Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Portos, Sem Categoria

Portos de Santa Catarina estão na rota do Governo do Paraguai para fortalecimento do comércio internacional

O governo do Paraguai quer utilizar os portos de Santa Catarina para desenvolver o comércio internacional do país.

A intenção foi manifestada ao secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Ivan Amaral, durante reuniões no Ministério de Relações Exteriores do Paraguai e no Porto de Assunção, nesta quinta-feira (7). Atualmente o país vizinho tem convênios com o Brasil para utilização somente dos Portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS).

“Agora os representantes do governo do Paraguai deverão procurar o governo brasileiro para buscar esta autorização. É da vontade deles utilizar os portos catarinenses. Para a indústria paraguaia, isso deverá encurtar distâncias e contribuir com a competitividade dos negócios”, informa Ivan Amaral.

O secretário catarinense esteve no Paraguai, junto com uma comitiva que também teve integrantes da Fiesc, Facisc e Movimento Pró-Ferrovias. O grupo participou da Expo Paraguay-Brasil 2024, encontro organizado pela Câmara de Comércio Paraguay Brasil e que é considerado o maior evento de negócios entre os dois países.

Durante a reunião com o vice-ministro de Relações Exteriores, embaixador Víctor Alfredo Verdún Bitar, também foram discutidos projetos de infraestrutura para facilitar a logística. Atualmente o país tem uma hidrovia de 3,5 mil quilômetros no Rio Paraguai chegando até Montevideo.

“Fomos entender a logística desta hidrovia e ver como esta carga pode chegar aos portos catarinenses. O vice-ministro vai pedir em Brasília que através de uma carta de intenções seja possível discutir com Santa Catarina obras estruturantes para viabilizar o comércio internacional”, relata Amaral.

Entre as possibilidades está a construção de uma ponte rodoferroviária, que permitirá ampliar as discussões sobre um projeto ferroviário conectando Paraguai, Argentina e Santa Catarina, no Brasil.

“Hoje o grão do Mato Grosso percorre 1,8 mil quilômetros para chegar até o Oeste catarinense. Esta ponte permitiria trazer este importante insumo para a agroindústria, encurtando as distâncias para 300 quilômetros. Ou seja, temos diversas possibilidades e oportunidades para discutir e que beneficiariam tanto o Paraguai como o Brasil”, completa o secretário Amaral.

FONTE: Agencia de Noticias SECOM
Portos de Santa Catarina estão na rota do Governo do Paraguai para fortalecimento do comércio internacional – Agência de Notícias

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Navegação, Portos, Sem Categoria

Iniciada dragagem de manutenção do canal de acesso à Baía da Babitonga

Objetivo é restabelecer profundidade em 14m para atender os portos de São Francisco do Sul e Itapoá; investimento de R$ 37 milhões é da autoridade portuária

A draga belga Galileu Galilei iniciou, nesta segunda-feira, 4, a dragagem para restabelecer a profundidade mínima de 14 metros em todo o canal de acesso ao Complexo Portuário da Babitonga. A retirada dos sedimentos no fundo do mar será realizada ao longo de todo o canal de acesso (17 km do canal interno e 5 km do canal externo), beneficiando o Porto de São Francisco do Sul e também o Porto Itapoá.

No entorno do Porto de São Francisco do Sul, a dragagem inclui a bacia de evolução, dársena e berços. O valor da obra é de R$ 37 milhões, custeados com recursos da autoridade portuária, e a previsão é que o trabalho demore entre 30 e 40 dias. A estimativa é remover 1,6 milhão de metros cúbicos de sedimentos.

“A dragagem proporciona maior segurança na navegação, agilizando a entrada e saída das embarcações na Baía da Babitonga”, afirma o presidente do Porto de São Francisco do Sul, Cleverton Vieira. A obra de dragagem se junta a uma série de investimentos que a administração do Porto vem realizando com recursos próprios.

Somente em 2024, foram investidos R$ 25 milhões em melhorias como, as do sistema de Tecnologia da Informação. “Concluímos a revitalização do acesso ferroviário ao Terminal Graneleiro e compramos veículos novos para dar melhores condições de trabalho aos nossos servidores, além de termos adquirido novas defensas e melhorado o sistema de sinalização náutica do canal de acesso”, salienta Vieira.


Draga belga deve remover 1,6 milhão de m³ de sedimentos do canal de acesso. (Foto: Divulgação)

O equipamento
A draga Galileu Galilei é de propriedade da empresa Jan de Nul do Brasil e é uma das mais modernas do mundo: tem 166 metros de comprimento e capacidade de carregamento de 18 mil metros cúbicos, equivalente a 1.800 caminhões trucados. É o mesmo equipamento que realizou o engordamento da praia de Balneário Camboriú em 2021.

O ciclo de dragagem é composto por várias atividades: dragagem e carregamento de sedimentos na cisterna; navegação até a área de descarte (cisterna cheia); despejo dos sedimentos na área de despejo (bota-fora); retorno à área de dragagem (cisterna vazia); e reinício da operação de dragagem.

Com informações da assessoria de imprensa do Porto de São Francisco do Sul.

FONTE: FIESC Iniciada dragagem de manutenção do canal de acesso à Baía da Babitonga | FIESC

 

Ler Mais
Informação, Inovação, Investimento, Notícias, Sem Categoria

Corredor Litorâneo: governo prevê para 2024 licitação do trecho até Contorno

Governo assinou ordem de serviço para projetos de engenharia dos trechos já licitados; ligação do trecho entre Contorno Viário e entroncamento da SC-486 tem custo estimado de R$ 26,8 milhões.

Estudo encomendado pela entidade apontou que sem a interligação da via com o contorno, a rodovia Antônio Heil ficaria sobrecarregada. “A FIESC reitera seu apoio a iniciativas para melhorar a mobilidade em SC, e a rodovia paralela à BR 101 é uma demanda antiga da entidade”, lembrou o diretor institucional e jurídico da FIESC, Carlos José Kurtz, durante a reunião na Alesc.

A estimativa da Secretaria da Infraestrutura é de que o custo do projeto do lote 5 alcance R$ 26,8 milhões, diante da necessidade de obras especiais como dois viadutos, dez pontes e um túnel em 54,72 km de rodovia.

O secretário de Infraestrutura, Jerry Comper, afirmou ainda que a licitação para a elaboração do EIA-RIMA dos quatro lotes já está em andamento, e deve ser homologada em cerca de 30 dias.

A nova rodovia, que o governo está chamando de Via Mar, terá 144 km de extensão e vai ligar a área industrial de Joinville até o contorno viário da Grande Florianópolis. Segundo o governo do Estado, a obra será viabilizada por meio de parceria público-privada.

Corredor Litorâneo: governo prevê para 2024 licitação do trecho até Contorno | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Notícias, Portos, Sem Categoria

Portonave bate recorde e recebe 3,3 mil caminhões em um único dia

As entradas e saídas dos contêineres são realizadas no Gate do Terminal Portuário. De janeiro a setembro, foram registrados mais de 480 mil acessos

A Portonave, terminal portuário privado localizado em Navegantes, no Litoral Norte catarinense, registrou novo recorde no recebimento de caminhões em um único dia. Foram realizados 3.308 acessos, entre 1.552 entradas e 1.756 saídas de contêineres, na quarta-feira (16). O recorde anterior foi em dezembro do ano passado, com o recebimento de 3.139 caminhões em um dia. Além desse desempenho, de janeiro a setembro, a Companhia registrou bons resultados nas movimentações, enquanto se mantém como o terminal mais eficiente na produtividade de navio no país, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

No mês passado, o Gate, local de entrada e saída de caminhões, teve o segundo melhor setembro da história do Terminal, com média de 2 mil caminhões por dia, o que resultou em 51.404 acessos totais. De janeiro a setembro, a Portonave registrou 489.416 entradas e saídas no Gate. Durante esse período, o tempo de permanência médio dos motoristas foi de 30 minutos. Entre os dias 1 e 16 de outubro, já foram registrados 30.778 acessos no Gate, entre entradas e saídas.

De janeiro a setembro, 370 escalas de navios atracaram no Terminal e a movimentação total foi de 948.650 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Somente no mês passado, foram movimentados 103.440 TEUs. Desde o início do ano, a Companhia mantém a liderança na produtividade de navio entre os portos do país, segundo a Antaq. De janeiro a agosto, registrou média de 119 Movimentos por Hora (MPH) durante a Obra do Cais, um investimento privado de R$ 1 bilhão para receber navios maiores, de até 400m de comprimento. Esse indicador monitora os movimentos realizados pelos Ship-to-Shore (STS) Cranes, guindastes para a movimentação de contêineres do pátio aos navios.

Crescimento de 11% nas cargas armazenadas na câmara frigorífica

A Iceport, câmara frigorífica da Portonave, recebeu 190 mil toneladas de produtos de janeiro a setembro deste ano, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total movimentado, 65% correspondem às aves e suínos, 26% aos vegetais e 9% às carnes bovinas. Os meses de julho, agosto e setembro representam o melhor trimestre do ano, com 80 mil toneladas movimentadas.

Sobre a Portonave

A empresa iniciou as operações no dia 21 de outubro de 2007, como primeiro terminal portuário privado de contêineres do país. Para agilidade e eficiência nas movimentações, a Portonave possui 6 Ship-to-Shore (STS) Cranes, 18 Rubber Tyred Gantry (RTG), 6 Reach Stackers (RS), 5 Empilhadeiras de Vazios (EV) e 44 Terminal Tractors (TT). Além dos equipamentos, a dedicação e comprometimento da equipe da Portonave, composta por 1.244 profissionais diretos, são essenciais para o desempenho da Companhia.

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Importação, Industria, Informação, Negócios, Sem Categoria, Tributação

Camex eleva tarifa de importação de 11 produtos de ferro e aço

Após mais de um ano de análise, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou para 25% o Imposto de Importação para 11 tipos de produtos de ferro e de aço.

O órgão atendeu a pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel) para reajustar as alíquotas, que apontava concorrência desleal dos produtos importados.
Em abril do ano passado, o Gecex/Camex impôs cotas de importação a esses 11 produtos por um ano. O que estourou o volume autorizado pagou 25% de tarifa.

Atualmente, os 11 produtos de ferro e de aço pagam de 10,8% a 14% para entrarem no país. Com a decisão, passarão a pagar 25% definitivamente, independentemente do volume importado.

O Gecex/Camex também elevou a tarifa de importação do clorito de sódio, usado no tratamento de água e no branqueamento e descascamento de fibras têxteis, de polpa de celulose e de papel. A tarifa subiu de 9% para 10,8%.

O órgão elevou, por seis meses, as tarifas de importação de cabos e de fibras ópticas, que passarão a pagar 35% para entrarem no país. Atualmente, os cabos pagam 11,2% de Imposto de Importação; e as fibras ópticas, 9,6%. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o reajuste também se justifica pela preservação do produto nacional da concorrência desleal com o produto estrangeiro.

Reduções

Em contrapartida, o Gecex/Camex, reduziu o Imposto de Importação de quatro produtos sem simular nacional ou com produção insuficiente para o mercado interno. Em três casos, as tarifas foram zeradas:

•     motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos: redução de 18% para 0%;

•     acrilonitrila, matéria-prima para a produção de componentes químicos com inexistência temporária de produção nacional: redução de 10,8% para 0%;

•     fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura: redução de 18% para 0%.

O Gecex/Camex estendeu por seis meses a redução de 10,8% para 3,8% do glifosato, herbicida usado em culturas de arroz, milho, soja, feijão, cana, uva, café, entre outras.

Camex eleva tarifa de importação de 11 produtos de ferro e aço – ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

Ler Mais
Informação, Notícias, Sem Categoria

Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono é sancionado

O Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) foi sancionado pelo presidente Lula. O PHBC concederá crédito fiscal na comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e derivados produzidos no território nacional. O projeto que originou a nova lei (PL 3.027/2024) foi aprovado no Senado em setembro, tendo como relator o senador Otto Alencar (PSD-BA), que destacou que a concessão de incentivos ajudará a fortalecer o mercado interno de hidrogênio.

Transcrição

PARA TRAZER MAIS INCENTIVOS PARA PROJETOS DE DESCARBONIZAÇÃO, FOI SANCIONADO PELO PRESIDENTE LULA O PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO HIDROGÊNIO DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO. A PARTIR DE CRÉDITOS FISCAIS PARA PRODUTOS MENOS POLUENTES QUE UTILIZAM HIDROGÊNIO, O PROGRAMA CONTARÁ COM 18,3 BILHÕES DE REAIS EM INCENTIVOS FISCAIS. REPÓRTER JÚLIA LOPES.
O Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, que representa uma fonte de recursos para a transição energética por meio do uso de hidrogênio sustentável, foi sancionado sem vetos pelo presidente Lula. O programa contará com R$ 18,3 bilhões em incentivos fiscais, que serão concedidos entre 2028 e 2032, com limites anuais de créditos de R$ 1,7 bilhão em 2028, R$ 2,9 bilhões em 2029, R$ 4,2 bilhões em 2030, R$ 4,5 bilhões em 2031 e R$ 5 bilhões em 2032. A lei permite a concessão de crédito fiscal para projetos de hidrogênio, para reduzir a diferença de preço entre o hidrogênio e outras fontes de combustível. As empresas devem ser beneficiárias do Rehidro ou adquirir hidrogênio de produtores elegíveis. O projeto foi aprovado pelo Senado em setembro, tendo como relator o senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, que destacou que a concessão de incentivos ajudará a fortalecer o mercado interno de hidrogênio. (Sen. Otto Alencar ) “O programa também tem como objetivo o suporte à transição energética, o desenvolvimento de um mercado interno de hidrogênio e a concessão de incentivos para setores de edifício, descarbonização da indústria, pesado de transporte, concessão de créditos fiscais, que pode atingir até 100% a diferença de preço entre o hidrogênio de baixa emissão de carbono. Esses créditos serão concedidos através de créditos fiscais no valor de R$ 18,3 bilhões, que serão, a partir da contribuição social.” Os créditos, que diminuem ao longo do tempo, priorizam projetos com menor emissão de gases e maior potencial de desenvolvimento local. Os beneficiários podem usar os créditos para compensar tributos ou solicitar ressarcimento em até 12 meses. Em caso de não cumprimento do programa, serão aplicadas multas de até 20%. Sob a supervisão de Pedro Pincer, da Rádio Senado, Júlia Lopes.

Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono é sancionado — Rádio Senado

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Sem Categoria

Exportações do Brasil para o México crescem 140% em 10 anos.

México se tornou o 6º maior parceiro comercial e 5º principal destino das exportações brasileiras; em viagem ao país, Lula busca ampliar relações.

As exportações do Brasil para o México cresceram 140% nos últimos 10 anos. O volume exportado saiu de US$ 3,6 bilhões em 2013 para US$ 8,6 bilhões em 2023, alcançando o recorde histórico. Com o resultado, o país passou a ser o 5º maior destino dos produtos brasileiros e o 6º principal parceiro comercial do Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em viagem oficial à Cidade do México. Nesta 3ª feira (1º.out.2024), participa da posse da presidente eleita Claudia Sheinbaum, do Morena (Movimentação Regeneração Nacional, centro-esquerda). Também tem reuniões com o objetivo de ampliar a relação comercial entre os 2 países, especialmente no agro e na indústria.
Em 2024, Brasil e México comemoram 190 anos de relações diplomáticas. Os 2 países são as duas maiores populações e economias da América Latina, representando cerca de 65% do PIB (Produto Interno Bruto) latino-americano. O governo brasileiro vê potencial para aumentar os negócios com o México.
Um acordo de livre-comércio está na mesa de discussão e deve ser apresentado por Lula à nova presidente mexicana. A ideia é intensificar as discussões sobre os termos ao longo deste ano, mas não há previsão de quando deverá ser efetivado.

Segundo dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), o saldo da balança comercial entre Brasil e México foi de US$ 3 bilhões em 2023. Em 2024, até agosto, a diferença das exportações ante as importações está em US$ 1,4 bilhão, caminhando para o 4º ano seguido de superavit na balança com o país.

O patamar alcançado pelo México em 2023 alçou o país ao posto de 6º maior parceiro comercial do Brasil. A corrente de comércio entre os 2 países foi de US$ 14,1 bilhões no ano passado, somando os valores das exportações e das importações.
O ranking é liderado pela China de forma isolada, com uma corrente comercial de US$ 157,5 bilhões com o Brasil. Antes do México ainda aparecem os Estados Unidos, a Argentina, a Alemanha e os Países Baixos (Holanda).

VEÍCULOS E SOJA LIDERAM EXPORTAÇÕES
O setor automotivo é o principal alvo de negócios entre Brasil e México, tanto nas exportações como nas importações. Em 2023, os automóveis lideraram as vendas brasileiras para o país, com transações que somaram US$ 1,09 e representaram 13% da pauta exportadora entre os 2 países.
Por outro lado, o que o Brasil mais comprou do México foram partes e acessórios de veículos (13% das importações). Os automóveis prontos ficaram em 2º lugar. Ou seja, o mercado brasileiro tanto vende quanto consome carros feitos no México.
A soja foi o 2º produto mais exportado para o México. Outros produtos do agronegócio no top 10 foram carnes de aves (em 5º) e milho (6º).
O acordo de livre-comércio que o Brasil tenta estabelecer com o México tem 2 eixos voltados para a indústria. O 1º tem como objetivo eliminar ou reduzir mais de 800 tarifas de importação, por meio de concessão de margens de preferência recíprocas entre Brasil e México.
Já o 2º pretende estabelecer o livre comércio entre os 2 países para veículos comerciais leves, chassis com motor, cabina e carroçarias para estes veículos, caminhões, tratores agrícolas, ceifeiras, máquinas agrícolas autopropulsadas, máquinas rodoviárias e autopeças.

Em relação ao agronegócio, a meta é ampliar as exportações de proteína animal para o México, especialmente carne de frango e ovos. A ideia é aproveitar o espaço aberto na gestão do presidente López Obrador, que zerou as taxas de importação para produtos da cesta básica mexicana. A medida foi adotada no fim de 2023 para conter a inflação naquele momento. 

fonte: Exportações do Brasil para o México crescem 140% em 10 anos (poder360.com.br)

 

 

Ler Mais
Sem Categoria

Por que a China enfrenta tantas dificuldades em recuperar sua debilitada economia

Um colapso no setor imobiliário deixou consumidores e empresas em alerta, em um momento em que a China enfrenta uma crise sem precedentes desde a abertura de sua economia ao mundo.

 

Em 2004, quando a economia chinesa começava a despontar como potência global, um grupo de pesquisadores iniciou pesquisas nacionais perguntando aos chineses se sua situação financeira havia melhorado em relação a cinco anos antes.

O percentual de pessoas que se consideravam mais prósperas aumentou na pesquisa realizada cinco anos depois, e novamente em 2014, quando alcançou seu pico de 77%.

No ano passado, quando a mesma pergunta foi feita aos entrevistados, esse número caiu para 39%.

Os resultados dessa pesquisa, intitulada “Getting Ahead in Today’s China: From Optimism to Pessimism”, (Progredindo na China de hoje: do otimismo ao pessimismo, em tradução livre), mostram uma nova realidade. A economia da China enfrenta uma crise sem precedentes desde que abriu suas portas ao mundo há mais de quatro décadas. A recuperação pós-COVID, que deveria revitalizar a economia, acabou não passando de um suspiro.

Há alguns anos, Pequim decidiu livrar sua economia da dependência de um mercado imobiliário superaquecido, um setor que sustentava as economias das famílias, bem como o setor bancário da China e as finanças dos governos locais. Agora, o setor imobiliário está em crise. Construtoras faliram, acumulando dívidas enormes, deixando um rastro de investimentos malsucedidos, apartamentos encalhados e desemprego.

Os consumidores chineses, que já tinham a tendência de economizar, tornaram-se ainda mais cautelosos com seus gastos. Empresas que sofreram o impacto devastador das medidas draconianas da COVID cortaram salários e reduziram contratações. Milhões de egressos das universidades que entram no mercado de trabalho encontram poucas oportunidades e perspectivas desanimadoras. E a população da China diminuiu por dois anos consecutivos. Em um país onde a maioria das pessoas estava acostumada a uma economia em rápido crescimento e a condições de vida em melhoria, a confiança está se deteriorando.

Sherry Yang abriu seu negócio em 2006 fazendo placas de lojas, outdoors e pôsteres na província de Sichuan, no sudoeste da China. Em poucos anos, empresas locais passaram a fazer tantos pedidos que Yang teve que contratar 16 funcionários e suas máquinas de impressão passaram a operar 24 horas por dia.

Mas o negócio nunca se recuperou totalmente depois da COVID, disse ela. No segundo trimestre do ano, a demanda, que já estava fraca, deteriorou-se ainda mais; as vendas de julho recuaram 70% na comparação com o ano anterior. Segundo Yang, parecia que todos os setores estavam com dificuldades e ninguém estava gastando.

Hoje, Yang tem apenas seis funcionários, muitos dos quais passam o dia mexendo no celular porque não há trabalho suficiente.

“Este foi o ano mais difícil desde a nossa inauguração”, afirmou.

Os gastos do consumidor, que as autoridades chinesas identificaram como um importante impulsionador do crescimento, continuam fracos em toda a economia.

A Alibaba, a maior empresa de comércio eletrônico da China, informou que as vendas em seu setor de compras on-line domésticas caíram 1% no primeiro trimestre. De acordo com a Maoyan, uma provedora de dados de entretenimento, as vendas de bilheteira para filmes de verão na China caíram quase pela metade em relação ao ano passado. Em agosto, o Departamento de Agricultura dos EUA previu que os consumidores chineses reduziriam a compra de carne suína e passariam a comprar carne bovina, mais barata, devido às pressões econômicas.

Diversas empresas estrangeiras que antes se apressavam em entrar na China para aproveitar o crescimento agora estão se afastando de lá. No mês passado, a varejista de produtos de beleza Sephora, um braço do grupo de luxo francês LVMH, anunciou que estava cortando empregos devido ao “mercado desafiador”. A IBM está fechando seus dois centros de pesquisa e desenvolvimento na China.

E os formuladores de políticas que tentam responder à situação enfrentam desafios porque não podem contar com uma solução principal que funcionou no passado. Durante anos, os governos locais tomaram dinheiro emprestado para projetos de desenvolvimento extravagantes que mantinham as pessoas trabalhando e o setor da construção civil em expansão, ainda que não existisse necessidade real de tanta infraestrutura.

Mas a dívida desses empréstimos, muitas vezes canalizada por meio de canais de financiamento obscuros, aumentou para mais de US$ 7 trilhões. Com os investidores já preocupados com o sistema financeiro da China, é improvável que os dias de empréstimos generosos para projetos de infraestrutura de vaidade retornem tão cedo.

O governo chinês soou o alarme ao limitar o acesso a dados sobre os mercados e a economia. No ano passado, o governo suspendeu a divulgação de dados sobre desemprego entre os jovens quando o número atingiu níveis recordes. A informação voltou a ser disponibilizada este ano, sendo calculada por meio de uma nova metodologia que reduziu os números.

Para acalmar receios a respeito de uma possível grande crise econômica, autoridades orientaram alguns economistas a não fazer comparações públicas entre os problemas da China e o colapso da bolha imobiliária impulsionado por dívidas no Japão na década de 1980, que afetou a economia do país por décadas.

No entanto, a dívida da China é difícil de ignorar.

Embora o colapso do setor imobiliário tenha causado muitos danos colaterais, o risco de insolvência é minimizado pelo sistema financeiro rigidamente controlado da China. O risco é que o governo tenha menos recursos fiscais disponíveis para investir e evitar o agravamento da situação.

“As consequências desta crise fiscal são uma redução no crescimento”, explicou Alicia Garcia-Herrero, economista-chefe para a região Ásia-Pacífico do banco de investimentos Natixis.

A incerteza econômica levou poupadores chineses e investidores estrangeiros a buscarem refúgios seguros para proteger seu dinheiro. Os preços dos imóveis continuam caindo, e as ações chinesas estão com desempenho inferior ao de quase todos os outros grandes países, incluindo Estados Unidos, Japão e Índia.

Em 2024, fundos estrangeiros se tornaram vendedores líquidos de ações chinesas, marcando a primeira saída anual desde que os dados começaram a ser disponibilizados, há uma década. Desde o início do ano, ações de aproximadamente 180 empresas chinesas foram removidas de um índice importante do mercado de ações, diminuindo a presença de empresas do país em referências globais.

Os investidores correram para a segurança do mercado de títulos da China, aumentando os preços e reduzindo os rendimentos. Mas mesmo isso traz um risco potencial. Os rendimentos caíram de forma tão drástica que o banco central chinês agora está preocupado com o risco de que isso possa deixar os bancos vulneráveis caso as taxas de juros aumentem no futuro.

Os investidores chineses também passaram a investir em ouro, o que elevou os preços do metal a níveis recordes.

A China estima que sua economia crescerá cerca de 5% este ano, uma taxa mais alta do que a de muitas grandes economias, embora essa previsão agora possa estar em dúvida. Um aumento recorde nas exportações, inundando o mundo com veículos elétricos, baterias e eletrodomésticos, está alimentando o crescimento econômico da China. No entanto, o excesso de oferta resultante está comprometendo a lucratividade das indústrias de manufatura de alta tecnologia, que a China esperava que amortecessem o impacto da dolorosa transição do crescimento impulsionado pelo mercado imobiliário. Isso também tem causado reações negativas em um número cada vez maior de grandes parceiros comerciais.

Por sua vez, a China minimizou as preocupações econômicas. Em um editorial publicado na mídia estatal em abril, Jin Ruiting, diretor do Instituto de Economia Internacional da Academia Chinesa de Pesquisa Macroeconômica, disse que a mídia e os políticos ocidentais continuam “fazendo alarde sobre as flutuações econômicas de curto prazo da China”, enquanto “exageram unilateralmente os problemas e desafios da economia chinesa”.

No entanto, problemas fundamentais persistem.

Para um grande número de jovens, não há empregos suficientes. Em julho, a taxa de desemprego na China entre jovens de 16 a 24 anos aumentou para mais de 17%, comparado a 13% em junho.

No segundo trimestre do ano, Winnie Chen se formou em auditoria em Nanchang, uma cidade no sudeste da China. Ela fez o concurso público em março, mas não conseguiu emprego, competindo com centenas de candidatos por cada vaga disponível.

Ela então passou a procurar empregos no setor privado. Chen enviou mensagens para 1.229 empresas através de um aplicativo de busca de emprego e se candidatou a 119 vagas em áreas como contabilidade, comércio eletrônico, mídia social e outros setores. Após dezenas de entrevistas, ela disse ter recebido algumas ofertas de emprego, mas todas com condições “absurdas”.

Uma das vagas oferecia um salário inicial de US$ 380 por mês, o que ela considerava insuficiente para viver. Outra empresa lhe ofereceu um cargo, mas disse que ela teria que trabalhar em feriados e não ganharia nenhum dia de folga em troca. Ela recebeu uma oferta para uma vaga de maquiadora, mas recusou após descobrir que o trabalho seria em uma boate.

“Parece que há muita gente com formação universitária agora, pessoas demais, empregos de menos”, analisou Chen, que disse ainda que muitos de seus colegas estavam desempregados. “A economia está em péssima situação.”

Este artigo foi publicado originalmente no The New York Times.
Por que a China enfrenta tantas dificuldades em recuperar sua debilitada economia (infomoney.com.br)

 

Ler Mais
Sem Categoria

Viva o novo processo de importação: consolidado e rumo ao futuro!

Em outubro de 2018, o cenário da importação brasileira passou por uma transformação com o início implementação  de um novo processo, modernizando e otimizando as operações. Ao longo desses seis anos, o sistema se consolidou, e agora se prepara para uma nova fase: a obrigatoriedade para empresas que operam sob os regimes RECOF, REPETRO e ADMISSÃO TEMPORÁRIA no modal marítimo, sem necessidade de anuência. Neste artigo, explorei os avanços do novo processo, o cronograma de adesão e as áreas-chave para os importadores.

Preparando o terreno para o futuro da importação

Com a reforma tributária prevista para 2026, o governo elaborou um cronograma de adesão gradual ao novo processo, visando uma transição eficiente. Divulgado em junho por meio de “lives”, o cronograma prevê a integração total até o final de 2025. Essa mudança se faz necessária pois o sistema atual, SISCOMEX, não suportará as adaptações exigidas  para a implementação da reforma tributária que se inicia em 2026. Para garantir uma implementação bem-sucedida, diversas áreas atuam em conjunto, e as empresas importadoras devem seguir um checklist minímo, assegurando a conformidade com as novas normas e procedimentos.

Avanços constantes e a importância da atualização

O governo realiza entregas regulares para aprimorar o novo processo, como o VOLGA, lançado em julho, com atualizações e melhorias significativas. É fundamental que os importadores se mantenham informados sobre as novidades e adaptações, garantindo uma experiência de importação mais eficiente e competitiva.

Cronograma das entradas obrigatórias

Este cronograma detalha as etapas de implementação obrigatória do novo processo de importação para empresas ilimitadas no SISCOMEX, ou seja, sem limite de valor para importação.

Antecipe-se e valide o processo

É crucial que as empresas não aguardem a obrigatoriedade para iniciar seus testes no novo sistema. A recomendação é antecipar o uso em produção para validar o funcionamento dos sistemas, adaptar os colaboradores e garantir que as operações de importação transcorram sem interrupções quando a obrigatoriedade entrar em vigor.

Fases de Implementação e abrangência

A partir de janeiro de 2025, a obrigatoriedade abrangerá os “demais fundamentos legais” (exceto Zona Franca de Manaus), importações “sem fundamento” (pagamento integral de impostos) e o modal aéreo. Essa fase também inclui a primeira etapa da obrigatoriedade da anuência via LPCO, com os órgãos anuentes a serem definidos pelo governo.

Em abril de 2025, mais órgãos anuentes serão integrados à obrigatoriedade da anuência via LPCO. As importações via modal terrestre e na Zona Franca de Manaus migrarão para o novo processo no segundo semestre de 2025. A expectativa é que até o final de 2025, todas as empresas, incluindo as limitadas no SISCOMEX e pessoas físicas, estejam operando no novo modelo. O governo reforça que este cronograma não deverá sofrer alterações, demonstrando o compromisso com a implementação integral do novo modelo até o final de 2025.

Guia completo das áreas envolvidas no novo processo de importação

Com o advento do novo processo de importação, é essencial que a participação das áreas da empresa e de seus parceiros trabalhem em conjunto para que todo o processo funcione de maneira orquestrada e sem riscos para a empresa em relação a eventuais auditorias fiscais ou de processo. Acompanhe a seguir um resumo sobre a importância das áreas envolvidas.

Engenharia de produção (ou responsáveis técnicos)

  • Fornece informações precisas para o catálogo de produtos e seus respectivos atributos;
  • Acompanha as atualizações e modificações no catálogo e seus atributos;
  • Esclarece dúvidas técnicas sobre os materiais e atributos cadastrados no Portal Único, junto aos órgãos anuentes e/ou à Receita Federal.

Fiscal

  • Mantém as informações da Nota Fiscal (NF) consistentes com a Declaração Única de Importação (DUIMP);
  • A informação de “adição” na NF é dispensável para mercadorias desembaraçadas via DUIMP;
  • Domina a aplicação dos fundamentos tributários na DUIMP. Os cálculos e a exoneração de ICMS permanecem inalterados no novo processo.

Regimes Especiais

  • Atenta-se aos fundamentos legais, sua aplicação e a configuração de atributos no novo processo;
  • Utiliza a DUIMP tanto para a admissão quanto para a nacionalização em regimes como RECOF, REPETRO e Admissão Temporária;
  • Aplica corretamente as regras dos fundamentos legais na DUIMP para evitar erros na tributação (suspensão, isenção ou redução).

Tecnologia

  • Garante a segurança e a fluidez na troca de dados entre os sistemas internos da empresa e o Portal Único;
  • Assegura agilidade no envio e recebimento de informações, evitando sobrecarga aos usuários e atrasos nos processos de importação.

Comércio Exterior

  • Gerencia o processo de importação, atuando em colaboração com as demais áreas;
  • Garante, junto aos responsáveis técnicos, a atualização constante do catálogo de produtos;
  • Mantém os fundamentos legais atualizados e forneça os atributos corretos da mercadoria;
  • Adapta os processos em colaboração com os parceiros (despachantes e fabricantes), assegurando a qualidade das informações. Mapeie os tratamentos tributários e seus atributos em parceria com a área fiscal.

Checklist essencial para o sucesso no novo processo de importação

As empresas importadoras precisam fazer um checklist antes de se aventurarem no novo processo de importação. É importante elaborar uma lista de controle para verificar se todas as validações foram realizadas. Cito, abaixo, alguns exemplos desse checklist que, obrigatoriamente, as empresas precisam seguir.

Saneamento de dados

  • Revisão completa: Revise as informações dos itens a serem importados e dos parceiros comerciais;
  • Atributos precisos: Preencha corretamente todos os atributos relacionados aos produtos.
  • Descrições detalhadas: Assegure-se de que os descritivos dos produtos sejam claros e completos.

Processo contínuo e seguro

  • Gestão de mudanças: Implemente um processo para gerenciar as alterações no cadastro de produtos e nos valores dos atributos, garantindo a consistência das informações;
  • Controle de acesso: Defina permissões para que apenas pessoas autorizadas possam alterar os dados, evitando erros e inconsistências;
  • Definição de responsabilidades: Estabeleça claramente as responsabilidades de cada área para manter o processo seguro e operacional.

Tratamentos Tributários

  • Configuração precisa: Configure corretamente os tratamentos tributários que serão utilizados pela empresa;
  • Atributos específicos: Preencha os atributos específicos exigidos por cada fundamento tributário.

Controles Essenciais

  • Atualização constante: Mantenha o cadastro de produtos e operadores estrangeiros sempre atualizado no Portal Único;
  • Informações completas: Inclua nos documentos de importação as informações sobre os atributos da mercadoria e o descritivo detalhado;
  • Gestão das LPCOs: Implemente um controle eficiente para cada Licença, Permissão, Certificado ou Outro Documento (LPCO), considerando que cada órgão anuente terá a sua. Lembre-se de que a validação pode variar por processo, data de validade ou controle de saldo.

Governo Federal lança atualização VOLGA com importantes melhorias para importação

Em 25/07/2024, o Governo Federal lançou a atualização VOLGA para o sistema de importação, trazendo novidades e aprimoramentos para atender às demandas do novo processo e preparar o terreno para a futura obrigatoriedade. Confira as principais mudanças:

Funcionalidades e Performance

  • Download de Fundamento Tributário otimizado: Agora exige a informação da NCM e do país, resultando em arquivos menores e maior velocidade na recuperação dos dados;
  • Emissão de documentos para o modal aéreo: A atualização contempla a emissão de documentos de despacho para o modal aéreo, preparando o sistema para a obrigatoriedade prevista para janeiro de 2025;
  • Nova API para comparar versões de atributos: Permite aos usuários visualizarem as diferenças entre duas versões de atributos de produtos.

Limites e Restrições

  • Limite de registros em lote: Para garantir a estabilidade do sistema, o envio de registros em lote (Catálogo de Produtos, Operador Estrangeiro, LPCO e DUIMP) está limitado a 100 linhas por vez;
  • Restrição para produtos com Part Numbers semelhantes: A atualização impede a inclusão de produtos com Part Numbers (SKU) semelhantes que apresentem as mesmas respostas de atributos e CNPJ raiz, evitando duplicidades no sistema.

Outras Melhorias

  • Nova estrutura de resposta para download dos modelos de LPCO;
  • Inclusão de novos campos na estrutura de registro da DUIMP.

Conclusão: adaptar-se ao novo momento é urgente

Com a entrada obrigatória do novo processo de importação, torna-se necessário que as empresas importadoras já estejam em pleno trabalho de testes com suas equipes e parceiros para evitar qualquer intercorrência no processo e impedir que a entrada obrigatória prejudique as importações e, consequentemente, cause transtornos para seus negócios.

Temos que abandonar a ideia de que o novo processo de importação não entrará em vigor e colocar as mãos na massa para fazer acontecer o novo modelo de importação e fazer com que todos os benefícios que essa nova forma de operar a importação cheguem às empresas.

Novo Processo de Importação: tudo o que você precisa saber | Thomson Reuters

Ler Mais
Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Sem Categoria

China simula ataque a mísseis contra Taiwan

País asiático considera ilha “território rebelde” e faz exercícios com jatos e bombardeiros

A China simulou ataques com mísseis e realizou atividades com caças e bombardeiros nesta sexta-feira (24), informou a emissora estatal CCTV, como parte dos exercícios de dois dias que, segundo Pequim, foram lançados para punir o novo presidente de Taiwan, Lai Ching-te.

Os bombardeiros praticaram várias formações de ataque em águas a leste de Taiwan, simulando ofensivas em coordenação com embarcações navais, acrescentou, enquanto a China testava sua capacidade de “tomar o poder” e controlar áreas importantes de Taiwan.

Os dois dias de exercícios no Estreito de Taiwan e em torno de um grupo de ilhas controladas por Taiwan perto da costa chinesa, que, segundo uma autoridade taiwanesa, também incluíram a simulação de um bombardeio de embarcações estrangeiras, começaram apenas três dias depois que Lai assumiu o cargo na segunda-feira. Taiwan tem condenado as ações chinesas.

A China considera Taiwan como seu próprio território e denuncia Lai como um “separatista”. O país criticou duramente seu discurso de posse, no qual ele pediu a Pequim que parasse com suas ameaças e disse que os dois lados do estreito “não eram subordinados um ao outro”.

O Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação do Povo disse em um comunicado que os exercícios ocorreram para “testar a capacidade de tomar o poder em conjunto, lançar ataques conjuntos e ocupar áreas importantes”.

Uma autoridade de segurança de Taiwan disse à Reuters que vários bombardeiros chineses simularam ataques a embarcações estrangeiras perto da extremidade leste do Canal Bashi, que separa Taiwan das Filipinas, praticando como tomar o “controle total” de áreas a oeste da primeira cadeia de ilhas.

A primeira cadeia de ilhas se refere à área que vai do Japão até Taiwan, Filipinas e Bornéu, cercando os mares costeiros da China.

A autoridade, que falou sob anonimato devido à sensibilidade do assunto, disse que vários barcos da Guarda Costeira chinesa também realizaram exercícios de “intimidação” na costa leste de Taiwan, incluindo a simulação de inspeções de navios civis.

A Guarda Costeira da China disse que realizou “exercícios de aplicação da lei” nas águas a leste de Taiwan nesta sexta-feira, com foco no treinamento de verificação e identificação, alerta e repulsão.

Uma autoridade da 7ª Frota da Marinha dos Estados Unidos disse que estava prestando atenção a “todas as atividades” no Indo-Pacífico e leva “muito a sério” a responsabilidade de deter a agressão na região.

Taiwan e os EUA não têm nenhuma relação diplomática oficial, uma vez que Washington reconhece formalmente Pequim, mas é obrigado por lei a fornecer a Taiwan os meios para se defender e é o mais importante aliado internacional da ilha.

O Ministério da Defesa de Taiwan disse que havia detectado 49 aeronaves militares chinesas, 19 navios da Marinha e sete da Guarda Costeira. Das aeronaves, 28 cruzaram a linha mediana do estreito, que já serviu como uma barreira não oficial, embora a China diga que não a reconhece.

China simula ataque a mísseis contra Taiwan | CNN Brasil

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1