Economia, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Sustentabilidade

MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável

Documentos de entendimento foram assinados nesta quarta-feira (20) por autoridades dos dois países, durante visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e órgãos públicos do governo da China assinaram, nesta quarta-feira (20), documentos de entendimento para a promoção da indústria, da micro e pequena empresa e do desenvolvimento sustentável. Os entendimentos, que reforçam a parceria estratégica entre os dois países, foram firmados durante os eventos que marcaram a visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

“As iniciativas que estamos implementando em parceria com o governo chinês estão alinhadas com a agenda de desenvolvimento sustentável do governo do presidente Lula, especialmente, com as premissas da Nova Indústria Brasil e do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Essas ações incentivam a inovação, a competitividade e a sustentabilidade, gerando emprego e renda”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

Os três documentos assinados entre órgãos dos dois países englobam ações em um Memorando de Entendimento, uma Carta de Intenções e um Plano de Ação, com medidas a serem implantadas pelos governos do Brasil e da China e de incentivo a empresas de ambas as nações, seja no segmento industrial, seja para micro, pequenas e médias empresas.

O primeiro documento assinado entre MDIC e o Ministério do Comércio chinês, é uma Carta de Intenções sobre a Promoção da Cooperação de Investimento para Desenvolvimento Sustentável e terá validade pelo período de três anos. Entre os compromissos, estão a cooperação e investimento no domínio da economia circular; no melhoramento da sustentabilidade do transporte e logística, com redução de emissões relacionadas; na geração de energia renovável, especialmente a fotovoltaica; e incentivo a empresas de ambos os países a participarem conjuntamente de pesquisas, desenvolvimento e investimentos na descarbonização, fomentando o intercâmbio de tecnologias e conhecimento.

Já o Plano de Ação para Promoção do Investimento Industrial e Cooperação 2024-2025, assinado entre MDIC e Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, dá sequência a um Memorando de Entendimento firmado entre as duas partes em 2023. O Plano prevê que os investimentos e cooperação nos setores industriais relevantes ocorram de forma orientada pelo governo e com base em práticas empresariais, observando as respectivas realidades e estratégias de desenvolvimento de cada país. A revisão da implantação do plano está prevista para o segundo semestre de 2025, e será definida em reunião conjunta, com foco na cooperação em áreas-chave e no progresso de projetos prioritários.

Por fim, assinado pelo MDIC, pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e pelo Ministério do Comércio da China, o Memorando de Entendimento para Promoção da Cooperação Econômica e Comercial sobre Micro, Pequenas e Médias Empresas. Considerando a importância desse segmento para o PIB e para a geração de empregos e exportação de ambos os países, o Memorando visa aprimorar o ambiente de negócios e fomentar seu crescimento e sua participação no comércio internacional, especialmente no fluxo comercial bilateral, de uma forma mais sustentável, qualificada e diversificada.

Entre os pontos acordados no memorando estão o compartilhamento de informações e boas práticas sobre políticas públicas para as MPMEs. Também há o compromisso de incentivar estudos e oportunidades comerciais bilaterais para identificar setores estratégicos e mapear empresas e plataformas com potencial para aumentar e diversificar o comércio bilateral. Além disso, as partes se comprometeram a facilitar o comércio e cooperação para acesso a mercados relevantes e a aumentar a participação na economia digital e no comércio eletrônico. Assim como buscar o alinhamento de suas posições, quando possível, em relação às MPMEs nas organizações e nos fóruns internacionais relevantes, como a OMC, os BRICS e o G20.

Durante a visita do presidente da China, o MDIC participa também de outras diversas agendas da programação entre os dois países.

FONTE: MDIC
MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Ler Mais
Economia, Evento, Gestão, Informação, Investimento, Negócios, Notícias, Pessoas, Social, Sustentabilidade

Lula solicita recursos, mas não contribui para o Fundo Amazônia

O esquecido Biden, que prometeu R$500 milhões, doou US$53,4 milhões.

Enquanto Lula bota banca e passa o pires ao tentar garfar dinheiro dos ricaços para a floresta, o Fundo Amazônia não vê R$1 de doações do governo federal há anos. A última vez que o fundo viu dinheiro nacional passar por lá foi em maio de 2018, uma doação da Petrobras de R$1,1 milhão. Ao todo, a petroleira doou R$17,2 milhões entre 2011 e 2018. Já sob gestão Magda Chambriad, a empresa assinou protocolo de intenção de doar R$50 milhões, mas, dinheiro, que é bom, até agora, nada. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Enquanto Lula não coloca grana no fundo, até o esquecido Joe Biden, deu uma beirada, US$53,4 milhões, e prometeu mais US$50 milhões.

A Noruega é líder isolada no ranking de doação ao fundo, US$1,2 bilhão. É seguida pela Alemanha, que despejou outros US$105,8 milhões. Também injetaram grana no Fundo Amazônia: o governo do Japão, US$3 milhões; e o governo da Suíça, mais de US$5,6 milhões.

FONTE: Diário do Poder
Lula pede dinheiro, mas não aporta no Fundo Amazônia – Diário do Poder

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Portos

Xi Jinping inaugura porto no Peru e marca nova fase de influência da China na América Latina

Localizado a 80 quilômetros da capital, Lima, o porto será administrado pela Cosco, uma das maiores empresas de logística do mundo; empreendimento que promete atrair investimentos superiores a US$ 3 bilhões

O presidente da China, Xi Jinping, estará no Peru nesta quinta-feira (14) para a inauguração do porto de Chancay, um empreendimento que promete atrair investimentos superiores a US$ 3 bilhões. Localizado a 80 quilômetros da capital, Lima, o porto será administrado pela Cosco, uma das maiores empresas de logística do mundo, que já havia investido US$ 1,3 bilhão no projeto em 2019. A operação da primeira fase está prevista para começar ainda este mês. Este novo porto simboliza o fortalecimento das relações entre a China e a América Latina, com a presença chinesa se expandindo para além do setor de mineração, incluindo também áreas como tecnologia de vigilância. A presidente peruana, Dina Boluarte, considera o projeto uma oportunidade significativa, prevendo a criação de até 8.000 empregos e um impacto econômico de US$ 4,5 bilhões anualmente.

De acordo com especialistas chineses, a nova rota marítima proporcionará uma redução nos custos e diminuirá o tempo de navegação em aproximadamente 20 dias, o que torna o Peru um local atrativo para investimentos de empresas chinesas. Contudo, a aquisição do porto por parte da China gerou polêmica no país, levando a discussões sobre possíveis mudanças nos termos do acordo de investimento. O porto de Chancay se integrará a uma extensa rede de mais de 40 portos que fazem parte da Iniciativa Cinturão e Rota, um ambicioso projeto de infraestrutura lançado por Xi Jinping em 2013. Durante a visita, espera-se que Xi e Boluarte formalizem um acordo de livre comércio ampliado, reforçando a posição da China como o principal parceiro comercial do Peru na última década.

FONTE: Jovem Pan
Xi Jinping inaugura porto no Peru e marca nova fase de influência da China na América Latina | Jovem Pan

Ler Mais
Comércio Exterior, Industria, Informação, Inovação, Investimento, Logística, Notícias, Portos, Sustentabilidade, Tecnologia

Portonave recebe prêmio internacional em Cibersegurança Portuária

Terminal Portuário foi reconhecido na 10ª edição do Prêmio Marítimo das Américas, realizada na Guatemala

A Companhia conquistou o Prêmio Marítimo das Américas em Cibersegurança Portuária pelas ações e investimentos realizados em prol da proteção digital. A cerimônia de premiação foi realizada na capital da Guatemala, a Cidade de Guatemala, pela Comissão Interamericana de Portos (CIP), na última semana. O reconhecimento demonstra o compromisso da Portonave com a segurança da informação. Na categoria Cibersegurança Portuária, mais de 20 portos e terminais de sete países das Américas se inscreveram.

O Terminal Portuário, em conjunto com sua acionista, a Terminal Investiment Limited (TiL), vem estruturando o Sistema de Gestão em Segurança da Informação, que inclui a criação de uma equipe especializada, a revisão constante de processos em adesão às melhores práticas, a implantação de recursos tecnológicos de segurança mais modernos disponíveis no mercado e, especialmente, a conscientização dos profissionais.

A empresa também participa anualmente de exercícios como o Guardião Cibernético do Governo Federal, assim como de diversas auditorias, com o intuito de prevenir incidentes cibernéticos. Jardel Fischer, Gerente de Tecnologia da Informação da Portonave, destaca a importância da cibersegurança para a Companhia, “Sempre buscamos implantar as melhores práticas globais em segurança da informação. Para isto, investimos tanto em processos de tecnologia quanto nas equipes, com objetivo de garantir integridade e confidencialidade de dados.”

Em 2023, o Terminal foi reconhecido na Categoria de Empoderamento e Igualdade pelo Prêmio Marítimo das Américas, com o seu Programa de Apoio à Maternidade realizado entre as profissionais. O reconhecimento é realizado pela Comissão Interamericana de Portos (CIP). A organização reúne autoridades portuárias de 34 países. Também, envolve líderes da indústria marítimo-portuária destes países com o objetivo de promover o desenvolvimento do setor com segurança, competitividade, sustentabilidade e inclusão.


Jardel Fischer, Gerente de TI, representou a Portonave na Guatemala

Sobre a Portonave

A Portonave é o primeiro terminal portuário privado de contêineres do país e iniciou suas operações há 17 anos. Localizada em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, a empresa é responsável por 12% das movimentações de contêineres cheios no Brasil e 51% no Estado, segundo o Datamar, consultoria especializada no modal marítimo, de janeiro a setembro. Já movimentou mais de 1 milhão de TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés), de janeiro a outubro deste ano. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), a Portonave é o terminal mais eficiente na produtividade de navio, com média de 119 Movimentos por Hora (MPH).

Ler Mais
Agronegócio, Economia, Exportação, Mercado Internacional, Tributação

Minerva fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$94,1 milhões, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado

A empresa Minerva anunciou que fechou o terceiro trimestre de 2023 com um lucro líquido de R$94,1 milhões, o que representa uma queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme o relatório financeiro divulgado na quarta-feira.

Apesar da queda no lucro, a companhia atingiu receitas recordes e fluxo de caixa operacional, impulsionados pela demanda internacional constante por carne bovina e pela alavancagem quase estável.

A dívida bruta da Minerva aumentou para financiar sua recente aquisição das unidades da Marfrig, informou o diretor financeiro da empresa, Edison Ticle. “Eu aumentei a dívida bruta, mas ainda não estou vendo benefícios. Isso gera custos operacionais, e à medida que as novas unidades começarem a gerar resultados, vamos ajustar essa métrica”, disse Ticle a jornalistas, comentando sobre o lucro líquido da empresa.

Em 28 de outubro, a Minerva finalizou a aquisição de 13 unidades da Marfrig e de um centro de distribuição no Brasil, Argentina e Chile. O investimento total nesses ativos foi de R$7,2 bilhões, com R$1,5 bilhão desembolsado antecipadamente no terceiro trimestre de 2023 e R$5,7 bilhões pagos no final de outubro de 2024, após os ajustes contratuais de preço. Esses valores não incluem três unidades de abate no Uruguai, que ainda aguardam a aprovação regulatória local.

Embora o lucro líquido do terceiro trimestre tenha caído, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) alcançou R$ 813 milhões, um aumento de 13,9% em relação ao ano anterior, estabelecendo um novo recorde. Ticle destacou que o fluxo de caixa livre de R$ 667,3 milhões no terceiro trimestre ajudou a reduzir a dívida da empresa. Como resultado, a alavancagem – a relação entre a dívida líquida e o EBITDA ajustado – se manteve sob controle, diminuindo de 2,8x para 2,6x.

A receita líquida da companhia aumentou 20,3% no terceiro trimestre, atingindo R$ 8,5 bilhões, também alcançando um valor recorde para um único trimestre.

“Cerca de 60% da nossa receita veio de mercados internacionais. O volume recorde de exportações reflete a demanda global por carne bovina, especialmente em mercados-chave como os Estados Unidos e a China”, disse o CEO da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Ele observou que o mercado norte-americano segue robusto, apesar dos desafios no ciclo local de gado devido à oferta limitada. Além disso, a demanda da China tem se recuperado, o que tem impulsionado tanto os volumes quanto os preços.

“Neste terceiro trimestre de 2024, tanto os EUA quanto a China representaram 15% da nossa receita de exportação”, afirmou Queiroz.

Sobre o possível protecionismo americano com o retorno de Donald Trump à presidência, Ticle observou um cenário possível de “retaliação dos EUA contra a China, seguida por retaliação chinesa contra os EUA, possivelmente no setor de alimentos”. Caso isso aconteça, ele acredita que os fornecedores sul-americanos poderiam ser uma escolha natural para atender à demanda chinesa.

“Também temos que lembrar que, sob um governo de direita no Brasil e de esquerda nos EUA, as relações comerciais não foram prejudicadas. Agora, não podemos assumir que o cenário oposto causaria danos”, acrescentou Ticle.

O diretor financeiro também afirmou que a perspectiva para a pecuária brasileira segue positiva para o próximo ano e que os recentes aumentos nos preços do gado no Brasil estão mais relacionados a ciclos sazonais fora de época e à seca, do que a uma mudança no ciclo de pecuária.

Minerva fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$94,1 milhões, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado – DatamarNews

Fonte: Valor Internacional texto original: https://valorinternational.globo.com/agribusiness/news/2024/11/07/minervas-quarterly-profit-drops-33percent-to-r94m.ghtml

Ler Mais
Economia, Informação, Inovação, Investimento, Notícias, Pessoas, Turismo

Obras em aeroportos públicos de SC custarão R$ 254 milhões até 2044, estima governo

O novo plano aeroviário avalia o potencial de 19 aeroportos públicos de Santa Catarina, prevendo a adequação e ampliação da infraestrutura no estado.

Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina entregou nesta segunda-feira (4) o Paesc (Plano Aeroviário de Santa Catarina) ao governador Jorginho Mello. O documento estabelece metas para a Rede Estadual de Aeroportos até 2044.

Nas próximas duas décadas, a estimativa é que seja necessário o Governo de Santa Catarina investir mais de R$ 254 milhões para a realização de obras e serviços nos aeroportos da rede estadual.
O evento ocorreu na sede da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), em Florianópolis. O último plano havia sido criado em 1989, com planejamento até 2009.

O novo Paesc foi desenvolvido pelo LabTrans (Laboratório de Transporte e Logística) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina, que também foi responsável pelo Plano Aeroviário Nacional.
Por meio da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, o governo investiu R$ 1,6 milhão para a elaboração do Paesc. O estudo reavaliou a estrutura do transporte aéreo estadual e orientou propostas de adequação, ampliação e implementação de infraestrutura.
No entanto, os aeroportos de Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes não fazem parte do plano porque foram concedidos à iniciativa privada.

O Aeroporto de Jaguaruna está em processo de concessão 2021. Sem propostas por empresas privadas, foi lançado um novo edital em setembro em que o estado arcará com a maior parcela. As propostas devem ser entregues até o fim de novembro.

O Paesc, portanto, atende somente os 19 aeroportos com concessões municipal e estadual, classificados da seguinte forma:

Aeroportos regionais:

  • Caçador
  • Correia Pinto

Regionais de pequeno porte:

  • Joaçaba
  • São Miguel do Oeste

Complementar:

  • Dionísio Cerqueira

Turístico:

  • São Joaquim

Aeroporto locais:

  • Blumenau
  • Concórdia
  • Curitibanos
  • Forquilhinha
  • Itapiranga
  • Lages
  • Lontras/Rio do Sul
  • Pinhalzinho
  • São Francisco do Sul
  • Rio Negrinho
  • Três Barras
  • Videira
  • Xanxerê

Em 2024, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou operação dos aeroportos de São Joaquim e Dionísio Cerqueira, que estavam inativos desde 1992 e 2013, respectivamente.

Há obras em andamento em sete aeródromos, com investimento de R$ 64,3 milhões. Em Joaçaba, o foco é iniciar voos comerciais; em Blumenau, a infraestrutura será melhorada para receber voos executivos e de saúde; em Correia Pinto, o objetivo é aumentar o número de voos comerciais.

Quais são as metas para os aeroportos de SC?

O Governo de Santa Catarina pretende iniciar voos comerciais em três aeródromos na região Oeste, que já possui o Aeroporto de Chapecó. Os locais contemplados são Caçador, Joaçaba e São Miguel do Oeste.

O Aeroporto Santa Terezinha, de Joaçaba, tem a obra de maior custo (R$ 23,4 milhões) e já reabriu a pista de pouso e decolagem para operação diurna e noturna.
O aeródromo recebe atualmente aviões executivos e atendimentos de saúde e segurança, mas o governo estadual entende que já tem condições de receber aeronaves maiores.

O Paesc também prevê voos comerciais no Aeroporto Ismael Nunes, de São Joaquim, para receber turistas. A região já conta com o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, que terá aumento nos voos.

As obras em Correia Pinto custam R$ 4,8 milhões para a recuperação do asfalto da seção de combate a incêndios, com previsão de entrega até o 1º semestre de 2025.

FONTE: NDmais Obras em aeroportos de SC custarão R$ 254 milhões, estima governo

 

Ler Mais
Gestão, Informação, Logística, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Governo se prepara para o maior leilão portuário da história no Brasil com investimento de R$ 4 BILHÕES em Santos

Porto de Santos se prepara para receber o maior investimento da história do setor portuário brasileiro. Com R$ 4 bilhões em jogo, a concessão do novo terminal de contêineres promete revolucionar a logística nacional e transformar o comércio exterior do país.

Um projeto colossal está em andamento no porto de Santos, e ele promete mudar o cenário logístico do país. A concessão para a construção de um novo terminal de contêineres está prestes a se tornar a maior já realizada no setor portuário brasileiro. Mas a verdadeira magnitude desse empreendimento vai muito além dos números.

Embora os detalhes ainda estejam sendo ajustados, a expectativa gira em torno de bilhões de reais em investimentos, tornando essa uma oportunidade única para o Brasil.

Com previsão de investimentos que superam os R$ 4 bilhões, o leilão do novo terminal de contêineres do porto de Santos, conhecido como Tecon Santos 10, tem tudo para bater recordes. O governo revisou estudos feitos em 2022 e já está em fase final de ajustes para enviar a minuta do edital ao TCU (Tribunal de Contas da União). Os R$ 3,51 bilhões previstos inicialmente foram corrigidos, tanto por questões de atualização monetária quanto por mudanças na própria oferta, elevando o montante total.

Expansão histórica: Santos no centro das atenções

O novo terminal, também chamado de STS10, será cedido à iniciativa privada por um período de 25 anos, com possibilidade de prorrogação por até 70 anos. O leilão, que ocorrerá na B3 no primeiro semestre de 2024, terá como critério de vitória o maior valor oferecido pela outorga, ou seja, o montante que será revertido diretamente para o Tesouro Nacional.

Além disso, o vencedor do leilão deverá se comprometer com os investimentos estipulados, garantindo a ampliação da infraestrutura. De acordo com o secretário nacional do Ministério de Portos e Aeroportos, Alex Sandro de Ávila, o contrato prevê a construção de quatro novos berços de atracação para navios de contêineres, cada um com capacidade para movimentar cerca de 700 mil contêineres por ano.  No total, a ampliação pode significar um incremento de 2,8 milhões de contêineres por ano, podendo chegar a até 3 milhões, o que representaria um aumento de cerca de 50% na capacidade total do porto.

Aumento da capacidade portuária

Hoje, o porto de Santos já movimenta aproximadamente 6 milhões de contêineres anualmente, graças aos três terminais existentes: BTP, Santos Brasil e o terminal privado da DPW.

Com a nova estrutura, a capacidade total pode saltar para 9 milhões de contêineres, solidificando ainda mais a posição de Santos como o maior porto da América Latina.

“Santos vai receber o maior investimento da história do setor portuário,” afirmou Ávila em entrevista à Folha de S. Paulo, reforçando o impacto do projeto.

Além disso, o governo também tem planos de modernizar o terminal de passageiros de Santos, voltado para cruzeiros marítimos.

Esse setor, que já movimenta cerca de 1 milhão de passageiros por ano, poderá contar com um terminal mais moderno e eficiente.

“O porto de Santos já é uma potência no setor de cruzeiros, e merece uma estrutura dedicada,” destacou Ávila.

Projetos paralelos e mais concessões à vista

Embora o foco esteja no leilão do Tecon Santos 10, o governo tem outros planos para o setor portuário brasileiro.

Conforme revelado pela Folha, o Ministério de Portos e Aeroportos quer leiloar até 22 terminais portuários até o final de 2025, com um investimento estimado em R$ 8,7 bilhões.

Outros 13 leilões estão previstos para 2026, somando mais R$ 2,3 bilhões.

Desde o início de 2023, 15 leilões já foram realizados, o que mostra o empenho do governo em atrair investimentos privados para modernizar a infraestrutura portuária do país.

O ministro Silvio Costa Filho reforçou que, até o final de 2026, o total de concessões pode chegar a 58, somando mais de R$ 20 bilhões em novos investimentos.

Essa estratégia busca garantir que os portos brasileiros possam acompanhar o crescimento da demanda e a competitividade internacional.

O governo tem como meta modernizar e ampliar as capacidades logísticas do país, impulsionando o comércio exterior e garantindo mais eficiência no transporte de mercadorias.

Desafios e expectativas

Com tantos projetos ambiciosos, é natural que surjam dúvidas sobre a viabilidade e a execução desses planos.

A revisão constante dos estudos e ajustes nos contratos visam minimizar os riscos e garantir que o Brasil receba o retorno esperado dos investimentos.

No entanto, a complexidade envolvida na gestão portuária e os altos valores em jogo tornam esse um desafio significativo para o governo.

Com uma demanda crescente no comércio exterior e a importância estratégica dos portos para a economia nacional, o sucesso desses leilões pode definir o futuro logístico do Brasil nas próximas décadas.

O porto de Santos, em particular, será um termômetro crucial para avaliar se o país está no caminho certo em termos de infraestrutura portuária.

Será que o Brasil conseguirá garantir o sucesso desses leilões e transformar o porto de Santos em um modelo de eficiência logística para o mundo? O impacto será suficiente para mudar o cenário do comércio exterior do país?

Fonte: Click Petróleo
https://clickpetroleoegas.com.br/governo-se-prepara-para-o-maior-leilao-portuario-da-historia-no-brasil-com-investimento-de-r-4-bilhoes-em-santos/ 

Ler Mais
Comércio, Comércio Exterior, Industria, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

MDIC realiza encontros bilaterais para fortalecer parcerias de comércio e investimentos

A presença de lideranças internacionais para participar das discussões sobre Comércio e Investimentos no âmbito do G20, entre os dias 21 e 24, em Brasília, é uma oportunidade para o Brasil estreitar relações e fortalecer parcerias em encontros bilaterais.

Entre os dias 23 e 24, estão previstas pelo menos 12 reuniões paralelas organizadas pela pasta. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, tem nove compromissos agendados, que podem abrir caminho para o Brasil receber mais investimentos.

“É uma oportunidade única de dialogar com parceiros estratégicos, abrindo portas para novos investimentos. Alinhado com a Nova Indústria Brasil, queremos estimular parcerias comerciais, fortalecendo a competitividade da indústria nacional, com reflexos positivos para geração de emprego e para a economia nacional”, destaca o ministro.

Na quarta-feira (23), Alckmin se reunirá com o ministro de Comércio Internacional e Negócios do Reino Unido, Jonathan Reynolds, para debater parcerias comerciais em andamento para fomentar comércio e investimentos bilaterais, como crédito para exportações, além da Nova Indústria Brasil e o Programa de Aceleração de Crescimento.

Ainda nesse dia, o vice-presidente vai debater a ampliação do comércio, entre outros assuntos, com representantes da União Europeia, China, Singapura, Noruega e Nova Zelândia.

Na quarta-feira (24), os quatro temas prioritários do GT de Comércio e Investimentos do G20 serão tratados no encontro bilateral do ministro Geraldo Alckmin com a representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai.

Já o secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, terá encontro com o ministro do Comércio da Coreia do Sul, também no dia 23. Entre as pautas da reunião com o país asiático estão cooperações bilaterais Brasil-Coreia e acordo comercial Coreia-Mercosul. Além disso, Elias Rosa também se reunirá com representantes da França e da África do Sul.

A reuniões bilaterais são realizadas entre dois entes, como representantes de nações ou empresas, para debater tópicos específicos de interesse de ambas as partes. O encontro pode resultar, por exemplo, em futuros acordos ou tratados de cooperação.

MDIC realiza encontros bilaterais para fortalecer parcerias de comércio e investimentos — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Ler Mais
Economia, Gestão, Inovação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

I Squared prepara oferta pela Wilson Sons, mas pode ter disputa

Após mais de um ano travada, a venda da deverá esquentar nos próximos dias. A gestora de investimentos I Squared Capital, que vinha negociando a compra da operadora portuária, não conseguiu avançar nas conversas bilaterais com a controladora da empresa, a Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL). Agora, porém, prepara uma oferta pública voluntária para aquisição de até 100% das ações, que deverá ser apresentada diretamente à companhia. Em paralelo, a OWHL afirma que está em negociação com outro grupo. Segundo rumores de mercado, o interessado seria a MSC, que não comentou.

Na quarta-feira (16), a gestora I Squared enviou uma carta à Wilson Sons, com cópia para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), na qual comunicou a empresa sobre a intenção de apresentar uma proposta de oferta dentro de 15 dias, conforme antecipado pelo Valor e confirmado pela empresa em fato relevante na quinta-feira (17).

Neste plano, que ainda está em estudo pela gestora, deverão ser detalhadas as condições da oferta pública, incluindo o preço. Na quinta, as ações da Wilson Sons fecharam em R$ 17,13 na B3, com alta de 6,28% em relação ao pregão do dia anterior. Os papéis passaram a subir após a publicação da reportagem do Valor a respeito da intenção da gestora de fazer a oferta. Considerando este preço, o valor de mercado da companhia é hoje de R$ 7,5 bilhões.

Caso se confirme o plano da I Squared, após a apresentação de sua proposta em 15 dias, o processo de aquisição poderia ter início dentro de 30 dias, diz uma fonte. A conclusão da operação ainda dependeria de uma série de aprovações, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional deTransportes Aquaviários (Antaq), o que levaria ao menos quatro meses.

Na tarde de quinta, a CVM pediu esclarecimentos à gestora a respeito da oferta pública de aquisição de ações e solicitou prazos mais específicos sobre o processo.No ofício, a reguladora determinou que a I Squared se manifeste até o dia 1º de novembro sobre o eventual descumprimento do sigilo que a legislação exige antes da divulgação de ofertas. Além disso, pede que a gestora indique até a próxima quinta (24) qual é a data-limite para o lançamento da oferta.

No entanto, para além dos planos em torno da oferta, a I Squared deverá ter um concorrente na disputa pelo ativo. No comunicado ao mercado publicado pela Wilson Sons, a empresa também informou que há um segundo interessado em comprar o controle da operadora, que já está em negociação com a OWHL, que detém 56,5% das ações da empresa – além da controladora, a Wilson Sons tem como sócias a Tarpon Capital (12,11%), a Radar (com 9,62%) e outras 21,8% das ações negociadas na Bolsa.

No passado, a OWHL chegou a negociar a venda da Wilson Sons com a PSA International, da Temasek. Porém, há rumores no mercado de que agora o interessado seria outro: o grupo de navegação MSC.

O grupo marítimo já opera diversos terminais de contêineres no Brasil e, nos últimos anos, chegou a estudar a aquisição de um outro operador de terminais, a Santos Brasil – que há cerca de um mês acabou sendo vendida ao grupo de navegação CMA CGM. A percepção é que, com esse ativo fora do mercado, a Wilson Sons passou a ser mais atrativa para grupos de navegação, que têm apostado na estratégia de verticalização do negócio.

A I Squared já vinha em negociação com a OWHL há alguns meses. Porém, fontes afirmam que a tentativa de um acordo com a controladora fracassaram oficialmente na última segunda-feira (14).

Em carta, a gestora informou o grupo sobre possível oferta voluntária para compra de até 100% das ações

Segundo pessoas a par do tema, que falaram sob condição de anonimato, no início de agosto a gestora e a OWHL firmaram um acordo de exclusividade para as negociações, que durou até o início de setembro. Nesse período as conversas pouco avançaram. Ao longo de setembro, mesmo após o fim do período de exclusividade, a gestora manteve interesse na compra.

No entanto, uma fonte afirma que, ao fim de setembro, houve sinalização de que o acionista pretendia mudar os termos que vinham sendo discutidos, e a OWHL passou a não responder. Isso levou a gestora a comunicar o encerramento das negociações bilaterais com a controladora e a partir para o caminho da oferta pública, a ser feita diretamente à companhia.

A percepção era que a OWHL não estava completamente engajada na negociação com a gestora, e que as conversas caminhavam lentamente. Quando o acordo de exclusividade foi firmado, uma fonte afirma que já havia um consenso sobre as linhas gerais do que seria a operação, incluindo preço porém, na prática, as partes nunca de fato conseguiram sentar para negociar os termos definitivos.

Procurada pela reportagem, a I Squared disse que não vai comentar. A Wilson Sons afirmou que se manifestaria apenas por meio do fato relevante. A MSC foi questionada sobre o interesse na Wilson Sons, mas não respondeu.

A venda da Wilson Sons é uma história antiga no setor portuário. Em 2011, o ativo chegou a ser oferecido ao mercado, mas a operação não deslanchou. A tentativa foi retomada no ano passado. Em junho de 2023, a OWHL anunciou a intenção de vender sua fatia na companhia. Desde então, as ações da empresa tiveram alta significativa. Antes da confirmação sobre o plano de venda, as ações eram negociadas a um patamar bem inferior – em 9 de junho de 2023, o papel fechou em R$ 10,52, o que representaria um valor de mercado em torno de R$ 4,6 bilhões.

A companhia possui dois terminais de contêineres, em Rio Grande (RS) e Salvador (BA), além de operar rebocadores e embarcações de apoio offshore. Em 2023, a companhia registrou uma receita líquida de R$ 2,4 bilhões, alta de 6,8% na comparação anual. O lucro líquido foi de R$ 404,9 milhões no ano, 19,5% a mais do que em 2022.

O gráfico abaixo usa dados do DataLiner para avaliar exportações e importações de contêineres no Porto do Rio Grande entre janeiro de 2022 e agosto de 2024. Os dados do DataLiner abrangem apenas embarques de longa curso, não incluindo operações de cabotagem ou transbordo.

Exportações e importações de contêineres no Rio Grande | Jan 2022 – Ago 2024 | TEUs

 

A gestora I Squared, que tem cerca de US$ 40 bilhões de ativos de infraestrutura sob sua gestão em todo o mundo, abriu escritório no Brasil em meados de 2023 e, desde então, já anunciou a compra de 49% da empresa de geração distribuída Órigo Energia.

Segundo fontes, no caso da Wilson Sons, a tese da gestora está ligada ao potencial de exportação de commodities do Brasil e há uma visão positiva em relação às diferentes linhas de negócio, como a operação de granéis líquidos, a de rebocadores e os terminais de contêineres. Um dos planos seria inclusive ampliar a companhia no país, com interesse em outros terminais portuários de contêineres.

Fonte: Valor Econômico
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/10/18/i-squared-prepara-oferta-pela-wilson-sons-mas-pode-ter-disputa.ghtml

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Inovação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos, Tecnologia

Porto de Itapoá terá nova expansão, com R$ 500 milhões em investimentos

Alterações permitirão a atracação de até três navios de grande porte; cais será ampliado em 50%

O Porto Itapoá está dando início à sua Fase IV de expansão, com previsão de investimentos que somam R$ 500 milhões nos próximos 12 meses. Esse projeto é mais um passo no crescimento do Terminal – consolidado entre os quatro maiores do Brasil –, que planeja ser o maior e mais eficiente da América do Sul até 2033.

Essa nova fase prevê:

  • ampliação do pátio em 120 mil m², chegando a 575 mil m²;
  • aquisição do oitavo portêiner (equipamento para a movimentação de contêineres em navios de grande porte);
  • ampliação do cais em 50%, chegando a 800m;
  • aquisição de 12 guindastes híbridos, chegando a 22;
  • aquisição de nove caminhões que movimentam contêineres, chegando a 58;
  • instalação de 1.080 novas tomadas para contêineres reefers, totalizando 4.038 pontos e
  • aquisição de scanner de última geração, chegando a três.

Os investimentos permitirão a atracação de até três navios de grande porte, além da redução das emissões de carbono na operação e de um aumento na segurança da circulação de cargas.

Esse investimento sucede ao da terceira fase, encerrada em abril. Com aporte  de R$ 815 milhões, o pátio foi ampliado em 200 mil m², um novo armazém, com 8 mil m², foi construído e novos equipamentos foram adquiridos.

Canal de acesso à Baía da Babitonga

Em setembro, o Ibama concedeu a Licença de Instalação para obra de dragagem no canal de acesso aquaviário da Baía da Babitonga.

O projeto de dragagem vai aumentar a profundidade do canal externo de 14 metros para 16 metros, permitindo a navegação de embarcações de até 366 metros de comprimento. Isso coloca o terminal como uma opção de hub, concentrando as cargas desses navios de dimensões maiores.

Com a concessão da licença, esta semana, o Porto de São Francisco do Sul já pode iniciar o processo de licitação para a contratação da empresa responsável pela execução da obra, estimada em R$ 300 milhões.

Com informações do Porto de Itapoá.

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1