Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Investimento, Negócios

Exportações para os EUA atingem recorde antes das tarifas

As vendas para os EUA atingem picos históricos em volume e valor; AmCham pede cautela à medida que as políticas de Donald Trump se desenrolam

As exportações do Brasil para os Estados Unidos atingiram um recorde em 2024, marcando um ano “histórico”, segundo a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AmCham). No entanto, essa conquista coincide com as mudanças iminentes previstas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que deve introduzir novas tarifas.

As exportações do Brasil para os EUA atingiram níveis sem precedentes em valor e volume, de acordo com a Parceria Brasil-EUA da AmCham. Monitor de Trade, conforme noticiado pelo Valor.

Em termos de valor, as exportações totalizaram US$ 40,3 bilhões, refletindo um aumento de 9,2% em relação a 2023. Isso superou o desempenho geral das exportações do Brasil, que teve uma queda de 0,8% e superou as taxas de crescimento de parceiros-chave como União Europeia (4,2%), China (-9,5%) e Mercosul (-14,1%).

Em volume, o Brasil embarcou 40,7 milhões de toneladas para os EUA, uma taxa de crescimento nove vezes maior do que o aumento de 1,1% registrado para as exportações brasileiras globalmente.

As importações brasileiras dos EUA também cresceram, atingindo US$ 40,6 bilhões, alta de 6,9% em relação a 2023. Os EUA mantiveram sua posição como a segunda maior fonte de importações do Brasil, respondendo por 15,5% do total.

Apesar do superávit tradicionalmente favorecer os EUA, o déficit comercial do Brasil foi o menor da última década, em US$ 253,3 milhões.

De acordo com Abrão Neto, presidente da AmCham, as importações americanas cresceram globalmente 5,3% em média em 2024 (até novembro), enquanto as exportações brasileiras para os EUA aumentaram 9,2%, superando concorrentes como México, Alemanha, Japão e Índia. “Isso demonstra que o Brasil está ganhando participação de mercado nos EUA e se posicionando muito bem”, observou Neto.

Ainda assim, a incerteza paira enquanto Trump se prepara para assumir o cargo e deve emitir decretos impondo tarifas sobre várias importações. Embora não se espere que o Brasil seja o alvo principal, como a China foi durante seu primeiro mandato, o estreitamento do superávit comercial e as negociações anteriores sobre as tarifas sobre o aço sugerem que Trump poderia pressionar por novas concessões comerciais.

“Ainda há muitas incertezas para um prognóstico claro. Precisamos aguardar os contornos concretos da política comercial dos EUA para avaliar como isso influenciará o comércio internacional em geral e, em particular, o comércio com o Brasil”, disse Neto.

Em 2024, o fluxo comercial bilateral entre Brasil e Estados Unidos – incluindo importações e exportações – totalizou US$ 80,9 bilhões, um aumento de 8,2% em relação a 2023. Isso marca o segundo maior valor já registrado, atrás apenas dos US$ 88,7 bilhões alcançados em 2022. Os EUA continuam sendo o segundo maior parceiro comercial do Brasil, depois da China.

As exportações brasileiras para os EUA registraram um crescimento robusto em todos os principais setores: manufatura (5,8%), mineração (21,1%) e agricultura (36,9%). Em todos os casos, essas taxas superaram o crescimento das exportações do Brasil para o resto do mundo, que registrou 2,7% para a manufatura, 2,4% para extrativos e -11% para a agricultura, segundo a AmCham.

“É digno de nota porque não vimos todos os três setores crescendo simultaneamente assim em relatórios recentes”, disse Fabrizio Panzini, diretor de políticas públicas e relações governamentais da AmCham.

Entre os dez principais produtos exportados, oito registraram aumentos de valor, com destaque para o petróleo bruto (alta de 23,1%), que se tornou o principal item de exportação do Brasil; aeronaves (aumento de 36,2%); e café não torrado (alta de 67,6%).

Notavelmente, a carne bovina entrou entre os dez primeiros pela primeira vez, com as exportações subindo 103,5% ano a ano, para US$ 943 milhões, impulsionadas pelo aumento da demanda dos EUA em meio a uma seca que reduziu a qualidade das pastagens e encolheu o rebanho bovino dos EUA.

As exportações industriais do Brasil para os EUA atingiram um recorde histórico de US$ 31,6 bilhões em 2024, solidificando os EUA como o principal destino dos bens industriais do Brasil, com 17,4% do total das exportações, à frente da União Europeia e do Mercosul.

A AmCham enfatizou que o aumento de US$ 1,7 bilhão nas exportações industriais brasileiras para os EUA representou mais de um terço do crescimento total das exportações industriais globais do Brasil. Dos dez principais produtos exportados para os EUA, oito – incluindo aeronaves – pertenciam ao setor manufatureiro.

“As exportações de bens industriais geram mais renda e sustentam mais empregos no Brasil. Os EUA têm sido um motor de crescimento para as exportações brasileiras de bens de maior valor agregado, contribuindo significativamente para a economia e o desenvolvimento industrial do Brasil”, acrescentou Neto.

A indústria de transformação continuou sendo o setor de maior destaque do Brasil para importações dos Estados Unidos em 2024, respondendo por 88,1% do total das importações. Enquanto isso, a indústria extrativa, impulsionada pelo aumento das importações de gás natural, expandiu sua participação de 9,5% para 11,2%.

O gás natural, que não figurou entre os principais produtos importados em 2023, contribuiu com aproximadamente 55% do aumento total das importações em 2024. Esse aumento foi motivado por uma seca prolongada no Brasil que esgotou os reservatórios hidrelétricos e exigiu a ativação de usinas termelétricas, aumentando a demanda por importações de gás. O gás natural sozinho adicionou US $ 1,4 bilhão à conta de importação do Brasil.

Entre as dez principais importações brasileiras dos EUA, sete registraram crescimento, com destaque para aeronaves (alta de 47,3%) e motores e máquinas não elétricos (alta de 27,1%), refletindo o aumento da atividade de construção civil no Brasil. “O fato de o Brasil ter aumentado suas importações de bens de capital é um indicador da qualidade de suas importações”, disse Neto.

Olhando para o futuro, a AmCham prevê que o Brasil e os EUA manterão um fluxo comercial robusto em 2025, com os volumes de comércio permanecendo perto de máximas históricas. Neto citou uma previsão da Organização Mundial do Comércio (OMC) projetando um crescimento de 3% no volume global de comércio de mercadorias em 2025. Da mesma forma, as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) sugerem um crescimento do PIB de 2,8% para os EUA e 2% para o Brasil este ano, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central. Essa expansão econômica em ambos os países, observou Neto, provavelmente impulsionará a demanda por compras estrangeiras.

A AmCham reconhece as incertezas significativas no cenário global, incluindo a potencial introdução de restrições comerciais que podem afetar o comércio bilateral. “As projeções existentes apontam para um fluxo comercial positivo contínuo entre o Brasil e os EUA”, disse Neto. “No entanto, o contexto internacional permanece repleto de incertezas, incluindo disputas geopolíticas, conflitos em vários continentes e questões em torno das políticas comerciais dos EUA, particularmente em relação às tarifas.”

“Na frente de negócios, há uma expectativa de que o Brasil e os EUA continuem a reconhecer sua parceria madura e consolidada. Do ponto de vista econômico, a relação é fundamentalmente pragmática. Espera-se que quaisquer divergências bilaterais sejam resolvidas por meio do diálogo, negociação e diplomacia entre os dois países”, acrescentou.

FONTE: Valor Internacional
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro – Reconecta News

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Logística, Portos

Cidade catarinense é líder nacional em importação por dois anos seguidos

O PORTO BRASILEIRO ONDE AS IMPORTAÇÕES CRESCEM ANO A ANO… E OS PE’S SE DESTACAM.

A cidade de Itajaí, localizada no litoral norte de Santa Catarina, foi a cidade brasileira que mais importou mercadorias nos últimos dois anos. Em 2024, o município registrou um volume de 15,91 bilhões de dólares em importações, revelando um crescimento de 21% em relação a 2023 (13,14 bilhões).

Em volumes totais, a quantidade de mercadorias importadas por empresas de Itajaí chegou a 6,6 bilhões de quilogramas líquidos, sendo que mais de 60% das importações vieram da China, com destaque para polímeros de etileno, cobre e acessórios para veículos. É o principal porto da região, sendo o segundo maior do país em movimentação de contêineres. O canal interno do Complexo tem o comprimento 3,2 mil metros, largura entre 120 metros e 150 metros e profundidade de 11 metros.

Além de Itajaí (SC), o “top 3” conta com Manaus (AM), em segundo lugar, seguido por São Paulo (SP). O porto de Manaus também é um grande importador de PE’s. Os dados são do Comex Stat, sistema oficial de estatísticas do comércio exterior, e foram levantados pela empresa especializada em importação e exportação Tek Trade.

FONTE: Veja
Cidade catarinense é líder nacional em importação… | VEJA

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação

Corrente de comércio cresce 16,1% e atinge US$ 17,44 bi até a segunda semana de janeiro

Somente na segunda semana de janeiro, a balança registrou superávit de US$ 0,667 bi, resultado de exportações no valor de US$ 6,5 bi e importações de US$ 5,8 bi

Até a 2ª semana de janeiro de 2025, as exportações registraram, pela média diária, crescimento de 10,5% e alcançaram US$ 9,38 bilhões e a corrente de comércio aumentou 16,1%, alcançando US$ 17,44 bilhões. Somente na segunda semana de janeiro, a balança registrou superávit de US$ 0,667 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 6,5 bilhões e importações de US$ 5,8 bilhões.

No mês, as exportações somam US$ 9,4 bilhões e as importações, US$ 8,05 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,3 bilhão. Essas e outras informações foram disponibilizadas nesta segunda-feira (13/01), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Balança Comercial Preliminar Parcial Mensal – 2º Semana de Janeiro/2025

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de janeiro/2025 (US$ 1.34 bi) com a de janeiro/2024 (US$ 1.2 bi), houve crescimento de 10,5%. Em relação às importações houve crescimento de 23,4% na comparação entre as médias até a 2ª semana de janeiro/2025 (US$ 1.1 bi) com a do mês de janeiro/2024 (US$ 932 milhões).

Assim, até a 2ª semana de janeiro/2025, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,49 bilhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 190,1 milhões. Comparando-se este período com a média de janeiro/2024, houve crescimento de 16,1% na corrente de comércio.

Exportações e Importações por Setor e Produtos

No acumulado até a 2ª semana do mês de janeiro/2025, das exportações, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ 15,63 milhões (-8,1%) em Agropecuária; crescimento de US$ 0,02 milhões em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 142,28 milhões (22,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado até a 2ª semana do mês de janeiro/2025, das importações, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 14,63 milhões (62,9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 18,14 milhões (33,0%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 183,61 milhões (21,7%) em produtos da Indústria de Transformação.

FONTE: MDIC.gov
Corrente de comércio cresce 16,1% e atinge US$ 17,44 bi até a segunda semana de janeiro — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação

Exportações de SC somam US$ 11,7 bilhões em 2024

Desempenho ficou estável frente a 2023, e foi o terceiro ano consecutivo em que o Estado superou US$ 11 bi em vendas externas

Florianópolis, 10.01.25 – As exportações de Santa Catarina totalizaram US$ 11,7 bilhões em 2024, o que representa alta de 0,7% frente ao desempenho do ano anterior. O ano de 2024 foi o terceiro consecutivo em que as vendas externas do estado superaram US$ 11 bilhões.

“Em 2024 conseguimos manter o dinamismo das exportações, apesar de alguns produtos relevantes na nossa pauta exportadora terem apresentado recuo, como a soja. Por outro lado, alguns segmentos como o de madeira e de máquinas e equipamentos, que exportam produtos de maior valor agregado, tiveram um bom desempenho, especialmente nas vendas para os Estados Unidos”, explica o presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.

As exportações de frango lideraram o ranking do acumulado do ano, apesar do ligeiro recuo de 1% frente a 2023, e atingiram US$ 1,9 bilhão. As vendas de carne suína, na segunda posição do ranking, foram responsáveis por US$ 1,6 bilhão, uma alta de 8,1% frente a 2023. Terceira colocada na lista, a exportação de motores elétricos foi destaque, com alta de 21,2% no período, atingindo US$ 674 milhões em 2024. O crescimento foi o terceiro maior entre os 20 principais produtos catarinenses exportados.

Destaques 
Análise do Observatório FIESC mostra que o setor madeireiro foi um dos destaques de 2024. São do ramo os dois produtos com o maior crescimento entre os 20 primeiros: madeira MDF, com alta de 45,1% frente a 2023, somando US$ 90,6 milhões, seguido de madeira em forma, que cresceu 22,2%, para US$ 129,4 milhões. Madeira serrada cresceu 9,4%, para US$ 340,6 milhões, obras de carpintaria para construções apresentou aumento de 12,9%, alcançando US$ 331,4 milhões, e as vendas de madeira compensada somaram US$ 253,5 milhões, um incremento de 18,9% sobre 2023.

O segmento de máquinas e equipamentos também apresentou um bom desempenho. Além das exportações de motores elétricos, também apresentaram incremento as vendas externas de compressores de ar (6,2%), para US$ 201,1 milhões, e de transformadores elétricos (5,8%), para US$ 174,4 milhões.

Quedas
A soja, tradicionalmente um dos destaques da pauta exportadora catarinense, apresentou recuo de 22,4%, atingindo US$ 633,1 milhões. Apesar da queda, o número coloca a soja na quarta posição entre os principais produtos das exportações catarinenses. Outro item relevante nas vendas ao exterior é partes de motores, com redução de 10,5% nas exportações, para US$ 495,4 milhões.

Na lista dos 20 produtos mais exportados, liderando o declínio nas vendas externas está a gelatina, com diminuição de 40,5%, seguida pela soja e pelo tabaco não manufaturado, que teve queda de 15,9% no ano passado frente a 2023.

Importações
Em 2024, Santa Catarina importou US$ 33,8 bilhões, um aumento de 17,36% em relação aos US$ 28,8 bilhões registrados em compras externas em 2023.
Os três principais produtos adquiridos por SC no ano passado foram: cobre refinado, com US$ 1,4 bilhão em importações e crescimento de 32,7% frente a 2023; partes e acessórios para veículos, com alta de 29,2%, atingindo US$ 854,7 milhões e pneus de borracha, com incremento de 13,1%, somando US$ 814,4 milhões.

Origens e Destinos
Os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações catarinenses. No ano passado, as vendas aos EUA somaram US$ 1,7 bilhão, o que representou um incremento de 3,3% em relação ao acumulado de 2023. Para o presidente da FIESC, os números comprovam a competência da indústria catarinense, uma vez que o mercado norte-americano é o mais competitivo do mundo.

A China foi o segundo destino, com US$ 1,3 bilhão importados de SC. O montante foi 24,4% inferior ao registrado em 2023, motivado pelo recuo nas exportações de soja tanto em volume como em preços médios. O México ultrapassou a Argentina e se posicionou como terceiro principal destino das vendas externas catarinenses. Em 2024, o país comprou US$ 781,8 milhões do estado, um aumento de 13% frente ao ano anterior. As vendas do estado para a Argentina, 4º no ranking, caíram 8% no ano passado, para US$ 750,2 milhões.

Do lado das importações, a China lidera como principal origem dos produtos adquiridos pelo estado, com US$ 14,6 bilhões, uma alta de 24,6% sobre 2023. Os Estados Unidos estão na segunda posição, com vendas de US$ 2,2 bilhões, o que demonstra um aumento de 6,7% nas compras catarinenses. As importações do Chile, de US$ 2,1 bilhão, colocam o país como o terceiro do ranking. O montante representa um incremento de 17,9% na comparação com 2023.

Fonte: FIESC
Exportações de SC somam US$ 11,7 bilhões em 2024 | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Tributação

Déficit comercial dos EUA aumenta em novembro

O déficit comercial subiu 6,2%, para US$ 78,2 bilhões, ante US$ 73,6 bilhões revisados para cima em outubro

O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou em novembro, provavelmente porque empresas preocupadas com as ameaças do presidente eleito Donald Trump de elevar as tarifas sobre produtos estrangeiros anteciparam importações, mais do que compensando a alta das exportações, que atingiram um recorde.

O déficit comercial subiu 6,2%, para US$ 78,2 bilhões, ante US$ 73,6 bilhões revisados para cima em outubro, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira (7).

Economistas consultados pela Reuters previam que o déficit comercial aumentaria para US$ 78,0 bilhões, em comparação com os US$ 73,8 bilhões informados anteriormente em outubro.

As importações aumentaram 3,4%, chegando a US$ 351,6 bilhões.

As importações de mercadorias cresceram 4,3%, chegando a US$ 280,9 bilhões. Trump disse que imporá uma tarifa de 25% sobre todos os produtos de México e Canadá e uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos da China.

Na segunda-feira (6), ele refutou uma reportagem que dizia que seus assessores estavam explorando planos tarifários que cobririam apenas importações críticas.

As exportações avançaram 2,7%, chegando a US$ 273,4 bilhões, um recorde histórico. As exportações de mercadorias aumentaram 3,6%, chegando a US$ 177,6 bilhões.

FONTE: CNN Brasil
Déficit comercial dos EUA aumenta em novembro | CNN Brasil

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação, Investimento, Logística

Apesar de incertezas, exportações devem se recuperar em 2025, diz Prazeres ao CNN Money

A secretária atribuiu esta ligeira queda principalmente à redução nos preços de commodities importantes, como soja, petróleo e minério de ferro.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta segunda-feira (6) os dados da balança comercial de 2024, revelando um superávit de US$ 74,6 bilhões, o segundo melhor resultado da história do país.

Tatiana Prazeres, Secretária de Comércio Exterior, em entrevista ao CNN Money, destacou que o Brasil manteve um patamar elevado nas exportações, com um recuo de apenas 0,8% em relação ao ano anterior. Ela atribuiu esta ligeira queda principalmente à redução nos preços de commodities importantes, como soja, petróleo e minério de ferro.

VIDEO: https://youtu.be/V0AtZEtV0Fg

Mas, olhando para o futuro, a secretária expressou expectativas positivas para 2025, prevendo uma recuperação nos preços e na produção de soja, o que pode recolocar o produto na liderança das exportações brasileiras.

Quanto ao saldo comercial para 2025, o MDIC projeta um intervalo entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões. Prazeres justificou a amplitude citando incertezas no cenário internacional, mas enfatizou que, independentemente do resultado final, o saldo deverá ser robusto.

Desempenho positivo das exportações

Apesar do recuo no valor total, Prazeres ressaltou o aumento no volume de produtos embarcados. “O Brasil bateu o recorde de exportações para mais de 50 mercados, inclusive Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes, Indonésia”, afirmou a secretária.

Um ponto destacado foi o crescimento das exportações da indústria de transformação, que superou o desempenho das demais categorias. Isso sinaliza uma diversificação positiva na pauta exportadora brasileira.

Importações e investimentos

No que diz respeito às importações, houve um aumento significativo na compra de bens de capital, indicando investimentos produtivos no Brasil. A secretária mencionou que o país registrou o maior valor importado de bens de capital nos últimos dez anos, o que ela interpreta como um sinal de confiança na economia brasileira.

Prazeres também chamou atenção para o aumento nas importações de veículos elétricos e medicamentos, tanto para uso humano quanto veterinário, que compõem uma parte significativa da categoria de bens de consumo importados.

FONTE: CNN Brasil
Apesar de incertezas, exportações devem se recuperar em 2025, diz Prazeres ao CNN Money | CNN Brasil

Ler Mais
Economia, Gestão, Importação, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Saldo comercial da China se aproxima de US$ 100 bilhões por mês

O superávit comercial da China atingiu US$ 97,44 bilhões em novembro, um aumento em relação aos US$ 95,72 bilhões registrados em outubro.

Esse saldo positivo destaca a força das exportações do país, mesmo em um contexto de desaceleração econômica e tensões comerciais crescentes com os Estados Unidos e a União Europeia.

Desempenho comercial em novembro

Apesar do saldo positivo, as exportações da China desaceleraram significativamente, registrando um crescimento de 6,7% em novembro, abaixo da expectativa de 8,5% e da alta de 12,7% em outubro. Mais preocupante foi a queda inesperada de 3,9% nas importações, o pior desempenho em nove meses, contrariando as previsões de um leve aumento de 0,3%.

Esse cenário reflete os desafios enfrentados pela segunda maior economia do mundo, especialmente diante da iminente volta de Donald Trump à presidência dos EUA e suas ameaças de impor novas tarifas sobre produtos chineses.

Impactos das tarifas de Trump

Donald Trump prometeu tarifas adicionais de 10% sobre bens chineses, como parte de sua política para conter o tráfico de químicos usados na produção de fentanil. Além disso, ele sugeriu que as tarifas poderiam exceder 60%, o que alarmou a indústria chinesa, que exporta mais de US$ 400 bilhões para os EUA anualmente.

Em resposta, exportadores chineses anteciparam embarques para estocar produtos em armazéns norte-americanos, especialmente em outubro. No entanto, essa tendência perdeu força em novembro, embora as expectativas sejam de que as exportações possam se recuperar nos próximos meses, impulsionadas pela competitividade e pelo adiantamento de pedidos antes da implementação das tarifas.

Desafios no mercado europeu e doméstico

A China também enfrenta tensões com a União Europeia, que impôs tarifas de até 45,3% sobre veículos elétricos fabricados no país, abrindo uma nova frente na guerra comercial com o Ocidente.

Internamente, o cenário econômico segue desafiador. Apesar de sinais de melhora nas condições das fábricas em novembro, as encomendas de exportação continuam caindo, destacando a necessidade de diversificar a economia e reduzir a dependência da manufatura e das exportações.

Medidas de estímulo e perspectivas para 2025

Para enfrentar esses desafios, o governo chinês adotou medidas agressivas de estímulo desde setembro, incluindo cortes de juros e a injeção de 1 trilhão de yuans (US$ 140 bilhões) no sistema financeiro. Além disso, líderes políticos devem anunciar novas metas e políticas na próxima semana, com foco na expansão do mercado consumidor interno e no investimento em infraestrutura.

Economistas esperam que as importações chinesas se recuperem nos próximos meses, impulsionadas por estímulos fiscais robustos direcionados a investimentos em commodities industriais. Isso deve ajudar a mitigar os efeitos das tarifas norte-americanas e sustentar a economia em um cenário de crescente incerteza global.

Embora os desafios sejam significativos, o saldo comercial positivo de quase US$ 100 bilhões por mês ressalta a capacidade da China de manter sua força no comércio global, mesmo em meio a ventos contrários.

FONTE: O Cafezinho
Saldo comercial da China se aproxima de US$ 100 bilhões por mês – O Cafezinho

Ler Mais
Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Negócios, Tributação

Economia Balança comercial registra superávit tímido, de US$ 1,57 bi em dezembro

Resultado representa uma redução de 66,4% em comparação ao mesmo período de 2023. No ano, o superávit é de US$ 71,42 bilhões, 25,4% menor.

O superávit comercial caiu para US$ 1,57 bilhão no mês de dezembro, uma redução de 66,4% em comparação ao mesmo período de 2023. As exportações diminuíram 21%, totalizando US$ 11,37 bilhões, enquanto as importações aumentaram 0,8%, alcançando US$ 9,81 bilhões.

No acumulado de 2024 até a segunda semana de dezembro, as exportações somaram US$ 323,64 bilhões, uma queda de 1,6% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto as importações aumentaram 8,2%, totalizando US$ 252,22 bilhões. O superávit acumulado ficou em US$ 71,42 bilhões, 25,4% inferior ao de 2023.

A desaceleração nas exportações foi impulsionada pela queda nos preços das commodities e pela menor demanda, especialmente da China. Em novembro de 2024, por exemplo, o superávit de US$ 7 bilhões, embora positivo, representou uma queda de 20% em relação ao mesmo período de 2023, o que revela que a desaceleração vem acontecendo ao longo deste ano.

O setor agropecuário, um dos principais motores das exportações, registrou uma retração de 24,2%, com quedas expressivas nas vendas de milho (-27%) e soja (-58,7%). A indústria extrativa também enfrentou dificuldades, com uma redução de 50,2%, em parte devido à queda de 47,3% nas exportações de minério de ferro. A indústria de transformação recuou 6%, impactada pela redução de itens como açúcar e farelo de soja.

Com a China consumindo menos commodities e os preços internacionais enfraquecidos, o setor exportador brasileiro enfrenta uma tempestade perfeita. Em novembro de 2024, por exemplo, o superávit de US$ 7 bilhões, embora positivo, representou uma queda de 20% em relação ao mesmo período de 2023.

A alta taxa de juros interna, com a Selic em patamar elevado, elevou os custos de crédito e produção, prejudicando a competitividade das exportações, mesmo com a depreciação do real, que deveria, em tese, favorecer os produtos brasileiros. Por outro lado, o aumento nas importações foi impulsionado por uma maior demanda por insumos e bens intermediários, além da alta dos preços dos produtos importados devido ao câmbio desfavorável.

FONTE: Veja Negócios
https://veja.abril.com.br/economia/balanca-comercial-registra-superavit-timido-de-us-157-bi-em-dezembro/

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Logística, Tributação

Governadores aumentam ICMS de importações para 2025; veja o que altera no seu e-commerce

Nova alíquota pode impactar preços, consumo e estratégias das importadoras, exigindo adaptações no mercado brasileiro.

O ICMS sobre importações de e-commerces internacionais passará de 17% para 25%. A mudança foi aprovada na 47ª Reunião Ordinária do Comsefaz e entrará em vigor em abril de 2025. Segundo André Felix Ricotta de Oliveira, especialista em Direito Tributário e presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB/Pinheiros, o imposto, por ser indireto, será repassado ao consumidor. Assim, os preços dos produtos importados tendem a aumentar.

Produtos nacionais podem atrair mais consumidores

De acordo com André, essa elevação pode estimular o consumo de produtos brasileiros. No entanto, ele alerta que essa migração só ocorrerá se os produtos nacionais oferecerem preços competitivos e qualidade semelhante aos importados. Caso essas condições não sejam atendidas, é pouco provável que os consumidores optem pelos itens fabricados no Brasil

Empresas devem buscar incentivos fiscais

Para reduzir os impactos do aumento, empresas podem reavaliar suas estratégias tributárias. André explica que algumas devem priorizar estados com incentivos fiscais, o que pode redistribuir a arrecadação entre as regiões. Ele também aponta que, sem dados claros para justificar o aumento da alíquota, há o risco de queda na arrecadação. Isso pode ocorrer se a demanda cair ou se as operações migrarem para estados com menores tributos.

Importados seguem como opção para o consumidor
Apesar do aumento no ICMS, André acredita que os consumidores continuarão comprando produtos essenciais ou itens com preços mais competitivos no exterior. Assim, o impacto sobre a demanda final pode ser limitado.

FONTE: Carta Capital

Governadores aumentam ICMS de importações para 2025; veja o que altera no seu e-commerce

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Portos

Exportações crescem 23,4% em outubro e atingem US$ 1 bi

No acumulado do ano até outubro, vendas externas do estado somam US$ 9,6 bilhões; Carnes de aves e suínos lideram a pauta exportadora

 As exportações de Santa Catarina alcançaram US$ 1 bilhão em outubro, um aumento de 23,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 2024 até outubro, o estado exportou US$ 9,6 bilhões, uma queda de 0,9% em comparação a janeiro a outubro de 2023.

Na liderança da pauta exportadora, as carnes de aves somaram US$ 1,6 bilhão nos dez primeiros meses do ano. Apesar do bom desempenho, houve um recuo de 2,9% no valor das exportações do produto no ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.  De acordo com análise do Observatório FIESC, a queda foi resultado da doença Newcastle, encontrada em território brasileiro e que levou à imposição de barreiras sanitárias ao frango brasileiro.

Na segunda posição, a carne suína registrou aumento de 6,5%, para US$ 1,3 bilhão no acumulado do ano. Apenas no mês de outubro, o aumento foi de 58,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Para o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, a indústria de proteína animal catarinense demonstra mais uma vez que, a despeito de situações adversas pontuais, segue competitiva no mercado internacional.

Os motores elétricos também apresentaram crescimento nas vendas internacionais, sendo 25,3% entre janeiro e outubro de 2024 em relação a 2023. As exportações de madeira serrada também foram outro destaque no ano até outubro, com crescimento de 5,2%. Considerando apenas o mês de outubro, em comparação com o mesmo mês de 2023, o crescimento das vendas externas do produto foi de 73,3%.

Destinos
Os Estados Unidos foram o principal país comprador dos produtos catarinenses na análise acumulada, somando US$ 1,4 bilhão, o que representa um incremento 2,1% em relação a igual período do ano anterior.  Na análise do mês de outubro, contra outubro de 2023, os EUA ficam na segunda posição.

A China é o segundo destino no ranking das exportações catarinenses, com cerca de US$ 1,1 bilhão, número que representa um recuo de 24,4% no acumulado do ano. Considerando apenas outubro, o crescimento de vendas para a China foi de 21,3% em relação ao mesmo mês de 2023.

Importações
As importações catarinenses somaram US$ 28,14 bilhões nos dez primeiros meses do ano, um crescimento de 19,5% comparado a igual período de 2023. Apenas no mês de outubro, as compras do exterior atingiram US$ 3,3 bilhões, um aumento de 52,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Entre os principais produtos importados, o cobre refinado liderou o ranking, alcançando o montante de US$ 1,2 bilhão no acumulado de 2024, tendo alta de 39,5%. Esse desempenho é movido pelas indústrias catarinenses que utilizam o cobre na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

Na sequência, a indústria automotiva se destacou com a importações de partes e acessórios para veículos, devido ao aumento da demanda por automóveis no estado e no Brasil. Na mesma análise, a importação de pneus de borracha, que se trata de um bem associado à produção de automóveis, cresceu 21% no acumulado do ano.

Origens
A China é o principal vendedor para SC no acumulado do ano, com aumento de 27,7%, seguida pelo Chile e os Estados Unidos. O economista Matheus Porto, do Observatório FIESC, explica que “a indústria de transformação acompanhou o crescimento da atividade econômica, com destaque para a produção de bens de consumo duráveis e de bens de capitais. Tais segmentos utilizam insumos como polímeros de etilenos, revestimentos de ferros laminados planos, semicondutores, entre outros para a fabricação de diversos produtos catarinenses e isso ajuda a explicar a elevação das importações no estado”.

FONTE: FIESC
Exportações crescem 23,4% em outubro e atingem US$ 1 bi | FIESC

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1