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Comércio Exterior, Inovação, Investimento, Portos, Tecnologia

Túnel Santos-Guarujá: canal de navegação do Porto de Santos terá nova coleta de sedimentos

O Porto de Santos terá novas sondagens, no fundo do estuário, que fazem parte dos estudos para a obra do túnel imerso Santos-Guarujá.

De acordo com a Secretaria Estadual de Parcerias em Investimentos (SPI), a nova coleta de sedimentos no canal de navegação – ainda sem data definida – será necessária para complementar os estudos técnicos e está sendo planejadas conforme a evolução do processo. Nos dias 3 e 5 de março, a coleta de material interrompeu a navegação no canal do Porto de Santos durante dez horas.

O Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), disse que não houve transtornos na movimentação que resultassem em prejuízos financeiros por conta de navios parados. Isso porque, afirmou o Sindamar, a Autoridade Portuária de Santos (APS) foi informada um mês antes da atividade.

As sondagens interromperam a navegação no canal do Porto de Santos das 6 às 16 horas, no trecho entre os terminais da Citrosuco (armazém 29) e de cruzeiros. As travessias de barcas e balsas seguiram operando normalmente e não foram afetadas pelo estudo.

O trabalho é feito em 12 pontos estratégicos do estuário, sendo seis do lado de Guarujá e seis do lado de Santos. A paralisação no início do mês ocorreu por questões de segurança devido a quatro pontos próximos ao cais dos cruzeiros, que são mais sensíveis. Os outros oito pontos estão sendo analisados ao longo do mês sem a necessidade de interromper as atividades.

Segundo a APS, as paralisações foram previstas para ocorrerem em um período de menor movimento de navios. As entradas e saídas de embarcações foram antecipadas ou postergadas estrategicamente. O fechamento do canal coube à Marinha do Brasil.

Análises
As amostras coletadas pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratada pelo Governo Estadual, serão analisadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Os resultados deverão estar disponíveis no começo de abril e serão utilizados para definir a forma de disposição do material dragado, conforme os requisitos da licença ambiental.

Coleta
A atividade consistiu na coleta de sedimentos na área do canal de navegação no fundo do estuário buscando verificar se há contaminação no local. A ausência de contaminantes nos sedimentos do canal é indispensável para que seja emitida a licença ambiental que dará início à construção do túnel, já que a dragagem e a disposição do material retirado precisam seguir rigorosos critérios ambientais.

Os estudos buscam identificar poluentes, como metais pesados ou compostos químicos nocivos. A análise da qualidade do sedimento retirado do fundo do canal é essencial para que ele seja descartado no polígono de disposição oceânica, área em que ocorrerá o despejo de material dragado.

Detalhes da ligação seca
O túnel ligando as cidades de Santos e Guarujá será construído por meio de parceria público-privada (PPP). O investimento é estimado em cerca de R$ 6 bilhões, que serão divididos entre a União e o Governo Paulista. A vencedora da licitação assinará um contrato de 30 anos para construção, operação e manutenção do equipamento.

O túnel terá 1,5 km de extensão, sendo 870 metros de forma submersa. Haverá três faixas de rolamento por sentido, com uma delas para a passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O túnel também terá acesso para travessia de pedestres e ciclistas.

A previsão é de que as obras comecem em 2026 e beneficiem mais de 21 mil motoristas, além de 7,7 mil ciclistas e 7,6 mil pedestres.

Estado planeja serviço com a APS
A Secretaria Estadual de Parcerias em Investimentos (SPI) informou que asnovas interrupções no canal de navegação do Porto de Santos já estão sendo planejadas em conjunto com a Autoridade Portuária de Santos (APS). A secretaria afirma que todas as ações serão conduzidas para minimizar impactos na operação portuária.

Até o momento, não existem datas definidas para as novas sondagens. No entanto, elas são necessárias para complementar os estudos técnicos.

Próximos passos
De acordo com a SPI, o edital para a licitação do túnel foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 27 de fevereiro e o leilão está previsto para 1º de agosto de 2025.

Com valor de investimento estimado em aproximadamente R$ 6 bilhões, o projeto do túnel imerso será executado por meio da parceria público-privada (PPP), e está qualificado no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP). A empresa escolhida será responsável pela construção, operação e manutenção do ativo, permitindo o tráfego de veículos de passeio e de transporte público, além de caminhões, bicicletas (ciclovia) e pedestres.

Fonte: A Tribuna
Túnel Santos-Guarujá: canal de navegação do Porto de Santos terá nova coleta de sedimentos

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Tecnologia

BRICS discute parceria para desenvolvimento industrial, inovação e cooperação tecnológica entre os países do bloco

MDIC e MEMP integram o Grupo Consultivo do PartNIR, que iniciou debates sobre interesses comuns no contexto da Nova Revolução Industrial

Para promover o desenvolvimento industrial, a inovação e a cooperação tecnológica no BRICS, os países integrantes do bloco econômico criaram, em 2021, a Parceria para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), trilha de indústria dos BRICS. Identificar interesses comuns e explorar os desafios e as oportunidades criadas pela Nova Revolução Industrial estão entre os objetivos dessa trilha, que deu início, nesta quinta (20/3) e sexta-feira (21/3), às reuniões virtuais com a participação do corpo técnico de todos os países do bloco. Coordenados pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), esses encontros técnicos objetivam preparar as discussões que irão embasar a reunião dos Ministros da Indústria marcada para 21 de maio.

No contexto da Nova Revolução Industrial, que trata das transformações por que passam a indústria e a sociedade em vista dos impactos causados pelas novas tecnologias, o Grupo Consultivo PartNIR tratou de questões prioritárias relativas aos seguintes temas:

Inteligência Artificial
Um dos principais motores da transformação digital, a inteligência artificial (IA) esteve em pauta. Os países do BRICS falaram sobre a importância de investirem em ecossistemas de uma IA soberana que considere as realidades e os idiomas nacionais, de modo a atender às necessidades das empresas e dos cidadãos. Para isso, abordaram a importância da autonomia nas técnicas de IA, além do controle de dados e de infraestrutura digital. A presidência brasileira está comprometida em promover iniciativas que enfrentem desafios e identifiquem oportunidades para o desenvolvimento da IA entre os estados membros.

Manufatura inteligente e robótica
No cenário mundial, em que os países estão utilizando manufatura inteligente e robótica para fortalecerem a competitividade industrial, as delegações compartilharam suas perspectivas sobre o tema, com foco na importância dessas tecnologias para a transformação econômica.

Quanto à manufatura inteligente, as conversas giraram em torno do potencial dessa tecnologia para apoiar o desenvolvimento sustentável ao otimizar o uso de recursos e reduzir o impacto ambiental.

Os avanços impulsionados pela inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e automação também estiveram em pauta no cenário industrial global.

Micro, pequenas e médias empresas
Coordenado pelo MEMP, o grupo de trabalho de PMEs, do PartNIR, iniciou as conversas sobre o fortalecimento e a integração entre as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e os países do BRICS. Isso em vista da possibilidade de a parceria gerar benefícios econômicos mútuos, acelerar o crescimento inclusivo e apoiar o desenvolvimento de pequenos negócios.

Os países discutiram a importância das MPMEs para o crescimento econômico, a recuperação de crises, a redução da pobreza e o combate à desigualdade. O objetivo é impulsionar o acesso das micro, pequenas e médias empresas aos mercados dos países membros do BRICS, fomentar a sua integração no bloco e ampliar o seu acesso aos mercados do agrupamento.


Bioindústria e economia circular
No contexto em que a integração da bioindústria e da biotecnologia com as tecnologias digitais poderá moldar o paradigma produtivo do século 21, os países membros do BRICS abordaram a possibilidade de liderar esse processo global. Discutiram sobre a importância de um diagnóstico detalhado do potencial de cada país para utilizar sua biomassa em processos industriais de biorrefinaria com o objetivo de atender aos mercados de química verde em todo o mundo.

O Grupo do PartNIR também falou sobre fortalecer a cooperação entre os países membros do BRICS para fomentar a economia circular, desenvolvendo um plano conjunto para a adoção de políticas e tecnologias que promovam o gerenciamento eficiente de recursos, estendam os ciclos de vida dos produtos, aumentem a reciclagem industrial e reutilizem resíduos como insumos produtivos, além de incorporar práticas como remanufatura, reparo, reutilização e ecodesign de produtos.

Nos próximos encontros do Grupo Consultivo do PartNIR em 22 e 23 de abril e em 19 e 20 de maio, outros temas devem ser tratados: transformação digital da indústria e inteligência artificial soberana para a digitalização industrial.

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Economia, Exportação, Informação, Investimento, Tecnologia, Tributação

ZPE de Uberaba deve superar R$ 5 bilhões em investimentos

Projeto deve transformar cidade em um dos maiores hubs de data centers do País

Inaugurada no ano passado, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Uberaba, no Triângulo Mineiro, deve superar R$ 5 bilhões em investimentos no curto a médio prazo. O projeto busca se transformar em um dos maiores hubs de data centers do País, atraindo empresas a partir de isenções tributárias e interiorizando o setor de tecnologia, que hoje se encontra próximo às capitais.

A zona de exportação, única do segmento na região Sudeste, já conta com dez empresas em negociações avançadas para se instalarem no local. Até meados de junho, as marcas devem ser aprovadas pelo governo federal para o início das obras na ZPE, previstas para o segundo semestre, conforme aponta o secretário de desenvolvimento econômico, turismo e inovação de Uberaba, Celso Neto.

Segundo ele, a iniciativa é um grande avanço para a cidade e o setor em questão, especializado em tecnologia, deve levar maior competitividade para a região, já que data centers possuem uma relevante demanda no Brasil e no mundo. “Nos conectamos com diversos investidores e através de uma pesquisa de mercado identificamos oportunidades no mercado de data center. Os grandes negócios que estamos conversando são desse setor”, destaca.

O foco no momento, segundo ele, é conquistar uma autorização do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) para a regulamentação de data centers no projeto. Para que isso aconteça, o executivo municipal trabalha junto ao governo federal para viabilizar a inserção e com isso liderar o desenvolvimento de levar grandes empresas de tecnologia para o interior brasileiro.

Zona de exportação estimula economia local e soluciona gargalos do setor de tecnologia

A vantagem da estrutura em Uberaba mira nos principais gargalos do setor tecnológico: ampla disponibilidade de área para servidores e maquinário, fornecimento de energia em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), além de benefícios tributários.

Fora da ZPE de Uberaba, Celso Neto destaca que elevadas cargas tributárias podem chegar a inviabilizar operações, e por isso, empresas que se instalarem no local contarão com isenção de imposto de importação, imposto de exportação, PIS, Cofins e ICMS, além da liberdade cambial. “A empresa poderá investir em contratos dolarizados, sem necessidade de nacionalizar e com benefícios por 20 anos”, ressalta.

Dentre os pré-requisitos para compor o projeto, estão a vocação majoritária para a exportação. A empresa também deverá demonstrar o potencial na geração de empregos, além do impacto positivo na cadeia produtiva local. A aprovação é realizada pelo governo federal junto ao conselho de ZPEs.

Para o secretário, os investimentos de alto valor agregado em Uberaba atendem ao plano de desenvolvimento da cidade, que já projeta como serão as arrecadações a partir do novo modelo da Reforma Tributária. “Procuramos por empresas que investem bastante, que geram muitos empregos e possuem elevada média salarial. Tudo isso projetando uma cidade com um maior poder de consumo, para atender ao mercado a longo prazo”, finaliza.

FONTE: Diário do Comercio
ZPE de Uberaba deve superar R$ 5 bilhões em investimentos

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Internacional, Investimento, Negócios, Notícias, Tecnologia

URGENTE: Trump revela o F-47: O primeiro caça de 6ª geração do mundo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 21 de março de 2025, a construção do primeiro caça de sexta geração do mundo, batizado de F-47.

Em um evento na Casa Branca, ao lado do Secretário de Defesa Pete Hegseth, Trump revelou que a Boeing foi escolhida para liderar o projeto, parte do programa Next Generation Air Dominance (NGAD) da Força Aérea americana. “O F-47 será a aeronave mais avançada, mais capaz e mais letal já construída. Uma versão experimental do avião voa secretamente há quase cinco anos”, declarou o presidente, destacando a superioridade tecnológica dos Estados Unidos no cenário global.

O F-47, que substituirá o F-22 Raptor como principal caça de superioridade aérea, promete revolucionar a guerra aérea moderna com tecnologias avançadas, como stealth de última geração, sensores inovadores e a capacidade de operar junto a drones. Trump enfatizou que o modelo experimental já demonstrou superar as capacidades de qualquer outra nação, reforçando a confiança na liderança militar americana. A escolha da Boeing, após uma disputa acirrada com a Lockheed Martin, marca uma vitória significativa para a empresa, que busca recuperar sua posição no setor de defesa após anos de desafios em outros programas.

O anúncio, feito no Salão Oval, também trouxe um tom de simbolismo pessoal para Trump, o 47º presidente dos EUA, que chamou o número 47 de “um número lindo”. Com um orçamento estimado em cerca de 20 bilhões de dólares para o NGAD, o F-47 é visto como essencial para manter a supremacia aérea americana nas próximas décadas, especialmente diante do avanço de potências como a China. Embora detalhes técnicos permaneçam sigilosos, a expectativa é que o caça entre em serviço na década de 2030, consolidando uma nova era na aviação militar.

Por Júnior Melo

FONTE: Diário do Brasil noticias
URGENTE: Trump revela o F-47: O primeiro caça de 6ª geração do mundo

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Exportação, Industria, Negócios, Tecnologia

SENAI recebe acreditação internacional e fortalece exportação de móveis

Certificação permite que o laboratório do Instituto SENAI de Tecnologia da Madeira e Mobiliário realize ensaios exigidos para a exportação de produtos infantis aos EUA

 O laboratório do Instituto SENAI de Tecnologia da Madeira e Mobiliário, em São Bento do Sul, recebeu a acreditação como CPSC-Accepted Testing Laboratory, concedida pela Consumer Product Safety Commission (CPSC), dos Estados Unidos. A certificação confirma a competência do Instituto para a realização de ensaios de segurança em produtos infantis, permitindo que fabricantes brasileiros exportem seus produtos ao mercado norte-americano com maior agilidade e confiabilidade.

A acreditação é válida até 2027 e garante que os testes realizados pelo Instituto atendem aos padrões internacionais de segurança e conformidade exigidos pelo governo dos EUA.

“Essa conquista representa um marco para a indústria brasileira, consolidando o SENAI como um parceiro estratégico para empresas que desejam expandir seus negócios para mercados internacionais. Além disso, a certificação deve impulsionar a demanda pelos serviços do Instituto nos próximos anos, acompanhando o crescimento das exportações de produtos infantis com certificação CPSC”, prevê Fabrízio Pereira, diretor-regional do SENAI/SC.

Com essa certificação, o laboratório do SENAI passa a ser oficialmente aceito pelo CPSC, ampliando seu reconhecimento global e fortalecendo sua credibilidade como referência na realização de ensaios laboratoriais para a indústria.

“A partir dessa acreditação, empresas brasileiras do setor infantil terão mais facilidade para exportação, pois poderão realizar os testes obrigatórios no Brasil, sem a necessidade de certificação externa, o que reduz custos e prazos no processo de adequação aos requisitos internacionais”, explica Sandra Fürst, que coordena o laboratório do SENAI.

Produtos que podem ser certificados

A acreditação beneficia diretamente fabricantes e exportadores de beliches infantis, roupeiros e berços, produtos que exigem certificação para comercialização no mercado norte-americano. A partir de agora, esses segmentos poderão contar com uma infraestrutura nacional certificada para realizar seus ensaios de segurança, garantindo mais eficiência e competitividade no setor.

O Instituto já está listado como CPSC-Accepted Testing Laboratory no site oficial do CPSC, permitindo que qualquer fabricante interessado em exportar seus produtos para os Estados Unidos consulte a acreditação diretamente no portal da entidade.

FONTE: FIESC
SENAI recebe acreditação internacional e fortalece exportação de móveis | FIESC

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Com mudanças climáticas, Brasil se torna segundo maior produtor de ar-condicionado do mundo

País fica atrás somente da China. Governo apresentou números de 2024 da indústria.

O setor eletroeletrônico brasileiro teve um crescimento expressivo de 29% em 2024, consolidando o Brasil como o segundo maior produtor mundial de ar-condicionado, atrás apenas da China. Os números foram divulgados pelo governo nesta segunda-feira (17).

O resultado foi impulsionado por dois fatores principais: o aquecimento da economia e o aumento das temperaturas, que elevaram a demanda por produtos de climatização.

Números da indústria em 2024:

Ar-condicionado: produção recorde de 5,9 milhões de unidades, um crescimento de 38% em relação a 2023;

Linha Marrom (televisores e afins): 13,5 milhões de unidades produzidas, o maior volume em 10 anos (+22% em relação a 2023);

Linha Branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar, etc.): crescimento de 17%, retomando os níveis pré-pandemia.

Fatores que impulsionaram o crescimento

De acordo com José Jorge do Nascimento Júnior, presidente-executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), dois fatores explicam o avanço do setor:

1. Economia aquecida

“Nós tivemos aumento na geração de empregos, controle da inflação no primeiro semestre do ano passado, redução dos juros e políticas de distribuição de renda eficazes. O programa Desenrola foi muito positivo. Isso impactou diretamente na aquisição de produtos, já que a maioria das compras são parceladas.”

2. Mudanças climáticas e aumento das temperaturas

 “A elevação das temperaturas fez com que a população buscasse conforto e bem-estar, adquirindo ar-condicionado, ventiladores, produtos de linha branca, filtros, bebedouros, adegas e frigobares.”

FONTE: G1.com
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China deve apertar restrições de exportação de tecnologia de materiais para baterias e chips

O governo chinês planeja intensificar as restrições comerciais sobre a tecnologia usada para fazer materiais para baterias de veículos elétricos e semicondutores em uma tentativa de manter sua vantagem competitiva contra os Estados Unidos.

As novas restrições serão aplicadas à tecnologia de produção de gálio, um elemento usado para fazer semicondutores, e materiais de cátodo para baterias de íons de lítio. Quem quiser mover a tecnologia para o exterior precisará de permissão do Ministério do Comércio.

O ministério encerrou seu período de comentários públicos em fevereiro, abrindo a porta para que as autoridades imponham em breve as novas restrições.

A China construiu uma participação global de 90% em materiais de cátodo e gálio. Ela também lidera em processos de produção e planeja apertar os controles sobre tecnologias avançadas que ajudem a melhorar a qualidade.

As restrições sobre materiais de cátodo terão como alvo a tecnologia necessária para estender a autonomia de veículos elétricos e outros veículos de nova energia. Apenas um punhado de empresas chinesas colocou essa tecnologia em uso comercial até agora, de acordo com o portal de dados da indústria Mysteel, mas espera-se que ela se torne difundida entre os fabricantes de baterias a partir do final de 2025.

Em termos de gálio, um subproduto do processamento de alumínio, as refinarias chinesas desenvolveram um novo método que é caro, mas eficiente para produzir materiais de alta pureza. Pequim está estendendo suas restrições aos processos de produção convencionais para cobrir essa tecnologia emergente.

A China pretende evitar que tecnologias avançadas vazem para o exterior, já que os produtores visam a expansão global. A fabricante de materiais catódicos Changzhou Liyuan New Energy Technology abriu sua primeira fábrica no exterior em abril passado, na Indonésia. Na mesma época, a Hunan Yuneng New Energy Battery Material anunciou a construção de uma fábrica na Espanha. A Hubei Wanrun New Energy Technology está construindo uma fábrica nos Estados Unidos com início de produção em larga escala em 2028.

Quando os países ocidentais permitem que empresas relacionadas a baterias operem dentro de suas fronteiras, às vezes, pedem que compartilhem a tecnologia principal, de acordo com o Instituto de Pesquisas Industriais Gaogong, da China.

A estatal chinesa Aluminum Corp. e a privada Cayman Aluminum (Sanmenxia) enfrentaram demandas semelhantes em sua tecnologia de produção de gálio. Ele é usado em semicondutores para carregadores rápidos de veículos elétricos, data centers e sistemas de radar e comunicação militares.

O Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais, em Washington, prevê que os Estados Unidos ficarão para trás na tecnologia militar e econômica de próxima geração se a China tiver uma vantagem em gálio. Da mesma forma, as autoridades chinesas parecem estar se tornando mais protetoras de tecnologia crítica à medida que o interesse do exterior cresce.

Anteriormente, as restrições comerciais chinesas se concentravam em minerais e outros bens, em vez de tecnologia de produção. Em 4 de fevereiro, a China expandiu os controles de exportação de tungstênio e outros materiais. Ela proibiu “em princípio” a exportação de gálio para os Estados Unidos em dezembro passado

Fonte: Valor Econômico
China deve apertar restrições de exportação de tecnologia de materiais para baterias e chips | Mundo | Valor Econômico

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Ações da BYD disparam após anúncio de sistema de recarga ultrarrápida

A empresa afirmou que a bateria e o sistema de recarga denominado “Super e-Plataforma” alcançam velocidades de recarga de 1.000 quilowatts

As ações do grupo chinês de carros elétricos BYD dispararam nesta terça-feira (18) e atingiram um nível recorde, depois que a empresa anunciou uma nova tecnologia de baterias que permite a recarga em um tempo similar ao necessário para encher um tanque de combustível.

A empresa afirmou que a bateria e o sistema de recarga denominado “Super e-Plataforma” alcançam velocidades de recarga de 1.000 quilowatts, permitindo que os veículos percorram até 470 quilômetros após apenas cinco minutos de conexão.

A nova tecnologia pretende “resolver fundamentalmente a ansiedade dos usuários com a recarga”, disse o fundador da BYD, Wang Chuanfu. “Tentamos fazer com que o tempo de recarga dos veículos elétricos seja tão curto quanto o tempo de abastecimento de combustível”, declarou durante uma apresentação na segunda-feira.

As ações da BYD em Hong Kong subiram mais de 6% nesta terça-feira e, em um determinado momento, alcançaram o maior valor de sua história. O anúncio coloca a BYD à frente de sua principal rival Tesla, cujos supercarregadores oferecem atualmente velocidades de 500 quilowatts.

A BYD apresentou a “Super e-Plataforma” ao lado de outros dois novos modelos que incluem o sistema de recarga ultrarrápido: o Han-L e o Tang L. A empresa também anunciou planos para construir mais de 4.000 estações de recarga ultrarrápida na China para apoiar o novo sistema.

A BYD registrou um forte crescimento nos últimos meses, com um aumento de vendas de 161% em fevereiro na China. A Tesla, que enfrenta dificuldades no mercado dos Estados Unidos, sofreu no mesmo período uma queda de 49% no mercado chinês.

FONTE: Correio Brazilienze
Ações da BYD disparam após anúncio de sistema de recarga ultrarrápida

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Google faz maior aquisição da história e compra Wiz, de cibersegurança, por US$ 32 bilhões

Acordo com empresa israelense ainda depende de aprovação de autoridades regulatórias

Aquisição ainda deve enfrentar um processo rigoroso de análise antitruste, especialmente considerando que a Wiz tem parcerias estratégicas com grandes empresas de computação em nuvem

Depois de meses de negociações marcadas por idas e vindas, o Google anunciou nesta terça-feira aquisição da Wiz, startup israelense de cibersegurança em nuvem, por US$ 32 bilhões. A transação é a maior aquisição da história da Alphabet, o grupo controlador do Google.

No ano passado, a big tech havia oferecido US$ 23 bilhões pela empresa, mas a proposta foi recusada. A Wiz, na época, chegou a sondar uma possível abertura de capital (IPO), mas depois desistiu da operação. O acordo fechado agora envolve uma transação direta, sem a troca de ações ou participações, o que significa que a Wiz receberá o valor bilionário ofertado pela Alphabet de forma integral. A negociação ainda precisa ser aprovada pelas autoridades regulatórias.

Segundo a Alphabet, a aquisição representa um investimento para acelerar o que define como duas grandes tendências “em crescimento na era da inteligência artificial”: a melhoria da segurança na nuvem e a capacidade de utilizar múltiplas nuvens.

“O papel crescente da IA ​​e a adoção de serviços em nuvem mudaram drasticamente o cenário de segurança para os clientes, tornando a segurança cibernética cada vez mais importante na defesa contra riscos emergentes e na proteção da segurança nacional”, afirmou a empresa, em comunicado.

Com a incorporação, o Google busca se tornar mais competitivo em relação aos concorrentes Amazon e Microsoft, que também vêm ampliando os investimentos em cibersegurança para o mercado de nuvem. Apesar do crescimento nos últimos anos, a divisão de nuvem da Alphabet ainda fica atrás da AWS (da Amazon) e do Azure (da Microsoft) em participação nesse mercado.

A aquisição foi descrita pelo CEO da Wiz, Assaf Rappaport, como para a startup, que está no mercado há apenas cinco anos. Segundo ele, a união com o Google seria como “prender um foguete às costas” da startup. “Isso acelerará nosso ritmo de inovação além do que poderíamos alcançar como empresa independente”, afirmou.

“Nosso objetivo é oferecer aos clientes maior segurança para sistemas empresariais e reduzir os custos de manutenção da segurança em ambientes locais e multicloud”, afirmou, em nota, o Thomas Kurian, CEO do Google Cloud, divisão de computação em nuvem da companhia.

Kurian acrescentou que os produtos da Wiz vão continuar operando e disponíveis em nuvens concorrentes, incluindo Amazon Web Services (AWS), Azure e Oracle Cloud. Isso significa que a empresa via continuar operando como uma plataforma independente, que é compatível com outros provedores de nuvem além do Google.

O acordo ainda terá que passar pelo escrutínio de reguladores antitruste americanos, que nos anos do governo de Joe Biden apertaram o certo contra as big techs. A expectativa é que uma decisão definitiva saia apenas em 2026.

FONTE: Revista PEGN
Google faz maior aquisição da história e compra Wiz, de cibersegurança, por US$ 32 bilhões | Negócios | PEGN

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Comércio Exterior, Importação, Portos, Sustentabilidade, Tecnologia

Navio-plataforma Alexandre de Gusmão chega ao Brasil e consolida atuação da SBM Offshore no país

A SBM Offshore anunciou a chegada do navio-plataforma (FPSO na sigla em inglês) Alexandre de Gusmão ao Campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos.

A embarcação, que saiu do cais do estaleiro COSCO Shipping (Qidong) Offshore, na China, será a nona da SBM a operar no Brasil. O primeiro óleo do FPSO, localizado a uma distância de aproximadamente 190 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, está previsto para ainda este ano.

O navio-plataforma tem capacidade de produção de 180 mil barris de óleo por dia (bpd) e compressão de 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia. O Campo de Mero é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e PPSA (3,5%), como representante da União na área não contratada.

Em outubro passado, a SBM também anunciou a chegada do FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência) Almirante Tamandaré, que tem capacidade de produção de 225 mil barris de petróleo por dia (bpd) e 12 milhões de metros cúbicos de gás, sendo o primeiro a operar no país com a notação Sustainability-1 emitida pela Bureau Veritas, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Com tecnologias de ponta, o Almirante Tamandaré opera no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, no litoral do Rio de Janeiro. No último dia 15 de fevereiro, o navio plataforma entrou em produção.

Juntos, os dois FPSOs, afretados pela Petrobras, marcam nova etapa na história da exploração e produção de petróleo, aumentando a produção de petróleo nacional e representando um novo capítulo na atuação a SBM Offshore no país.

  • “Estamos comprometidos em investir no Brasil, o principal mercado da companhia no mundo, e contribuir com o desenvolvimento do setor de O&G. Atualmente, as unidades projetadas e/ou de propriedade da SBM Offshore são responsáveis por cerca de 17% da produção nacional de petróleo, e esse número chegará a 30% com as novas unidades em operação”, diz Jonas Lobo, gerente-geral da SBM no Brasil.

Fonte: SBM Offshore
SBM Offshore: Leading Offshore Energy Solutions in Floating Production Systems

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