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China faz cópia de foguete da SpaceX planejando construir base lunar

 China revelou o novo design do foguete superpesado Long March 9, planejado para apoiar a criação de uma base lunar. O que mais chamou a atenção, porém, foram as semelhanças com o Starship da SpaceX — praticamente uma cópia.

O foguete superpesado chinês Long March 9 é um projeto em desenvolvimento há quase uma década. Inicialmente planejado como descartável, o design foi atualizado para incluir um primeiro estágio reutilizável, inspirando-se nos avanços da SpaceX.
Segundo novas informações reveladas durante um show aéreo em Zhuhai, China, indicam que o Long March 9 será bem parecido com o foguete Starship, da empresa de Elon Musk. Seu primeiro estágio reutilizável contará com 30 motores YF-215, alimentados por metano e oxigênio líquido, cada um com um empuxo de aproximadamente 200 toneladas.
A título de comparação, o primeiro estágio do Starship possui 33 motores Raptor, também alimentados com metano e oxigênio líquido, cada um com um empuxo de cerca de 280 toneladas.

O estágio superior do Long March 9 é ainda mais parecido com o do Starship, incluindo detalhes como a posição dos flaps (destinados a aumentar a sustentação e o arrasto). De acordo com a apresentação, a China pretende lançar este veículo pela primeira vez em 2033. Essa data de lançamento está alinhada com os planos de enviar missões lunares tripuladas chinesas a partir de 2030 usando o foguete Long March 10, a nave Mengzhou e o módulo lunar Lanyue. Não se deixe enganar pela numeração: este será um veículo mais convencional, planejado para viagens iniciais à Lua que durarão apenas alguns dias.
Por outro lado, o Long March 9 será muito mais poderoso e pesado, adequado para dar suporte a operações lunares mais demoradas. O objetivo final é estabelecer uma base chinesa permanente no polo sul da Lua.

O programa espacial da China e startups chinesas têm adotado designs similares aos da SpaceX há algum tempo. Em 2021, um vídeo da Academia Chinesa de Tecnologia de Veículos de Lançamento replicou o conceito inicial da Starship, e em 2022 surgiu um projeto semelhante ao sistema de lançamento de metano-líquido de dois estágios da SpaceX.
Recentemente, a empresa chinesa Cosmoleap copiou o design da torre com braços “chopstick” para capturar o primeiro estágio de um foguete reutilizável. Outra startup chinesa, Space Pioneer, também anunciou planos para um foguete semelhante ao Falcon 9.
Além dos planos lunares, a China prevê enviar astronautas a missões em Marte a partir de 2033, visando a criação de uma base permanente. Entre 2028 e 2035, o país deve contar com 15 missões de satélites. Por fim, os chineses querem executar mais de 30 missões científicas espaciais entre 2036 e 2050.

Fonte: CanalTech/ArsTechnica
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China faz cópia de foguete da SpaceX planejando construir base lunar

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Barra do Rio: O Terminal Amigo da Marinha.

É com grande honra que anunciamos a condecoração de Ricardo Ramos, Diretor Presidente da Barra do Rio Terminal Portuário, com a prestigiada Medalha Amigo da Marinha.

Essa medalha, destinada a personalidades e instituições que se destacam pelo apoio à Marinha do Brasil, reflete a relevância do trabalho conjunto entre nosso Terminal e as forças marítimas brasileiras. Para a Barra do Rio, essa homenagem representa o reconhecimento de nossos esforços para contribuir com a segurança, o desenvolvimento e a excelência do setor marítimo no Brasil.

A Medalha Amigo da Marinha é uma honraria concedida desde 1966 e carrega consigo um simbolismo poderoso. Ela é entregue a aqueles que, de alguma forma, colaboram para fortalecer os laços entre a Marinha e a sociedade, promovendo o ideal marítimo brasileiro e fomentando parcerias que valorizem a importância estratégica das operações navais para o país. Receber essa medalha é um motivo de orgulho para a Barra do Rio, pois valida nossa atuação em um setor que exige não só eficiência, mas também colaboração e respeito mútuo com instituições como a Marinha.

Ricardo Ramos expressou grande honra e gratidão ao receber a condecoração de “Amigo da Marinha”. Ele destacou a importância da Marinha do Brasil para a segurança e desenvolvimento do país e a relevância das parcerias com o setor privado. Em suas palavras, “Essa honraria não é apenas um reconhecimento pessoal, mas reflete o esforço de todos que colaboram no desenvolvimento do nosso litoral e na valorização das nossas águas.” Ricardo mencionou ainda que a condecoração reforça o compromisso em apoiar as iniciativas da Marinha, fortalecendo a cooperação mútua entre a entidade e a sociedade civil.

A relação próxima entre terminais portuários e a Marinha é crucial para o desenvolvimento e a segurança da nossa costa e para a proteção das atividades logísticas no mar. Os portos e terminais desempenham um papel estratégico, lidando diariamente com operações de movimentação de carga e pessoas, exigindo uma infraestrutura que esteja em sintonia com as exigências de segurança marítima. Essa cooperação permite que as atividades portuárias fluam de maneira ordenada e segura, garantindo que nossos oceanos e vias navegáveis sejam protegidos e que os processos logísticos ganhem ainda mais agilidade e eficiência.

Para a Barra do Rio, esse reconhecimento simboliza nosso compromisso com a segurança, o desenvolvimento sustentável e a colaboração no setor logístico e portuário. Trabalhar lado a lado com a Marinha não apenas aprimora nossos processos, mas fortalece a posição da Barra do Rio como uma referência em responsabilidade. Estamos orgulhosos de poder honrar o país através dessa parceria e continuar contribuindo para o progresso e a segurança das operações marítimas no Brasil.

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Veto garante manutenção do fretamento de transporte para trabalhadores

Decisão do governador Jorginho Mello atende demanda da FIESC, que entende que legislação cria insegurança jurídica para indústrias firmarem contratos com empresas privadas para o transporte de trabalhadores

O governador de SC, Jorginho Mello, vetou o Projeto de Lei 283/2019, que trata dos serviços prestados pelas transportadoras concessionárias de serviço público no serviço de multiembarque de passageiros.

O veto atendeu a um pedido do setor industrial, após a Federação das Indústrias de SC (FIESC) alertar o executivo estadual sobre os impactos do projeto de lei, que impediria as indústrias de realizar contratos com empresas privadas para o transporte de trabalhadores.

No texto publicado no diário oficial, o executivo destaca que a proposta cria insegurança jurídica, “especialmente no que tange à diferenciação entre os serviços de transporte privado e público”. Essa indefinição regulatória poderia comprometer temporariamente o deslocamento de alunos e funcionários de indústrias que dependem dos serviços de fretamento, criando um ambiente de incerteza tanto para usuários quanto para operadores do sistema.”

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Veto garante manutenção do fretamento de transporte para trabalhadores | FIESC

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Estudo inédito do MDIC revela tamanho da disparidade racial no comércio exterior

Análise mostra salários até 56% menores para trabalhadores negros e pequena participação em postos de gerência e diretoria

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e a ministra a Igualdade Racial, Anielle Franco, lançaram, nesta quinta-feira (7/11), o estudo “Comércio Exterior e Representatividade Racial no Mercado de Trabalho Brasileiro”. Elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex), a publicação traz uma radiografia inédita da presença de negros e negras nas firmas exportadoras e importadoras brasileiras.

O trabalho conclui que, embora tenha aumentado a presença desses trabalhadores nas empresas de comércio exterior, passando, no caso das exportadoras, por exemplo, de 34% para 41% na última década, a desigualdade ainda é muito forte em relação à ocupação dos principais postos e aos salários, entre outros aspectos.

O estudo relaciona dados da Secex aos microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) até 2021. As análises mostram que, até aquele ano, pessoas pretas e pardas ocupavam apenas 20% dos cargos de gerência e direção em empresas exportadoras e 34% nas empresas domésticas. Os números desagregados mostram que somente 8,9% dos diretores e 21% dos gerentes em empresas exportadoras eram negros. Nas firmas importadoras, essa proporção era de 11,2% e 24,5%, respectivamente. Como comparação, em empresas que não atuam no comércio exterior, a proporção de trabalhadores negros é de 23,6% nos cargos de direção e de 34,5% nos cargos de gerência.

O salário relativo de trabalhadores negros, ou seja, o salário médio dos negros como percentual do salário médio dos brancos, é de 61% nas exportadoras e nas importadoras. As mulheres recebem salários médios menores do que os homens, independentemente da raça e da participação no comércio exterior. A maior disparidade é em relação a mulheres negras, que recebem 44,4% do salário de homens brancos nas empresas exportadoras.

“Estudos mostram que as empresas do comércio externo tendem a pagar melhores salários e contar com força de trabalho com melhor qualificação. Nesse sentido, merece especial atenção pensar coletivamente como localizar os principais impeditivos para que esse setor, por suas características e dinamicidade, incorpore de modo mais ativo uma maior representatividade”, diz o prefácio do documento, assinado por Alckmin e Anielle.

“Além disso”, completa a secretária de Comércio Exterior Tatiana Prazeres, “não tenho dúvidas de que o próprio comércio exterior será fortalecido a partir de uma maior diversidade entre seus atores”.

O estudo motivou o MDIC a lançar, também nesta quinta, o Programa de Inclusão e Diversidade Racial no Comércio Exterior Brasileiro, voltado para inclusão e ampliação de empresas lideradas por pessoas negras no comércio exterior brasileiro, além de capacitação para atuação no comércio exterior (leia aqui).

Confira o estudo na íntegra.

Veja abaixo algumas das principais conclusões:

  • Crescimento da Participação dos Negros: A proporção de negros na população em idade de trabalhar subiu de 51,5% em 2012 para 55,5% em 2021. A participação dos negros na força de trabalho formal também cresceu, passando de 39% para 47,8% em empresas domésticas, de 36,2% para 44,6% nas importadoras, e de 34,2% para 41,3% nas exportadoras.
  • Desigualdade de Sexo e Raça: A desigualdade racial na força de trabalho é maior entre as mulheres. Em 2021, 50,2% dos trabalhadores homens nas empresas domésticas eram negros, enquanto entre as mulheres essa proporção era de 44,3%. No comércio exterior, a disparidade foi mais acentuada: 42,6% de homens negros e apenas 38,3% de mulheres negras nas exportadoras.
  • Participação Setorial: Negros estão mais presentes em empresas dos setores agropecuário e da indústria extrativa, com participação acima de 60% para homens e 50% para mulheres. A menor participação de negros ocorre na indústria de transformação, com taxas abaixo de 45%, independente da empresa atuar no comércio exterior.
  • Complexidade dos Produtos e Representatividade Racial: Empresas que exportam produtos não diferenciados (basicamente commodities) têm maior participação de negros (46,8% entre homens e 39,9% entre mulheres), enquanto nas que exportam produtos diferenciados (manufaturas) a proporção cai para 34,2% entre homens e 32,4% entre mulheres.
  • Tamanho das Empresas: Empresas maiores têm maior proporção de trabalhadores negros. Homens negros representam 57% da força de trabalho em grandes empresas domésticas, enquanto mulheres negras compõem apenas 26,6% nas pequenas empresas exportadoras.
  • Regionalismo e Comércio Exterior: Em 19 das 27 unidades federativas, as empresas exportadoras ou importadoras empregam maior proporção de negros do que as domésticas. Porém, a agregação nacional ainda revela maior representatividade nas empresas domésticas.
  • Cargos de Gestão: A sub-representação racial é mais visível nos cargos de direção e gerência, especialmente em empresas que atuam no comércio exterior. Apenas 8,9% dos diretores em empresas exportadoras são negros, e 21% dos gerentes.
  • Disparidade Salarial: Trabalhadores negros ganham, em média, salários menores em comparação a trabalhadores brancos. Nas empresas exportadoras, os negros recebem 61,1% do salário dos brancos, e 60,6% nas importadoras. Nas empresas domésticas, essa proporção sobe para 74,9%.
  • Distribuição da Massa Salarial: Em empresas de comércio exterior, trabalhadores negros recebem 32,9% da massa salarial, enquanto os brancos recebem 65,5%. Já nas empresas domésticas, a participação dos negros na massa salarial é de 40,6%.

Educação e Escolaridade: A proporção de trabalhadores negros com ensino superior é menor nas empresas domésticas (8,3% entre os pretos). De forma geral, a disparidade educacional entre brancos e negros é maior em empresas de comércio exterior. Entretanto, para cargos de direção e gerência, há menor desigualdade nos níveis de escolaridade entre negros e brancos nas empresas que atuam no comércio exterior.

FONTE: MDIC Gov.br
Estudo inédito do MDIC revela tamanho da disparidade racial no comércio exterior — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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POLÍTICA INTERNACIONAL – XIJINPING FARÁ VISITA AO PERU E AO BRASIL PARA ENCONTROS DA APEC E G20

O presidente chinês, Xi Jinping, viajará ao Peru e ao Brasil na próxima semana para participar da Reunião de Líderes Econômicos da Apec, em Lima, e da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

Anunciou o governo de Pequim nesta sexta-feira (08/11), conforme a AFP. Xi estará no Peru de 13 a 17 de novembro e no Brasil de 17 a 21, segundo a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.

A China, principal parceiro comercial do Brasil, movimentou mais de US$ 180 bilhões em comércio bilateral em 2023. Desde que reassumiu a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva busca fortalecer laços com a China e os EUA, mantendo uma postura de mediação no conflito ucraniano. Uma visita de Geraldo Alckmin à China neste ano indicou interesse do Brasil na Iniciativa do Cinturão e Rota, que já conta com adesão de vários países sul-americanos, incluindo o Peru.

FONTE: China em 1 minuto/instagram
China em 1 minuto | POLÍTICA INTERNACIONAL: O presidente chinês, Xi Jinping, viajará ao Peru e ao Brasil na próxima semana para participar da Reunião de… | Instagram

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Brasil terá primeiro parque de diversões construído sobre um píer no mar

O Porto Park teve autorização de construção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)

O Brasil ganhará, em breve, mais um parque de diversões. Porém, agora, não se trata de um parque comum, mas sim um construído em cima de um píer, no mar, assim como já existe nos Estados Unidos.

O Porto Park teve autorização de construção da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e, agora, o contrato de adesão com o Ministério dos Portos foi assinado. O empreendimento ficará em Balneário Piçarras, Santa Catarina, mais precisamente na Barra Sul do rio, e contará com investimento de R$ 200 milhões.

No dia 14 de dezembro, aniversário da cidade, haverá uma cerimônia no local para a instalação da placa de “Terminal Autorizado”, marcando a liberação para o início das obras. O projeto é focado em um píer turístico com um parque de diversões suspenso em uma plataforma às margens do rio Piçarras (na foz). No local haverão lojas, praça gastronômica e o terminal para o embarque e desembarque de cerca de 38 mil passageiros por ano.

O parque de diversões contará com roda-gigante, carrinho de bate-bate, torre de queda livre, carrossel, um balanço mecânico, uma atração de terror/horror e, talvez, uma montanha-russa de médio porte (essa ainda sendo estudada), além de outras atrações ainda não divulgadas.

Se tudo correr bem as obras devem começar entre janeiro ou fevereiro de 2025 e terão duração de 12 meses (um ano).

FONTE: Diário do Litoral
Brasil terá primeiro parque de diversões construído sobre um píer no mar; conheça – Diário do Litoral

 

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Fornecedores e importadores dos EUA se preparam para as tarifas prometidas por Trump

Algumas empresas dos Estados Unidos estão ativando planos para proteger seus negócios da promessa do presidente eleito Donald Trump de impor novas e possivelmente pesadas tarifas sobre uma ampla gama de produtos provenientes de países como China e México, os principais parceiros comerciais dos EUA.

Trump propôs uma tarifa de 10% sobre todas as importações dos EUA e um imposto de 60% sobre os produtos fabricados na China, o que, se implementado, afetaria toda a economia ao elevar os preços ao consumidor e gerar tarifas retaliatórias sobre as exportações americanas. Trump também ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre todas as importações do México.

Economistas alertam que os planos de tarifas de Trump, provavelmente sua política econômica mais significativa, poderiam elevar as taxas de impostos sobre importações dos EUA para os níveis da década de 1930, estimular a inflação, colapsar o comércio EUA-China, provocar represálias e reordenar drasticamente as cadeias de suprimentos.

A M.A.D. Furniture Design, baseada em Hong Kong, vai aumentar em 50% os embarques de suas cadeiras, mesas e luminárias de estilo moderno fabricadas na China para seu armazém em Minneapolis “para nos dar tempo para reagir após a eleição”, disse o cofundador Matt Cole.

Em Chicago, o cofundador da Joe & Bella, Jimmy Zollo, já quadruplicou os pedidos das camisas mais vendidas da varejista online, fabricadas na China, e dobrou os pedidos de suas calças mais populares para adultos com dificuldades de vestuário devido à artrite, demência ou uso de cadeira de rodas. “Dada a incerteza em torno das tarifas, queríamos que fosse entregue antes do Ano Novo Chinês”, em 29 de janeiro, disse Zollo sobre essa mercadoria.

Isso ocorre porque as fábricas chinesas fecham de duas a quatro semanas para permitir que os trabalhadores viajem para suas casas e celebrem o Ano Novo com suas famílias. Quando o trabalho é retomado, os pedidos de pequenas empresas como a de Zollo muitas vezes ficam para o final da fila, explicou ele.

Durante sua presidência de 2017 a 2021, Trump impôs ondas de tarifas sobre produtos como aço, máquinas de lavar, painéis solares e bens de consumo da China. Os importadores dos EUA reagiram apressando a chegada de mercadorias antes da implementação dessas tarifas.

Desta vez, a nova proposta de Trump afeta muito mais produtos e os portos marítimos dos EUA podem ficar sobrecarregados se as empresas americanas repetirem a estratégia de importação antecipada, conhecida como front-loading.

Essa medida protetiva exige recursos substanciais para cobrir o custo das mercadorias e o armazenamento prolongado, disseram os empresários à Reuters. Como resultado, alguns proprietários de pequenas empresas estão optando por não participar.

“Não estamos fazendo pedidos antecipados devido aos custos de armazenamento, envio expresso e outros custos associados”, disse Hilla Hascalovici, CEO da Periodally, com sede em Nova York, que vende adesivos de aquecimento fabricados na China para cólicas menstruais, que empregadores estocam em banheiros ao lado de absorventes e tampões.

Promessas de campanha podem divergir das políticas implementadas quando um presidente assume o cargo, afirmou Max Lemper-Tabatsky, cofundador da Oaktree Memorials, com sede em Denver, que vende urnas de cremação feitas na Ásia e na Europa.

“Em vez de comprometer um capital substancial com base em cenários hipotéticos de tarifas, estamos optando por uma abordagem de esperar para ver”, disse ele.

Alan Baer, presidente da OL USA, que lida com remessas de carga para clientes, espera que Trump leve adiante pelo menos parte de seu plano.

“As tarifas no setor de transporte são ruins, não importa como você olhe para isso”, disse Baer, acrescentando que a vitória de Trump provavelmente significa que sua empresa terá “menos coisas para mover e precisará de menos pessoas.”

Reportagem de Lisa Baertlein em Los Angeles e David Kirton em Shenzhen; Edição de Paul Simao

Fonte: Datamar News
Fornecedores e importadores dos EUA se preparam para as tarifas prometidas por Trump – DatamarNews

Clique aqui para ler o texto original: https://www.reuters.com/world/us/us-suppliers-importers-prepare-promised-trump-tariffs-2024-11-06/

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Inovação, Investimento, Mercado Internacional, Notícias, Tecnologia

Novo aeroporto em construção promete mudar o transporte aéreo global

A Arábia Saudita anunciou um projeto ambicioso que promete revolucionar a aviação mundial: a construção do Aeroporto Internacional King Salman em Riad, previsto para ser concluído em 2030.

Este empreendimento não será apenas um aeroporto, mas sim uma aerotrópole inovadora, integrando seis pistas de pouso e trazendo oportunidades de emprego significativas para a região.
O objetivo é transformar Riad em um dos principais centros logísticos globais, com a capacidade de conectar 180 milhões de passageiros anualmente. Além de impulsionar o comércio e o turismo, o aeroporto deve gerar aproximadamente 15 mil empregos, contribuindo para o crescimento econômico local.

Como o Novo Aeroporto se Destaça em Cenário Global?

Projetado pelo renomado escritório de arquitetura Foster + Partners, o Aeroporto Internacional King Salman busca se destacar não apenas por sua infraestrutura inovadora, mas também por seu design que reflete a rica cultura saudita. A ideia é oferecer aos passageiros uma experiência única que mescla tecnologia de ponta com elementos tradicionais.

O projeto se inspira em empreendimentos grandiosos como o Mukaab, Epicon, Jeddah e The Line, que marcam a estratégia saudita de alavancar sua posição no mercado global de aviação. Espalhado por uma área de 57 quilômetros quadrados, o aeroporto contará com zonas residenciais e recreativas, prevendo acomodar até 185 milhões de viajantes até 2050.

Qual é o Impacto Econômico e Social Esperado?

A construção do novo aeroporto é vista como um pilar essencial para a transformação de Riad em uma das dez cidades mais influentes economicamente do mundo. A Agência de Imprensa Saudita sublinha que o desenvolvimento apoiará o crescimento populacional, projetado para alcançar entre 15 e 20 milhões de habitantes em 2030.
Além do desenvolvimento econômico, o projeto visa fortalecer a infraestrutura de transporte do país, facilitando conexões globais e encorajando o investimento estrangeiro. Em longo prazo, espera-se que o Aeroporto Internacional King Salman atue como catalisador para outras indústrias, expandido a atratividade de Riad como um hub internacional.

Quais são Outras Iniciativas Similares pelo Mundo?

A Foster + Partners, também envolvida em outros grandes projetos como o Aeroporto Internacional do Mar Vermelho e o novo aeroporto CPK na Polônia, lidera a inovação em infraestrutura aeroportuária globalmente. Esses projetos destacam tendências emergentes em design aeroportuário que focam na sustentabilidade e na experiência do passageiro.
Essas iniciativas, juntamente com o projeto em Riad, evidenciam uma crescente demanda por aeroportos que não apenas atendam às necessidades funcionais de transporte, mas que também sirvam como pontos de ligação cultural e econômica entre diferentes regiões do mundo.

FONTE: terra Brasil Noticias
Novo aeroporto em construção promete mudar o transporte aéreo global – Terra Brasil Notícias

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Aeroporto de Guarulhos suspende recebimento de produtos não perecíveis até a próxima segunda (11)

Medida foi adotada para tentar desafogar a operação no aeroporto.

A GRU Airport, concessionária responsável pelo Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, suspendeu o recebimento de cargas secas internacionais até a próxima segunda-feira (11). A medida foi adotada para tentar desafogar a operação no aeroporto.

As cargas secas são os produtos não perecíveis, como roupas, eletrônicos, madeira e peças de automóveis.

Essa suspensão não afeta recebimento de malas de passageiros, segundo a concessionária. A medida é voltada para as mercadorias que são trazidas por transportadoras em aviões de carga.

A concessionária diz ter avisado essas empresas com antecedência para que não embarcassem as cargas secas em voos com destino a Guarulhos.

A GRU Airport afirma também que vem concedendo descontos tarifários para retirada de cargas aos sábados, domingos e feriados e que operacionalizou dois novos recintos para aumentar a capacidade de armazenagem.

Entre outras medidas adotadas, a GRU Airport também operacionalizou dois novos espaços para aumentar a capacidade de armazenamento das cargas e contratou 135 colaboradores adicionais dedicados exclusivamente à operação.

FONTE: cbn SP
Aeroporto de Guarulhos suspende recebimento de produtos não perecíveis até a próxima segunda (11) | São Paulo | cbn

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Agenda protecionista de Trump representa um desafio para o agronegócio brasileiro

A eleição de Donald Trump levanta a possibilidade de uma “espiral protecionista” global e uma mudança para relações comerciais bilaterais, o que representa desafios para o agronegócio brasileiro no cenário internacional, afirmam especialistas.

Durante o primeiro mandato de Trump, sua guerra comercial com a China impulsionou as exportações agrícolas brasileiras, já que importadores chineses passaram a procurar o Brasil por suprimentos. No entanto, os analistas acreditam que o espaço para essa dinâmica se repetir é limitado.

“Já estamos exportando 37% de nossos produtos para a China. Qualquer aumento nas exportações para a China provavelmente seria marginal, pois outros países também se beneficiariam”, afirmou o embaixador Rubens Barbosa, ex-representante brasileiro em Londres e Washington e atual presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).

O gráfico abaixo revela os produtos mais exportados em contêineres marítimos do Brasil para os Estados Unidos entre janeiro e agosto de 2024. Os dados, extraídos da plataforma DataLiner da Datamar, compreendem apenas embarques marítimos de longo curso.

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

As exportações do agronegócio brasileiro cresceram 20% ao ano durante a presidência de Trump, de 2017 a 2021, preenchendo o vazio deixado pela redução das exportações americanas devido às tarifas retaliatórias chinesas.

Marcos Jank, coordenador do Agro Global Center do Insper, observou que o Brasil hoje exporta mais para a China do que os Estados Unidos, com receitas totais de US$ 63 bilhões anuais, em comparação aos US$ 35 bilhões das exportações americanas para o mercado chinês. “Tomamos a posição dos EUA em soja, milho, carne e outros produtos”, disse ele.

Jank acrescentou que, se Donald Trump reimpor tarifas sobre produtos chineses, o Brasil poderá ganhar “mercados adicionais” na China, mas perdas em outros mercados também são prováveis. “Podemos perder mercados em outros lugares porque o comércio internacional opera como vasos interconectados. Se os EUA não puderem vender para a China, vão buscar outros mercados, o que nos afetará indiretamente”, explicou.

Segundo Jank, o risco mais significativo é o ressurgimento de “uma espiral protecionista e políticas mercantilistas, com foco mais em relações bilaterais do que multilaterais. Uma tendência como essa prejudicaria o comércio global”, destacou.

Em resposta a essas possíveis mudanças na política comercial dos EUA, o Brasil deve enfatizar alianças com o Sul Global, aconselhou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Falando com jornalistas no Uruguai, ele destacou que “fortalecer os BRICS e as relações Sul-Sul é fundamental para expandir nossas negociações”, sublinhando a alta densidade populacional e a riqueza de recursos dessas regiões.

O retorno de Trump à Casa Branca provavelmente intensificaria uma estratégia geopolítica centrada no friendshoring (modelos de relações bilaterais baseadas em valores e visões de mundo compartilhadas, em vez de puro pragmatismo comercial). Segundo Jank, os americanos estão cada vez mais analisando os laços de outros países com a China.

“[O friendshoring] terá um impacto forte e nos desafiará a engajar ambos os lados”, observou, destacando que o agronegócio brasileiro inclui muitas empresas americanas nos setores de agronegócio, insumos e comércio, enquanto a China continua sendo o principal cliente do Brasil. “Precisamos manter uma equidistância prudente”, acrescentou.

Na esfera geopolítica, a promessa do republicano de interromper o apoio à Ucrânia contra a Rússia pode ter implicações limitadas para o Brasil, segundo Rubens Barbosa. “Se houver paz, isso facilitará as exportações de agronegócio da Rússia. O Brasil é um grande importador de petróleo, gás natural, diesel e trigo da Rússia, portanto, o comércio deve se tornar mais fácil”, afirmou. No entanto, ele não espera que Trump cesse imediatamente o apoio à Ucrânia ou que essa mudança tenha efeitos imediatos.

No campo macroeconômico, o novo mandato de Trump continua imprevisível. “Se ele cumprir sua promessa de aumentar as tarifas de importação, isso criaria desafios globais. Isso elevaria a inflação e as taxas de juros nos Estados Unidos devido ao déficit público, impactando a política econômica do Brasil. O dólar se fortaleceria, forçando o aumento das taxas de juros no Brasil e afetando a inflação”, disse Barbosa.

Ao mesmo tempo, embora promovendo uma política fiscal expansionista, Trump também se comprometeu a cortar impostos para combater a inflação. “Se ele adotar uma política de estímulo, uma abordagem poderia ser reduzir as taxas de juros, o que aumentaria o apetite dos investidores por outros mercados, como as empresas agrícolas brasileiras”, afirmou Rafael Gaspar, sócio da área de mercados de capitais e bancário no Pinheiro Neto Advogados.

Gaspar acrescentou que isso poderia favorecer a emissão de títulos de dívida por parte do agronegócio brasileiro no exterior. No entanto, ele duvida que Trump inicie sua administração com políticas de estímulo, acreditando que ele priorizaria inicialmente o controle da inflação. Para Gaspar, uma guerra comercial “não é necessariamente ruim” e pode criar oportunidades para o Brasil expandir suas exportações.

(Rafael Walendorff contribuiu com a reportagem de Brasília.)

Tradução: Todd Harkin

Fonte: Valor Internacional

Clique aqui para ler o texto original: https://valorinternational.globo.com/agribusiness/news/2024/11/07/trumps-protectionist-push-poses-challenge-for-brazils-agribusiness.ghtml

 

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