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Exportação, Mercado Internacional

Livre da febre aftosa, Brasil deve iniciar exportações de carne bovina para o Japão

A produção brasileira de carne bovina está cada vez mais próxima do Japão. Nesta quinta-feira (29), o Brasil vai receber o certificado de reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), como área livre de febre aftosa sem vacinação. A medida viabiliza o acesso em mercados mais exigentes, como o japonês, com abertura da exportações no segundo semestre deste ano.

No início do mês, uma autoridade do governo do Japão esteve no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília, com retorno previsto na segunda quinzena de junho, para uma inspeção geral do sistema sanitário brasileiro.

A comitiva japonesa deve elaborar um relatório técnico e liberar a etapa de habilitação, com base no modelo de pre-listing, que inclui os fornecedores que se enquadram nos critérios estabelecidos.

“O processo pode levar cerca de 60 dias após a visita. Estamos otimistas e trabalhando para que a liberação aconteça ainda em 2025, preferencialmente no segundo semestre”, afirma Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Governo Lula não envia representante para certificado internacional

governo Lula (PT) não vai enviar autoridades do primeiro escalão à cerimônia da OMSA, em Paris, para a entrega da certificação de país livre de aftosa. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, desistiu da viagem e acompanhará o presidente petista na agenda internacional na França na semana seguinte.

O governo também cancelou as viagens do secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e de seu adjunto, Allan Alvarenga, conforme informações publicadas no Diário Oficial da União. O ministério designou uma fiscal agropecuária para representar o país.

Com a ausência da alta cúpula do governo federal, a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, deve assumir o protagonismo no evento para destacar a importância dos estados brasileiros na produção de carne bovina. Ela viaja a Paris pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e deve discursar em nome do setor.

São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Pernambuco, Amazonas, Tocantins e outros estados participam da assembleia da OMSA, com delegações enviadas para o evento que começou no último domingo (25).

Pecuária aposta em tecnologia para qualidade de carne no Brasil

O mercado japonês de carne bovina depende fortemente da importação, o que é motivo de interesse para os produtores brasileiros. “O Japão importa 65% da carne que consome e o Brasil produz carne de qualidade, com um trato sanitário reconhecido no mundo todo. Temos uma das carnes mais baratas do mundo e em grande volume. A expectativa é muito boa. Nossa possibilidade de exportação é muito grande”, aponta o presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Marcelo El Kadri.

Novas tecnologias e a mecanização tem garantido mais eficiência e padronização na produção, o que respalda a exportação brasileira. Os produtores entendem que as práticas de manejo de excelência são essenciais para atender aos padrões rigorosos do Japão.

 “Hoje existe uma pulverização por drone, via satélite, onde você só pulveriza onde é necessário e isso gera economia e precisão na aplicação. Atualmente utilizamos um chip que possibilita a pesagem do animal em confinamento, sem que ele sofra estresse. A alimentação fica em lado oposto à água e no deslocamento entre os dois, o animal é pesado até duas vezes por dia. O Brasil está muito avançado e com novas expectativas, isso agrada o mercado japonês”, explica El Kadri.

Fonte: Gazeta do Povo

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Agronegócio, Comércio, Mercado Internacional

Brasil busca novos mercados para expandir exportações de carne bovina; especialista analisa impacto das tarifas dos EUA

O Brasil, maior exportador mundial de carne bovina, projeta alcançar até 3,7 milhões de toneladas exportadas em 2025. No ano passado, o país registrou o melhor desempenho da história, com 2,8 milhões de toneladas e receita superior a US$ 12,8 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Impacto das tarifas dos EUA deve ser limitado, diz especialista

Apesar da imposição de uma tarifa de 10% pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o especialista em comércio exterior Rogério Marin, CEO da Tek Trade, avalia que essa medida não deverá afetar significativamente as exportações brasileiras de carne bovina. “Os EUA mantêm forte demanda interna e importam principalmente para atender nichos específicos, como carne magra para hambúrgueres. Mesmo com os custos adicionais, a demanda alta e a competitividade do Brasil devem sustentar o crescimento das exportações”, afirma Marin.

Exportações brasileiras seguem em alta em 2025

Até abril de 2025, as empresas brasileiras já exportaram 423.833 toneladas de carne bovina, gerando receita superior a US$ 2 bilhões. O Brasil exporta atualmente para mais de 150 países, com a China sendo o principal destino, seguida por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Chile e Hong Kong, que juntos representam grande parte da receita do setor, estimada em mais de US$ 8 bilhões.

Projeções otimistas para o setor em 2025

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve exportar cerca de 3,6 milhões de toneladas de carne bovina em 2025, número próximo à estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que projeta até 3,7 milhões de toneladas. Fatores como a desvalorização do real, a queda na oferta de concorrentes como Austrália e Nova Zelândia e avanços em acordos comerciais sustentam o otimismo do setor.

Novos mercados estratégicos: Japão e Vietnã

Buscando diversificar seus mercados, o Brasil mira o Japão e o Vietnã como destinos estratégicos. O Japão, reconhecido por rígidas exigências sanitárias, representa um mercado de alto valor agregado, focado em produtos premium. Já o Vietnã, com uma classe média em crescimento, desponta como um mercado promissor para cortes de qualidade superior.

Rogério Marin destaca que “os acordos com Japão e Vietnã ajudam a reduzir a dependência da China, maior importadora brasileira, e trazem maior estabilidade às exportações ao mitigar riscos ligados a flutuações em um único mercado.” Porém, a entrada nesses países exige melhorias em rastreabilidade, certificações e qualidade dos produtos.

Confira abaixo os principais destinos da carne bovina brasileira. O gráfico foi elaborado com dados do DataLiner:

Top 10 destinos das exportações brasileiras de carne bovina | Jan – Mar 2025 | TEUs

Sustentabilidade e crescimento contínuo

Com foco em inovação e expansão, o Brasil busca manter sua posição de liderança global no comércio de carne bovina, aproveitando oportunidades internacionais e superando desafios como barreiras tarifárias e exigências sanitárias para garantir crescimento sustentável no setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Comércio, Comércio Exterior, Exportação, Tributação

Exportação de carne bovina do Brasil aos EUA dispara 498% apesar das tarifas de Trump

Em abril, Trump anunciou uma sobretaxa de 10% sobre as importações de carne bovina.

Em abril de 2025, as exportações de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos registraram um crescimento impressionante de 498% em relação ao mesmo período de 2024, saltando de 8 mil para cerca de 48 mil toneladas. Esse aumento, descrito como “surpreendente” por Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), ocorreu mesmo após a imposição de tarifas mais altas pelo governo de Donald Trump.

Mas o que explica esse fenômeno? E quais são as implicações para o mercado global de carne? Este artigo explora as razões por trás desse salto, os desafios das tarifas e o futuro das exportações brasileiras.

Por que as exportações brasileiras dispararam?

O crescimento das exportações de carne bovina do Brasil para os EUA está diretamente ligado a uma combinação de oferta escassa nos Estados Unidos e alta demanda por carne. Segundo Perosa, o rebanho bovino americano atingiu seu menor nível em 80 anos, impactado por fatores como secas intensas e a migração de produtores para atividades mais lucrativas. Enquanto isso, a demanda por carne bovina nos EUA permanece robusta. “Nos Estados Unidos, eles comem hambúrguer todo dia. É cultural”, destaca Perosa, comparando a situação ao hábito brasileiro de consumir arroz e feijão.

Essa escassez elevou os preços da carne americana, com a arroba do boi gordo custando entre US$ 115 e US$ 120, contra US$ 54 a US$ 55 no Brasil, conforme explica Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado. Mesmo com tarifas de importação, a carne brasileira segue competitiva.“ A carne americana está tão cara que, mesmo com a tarifa de 36,4%, o Brasil continua nadando de braçada nesse mercado”, afirma Iglesias.

Como funcionam as novas tarifas de trump?

Em abril de 2025, o presidente Donald Trump anunciou uma sobretaxa de 10% sobre as importações de carne bovina, elevando a tarifa total para 36,4% sobre o volume que excede a cota anual de 65 mil toneladas. Dentro dessa cota, a tarifa passou de zero para 10%. Segundo Perosa, o Brasil domina essa cota, que geralmente é preenchida até meados de janeiro, devido à limitada capacidade de outros países concorrentes.

Apesar do aumento tarifário, o impacto sobre as exportações brasileiras foi mínimo. “A carne americana está tão cara que essas tarifas não estão freando as compras”, explica Perosa. No primeiro quadrimestre de 2025, os EUA importaram 135,8 mil toneladas de carne bovina brasileira, quase cinco vezes mais que no mesmo período de 2024, com um faturamento adicional de US$ 402 milhões.

Brasil x Austrália: quem lidera o mercado americano?

Embora o Brasil tenha se destacado, a Austrália permanece como o maior fornecedor de carne bovina para os EUA, seguida por Canadá, México e, agora, o Brasil em quarto lugar. A diferença está no tipo de produto: enquanto os australianos fornecem cortes prontos para as prateleiras, o Brasil atende principalmente a indústria de carne processada, como hambúrgueres. “A Austrália opera em um canal diferente, mas o Brasil está conquistando espaço”, observa Perosa.

Essa complementaridade reduz a concorrência direta e reforça a posição do Brasil como um parceiro estratégico. Com a produção de carne bovina brasileira projetada para atingir 10,2 milhões de toneladas em 2025, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país está bem posicionado para atender à crescente demanda americana.

Quais são os desafios e oportunidades para o futuro?

O aumento das exportações para os EUA é uma oportunidade significativa para o setor pecuário brasileiro, que já exporta para mais de 150 países. No entanto, desafios persistem. A dependência de mercados como China (44,5% das exportações brasileiras) e EUA expõe o setor a riscos de mudanças políticas ou econômicas. Além disso, possíveis mudanças regulatórias, como a proposta de rotulagem de origem defendida por Robert F. Kennedy Jr., poderiam influenciar a preferência dos consumidores americanos por carne nacional, impactando as exportações brasileiras.

Por outro lado, a competitividade do Brasil, impulsionada por custos de produção mais baixos e investimentos em qualidade e sustentabilidade, deve sustentar o crescimento. “Estamos preparados para atender à demanda por alimentos de alta qualidade e segurança”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec.

O que isso significa para os brasileiros?

Para o consumidor brasileiro, o aumento das exportações pode gerar preocupações sobre os preços internos. Em 2025, os preços da carne no mercado doméstico já subiram 7% entre novembro e dezembro, segundo dados da Comex Stat. No entanto, a produção recorde prevista para este ano deve garantir o abastecimento interno, conforme destaca Edegar Pretto, presidente da Conab: “Com a produção recorde, teremos mais carne no mercado, o que pode reduzir os preços ao consumidor.” Para os pecuaristas e a economia brasileira, o salto nas exportações reforça a importância do setor, que movimentou US$ 4,1 bilhões no primeiro quadrimestre de 2025, um recorde para o período.

Fonte: AF Notícias

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Agronegócio, Comércio, Comércio Exterior

Venda de carne bovina do Brasil aos EUA dispara 500% em abril em meio a tarifaço de Trump

Para exportadores, alta foi ‘grande surpresa’. Rebanho bovino dos EUA diminuiu, mas demanda por carne é alta.

As vendas de carne bovina do Brasil para os EUA dispararam 498% em abril, em relação a igual mês de 2024, uma alta que causou “grande surpresa” no setor.

Foi o que disse o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Perosa, nesta quinta-feira (8).

“Os Estados Unidos, apesar de já estarem vindo numa crescente, compraram um grande volume. Nós saímos de 8 mil toneladas em abril de 2024, para um volume em torno de 48 mil toneladas em abril de 2025”, detalhou Perosa.

A disparada ocorreu no mesmo mês em que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um aumento das taxas de importação para os seus parceiros comerciais.

O presidente da Abiec e o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias dizem que a alta nas vendas para os EUA aconteceu porque:

  • a oferta de bois dos EUA está em seu menor nível em 80 anos;
  • mas a demanda é muito alta: americano “come hambúrguer todo o dia”, diz Perosa;
  • a carne dos EUA está mais cara do que a brasileira, mesmo com as tarifas.

As compras dos americanos já vinham crescendo em meses anteriores. De janeiro a abril, eles importaram 135,8 mil toneladas de carne do Brasil, um volume quase cinco vezes maior do que no mesmo período de 2024.

Como ficaram as tarifas para a carne bovina brasileira

➡️Com o anúncio, os importadores americanos estão pagando uma taxa de 36,4% para importar a carne brasileira. Isso porque a tarifa anterior era de 26,4%, mas Trump adicionou uma sobretaxa de 10%.

➡️Somente as carnes que entram nos EUA a partir de cotas estão sendo taxadas em 10%.

“O Brasil participa de um grupo de outros 10 países que têm direito a uma cota de exportação de 65 mil toneladas com zero de tarifa. [A taxa] Era zero, mas agora passou para 10%. Mas essa cota, geralmente, se atinge até 15 de janeiro”, explica Perosa.

“Majoritariamente, é o Brasil que se apropria dessa cota porque os outros países não tem capacidade de se apropriar”, acrescenta.

🚢Os EUA são o segundo maior destino das exportações de carne bovina brasileira, depois da China, que é o nosso maior comprador, de acordo com o Ministério da Agricultura.

A Austrália, porém, é a maior fornecedora de carne para os EUA, seguida por Canadá, México e Brasil, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA.

Por que a exportação do Brasil para os EUA disparou?

Perosa diz que o rebanho bovino dos EUA atingiu o seu menor nível em 80 anos, ao mesmo tempo em que a demanda por carne bovina no país continua em alta.

“Nos Estados Unidos, eles comem hambúrguer todo os dias. Então, não dá para você falar ‘olha, para de consumir hambúrguer’. É cultural”, destaca Perosa.

“Eu costumo fazer uma brincadeira que é a mesma coisa de você dizer no Brasil: ‘a partir de hoje, ninguém mais come arroz e feijão’. Não tem como”, compara.

Segundo ele, a redução do rebanho bovino nos EUA aconteceu por uma série de fatores, como problemas climáticos, como secas intensas, e a migração de alguns produtores para atividades mais lucrativas do que a pecuária.

Mas e as taxas?

“Mesmo com uma tarifa de 36,4%, […] o Brasil vai nadando de braçada nesse mercado norte-americano. Eles estão comprando grandes quantidades de carne realmente”, diz Iglesias, do Safras.

“A carne norte-americana está mais cara do que a do Brasil, mesmo com as tarifas. Para você ter uma ideia, uma arroba do boi gordo no Brasil está na média de US$ 54, US$ 55. Nos EUA está US$ 115, US$ 120 por arroba. Então, está bem mais caro produzir lá”, destaca Iglesias.

Perosa tem a mesma avaliação. “A carne própria americana está tão cara que, mesmo aumentando a tarifa em 10%, isso não está tendo impacto no volume de exportação [do Brasil]”, diz o presidente da Abiec.

Segundo ele, as exportações do Brasil para os EUA devem continuar em alta, mesmo com o protagonismo da Austrália como o maior fornecedor para os norte-americanos.

“A Austrália fornece muita carne para os Estados Unidos, mas em um canal diferente do Brasil”, diz Perosa.

Segundo ele, os australianos vendem carnes que vão direto para as prateleiras dos EUA, ao passo que o Brasil fornece produtos para a indústria de carne processada.

Fonte: G1


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Agronegócio, Comércio, Exportação, Exportadores agrícolas

Exportações de carne bovina em abril/25 registram o segundo melhor desempenho da série histórica

Volume exportado alcançou 241,5 mil toneladas em abril de 2025

O volume exportado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada  alcançou 241,5 mil toneladas em abril de 2025. De acordo com as informações da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), é o segundo melhor desempenho da série histórica, ficando atrás apenas do mês de outubro/24 que embarcou 270,2 mil toneladas. 

O embarque representou um avanço de 16,30% no comparativo anual, em que o mês de abril/24 exportou 207,7 mil toneladas. Já no comparativo mensal, o incremento é de 12,16% frente ao exportado em março de 2025, que enviou 215,4 mil toneladas.

De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária exportada até a quinta semana de abril/25 ficou em 12,07 mil toneladas e registrou alta de 27,93%, quando se compara com a média observada em abril de 2024, que estava em 9,4 mil toneladas.

Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 5.030 mil por tonelada na quinta semana de abril/25, isso representa um ganho anual de 11,00%, quando se compara com os valores observados em abril de 2024, em que estavam precificados em US$ 4,530,90 mil por tonelada. 

O valor negociado para a carne bovina até a quinta semana de abril ficou em US$ 1.215,299 milhão, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 941,148 milhões. 

A média diária do faturamento ficou em US$ 60,762 milhões e registrou um ganho de 29,01%, frente ao observado no mês de abril do ano passado, que ficou em US$ 42,779 milhões.

Fonte: Notícias Agrícolas

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Comércio, Exportação, Negócios

Exportação de carne bovina caminha para novo recorde para abril, em 2025

A exportação de carne bovina do Brasil deve apresentar novo recorde para um mês de abril, em 2025, de acordo com os dados parciais até a terceira semana do mês.

Vale lembrar que nos primeiros dias de abril de 2025 a média de embarque de carne bovina in natura do Brasil havia apresentado leve queda em relação a média diária de abril de 2024. Contudo, ao longo do mês os embarques têm mostrado recuperação, inclusive sinalizam que nova máxima para um mês de abril possa ser alcançada em 2025.

Na parcial até a segunda semana de abril de 2025 (9 dias úteis), a média diária de exportação de carne bovina do Brasil foi de 10,91 mil toneladas, valor 15,6% acima da média diária de abril de 2024 (9,44 mil toneladas). Contudo, no acumulado até a terceira semana de abril (13 dias úteis) a média diária de embarque de carne bovina in natura foi de 12,25 mil toneladas, valor 29,8% acima da média de abril de 2024.

O recorde de vendas para um mês de abril aconteceu em 2024, quando a exportação de carne bovina in natura do Brasil somou 207,94 mil toneladas métricas. O total embarcado nos 13 dias úteis de abril de 2025 abril foi de 159,32 mil toneladas ou 76,7% do total exportado ao longo de todos os 22 dias úteis de abril de 2025.

Pois é, os dados sinalizam que novo recorde de exportação de carne bovina do Brasil deva ser alcançado em 2025, assim como tem acontecido ao longo de todos os meses do ano até o momento.

E é sempre importante destacar que a exportação de carne bovina do Brasil foi recorde em faturamento e embarque em março e no 1º trimestre de 2025. O fato é que em março de 2025 o Brasil comercializou 215,43 mil toneladas métricas de carne bovina in natura, valor 27,4% acima do recorde anterior, de 2022, quando somou 169,13 mil toneladas. A receita também renovou a máxima e pela primeira vez acima de US$1,0 bilhão em um mês de março.

A exportação mundial de carne bovina deve seguir subindo em 2025, alcançando inclusive o maior patamar histórico, acima de 13,0 milhões de toneladas em equivalente carcaça, segundo revisão de abril.

O preço médio da carne bovina exportada do Brasil também mostrou recuperação na parcial de abril de 2025, novamente muito próximo de US$5,00 por kg (US$4,99) e 10,2% acima da média de venda praticada em abril de 2024 (US$4,53).

E além dos patamares recordes de exportação de carne bovina, a demanda doméstica mostrou sinais de melhora em abril, impulsionada pela retomada do consumo com o fim da Quaresma.

Fonte: FarmNews


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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação

Argentina reduz exportação de carne bovina em 2025, seguindo caminho contrário do Brasil, Austrália, Uruguai e Paraguai

Nos dois primeiros meses de 2025, os embarques de carne bovina da Argentina atingiram 96.805 toneladas, 26,1% abaixo da quantidade registrada no mesmo período de 2024, informa relatório da Bolsa de Comércio de Rosário (BCR).

Em receita, as exportações no acumulado de janeiro e fevereiro recuaram 3,8% em relação ao valor computado em igual intervalo de 2024, para US$ 474,5 milhões.

No entanto, diz a BCR, o que chama a atenção nesse comportamento não é tanto a magnitude da queda, mas a dissociação que ela apresenta em relação ao desempenho registrado pelos principais exportadores mundiais de carne bovina.

De fato, nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil — maior exportador mundial da commodity — registrou vendas ao exterior de 370,9 mil toneladas, 3% acima da quantidade obtida entre janeiro e fevereiro de 2024. Em receita, os embarques de carne bovina brasileira subiram 10,2% na comparação anual.

Da mesma forma, a Austrália — o segundo maior exportador global — registrou embarques de carne bovina de 198,5 toneladas durante o mesmo período, representando um aumento de 17,2% em comparação ao mesmo período de 2024.

Da mesma forma, tanto o Uruguai quanto o Paraguai registraram maiores volumes de exportação durante os dois primeiros meses do ano, na comparação com 2024, observa o estudo da BCR.

No caso do Uruguai, os embarques totais atingiram 65,8 mil toneladas do produto, 4,5% superior ao volume registrado no mesmo período em 2024. Em valores, as exportações subiram 20,6% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

Por sua vez, o Paraguai registrou exportações de carne bovina de 62,6 mil toneladas no mesmo período, o que representa um aumento de 21,6% em relação às 51,5 mil toneladas computadas em 2024, uma exportação recorde para o país.

“Em suma, esses números refletem apenas a força da demanda internacional”, justificam os analistas da BCR, acrescentando que, neste ano, a balança global enfrenta uma oferta reduzida de carne, principalmente do Brasil, Estados Unidos e até da China, que juntos restringiram sua produção em mais de 600.000 toneladas.

Os Estados Unidos, que sempre foram considerados um dos principais fornecedores globais de carne bovina, atuarão como importadores líquidos pelo terceiro ano consecutivo, gerando significativa pressão de alta nos preços internacionais da carne, afirmam os analistas.

“Se tomarmos como indicador de referência o Índice de Preços da Carne Bovina elaborado pela FAO, vemos que em fevereiro/25 ele atingiu 131,9 pontos-base, marcando, assim, uma melhora de 10,7% em relação aos 119,1 pontos registrados em fevereiro/24, e apenas 3 pontos (2%) de distância das máximas registradas para este mesmo mês em 2022”, compara a BCR.

No futuro, o mercado internacional oferece um ambiente extremamente atraente para a carne bovina, acrescentam os analistas.

Nesse sentido, não são apenas os Estados Unidos que estão impulsionando o aumento dos preços, diz a BCR. “A Europa está oferecendo preços muito bons atualmente, com referências para Hilton já se aproximando de US$ 17.000 por tonelada”, observa a BCR.

O mesmo vale para Israel, um destino que apresenta uma demanda muito forte tanto em volume quanto em preço.

Até mesmo a China, diz a BCR, que exerceu forte pressão para reduzir os preços das importações durante boa parte do ano passado, começou a aliviar a pressão, mostrando uma melhora lenta, mas consistente, nos preços pagos pela carne bovina.

Segundo dados reportados pelo governo chinês, as 470 mil toneladas de carne bovina importadas nos dois primeiros meses do ano pelo pais foram registradas a um valor médio de quase US$ 5,2 mil por tonelada, o que já representa uma melhora de 9% em relação ao preço médio do ano anterior.

Nesse contexto, as perspectivas para as exportações de carne bovina continuam mostrando oportunidades, apesar das flutuações nos volumes embarcados, diz a BCR.

“Com a demanda global sustentada e os preços internacionais em alta, o desafio da Argentina será melhorar sua competitividade e aproveitar um mercado que continua dando sinais positivos”, dizem os analistas da BCR.

A evolução dos principais destinos e a capacidade de resposta do setor serão fundamentais para capitalizar esse cenário favorável nos próximos meses, acrescentam.

Fonte: Portal DBO
Argentina reduz exportação de carne bovina em 2025

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Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Negócios, Notícias

Exportação de carne bovina cresce 22% na TCP

A exportação de carne bovina pela TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, cresceu 22% no primeiro bimestre de 2025, totalizando 123 mil toneladas embarcadas em 4.483 contêineres.

Esse desempenho supera o crescimento nacional da categoria, que, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), registrou aumento de 4,7% em volume para o período. Ao todo, o Brasil embarcou 428 mil toneladas de carne bovina, gerando uma alta 13,9% no faturamento, que chegou a R$ 2,045 bilhões.

Segundo Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e atendimento da TCP, o aumento expressivo do volume embarcado reforça a confiabilidade operacional do Terminal e ressalta que esse desempenho está diretamente ligado à infraestrutura oferecida. “A TCP é referência em atendimento e serviços especializados para os exportadores de carne. Com a conclusão das obras do maior pátio para armazenagem de contêineres refrigerados da América do Sul, aliados a fatores como uma taxa de ocupação de pátio normalizada, e um sistema eficiente para agendamento de entrega e retirada de cargas, o Terminal inicia 2025 convertendo novos clientes e ampliando sua participação de mercado no segmento de carnes e congelados”, comenta.

Além da alta nos embarques de carne bovina, a TCP segue como o maior corredor de exportação de carne congelada de frango do mundo e, no primeiro bimestre de 2025, o Terminal movimentou um total de 382 mil toneladas do produto, o que representa 42% de todo o volume embarcado pelo país. Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exportou 911 mil toneladas de carne de frango no primeiro bimestre, gerando uma receita de US$ 1,696 bilhão, crescimento de 22% em relação ao ano anterior.

Somente o estado do Paraná, maior produtor nacional de carne de frango, foi responsável por embarcar 186 mil toneladas do produto no primeiro bimestre deste ano. Guidolim explica que “o Terminal possui uma parceria de longa data com as indústrias do nosso estado, e essa sinergia garante eficiência máxima para o exportador que opera pela TCP. Com um ramal ferroviário que conecta as regiões norte e oeste do estado diretamente a área alfandegada dentro do pátio de operações do Terminal, este também acaba sendo um modal estrategicamente utilizado pelos exportadores dessas regiões, que buscam maior confiabilidade operacional na hora de exportar a carne de frango”.

Entre janeiro e fevereiro, as exportações de carne bovina, de frango, suína, entre outras, representaram um total de 545 mil toneladas em exportações na TCP, volume embarcado em 20.035 contêineres. Com isso, o Terminal tem uma participação de mercado de 40,1% no segmento de carnes e congelados, se comparado aos terminais portuários de estados vizinhos, como São Paulo e Santa Catarina.

Em junho de 2024, a TCP concluiu as obras de expansão do seu pátio reefer, área destinada ao armazenamento de contêineres refrigerados, como os utilizados no transporte de carnes e congelados. Com um aumento de 45% no número de tomadas, de 3.624 para 5.268, o Terminal de Contêineres de Paranaguá possui o maior pátio reefer da América do Sul.

O gráfico abaixo mostra a trajetória ascendente das exportações de carne bovina registradas no Porto de Paranaguá, no sul do Brasil, de janeiro de 2021 a janeiro de 2025, de acordo com dados do DataLiner.

Exportações de carne bovina | Porto de Paranaguá | Janeiro de 2021 – Janeiro de 2025 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Abertura de novos mercados impulsiona setor de carnes e congelados

O setor brasileiro de carnes e congelados vive um momento de expansão no mercado internacional, impulsionado pela conquista de novos mercados internacionais. Em fevereiro de 2025, o México se destacou ao aumentar em 41% suas importações de carne bovina brasileira, quando comparado ao volume registrado em janeiro, alcançando 4.421 toneladas. Esse crescimento é apenas um exemplo do cenário positivo, que inclui a abertura de mais de 20 novos mercados para a carne brasileira desde 2023.

Para acompanhar esse ritmo de crescimento, a TCP oferece oito serviços diretos para a Ásia e ampla cobertura na América Central e no Caribe. Já a infraestrutura do Terminal favorece conexões eficientes para mercados estratégicos como Japão, Singapura e México.

“Somos o Terminal com a maior concentração de linhas marítimas do Brasil. Essa diversificação de destinos e a nossa alta frequência de escalas, com 25 serviços semanais, garantem que nossos clientes tenham flexibilidade logística e previsibilidade nos embarques, um fator essencial para que exportadoras atendam os prazos estabelecidos pelos importadores”, explica Carolina Merkle Brown, gerente comercial de armadores da TCP.

O avanço nas exportações também reflete a ampliação do acesso a países que historicamente possuíam barreiras sanitárias rigorosas. Em 2023, por exemplo, o Japão autorizou a importação de carne enlatada bovina, enquanto Israel abriu seu mercado para carne de aves. Já em 2024, países como Panamá e El Salvador passaram a importar carnes e miúdos de aves, ampliando ainda mais o alcance da proteína brasileira. Enquanto os surtos de Influenza Aviária (H5N1) em países como os Estados Unidos têm impactado o abastecimento no mercado global de carne de frango, o Brasil vive um momento de expansão e que pode impulsionar a demanda pela proteína brasileira nos próximos meses.

Diante desse cenário, a expectativa é que os embarques de carnes e congelados com origem no país superem as projeções para 2025. “Nosso atendimento especializado, somado às facilidades oferecidas, como a franquia gratuita de armazenagem por sete dias para os exportadores, posiciona a TCP como o parceiro estratégico do setor”, finaliza Guidolim.

FONTE: Datamar News
Exportação de carne bovina cresce 22% na TCP – DatamarNews

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Brasil se Prepara para Maior Demanda Chinesa e Alta nos Preços dos Alimentos em Meio à Guerra Comercial EUA-China

A guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a China dará aos exportadores agrícolas brasileiros a oportunidade de conquistar uma fatia ainda maior do mercado chinês às custas dos agricultores americanos.

No entanto, isso também pode impulsionar a já elevada inflação dos alimentos no Brasil. Nesta semana, a China reagiu rapidamente às novas tarifas dos EUA anunciadas por Trump, impondo aumentos de 10% e 15% sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas americanos, incluindo carne e soja.

O Brasil, maior exportador mundial de soja, algodão, carne bovina e carne de frango, deve aumentar seus embarques para a China, já que os importadores chineses buscarão alternativas livres de tarifas. Durante o primeiro mandato de Trump, a guerra comercial que ele iniciou com a China fez os agricultores americanos perderem parte do mercado para o Brasil, especialmente no caso da soja, um produto essencial para os chineses.

Os EUA nunca recuperaram essa fatia de mercado da soja. A China continua comprando mais produtos agrícolas do Brasil do que antes da primeira guerra comercial, e essa tendência deve se intensificar com a nova rodada de tarifas.

“Os crescentes atritos entre EUA e China provavelmente levarão Pequim a buscar mais grãos e proteínas no Brasil, o que pode reduzir a demanda por commodities e, consequentemente, os preços nos EUA, enquanto aumenta a demanda e os preços no Brasil”, disseram analistas do Santander.

Os preços da soja brasileira já estão subindo. O prêmio nos portos locais atingiu o maior nível da temporada nesta semana, segundo Eduardo Vanin, analista da Agrinvest.

“Qualquer demanda adicional da China pode resultar em exportações mais fortes do Brasil a preços mais atrativos”, afirmaram analistas do Itaú BBA em nota aos clientes.

Isso beneficiaria empresas agrícolas brasileiras como SLC Agrícola e BrasilAgro. No entanto, mais exportações significam menor oferta no mercado interno, aumentando os custos dos grãos usados na alimentação de animais para frigoríficos locais como JBS e BRF.

PRESSÃO SEVERA

Um aumento nos preços dos alimentos, porém, seria uma má notícia para o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, cuja popularidade tem caído nos últimos meses, principalmente devido ao alto custo dos alimentos.

Os preços de alimentos e bebidas subiram cerca de 8% em 2024, de acordo com o IBGE, e em janeiro registraram alta de quase 1%, marcando o quinto mês consecutivo de aumento. Os dados de fevereiro serão divulgados na próxima semana.

O Banco Central do Brasil, que tem elevado as taxas de juros, afirmou que o aumento nos preços da carne foi um fator-chave para a alta significativa nos custos dos alimentos e descreveu um cenário adverso no curto prazo.

A inflação também subiu em 2018-2019, quando o Brasil exportou mais produtos agrícolas para a China. O índice de preços ao consumidor fechou 2018 em 3,75% e acelerou para 4,31% no final do ano seguinte.

VOLTA AO FUTURO

O Santander destacou que, embora menos severas do que as tarifas de 2018, as novas medidas anunciadas por Pequim devem acelerar a diversificação de longo prazo da China em relação ao fornecimento dos EUA.

A demanda crescente da China impulsionará ainda mais as perspectivas positivas do agronegócio brasileiro, que prevê produção recorde de produtos-chave neste ano.

O Brasil deve colher uma safra recorde de soja de cerca de 170 milhões de toneladas em 2024/25, com exportações superando 100 milhões de toneladas. As indústrias de carne bovina, frango e suína também devem registrar recordes de produção e embarques este ano.

O gráfico abaixo mostra as exportações de carne bovina do Brasil para a China entre janeiro de 2021 e janeiro de 2024. Os dados vêm do DataLiner.

Exportações de carne bovina para a China | Jan 2021 – Jan 2025 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

“A China buscará obter o máximo possível do Brasil”, disse Carlos Cogo, da consultoria agropecuária Cogo, acrescentando que as novas tarifas tornarão os produtos americanos ainda menos competitivos em relação aos brasileiros.

CARNE DE PRIMEIRA

Representantes da indústria de carnes do Brasil disseram que a mudança no comércio global deve ser positiva para o país sul-americano.

“O Brasil acabará se beneficiando, especialmente em termos de preços e rentabilidade”, afirmou Ricardo Santin, presidente da ABPA, associação do setor de carnes, à Reuters.

As ações de frigoríficos e produtores de grãos brasileiros operaram estáveis na quinta-feira, após subirem significativamente na sessão anterior.

Santin afirmou que os ganhos com o aumento das exportações para a China, que já é um dos principais compradores de carne brasileira, provavelmente compensarão os custos mais altos da alimentação animal.

Reportagem de Roberto Samora e Gabriel Araujo
Edição de Ana Mano, Simon Webb e Marguerita Choy

Fonte: Reuters
Brazil braces for more Chinese demand, higher food prices amid US trade war | Reuters

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Agronegócio, Economia, Exportação, Gestão, Informação

Abertura de mercado em Sarawak, Malásia, para exportação de carne de aves e carne bovina do Brasil

Com essas novas aberturas, o agronegócio brasileiro atinge a 44ª abertura de mercado em 2025, totalizando 344 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023

O governo brasileiro informa que, durante a visita do ministro de agricultura do estado de Sarawak, Malásia, ao Brasil, foi acordado o modelo de Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a exportação de carne de aves e carne bovina brasileiras.

Em 2024, o Brasil exportou mais de 30 mil toneladas de carnes de aves e bovina para a Malásia, totalizando cerca de US$ 67 milhões. O estado de Sarawak, que tem população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes, está localizado em ilha separada da Malásia continental e possui requisitos específicos para importação de alimentos. Com o aceite do certificado sanitário internacional pelo estado, há a expectativa de que o volume exportado para a Malásia cresça significativamente nos próximos anos.

Com essas novas aberturas, o agronegócio brasileiro atinge a 44ª abertura de mercado em 2025, totalizando 344 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

Esses avanços são resultado do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MRE.gov
Abertura de mercado em Sarawak, Malásia, para exportação de carne de aves e carne bovina do Brasil — Ministério da Agricultura e Pecuária

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