Tecnologia Archives - Página 7 de 20 - Reconecta NewsBotão Flutuante com Formulário
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Os EUA são o maior produtor mundial de petróleo e gás natural, impulsionados pela revolução do xisto e pelos avanços tecnológicos. Décadas passadas não era isto que víamos.
Desde 2018, os EUA são o maior produtor de petróleo do mundo , ultrapassando a Arábia Saudita e a Rússia. Em 2023, a produção de petróleo bruto mais condensado dos EUA atingiu uma média de 12,9 milhões de barris por dia (BPD).
Os EUA são o maior produtor de gás natural do mundo desde 2009, graças às formações de xisto como Marcellus, Utica e Haynesville. E a petroquímica cresce junto.
Os EUA também lideram o mundo na produção de biocombustíveis, consolidando ainda mais sua posição em energia renovável. São o segundo maior produtor de energia eólica. Os EUA são líderes globais em energia nuclear há décadas.
Domínio, esta é a palavra chave nos EUA. O México, o Canadá, o Panamá e a Colômbia já viram isto em duas semanas de governo Trump. Gostem ou não, esta é a realidade atual. Vamos mudar?? Só com muito trabalho e escolhas certas.
Decreto do republicano impõe tarifas de 25% sobre importações canadenses e mexicanas e de 10% sobre os produtos chineses a partir de terça-feira (4)
O presidente Donald Trump cumpriu a promessa de campanha de aumentar as tarifas sobre as importações chinesas – anunciando no sábado (1º) taxas de 10% sobre todos os produtos chineses que entram no país como parte de medidas comerciais abrangentes que também visam o México e o Canadá.
Agora a questão para os líderes chineses é quão fortemente retaliar.
Após o anúncio, autoridades chinesas – que foram atingidas pela ação do republicano enquanto estavam no meio de um feriado público de uma semana – prometeram registrar uma queixa na Organização Mundial do Comércio e “tomar contramedidas correspondentes” sem especificar de que forma.
A imposição de uma tarifa de 10% sobre produtos chineses importados para os Estados Unidos “viola seriamente as regras da OMC”, disse o Ministério do Comércio da China em um comunicado no domingo (2), acrescentando que o país “defenderá resolutamente seus direitos”.
Essa resposta, pelo menos até agora, tem sido notavelmente menos concreta do que as do México e do Canadá, que foram rápidos em prometer tarifas retaliatórias rápidas.
Ao contrário da China, onde as tarifas mais recentes superam as existentes em uma faixa de produtos, o Canadá e o México desfrutavam anteriormente de um relacionamento quase isento de impostos com os EUA.
China deve superar os Estados Unidos como maior economia do mundo nos próximos anos • Foto: Jason Lee/Illustration/Reuters
Mas há outras razões além do número ao lado do sinal de porcentagem e doferiado público da Chinaque podem ser responsáveis pela resposta comparativamente branda da segunda maior economia do mundo.
Pequim teve um início inesperadamente caloroso no segundo mandato do republicano — um desenvolvimento bem-vindo para os líderes chineses, pois eles buscam evitar a escalada de atritos comerciais e tecnológicos ao mesmo tempo em que a economia do país dependente de exportações desacelera.
O líder chinês Xi Jinping e Trump tiveram o que o líder americanochamou de uma conversa telefônica “muito boa”dias antes do novo presidente assumir o cargo, e sua cerimônia de posse contou com a presença da autoridade chinesa de mais alto nível já enviada a um evento desse tipo.
O presidente dos EUA também enviou outros sinais de que está em modo de negociação com Pequim — dizendo repetidamente queespera trabalhar com Xi para resolver a guerra da Rússia na Ucrâniae sugerindo em uma entrevista recente à Fox News que ele achava que Washington e Pequim poderiam chegar a um acordo comercial.
Enquanto o republicano fez campanha para vencer a competição econômica com o país e encheu sua administração com falcões da China, o tom recente pode sugerir a Pequim que é melhor não escalar muito extensivamente, pelo menos não ainda.
Ainda há tempo para um acordo?
As tarifas de 10% estão muito longe daquelas de mais de 60% que Trump sugeriu que poderia cobrar sobre produtos chineses durante a campanha eleitoral.
O novo presidente dos EUA tem — pelo menos em sua retórica — vinculado amplamente essa taxação ao papel dos fornecedores chineses no comércio de fentanil, não ao desequilíbrio comercial gritante entre os americanos e chineses.
Em vez disso, a expectativa dentro da China tem sido que o republicano possa estaresperando o momento certoaté receber os resultados de uma investigação maior sobre as relações econômicas e comerciais EUA-China que ele encomendou em uma ordem executiva assinada em seu primeiro dia no cargo.
“Trump pode confiar nos próximos resultados de investigações comerciais para impor ou expandir tarifas em países específicos, testando sua tolerância e disposição para negociar”, pontuou uma análise publicada no domingo (2) no site do think tank Fudan Development Institute, sediado em Xangai.
Segundo a avaliação, “o risco de escalar para uma ‘guerra comercial completa’ não pode ser descartado. Antes que quaisquer ações reais sejam tomadas, Trump ainda pode usar estratégias ambíguas para pressionar oponentes e esperar por concessões substanciais deles”.
A revisão ordenada por Trump, prevista para 1º de abril, deve orientar se a Casa Branca impõe mais impostos à China.
Enquanto isso, Pequim tem tempo para construir um relacionamento com o americano, entretê-lo na capital chinesa ou pressionar por um acordo preventivo para evitar penalidades econômicas mais severas.
A mensagem do alto escalão político da China tem sido conciliatória. O vice-primeiro-ministro chinês Ding Xuexiang declarou no mês passado àselites reunidas em Davosque Pequim quer “promover o comércio equilibrado” com o mundo, enquanto Xi pediu um “novo ponto de partida” nos laços EUA-China.
A decisão chinesa de reclamar à OMC sobre as novas tarifas ressalta uma mensagem-chave dos propagandistas do Partido Comunista Chinês: que o país joga pelas regras globais, enquanto os EUA são os únicos que não o fazem.
Resta saber se a China anunciará mais contramedidas comerciais nos próximos dias. Mas sua resposta inicial à taxa de 10% e mensagens nas últimas semanas sugerem que o país ainda possa estar em um modo de esperar para ver antes de cavar muito fundo em sua caixa de ferramentas de medidas retaliatórias.
Um artigo de opinião publicado pela emissora estatal CCTV Sunday condenou as tarifas “errôneas” ao mesmo tempo em que pedia mais cooperação entre os dois países.
Pesando a retaliação
Especialistas dentro do país minimizaram o impacto das tarifas de 10% — em meio a um debate maior sobre se serviria à China intensificar uma guerra comercial como durante o primeiro governo.
Em 2018, Trump aumentou ou impôs tarifas sobre centenas de bilhões de importações chinesas para os EUA, com Pequim revidando com o que analistas dizem ser cerca de US$ 185 bilhões de suas próprias tarifas sobre produtos dos EUA.
O governo Biden manteve em grande parte essas obrigações em vigor, enquanto se concentrava em sua própria abordagem chamada de “quintal pequeno, cerca alta” para negociar com a China – colocando controles de exportação direcionados aoacesso chinês à alta tecnologia que poderia ter aplicações militares.
Isso viu Pequim liberar seus próprios controles – limitando a exportação de certos minerais críticos e tecnologias relacionadas nas quais os países dependem para fabricar produtos, de bens militares a semicondutores.
No final do ano passado, o país reformulou seus regulamentos de controle de exportação, aprimorando sua capacidade de restringir os chamados bens de uso duplo.
Um aumento no uso desses controles, bem como tarifas retaliatórias, podem ser movimentos para Pequim nas próximas semanas ou se Trump cobrar tarifas mais altas nos próximos meses.
China • Neofeed
Enquanto isso, os chineses já tomaram medidas para se isolar de alguns dos impactos das tarifas, que o própriopresidente dos EUA admitiu que poderiam trazer “dor” para os americanos— uma admissão que segue as preocupações de economistas e membros do Congresso de que os americanos arcarão com o custo das medidas.
Os Estados Unidos importaram US$ 401 bilhões em bens da China, com um déficit comercial de mais de US$ 270 bilhões nos primeiros 11 meses do ano passado, conforme dados do governo americano. Isso colocou a China atrás apenas do México como principal fonte de bens importados para o país.
A mídia estatal chinesa declarou no domingo (2) que as exportações do país para os EUA representam apenas 3% do PIB e menos de 15% das exportações totais da China.
“A China vem preparando há muito tempo menos exposição aos Estados Unidos, diversificando de todas as formas, não apenas em termos de parceiros comerciais, investimentos, mas também moedas e sistema de pagamento”, explicou Keyu Jin, professor associado de economia na London School of Economics, a Fareed Zarakia, daCNN, durante oFórum Econômico Mundial em Davos no mês passado.
O especialista continuou dizendo, que “as tarifas prejudicarão ambos os países. Mas você já viu um tipo gradual de redirecionamento do comércio para outros países (de empresas chinesas)”.
A China vê “Trump como alguém com quem eles podem negociar, que há espaço para negociação”, acrescentou Jin.
Oportunidades de acesso a mercados globais, acesso a tendências e tecnologias inovadoras e parcerias estratégicas são destaques na trajetória das indústrias catarinenses no mercado norte-americano
Com trajetórias distintas, mas igualmente bem sucedidas, as indústrias catarinenses Cassava e Potenza detalharam suas experiências de internacionalização no mercado norte-americano em evento realizado nesta sexta-feira na Federação das Indústrias de SC (FIESC).
A Cassava, que produz derivados de mandioca para a indústria alimentícia como farinhas, amido e adesivos vegetais, foi criada para atender o mercado externo desde sua fundação, há mais de 70 anos.
O mercado dos Estados Unidos absorve cerca de 60% das exportações da empresa nascida em Rio do Sul. Para o CEO André Odebrecht, o alto nível de exigência do consumidor norte-americano contribuiu para que a Cassava incorporasse em seu DNA os altíssimos padrões de qualidade e o apetite pela inovação.
O sucesso da empresa nos EUA reflete, de acordo com André, as parcerias estratégicas no país, que permitiram o desenvolvimento de novos produtos para atender nichos específicos de mercado nos Estados Unidos. “Nos últimos dez anos, nosso portfólio de produtos mudou drasticamente. Desenvolvemos um produto inovador, de alto valor agregado, com apoio de nosso parceiro de distribuição e a Universidade de New Jersey. Essas iniciativas acabaram nos levando a assumir a liderança em nichos também no mercado doméstico”, explicou o CEO da Cassava.
A Potenza trilhou um caminho diferente até se estabelecer nos Estados Unidos. A fabricante de soluções para movimentação de cargas como garras, gruas e guindastes viu nas exportações uma saída para vencer um momento difícil no mercado interno. O CEO Eliel Búrigo Borges explica que as primeiras incursões no mercado norte-americano foram difíceis. “Fazer negócios nos Estados Unidos demanda persistência e paciência. Levei muita porta na cara e muitos nãos. Mas com apoio de programas da própria FIESC e do Sebrae fui me preparando melhor”, explicou.
A virada de chave para a Potenza veio com a percepção de que os produtos que a empresa fabricava para o mercado brasileiro não atendiam às necessidades dos clientes norte-americanos. “Começamos a desenvolver os produtos conforme as especificidades dos clientes, construindo uma relação de confiança. O cliente lá é muito fiel. Demora a ser conquistado, mas uma vez que a confiança é estabelecida, se torna uma venda segura”, afirmou.
O primeiro túnel submerso do Brasil promete mais mobilidade para a região, mas traz impactos ambientais graves. Com o desmatamento de manguezais e áreas protegidas da Mata Atlântica, o projeto ameaça a vida marinha e compromete a qualidade do ar e da água, preocupando especialistas e moradores locais.
O projeto do primeiro túnel submerso do Brasil, previsto para ligar as cidades de Santos e Guarujá, desperta muita curiosidade e esperança para melhorar a mobilidade local.
Mas por trás dessa grande obra de infraestrutura, que promete ser uma solução para o trânsito na região, há um preço ambiental e social que preocupa especialistas e moradores.
Os impactos vão desde o desmatamento de áreas protegidas da Mata Atlântica até o risco de contaminação de águas costeiras, ameaçando a vida marinha e até o turismo.
Impacto ambiental e desmatamento
Conforme detalhado no Relatório de Impacto Ambiental (Rima) elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) a pedido do Governo do Estado, a construção do túnel prevê o desmatamento de 105 mil metros quadrados de Mata Atlântica, incluindo manguezais e vegetação de restinga em diferentes estágios de preservação.
Esse número equivale a aproximadamente dez campos de futebol e inclui 44 mil metros quadrados de mangue, que serão aterrados, incluindo áreas dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Santo Amaro.
Nesse local, será necessário desmatar 3.640 metros quadrados de mangue, o que preocupa ambientalistas pela importância desses ecossistemas para a biodiversidade e a proteção costeira.
O Diário do Litoral destaca que, além da remoção de vegetação nativa, a obra pode afetar a alimentação das tartarugas-verdes (Chelonia mydas), principalmente os animais jovens, que dependem da disponibilidade de algas.
O risco aumenta à medida que o projeto avança e pode prejudicar a sustentabilidade de várias espécies marinhas da região.
Risco para a vida marinha
Além do impacto sobre a vegetação, a obra trará sérias implicações para a fauna marinha.
De acordo com a FIPE, a construção aumentará a turbidez da água no Estuário devido à dragagem do assoalho marinho, que suspenderá sedimentos contaminados, incluindo metais pesados despejados por indústrias de Cubatão ao longo de décadas.
Esse movimento coloca em risco a balneabilidade das praias de Santos e a saúde dos animais que habitam a região.
O aumento da turbidez, segundo o Diário do Litoral, também eleva o risco de colisões de botos, golfinhos e baleias com embarcações, uma vez que a visibilidade reduzida dificulta a navegação segura desses animais.
Para os turistas e moradores locais, o projeto apresenta uma ameaça indireta ao ecoturismo, pois o contato com a vida marinha e a preservação ambiental são atrativos da região.
Túnel e os problemas de poluição e poeira
Outro ponto de preocupação destacado no Rima são os níveis de poluição do ar e da água que podem aumentar com a construção.
O documento explica que a obra gerará uma quantidade significativa de poeira suspensa em função das escavações, demolições e transporte de materiais.
Além disso, o uso de asfalto e misturas químicas para pavimentação das vias de acesso aumentará a emissão de dióxido de nitrogênio (NO2) e dióxido de enxofre (SO2), poluentes que afetam diretamente a qualidade do ar em Santos e no Guarujá.
O Diário do Litoral aponta que o barulho e as vibrações das máquinas poderão ser sentidos nas proximidades do local de construção, impactando a tranquilidade e qualidade de vida dos moradores dos bairros próximos.
A FIPE alerta ainda que esses ruídos podem causar recalque nos imóveis lindeiros, gerando prejuízos estruturais e preocupações para a população local.
Contaminação do lençol freático
A FIPE alerta para o risco de contaminação do lençol freático da região, um problema que pode ter efeitos de longo prazo para o meio ambiente e a saúde pública.
De acordo com o relatório, os sedimentos removidos durante o processo de dragagem e instalação dos módulos de concreto do túnel contêm materiais pesados que podem penetrar no solo e comprometer a qualidade da água subterrânea.
A possibilidade de contaminação do lençol freático é um aspecto que a Cetesb, órgão responsável pelo licenciamento ambiental, terá de monitorar com rigor ao longo da obra.
Segundo o Diário do Litoral, esse risco é motivo de atenção não apenas para os órgãos de proteção ambiental, mas também para a população que utiliza a água subterrânea para consumo doméstico.
Interrupção das atividades portuárias
Durante as etapas de construção, o tráfego no Canal do Estuário será parcialmente interditado.
O projeto do túnel prevê a instalação de módulos celulares e reaterro para garantir a segurança da estrutura.
No entanto, essa interrupção temporária pode afetar a logística portuária, exigindo que cargas sejam redirecionadas para outros portos do Sudeste e Sul do Brasil.
Segundo o Diário do Litoral, essa redistribuição pode gerar custos extras para empresas e interferir na rotina de trabalho do porto de Santos, um dos mais movimentados do país.
Futuro da obra e análises em andamento
O Relatório de Impacto Ambiental elaborado pela FIPE reúne nove especialistas, entre engenheiros, biólogos, sociólogos e geólogos.
O documento segue em análise pela Cetesb, que realiza consultas públicas e recebe contribuições para avaliar as condições ambientais da obra.
Em nota, a Secretaria de Estado de Parcerias em Investimentos afirmou que “os estudos de impacto ambiental relacionados ao Túnel Santos-Guarujá estão sendo analisados pela Cetesb no âmbito da consulta pública, com base nas contribuições recebidas nas audiências e nas atualizações recentes do projeto”.
Diante das controvérsias e preocupações ambientais, o túnel Santos-Guarujá levanta a questão: até que ponto vale sacrificar recursos naturais e comprometer a vida marinha e a saúde da população para garantir melhorias na infraestrutura?
O mundo do automobilismo é reconhecido por servir como um espaço de experimentação para novas tecnologias que, em muitos casos, acabam sendo incorporadas aos veículos comuns.
Uma dessas inovações é oPit Boost, uma solução desenvolvida para enfrentar o desafio da lenta recarga de veículos elétricos. Em essência, trata-se de uma técnica de recarga ultrarrápida que utiliza um carregador de 600 kW, muito superior aos padrões atuais dos automóveis de passeio.
A primeira apresentação desta tecnologia está prevista para ocorrer durante o E-Prix de Jeddah, na Fórmula E, em 2025. Especialistas do setor projetam que não demorará muito para que essa inovação encontre seu caminho para as ruas, oferecendo benefícios semelhantes para carros elétricos convencionais.
O que é o Pit Boost e como ele funciona?
O Pit Boost surge como uma alternativa poderosa para reduzir o tempo de carregamento das baterias dosveículos elétricos. Com a capacidade de fornecer um aumento de energia de 10% em apenas 30 segundos, este sistema promete revolucionar a maneira como os veículos elétricos são recarregados. Esta tecnologia difere dos métodos tradicionais por utilizar um carregador com potência muito mais alta, possibilitando reabastecer a bateria de maneira extremamente rápida.
Por que essa tecnologia é importante para o futuro dos veículos elétricos?
A implementação de sistemas como o Pit Boost tem o potencial de transformar a experiência dos motoristas de veículos elétricos. Ao proporcionar tempos de recarga muito menores, elimina-se uma das principais barreiras para a adoção em massa desses veículos: o tempo de espera. Com infraestruturas já existentes em partes da China e Europa, e uma crescente demanda por soluções sustentáveis, as bases para a difusão deste tipo de tecnologia estão sendo estabelecidas.
Quais são os desafios para a implementação do Pit Boost nas ruas?
Apesar do potencial positivo, existirão desafios a serem enfrentados. Primordialmente, a necessidade de desenvolver uma infraestrutura apropriada nas cidades é um obstáculo significativo. Atualmente, postos de recarga com capacidades elevadas são escassos, o que limita o acesso de usuários a essa tecnologia. Além disso, a implementação inicial pode causar custos mais altos em comparação com métodos de abastecimento tradicionais.
O que esperar do futuro das tecnologias de recarga?
À medida que o Pit Boost e tecnologias semelhantes se tornam mais acessíveis e a infraestrutura se expande, o custo da recarga ultrarrápida tende a diminuir. A tendência de migração de tecnologias das pistas para as ruas, observada historicamente no automobilismo, reforça a expectativa de que tais inovações se tornem parte do cotidiano dos veículos elétricos. É um momento crucial para o desenvolvimento dos transportes sustentáveis, prometendo melhorias significativas na mobilidade urbana global.
Além do mais, segundo especialistas, muitas pessoas podem não precisar dessa velocidade de recarga, uma vez que a maioria dos proprietários de veículos elétricos já inicia o dia com seus carros 100% carregados em casa. De qualquer forma, inovações como o Pit Boost fornecem um vislumbre otimista de um futuro onde a mobilidade sustentável é prática e conveniente.
Entidade apresenta, em 05/02, tendências para o segmento e detalhes sobre o evento SC Day USA; no dia 13, leva o evento presencialmente para São Bento do Sul
Florianópolis, 29.01.25– A Federação das Indústrias de SC (FIESC) promove, no próximo dia 5 de fevereiro, às 11h, um evento virtual via zoom para apresentar as oportunidades e tendências do setor moveleiro. Na ocasião, a entidade também divulga detalhes do SC Day USA, que ocorre em abril nos Estados Unidos e vai reunir industriais de Santa Catarina para participação na feira High Point Market – especializada no setor moveleiro – e para uma capacitação setorial com seminários internacionais na High Point University.
Para promover o SC Day USA, a FIESC também organiza, no dia 13 de fevereiro, às 17h, em São Bento do Sul, um evento presencial para incentivar a participação das indústrias do polo moveleiro da região.
Sobre o SC Day USA O evento será realizado de 23 de abril a 1° de maio, na cidade de High Point, no estado da Carolina do Norte. Traz, além de visitas à High Point Market — maior evento do setor no mundo -, rodadas de negócios estrategicamente articuladas, participação em seminários técnicos na Universidade de High Point, visitas técnicas a indústrias locais e capacitação setorial. O SC Day USA conta com o apoio da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM).
High Point é a capital mundial dos móveis e sedia a High Point Market — maior evento do setor no mundo, com a participação de 75 mil visitantes de 100 países.
As inscrições para participar dos eventos de promoção estão abaixo. 5/2 – Evento online via zoom às 11h.Inscreva-se. 13/2 – Evento presencial em São Bento do Sul às 17h no auditório do Sindusmobil.Inscreva-se.
As inscrições para a missão internacional também estão abertas, mas as vagas são limitadas. Acessefiesc.com.br/scday, confira os detalhes da programação.
Revista “Indústria e Competitividade” revela inovações que impulsionam as indústrias na transição para a economia de baixo carbono
Florianópolis, 30.01.2025 –As bem-sucedidas inovações no processo de transição para a economia de baixo carbono estão no foco da revista Indústria e Competitividade. Em sua terceira edição especial, a publicação da FIESC detalha sete soluções projetadas pelos Institutos SENAI de SC e aplicadas com sucesso na indústria do estado.
No texto de apresentação, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destaca que esse conjunto de projetos “se traduz em um portfólio voltado para a descarbonização viável, ou seja, uma transição tecnicamente possível, economicamente sustentável e que traga benefícios sociais”.
Entre os cases selecionados está uma nova metodologia de gestão de ações e políticas de ESG que auxilia as indústrias em suas jornadas de transformação. “O propósito é produzir lastro de informações essenciais para investimentos e investidores, baseado em compromissos ESG assumidos pelos nossos clientes, de forma evidenciada, gerando contrapartidas para aquisição de créditos verdes, posicionamento de marca com diferenciais, e ainda benefícios à sociedade”, afirma o consultor sênior do Instituto SENAI de Tecnologia em Excelência Operacional, de Joinville, André Teixeira de Oliveira.
Na área de energia, são relatados três cases: a conversão de dejetos suínos em biogás, a gestão eficiente da produção de hidrogênio verde e a prospecção dos melhores lugares para geração de energia eólica em alto mar.
A revista apresenta ainda um sistema que usa imagens de satélite para auxiliar a agricultura e a gestão ambiental, o uso de rejeitos da produção de jeans na fabricação de tijolos e a própria certificação do uso de materiais reciclados em linha de produção, buscando redução de impostos.
A terceira edição especial da revista Indústria e Competitividade está disponível gratuitamente para leitura e download no endereçofiesc.com.br/revista/especial-inovacao-2024.
Representantes dos dois países se reuniram no MDIC para avançar em discussões sobre iniciativas em prol da maior aproximação entre as economias. Integração produtiva também ganhou destaque.
A busca pela descarbonização e transição energética a partir do uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas. Essa é a premissa de uma cooperação técnica que está em fase de elaboração pelo Brasil e pelo Japão. Representantes dos dois governos que integram o Comitê Conjunto de Promoção de Comércio e Investimentos e Cooperação Industrial se reuniram, nesta terça-feira (28/1), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para avançar nas discussões sobre o tema.
Conhecida como Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM), essa estratégia conjunta busca fomentar o uso global e integrado de combustíveis renováveis – como biocombustíveis, biogás, hidrogênio verde e seus derivados – em equipamentos de mobilidade e alto desempenho – como motores híbridos e flex. “A realização da COP 30 em Belém, em novembro deste ano, tem uma importância estratégica para o posicionamento do Brasil na liderança do combate às mudanças climáticas. Por isso, iniciativas como essa são de extrema relevância para engajar outros países na pauta da descarbonização”, disse o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.
Na reunião, o vice-ministro para Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), do Japão, Takehiko Matsuo, destacou o potencial da iniciativa para sensibilizar países de todo o mundo sobre os compromissos climáticos globais. Uma oportunidade para fortalecer debates sobre o assunto acontecerá na Expo Mundial de Osaka, a ser realizada na cidade japonesa em outubro deste ano. “Vamos realizar uma conferência internacional de nível ministerial para discutir sobre a importância dos combustíveis sustentáveis na busca pela neutralidade do carbono”, afirmou.
O encontro entre o METI e o MDIC contou ainda com a participação de representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério de Minas e Energia (MME), a fim de discutir temas que possam figurar na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão, o que deve acontecer em março deste ano. Nessa oportunidade, está prevista a assinatura do memorando que formalizará a cooperação técnica sobre a Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM).
Outros assuntos ganharam destaque, como o fortalecimento das relações econômicas entre o Mercosul e o Japão, diálogo mantido entre o bloco econômico e o país asiático desde 2011. Além desse tema, METI e MDIC também conversaram sobre projetos em andamento em relação à iniciativa de co-criação da indústria Brasil-Japão, cooperação formalizada em maio do ano passado, que busca avançar na integração produtiva entre os dois países. Essa iniciativa aborda temas caros para ambos os países, como economia circular e economia digital, com foco no uso de sistemas de satélite; produção e uso do hidrogênio verde; e descarbonização e transição energética com uso da cana-de-açúçar.
“É um desejo do presidente Lula intensificar os diálogos e as relações entre Brasil e Japão. Por isso, essa cooperação tem como objetivo fortalecer essa parceria e promover o desenvolvimento de setores estratégicos dos dois países”, finalizou o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.
Funari mostrará como transformar desafios em oportunidades por meio de uma liderança humanizada e orientada para resultados
A Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) traz um dos grandes nomes do mercado corporativo para a 2ª edição do “NRF Connect: tendências além do varejo”. Roberto Funari, ex-CEO da Alpargatas (Havaianas), acelerador de startups e conselheiro de administração, será o destaque do evento gratuito (mediante inscrição) que acontece nesta quinta-feira (30), no cinema do Villa Romana Shopping, em Florianópolis.
Conhecido por sua liderança estratégica e visão inovadora, Funari compartilhará insights sobre centralidade no cliente, inovação corporativa e engajamento de consumidores, com exemplos inspiradores da Amazon e da Havaianas.
Em sua palestra, ele mostrará como transformar desafios em oportunidades por meio de uma liderança humanizada e orientada para resultados, consolidando o “NRF Connect” como um espaço essencial para empresários em busca de transformação.
Além da participação de Roberto Funari, o evento traz um panorama das inovações apresentadas na NRF 2025, a maior feira de varejo do mundo, realizada em Nova York nos dias 12, 13 e 14 de janeiro. Representando a ACIF na conferência, Thiago Raitz, diretor de Assuntos Internacionais, destacou a importância de conectar tendências globais ao cenário local.
“A ACIF está sempre em busca de conhecimento para compartilhar com nosso ecossistema empresarial. Participar da maior conferência de varejo do mundo nos dá uma visão única sobre as inovações que podem transformar o mercado local”, afirma.
ACIF 110 anos
O “NRF Connect” já faz parte do calendário oficial da ACIF e promete repetir o sucesso da edição anterior, que reuniu mais de 400 pessoas em busca de insights valiosos para seus negócios. Este evento faz parte também das comemorações dos 110 anos da ACIF, consolidando o protagonismo da entidade na promoção de ações que fortalecem o setor empresarial de Florianópolis e região.
Veja a programação do evento:
9h30 – Café de recepção 10h10 – Abertura do evento com a fala do presidente da ACIF 10h25 – Palestra “Panorama NRF 2024” com Thiago Raitz 11h05 – Palestra “Centralidade no Cliente e Inovação” com Roberto Funari 12h – Encerramento
Serviço:
O quê:NRF Connect: Tendências além do varejo – 2ª edição Quando:30 de janeiro de 2025 Horário:9h30 – Recepção com café; 10h – Início das palestras Onde:Cinesystem do Shopping Villa Romana Inscrição gratuitaonline.
O setor de finanças pessoais está sendo radicalmente transformado pela ascensão das fintechs, as startups de tecnologia financeira. Essas empresas emergentes estão criando novas oportunidades para indivíduos gerenciarem suas finanças de maneira mais eficiente e acessível.
No Brasil, o ambiente é particularmente favorável para o florescimento dessas iniciativas, estimulando a inclusão financeira e democratização dos serviços. Segundo as informações divulgadas daBM&C News, com a crescente penetração dos dispositivos móveis e o aumento da familiaridade com plataformas digitais, as fintechs estão cada vez mais presentes no cotidiano financeiro das pessoas. Elas estão remodelando a relação dos usuários com o dinheiro, introduzindo soluções inovadoras para uma variedade de serviços financeiros, incluindo pagamentos, transferências, investimentos e empréstimos.
Como as Fintechs Estão Redefinindo a Gestão Financeira?
A integração de tecnologias e o foco em usabilidade são cruciais para a modernização dos serviços financeiros oferecidos pelas fintechs. No Brasil, empresas como o Nubank, PicPay e PagSeguro são líderes em inovação, tornando as transações financeiras mais acessíveis e eficientes. Além disso, elas estão introduzindo inovações significativas em educação financeira e investimentos acessíveis, beneficiando diretamente os consumidores.
Outro aspecto importante está na gestão financeira pessoal, onde aplicativos inovadores como Guiabolso e Organizze estão fazendo uma diferença significativa. Essas plataformas oferecem ferramentas que permitem aos usuários monitorar suas despesas, criar orçamentos e planejar investimentos eficazmente. Assim, qualquer pessoa pode manter um controle detalhado sobre suas finanças, possibilitando tomadas de decisão mais informadas.
Quais os Benefícios para os Consumidores?
A presença dominante das fintechs no mercado tem obrigado bancos tradicionais a se adaptarem a esse novo cenário. As gerações mais novas, que preferem as soluções digitais, estão se afastando dos métodos tradicionais em busca de alternativas mais modernas e flexíveis. Isso não só traz benefícios diretos para os consumidores, com serviços mais competitivos e de alta qualidade, mas também promove um ambiente de contínua inovação e crescimento econômico sustentável.
Além disso, o uso dessas plataformas digitais oferece uma valiosa oportunidade para os consumidores melhorarem sua saúde financeira. Com insights profundos sobre hábitos de consumo, elas eliminam a necessidade de consultores financeiros tradicionais, proporcionando aos usuários um maior controle sobre suas finanças pessoais.
O Futuro das Fintechs no Cenário Global
O mercado global de fintechs está em forte crescimento, com previsões otimistas para os próximos anos. Estudos indicam que essas startups continuarão a expandir suas operações, impulsionando ainda mais a inovação financeira e levando a soluções mais avançadas e acessíveis. Essa evolução beneficiará não apenas os consumidores, mas também contribuirá para o desenvolvimento de um ecossistema financeiro mais robusto e resiliente.
Em resumo, as fintechs estão remodelando o setor de finanças pessoais, trazendo mudanças significativas e tornando os serviços financeiros mais acessíveis. Com o contínuo avanço da tecnologia e a preferência dos consumidores por soluções digitais, o potencial de crescimento e inovação neste setor é considerável, prometendo novas oportunidades para indivíduos e empresas no futuro.