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Agronegócio, Comércio, Exportação, Notícias

Abics: consumo de café solúvel cresce 6,2% no 1º trimestre e exportação, 7,9%

O diretor de Relações Institucionais da Abics, afirmou, em nota, que o cenário atual favorece a procura por alternativas com melhor custo-benefício.

O consumo de café solúvel no Brasil registrou crescimento de 6,2% no primeiro trimestre de 2025, na comparação com igual período do ano passado. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), foram consumidas 5,558 mil toneladas do produto no País entre janeiro e março deste ano, o equivalente a 240.851 sacas de 60 kg.

Entre os tipos, o destaque ficou com o café solúvel liofilizado (freeze dried), que teve alta de 44,9%, para 1,013 mil toneladas. Já o spray dried (em pó) avançou 0,2%, somando 4,545 mil toneladas. O consumo de solúvel importado caiu 18%, totalizando 167 mil kg, já incluídos no volume geral.

O diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, afirmou, em nota, que o cenário atual favorece a procura por alternativas com melhor custo-benefício, diante da escalada nos preços do café em todo o mundo, impulsionada por eventos climáticos extremos e gargalos logísticos. “O café solúvel se apresenta como alternativa mais econômica aos apreciadores da bebida”, afirmou.

Estudo conduzido pela associação mostra que, considerando o preço médio do quilo do produto nos supermercados e a quantidade de doses possíveis, o café solúvel pode ser entre 33% e 40% mais barato que o café torrado ou moído. “Ao contrário do café torrado em grão ou torrado e moído, o solúvel oferece um custo por xícara relativamente inferior aos consumidores, além de não exigir custos adicionais com filtros e outros utensílios para seu preparo”, disse Lima.

Exportações em alta

O bom momento do café solúvel também se reflete nas exportações. Entre janeiro e março de 2025, o Brasil embarcou 977.659 sacas para 72 países, alta de 7,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O desempenho contrasta com o dos demais tipos de café – arábica, canéfora e torrado e moído – que juntos registraram queda de 12,8% nas exportações no mesmo intervalo.

A receita cambial com os embarques de solúvel também teve salto expressivo: chegou a US$ 282,4 milhões no trimestre, alta de 56,6% frente ao mesmo período de 2024. Os Estados Unidos lideram a lista de destinos, com 153.320 sacas adquiridas, seguidos por Argentina (77.081 sacas), Rússia (64.822), México (51.767) e Chile (50.620).

“É válido recordar que esse resultado ainda não teve os impactos da confusão tarifária provocada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que, em 90 dias adotará taxação de 10% sobre o café importado do Brasil, porcentual menor que o aplicado a alguns de nossos principais países concorrentes, como o Vietnã (46%). Esse é um cenário que pode se configurar em oportunidades para as indústrias brasileiras”, projetou Lima.

Fonte: CompreRural

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Agronegócio, Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Exportadores de café do Brasil alertam para desaceleração dos embarques com novas tarifas dos EUA

Exportadores de café do Brasil alertaram na última quarta-feira sobre uma desaceleração no mercado, impulsionada pela incerteza em torno da mais recente rodada de tarifas impostas pelos Estados Unidos, classificando a nova política como um golpe para o sentimento do comércio global.

“Estamos vendo um esfriamento do mercado devido à incerteza provocada pelo aumento tarifário anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump”, disse Marcio Ferreira, presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. “Isso abalou os mercados globais, inclusive o de café.”

Durante a divulgação de um relatório comercial mensal, Ferreira destacou que os Estados Unidos continuam sendo o principal comprador de café brasileiro.

O Brasil exportou 3,287 milhões de sacas de 60 kg de café em março, uma queda de 24,9% em relação ao ano anterior. No entanto, a receita com exportações saltou 41,8% na comparação anual, apesar da queda no volume — sugerindo preços elevados no mercado global.

No primeiro trimestre, as exportações brasileiras de café caíram 11,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Recentemente, os Estados Unidos impuseram uma tarifa de 10% sobre importações brasileiras, após já terem aplicado taxas de 25% sobre o aço e o alumínio do Brasil.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café.

Fonte: Datamar News

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Industria

Exportações de café não torrado superam US$ 1 bilhão em março de 2025

Dados divulgados nesta sexta-feira (4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelam que as exportações brasileiras de café não torrado alcançaram um faturamento de US$ 1,424 bilhão em março de 2025.

O valor representa um expressivo aumento em relação ao mesmo mês de 2024, quando a receita somou US$ 739,283 milhões.

A média diária de faturamento também apresentou crescimento significativo, atingindo US$ 74,984 milhões em março de 2025 — avanço de 92,7% frente à média diária de US$ 39,964 milhões registrada em março do ano anterior.

No que se refere ao volume embarcado, foram exportadas 219,132 mil toneladas de café não torrado em março deste ano, ante 208,295 mil toneladas no mesmo período de 2024. A média diária de exportação foi de 11,533 mil toneladas, o que representa um aumento de 5,2% em relação à média de 10,414 mil toneladas registrada no ano anterior.

Quanto ao preço médio do produto, houve uma valorização de 83,2%. Em março de 2025, o grão foi negociado a US$ 6.501,60 por tonelada, enquanto em março de 2024 o valor médio foi de US$ 3.549,20.

Confira abaixo um comparativo das exportações brasileiras de café nos últimos cinco anos. Os dados são do DataLiner:

Exportações Brasileiras de Café | 2021 a 2025 | TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Café torrado e derivados também registram alta na receita, apesar de queda no volume exportado

As exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados totalizaram 7,438 toneladas em março de 2025, levemente abaixo das 7,877 toneladas embarcadas nos primeiros 20 dias de março de 2024. A média diária foi de 391 toneladas, queda de 5,6% em relação à média de 393 toneladas no ano anterior.

Apesar da redução no volume, o faturamento com essas exportações apresentou crescimento. A receita total em março de 2025 foi de US$ 94,799 milhões, contra US$ 65,707 milhões em março de 2024. A média diária ficou em US$ 4,989 milhões, representando um avanço de 44,3% frente aos US$ 3,285 milhões de março do ano passado.

O preço médio do produto também subiu de forma significativa. Em março de 2025, o valor negociado foi de US$ 12.745,00 por tonelada, o que equivale a uma valorização de 52,8% em comparação ao preço médio de US$ 8.341,70 registrado no mesmo mês de 2024.

Fonte: Portal do Agronegócio
https://www.portaldoagronegocio.com.br/agricultura/cafe/noticias/exportacoes-de-cafe-nao-torrado-superam-us-1-bilhao-em-marco-de-2025

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agricultura, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Internacional, Notícias

Café/Cepea: Apesar de caírem em fevereiro, exportações são recordes na safra 24/25

Apesar de caírem em fevereiro, as exportações brasileiras de café somam 33,45 milhões de sacas na parcial da atual safra (de julho/24 a fevereiro/25), um recorde para esse intervalo, considerando-se a série histórica do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Pesquisadores do Cepea destacam que, desde o início, a temporada 2024/25 tem sido marcada por elevados volumes embarcados. Naquele período, legislação da União Europeia sobre a importação de produtos livres de desmatamento acabou antecipando grande parte dos embarques do grão – esse movimento ocorreu antes do anúncio de adiamento da regulamentação da União Europeia.

O gráfico abaixo revela a tendência das exportações de grãos de café do Brasil entre janeiro de 2021 e janeiro de 2024. Essas informações foram derivadas do DataLiner.

Exportações de grãos de café | Jan 2021 – Jan 2025 | TEUs

O Centro de Pesquisas ressalta que, caso a legislação entrasse, de fato, em vigor em 2025, os embarques brasileiros de café poderiam ser limitados. Para os próximos meses, as exportações devem seguir enfraquecidas, devido à baixa quantidade de grãos da safra 2024/25 ainda disponível para negociação e ao período de entressafra.

Fonte: Notícias Agrícolas
Café/Cepea: Apesar de caírem em fevereiro, exportações são recordes na safra… – Notícias Agrícolas

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Comércio Exterior, Exportação, Informação, Logística, Notícias, Portos

Exportação de café sofre com entraves nos portos brasileiros.

Diretor técnico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil cobra investimentos para evitar colapso logístico e estima prejuízo de mais de R$ 57 milhões.

A infraestrutura portuária do Brasil não tem acompanhado o ritmo crescente das exportações de café, expondo gargalos logísticos que impactam diretamente o setor. Em 2024, o país embarcou um volume recorde de 50,5 milhões de sacas, mas os entraves logísticos resultaram em atrasos e custos adicionais para os exportadores. “Se não houver celeridade nos projetos, os problemas persistirão”, disse Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), em entrevista ao Poder360.

Segundo Heron, até dezembro de 2024, cerca de 1,8 milhão de sacas de café estavam paradas nos portos aguardando embarque, o equivalente a 5.300 contêineres retidos. Essa demora gerou um prejuízo acumulado de R$ 57 milhões ao setor exportador apenas nos últimos 8 meses.

“O Brasil está perdendo eficiência e competitividade. O setor agropecuário tem batido recordes de exportação, mas os investimentos em infraestrutura não acompanham esse crescimento”, afirmou. Os principais problemas são a falta de estrutura nos portos e a pouca disponibilidade de horários para embarque, o que leva os exportadores a pagar mais por armazenamento e taxas extras.

De acordo com Heron, o Porto de Santos, principal corredor logístico do café brasileiro, precisa urgentemente de ampliação e modernização para atender a demanda crescente. “Projetos como a concessão do STS-10 [terminal de contêineres] e a ampliação do canal de acesso são fundamentais, mas estão andando a passos lentos”, disse.

Assista (29min48s):

 

A situação se agrava com a proximidade da nova safra, que deve aumentar ainda mais o volume de café a ser exportado. Para Heron, o 1º semestre de 2025 pode passar a falsa impressão de normalização devido ao menor volume de embarques no período de entressafra, mas os problemas estruturais devem se intensificar no segundo semestre.

“A partir de julho, quando a safra entra no pico, a pressão sobre os portos será ainda maior. Se nada for feito agora, podemos enfrentar novos colapsos logísticos”, alertou. 

Além da infraestrutura portuária, os problemas logísticos se estendem às rodovias e ferrovias, que também carecem de investimentos para garantir um escoamento mais eficiente.

Atualmente, cerca de 15 mil a 20 mil caminhões circulam diariamente em direção ao Porto de Santos, evidenciando a necessidade de alternativas como o modal ferroviário e hidroviário para reduzir a pressão sobre o sistema rodoviário. “O Brasil tem um potencial gigantesco na cafeicultura, mas os gargalos logísticos precisam ser resolvidos para que o país mantenha sua liderança global”, disse.

FONTE: Poder360
Exportação de café sofre com entraves nos portos brasileiros

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Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Industria, Informação, Logística, Negócios

Exportadores de café têm prejuízo de R$ 6,1 milhões em janeiro por não conseguirem embarcar o grão

Gargalos logísticos fazem as tradings perderem R$ 57,7 milhões nos últimos oito meses

A entressafra de café está reduzindo impactos, mas exportadores do grão tiveram prejuízos calculados em R$ 6,1 milhões por não conseguirem embarcar o grão no mês de janeiro. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (24/2) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

“O (café) que estava parado nos portos até dezembro vem saindo aos poucos, pois o Brasil está em período de entressafra e com menor oferta disponível. Contudo, nossos associados informaram que o cenário logístico, apesar de apresentar melhoras em janeiro por conta da oferta reduzida, permanece desafiador”, explicou em nota o diretor técnico do Cecafé, Eduardo Heron.

A entidade monitorou com 23 empresas associadas, que representam 65% dos embarques totais, os índices de atrasos e alterações regulares nas escalas dos navios para exportação, além de rolagens de cargas constantes. Os fatores fizeram com que o país deixasse de embarcar 672,1 mil sacas de 60 quilos – 2.037 contêineres – do produto nos portos, no mês passado.

Com os gargalos logísticos do primeiro mês de 2025, o acúmulo de prejuízos de tradings de café é de R$ 57,7 milhões nos últimos oito meses – o cálculo começou em junho de 2024. Esse valor conta com gastos extras relacionados a armazenagens adicionais, detentions, pré-stacking e antecipação de gates.

Considerando o preço médio Free on Board (FOB) de exportação de US$ 336,33 por saca (café verde) e um dólar médio de R$ 6,0212 em janeiro, o não embarque desse café implicou ao Brasil um saldo não recebido de cerca de R$ 1,36 bilhão, levando ao menor repasse de receita para os produtores.

Conforme o Boletim Detention Zero (DTZ), elaborado pela startup ElloX Digital em parceria com o Cecafé, 67% dos navios, ou 203 de um total de 302 embarcações, tiveram atrasos ou alteração de escalas nos principais portos do Brasil em janeiro de 2025.

O tempo mais longo de espera no mês passado foi de 40 dias, ocorrido no Porto de Santos (SP), que respondeu por 75,3% dos embarques de café no primeiro mês deste ano. O local teve um índice de 77% de atraso ou alteração de escalas de navios, o que envolveu 122 do total de 158 porta-contêineres.

Segundo Heron, do volume total acumulado de 1,8 milhão de sacas que estava represado nos portos até dezembro de 2024, cerca de 1,2 milhão foi embarcado no mês passado, o que justifica o bom volume de 3,9 milhões de sacas que o Brasil exportou em janeiro.FONTE: GLOBO RURAL
Exportadores de café têm prejuízo de R$ 6,1 milhões em janeiro por não conseguirem embarcar o grão | Café | Globo Rural

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Economia, Industria, Informação

Café deve ficar cerca de 25% mais caro nos próximos meses, alerta Abic

Indústria cafeeira teve alta maior que registrada nas gôndolas do supermercado e deve repassar parte do aumento de 2024 ao consumidor ainda neste primeiro trimestre.

O preço do café no varejo cresceu em 110% nos últimos quatro anos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Em 2024, o avanço no custo do grão para o consumidor foi de 37,4%, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (5).

Segundo a Associação, a perspectiva para este ano é de alta para consumidor nos próximos meses. Desde 2021, as safras de café têm sido afetadas por fatores climáticos prejudiciais que levaram a colheitas menores que pressionaram os preços com aumento da demanda global.

Dados da Abic apontam que a indústria teve alta maior que registrada nas gôndolas do supermercado e deve repassar parte do aumento do ano passado ainda neste primeiro trimestre.

A alta no custo da matéria-prima foi de 224% entre 2021 e 2024. Pavel Cardoso, presidente da Abic, estima que mais repasses devem acontecer nos próximos dois meses.

“Devemos ter aumento adicional no preço final. A indústria não tem como evitar esse aumento e repassou os valores para os intermediários e consumidores finais. Então ainda haverá o valor pago pelo consumidor. Nos próximos dois meses devemos ter um aumento de 25%”, afirmou.

A baixa produção combinada com aumento na demanda global e fortalecimento do dólar fizeram com que um maior volume fosse escoado para mercado internacional, com menor disponibilidade para demanda interna.

A produção de café do Brasil em 2025 deve atingir 51,8 milhões de sacas de 60 kg, uma queda de 4,4% em relação a 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu primeiro levantamento para a safra.

Além do ciclo de baixa bienalidade, a safra no maior produtor e exportador global de café deve ser afetada por adversidades climáticas, como restrição hídrica e altas temperaturas nas fases de floração, que impactaram a produtividade, afirmou o órgão.

Pavel prevê que os preços do mercado devem ficar voláteis até a próxima safra, em 2026, quando deve haver uma estabilidade.

Apesar do cenário inflacionário, o consumo de café torrado e moído no Brasil cresceu em 1,1% entre 2023 e 2024. Ao todo, foram 21,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2024, equivalente de 40,4% da safra do ano passado.

Em média, a Abic calcula que o consumo de café em 2024 seja de 1.430 xícaras por pessoa.

No total faturado, o mercado interno foi responsável por R$ 36,82 bilhões em receita para a indústria cafeeira, aumento de 60,85% frente a 2023 (R$ 22,89 bilhões). Contudo, o principal destino do café é a exportação. Mais de 60% da produção é destinada ao mercado externo.

Ranking de consumo

O Brasil segue na posição de segundo maior consumidor de café do mundo, atrás dos Estados Unidos em volumes absolutos, disse a Abic, citando que o total consumido pelos norte-americanos superou o nacional em 4,1 milhões de sacas. Mas se for levado em conta o consumo per capita do Brasil com os EUA, os brasileiros levam a melhor. O consumo per capita no Brasil entre novembro de 2023 a outubro de 2024 foi de 6,26 kg por ano de café cru, ante 4,9 kg dos EUA.

FONTE: CNN Brasil
Café deve ficar cerca de 25% mais caro nos próximos meses, alerta Abic | CNN Brasil

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Exportação, Industria, Informação, Investimento, Negócios

ApexBrasil aponta crescimento de parcerias com o Leste Europeu

Estudo mostra potencial de setores como alimentos, combustíveis e manufaturados; em 2023, o Brasil exportou US$ 2,6 bilhões para a região

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) divulgou nesta segunda-feira (13) o “Perfil de Comércio e Investimentos do Leste Europeu”, destacando as oportunidades econômicas com países da região que integram a União Europeia, como Bulgária, República Tcheca, Hungria, Polônia, Romênia e Eslováquia.

Exportações em alta
Em 2023, o Brasil exportou US$ 2,6 bilhões para o Leste Europeu, com uma pauta concentrada em farelos de soja e minérios de cobre, que juntos responderam por quase 70% do total. As vendas cresceram, em média, 14,9% ao ano entre 2019 e 2023, com destaque para o aumento expressivo nas exportações de açúcares e melaços, que subiram 68,9% ao ano no período.

A Polônia desponta como o principal mercado, absorvendo 66,2% das exportações brasileiras para a região. No Brasil, os estados do Pará (30,7%), Paraná (16%) e Rio Grande do Sul (10%) lideraram o fornecimento de produtos para esses países em 2023.

Setores promissores

O levantamento da ApexBrasil identificou 1.631 oportunidades comerciais com o Leste Europeu. Entre os produtos com maior potencial de crescimento estão:

  • Alimentos e derivados: resíduos sólidos da extração do óleo de soja, café não torrado e extratos vegetais;
  • Combustíveis minerais: petróleo e óleos derivados;
  • Máquinas e equipamentos: automóveis, aviões e componentes;
  • Manufaturados: granito, ferro e aço

O Projeto Setorial “It’s Natural – Brazilian Natural Stone”, da ApexBrasil em parceria com a Centrorochas, já posiciona a Polônia como mercado prioritário. Além disso, setores como açúcar, café e couro devem ser beneficiados com o Acordo de Associação entre Mercosul e União Europeia, firmado em dezembro de 2024, que promete ampliar as exportações brasileiras.

Investimentos do Leste Europeu no Brasil
Os países do Leste Europeu também têm intensificado investimentos no Brasil. Entre os destaques estão:

  • A inauguração de uma unidade da Can-Pack (Polônia) em Itumbiara (GO);
  • A abertura de uma sede da Kanbanize (Bulgária) em São Paulo em 2022;
  • A aquisição de usinas hidrelétricas da Brookfield pela Energo-Pro (República Tcheca) em 2024

    Perspectivas futuras

Com a ampliação das relações comerciais e os avanços em negociações como o acordo Mercosul-UE, a parceria entre Brasil e Leste Europeu tem potencial para expandir em setores estratégicos, consolidando a região como um destino prioritário para exportações e investimentos brasileiros

FONTE: APEXBRASIL
ApexBrasil aponta crescimento de parcerias com o Leste Europeu

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Comércio Exterior, Exportação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Networking

Exportação dos Cafés do Brasil atinge 48,17 milhões de sacas e arrecada US$ 10,14 bilhões de receita cambial no total acumulado de doze meses

Exportações dos cafés verdes somaram 44,38 milhões de sacas e dos cafés industrializados 3,78 milhões de sacas, vendidas ao preço médio de US$ 210,51 no período de agosto 2023 a julho 2024

As exportações dos Cafés do Brasil no período acumulado de doze meses, especificamente de agosto de 2023 a julho de 2024, atingiram o volume físico total geral equivalente a 48,17 milhões de sacas de 60kg, as quais foram vendidas ao preço médio unitário de US$ 210,51, o que permitiu gerar uma receita cambial ao País de US$ 10,14 bilhões.

Desse volume total exportado, merece destacar que 44,38 milhões de sacas foram de café verde, que representaram 92,13% do total geral dessas vendas, sendo 35,73 milhões de sacas de Coffea arabica (arábica), que representaram 80,5% desse total, e, adicionalmente, 8,65 milhões de sacas de Coffea canephora (robusta+conilon), que equivaleram a 19,5% do total de café verde adquirido pelos importadores.


E, adicionalmente, vale também ressaltar que o total de café industrializado exportado no mesmo período em análise atingiu o volume físico equivalente a 3,78 milhões de sacas, que representaram 7,84% do total geral vendido, das quais 3,73 milhões de sacas foram de café solúvel, que representaram 98,7% do total industrializado exportado, e, ainda, mais 48,66 mil sacas de café torrado e moído, que equivaleram a 1,3% do volume total industrializado e exportado.

Saiba mais em Notícias Agricolas:
Exportação dos Cafés do Brasil atinge 48,17 milhões de sacas e arrecada US$ 10,14 bilhões de receita cambial no total acumulado de doze meses – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

 

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Marketing, Negócios, Networking

Dia do Café: Com fé, para aproveitar no Comex

Você é do Comex, ama um bom cafézinho!!!
E aí, aceita uma xícara de café?

No cenário das bebidas mundialmente amadas, o café está no topo. A bebida é sentida em diversos lugares como lares, cafeterias e escritórios ao redor do mundo. Nesta sexta-feira, dia 24 de maio, é comemorado o Dia Internacional do Café, e esse é o momento perfeito para celebrar a diversidade dessa bebida.

A variedade de tipos de café vai além dos grãos e abrange também os métodos de preparação. Desde o café filtrado clássico até o expresso, cada técnica ressalta distintos aspectos do sabor e aroma da bebida.

Confira alguns métodos populares

  1. Café Expresso: uma dose concentrada de café extraído sob pressão, conhecida por sua cremosidade e sabor encorpado.
  2. Café Filtrado: preparado através da passagem de água quente por grãos de café moídos, resultando em uma bebida suave e equilibrada.
  3. Aeropress: uma técnica de imersão que produz um café limpo e vibrante, destacando as nuances de sabor dos grãos.
  4. Café gelado: café preparado com água fria durante um longo período de infusão, resultando em uma bebida suave e refrescante, com baixa acidez.

O café no Brasil

No Brasil, o café começou a ser cultivado no século XVIII. A cultura do café teve início no norte do país, mas foi na região sudeste, especialmente em São Paulo, que se tornou o principal lugar de produção. O café foi ficando cada vez mais popular no exterior, o que fez as plantações crescerem bastante. Isso também fez com que muitas pessoas fossem trazidas como escravas para trabalhar nas fazendas de café.

No final do século XIX, o Brasil tornou-se o maior produtor mundial de café, alcançando o ápice de sua influência econômica. O café desempenhou um papel fundamental na formação da sociedade brasileira, moldando aspectos culturais, políticos e econômicos do país. No entanto, flutuações nos preços internacionais do café e mudanças nas políticas governamentais levaram a crises periódicas na indústria cafeeira brasileira.

Hoje, o Brasil continua sendo um dos principais produtores e exportadores de café do mundo, com uma indústria que abrange desde pequenas propriedades familiares até grandes fazendas comerciais. Exportações dos Cafés do Brasil crescem 15,4% e atingem 4,3 milhões de sacas em novembro de 2023. Com o desempenho de novembro, as exportações dos Cafés do Brasil, nos cinco primeiros meses da safra 2022/2023, totalizaram 18,77 milhões de sacas de 60kg, o que representa um aumento de 16,2% no volume exportado, se comparado com o mesmo período da safra anterior. Apesar do aumento no volume exportado no período em análise, o faturamento apresentou um recuo de 5,1% ao gerar o ingresso de US$ 3,67 bilhões ao país. Convém esclarecer que o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé considera o período da safra do café entre os meses de julho a junho.

Com relação especificamente aos cafés diferenciados – que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis – o Brasil exportou o equivalente a 6,07 milhões de sacas de 60kg, no período de janeiro a novembro de 2023. Esse volume representou 17,4% do total exportado dos Cafés do Brasil no ano, gerando uma receita cambial de US$ 1,39 bilhão, responsável por 19,3% de toda a receita cambial gerada com as exportações dos Cafés do Brasil de janeiro a novembro deste ano.
Vamos aproveitar um tomar um cafézinho, para fechar essa semana.

Um excelente Final de Semana!
RêConectaNews

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