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O governo dos Estados Unidos determinou que empresas norte-americanas de software para design de semicondutores interrompam a venda de seus serviços a grupos chineses. A decisão, conduzida pelo Departamento de Comércio dos EUA, foi comunicada por meio de cartas enviadas a empresas de automação de design eletrônico (EDA), como Cadence, Synopsys e Siemens.
De acordo com fontes ouvidas pelo Financial Times na última quarta-feira, 28, a ordem foi expedida pelo Bureau of Industry and Security (BIS), órgão responsável pelos controles de exportação dentro do Departamento de Comércio norte-americano. Não está claro se todas as empresas do setor receberam a notificação.
O movimento representa um novo esforço do governo norte-americano para limitar a capacidade da China de desenvolver chips avançados, particularmente voltados para aplicações de inteligência artificial. Em abril, Washington já havia restringido a exportação dos chips de IA desenvolvidos pela Nvidia especificamente para o mercado chinês.
Durante teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre, o diretor executivo da Synopsys, Sassine Ghazi, comunicou ter recebido a carta do governo e anunciou a suspensão de sua previsão financeira para o ano fiscal.
Um porta-voz do Departamento de Comércio afirmou que o governo está “revisando exportações de importância estratégica para a China”. Segundo ele, “em alguns casos, [o departamento] suspendeu licenças de exportação existentes ou impôs requisitos adicionais de licença enquanto a revisão está pendente”.
A iniciativa ocorre em meio a um período de trégua comercial entre os dois países. Depois de negociações em Genebra, China e EUA acordaram uma pausa de 90 dias nas tarifas impostas mutuamente.
No entanto, segundo o ex-analista da CIA Christopher Johnson, os novos controles demonstram a “fragilidade inata” da trégua. “Com ambos os lados querendo manter e continuar demonstrando a potência de suas respectivas capacidades de estrangulamento, o risco de que o cessar-fogo se desfaça mesmo dentro da pausa de 90 dias é onipresente”, avalia.
Johnson, atualmente à frente da consultoria China Strategies Group, acrescentou que a China utilizou com sucesso seu domínio sobre o fornecimento de terras raras para levar os EUA à mesa de negociações, o que “deixou os chefes da administração Trump em relação à China ansiosos para demonstrar que suas armas de controle de exportação ainda têm eficácia.”
O presidente Donald Trump informou nesta sexta-feira (30) aos trabalhadores de aço dos Estados Unidos que dobrará as tarifas sobre as importações do metal para 50%.
“Nós vamos aumentar de 25% para 50% as tarifas sobre o aço que entra nos Estados Unidos da América”, disse Trump durante um discurso na Irvin Works da U.S. Steel, em West Mifflin, Pensilvânia.
Trump está visitando a U.S. Steel após indicar, na semana passada, que aprovará uma fusão controversa com a Nippon Steel do Japão. Investidores e membros do sindicato aguardam respostas do presidente sobre como será o acordo anunciado entre a U.S. Steel e a Nippon.
Trump descreveu o acordo como uma “parceria” em uma publicação no dia 23 de maio em sua plataforma de mídia social Truth Social. O presidente afirmou que a sede da U.S. Steel permaneceria em Pittsburgh e a Nippon investiria US$ 14 bilhões ao longo de 14 meses na icônica indústria americana, com mais de 120 anos de história.
Trump disse a jornalistas no domingo que o acordo é um “investimento, é uma participação parcial, mas será controlado pelos Estados Unidos”. No entanto, a Casa Branca e as empresas não forneceram muitos detalhes ao público sobre como o acordo será estruturado desde o anúncio de Trump.
A U.S. Steel descreveu o acordo como uma “fusão”, na qual ela se tornaria uma “subsidiária integral” da Nippon Steel North America, mas continuaria operando como uma empresa separada, de acordo com um arquivo enviado à Comissão de Valores Mobiliários (SEC) em 8 de abril.
Fontes próximas ao assunto disseram à CNBC que a Nippon deve fechar sua aquisição da U.S. Steel a US$ 55 por ação, a oferta original feita pela produtora de aço japonesa antes de o presidente Joe Biden rejeitar o acordo em janeiro. Biden bloqueou a proposta de aquisição da Nippon com base em motivos de segurança nacional, argumentando que isso colocaria em risco cadeias de suprimentos essenciais.
No entanto, Trump ordenou uma nova análise do acordo em abril, suavizando sua oposição anterior à aquisição da U.S. Steel pela Nippon. O presidente anunciou a “parceria” um dia após o Comitê para Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS) supostamente concluir sua análise e fazer uma recomendação sobre se as empresas haviam encontrado formas de “mitigar quaisquer riscos à segurança nacional”.
“Acordo de Segurança Nacional”
O senador da Pensilvânia, Dave McCormick, disse à CNBC na terça-feira que o governo dos EUA terá uma “golden share” que permitirá decidir sobre várias cadeiras do conselho de administração. “A U.S. Steel terá um CEO americano, e a maioria dos membros do conselho virá dos EUA”, afirmou McCormick.
“É um acordo de segurança nacional que será assinado com o governo dos EUA”, disse McCormick à CNBC no “Squawk Box”. “Haverá uma golden share que essencialmente exigirá a aprovação do governo dos EUA sobre vários membros do conselho, e isso permitirá que os Estados Unidos garantam que os níveis de produção não sejam reduzidos.”
James Brower, sócio do departamento de litígios do escritório Morrison Forrester, afirmou que a “golden share” provavelmente não será uma participação acionária do governo dos EUA, pois o CFIUS, o comitê que revisou o acordo, não negocia interesses acionários.
A “golden share” provavelmente será uma forma de direito contratual que permite ao governo dos EUA vetar certas ações, disse Brower.
McCormick explicou que a Nippon terá “certamente membros do conselho e isso fará parte da sua estrutura corporativa geral”. O assessor de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, disse aos jornalistas na quinta-feira que “a Nippon Steel terá algum envolvimento, mas nenhum controle da empresa”.
“A U.S. Steel possui a empresa”, afirmou Navarro. O Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, disse à CNBC na sexta-feira que os detalhes do acordo com a Nippon Steel “continuam confidenciais, relativamente”.
“O princípio subjacente é que os Estados Unidos devem ter controle sobre setores críticos, seja em manufatura básica ou alta tecnologia”, afirmou Greer ao “Squawk Box”. “Caso países ou indivíduos estrangeiros ou empresas queiram adquirir essas companhias ou fazer grandes investimentos, os EUA devem manter o controle sobre o que é importante.”
O Sindicato dos Trabalhadores do Aço dos EUA, que inicialmente se opôs ao acordo, afirmou que o sindicato “não pode especular sobre o impacto” do anúncio de Trump “sem mais informações”.
“Nossa preocupação continua sendo que a Nippon, uma corporação estrangeira com um longo e comprovado histórico de violar nossas leis comerciais, continuará a erodir a capacidade de produção doméstica de aço e colocar em risco milhares de bons empregos sindicais”, disse o presidente do USW, David McCall, em um comunicado.
Em estudo, Insper Agro Global avaliou os seis itens agrícolas que chineses mais compram
A guerra comercial entre Estados Unidos e China confere ao Brasil uma vantagem competitiva temporária. Mas o governo e o setor produtivo devem ficar atentos porque essa vantagem pode ser usada nas próximas semanas como moeda de troca para por fim à disputa de tarifas entre os dois países. O alerta é do professor Marcos Jank, do Insper Agro Global.
Um estudo realizado por Jank e pelos pesquisadores Leandro Gilio e Victor Cardoso, do Insper Agro Global, mostra que as tarifas impostas pela China a produtos americanos reduzem a competitividade dos EUA em relação a outros fornecedores, como o Brasil. A pesquisa considerou os seis produtos agropecuários que a China mais importa dos dois países: soja em grão (92% é comprada de EUA e Brasil), milho (66%), algodão (76%), carne bovina (55%), carne suína (31%) e carne de aves (64%).
Em abril, os Estados Unidos e a China intensificaram a escalada tarifária, com o governo americano anunciando tarifas de até 145% e a China respondendo com tarifas de até 125% sobre produtos americanos. Em 12 de maio, os países anunciaram uma trégua de 90 dias, com redução de 115 pontos percentuais sobre as tarifas de abril, o que deveria resultar em tarifas finais de 30% (cobrado da China pelos EUA) e 10% (sobre produtos americanos que vão para a China).
Na prática, no entanto, as tarifas impostas pela China aos produtos americanos continuam acima desse patamar de 10% e acima das tarifas impostas aos produtos brasileiros, aponta Jank. As tarifas chinesas sobre a soja em grão americana são de 23%, contra 3% para o Brasil. Para milho e algodão, as tarifas são de 26% para EUA e 1% para o Brasil. Para a carne bovina, a China cobra 12% do Brasil e 32% dos EUA. O caso mais extremo é da carne suína. Os EUA são taxados em 57%, e o Brasil é tarifado em 12%.
Embora o cenário pareça favorável para o Brasil no curto prazo, é preciso ter cautela, na visão do especialista. “Entendo que essas tarifas que estão sendo praticadas hoje vão ser usadas como instrumento de negociação para pressionar os Estados Unidos a reduzir a tarifa média de 30% que querem aplicar sobre os produtos chineses”, afirma Jank.
Medidas pontuais
O professor observa que a China tem adotado medidas pontuais, atingindo segmentos que são importantes politicamente para o presidente Donald Trump, como os produtores de grãos do meio oeste americano. “A China também tem feito um negócio perigoso, que é escolher a empresa que terá direito de enviar produtos ao país”, diz Jank.
No caso do milho, por exemplo, a China tem uma cota de importação de 7,7 milhões de toneladas dos EUA ao ano e concedeu o direito para a chinesa Cofco embarcar 4,4 milhões de toneladas. “Não duvido que, no futuro, o país possa retaliar o embarque de empresas americanas, como Bunge e Cargill”, pondera o professor.
Para o Brasil, a situação no momento é favorável, mas Jank considera relevante tanto o governo quanto o setor produtivo acompanharem as mudanças de perto. “O que é hoje um benefício para o Brasil pode virar moeda de negociação. A China busca negociar tarifas mais baixas para exportar aos EUA. E os Estados Unidos, que têm um déficit comercial de US$ 300 bilhões com a China, também vão tentar construir um acordo para exportar mais ao país”, diz Jank.
Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos suspendeu uma liminar e restabeleceu nesta quinta-feira, 29, o tarifaço do presidente Donald Trump, que havia sido bloqueado pela Justiça na quarta-feira.
Trump impôs tarifas duras a boa parte dos países do mundo, gerando uma turbulência nos mercados globais. As taxações mais altas foram impostas inicialmente a China, México e Canadá. Entre recuos e negociações, o presidente americano reduziu alíquotas. As tarifas dos EUA à China, que eram de 145%, por exemplo, foram reduzidas a 30%. Já as da China aos EUA, que eram de 125%, foram a 10%.
A decisão de bloqueio foi emitida na quarta-feira por três juízes do Tribunal de Comércio Internacional, em Nova York, e atendia a uma série de processos que acusam Trump de ferir os limites constitucionais da presidência.
Pelo menos sete processos questionam a legalidade das tarifas. Normalmente, para imposição de tarifas, é preciso que o Congresso americano aprove, o que não vem ocorrendo neste caso. O presidente tem usado a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, para impor as tarifas.
Os processos argumentam que a lei não autoriza o uso de tarifas como medida emergencial e que o déficit comercial que os Estados Unidos têm com os países não é uma “ameaça” que justifique a aplicação da legislação.
O Brasil aprovou ontem planos para aumentar as taxas antidumping sobre importações de cloreto de polivinila (PVC) dos EUA de 8,2% para 43,7%.
É uma das maiores tarifas do Brasil. O forte aumento nos impostos foi adotado após uma proposta apresentada em 2024 pela Braskem e pela Unipar, as principais produtoras de PVC do Brasil.
O governo brasileiro também está investigando o potencial de dumping de polietileno (PE) dos EUA, uma proposta apresentada pela Braskem.
Também está avaliando o potencial dumping de tereftalato de polietileno (PET) da Malásia e do Vietnã, seguindo propostas da Indorama e da Alpek.
Estudo da FIESC aponta que setores como equipamentos elétricos, máquinas e equipamentos e têxtil e de confecções têm potencial para substituir similares chineses nos EUA; Invasão de produtos chineses no mercado brasileiro é ameaça e pode chegar a US$ 7,46 bilhões.
As exportações da indústria catarinense aos Estados Unidos têm potencial de crescimento, mesmo com novas tarifas impostas aos produtos brasileiros. Os Estados Unidos são o principal destino das exportações de Santa Catarina e esse relacionamento comercial favorece a substituição de importações chinesas por produtos catarinenses em setores relevantes para a pauta exportadora do estado, segundo um estudo da Federação das Indústrias de SC (FIESC).
O trabalho identificou que as exportações de SC de itens similares aos itens que os chineses vendem para os Estados Unidos somaram US$ 488 milhões em 2023. “Entre os principais setores que poderiam ocupar o espaço deixado pela falta de competitividade de preços chineses dado o aumento de tarifas estão o de equipamentos elétricos, máquinas e equipamentos, têxtil, confecções e calçados e produtos de madeira, que representam uma parcela relevante da atual pauta de exportações do estado”, explica o coordenador do estudo, o economista Marcelo de Albuquerque.
Hoje, as tarifas norte-americanas sobre produtos chineses são superiores às impostas ao Brasil, o que poderia também fomentar novos negócios entre Brasil e China para viabilizar exportações a partir do território brasileiro. “As oportunidades também podem incluir parcerias estratégicas com empresas chinesas para contornar o impacto tarifário”, afirma o economista.
Invasão de chineses Por outro lado, o trabalho identificou também a possibilidade de direcionamento do excedente chinês ao mercado brasileiro e catarinense, levando em conta a tarifa máxima já aplicada pelos EUA à China, que chegou a alcançar 145%.
O estudo da FIESC aponta que o país poderia receber US$ 7,46 bilhões em novos produtos chineses entrando no mercado brasileiro – o que corresponde a 2,84% das compras externas do país, considerando o cenário extremo de tarifas.
Santa Catarina estaria exposta a uma entrada de até US$ 1,33 bilhão de produtos chineses neste contexto. De acordo com Albuquerque, os segmentos mais vulneráveis seriam: produtos químicos e plásticos, equipamentos elétricos, indústria diversa – que inclui a fabricação de produtos médicos, ópticos e brinquedos, por exemplo -, máquinas e equipamentos e também o setor têxtil, de confecções, calçados e acessórios. A projeção foi obtida a partir da participação de Santa Catarina sobre a pauta importadora desses produtos no Brasil.
“A consolidação desse cenário de tarifas extremas sobre a China projeta um aumento da competição no mercado doméstico e entradas de mais insumos para o setor industrial”, explica o coordenador do estudo da FIESC.
Novos destinos O trabalho desenvolvido na FIESC aponta que o Japão será o país mais afetado pela invasão de produtos excedentes chineses nesse contexto, seguido pela Alemanha e Reino Unido. O Brasil seria o 23º país na lista dos que seriam mais impactados pelo redirecionamento das exportações da China.
Sobre o estudo Para identificar o desvio de comércio e transbordamento do excedente Chinês para outros países, o estudo da FIESC levou conta as seguintes premissas: * Tarifas de 145% impostas pelos EUA à China * Volume atual de importações de produtos chineses pelos EUA * O PIB dos demais países, representando o tamanho do mercado consumidor potencial * Tarifas aplicadas a cada um dos demais países * Volumes de importação de produtos similares por outros países
Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,24%, a R$ 5,6473
O dólar fechou a segunda-feira em alta ante o real, em uma sessão com liquidez reduzida em função de feriados nos EUA e no Reino Unido e com investidores ainda atentos ao noticiário relacionado ao IOF, após o governo Lula ter voltado atrás em algumas medidas na semana passada.
Qual a cotação do dólar hoje?
A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,50%, aos R$5,6757. No acumulado do mês a divisa está praticamente estável, com leve baixa de 0,01%.
Às 17h03 na B3 o dólar para junho — atualmente o mais líquido — subia 0,41%, aos R$5,6805.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,675
Venda: R$ 5,675
Dólar turismo
Venda: R$ 5,699
Compra: R$ 5,879
O que aconteceu com dólar hoje?
Na agenda local, o Banco Central informou que o déficit em conta corrente do Brasil foi de US$ 1,347 bilhão em abril, menor que o esperado (US$ 2 bilhões), mas o maior para o mês de abril desde 2024, quando foi de US$ 1,722 bilhão, segundo o Banco Central.
A entrada líquida de Investimentos Diretos no País (IDP) foi de US$ 5,491 bilhões em abril, acima da mediana das projeções (US$ 5,0 bilhões). Em 2025, o IDP soma US$ 27,282 bilhões e, em 12 meses, totaliza US$ 69,838 bilhões (3,29% do PIB).
No boletim Focus, a mediana da projeção suavizada do IPCA em 12 meses passou de 4,91% para 4,86%. A mediana para o IPCA de 2025 se manteve estável em 5,50%, e para o IPCA de 2026 se estabilizou em 4,50%, colada ao teto da meta.
O Banco Central quer colocar a portabilidade de crédito pessoal via Open Finance no ar em fevereiro de 2026, apurou o Broadcast.
A suspeita de gripe aviária em uma granja comercial em Ipumirim (SC) foi descartada e há 12 investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no País, segundo o Ministério da Agricultura.
O Santander estima que a deslistagem da JBS no Brasil pode levar a um fluxo de saída de R$ 550 milhões de fundos passivos.
A confiança do consumidor subiu 1,9 ponto em maio, para 86,7 pontos, puxada pela resiliência econômica, segundo a FGV.
Estoque de aportes superou US$ 300 bilhões no ano passado
Embora a China seja o maior parceiro comercial do Brasil, são os Estados Unidos que lideram os investimentos externos diretos (IED) no país. Cerca de terço do estoque desses aportes feitos aqui são americanos, lembra Fabrizio Panzini, diretor de políticas públicas e relações governamentais da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), superando US$ 300 bilhões no ano passado.
Em 2022 o Brasil estava na 16a posição no ranking de investimentos americanos no mundo, segundo o Bureau of Economic Analysis, agência do Departamento de Comércio dos EUA. Esse dinheiro tem um contorno de prazo mais longo de maturação, olhando a demanda de anos adiante, principalmente em setores como energia e infraestrutura, de acordo com especialistas. Segundo a Amcham, quase 20% desse investimento, que é diversificado, tem como destino o setor financeiro e de seguros, seguido de manufaturas, principalmente químico, alimentos e bebidas, máquinas e automotivo.
Uma característica é a qualidade do IED vindo dos EUA, focado na indústria e em serviços de alta complexidade, desde a citada automobilística e de eletroeletrônicos, passando por vários segmentos de bens de consumo durável e de capitais. Não à toa na última década, segundo o Banco Central brasileiro, os EUA foram o segundo maior país destino de lucros e dividendos saídos do Brasil, com US$ 54,2 bilhões, atrás somente dos Países Baixos, com US$ 56,4 bilhões.
O perfil do investidor americano nos últimos anos, via análise da Amcham, teve uma leve alteração, sendo o setor de tecnologia, especificamente “data centers”, responsável por cerca de 25% do valor na década, seguido por fabricação de veículos, armazenagem e transporte, máquinas e equipamentos e setor elétrico. Há perspectivas positivas em áreas como minerais críticos e energias renováveis.
No último dia 13, porém, um discurso do enviado especial para América Latina do governo Trump, Mauricio Claver-Carone, gerou mal-estar. “O país tem um enorme potencial, mas precisa enfrentar seus três Cs: câmbio, corrupção e crime. Não é uma crítica vazia, é um chamado para o país destravar seu potencial”, disse o advogado – que também foi diretor dos EUA no Fundo Monetário Internacional (FMI) e presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – em jantar em Nova York do Grupo Esfera, think tank e polo empreendedor brasileiro.
“A fala reflete desconhecimento da realidade brasileira e uma visão preconceituosa”, diz Antonio Corrêa de Lacerda, economista e professor da PUC-SP. Para ele, a política cambial brasileira está em linha com as melhores práticas internacionais e é competitiva para quem deseja instalar ou produzir no país. “O Brasil está entre os dez maiores mercados mundiais, por PIB, população, e tem tradição na absorção de IED. Temos nos posicionado há pelo menos duas décadas dentre os dez maiores absorvedores dessa modalidade, que é considerada a mais ‘nobre.”
O país é o segundo com maior IED em 2024, só atrás dos EUA, e atraiu investimento estrangeiro direto global de US$ 70 bilhões, segundo dados do Banco Central.
Sobre crime e corrupção, Lacerda considera que relatórios como o da Transparência Internacional, que ranqueiam os países considerados mais corruptos, se baseiam em dados de um Brasil que é democrático, transparente, com imprensa livre e que acaba noticiando mais o assunto, criando a impressão de que aqui o problema é maior do que em outros países com controle de mídia. “Mas isso não têm impedido que as maiores empresas do mundo continuem investindo aqui”, diz o economista, que acrescenta que nas últimas décadas poucas empresas americanas saíram do país. O Brasil ocupa o 36º lugar no ranking da Transparência. Em confiabilidade, está à frente de países como China, Índia e México, em 21o lugar, segundo pesquisa 2025 da Kearney.
Economistas sugerem separar a política de Donald Trump das sólidas relações diplomáticas e comerciais entre Brasil e Estados Unidos, que em 2024 comemoraram 200 anos. “Estive em abril em Washington nas reuniões do FMI e em eventos paralelos e havia uma grande divisão entre os investidores americanos: os que achavam que a guerra tarifária teria grandes consequências e os com uma visão um pouco mais benigna”, afirma Marcelo Toledo, economista-chefe da Bradesco Asset. “O que me surpreendeu nos investidores foi uma postura de esperar para ver, pausar, mais do que já terem decisões formadas”.
Ele aponta que pelo lado dos investidores financeiros americanos, os problemas seriam dois: o Brasil não ter grau de investimento e o baixo crescimento da economia brasileira. “Temos projeções para 2025 de 2%, enquanto a Índia, mesmo com uma lista gigantesca de problemas de toda sorte, vai crescer entre 6,5 a 7%”.
João Carmo, economista da MCM 4intelligence, avalia que haverá uma desaceleração do crescimento dos EUA em 2025 para 0,8%, após avançar 2,8% em 2024. “Já para IED, estamos projetando a manutenção dos US$ 70 milhões de 2024. Dada a elevada produtividade, uma oportunidade interessante para os investidores dos EUA no Brasil seria o agronegócio, em que já temos players norte-americanos importantes como Cargill, ADM e Bunge. Outro setor? Eu diria as fintechs financeiras”.
Ele também avalia que o momento atual dos EUA não resultará em uma saída de investimentos feitos no passado, já que a janela operada pelos investidores aqui é de um horizonte de anos. “Na questão do câmbio, estamos 40% acima da média histórica, ou seja, nossos ativos estão baratos”, diz Carmo.
O presidente norte-americano disse que as negociações com a União Europeia não estão avançando, e que o bloco ‘foi formado com o principal propósito de tirar vantagem dos EUA no comércio, e que tem sido muito difícil de lidar’.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (23) uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados da União Europeia (UE), com início previsto para 1º de junho.
A medida, segundo ele, é uma resposta às barreiras comerciais e práticas consideradas desleais adotadas pelo bloco europeu.
Por meio do Truth Social, o presidente norte-americano disse que as negociações com a União Europeia não estão avançando.
Trump criticou a UE, afirmando que o bloco “foi formado com o principal propósito de tirar vantagem dos EUA no comércio, e que tem sido muito difícil de lidar”.
O presidente citou como exemplos as “poderosas barreiras comerciais”, os impostos sobre valor agregado, as “penalidades corporativas ridículas”, além de manipulações monetárias e processos judiciais “injustos e injustificados” contra empresas norte-americanas.
De acordo com Trump, essas práticas “resultaram em um déficit comercial com os EUA de mais de US$ 250 bilhões por ano, um número totalmente inaceitável”.
“Nossas negociações com eles não estão indo a lugar algum! Portanto, estou recomendando uma tarifa direta de 50% sobre a União Europeia, a partir de 1º de junho de 2025. Não haverá tarifa se o produto for construído ou fabricado nos Estados Unidos”, completou Trump.
A decisão promete acirrar ainda mais as tensões comerciais entre Washington e Bruxelas, elevando a preocupação de setores da indústria e do comércio global quanto aos potenciais impactos econômicos e diplomáticos.
Até o momento, a União Europeia não se pronunciou sobre o anúncio. Segundo a Reuters, a Comissão Europeia se recusou a comentar a recomendação do presidente dos Estados Unidos.
O bloco informou que aguardará a realização de um telefonema entre o chefe de comércio da UE, Maros Sefcovic, e seu homólogo norte-americano, Jamieson Greer, agendado para as 15h (horário de Brasília), antes de se pronunciar oficialmente.
As ações das montadoras e empresas de luxo da Alemanha, que são as mais expostas a tarifas, caíram com a notícia.
Porsche, Mercedes (MBGn.DE) e BMW (BMWG.DE) registraram queda superior a 4%. A fabricante de óculos de sol EssilorLuxottica (ESLX.PA) também sofreu impacto, com desvalorização de 5,5%.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, disse que a ameaça do presidente dos Estados Unidos, de aumentar as tarifas sobre o comércio da União Europeia não ajudou ninguém, e que Berlim continuará a apoiar a UE para negociar com Washington.
Falando ao lado de seu homólogo indiano, em Berlim, Wadephul também disse que a Alemanha espera que a União Europeia consiga firmar um acordo de livre comércio com a Índia até o final do ano.
Nesta sexta (23), Trump também ameaçou impor uma tarifa de importação de 25% sobre os produtos da Apple, a menos que os iPhones sejam fabricados nos Estados Unidos.
No mês passado, os países da UE aprovaram o primeiro pacote de retaliação contra as tarifas do presidente dos EUA.
O bloco de 27 países enfrentam também as tarifas de importação de 25% sobre aço, alumínio e carros, além de taxas de 20% para quase todos os outros produtos, que entraram em vigor no início de abril.
As importações dos EUA incluem milho, trigo, cevada, arroz, motocicletas, aves, frutas, madeira, roupas e fio dental, de acordo com um documento visto pela Reuters. Elas totalizaram cerca de 21 bilhões de euros (US$ 23 bilhões) no ano passado.
Chicago sobe levemente com apoio do milho e trigo, enquanto clima na Argentina ainda preocupa safra de soja
O mercado brasileiro de soja registrou preços predominantemente firmes nesta terça-feira (20), com cotações estáveis a mais altas em diversas praças. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, os negócios foram moderados, impulsionados por algumas oportunidades de preços, variações no câmbio e ganhos em Chicago. Os prêmios também contribuíram para sustentar o movimento de alta.
Cotações de soja no Brasil
Passo Fundo (RS): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
Santa Rosa (RS): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 133,00 para R$ 134,00
Cascavel (PR): subiu de R$ 125,00 para R$ 126,00
Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 132,00 para R$ 132,50
Rondonópolis (MT): caiu de R$ 114,50 para R$ 114,00
Dourados (MS): subiu de R$ 117,00 para R$ 117,50
Rio Verde (GO): subiu de R$ 116,00 para R$ 117,00
Soja em Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja fecharam com leves altas. O mercado foi sustentado por preocupações com o excesso de chuvas na Argentina e pelo bom desempenho de milho e trigo. No entanto, a reação foi limitada pelo avanço do plantio nos Estados Unidos e pela demanda ainda enfraquecida pela soja norte-americana, mesmo após o novo acordo comercial com a China.
A safra argentina pode registrar perdas na província de Buenos Aires, após intensas chuvas recentes, segundo análises do setor.
USDA
O USDA informou que até 18 de maio, o plantio da soja nos EUA havia atingido 66% da área prevista. No mesmo período do ano anterior, o percentual era de 50%, enquanto a média dos últimos cinco anos é de 53%. Na semana anterior, o índice era de 48%.
Contratos futuros da soja
O contrato de soja em grão com entrega em julho fechou com alta de 2,25 centavos de dólar (0,21%), a US$ 10,53 por bushel. A posição novembro subiu 4,00 centavos (0,38%), cotada a US$ 10,41 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo para julho avançou US$ 1,50 (0,51%), encerrando a US$ 292,60 por tonelada. O óleo de soja para julho fechou a 49,50 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,06 centavo (0,12%).
Câmbio
O dólar comercial terminou o dia em alta de 0,23%, negociado a R$ 5,6677 para venda e R$ 5,6657 para compra. A moeda oscilou entre R$ 5,6426 na mínima e R$ 5,6831 na máxima do dia.