana), São Paulo/Guarulhos (42 por semana) e Santiago do Chile (atualmente 9 por semana, passando a 21 na alta temporada de inverno em junho).

Com informações do Floripa Airport.

Fonte: FIESC

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Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Embraer lidera ganhos no Ibovespa após rumores de Boeing barrada na China

Expectativa dos investidores é de que a empresa brasileira possa suprir parte da demanda chinesa com a venda de aeronaves

As ações da Embraer disparavam nesta terça-feira (15) e lideravam os ganhos do Ibovespa, devido aos rumores de que a China bloqueou a compra de aeronaves da americana Boeing. Com isso, a expectativa dos investidores é de que a companhia brasileira possa suprir parte da demanda chinesa com a venda de aeronaves.

Por volta das 11h15, EMBR3 subia 3,89%, cotada a R$ 65,17.

As ações ordinárias da Embraer chegaram a avançar mais de 4% pela manhã, isolando a empresa como a maior contribuidora para a alta do Ibovespa, com 117 pontos.

O principal índice acionário da bolsa brasileira tinha leve alta de 0,12% no horário acima, aos 129.611 pontos.

A China ordenou que suas companhias aéreas não aceitem mais recebimento de jatos Boeing em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses. A informação foi publicada inicialmente pela Bloomberg News, citando fontes familiarizadas com o assunto.

Além disso, Pequim também ordenou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas.

As ações da Boeing – que vê a China como um de seus maiores mercados em crescimento e onde a rival Airbus detém uma posição dominante – caíram 3% antes da abertura dos mercados.

Fonte: CNN Brasil

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Premiê da China pede a exportadores que diversifiquem os mercados em meio a mudanças “profundas”

PEQUIM (Reuters) – O primeiro-ministro da China, Li Qiang, pediu aos exportadores do país nesta terça-feira que diversifiquem seus mercados para lidar com as “profundas” mudanças externas e prometeu apoiar mais o consumo interno, informou a mídia estatal.

A China foi atingida pelas tarifas mais altas nas medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor pesadas taxas sobre as importações. Na semana passada, Trump aumentou as tarifas sobre as importações chinesas para 145%, levando Pequim a aumentar as taxas sobre os produtos norte-americanos para 125% em uma guerra comercial cada vez mais intensa entre as duas maiores economias do mundo.

“No momento, mudanças profundas no ambiente externo afetaram negativamente o comércio exterior e as exportações da China”, disse Li em Pequim, segundo a rádio estatal.

“Devemos responder com calma às dificuldades e desafios trazidos pelos choques externos, promover o consumo e expandir a demanda doméstica com mais esforços”, disse Li, que não mencionou Trump ou os EUA em seus comentários.

As empresas chinesas devem explorar ativamente mercados diversificados, inovar os canais e métodos de comércio e se esforçar para estabilizar o comércio exterior, disse Li.

A China ajudará os produtos de comércio exterior de alta qualidade a se expandirem para o mercado interno e promoverá de forma constante o desenvolvimento integrado do comércio interno e externo, acrescentou.

As exportações da China aumentaram acentuadamente em março, depois que as fábricas apressaram as remessas antes que as mais recentes tarifas dos EUA entrassem em vigor, mas a escalada da guerra comercial entre a China e os EUA afetou as perspectivas das fábricas e do crescimento chineses.

Li também se comprometeu a tomar medidas para estabilizar o emprego, promover o crescimento da renda e fortalecer as redes de segurança social para ajudar a impulsionar o consumo.

Ainda há espaço significativo para o desenvolvimento do mercado imobiliário chinês e devem ser feitos esforços para desbloquear ainda mais o potencial do mercado, disse Li.

(Reportagem de Ethan Wang e Kevin Yao)

Fonte: Investing

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Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Câmbio ajuda, e rentabilidade de exportações aumenta 5% no 1º bimestre

Resultado foi corroído por aumento nos custos e pela queda dos preços internacionais

Favorecida pela desvalorização cambial, a rentabilidade média do exportador brasileiro subiu 5% no primeiro bimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho positivo se manteve a despeito da recuperação parcial da moeda brasileira no período, mas pode novamente ganhar impulso e beneficiar o exportador brasileiro no restante do ano, a depender dos próximos capítulos da guerra comercial promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem chacoalhado o câmbio global. Em compensação, a queda dos preços, particularmente o de alguns dos principais produtos vendidos pelo país no exterior, pode se aprofundar diante dos maiores riscos de desaceleração global.

Na comparação entre o primeiro bimestre de 2025 com o de 2024, as exportações brasileiras se beneficiaram de um câmbio 19,3% mais desvalorizado. Esse bônus, no entanto, é corroído pela queda de 4,7% do preço médio das exportações e uma alta de 8,3% do custo médio de produção. Os dados da Fundação Centro de Estudos para o Comércio Exterior (Funcex).

“Os insumos importados foram o que mais pesaram nesse aumento de custo. Eles subiram 11,1% somente nesse bimestre, o que também é reflexo da desvalorização do real”, nota a especialista em comércio exterior da Funcex, Daiane Santos. “Os insumos nacionais também ficaram 8,6% mais caros, e também houve alta de 7,2% dos custos relacionados a serviços e salários.”

A dinâmica do câmbio nos dois primeiros meses do ano também prejudicou a rentabilidade mais recentemente: houve queda de 6,3% do índice calculado pela Funcex na virada de janeiro para fevereiro, quando houve apreciação de 4,3% do câmbio nominal.

“Não posso te dizer se o exportador aproveitou ou não aquele salto do dólar, que já foi parcialmente revertido. O que é possível dizer é que ele tem uma perspectiva imediata de rentabilidade maior quando o dólar sobe, mas que acaba diminuída mais adiante, pela alta dos custos e a queda dos preços”, diz Daiane Santos.

Os ganhos de rentabilidade foram generalizados entre setores: apenas 5 de 29 tiveram queda no período. Dois deles são bastante importantes: extração de petróleo e gás natural (-1,8%) e extração de minerais não metálicos (-14,3%).

O desempenho negativo ocorre sobretudo devido aos preços de embarque. No caso da extração de petróleo e gás, que desbancou a soja do posto de principal produto brasileiro de exportação após 15 anos, os preços caíram 11,3%, o que corroeu a rentabilidade vinda do cambio, bem acima do aumento do custo, que foi de 7,8%.

Outro setor de grande peso, a extração de minerais não metálicos assistiu a uma queda dos preços foi ainda maior: 22,7%, contra alta de 7,6% dos custos. “Em ambos os setores, a alta dos preços corroeu o ganho vindo da desvalorização do real, já que o aumento de custo deles foi menor que o da média nacional”, pontua Santos.

Do pódio dos setores brasileiros com mais exportações, o único a se manter no azul foi a agropecuária, com queda de apenas 1,1% do índice de preços e alta de 7,7% dos custos.

Na outra ponta, houve ganhos expressivos para produtos como metalurgia (28,6%), outros equipamentos de transporte (21,3%) e celulose e papel (15,9%). Além do câmbio, houve ganho também nos preços de embarque de respectivamente, 15%, 10,4% e 5,8%.

Para o segundo bimestre, a projeção preliminar da Funcex é que a rentabilidade permaneça mais ou menos nos mesmos patamares, uma vez que a média do câmbio nominal no período não muda muito — as tarifas foram anunciadas dia 2. Já para o ano, a estimativa se mantém em 5,94%. Daiane Santos prefere esperar para ver o desenrolar da disputa entre as potencias globais antes de rever projeções. “Deve haver algum ganho de rentabilidade, mas tudo ainda é muito imprevisível, é difícil traçar cenário no momento”, diz.

A questão é saber como será o cenário dos preços de embarque. Para Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio-fundador da BMJ, as perspectivas petróleo e outras commodities já eram estáveis ou ruins anteriormente, mas pioraram com receios de uma desaceleração global por causa da guerra comercial de Trump. O cenário para o minério de ferro, no entanto, parece depender mais fortemente da perspectiva da China e sua capacidade de cumprir a meta de crescer 5% este ano.

É difícil saber, no entanto, qual vetor será mais importante na definição da rentabilidade, os preços ou o câmbio, diz Barral. “Qualquer análise sobre isso depende de um direcionamento mais claro sobre as negociações, o que pode demorar meses”, alerta. “É também difícil dizer se vai haver ter impacto grande este ano para o exportador brasileiro, até porque já existe uma demanda que já foi contratada.”

Fortemente abalado pelas perspectivas de desaceleração global, o petróleo chegou a ser negociado na semana passada nos menores patamares em quatro anos. O contrato mais líquido do barril do tipo Brent, no entanto, reagiu positivamente na quarta-feira, após Trump suspender tarifas para nações que sinalizaram negociação com os EUA ao mesmo tempo que elevou as tarifas para a china para 125% para a China. Já o minério de ferro negociado em Dalian, na China, atingiu na última terça-feira o patamar mais baixo desde setembro do ano passado.

O dólar voltou a operar acima de R$ 6 na semana pasada, recobrando níveis não vistos desde 21 de janeiro, mas cedeu com a notícia da suspensão das tarifas e fechou em R$ 5,87 na sexta-feira, 11.

No caso dos bens manufaturados, mudanças de curto prazo de parâmetros como câmbio ou preços de exportações não têm impacto significativo sobre a capacidade das indústrias de elevar a parcela de produtos direcionados ao mercado exterior, diz o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rafael Cagnin.

“Essa lógica faz mais sentido para commodities, em que todos são tomadores de preços e estes são estabelecidos internacionalmente. Para manufaturados, conquistar mercados envolve assegurar mais espaço nas cadeias produtivas, assegurar critérios de qualitativos de cronogramas de entrega, ofertar serviço pós-venda, enfim, uma série de fatores que não são conjunturais”, afirma.

Mesmo um ganho expressivo via depreciação do real como o que se insinua depois tarifaço de Trump, precisa ser colocado em contexto, segue, dada a forte volatilidade do câmbio doméstico.

Sobre os efeitos da guerra tarifária, Cagnin pondera que, embora o Brasil tenha sido um vencedor relativo das tarifas anunciadas por Trump, o efeito secundário que é o desvio das exportações chinesas dos EUA em direção a outras economias tende a ser muito maior e mais preocupante.

“Ainda que as exportações brasileiras para os EUA sejam importantes, a gente sabe que a indústria no Brasil existe majoritariamente para atender o mercado doméstico. Então esse ganho que pode vir em relação aos Estados Unidos é menor que o risco potencial da oferta chinesa, até porque ele já vem ocorrendo há muito tempo. Há vários trabalhos que mostram que a 40% do aumento da penetração de bens industriais no Brasil desde o começo da década de 2010 é chinesa. Em alguns setores, especialmente os de maior densidade tecnológica, chega a 100%”, diz.


Fonte: Valor Econômico

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Chile lança plano de rota que ligará Brasil ao Pacífico

O projeto deve reduzir em até 10 dias o tempo de transporte para o mercado asiático; o tema será tratado em encontro entre Boric e Lula no dia 21 de abril.

O governo do Chile anunciou na 2ª feira (14.abr.2025) o plano de ação para a implementação do Corredor Bioceânico Vial, rota que conectará o sul do Brasil ao norte chileno por meio de uma estrada de mais de 2.400 km. A iniciativa, considerada estratégica pelos países envolvidos, atravessará Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, e promete fortalecer o comércio sul-americano com o mercado do Pacífico asiático. Eis a íntegra do documento (PDF – 527kB) , em espanhol. 

A rota ligará os portos do sul do Brasil, passando pelo Mato Grosso do Sul, pela região do Chaco paraguaio e pelas províncias argentinas de Salta e Jujuy, alcançando, no destino final, os portos chilenos de Antofagasta, Iquique e Mejillones. No Brasil, o corredor atravessará Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Segundo o presidente do Chile, Gabriel Boric, a expectativa é que o corredor reduza em até 10 dias o tempo de transporte de cargas entre regiões do interior do Brasil e países como China, Coreia do Sul e Japão. 

“É uma boa notícia, porque se trata de uma integração real e concreta”, disse Boric, durante cerimônia no Palácio de La Moneda, em Santiago. 

O governo chileno não informou o valor total dos investimentos previstos para os trechos brasileiros, argentinos e paraguaios.

OBRAS E INTEGRAÇÃO

O plano contempla 22 projetos de infraestrutura, incluindo: 

  • melhorias em estradas e acessos portuários; 
  • construção de pontos de descanso para caminhoneiros; 
  • modernização de terminais portuários; e 
  • novos centros alfandegários e de controle de fronteira. 

Entre os projetos destacados estão a ampliação do molo de abrigo do porto de Antofagasta e a instalação de uma nova grua no porto de Iquique. Também será construído um novo ponto de inspeção no Paso Jama, próximo à fronteira com a Argentina.

De acordo com o chanceler chileno, Alberto van Klaveren, o projeto reforça a presença do Chile na região e é parte da estratégia de diversificação de alianças internacionais. 

A implementação será um dos principais temas da visita oficial de Boric ao Brasil, marcada para 21 de abril. 

“O corredor bioceânico é uma pauta importante para o nosso país, por isso foi tratada durante a visita de Estado ao Paraguai e também será abordada na visita ao Brasil, no próximo dia 21 de abril. Do ponto de vista da Política Externa, trata-se de um projeto que reforça nosso posicionamento na região e nossa estratégia de diversificação de alianças, especialmente em um contexto geopolítico complexo. Essa iniciativa permitirá um fluxo de bens e serviços ainda mais ágil entre os países envolvidos”, declarou.

O ministro da Economia do Chile, Nicolás Grau, afirmou que o corredor é um antigo desejo da região e que o governo está empenhado em torná-lo realidade.

Já o ministro de Obras Públicas, Danilo Núñez, citou investimentos de 85 bilhões de pesos chilenos na melhoria da infraestrutura rodoviária entre Tocopilla e Calama, trecho considerado fundamental para o projeto.

Fonte: Poder 360

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Comércio Exterior, Exportação, Informação, Logística, Notícias

CNIME projeta novo recorde

O Conselho Nacional das Indústrias Exportadoras Maquiladoras (CNIME) prevê um novo recorde de exportação para este ano; depois de relatar números mais altos nos primeiros dois meses de 2024.

Em fevereiro, a indústria maquiladora contou com mais de 1.500 novos empreendedores, refletindo o crescimento sustentado pelo setor.

Crescimento contínuo das exportações

Durante os dois primeiros meses de 2025, a indústria de maquiladoras exportou um total de US$ 200 milhões; superior a US$ 37 milhões ou que tenha sido alcançada no mesmo período de 2024. Natalia Cáceres, chef da Secretaria Executiva do CNIME, informou que o recorde de exportações de 2024, que chegou a US$ 1,119 bilhão, pode ser superado em 2025 no ritmo atual do homem.

Os setores mais proeminentes da maquila

As peças automotivas continuam sendo o principal setor da indústria maquiladora; seguindo-se têxteis, produtos alimentares, plásticos e seus fabricos. Atualmente, os produtos da maquila paraguaia são destinados a 45 mercados internacionais. Cáceres destacou a importância da maquila como força motriz para a internacionalização das empresas nacionais; e como atração para investimento estrangeiro.

Criação de emprego no setor maquilador

Em termos de emprego, o setor continua em expansão. Só em fevereiro, 1.542 novos empregadores foram criados no sistema maquiladora; ou que contribuíram para o total de mais de 32.000 empreendimentos diretos fora do setor, principalmente em autopeças e vestuário. A indústria maquiladora continua sendo um dos principais motores da economía paraguaia.

FONTE: Todo dia Logística News
CNIME projeta novo recorde – TodoLOGISTICA NEWS

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Comércio Exterior, Evento, Logística, Mulheres, Networking

“A força das mulheres no mundo dos negócios” é tema de palestra de Renata Palmeira no 5º Fórum de Negócios do Mercosul & das Américas

O mundo dos negócios está em constante evolução, e um dos fatores mais transformadores desse cenário é o crescente protagonismo feminino. Mulheres empreendedoras, líderes e inovadoras vêm conquistando espaço, quebrando barreiras e trazendo novas perspectivas para diversos setores da economia. 

No dia 27 de março de 2025, esse tema será destaque no 5º Fórum de Negócios do Mercosul & das Américas, um dos eventos mais importantes para o desenvolvimento empresarial e institucional na América Latina. Entre os nomes confirmados, está a CEO do ReConecta News, Renata Palmeira, trazendo sua visão sobre “A Força das Mulheres no Mundo dos Negócios”, especialmente no mercado do comércio exterior e da logística. 

Mulheres no comando: um movimento que veio para ficar 

A presença feminina no universo corporativo e no empreendedorismo cresce ano após ano, impulsionada por mudanças culturais, avanços na legislação e um reconhecimento cada vez maior da importância da diversidade para a inovação e competitividade dos negócios. 

Dados de organizações internacionais mostram que empresas com maior participação feminina em cargos de liderança apresentam melhores resultados financeiros, maior capacidade de inovação e um ambiente organizacional mais equilibrado e produtivo. No Brasil e no Mercosul, essa realidade também se reflete, com um número crescente de mulheres ocupando cargos de CEO, fundando startups e liderando grandes transformações nos mercados em que atuam.  

No comércio exterior e na Logística, não é diferente. “Hoje, 58% dos profissionais do setor de Comex e Logística são mulheres. No entanto, as mulheres recebem, em média, 28,4% menos que os homens. Apenas 13% das profissionais são proprietárias de negócios e somente 20% das empresas exportadoras são lideradas por mulheres… Diante desse cenário, o nosso objetivo é fortalecer a presença feminina, dando suporte e nos apoiando para construir um mercado diverso e muito mais justo”, explica Renata Palmeira, CEO do ReConecta News. 

Mesmo com avanços significativos, desafios como o acesso a crédito, a superação de preconceitos e a necessidade de equilibrar múltiplos papéis ainda fazem parte da jornada de muitas mulheres. E é sobre essas conquistas, desafios e oportunidades que Renata Palmeira irá falar no Fórum de Negócios do Mercosul & das Américas. 

Reconhecimento e inspiração 

Além de compartilhar sua experiência e insights sobre o papel feminino no mundo dos negócios, Renata será homenageada com o “Troféu Destaque do Mercosul”, um reconhecimento pelo impacto e contribuição da sua trajetória profissional para o desenvolvimento empresarial na região. 

Este prêmio reforça o compromisso do ReConecta News e de sua CEO com a transformação do mercado, conectando pessoas, ampliando oportunidades e fortalecendo o ecossistema de negócios no Brasil e nos países do Mercosul. 

Sobre o evento 

O Fórum de Negócios do Mercosul & das Américas é uma iniciativa do Conselho Nacional de Negócios do Mercosul (CNM Mercosul), que busca aproximar empresas de diversos setores da economia a governos, entidades institucionais e parceiros estratégicos. 

Nesta 5ª edição, o evento acontecerá em São Paulo, no Hub Green Ade Sampa, no dia 27 de março de 2025, das 9h às 17h, proporcionando um ambiente dinâmico para palestras, networking e negociações de alto nível. 

 

📍 Local: Hub Green Ade Sampa – São Paulo
📅 Data: 27 de março de 2025
⏰ Horário: 9h às 17h 

Acompanhe a ReConecta News e fique por dentro desse e de outros eventos que fazem a diferença no mundo dos negócios! 

Para participar clique aqui:
https://www.sympla.com.br/evento/5-forum-de-negocios-do-mercosul-das-americas/2850827?referrer=www.google.com&share_id=copiarlink  

 

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Comércio Exterior, Exportação, Informação, Investimento, Logística, Notícias, Sustentabilidade

Brazil economizaria ao modernizar sua logística

Segundo projeção do Observatório do Custo Brasil, o Brasil poderia reduzir os custos de produção em até 224,76 bilhões de realidades anuais com a modernização de sua matriz logística.

Esta estimativa baseia-se na necessidade de expansão da utilização das ferrovias e da cabotagem; ou que aliviaria os gargalos não transporte de cargas.

Atualmente, 71% do transporte de cargas no Brasil é devido às rodovias. O estudo sugere a redistribuição do sistema de transportes, atingindo 54,93% do transporte rodoviário, 33,59% do transporte ferroviário e 11,47% da cabotagem; redução de 12,9% por tonelada transportada. Essa reconfiguração melhoraria a competitividade do setor produtivo, além de gerar benefícios ambientais pela redução das emissões de gases de efeito estufa, já que o transporte ferroviário e costeiro são mais sustentáveis que o rodoviário.

O relatório destaca que a diversificação da matriz logística é a estratégia com maior potencial para a redução de custos operacionais no Brasil. Pelo contrário, dois países membros da OCDE, que equilibraram melhor seus sistemas de transporte; Ou o Brasil continua altamente dependente de estradas, ou limita sua competitividade no não-mercado global.

Para implementar essas mudanças, é necessária uma aceleração das reformas. Na última década, o investimento em infraestrutura logística no Brasil foi inferior a 2% do PIB; enquanto em países com economias com economias ultrapassa 3,5%. O sucesso dessa transformação dependerá de políticas públicas fundamentais, como a consolidação do Marco Legal das Ferrovias e da Cabotagem; e a racionalização das taxas portuárias.

FONTE: Todo dia Logistica News
Brasil pode economizar modernizando sua matriz logística – TodoLOGISTICA NEWS

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