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Comércio, Gestão, Informação, Internacional, Notícias, Sem Categoria, Tributação

Ministro francês admite ‘apressar’ acordo UE-Mercosul diante de tarifaço dos EUA

O ministro francês das Finanças, Éric Lombard, disse que, diante da ameaça americana de tarifaços, é preciso “apressar” as discussões sobre o acordo comercial entre União Europeia e o Mercosul.

Foi um raro aceno à possibilidade de mudança da atual posição francesa de oposição ao tratado.

“Nós reconhecemos juntos que essa dificuldade, que corre o risco de atingir o comércio internacional, deve nos conduzir a apressar as discussões em favor do [acordo com o] Mercosul”, afirmou Lombard após encontro com o ministro brasileiro da Fazenda, Fernando Haddad. O ministro das Finanças reiterou, porém, que a França mantém sua oposição ao acordo.

Segundo Lombard, “hoje as condições não estão reunidas” para a França apoiar o acordo. “Compartilhamos com o ministro Haddad o desejo de desenvolver o multilateralismo, e o projeto de acordo com o Mercosul está incluído nisso. Falamos de forma muito direta. Para concluir, falta-nos um certo número de ajustes, que dizem respeito principalmente a questões de pegada ecológica na área industrial, e também temas relativos à agricultura”, afirmou.

“Nós identificamos algumas pendências, alguns obstáculos ainda”, disse Haddad, citando novo encontro entre os dois países previsto para o mês que vem na França. “Vamos trabalhar neste mês para que essas questões sejam superadas e nós possamos ter um grande encontro.”

O acordo comercial entre União Europeia e Mercosul foi assinado pelos dois blocos em dezembro passado, em Montevidéu, no Uruguai, mas sua entrada em vigor ainda depende da aprovação de outras instâncias da União Europeia.

O governo francês declarou ser contra o acordo, devido à pressão dos agricultores locais, receosos da concorrência dos produtos do Mercosul. Em princípio, para vetar o tratado a França precisa do apoio de pelo menos outros três países da União Europeia, mas Paris dispõe de alternativas para impedir sua entrada em vigor.

Com os recentes anúncios de imposição de tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o acordo UE-Mercosul ganhou outro valor o de reação “multilateral” a uma guerra comercial. “É uma questão que chegou mais recentemente”, admitiu Lombard.

Sobre as tarifas de Trump, Haddad disse acreditar que nesta quarta (2) se conhecerão melhor as intenções americanas. “A partir de amanhã nós vamos ter um quadro mais claro do que os EUA pretendem, mas o presidente Lula já adiantou que quando a nação mais rica do mundo adota políticas protecionistas, parece não concorrer à prosperidade geral”, afirmou.

Haddad almoçou com empresários franceses e se disse otimista com os projetos de investimentos da França no Brasil. Foi citada, em particular, a área de inteligência artificial como uma das mais promissoras.

O ministro reiterou o que dissera na véspera: que um tarifaço americano seria “injustificável”: “Nossa conta [comercial] é deficitária com os Estados Unidos, apesar do enorme saldo comercial que o Brasil mantém com o mundo. Então, nos causaria até uma certa estranheza se o Brasil sofresse algum tipo de retaliação injustificada, uma vez que nós estamos na mesma negociação, desde sempre, com aquele país. O presidente Lula trabalhou nos últimos dois anos com o Estado americano, não fazendo distinção entre governos, e nós vamos manter essa postura de abertura nas negociações e de desejo de uma prosperidade mútua nas relações bilaterais.”

FONTE: Folha de São Paulo
França admite apressar acordo UE-Mercosul diante de tarifa – 01/04/2025 – Mercado – Folha

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Comércio Exterior

Movimentação na Barra Norte, na Amazônia, cresce 4,4% e chega a quase 50 milhões de toneladas em 2024

A movimentação de cargas na Barra Norte continua em ascensão.

Em 2024, a região registrou 49,7 milhões de toneladas movimentadas, considerando tanto o longo curso quanto a cabotagem, o que representa um crescimento de 4,4% em relação ao ano anterior. Os Terminais de Uso Privado (TUPs) foram responsáveis por 77,2% desse volume, reforçando a relevância do setor privado na infraestrutura portuária local. As informações, divulgadas nesta segunda-feira (24/03), são da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP).

A Barra Norte compreende os terminais localizados ao longo das margens do Rio Amazonas e seus afluentes, não incluindo aqueles situados na Baía de Marajó (PA). A região tem se consolidado como um eixo estratégico para o escoamento de cargas e o comércio exterior brasileiro, beneficiando-se de avanços na gestão da navegação e investimentos em infraestrutura. Entre as principais cargas escoadas, estão soja, milho e bauxita.

A soja e o milho são procedentes do Estado do Mato Grosso, enquanto a bauxita vem da Mineração Rio do Norte (MRN), do município de Oriximiná, no Pará. E os produtos agrícolas são exportados, principalmente, para a China; já a bauxita tem como destino Canadá e Irlanda.

A ATP tem atuado para ampliar a capacidade operacional e impulsionar a eficiência da Barra Norte por meio de três frentes principais. A primeira envolve a realização de testes para o aumento do calado, conforme autorizado pela Marinha na Portaria 07/2022-Com4ºDN. Até o momento, já foram concluídos dois testes de calado de 11,75 metros, cinco de 11,8 metros e, neste mês, o navio Penélope I realizou com sucesso a passagem com calado de 11,85 metros, sem intercorrências.

Além disso, a Associação realizou levantamentos hidrográficos, patrocinados por alguns associados que operam na região, visando avaliar a viabilidade de operar navios com calados maiores. Entre os principais achados do estudo, destaca-se o aumento da amplitude da maré, que amplia as janelas para a operação de navios de maior calado. Com base nesses levantamentos, a carta náutica da região foi atualizada.

Concessão do canal

A ATP também tem incentivado a concessão do canal, um modelo que transferiria ao concessionário a responsabilidade por levantamentos hidrográficos, gestão de tráfego, manutenção e sinalização náutica. A proposta busca garantir mais previsibilidade, eficiência e segurança para a navegação na região.

“Com esses avanços, a Barra Norte segue consolidando seu papel como um dos principais corredores logísticos do país, garantindo mais competitividade e eficiência para o escoamento de cargas, essenciais para o comércio exterior brasileiro e a inserção no mercado global”, disse Murillo Barbosa, presidente da ATP.

FONTE: DataMar News
Movimentação na Barra Norte, na Amazônia, cresce 4,4% e chega a quase 50 milhões de toneladas em 2024 – DatamarNews

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Economia, Informação, Internacional, Investimento, Negócios, Notícias

Trump: nova fábrica de aço da Hyundai faz parte de pacote de US$ 21 bi em investimentos nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 24, que a Hyundai irá construir uma nova fábrica de aço no Estado da Louisiana, que faz parte de um pacote de US$ 21 bilhões em investimentos da empresa no país. A fábrica, segundo Trump, deve gerar cerca de 1.400 empregos e produzirá “mais de 2,7 milhões de toneladas métricas de aço por ano”.

“O investimento da Hyundai deixa claro que as tarifas funcionam”, afirmou Trump, referindo-se às políticas comerciais de seu governo. “A Hyundai não pagará nenhuma tarifa aos EUA, já que decidiu vir para cá”, completou.

Além da nova unidade em Louisiana, a montadora sul-coreana também ampliará sua produção de automóveis na Geórgia, com uma fábrica de US$ 8 bilhões que será inaugurada ainda esta semana, conforme anunciado por executivos da empresa.

Euisun Chung, CEO da Hyundai, destacou que um investimento de US$ 6 bilhões ainda deve fortalecer a cadeia de suprimentos de aço no país, além de anunciar também a compra de US$ 3 bilhões em gás natural liquefeito (GNL) dos EUA. “Investimentos de US$ 6 bilhões visam fortalecer a cadeia de suprimentos de aço nos EUA, com um novo aporte de US$ 21 bilhões nos próximos quatro anos no país”, pontuou.

Trump celebrou os anúncios, declarando que “o dinheiro está entrando como nunca nos EUA, e queremos que continue assim”.

O presidente dos Estados Unidos também sugeriu que os investimentos podem estar sendo impulsionados pelas tarifas e pelo cenário eleitoral: “Suspeito que estejam entrando por conta das tarifas e das últimas eleições”. Ele ainda adiantou que outras empresas devem anunciar novos projetos no país, citando a Honda como “uma ótima empresa”, quando questionado sobre quais companhias poderiam anunciar investimentos nos EUA.

FONTE: Isto É
Trump: nova fábrica de aço da Hyundai faz parte de pacote de US$ 21 bi em investimentos nos EUA

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Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Investimento, Logística, Marketing

Jorge Viana faz história na Apex com a aprovação do novo plano de cargos e salários

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, anunciou nesta quinta-feira (20), a aprovação do Plano de Desenvolvimento Profissional (cargos e salários) para os funcionários e colaboradores da instituição.

O instrumento, que não era atualizado há uma década, foi apresentado ao lado dos diretores de Gestão Corporativa, Floriano Pesaro, e de Negócios da ApexBrasil, Ana Repezza, durante reunião do Conselho Deliberativo, presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

A ApexBrasil tem papel central na promoção das exportações e atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, teve avanços significativos sob a gestão de Viana. Durante os dois primeiros anos do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Agência contribuiu para um saldo comercial de US$ 160 bilhões.

Valorizando os profissionais da Apex

O novo Plano de Desenvolvimento Profissional da ApexBrasil traz melhorias estruturais, incluindo a reformulação das tabelas salariais e a criação de novos incentivos para os colaboradores. Segundo Jorge Viana, a medida garante não apenas a satisfação e valorização dos trabalhadores, mas também melhora a qualidade dos serviços prestados pela instituição.

A primeira iniciativa de Viana na Apex foi a melhoria salarial dos funcionários terceirizados. Em seguida, ele implementou ajustes nos vencimentos dos colaboradores alocados nos 12 escritórios da ApexBrasil no exterior. Agora, com a aprovação do novo plano, os trabalhadores da sede também serão beneficiados.

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O plano foi recebido com entusiasmo pelos colaboradores e aprovado, por unanimidade, pelo Conselho de Administração da Apex, presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A medida será implementada em breve.

Nova sede e participação internacional

Além da reestruturação salarial, Jorge Viana está conduzindo a obra de construção da nova sede da ApexBrasil, prevista para ser inaugurada neste semestre. Outra iniciativa relevante sob sua liderança é a participação brasileira na Expo Universal de Osaka, no Japão. No próximo dia 13 de abril, será inaugurado o Pavilhão do Brasil, construído sob a coordenação da ApexBrasil, reforçando a presença do país no cenário global.

Gestão marcada por transformações

Jorge Viana destacou que sua gestão à frente da ApexBrasil segue a mesma linha de suas atuações anteriores na Prefeitura de Rio Branco, no governo do Acre e no Senado Federal: valorizar os profissionais, promover mudanças estruturais e trazer resultados concretos.

“Hoje foi um dia histórico meu trabalho na ApexBrasil, junto com a diretora Ana Repezza, o diretor Floriano Pesaro e a chefe do RH, Celene Boaventura, apresentamos aos colegas o Plano de Desenvolvimento Profissional, que traz a maior mudança em suas vidas profissionais — estou falando de cargos e salários. Há 10 anos, não havia mudanças, e este plano de valorização dos profissionais vai mudar suas vidas e certamente ajudará a fortalecer essa organização tão importante e que trabalha com competência e eficiência”, afirmou Viana.

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O presidente da ApexBrasil também ressaltou que a agência segue contribuindo para a economia nacional. “Em dois anos à frente da Apex, já entregaremos uma nova sede, entregamos hoje um plano de carreira e estamos fazendo história com o governo do presidente Lula. O mais importante: foram US$ 160 bilhões de saldo na balança comercial nesses dois primeiros anos, e essa história de sucesso está só começando”, completou.

Com a implementação do novo plano, a ApexBrasil reforça seu papel estratégico no desenvolvimento econômico do Brasil, valorizando seus profissionais e garantindo condições mais justas e competitivas para a promoção do comércio exterior e atração de investimentos ao país.

FONTE: AC24horas
Jorge Viana faz história na Apex com a aprovação do novo plano de cargos e salários | ac24horas | Notícias do Acre

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Economia, Gestão, Industria, Informação, Investimento, Logística, Negócios

BRICS, aviões e carne ganham destaque em viagem de Lula ao Vietnã, dizem fontes

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, visitará o Vietnã na próxima semana, acompanhado de uma delegação empresarial que inclui executivos da fabricante de aviões Embraer e do gigante alimentício JBS, ambos em negociação para possíveis acordos no país do Sudeste Asiático, segundo fontes.

A segunda visita de Lula ao Vietnã como presidente ocorre enquanto o Vietnã, pressionado pela administração Trump a reduzir seu grande superavit comercial, se compromete a aumentar as importações dos Estados Unidos, incluindo produtos agrícolas como a soja – da qual o Brasil é um dos maiores exportadores para o país.

Lula viajará ao Vietnã de 27 a 29 de março, após visitar o Japão, conforme informou o governo brasileiro.

Espera-se que Lula convide o Vietnã para participar de uma cúpula do BRICS no Brasil em julho, disse um funcionário brasileiro, ressaltando que o Vietnã foi convidado no ano passado para se tornar um parceiro do BRICS, mas até agora não tomou uma posição oficial sobre o assunto.

O ministério das Relações Exteriores do Vietnã não respondeu a um pedido de comentário, e a embaixada do Brasil no Vietnã se recusou a comentar.

Espera-se que os dois países concordem em um plano de ação sobre defesa, agricultura e energia, o que poderá impulsionar a cooperação no setor do etanol – combustível do qual o Brasil é um grande produtor global, afirmou o funcionário brasileiro.

Além disso, o Brasil deseja aumentar suas exportações para o Vietnã e está solicitando que Hanói autorize a importação de sua carne bovina, conforme confirmou o funcionário, alinhado a relatos anteriores veiculados na mídia estatal vietnamita.

NEGÓCIOS

A abertura do mercado vietnamita para a carne bovina brasileira é uma condição prévia para um investimento que o gigante alimentício JBS brasileiro está considerando no Vietnã, segundo três pessoas familiarizadas com as negociações, incluindo o referido funcionário, que preferiram não se identificar por se tratar de informações não públicas.

A empresa estuda a possibilidade de construir um polo de processamento de carne no norte do Vietnã – sua primeira fábrica na Ásia – com um possível investimento de dezenas de milhões de dólares, disseram as fontes.

A JBS se recusou a comentar.

Separadamente, a Embraer também está em conversações para a possível venda de dez jatos E190 de corpo estreito para a companhia aérea de bandeira Vietnam Airlines, informou o funcionário brasileiro.

Além disso, a Embraer tenta vender aviões de transporte militar C-390, com um possível voo de demonstração programado para maio no Vietnã, segundo o funcionário e uma fonte do setor.

A Embraer se recusou a comentar, e a Vietnam Airlines não respondeu a um pedido de comentário.

Hanói está em negociações com os Estados Unidos para adquirir aviões de transporte militar C-130, fabricados pela Lockheed Martin.

O Vietnã é um dos mercados de aviação que mais crescem no mundo, e as companhias aéreas locais vêm buscando expandir suas frotas há bastante tempo.

Nos últimos dias, altos executivos dos gigantes da aviação Airbus e Boeing se reuniram com autoridades vietnamitas, segundo a mídia estatal e uma agenda interna vista pela Reuters. O Vietnã também está trabalhando na aprovação dos jatos da COMAC, da China.

Reportagem de Francesco Guarascio; Reportagem adicional de Phuong Nguyen; Edição de Raju Gopalakrishnan

Fonte: Reuters
BRICS, planes and beef in spotlight as Brazil’s Lula visits Vietnam, sources say | Reuters

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Comércio Exterior, Informação, Investimento, Portos, Sustentabilidade

Obra de dragagem em porto de Aracruz terá investimento de R$ 30 milhões

As obras de dragagem no porto da Barra do Riacho, em Aracruz, terão investimento de cerca de R$ 30 milhões. A previsão é que o trabalho tenha duração de 30 dias, mas o cronograma pode sofrer adequações conforme as condições climáticas e operacionais.

Os trabalhos, que começaram nesta segunda-feira (17), também serão realizados no Porto de Vitória, após o término das obras em Aracruz.

Serão dragados aproximadamente 600 mil metros cúbicos de sedimentos nos dois portos. O calado em Barra do Riacho passará de 8,6 m para 11m e de Vitória manterá os mesmos 12,5m.

De acordo com a VPorts, concessionária responsável pelo complexo portuário de Vitória, Capuaba e Barra do Riacho, o intuito do investimento é aprimorar e modernizar a infraestrutura dos portos, além de promover maior segurança e eficiência às operações.

“Será a primeira campanha de dragagem realizada em Barra do Riacho, garantindo os requisitos de qualidade do porto. Já em Vitória, a dragagem vai possibilitar que o porto trabalhe sem qualquer tipo de restrição operacional”, destacou o diretor-presidente da Vports, Gustavo Serrão.

O trabalho será coordenado pelas equipes de Engenharia e Meio Ambiente da Vports, em parceria com empresas especializadas em gestão ambiental e gestão operacional de dragagem. O material retirado será destinado a um polígono de descarte oceânico licenciado.

Durante as obras, previstas para durar cerca de 60 dias, os portos continuarão funcionando e as intervenções serão previamente comunicadas e planejadas junto à comunidade portuária.

Fonte: Folha Vitória
Obra de dragagem em porto de Aracruz terá investimento de R$ 30 milhões

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Economia, Investimento, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

92% dos empresários dos EUA prevêem uma recessão; eram só 10% 6 meses atrás

A confiança dos CEOs americanos está mergulhando ainda mais rápido do que a queda no ânimo dos consumidores em relação à economia.

Na Yale CEO Caucus, uma conferência empresarial que ocorre a cada seis meses e reúne os líderes das maiores empresas americanas, o sentimento na semana passada era de revolta e desalento.

“Há uma repulsa generalizada contra as políticas econômicas de Trump,” disse ao Wall Street Journal o organizador do evento, Jeffrey Sonnenfeld, professor da Yale School of Management. “Eles estavam particularmente horrorizados com [as tarifas impostas contra] o Canadá.”

Na pesquisa feita junto aos praticantes da conferência, 92% disseram que esperam uma recessão.

Em setembro, no mesmo evento de Yale, o humor era outro. A sondagem feita com os participantes mostrou que 81% demonstravam surpresa com a força da economia e 84% esperavam um soft landing. Apenas 10% temiam uma recessão.

Em entrevista à CNBC, Sonnenfeld disse que os executivos demonstraram preocupação com as incertezas envolvendo a aplicação de tarifas e falaram sobre as dificuldades de ajustar suas cadeias de produção.

Participaram do encontro 100 CEOs. Entre os que responderam à pesquisa, 85% são contra a guerra tarifária de Trump, embora alguns apoiem barreiras seletivas.

A reportagem do Journal disse que esses comentários não apareceram nas manifestações públicas dos executivos, mas que, nos bastidores, o clima era de indignação.

Os executivos indicaram que vão aguardar uma deterioração mais severa da economia e uma correção mais acentuada na Bolsa antes de criticar publicamente o Presidente Trump.

Perguntados quanto a Bolsa teria que cair para eles se manifestarem, 44% deles disseram que seria necessária uma queda adicional de 20%.

Outros 22% disseram que fariam críticas se as ações tombarem mais 30%. Outros 10% teriam que ver uma derrocada extra de 50% antes de se pronunciar, enquanto 24% disseram que não faz parte do papel deles criticar o Governo.

“Fiquei impressionado com o temor das pessoas de falarem abertamente,” Bill George, ex-CEO da Medtronic, disse ao WSJ. “O mood mudou completamente. O que você escuta em público não é o que você ouve nas conversas privadas.”

Na semana passada, a pesquisa da Universidade de Michigan mostrou que a confiança dos consumidores caiu ao nível mais baixo desde 2022.

Joanne Hsu, a diretora da pesquisa, disse que as incertezas pesaram no sentimento da população – que está também mais preocupada com a alta dos preços.

A expectativa para inflação nos próximos 12 meses subiu para 4,9%, o maior número desde o final de 2022  e um aumento expressivo em relação aos 4,3% do levantamento anterior, há um mês.

FONTE: BrazilJournal
92% dos empresários dos EUA prevêem uma recessão; eram só 10% 6 meses atrás – Brazil Journal

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Economia, Informação, Internacional, Investimento, Negócios, Notícias

TSMC anuncia investimento de US$ 100 bi para construir 5 fábricas nos EUA

Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) anunciou nesta segunda-feira (3) um novo investimento de US$ 100 bilhões para expandir sua presença nos Estados Unidos.

O plano, revelado durante encontro entre o CEO da companhia, C.C. Wei, e o presidente Donald Trump na Casa Branca prevê a construção de três novas fábricas de chips, duas instalações de empacotamento avançado e um grande centro de pesquisa e desenvolvimento.

O novo aporte eleva para US$ 165 bilhões o total de investimentos planejados pela TSMC nos EUA, consolidando-se como o maior investimento estrangeiro direto da história país. A expansão acontece em um momento crucial, quando a administração Trump intensifica as pressões sobre produtos asiáticos com ameaças de tarifas de até 100% sobre semicondutores feitos em Taiwan.

O anúncio ocorre em um momento de crescentes tensões comerciais entre os EUA e a China. “Precisamos ser capazes de construir os chips e semicondutores de que necessitamos aqui mesmo. É uma questão de segurança nacional para nós”, declarou Trump durante o anúncio do investimento. A fala do presidente estadunidense também evidencia a crescente preocupação de Washington com a dependência de chips produzidos na Ásia, especialmente diante das tensões geopolíticas envolvendo China e Taiwan.

Motivações por trás do investimento bilionário

Um dos principais fatores que motivaram o investimento bilionário da TSMC nos Estados Unidos é a possibilidade de evitar as altas tarifas impostas pela administração Trump sobre produtos asiáticos. Durante o anúncio na Casa Branca, o próprio presidente dos EUA destacou que a medida permitiria à TSMC “evitar tarifas de 25% ou mais sobre chips fabricados em Taiwan”.

 O secretário de Comércio, Howard Lutnick, reforçou essa visão, afirmando que empresas como a TSMC “estão vindo para cá em grande escala porque querem estar no maior mercado do mundo e querem evitar as tarifas”. Essa estratégia não apenas protege a TSMC de possíveis barreiras comerciais, mas também fortalece sua presença no lucrativo mercado estadunidense de semicondutores.

Outro aspecto crucial desse investimento é a capacidade de atender à crescente demanda por chips avançados diretamente em solo americano. Com a expansão, a TSMC planeja começar a produzir chips de inteligência artificial e para smartphones em suas instalações no Arizona, reduzindo a dependência dos Estados Unidos da importação desses componentes críticos.

O CEO da TSMC, C.C. Wei, enfatizou que a expansão foi apoiada por clientes estadunidenses importantes, como Apple, Nvidia, AMD, Qualcomm e Broadcom. Isso demonstra o alinhamento da companhia com as necessidades da indústria de tecnologia dos EUA e seu compromisso em fortalecer a cadeia de suprimentos local.

Impacto econômico e criação de empregos

O investimento da TSMC promete um impacto econômico significativo para os Estados Unidos, especialmente para o estado do Arizona. A empresa projeta que a expansão será responsável por mais de US$ 200 bilhões em produção econômica indireta no país na próxima década.

Esse impulso econômico não se limita apenas à indústria de semicondutores e também deve beneficiar diversos setores relacionados, como construção civil, logística e serviços de apoio. A injeção de capital também pode atrair investimentos adicionais de empresas que fazem parte da cadeia de suprimentos da TSMC.

Geração de empregos de alta qualificação

De acordo com a TSMC, o novo investimento deve gerar 40 mil empregos na construção ao longo dos próximos quatro anos, além de milhares de postos de trabalho permanentes de alta remuneração e alta tecnologia em manufatura avançada de chips e pesquisa e desenvolvimento.

Esses novos postos de trabalho vão contribuir para reduzir o desemprego na região e a fortalecer a base de talentos em tecnologia avançada nos Estados Unidos. Isso pode ter um efeito cascata positivo, atraindo mais empresas de alta tecnologia para a região e estimulando o desenvolvimento de um ecossistema de inovação.

“Com o sucesso de nossa primeira fábrica no Arizona, junto com o apoio governamental necessário e parcerias sólidas com clientes, pretendemos expandir nosso investimento em manufatura de semicondutores nos EUA”, afirmou C.C. Wei.

Cronograma e desafios

Embora a TSMC não tenha divulgado um cronograma detalhado para as novas instalações, sabe-se que sua segunda fábrica no Arizona, atualmente em construção, deve iniciar a produção em 2028 utilizando processos de 2 nanômetros — a tecnologia mais avançada da companhia até o momento.

A expectativa é que a implementação do novo investimento seja gradual, com as diferentes instalações entrando em operação ao longo dos próximos anos. Esse é um processo que deve enfrentar grandes desafios, incluindo a necessidade de mão de obra altamente especializada e tecnologias complexas.

Além disso, a empresa terá que equilibrar suas operações nos EUA com seus compromissos em Taiwan, onde ainda mantém suas instalações mais avançadas. Isso pode exigir uma gestão cuidadosa de recursos e conhecimentos entre os diferentes locais de produção.

Com investimentos de US$ 165 bilhões nos EUA, TSMC quer fugir da taxação da administração Trump e seguir como principal fornecedora de semicondutores do mundo (Foto: Reprodução/TSMC)
Com investimentos de US$ 165 bilhões nos EUA, TSMC quer fugir da taxação da administração Trump e seguir como principal fornecedora de semicondutores do mundo (Foto: Reprodução/TSMC)

Posicionamento de Taiwan

O anúncio do investimento maciço da TSMC nos Estados Unidos gerou reações imediatas do governo de Taiwan. O Ministro de Assuntos Econômicos, J. W. Kuo, afirmou que o governo realizará uma revisão minuciosa dos planos de investimento para garantir o desenvolvimento da empresa e da indústria de semicondutores de Taiwan.

Há muito tempo Taiwan tem sido o centro mundial de produção de chips avançados e há preocupações de que um deslocamento significativo de capacidade para os EUA possa afetar essa posição. Por isso, a porta-voz do Gabinete Presidencial de Taiwan, Karen Kuo, enfatizou que o governo “garantirá que os processos mais avançados permaneçam em Taiwan”.

Apesar disso, tudo indica que o governo taiwanês está adotando uma abordagem pragmática, reconhecendo a necessidade de a TSMC expandir globalmente enquanto busca garantir que Taiwan continue ocupando a posição de liderança.

FONTE: Canaltech
TSMC anuncia investimento de US$ 100 bi para construir 5 fábricas nos EUA – Canaltech

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Economia, Gestão, Industria, Informação, Internacional, Investimento, Tecnologia

Trump anuncia US$ 100 bi da TSMC para produção de chips nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), anunciou nesta 2ª feira (3.mar.2025) que a multinacional taiwanesa TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) vai investir US$ 100 bilhões para fabricar chips em solo norte-americano.

“Os chips mais poderosos do mundo serão produzidos aqui nos EUA […]. Como todos sabem, Taiwan domina esse mercado. Este é um movimento enorme por parte da empresa mais poderosa do mundo“, afirmou Trump, acompanhado pelo CEO da TSMC, C.C. Wei.

De acordo com Trump, o investimento é uma questão de “segurança econômica e nacional” para os EUA.

A TSMC já comprometeu US$ 65 bilhões para a construção de 3 fábricas no Arizona. O novo aporte visa fortalecer a parceria para impulsionar o crescimento do setor de semicondutores.

O anúncio se dá num contexto em que Trump tenta mostrar à população que está empenhado no fortalecimento da indústria. Na semana passada, a Apple anunciou que gastaria mais de US$ 500 bilhões nos EUA no período de quatro anos.

Fonte: Poder 360
Trump anuncia US$ 100 bi da TSMC para produção de chips nos EUA

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Economia, Finanças, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios

Embraer (EMBR3) triplica lucro em 2024 e ações disparam 150%. Vale investir?

Os resultados da fabricante de aviões foram impulsionados pela desvalorização do real frente ao dólar e também pelo aumento do número de entregas de aeronaves

Protagonista do Ibovespa, principal índice de ações da bolsa do Brasil, no último ano, a Embraer (EMBR3) encerrou 2024 com chave de ouro. A companhia viu seu lucro líquido ajustado triplicar em um ano, de R$ 350,6 milhões para R$ 1,093 bilhão – uma expressiva alta de 211,8%.

No último ano, os papéis da fabricante de aviões decolaram nada menos que 150% – a maior alta do Ibovespa no período. Em 2025, a empresa já acumula ganhos de dois dígitos, na casa dos 12%.

Vale a pena investir nas ações da Embraer?

Conforme dados compilados pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, quatro instituições entre bancos e corretoras têm recomendação de compra para os papéis da companhia, contra duas posições neutras.

Felipe Papini, sócio da One Investimentos, destaca o lucro líquido ajustado e a receita recorde reportados pela Embraer no quarto trimestre.

“O lucro ajustado teve uma alta de 211,8% na comparação com um ano antes, enquanto a receita totalizou R$ 13,7 bilhões no trimestre e R$ 35,4 bilhões em 2024, o nível mais alto de todos os tempos e perto do limite superior das estimativas anuais”, destaca.

Papini explica que o resultado da fabricante de aviões foi impulsionado pela desvalorização do real frente ao dólar e também pelo aumento do número de entregas de aeronaves, que estimulou o segmento de aviação comercial, com aumento de 58% das receitas dessa divisão, representando o maior avanço percentual da Embraer no período.

“Em geral, a empresa reportou um balanço muito forte e que animou o mercado, com as ações reagindo de forma positiva aos números reportados pela fabricante”, diz. Os papéis da Embraer abriram os negócios de hoje em forte alta.

O especialista afirma, ainda, que o BTG Pactual, corretora no qual o escritório da One é vinculado, tem uma visão otimista para os papéis da Embraer pelo momento positivo devido ao forte crescimento, desalavancagem e carteira de pedidos robusta. “Além disso, o ativo é atrativo pela sua exposição ao dólar”, lembra Papini.

Danielle Lopes, sócia e analista de ações da Nord Investimentos, comenta que os resultados da Embraer ficaram acima do consenso do mercado, com crescimento de receita e lucro, e chama atenção para a trajetória de expansão da companhia nos últimos anos.

“A empresa entrou numa maré de crescimento desde 2023 por causa de alguns fatores, como a recuperação da demanda global no pós-pandemia. A aviação começou a entrar com uma carteira de pedidos muito forte, então teve companhia aérea renovando e expandindo suas frotas, tanto no segmento de jatos regionais, que é onde a Embraer já é muito forte, e também no aumento do tráfego aéreo, que melhorou os contratos de manutenção e de suporte da companhia”, explica.

Segundo o J.P. Morgan, os resultados da Embraer são um gatilho positivo para os papéis da companhia. “As ações da empresa são negociadas a múltiplos mais baixos que os de seus pares, como Boeing e Airbus, o que cria um potencial de valorização considerável”, destacam os analistas Marcelo Motta, Jonathan e Seth Seifman. O banco americano tem recomendação de compra para a Embraer, com preço-alvo de R$ 78.

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