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Comércio Exterior, Economia, Evento, Inovação, Logística, Tecnologia

GH Solucionador Logístico e RêConecta: parceria estratégica para inovação e soluções logísticas de excelência na Intermodal

A GH Solucionador Logístico, com 14 anos de história e presença consolidada no setor logístico brasileiro, dará um passo importante em sua jornada ao participar pela primeira vez como expositor na Intermodal South America. A empresa, que nasceu no coração de Itajaí, Santa Catarina, e atualmente está presente em nove estados, escolheu o estande G100, do RêConecta News, para reforçar sua atuação e destacar seu compromisso com soluções logísticas inovadoras e de alta qualidade.

Com uma proposta focada em transformar o transporte rodoviário de cargas, a GH Solucionador Logístico se consolida como um operador logístico completo, oferecendo soluções personalizadas que integram toda a cadeia de suprimentos. Seja através da gestão eficiente de transportes, armazenagem estratégica ou consultoria especializada, a GH proporciona segurança, agilidade e eficiência para atender às demandas do mercado com excelência.

A participação da GH na Intermodal, em parceria com o RêConecta, reforça sua posição como referência no setor. A empresa vem ampliando sua visibilidade nacional, demonstrando sua evolução como um solucionador logístico completo, alinhado às melhores práticas de sustentabilidade e segurança. “A nossa participação na Intermodal é estratégica e faz parte do nosso reposicionamento de marca. Queremos mostrar nossa evolução como solucionadores logísticos e nosso compromisso com a excelência no atendimento”, destaca João Pedro Mattos, Diretor Corporativo da GH. 

Legado e cultura baseados nas pessoas

Ao longo de sua trajetória, a GH se consolidou não apenas pela qualidade de seus serviços, mas também pela sua cultura organizacional, que prioriza as pessoas e a colaboração entre equipes. A empresa criou grupos de liderança responsáveis por cuidar da cultura interna, com foco no crescimento conjunto e na valorização de cada colaborador. Atualmente são cerca de 200 colaboradores. “O que temos de mais forte é a nossa relação com as pessoas. Criamos grupos de liderança responsáveis por preservar e promover nossa cultura, de cima para baixo. Como viemos do mercado, aqui não há divisões entre setores; todos trabalham unidos em prol do crescimento individual e coletivo da empresa,” destaca José Roberto Neves, CEO da GH.

Sustentabilidade e segurança

A sustentabilidade e a segurança também são fundamentais na operação da GH. A empresa adota práticas que respeitam o meio ambiente e garantem a segurança de suas operações, com ações contínuas para minimizar impactos ambientais e garantir a saúde ocupacional de seus colaboradores. A excelência operacional é outro ponto forte da empresa, que investe constantemente em novas tecnologias e processos para garantir a eficiência e a confiabilidade de seus serviços. 

A GH, com sua frota moderna e equipe capacitada, continua a se destacar no setor de transporte rodoviário de cargas, oferecendo soluções personalizadas e de alta qualidade, que atendem e superam as expectativas de seus clientes. São mais de 60 veículos. Agora, com a participação na Intermodal, a empresa reafirma seu compromisso com a inovação e com a evolução do mercado logístico, consolidando sua posição como um dos principais nomes do setor.

A GH Solucionador Logístico chega à Intermodal com o objetivo de expandir sua rede de contatos e fortalecer sua marca no mercado nacional, ao lado do ReConecta News, trazendo à tona seu diferencial: soluções logísticas integradas, inovadoras e com um olhar humano, sustentável e focado na qualidade.

Venha nos visitar no estande G100. 

Saiba mais sobre a GH Solucionador Logístico: https://ghlogistica.com.br/ 

Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/ 

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Comércio Exterior, Importação, Informação, Inovação, Logística, Tecnologia

INTERMODAL 2025: Fractal apresenta solução inovadora em lacres eletrônicos passivos 

A Fractal Intelligent Security, referência em segurança e monitoramento logístico, marcará presença na Intermodal 2025 como uma das grandes parceiras do RêConecta News, no estande G100. A empresa levará para o evento suas soluções inovadoras em lacres eletrônicos, reforçando seu compromisso com a integridade e rastreabilidade de cargas. A Intermodal South América está marcada para os dias 22 a 24 de abril, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP). 

Segurança máxima e eficiência operacional 

Diferente de rastreadores tradicionais, os lacres da Fractal não apenas monitoram, mas garantem a inviolabilidade das cargas, sendo uma solução revolucionária. Com tecnologia de ponta, seus lacres eletrônicos são projetados para aumentar a segurança da cadeia de custódia, permitindo um controle eficaz durante todo o processo logístico.

A Fractal é pioneira no desenvolvimento de lacres passivos de uso único e descartáveis. Essa abordagem elimina custos com logística reversa e garante rastreamento avançado sem a necessidade de bateria. O grande diferencial está na combinação de dupla tecnologia: 

  • NFC (Near Field Communication): para identificação de curta distância, semelhante à tecnologia usada em celulares. 
  • RFID (Radio-Frequency Identification): para monitoramento de longa distância, similar ao sistema “Sem Parar”. 

Essa integração permite um controle preciso e seguro, evitando violações e garantindo maior eficiência logística. Segundo o CEO da Fractal, José Roberto Mesquita, com esses dispositivos é possível fazer o acompanhamento do contêiner de ponta a ponta. “É um dispositivo que não tem bateria, com o objetivo de auxiliar no acompanhamento da cadeia de custódia. É possível saber tudo o que acontece desde o momento da lacração do contêiner, monitorando cada troca de responsabilidade dentro dessa cadeia. Os nossos aplicativos capturam os eventos, e verificam a identidade e o estado do lacre, que são únicos”, explica. 

Gestão ativa da cadeia de custódia 

Um dos grandes diferenciais da Fractal é a gestão da cadeia de custódia. Com seus lacres ativos, é possível garantir que cada etapa do transporte seja registrada e monitorada, aumentando a transparência e a confiabilidade do processo logístico. 

Além dos lacres eletrônicos, a Fractal também se destaca pela gestão inteligente de imagens por meio do sistema VIDEO I/O, que integra câmeras e sensores. Essa tecnologia atende às exigências da Receita Federal e proporciona um controle ainda mais rigoroso das operações logísticas. 

Fractal na Intermodal 2025 

Com sua participação na Intermodal 2025 ao lado do RêConecta, a Fractal reafirma sua missão de transformar a segurança no setor logístico. Conectando tecnologia e inteligência, a empresa busca tornar o mercado mais eficiente, seguro e confiável. A Intermodal será uma grande oportunidade para empresas do setor conhecerem de perto as soluções que estão revolucionando a proteção e o monitoramento de cargas. “Intermodal é o momento mais importante do comércio exterior, a maior e melhor feira da América Latina. É uma oportunidade que temos em trazer a inovação, algo diferente para algo que tem muita necessidade no mercado hoje, que é a integridade da carga. Nós geramos muito interesse ano passado, mas estar expondo junto com o RêConecta será um passo muito grande esse ano”, revela Mary Anne Amorim, Co-founder e CCOA da Fractal. 

Venha conhecer tudo o que a Fractal tem a oferecer na Intermodal 2025! Te esperamos no estande G100. 

Saiba mais sobre a Fractal: https://fractal-security.com/pt/

Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/pt/credenciamento.html?utm_source=&utm_medium=&utm_campaign=&utm_content=&utm_term=&gad_source=1&gad_campaignid=22045275094&gclid=Cj0KCQjwqv2_BhC0ARIsAFb5Ac8-KfUi1sZ2OjStl62k61rwvD2iMyAay5AmW4QO8ougbu-QSLv73RMaAsZQEALw_wcB

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Investimento, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos, Tecnologia, Tributação

Portonave eleva plano de investimento em R$ 440 mi em Navegantes

A Portonave, terminal privado da Terminal Investment Limited (TIL) em Navegantes(SC), acaba de fechar um novo investimento de R$ 439 milhões, para a compra de equipamentos que deverão ampliar sua capacidade do atual patamar de 1,5 milhão de TEUs para 2 milhões de TEUs, a partir de 2026.

Os recursos se somam ao plano de investimento de R$ 1 bilhão, já em curso desde o ano passado. A companhia, que tem como controladora um dos maiores grupos de navegação globais, a MSC, vem trabalhando para reforçar seu cais, para receber os maiores navios do mercado, de até 400 metros de comprimento.

A primeira etapa desse investimento deverá ser concluída em julho, quando se inicia a obra de reforço dos outros 50% do terminal, segundo Osmari Castilho, diretor superintendente administrativo da Portonave. A construção completa deverá se encerrar em meados de 2026.

Também nesse prazo deverão chegar os equipamentos recém-adquiridos pela companhia. Foram comprados dois guindastes “Ship-to-Shore” (STS), com capacidade para carregar e descarregar os contêineres dos maiores navios do mercado. As unidades deverão se somar aos quatro guindastes STS já em operação.

O Portonave também adquiriu 14 guindastes “Rubber Tyred Gantry” (RTG), para fazer a movimentação de contêineres no pátio do terminal, que se somam a outros 18 equipamentos já existentes. Com isso, a empresa conseguirá ampliar a capacidade dinâmica do terminal.

Em 2024, quando todos os terminais de contêineres do país passaram por forte congestionamento, o Portonave chegou a uma ocupação na casa dos 90% em alguns momentos. Neste ano, o fluxo já se normalizou, mas a taxa média está em cerca de 70%.

Além de ampliar a capacidade, o plano de investimentos busca preparar o terminal para a chegada das grandes embarcações que circulam no mundo, que tendem a dar mais eficiência à operação logística. Porém, a entrada desses navios ainda depende de um investimento adicional, para o aprofundamento do canal de acesso do Porto de Itajaí – obra que depende de uma iniciativa do poder público. O plano do governo é fazer uma concessão do canal, que incluiria o aumento do calado. Porém, ainda não há previsão de data para o projeto.

“O ideal é que o cronograma da concessão andasse junto da obra do terminal, para que possamos operar os navios maiores. Esperamos que isso tenha celeridade, estamos acompanhando”, disse Castilho. “[O aprofundamento] vai ter que acontecerem algum momento, o que pode haver é um descasamento, e estarmos preparados antes do canal”, afirmou.

Outra preocupação da empresa para os próximos anos são os possíveis impactos da reforma tributária sobre a movimentação em Santa Catarina, que atraiu carga por meio de incentivos fiscais. Porém, Castilho diz que não prevê um esvaziamento do porto. Para ele, o investimento em infraestrutura na região garante competitividade.“Outra vantagem é a potência da indústria catarinense.”

Fonte: Valor Econômico

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Negócios, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

RêConecta News destaca a Blue Route na Intermodal 2025: soluções para o futuro do comércio exterior

O RêConecta News tem o prazer de destacar a presença da Blue Route na Intermodal 2025, a maior feira das Américas voltada para logística e comércio exterior. No estande G100, ao lado do RêConecta, a Blue Route apresentará suas soluções inovadoras para otimização e gestão de operações de importação, com destaque para a gestão de Catálogo de Produtos, ferramenta líder de mercado.  Essa parceria estratégica reforça o compromisso com a inovação e o compartilhamento de conhecimento no setor.

Blue Route: tecnologia e inteligência para potencializar o comércio exterior

A Blue Route se consolidou como uma das principais empresas de tecnologia e consultoria para o comércio exterior, oferecendo soluções inovadoras que integram pessoas, processos e tecnologia. Com uma equipe altamente qualificada, a empresa tem como missão otimizar operações, aumentar a produtividade e gerenciar riscos, proporcionando vantagens competitivas para seus clientes. “Nosso objetivo sempre foi apoiar os importadores nesse grande desafio que é o comércio exterior e prepará-los para o futuro”, afirma Beatriz Grance Rinn, CEO da Blue Route.

Segundo Beatriz, o principal serviço da Blue Route é uma ferramenta para gestão do Catálogo de Produtos, uma solução inovadora que otimiza a gestão e padronização de itens importados. Atualmente, a empresa conduz mais de 400 projetos nas principais regiões do Brasil, atendendo grandes players do mercado, incluindo a maior varejista e a maior fabricante de peças automotivas e eletrônicas do mundo, entre outras empresas líderes mundiais em diversos segmentos. Com tecnologia de ponta, a empresa integra pessoas, processos e inteligência estratégica para aumentar a produtividade, reduzir riscos e oferecer vantagens competitivas aos seus clientes.

Além da tecnologia: compliance e inteligência estratégica

O grande diferencial da Blue Route está no seu compromisso com compliance e segurança. A empresa não apenas fornece tecnologia, mas direciona soluções alinhadas à legislação aduaneira e requisitos normativos, garantindo alta performance e segurança para seus clientes. “Nossa missão não é apenas entregar tecnologia, mas oferecer soluções direcionadas ao compliance aduaneiro e às exigências normativas do setor”, destaca Christiano Fitarelli, CTO da Blue Route.

Soluções que transformam negócios

Entre os serviços oferecidos pela Blue Route, destacam-se também:

Consultoria Executiva: Diagnóstico detalhado de processos e arquitetura de sistemas, alinhando melhorias operacionais às evoluções dos sistemas governamentais.

Data Analytics: Soluções personalizadas de Business Analytics e Business Intelligence, proporcionando total controle sobre operações de importação, KPIs e rastreabilidade.

Diagnóstico de Processos e Identificação de Oportunidades: Análise detalhada da cadeia logística e tributos incidentes na importação e revenda, gerando aumento de receita e redução de custos.

Liderança e inovação

A Blue Route nasceu da expertise de profissionais altamente qualificados em comércio exterior e tecnologia, com uma visão inovadora para transformar a gestão de operações internacionais. Sua fundadora e presidente, Beatriz, tem mais de 27 anos de experiência na área, é formada em Sistemas de Informação e Comércio Exterior, possui MBA em Blockchain e certificação em análise e desenvolvimento de sistemas na Alemanha. “Ao longo da minha trajetória, sempre busquei desenvolver soluções que facilitem o dia a dia dos profissionais do comércio exterior, garantindo eficiência e segurança”, afirma Beatriz.

Reconhecida internacionalmente, ela já trabalhou em projetos estratégicos com a Receita Federal e a SECEX, sendo recentemente premiada pela Organização Mundial das Aduanas (OMA).

Ao seu lado, Christiano Fitarelli, CTO da Blue Route, trouxe a sólida experiência técnica e empresarial, tendo fundado sua primeira empresa ainda na faculdade. Com profundo conhecimento em desenvolvimento de software e certificações, ele lidera a criação de soluções inovadoras que garantem eficiência e conformidade às operações dos clientes.

“Não basta oferecer respostas técnicas. Nosso compromisso é entregar um pacote completo de soluções tecnológicas que realmente impactam as operações dos nossos clientes”, ressalta Fitarelli.

Blue Route na Intermodal 2025

A participação da Blue Route na Intermodal 2025 reforça seu posicionamento como referência em tecnologia e consultoria para o comércio exterior. No estande G100, ao lado do RêConecta News, a empresa apresentará suas soluções inovadoras, com destaque para a gestão de Catálogo de Produtos, ferramenta líder de mercado.

O evento, reconhecido como o maior da América Latina no setor, é uma oportunidade estratégica para fortalecer parcerias, gerar novos negócios e se conectar com clientes e fornecedores. “Estar na Intermodal é essencial para estarmos próximos do mercado, revermos nossos clientes e fornecedores, entendermos as necessidades dos nossos parceiros e apresentarmos soluções que realmente fazem a diferença nas operações de comércio exterior; além disso é uma grande oportunidade de fazer novos negócios”, finaliza Beatriz Grance Rinn, CEO da Blue Route.

Venha ser um conectado: nos dias 22 a 24 de abril, te esperamos no Estande G100.

Saiba mais sobre a BLUE ROUTE: https://www.blueroute.com.br/

Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/pt/home.html

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Mercado Internacional, Notícias, Tecnologia, Tributação

Preço do iPhone pode triplicar nos EUA se for fabricado no país; entenda

Segundo analista, a alta é porque seria necessário replicar o ecossistema de produção altamente complexo que existe atualmente na Ásia

Com as amplas tarifas globais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em vigor, aumentos acentuados de preços em produtos, desde roupas até eletrônicos, podem ser largamente arcados pelos consumidores americanos.

O preço de um iPhone da Apple poderia subir para cerca de US$ 3,5 mil se fossem fabricados nos EUA, alerta Dan Ives, chefe global de pesquisa em tecnologia da firma de serviços financeiros Wedbush Securities.

Trump e seus assessores econômicos prometeram que, como resultado das tarifas, numerosos empregos na manufatura eventualmente serão “repatriados” para os EUA, empregando milhões de americanos. Em entrevista à Erin Burnett da CNN, Ives disse que ideia é uma “história fictícia”.

iPhones fabricados nos EUA poderiam custar mais de três vezes seu preço atual de cerca de US$ 1 mil, acrescentou, porque seria necessário replicar o ecossistema de produção altamente complexo que existe atualmente na Ásia.

“Você constrói essa (cadeia de suprimentos) nos EUA com uma fábrica na Virgínia Ocidental e em Nova Jersey. Serão iPhones de US$ 3.500”, disse ele, referindo-se às fábricas de semicondutores, ou instalações de manufatura de alta tecnologia onde normalmente são fabricados os chips que alimentam dispositivos eletrônicos.

E mesmo assim, custaria à Apple cerca de US$ 30 bilhões e três anos para mover apenas 10% de sua cadeia de suprimentos para os EUA inicialmente, disse Ives à Burnett na segunda-feira. A CNN entrou em contato com a Apple para comentários.

A fabricação e montagem de peças de smartphones mudou-se para a Ásia há décadas, já que as empresas americanas concentraram-se principalmente no desenvolvimento de software e design de produtos, que geram margens de lucro muito maiores.

Essa mudança ajudou a tornar a Apple uma das empresas mais valiosas do mundo e a consolidar-se como fabricante dominante de smartphones.

Desde a posse de Trump no final de janeiro, as ações da Apple perderam cerca de 25% de seu valor devido a preocupações sobre o impacto das tarifas em sua extensa cadeia de suprimentos, que é altamente dependente da China e Taiwan. Cerca de 90% dos iPhones são montados na China.

“É por isso que acho que você vê o que aconteceu com as ações, porque nenhuma empresa está mais envolvida nessa frente tarifária e no centro dessa tempestade de categoria cinco do que Cupertino e Apple”, disse ele.

“É um Armagedom econômico, mas especialmente para a indústria de tecnologia.”

FONTE: CNN Brasil
Preço do iPhone pode triplicar nos EUA se for fabricado no país; entenda | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Informação, Investimento, Portos, Tecnologia

Porto Central e Praxys se unem para criar hub de contêineres na LATAM

O Porto Central,  complexo logístico portuário em construção no Brasil, e a Praxys, consultoria especializada em negócios e transações financeiras, assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para dar origem a um dos maiores terminais de contêineres da América Latina.

A parceria objetiva viabilizar uma infraestrutura capaz de receber os maiores navios porta-contêineres do mundo, consolidando o terminal como um hub logístico estratégico para a região.

Atualmente, há uma escassez de portos de contêineres de águas profundas na Costa Leste da América do Sul. Com os navios ficando cada vez maiores, a necessidade de utilizar hubs portuários aumentará inevitavelmente.

Localizado no centro da Costa Leste Brasileira, na Região Sudeste do país, em Presidente Kennedy (ES), a cerca de 200 milhas náuticas ao norte do Rio de Janeiro (RJ), o terminal de contêineres contará com profundidade de acesso de 18m na primeira fase e 20m na segunda fase, um diferencial único na América do Sul. Essa característica permite a atracação de grandes navios porta-contêineres de capacidade de 21.000 até 24.000 TEUs, posicionando o porto como um ponto-chave para a consolidação e distribuição de cargas na costa leste sul-americana.

Na fase inicial, o terminal com 1.370 metros de cais terá capacidade para movimentar 2,5 milhões de TEUs a partir do ano 2030. Com as fases seguintes, o terminal atingirá uma capacidade total de 6 milhões de TEUs, fortalecendo a posição do Brasil no mercado global. Além disso, o complexo portuário estará conectado a uma futura malha ferroviária, promovendo integração entre Espírito Santo e Minas Gerais, e facilitando o acesso a grandes centros urbanos, como Belo Horizonte (MG).

O terminal de contêineres permitirá o uso de embarcações de grande porte de comércio de e para o Brasil, com ganhos significativos em economias de escala e maximização da entrada de cargas da Ásia e/ou da Europa, permitindo o transbordo para Argentina e Uruguai, solucionando gargalos logísticos e otimizando rotas marítimas.

A atuação da Praxys abrange também a gestão de marketing e negociações de contratos, capitalizando a experiência de Jesper Kjaedegaard, ex-executivo da Maersk Line, com mais de 40 anos no setor de contêiner, transporte marítimo, planejamento portuário e logística internacional.

“O novo terminal é exatamente a transformação que o Brasil precisa. Redefinirá o cenário dos serviços de contêineres na costa leste da América do Sul, atraindo mais rotas de navegação, aumentando a competitividade do país e trazendo benefícios substanciais para operadoras, exportadores e importadores e para a economia local”, afirma Kjaedegaar.

FONTE: DataMar News
Porto Central e Praxys se unem para criar hub de contêineres na LATAM – DatamarNews

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Investimento, Negócios, Notícias, Tecnologia

Navio gigante da BYD cheio de carros evita alta de imposto e irrita Anfavea

Acusada de concorrência desleal pela Anfavea, a associação das montadoras instaladas no Brasil, por comercializar carros com preços agressivos com supostos subsídios do governo chinês, a BYD tem uma ‘carta na manga’ que igualmente tem gerado ira na concorrência local.

Pela segunda vez, em fevereiro passado, a fabricante asiática trouxe ao país um lote com cerca de 5,5 mil veículos elétricos e híbridos a bordo do BYD Explorer 01, um navio especializado no transporte de automóveis que consegue levar 7.117 carros de uma só vez, da China para o resto do mundo.

Em abril de 2024, a gigantesca embarcação fez seu primeiro desembarque no Brasil, para onde trouxe na ocasião outros 5,5 mil carros da BYD.

Graças ao navio gigante, a montadora conseguiu, nas duas oportunidades, montar estoque e nacionalizar automóveis antes de um aumento no imposto de importação – evitando, assim, o repasse do custo ao consumidor final e obtendo grande vantagem competitiva antes de iniciar a produção local de veículos em Camaçari (BA), com previsão para começar ainda em 2025.

Em julho deste ano, a alíquota de importação de veículos elétricos subirá dos atuais 18% para 25%; a de híbridos plenos, cuja bateria é recarregada pelo motor a combustão e pelo próprio movimento do automóvel, saltará de 25% para 30%; no caso dos híbridos plug-in, que podem ser recarregados na rede elétrica, o percentual irá de 20% para 28%.

O governo federal iniciou o aumento gradual da alíquota desses veículos em janeiro de 2024, a fim, justamente, de estimular a respectiva produção e montagem em solo brasileiro. A próxima e última elevação nos percentuais está prevista para julho de 2026, quando as alíquotas para todos os veículos eletrificados trazidos de fora do Brasil saltará para 35%.

Anfavea quer antecipação da alíquota ‘cheia’

No caso do Imposto de Importação, vale a alíquota do momento em que o carro entra no Brasil
No caso do Imposto de Importação, vale a alíquota do momento em que o carro entra no Brasil Imagem: Divulgação

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) recentemente solicitou ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a antecipação da alíquota de 35% para todos os elétricos e híbridos importados

Segundo o órgão, a BYD estaria mantendo um estoque de 40 mil veículos no país.

“[Trata-se de] um desequilíbrio no comércio exterior que pode afetar ainda mais a produção, os investimentos e os empregos na cadeia automotiva brasileira”, disse a Anfavea em um comunicado.

A tática da BYD de formar estoque antes de cada aumento no tributo é possível porque o imposto de importação é calculado no momento em que o carro entra no país, independentemente de ele ser vendido depois.

“O imposto sobre a importação de produtos estrangeiros é de competência da União. O fato gerador desse imposto é a entrada dos produtos no território nacional”, explica a Receita Federal, com base no Código Tributário Nacional.

Sem ilegalidade a ser apontada, o que a Anfavea pede é a imposição imediata das tarifas marcadas para 2026, com o Brasil passando a cobrar logo os 35% de imposto. Como nos Estados Unidos, o Presidente da República tem poder de fazer isso sem depender do Congresso.

“Nenhum país do mundo, com indústria automotiva instalada, tem uma barreira tão baixa para as importações, o que torna o nosso importante mercado um alvo fácil, especialmente para modelos que estão sendo barrados por grandes alíquotas na América do Norte e na Europa. Elas são de 100% nos EUA e Canadá, e podem chegar a 48% na Europa”, diz a Anfavea.

O que dizem os especialistas

Em cerca de um ano, chinesa duplicou o estoque e quintuplicou o espaço de armazenamento de peças no Brasil
Em cerca de um ano, chinesa duplicou o estoque e quintuplicou o espaço de armazenamento de peças no Brasil Imagem: Divulgação

Dois especialistas na indústria automotiva consultadas pelo UOL Carros não veem ilegalidade na estratégia adotada pela BYD para driblar a alta na carga tributária.

Segundo essas fontes, a montadora chinesa com sede em Shenzhen, que hoje lidera as vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil, está apenas jogando as regras do jogo.

“Dentro das condições atuais, não pode haver críticas ou objeções, pois a BYD está trabalhando dentro das regras estabelecidas pelo governo federal para todas as montadoras”, avalia o consultor automotivo Cassio Pagliarini, sócio da consultoria Bright Consulting.

Ele acrescenta que, se fosse gestor da BYD no Brasil, “faria a mesma coisa”.

 

“Usaria plenamente as cotas de importação disponíveis e traria veículos com imposto mais baixo, nacionalizando-os antes da entrada em vigor do aumento do imposto de importação. Assim, a montadora fica em vantagem na hora da comercialização ao consumidor final, ante montadoras que trouxerem ao Brasil veículos depois de cada alta da alíquota do tributo”.

O colega Ricardo Bacellar, consultor automotivo e apresentador do programa Papo de Garagem no YouTube, segue a mesma linha de análise.

“Essa estratégia de aumentar a produção e o envio de produtos para venda ao consumidor final, a fim de comercializar o que for possível antes de um aumento já previsto de impostos e outros custos, não é nova. Existe há muito tempo na indústria em geral, não somente a automotiva, ao redor do mundo inteiro. Não é nada diferente da vinda de veículos no navio da BYD, só chama a atenção pelo fato de ser uma indústria chinesa e também pela escala, pela enorme quantidade de veículos envolvidos, opina.

Esse tipo de embarcação, chamada de navio RoRo, é literalmente um estacionamento que flutua e tem rampas largas para o desembarque até de caminhões
Esse tipo de embarcação, chamada de navio RoRo, é literalmente um estacionamento que flutua e tem rampas largas para o desembarque até de caminhões Imagem: Divulgação

Bacellar destaca que a disputa da BYD com concorrentes locais vai muito além da questão do navio e passa por uma evolução profunda e relevante da indústria chinesa como um todo, rumo à globalização, ao longo dos últimos anos.

“Não podemos fechar os olhos para a eficiência conquistada pela indústria automotiva chinesa ao longo da última década não apenas referente à produção de veículos, como também na cadeia produtiva, principalmente no que se refere às baterias que equipam elétricos e híbridos. Empresas chinesas hoje são os principais fornecedores mundiais desse produto, inclusive para a maior parte das montadoras ocidentais”, pontua.

 

Ricardo Bacellar conclui, destacando que tal eficiência também envolve a parte logística, o que inclui a acelerada modernização e construção de portos na China e a aquisição de frota própria de navios para o transporte de veículos prontos para outros mercados.

“Isso é estratégico para reduzir custos e prazos de entrega no transporte. O que as montadoras provenientes da China ainda precisam provar é se irão manter essa competitividade quando começar a produção local, devido ao custo elevado da operação no Brasil, por conta de fatores como a alta carga tributária na cadeia produtiva, e também no atendimento pós-venda, como disponibilidade e custo de peças de reposição para os veículos que estão vendendo”.

E a fábrica no Brasil?

A Anfavea, dentre outras críticas, cita “atrasos sucessivos” para inauguração da fábrica da BYD nas antigas instalações da Ford em Camaçari – o planejamento inicial era de que a unidade já entrasse em 2024, mas problemas com o Ministério Público do Trabalho da Bahia adiaram o processo.

“Os chineses sabem que precisam cumprir sua parte no acordo e inaugurar essas fábricas”, diz, sob anonimato, um assessor de relações internacionais ligado à indústria automotiva, referindo-se também à GWM, que operará em Iracemápolis (SP) e também adiou a estreia da respectiva linha – cuja inauguração está marcada para o segundo semestre de 2025.

Segundo o analista, em um cenário de consolidação de tarifas protecionistas, o Brasil pode até utilizar a BYD como trunfo para inverter o jogo, tornando-se exportador.

A BYD concorda: “A produção deve começar em 2025. O Brasil tem a oportunidade de ser exemplo e se consolidar como um polo estratégico para a produção e comercialização de veículos eletrificados”, diz a marca, por meio de comunicado.

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UE diz que acordo comercial com o Mercosul é uma “grande oportunidade” devido às tarifas dos EUA

Fechar um acordo comercial com o bloco Mercosul seria uma “grande oportunidade” para a União Europeia, dadas as incertezas provocadas pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de adotar uma nova rodada de tarifas, disse um porta-voz da UE nesta sexta-feira.

© Reuters. Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão Europeia em Bruxelas
19/09/2019 REUTERS/Yves Herman
“Vamos investir muito tempo e energia com os Estados membros para finalizar o acordo”, acrescentou.

Apesar das reservas anteriores, a França realizou na quinta-feira uma reunião com 10 países da UE para discutir um possível acordo comercial com o Mercosul, sinalizando disposição de diversificar as parcerias comerciais.

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FONTE: Investing.com
Poupança no Brasil registra 3º mês seguido de saques em março, diz BC Por Reuters

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Ex-funcionário do CAF critica alívio do Brasil sobre tarifa dos EUA

Jorge Arbache, ex-vice-presidente para o setor privado do Banco de Desenvolvimento da América Latina, diz que a taxa de 10% ainda aprofunda o desequilíbrio comercial com os EUA.

Embora o Brasil tenha sido um dos menos afetados pelas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump aos parceiros comerciais, a taxa de 10% sobre as exportações brasileiras para os EUA deve aprofundar o desequilíbrio em uma relação em que os EUA já têm mais vantagens, segundo Jorge Arbache, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB).

“Os EUA têm um superávit comercial de longa data em bens com o Brasil. O excedente em serviços é enorme. Quando se trata de repatriação de lucros, o superávit é ainda maior. As empresas de tecnologia pagam poucos impostos aqui, e os serviços que prestam não são devidamente registrados como importações de serviços – eles são amplamente subestimados. Com base na metodologia utilizada e nos déficits do Brasil, estaríamos justificados em aumentar as tarifas. Então, o Brasil sai pior. Não entendo por que o Brasil está comemorando ‘apenas’ uma tarifa de 10%”, disse Arbache, que já atuou como vice-presidente para o setor privado do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

O significativo déficit comercial do Brasil com os EUA foi citado por autoridades brasileiras em conversas com Washington. Na noite de quarta-feira (2), poucas horas após o anúncio tarifário de Trump, o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e o Itamaraty emitiram uma declaração conjunta destacando que, somente em 2023, os EUA registraram um superávit de US$ 7 bilhões no comércio de mercadorias com o Brasil, com base em dados do governo dos EUA. Incluindo bens e serviços, o superávit totalizou US$ 28,6 bilhões. “Este é o terceiro maior superávit comercial que os EUA têm em todo o mundo”, disse o comunicado.

“Em termos relativos, estamos em pior situação. Já tínhamos um déficit comercial com eles, e agora teremos isso mais uma tarifa extra. Então, você pode dizer que saímos bem? Claro que não. Mas em comparação com os outros, sim, nos saímos melhor”, disse Arbache ao Valor.

Ele também apontou para a subestimação das importações de serviços devido a acordos que efetivamente protegem as empresas de tecnologia da tributação no Brasil. O governo estuda maneiras de tributar as grandes empresas de tecnologia desde o ano passado, mas a questão ainda não avançou no Congresso. Em março, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, disse que o tema seria uma “agenda prioritária” este ano.

Arbache argumentou que o Brasil não tem influência para pressionar unilateralmente por uma revisão das regras internacionais que protegem a propriedade intelectual e beneficiam setores como o de tecnologia. No entanto, ele acredita que outros atores, como a China e a União Europeia, poderiam agir para mudar essas estruturas.

“Não acho que o Brasil tenha poder de barganha para enfrentar isso sozinho. Mas é possível que o TRIPS – o acordo que deu aos EUA tantas vantagens – possa ser revisado pela Europa, China e outros. Nesse contexto, o Brasil poderia reavaliar sua posição. Mas confrontar os EUA unilateralmente seria arriscado e possivelmente imprudente”, disse ele.

Parceiros asiáticos

Olhando para o futuro, Arbache espera novos desenvolvimentos na Ásia, o principal alvo da política tarifária do presidente Trump. Países como China (34%), Indonésia (32%) e Vietnã (46%) estavam entre os mais atingidos.

“Com essas penalidades na Ásia, o comércio intra e inter-regional – que já estava se expandindo – acelerará rapidamente. A mudança do centro de gravidade econômico do Atlântico para a Ásia provavelmente ganhará um grande impulso, o que poderia corroer ainda mais a economia dos EUA no médio e longo prazo”, disse ele.

Jorge Arbache — Foto: Vanessa Carvalho/Valor
Jorge Arbache — Photo: Vanessa Carvalho/Valor

Arbache acredita que essa mudança pode abrir oportunidades para o Brasil aprofundar sua integração nas cadeias de suprimentos globais, especialmente devido à crescente demanda por energia limpa. “Esses países [asiáticos] precisam se descarbonizar. E o Brasil, por exemplo, é altamente competitivo na produção de combustíveis de baixo carbono e aço verde – coisas em que eles estão interessados”, disse ele.

Ele expressou ceticismo sobre a estratégia de reindustrialização prometida por Trump como parte das medidas tarifárias. “Essa ideia de trazer a política industrial de volta aos EUA não se sustenta, devido ao alto custo da produção doméstica e às longas cadeias de valor globalmente dispersas. Você teria que realocar tudo de volta para os EUA – isso não vai acontecer.

“Há também a questão da saída dos imigrantes, que costumavam ajudar a conter a pressão salarial. Isso aumentará os salários dos EUA. Qualquer um que pense sistemicamente olha para essas medidas e simplesmente não entende”, disse ele.

Olhando para o futuro, Arbache espera mais negociações em torno de tarifas, mas com uma mudança no manual do comércio global. “O jogo mudou. Não adianta aplicar o pensamento antigo a um novo mundo. Esse mundo não existe mais. O conceito teórico de comércio que ensinamos é diferente agora. Entramos na era dos acordos regionais e bilaterais.”

FONTE: Valor Internacional
Ex-funcionário do CAF critica alívio do Brasil sobre tarifa dos EUA | Relações Exteriores | valorinternational

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Amazon faz oferta bilionária para comprar o TikTok da China

A Amazon, gigante do comércio eletrônico, surpreendeu o mercado ao apresentar uma proposta para adquirir o TikTok, popular aplicativo de vídeos de propriedade chinesa.

A oferta foi enviada ao governo dos Estados Unidos, mais especificamente ao vice-presidente J.D. Vance e ao secretário de Comércio, Howard Lutnick. No entanto, o governo norte-americano não considera a proposta como uma opção viável, enfrentando resistência interna.

Mesmo sem perspectiva de avanço, a proposta da Amazon pode ter implicações significativas. Além de incentivar outros concorrentes a elevarem suas ofertas, o envolvimento da Amazon nas negociações pode proporcionar acesso a informações estratégicas sobre o desempenho financeiro do TikTok. A TikTok Shop, unidade de e-commerce da plataforma, já se tornou uma concorrente direta do marketplace da Amazon.

Como a proposta da Amazon impacta?

A entrada da Amazon na disputa pelo TikTok pode mudar o cenário competitivo entre as gigantes de tecnologia. O interesse da Amazon pode motivar outras empresas a reconsiderarem suas estratégias e ofertas. Entre as alternativas em discussão, está um consórcio que pode envolver a Oracle Corporation, a Blackstone Inc. e outros investidores de tecnologia.

Além disso, a aquisição do TikTok pela Amazon poderia fortalecer ainda mais sua presença no mercado de vídeos e redes sociais, ampliando seu alcance além do comércio eletrônico. Essa movimentação pode gerar uma reconfiguração do mercado, impactando diretamente outras plataformas de vídeo e redes sociais.

Amazon faz oferta bilionária para comprar o TikTok da China
  • Expansão da Amazon no setor de mídia social:
    • A aquisição do TikTok representaria uma grande expansão da Amazon no setor de mídia social, permitindo que a empresa alcance um público mais jovem e diversificado.
    • A Amazon poderia integrar o TikTok à sua plataforma de comércio eletrônico, criando novas oportunidades de vendas e marketing.
  • Competição acirrada no mercado de vídeos curtos:
    • A entrada da Amazon no mercado de vídeos curtos intensificaria a competição com outras empresas, como YouTube e Meta.
    • A Amazon poderia usar sua infraestrutura e recursos para impulsionar o crescimento do TikTok e desafiar a dominância dos concorrentes.
  • Implicações para a segurança nacional:
    • A aquisição do TikTok pela Amazon levanta questões sobre a segurança nacional, devido às preocupações com a coleta de dados de usuários e a influência do governo chinês.
    • O governo dos Estados Unidos poderia impor restrições à aquisição ou exigir que a Amazon tome medidas para proteger os dados dos usuários.
  • Mudanças no cenário do comércio eletrônico:
    • A integração do TikTok à plataforma de comércio eletrônico da Amazon poderia revolucionar o cenário do comércio eletrônico, com a ascensão do “social commerce”.
    • A Amazon poderia usar o TikTok para promover seus produtos e serviços, além de permitir que os usuários comprem produtos diretamente na plataforma.
  • Impacto na criação de conteúdo e influenciadores:
    • A aquisição do TikTok pela Amazon poderia ter um impacto significativo na criação de conteúdo e nos influenciadores digitais.
    • A Amazon poderia investir em ferramentas e recursos para criadores de conteúdo, além de oferecer novas oportunidades de monetização.

O prazo de Donald Trump

O presidente Donald Trump estabeleceu um prazo até 5 de abril para que a ByteDance, administradora chinesa do TikTok, transfira o controle do aplicativo nos Estados Unidos. Caso contrário, o aplicativo pode ser proibido no país. Este prazo pode ser ampliado, se necessário, mas a pressão para uma resolução rápida permanece.

O Congresso dos Estados Unidos já aprovou uma legislação para impedir que o governo chinês tenha acesso a dados sensíveis de cidadãos americanos, uma medida sancionada pelo ex-presidente Joe Biden. A conclusão de qualquer negociação depende não apenas da aprovação da ByteDance, mas também do governo chinês, que até o momento não confirmou sua participação nas discussões.

Quais outras empresas estão interessadas no TikTok?

Além da Amazon, o empresário Frank McCourt também manifestou interesse na aquisição do TikTok. Em entrevista à Bloomberg Television, McCourt afirmou que sua proposta está em avaliação e que espera ter mais clareza sobre o andamento das negociações até o dia 5 de abril.

O interesse de múltiplas empresas na aquisição do TikTok destaca a importância estratégica do aplicativo no cenário global de tecnologia e redes sociais. A competição por sua aquisição reflete o valor significativo que o TikTok representa em termos de alcance de público e potencial de receita.

Qual o futuro do TikTok nos Estados Unidos?

O futuro do TikTok nos Estados Unidos permanece incerto, com negociações em andamento e múltiplos interessados na aquisição. A decisão final dependerá de diversos fatores, incluindo a aprovação governamental e a disposição da ByteDance em negociar.

Independentemente do desfecho, a situação destaca a crescente tensão entre os Estados Unidos e a China no que diz respeito ao controle de dados e à segurança nacional. A resolução deste caso pode estabelecer precedentes importantes para futuras negociações e aquisições envolvendo empresas de tecnologia de ambos os países.

FONTE: Terra Brasil
Amazon faz oferta bilionária para comprar o TikTok da China – Terra Brasil Notícias

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