Tecnologia Archives - Página 7 de 23 - Reconecta NewsBotão Flutuante com Formulário
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), anunciou nesta 2ª feira (3.mar.2025) que a multinacional taiwanesa TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) vai investir US$ 100 bilhões para fabricar chips em solo norte-americano.
“Os chips mais poderosos do mundo serão produzidos aqui nos EUA […]. Como todos sabem, Taiwan domina esse mercado. Este é um movimento enorme por parte da empresa mais poderosa do mundo“, afirmou Trump, acompanhado pelo CEO da TSMC, C.C. Wei.
De acordo com Trump, o investimento é uma questão de “segurança econômica e nacional” para os EUA.
A TSMC já comprometeu US$ 65 bilhões para a construção de 3 fábricas no Arizona. O novo aporte visa fortalecer a parceria para impulsionar o crescimento do setor de semicondutores.
O anúncio se dá num contexto em que Trump tenta mostrar à população que está empenhado no fortalecimento da indústria. Na semana passada, a Apple anunciou que gastaria mais de US$ 500 bilhões nos EUA no período de quatro anos.
Indústria News confronta valores de profissionais jovens e do mundo corporativo clássico, e lista maneiras de o convívio entre as duas partes ser menos desafiador
De um lado, jovens com uma nova maneira de pensar e de agir no trabalho. De outro, um mercado com processos e valores mais estruturados. Visto assim, não é difícil de entender o desafio que o mundo corporativo tem experimentado com a geração Z, que hoje tem de 15 a 28 anos de idade.
Na tentativa de ajudar no entendimento, aIndústria Newsapresenta abaixo três listas: a primeira traz valores da geração Z (para alertar as empresas); a segunda indica como as empresas podem lidar com eles (dicas); a terceira aponta valores do mercado (para alertar a geração Z).
VALORES DA GERAÇÃO Z
Transparência– a geração Z valoriza transparência e originalidade, e prefere líderes e organizações que se comunicam com honestidade.
Propósito– mais do que um salário, busca empregos e marcas alinhadas com seus valores pessoais. Questões como sustentabilidade, diversidade e impacto social são essenciais para escolha de carreira e consumo.
Bem-estar– prioriza a saúde mental e a qualidade de vida, e evita ambientes de trabalho com sacrifícios em nome da produtividade. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é indispensável.
Flexibilidade– sobretudo por causa do mundo digital, valoriza flexibilidade no horário, no local de trabalho (home office) ou na forma como executa tarefas.
Feedback constante– a geração Z espera retornos frequentes sobre seu desempenho para crescer e se desenvolver rapidamente.
Liberdade:geração Z costuma gostar de trabalhar sem rigidez de horário e local, como home office
COMO EMPRESAS PODEM LIDAR COM ESTES VALORES
Adotando comunicação clara– empresas podem demonstrar transparência em suas ações, não apenas em discursos.
Criando ambiente de propósito– mostrar o impacto do trabalho e alinhar a empresa com causas relevantes, como ambientais e sociais.
Valorizando o bem-estar e o equilíbrio– programas de apoio à saúde mental, horários flexíveis e ambientes agradáveis são estratégias para reter talentos.
Dando feedback rápido e contínuo– substituir avaliações formais anuais por retornos constantes e informativos pode manter estes jovens mais motivados e alinhados com as expectativas da empresa.
Impacto:para engajar jovens, empresas podem envolver equipes em causas sociais e ambientais
VALORES DO MERCADO DE TRABALHO
Comprometimento– empresas esperam profissionais comprometidos com entregas e metas. O desejo da geração Z por flexibilidade precisa ser equilibrado com a necessidade de responsabilidade.
Resiliência– o mercado de trabalho exige adaptação a desafios e pressão. A busca por ambientes saudáveis é válida, mas a realidade empresarial nem sempre será confortável ou perfeita.
Hierarquia e processos– muitas empresas operam com estruturas formais, o que pode causar estranhamento em jovens que crescem em ambientes mais horizontais. Aprender a navegar nestas regras é válido.
Paciência no crescimento– a geração Z gosta de rapidez, mas o desenvolvimento profissional nem sempre acontece instantaneamente. Construir experiência e amadurecimento levam tempo.
Relacionamento interpessoal– embora estejam acostumados ao digital, muitas decisões no mundo corporativo são feitas com base em relações humanas; habilidades de comunicação e empatia são fundamentais.
Faz parte:no mercado de trabalho, profissionais também precisam saber lidar com pressão e metas
Nos últimos anos, o mercado automotivo brasileiro tem testemunhado a entrada e saída de diversas marcas chinesas.
Enquanto algumas enfrentam dificuldades para se estabelecer, outras demonstram um interesse crescente em consolidar sua presença no país. Este movimento reflete a dinâmica do setor automotivo global, onde as empresas buscam novos mercados para expandir suas operações.
Recentemente, a Seres anunciou sua saída do Brasil, enquanto aNeta, apesar de desafios na matriz chinesa, ainda mantém operações no país. A Neta, por exemplo, possui apenas uma concessionária no Rio de Janeiro, mas planeja expandir sua rede em breve. Este cenário destaca a importância de um planejamento estratégico robusto e da adaptação às condições locais para o sucesso no mercado brasileiro.
Quais são as estratégias das marcas chinesas para se estabelecer no Brasil?
Para se firmar no Brasil, algumas marcas chinesas têm adotado estratégias de aquisição de instalações industriais. A GWM e a BYD, por exemplo, adquiriram fábricas em Iracemápolis e Camaçari, respectivamente. A GAC, por sua vez, está interessada na fábrica da Toyota em Indaiatuba, atualmente em processo de desativação. Essas iniciativas são fundamentais para reduzir custos de importação e aumentar a competitividade no mercado local.
Além disso, a Caoa Chery, que foi a primeira a construir uma fábrica no Brasil, está buscando novas parcerias para fortalecer sua presença. Recentemente, a Caoa cedeu parte de seu terreno para que o grupo chinês possa tentar novamente se estabelecer industrialmente no país, desta vez com a divisão Omoda & Jaecoo. Essas parcerias são essenciais para enfrentar os desafios do mercado e garantir uma operação sustentável.
Carros da Neta Auto – Créditos: Neta Auto Brasil
Como as vendas globais influenciam a presença das marcas no Brasil?
O desempenho das marcas chinesas no mercado global também impacta suas operações no Brasil. De acordo com a consultoria japonesa MarkLines, marcas como BYD e Chery estão entre as que mais vendem veículos leves no mundo. A BYD, por exemplo, tem se destacado pela produção de veículos elétricos e híbridos, o que pode ser uma vantagem competitiva no Brasil, onde a demanda por veículos sustentáveis está em crescimento.
Por outro lado, a competição global é acirrada, com gigantes como Toyota, Volkswagen e Hyundai-Kia liderando as vendas. As marcas chinesas precisam, portanto, não apenas aumentar sua produção, mas também investir em inovação e tecnologia para se destacar. A adaptação às preferências locais e a oferta de produtos diferenciados são estratégias essenciais para conquistar o consumidor brasileiro.
O que o futuro reserva para as marcas chinesas no Brasil?
O futuro das marcas chinesas no Brasil dependerá de sua capacidade de adaptação e inovação. Com o aumento das tarifas de importação previsto para 2026, as empresas que não possuem fábricas locais enfrentarão desafios significativos. No entanto, aquelas que investirem em produção local e em parcerias estratégicas poderão se beneficiar de um mercado em expansão.
Além disso, a crescente demanda por veículos elétricos e híbridos oferece uma oportunidade única para as marcas chinesas que já possuem expertise nesse segmento. Com a combinação certa de estratégia, inovação e adaptação, as marcas chinesas têm o potencial de se tornar players importantes no mercado automotivo brasileiro nos próximos anos.
Os resultados mais recentes da empresa mostram um crescimento impressionante, especialmente nas exportações.
A gigante chinesa de veículos elétricos BYD está a consolidar a sua posição como líder global na produção de carros plug-in, com novos modelos, tecnologia de baterias inovadora e planos de expansão global acelerados.
Em fevereiro de 2025, a BYD vendeu globalmente 322.846 veículos, um aumento de 8,9% em relação aos 296.446 unidades vendidas em janeiro. Este crescimento é particularmente notável considerando que fevereiro geralmente é afetado pelas celebrações do Ano Novo Chinês.
No entanto, o destaque vai para as exportações:
A BYD exportou 67.025 veículos em fevereiro, um aumento surpreendente de 187,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Combinando os números de janeiro e fevereiro, a empresa já exportou 133.361 veículos em 2025, representando um crescimento de 124% em relação ao ano anterior.
Estratégias por trás do sucesso da BYD
Um dos fatores que contribuiu para este aumento nas vendas é o lançamento do BYD Atto 2 na Europa. Este crossover elétrico compacto combina:
Tecnologia de bateria Blade da BYD
Arquitetura de veículo e-Platform 3.0
Ecrã do condutor de 8,8 polegadas
Suporte para Apple CarPlay e Android Auto
Teto panorâmico
Sistema avançado de assistência à condução (ADAS)
O Atto 2 oferece estas características a um preço competitivo em comparação com concorrentes diretos como o Volvo EX30, o que tem forçado outras marcas a reagir.
Preços agressivos
A estratégia de preços da BYD está a causar ondas no mercado. Alguns concorrentes viram-se obrigados a fazer “movimentos desesperados” para se manterem competitivos. Um exemplo notável é a Volkswagen, que reduziu o preço do ID.4 em quase 20.000 dólares na China para fazer frente à concorrência feroz no mercado de veículos elétricos.
A BYD não está apenas a focar-se na produção de veículos, mas também a investir fortemente em infraestrutura logística. A empresa adquiriu vários navios de transporte de alta eficiência para facilitar as suas exportações. Este investimento em logística posiciona a BYD para um crescimento ainda maior no futuro.
Perspetivas para o futuro
Os analistas têm grandes expectativas para a BYD em 2025. Prevê-se que a empresa venda cerca de 5,5 milhões de carros este ano. Este número representa um crescimento significativo em relação aos 4,25 milhões de veículos de passageiros vendidos globalmente em 2024, que já tinha sido um aumento de 41% relativamente a 2023.
É importante notar que a BYD deixou de produzir veículos exclusivamente a combustão interna em abril de 2022, focando-se apenas em veículos de nova energia, que incluem veículos elétricos a bateria (BEV), híbridos plug-in (PHEV) e veículos a célula de combustível (FCEV).
Em 2024, a distribuição das vendas da BYD foi:
42,3% BEV
57,7% PHEV
FCEV com vendas quase inexistentes na China
Com estes resultados impressionantes e as estratégias em curso, a BYD está a posicionar-se como uma força dominante no mercado global de veículos elétricos.
A sua capacidade de oferecer produtos inovadores a preços competitivos, combinada com uma forte infraestrutura logística, sugere que a empresa está bem preparada para enfrentar os desafios e oportunidades que o futuro do setor automóvel reserva.
Segurança econômica se torna ainda mais relevante com Trump na Casa Branca
As nações ocidentais se referiam principalmente à China quando discutiam segurança econômica até recentemente. Agora, os Estados Unidos também representam uma ameaça. Os parceiros estão inquietos com as mudanças abruptas nas alianças dos EUA, intimidações comerciais com confrontos tarifários, ameaças de assumir o controle do Canal do Panamá, transformar o Canadá no 51º estado dos EUA, reivindicar o controle da Groenlândia e apreender metade dos minerais críticos na Ucrânia devastada pela guerra em nome de interesses estratégicos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou a uma conclusão rápida: “Sabemos que haverá um aumento no uso de ameaças e ferramentas de coerção econômica, como sanções, controles de exportação e tarifas. Vimos isso novamente nos últimos dias e com que rapidez as coisas podem piorar.”
Nesse contexto, alguns países estão acelerando o mapeamento de riscos para adotar suas políticas de segurança econômica, uma área cada vez mais dinâmica. Em vários países, incluindo os europeus, o grau de integração econômica com a China é cuidadosamente considerado. Há preocupação com o excesso de capacidade industrial da China, mas também o reconhecimento de que reforçar a resiliência econômica desviando-se da segunda maior economia do mundo seria caro. Isso poderia reduzir a eficiência e aumentar os preços do mercado doméstico, como observam alguns analistas.
Uma estratégia de segurança econômica é normalmente organizada em torno da diversificação de importações e exportações para evitar a dependência excessiva dos principais parceiros; implementar políticas de triagem para investimentos de entrada e saída; intervir em setores críticos por meio do financiamento de políticas industriais e do fortalecimento da segurança tecnológica; tomar medidas para desencorajar a coerção econômica e mitigar seus danos; garantir o acesso a matérias-primas críticas; aumentar a resiliência da cadeia de suprimentos; e impor restrições nos mercados de compras públicas, por exemplo.
Na União Europeia, o Comissário do Comércio é agora também o Comissário para a Segurança Económica. A UE está a rever os instrumentos existentes para potencialmente criar novos instrumentos destinados a aumentar a segurança e a competitividade e a reduzir as dependências.
Isso é considerado ainda mais importante no contexto da intensificação da concorrência econômica. Uma corrida já está em andamento, como destacou Von der Leyen: dos chips à inteligência artificial, do lítio à tecnologia quântica, das tecnologias limpas ao espaço e à corrida armamentista. Novas corridas continuarão a acelerar – em tudo, desde o espaço de informação e rotas marítimas até equipamentos militares avançados.
Em Brasília, parece haver esforços dispersos, o que deve levar à criação de uma força-tarefa para ajudar a navegar neste cenário em rápida mudança de princípios de desmantelamento que sustentaram a ordem global por três quartos de século.
No Congresso Nacional, o deputado Murilo Galdino assumiu a liderança com um projeto de lei que “autoriza o Congresso Nacional, por razões de segurança nacional, a permitir que o Brasil adote medidas imediatas de reciprocidade contra os países membros que, em desacordo com as normas da Organização Mundial do Comércio, imponham aumentos tarifários sobre produtos brasileiros destinados à exportação”.
Depois de obter mais clareza sobre os próximos passos nos EUA e as reações dos parceiros, não seria surpreendente se os ministérios de Relações Internacionais e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) redigissem uma ordem executiva fornecendo uma base legal para o país retaliar contra ações comerciais unilaterais como as anunciadas por Trump. mas não exclusivamente.
O Brasil não pode ignorar o exame do uso de moedas locais no comércio para criar alternativas de liquidação de transações comerciais. O dólar pode se tornar ainda mais uma arma e as sanções podem ser usadas com alcance sem precedentes.
O Brasil também precisará ajustar sua estratégia em relação aos minerais críticos. O país detém ativos na luta global pelo controle desses materiais, essenciais para muitas tecnologias modernas e segurança nacional e econômica – é o maior produtor mundial de nióbio, respondendo por 92% do total; produz 13% da bauxita mundial para a produção de alumínio; 8% de grafite natural, usado para baterias e materiais de produção de aço; e 9% do tântalo do mundo, usado para superligas e compensadores para dispositivos eletrônicos.
Há alguns anos, os EUA insistiram em obter exclusividade do Brasil e o compromisso de não restringir as exportações de minerais críticos, sem sucesso. Recentemente, o Serviço de Pesquisa do Congresso (CRS), que auxilia os legisladores dos EUA, observou que a política comercial dos EUA para a América Latina nos últimos anos – bem antes de Trump – mudou o foco da liberalização do comércio para abordar as preocupações de segurança nacional. O reforço das cadeias de suprimentos em setores estratégicos surgiu há algum tempo como um objetivo prioritário para Washington no hemisfério, em parte devido à proximidade geográfica e à abundância de minerais críticos.
Em todos os casos, a preparação não é simplesmente definir retaliação, mas considerar diferentes estratégias que também reconheçam a forte assimetria, dada a considerável influência de Washington.
Empresas terão opção de informar a origem dos produtos por meio da autocertificação ou do certificado emitido por entidades habilitadas. Webinar gratuito acontece no dia 10 de março
A partir de 1º de março, empresas exportadoras do Brasil poderão escolher entre duas formas de declarar a origem das mercadorias enviadas para a Argentina, o Paraguai e o Uruguai: a autocertificação ou a emissão de certificado de origem por entidades habilitadas pelo governo. Até pouco tempo, as empresas contavam somente com a certificação por meio das instituições habilitadas.
Para preparar as empresas brasileiras que exportam ou têm interesse em exportar, aConfederação Nacional da Indústria (CNI)e a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) vão fazer ao longo dos próximos meses ações de orientação sobre os detalhes do processo de autocertificação de origem e da legislação vigente sobre o tema.
Alô, empresário! Não perca a data
O primeiro encontro, o webinarConhecendo a Autocertificação de Origem, será no dia 10 de março, das 10h às 11h, eé preciso se inscrever. Empresas brasileiras de pequeno, médio e grande porte serão orientadas pelo coordenador-geral de Regimes de Origem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Thalis Silva, sobre a legislação brasileira referente à autocertificação de origem.
Opção de declaração diretamente na fatura comercial
Até fevereiro de 2025, as empresas contavam somente com a certificação por meio das instituições habilitadas, mas, agora, podem declarar diretamente na fatura comercial a origem da mercadoria, desde que contenha os dados mínimos previstos no acordo comercial para tornar a prova de origem válida.
A novidade está prevista desde que o novo Regime de Origem do Mercosul(novo ROM) entrou em vigor, em 2024. A prova de origem, além de certificar que o produto é brasileiro, garante benefícios tarifários em diversos territórios que têm acordos comerciais com o Brasil, como a redução ou isenção de imposto de importação.
Como tornar sua empresa internacional
A Rede CIN promove a internacionalização das empresas brasileiras por meio de um conjunto de serviços customizados às necessidades de cada uma delas. Presente nas 26 federações de indústria dos estados e no Distrito Federal, a rede é coordenada nacionalmente pela CNI e conta com especialistas de comércio exterior que desenvolvem soluções encadeadas e complementares para os diversos níveis de maturidade das empresas brasileiras.Acesse o canal da Rede CINe saiba mais.
O Fórum Econômico Mundial (WEF) destacou seis países por liderar a reconfiguração das cadeias de suprimentos globais.
Um relatório, em colaboração com uma empresa de consultoria internacional, revelou que as transformações respondem à crise climática, à instabilidade geopolítica e aos avanços tecnológicos. Os países de destaque são Brasil, Estados Unidos, México, Índia, Bangladesh e Cingapura.
Brasil: eficiência na logística
O Brasil se estabeleceu como um ator importante nas Américas, combinando seu poder agroindustrial com um setor manufatureiro em crescimento. O planoNova Indústria Brasil, lançado em 2024, promove a transformação digital, a modernização da indústria de semicondutores e a modernização dos portos e transportes. Assim, o país melhora o fluxo de mercadorias e se posiciona como um conector estratégico no comércio exterior.
Estados Unidos e México: Inovação e Nearshoring
Os Estados Unidos se destacam por sua liderança em inovação tecnológica e manufatura avançada, com políticas voltadas para energias renováveis e veículos elétricos. A modernização das infra-estruturas e a formação profissional reforçam o seu papel no comércio internacional. O México, graças à sua proximidade com os EUA, torna-se um polo estratégico para onearshoring. Sua forte base de fabricação e políticas que simplificam as estruturas regulatórias atraíram investimentos, permitindo ultrapassar a China como o maior exportador para os EUA em 2023.
Ásia: crescimento e modernização
A Índia se concentra nos setores automotivo, têxtil e eletrônico, com incentivos para fortalecer a produção doméstica. Bangladesh melhora sua indústria têxtil com modernas infraestruturas portuárias, alcançando milhões em exportações. Cingapura, por sua vez, está comprometida com a fabricação inteligente e a integração das tecnologias daIndústria 4.0.
O WEF concluiu que essas estratégias refletem uma mudança de paradigma na manufatura global. A combinação de tecnologia, infraestrutura e processos produtivos fortalece a competitividade dessas nações, abrindo novas oportunidades no comércio internacional.
1º vice-presidente da FIESC participou do evento que marca a abertura do ano maçônico e também destacou o papel das entidades da Federação para o setor
O 1º vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme, participou nesta segunda, dia 24, da sessão solene que marca a abertura do ano maçônico. O evento foi realizado na sede da Grande Loja Santa Catarina, em Florianópolis, e contou com a participação de 700 pessoas.
Durante o encontro, Seleme apresentou um panorama econômico detalhado, destacando os principais desafios e oportunidades para o setor industrial do estado. O evento reforça a relevância do diálogo entre lideranças empresariais e instituições que desempenham papel estratégico no desenvolvimento econômico de Santa Catarina.
Evento marca o início do ano maçônico e reúne autoridades de todo o estado. Foto: Fernando Costa
“A indústria catarinense tem grande diversidade produtiva regional. Também temos um relevante complexo portuário, que em 2024 movimentou mais de 56,5 milhões de toneladas de cargas. São dados que mostram a solidez da nossa indústria, que é um dos motores da economia do estado”, frisou.
Em 2024, Santa Catarina registrou um crescimento expressivo da produção industrial, alavancado pela diversificação produtiva e pela capacidade de exportação. O estado se destaca em setores como metalmecânico, têxtil, alimentício e tecnologia e de base florestal, mantendo uma taxa de desemprego abaixo da média nacional e garantindo um ambiente propício para novos investimentos.
Seleme apresentou um panorama econômico detalhado, destacando os principais desafios e oportunidades para o setor industrial
Além do desempenho econômico, Seleme também apresentou desafios que estado tem pela frente, como a necessidade de maior investimento em infraestrutura e capacitação profissional para sustentar o crescimento industrial. “Santa Catarina é destaque no envio de recursos a Brasília, mas os valores não voltam na mesma proporção da nossa contribuição. É uma responsabilidade da sociedade mudar essa realidade”, defendeu, ressaltando as grandes demandas por investimentos do estado, essenciais para a competitividade.
Presidente-executivo da companhia, Tim Cook, se reuniu com o presidente dos EUA, Donald Trump, na semana passada
AAppleanunciou nesta segunda-feira (24) que planeja investirUS$ 500 bilhõesnos Estados Unidos nos próximosquatro anos, incluindo as operações de conteúdo para seu serviço destreaming.
A companhia anunciou que planeja participar da construção de uma fábrica de23 mil metros quadradosno estado norte-americano doTexasaté2026que será dedicada a servidores de inteligência artificial e que adicionará cerca de20 mil empregosde pesquisa e desenvolvimento nos EUA.
O presidente-executivo da Apple,Tim Cook, se reuniu com o presidente dos EUA,Donald Trump, na semana passada.
Muitos dos produtos da companhia que são montados naChinapoderão enfrentar tarifas de10% impostaspelo governo dos EUA no início deste mês, embora a Apple tenha garantido anteriormente algumas isenções das tarifas da China durante o primeiro mandato de Trump.
AApplefez um anúncio semelhante sobre seus planos de investimento nos EUA durante oprimeiro governoTrump, dizendo na época que planejava desembolsarUS$ 350 bilhõesemcinco anos.
A maioria dos produtos da Apple é fabricadafora dos EUApor empresas terceirizadas, embora muitos dos componentes usados nos aparelhos da empresa ainda sejam fabricados em território norte-americano, incluindo chips de fornecedores como Broadcom, SkyWorks Solutions e Qorovo.
A Apple anunciou no mês passado que iniciou a produção em massa de chips de seu próprio projeto em umafábrica no Arizonacontrolada pela taiuanesaTSMC.
A Apple afirmou nesta segunda-feira que trabalhará com a chinesaFoxconnpara construir uma fábrica emHouston, onde montará servidores que serão usados em centrais de processamento de dados do“Apple Intelligence”, um conjunto de serviços de inteligência artificial.
Esses servidores são atualmente fabricados fora dos Estados Unidos, disse a Apple.
A companhia também anunciou que planeja aumentar oFundo de Manufatura AvançadadeUS$ 5 bilhõesparaUS$ 10 bilhões, com parte de “compromisso multibilionário da Apple para produzir chips avançados” na fábrica da TSMC no Arizona.
A Applenão revelou detalhesdo acordo com a TSMC, mas no passado usou o fundo para ajudar os parceiros a construírem infraestrutura necessária para fornecimento de produtos ou serviços para a empresa.
A Microsoft desistiu de alugar uma capacidade considerável de data center nos Estados Unidos, o que sugere um possível excesso de oferta na companhia, à medida que ela constrói uma infraestrutura de inteligência artificial para atender a um possível aumento da demanda, disseram analistas da TD Cowen.
Ceticismo tem crescido entre investidores em relação aos bilhões de dólares que as empresas de tecnologia dos EUA têm canalizado para a infraestrutura de IA, devido à lentidão dos retornos a esses investimentos e aos avanços da startup chinesa DeepSeek, que apresentou uma tecnologia de IA igual ou até melhor do que suas rivais ocidentais por uma fração do custo.
A Microsoft cancelou aluguéis que totalizavam “algumas centenas de megawatts” de capacidade com pelo menos dois operadores de data centers privados, disseram os analistas liderados por Michael Elias, citando verificações da cadeia de suprimentos.
A Microsoft também interrompeu a conversão de declarações de qualificação, um precursor dos aluguéis formais, acrescentaram os analistas, dizendo que outras empresas de tecnologia, incluindo a Meta, já haviam tomado medidas semelhantes para reduzir os investimentos.
O relatório da TD Cowen foi publicado no final da sexta-feira, mas ganhou força nas plataformas de mídia social durante o fim de semana, com vários veículos de mídia cobrindo o assunto nesta segunda-feira.
A Microsoft, principal apoiadora da OpenAI, criadora do ChatGPT, não comentou o assunto nesta segunda-feira.
A corretora Jefferies, que atualmente hospeda a equipe de relações com investidores da Microsoft em Sydney, disse que a empresa negou veementemente qualquer mudança em seus planos de data center.
As ações da empresa, que tiveram um desempenho inferior ao da maioria das ações das grandes empresas de tecnologia no ano passado, caíram cerca de 1,8% no início das negociações nos EUA.
Qualquer cancelamento de aluguel marcaria uma mudança acentuada para uma empresa que, meses atrás, destinou US$80 bilhões em investimentos para este ano fiscal, principalmente para IA. A Microsoft considera os investimentos como importantes para reduzir gargalos de fornecimento que limitam sua capacidade de atender à demanda de IA.
A notícia sobre os cancelamentos pode indicar uma demanda menor, disse o analista da Bernstein, Mark Moelder, especialmente após os resultados trimestrais sem força das principais empresas de computação em nuvem, mas também reflete o aumento da capacidade da Microsoft nos últimos anos.
“A Microsoft precisava atender à demanda e teve muita dificuldade para encontrar capacidade. A administração pode, portanto, ter alugado, mesmo com um prêmio significativo, data centers e capacidade de GPU e negociado mais acordos para capacidade futura adicional do que o necessário”, disse Moelder.