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MAIS UM RECORDE: Dólar abre em alta; Confira

O dólar iniciou o pregão desta sexta-feira (29), último dia de novembro, em alta, com o cenário fiscal do Brasil ainda em destaque.

Nos primeiros minutos de negociação, a moeda americana superou pela primeira vez a marca de R$ 6, valor atingido também no dia anterior.
A pressão sobre os ativos brasileiros segue relacionada aos anúncios feitos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última quarta-feira (27) e detalhados ontem. O governo federal enviará ao Congresso um pacote de medidas com o objetivo de reduzir em R$ 70 bilhões os gastos públicos nos anos de 2025 e 2026, e em R$ 327 bilhões até 2030.

Entre as medidas, estão alterações no salário-mínimo, nos programas sociais, na aposentadoria de militares, nas emendas parlamentares, além de outros ajustes. O pacote, amplamente aguardado pelo mercado, foi inicialmente bem recebido, especialmente os cortes de R$ 70 bilhões. Contudo, a inclusão de uma proposta de isenção do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil gerou ceticismo quanto à efetividade dos cortes. Haddad afirmou que a isenção custará cerca de R$ 35 bilhões ao governo, mas a compensação dessa perda fiscal seria buscada por meio de uma maior tributação sobre os mais ricos, com a criação de uma alíquota de até 10% para quem recebe mais de R$ 50 mil.

Às 09h15, o dólar subia 0,87%, cotado a R$ 6,0410. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0550. Na véspera, a moeda subiu 1,30%, cotada a R$ 5,9891, e atingiu R$ 6,0029 na máxima. Com esse resultado, o dólar acumulou alta de 3,02% na semana, 3,59% no mês e 23,42% no ano.

Fonte: Gazeta Brasil
https://gazetabrasil.com.br/economia/2024/11/29/mais-um-recorde-dolar-abre-em-alta-e-bate-r-605/#goog_rewarded
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Inovação, Investimento, Logística, Marketing, Negócios, Notícias, Tecnologia

GH Solucionador Logístico investe 12 milhões e oferece estrutura completa e expande para o setor automobilístico, máquinas e equipamentos

A GH Solucionador Logístico, um dos principais operadores de Santa Catarina, está realizando um serviço pioneiro no estado denominado PDI (Pre-Delivery Inspection Checklist).

Um serviço logístico completo que atende desde a chegada dos veículos, máquinas e equipamentos nos portos brasileiros, até a entrega nas concessionárias, após a emissão de nota fiscal de venda. Está em operação desde o segundo semestre de 2024 para atender a operação de uma importante montadora chinesa do setor automobilístico.

Segundo o diretor comercial, José Roberto Neves Filho, já existem projetos em andamento que entrarão em operação nos próximos meses para atender também o setor de máquinas. “O PDI é a terceira divisão de negócios da GH, que prevê reduzir em até 25%, os custos de serviços das concessionárias e de armazenagem para os importadores.

Com a criação do PDI, a GH disponibiliza uma estrutura completa que atende todas às necessidades logísticas de grandes importadores do País. “Com investimentos de R$ 12 milhões na estrutura de armazenagem localizada próxima ao Porto de Itajaí, contamos com um espaço de 15 mil metros quadrados”, explica Neves.

Como funciona?

Após a chegada de caminhões, veículos e máquinas nos Portos de Santa Catarina, a equipe de operação da GH retira a carga e a traz para o galpão localizado nas proximidades. “A partir disso, descarregamos, armazenamos, montamos, pintamos, deixando-os prontos para serem enviados às concessionárias.

“Os caminhões chegam desmontados em contêineres e precisam ir para um showroom da loja, que muitas vezes não tem estrutura logística. “Então, colocamos em prática toda a estrutura de testes e checagens. Depois, os caminhões só vão para as concessionárias, após a emissão de nota fiscal da venda para o cliente”.

Hoje, atendemos o setor de caminhões e veículos importados e a intenção é atender o setor de maquinários. Inicialmente, a estrutura física é localizada próxima ao Porto de Itajaí e, futuramente, a empresa terá novas estruturas em Garuva (SC) e no estado de São Paulo”, explica o diretor comercial.

Benefícios e diferenciais

  1. Equipe treinada para atender cada tipo de negócio;
  2. Elimina custos com locação de espaço para armazenagem e oficinas;
  3. Gestão completa via sistema WMS, com checklist fotográfico, proporciona rastreabilidade e transparência em cada etapa.
  4. Garantia a qualidade dos veículos, desde a descarga até a montagem de peças desmontadas de origem.
  5. Equipe especializada realiza uma inspeção rigorosa e monta itens como retrovisores, para-choques e extintores, assegurando que cada veículo esteja pronto para entrega.
  6. Checklist fotográfico, garantindo máxima eficiência e qualidade no transporte automotivo.
  7. Serviço PDI é pioneiro em Santa Catarina;
  8. Conferência de modelos e chassis e verificação possíveis avarias;
  9. Garantia da conformidade com a documentação, marcação do número do chassi nos vidros;
  10. Aumento da rastreabilidade e da segurança.

Saiba mais sobre a GH Solucionador Logístico

Em 2011, a GH Solucionador Logístico nasceu em Itajaí (SC) com forte atuação no transporte rodoviário de cargas (lotação). Em 2019, conquistou vários clientes para serviços logísticos. A empresa possui três sócios-fundadores que somam 50 anos de experiência na logística brasileira.

Com 10 filiais estrategicamente localizadas em diferentes estados brasileiros, a GH está em constante expansão no setor de operações logísticas. Das 10 filiais, 8 são especializadas em transporte rodoviário, oferecendo eficiência e agilidade no deslocamento de cargas por todo o país. Além disso, 2 filiais se destacam como Operadores Logísticos de alta performance, integrando armazenagem, distribuição e gestão de mercadorias, os números refletem a grandeza da operação: em 2023, a GH realizou 12 mil entregas e movimentou 300 mil toneladas de cargas. Para 2024, a expectativa é de superar 20 mil entregas e 450 mil toneladas movimentadas. 

A GH desenvolve cerca de 20 ações e projetos com base em conceitos em ESG, assim como compensação dos gases poluentes das operações logística, ações sociais para o benefício das comunidades e segue requisitos de qualidade e segurança.

No quesito ambiental, hoje segue diretrizes do Programa de Logística Verde Brasil que reúne empresas que desenvolvem iniciativas para reduzir o impacto ambiental de suas operações. Investe em tecnologias de motorização que utilizam GNV e biometano que emitem menor quantidade de poluentes no meio ambiente.
Em relação à qualidade dos serviços prestados ao mercado, possui as certificações SASSMAQ (transporte de produtos perigosos), ISO 9001 (qualidade), ISO 14000 (Gestão Ambiental) e 45001 (Saúde e Segurança).

 

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China compra no Amazonas maior reserva de urânio do Brasil

Reserva mineral é em Presidente Figueiredo, a pouco mais de 100 quilômetros de Manaus.

 

A CNT, China Nonferrous Trade Co. Ltd., subsidiária da China Nonferrous Metal Mining Group Co., acaba de comprar no estado do Amazonas a maior reserva de urânio do Brasil. As duas companhias pertencem ao governo da República Popular da China.

O urânio é um metal usado na indústria da guerra, notadamente na fabricação de bombas atômicas e de hidrogênio. Enriquecido, serve também como combustível em usinas nucleares para gerar energia. No Brasil, 99% do urânio é usado para esse fim.

A riquíssima reserva, agora de propriedade chinesa, fica no município de Presidente Figueiredo, na região metropolitana de Manaus, a 107 quilômetros da capital pela rodovia federal BR-174, que leva às fronteiras com Venezuela e Guiana pelo estado de Roraima.

O negócio foi fechado na madrugada desta terça-feira (26). O anúncio já saiu até nas bolsas de valores de Pequim e de Lima (Peru).

FONTE: BNC Amazonas
https://bncamazonas.com.br/poder/china-compra-no-amazonas-maior-reserva-de-uranio-do-brasil/

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Sindimec-Joinville é terceiro colocado em premiação da CNI

Sindicato inscreveu o case do Programa Selo Confiança SINDIMEC, que tem como objetivo formalizar mais indústrias do setor metalmecânico; prêmio foi entregue nesta quarta-feira, 27, durante o Encontro Nacional da Indústria, em Brasília.

O programa Selo Confiança, do Sindicato Patronal da Indústria Mecânica de Joinville e Região (Sindimec), foi reconhecido nacionalmente no Prêmio de Excelência Sindical, que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou na quarta-feira, 27.

O projeto do Sindimec ficou em terceiro lugar na premiação que ocorreu em Brasília, durante a programação do Encontro Nacional da Indústria, o ENAI. O Selo de Confiança é uma ação de apoio às empresas do setor para obtenção da certificação de três selos, de categoria bronze, prata e ouro, na modalidade Ambiental, Administrativa e de Prevenção de Incêndio. O objetivo é destacar as empresas legalizadas junto aos órgãos: Prefeitura, Corpo de Bombeiros e SAMA/IBAMA; estimular a continuidade e manutenção da conformidade legal e dar suporte com profissionais específicos da área.

O presidente do Sindimec, Márcio Plácido Constantino, recebeu a premiação das mãos do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Essa vitória é reflexo do comprometimento, da inovação e da paixão que todos os envolvidos colocaram neste projeto, que foi criado para fortalecer as empresas do setor, contribuindo para a conformidade legal e a sustentabilidade”, explica Constantino.

Para Danusa Costa Lima, chefe de gabinete da presidência da CNI, o prêmio celebra a conquista e o compromisso dessas entidades com o fortalecimento do associativismo. “Ficamos muito animados com o expressivo número de participantes, especialmente com a qualidade e a diversidade das iniciativas. Esse sucesso demonstra a capacidade dessas entidades de buscar soluções para os desafios do mundo moderno”, afirmou.

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (SIMMMEB SC), também esteve entre os finalistas da categoria Sindicatos para concorrer ao prêmio, com o case SIMMMEB Digital. O projeto BI de Gestão Sindical, da Federação das Indústrias de SC (FIESC), também foi um dos 12 finalistas, na categoria Federações.

Conheça os vencedores 
Categoria Federação: 
1º lugar: Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) – Redes
2º lugar: Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA) – Hub da Indústria
3º lugar: Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) – Indústria Sustentável: Programa de Certificação – Selo ESG-FIEC

Categoria Sindicato 
1º lugar: Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Paraná Norte) – ConstruHub
2º lugar: Sindicato das Empresas de Extração de Areia do Estado de Goiás (Sindiareia) – Projeto Peso Certo, Preço Justo
3º lugar: Sindicato Patronal da Indústria Mecânica de Joinville e Região (Sindimec) – Programa Selo Confiança SINDIMEC

Com informações da CNI 

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/sindimec-joinville-e-terceiro-colocado-em-premiacao-da-cni

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Abertura de mercado na Bósnia e Herzegovina para exportação de carne de aves

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 204ª abertura de mercado neste ano, totalizando 282 aberturas em 62 destinos desde o início de 2023

governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio, pelo governo da Bósnia e Herzegovina, da autorização para que o Brasil exporte carne de aves para aquele país.

Essa abertura, que deverá contribuir para aumentar o fluxo comercial entre os dois países, é mais uma demonstração da confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil.

Entre janeiro e outubro de 2024, as exportações brasileiras de carne de frango somaram US$ 8,17 bilhões, equivalentes a 4,38 milhões de toneladas. Terceiro maior produtor mundial e maior exportador de carne de frango, o Brasil abastece aproximadamente 170 países com essa proteína animal, contribuindo assim para a segurança alimentar e nutricional de seus parceiros comerciais.

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 204ª abertura de mercado neste ano, totalizando 282 aberturas em 62 destinos desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MAPA
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/abertura-de-mercado-na-bosnia-e-herzegovina-para-exportacao-de-carne-de-aves

 

 

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URGENTE: Dólar bate maior valor nominal da história; VEJA

O dólar avançava frente ao real e batia a marca dos R$ 5,90 na tarde desta quarta-feira (27), enquanto investidores aguardam o anúncio de medidas de contenção de gastos pelo governo e impera um rumor sobre isenção do Imposto de Renda (IR).

O dólar à vista encerrou a sessão com uma alta de 1,80%, a R$ 5,9141 na venda. Por volta das 17h04, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, caía 1,45%, a 128 mil pontos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai anunciar a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil nesta quarta-feira (27).

O anúncio será feito em pronunciamento em rede nacional marcado para às 20h30.
A proposta vai ser enviada ao Congresso Nacional pelo governo junto com o pacote de cortes de gastos que vem sendo elaborado pela equipe econômica desde o fim das eleições municipais. Esse arranjo também deve ser detalhado pelo ministro durante o pronunciamento.

No mercado nacional, as cotações do dólar tem oscilado em margens estreitas, uma vez que investidores têm optado por esperar pelo anúncio do pacote do governo para tomar posições mais agressivas nas negociações, seja de forma comprada ou vendida na moeda norte-americana.

À espera de pacote de gastos no Brasil

A demora pela divulgação das medidas, que haviam sido prometidas para depois do segundo turno das eleições municipais, há um mês, tem gerado nervosismo no mercado e pressão sobre os ativos brasileiros, com o dólar frequentemente rondando o patamar de R$ 5,80.

Nesta quarta-feira (27), às 20h30, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará um pronunciamento em rede nacional, sobre o pacote de cortes de gastos.

Na terça-feira (26), dados acima do esperado para o IPCA-15 de novembro consolidaram expectativa de um aperto monetário mais agressivo por parte do Banco Central em sua reunião de dezembro.

A curva precificava nesta manhã 69% de chance de o Copom elevar a Selic em 75 pontos-base, para 12,00% ao ano, em dezembro, acelerando o ritmo de aperto após aumento de 50 pontos no encontro deste mês.

“Realmente a inflação continua sendo uma preocupação e naturalmente é algo relacionado também à percepção de fragilidade fiscal, o que coloca importância e mesmo pressão para que haja um pacote de corte de gastos”, disse Gesner Oliveira, professor da FGV e sócio da GO Associados.

No cenário externo Investidores buscam sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve nos ajustes da política monetária dos EUA. Operadores estão colocando 63% de chance de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros pelo Fed no próximo mês.
A economia dos Estados Unidos cresceu em um ritmo sólido no terceiro trimestre, confirmou o governo nesta quarta-feira, em meio a gastos robustos dos consumidores.

O Produto Interno Bruto aumentou a uma taxa anualizada não revisada de 2,8%, informou o Departamento de Comércio em sua segunda estimativa do PIB do terceiro trimestre.
Também estavam no radar anúncios do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Ele confirmou na terça-feira (26) a indicação de Jamieson Greer como representante comercial do país, um dia após prometer impor tarifas sobre México, Canadá e China. Analistas têm ressaltado que as medidas prometidas por Trump, incluindo tarifas e cortes de impostos, tendem a favorecer o dólar devido ao seu potencial inflacionário, o que manteria os juros elevados nos EUA.

Fonte: CNN Brasil

Dólar fecha em R$ 5,91, maior valor da história, com incerteza fiscal; bolsa despenca

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Crise no Mar Vermelho e seca no Panamá impulsionam tarifas marítimas

A crise no transporte marítimo no Mar Vermelho — e, em menor grau, a seca no Canal do Panamá — resultou no maior crescimento em milhas-tonelada registrado desde 2010, sustentando tarifas em níveis altamente lucrativos para a maioria dos setores de transporte marítimo.

Dados da Clarksons Research indicam que o comércio marítimo global deve crescer 6,5% em milhas-tonelada em 2024, a taxa de expansão mais rápida dos últimos 14 anos. Desde a crise financeira global, o crescimento médio anual em milhas-tonelada foi de 2,9%.

“Com as disrupções e a crescente complexidade do comércio aumentando as distâncias das viagens, isso tem impulsionado significativamente a demanda por embarcações”, destacou a Clarksons em seu relatório semanal mais recente.

O volume do comércio marítimo global deve atingir 12,6 bilhões de toneladas este ano, segundo a corretora londrina, que também prevê um total impressionante de 66,6 trilhões de milhas-tonelada.

Falando no Fórum CEO Marítimo realizado no último mês no Clube de Iates de Mônaco, Jan Rindbo, CEO da gigante dinamarquesa Norden, ressaltou que a frota mundial atual foi projetada para um comércio totalmente otimizado.

“É por isso que temos mercados aquecidos, porque estamos vendo essa fragmentação, seja na Rússia, no Mar Vermelho ou em outros lugares”, explicou Rindbo. “A fragmentação exige mais navios para transportar o mesmo volume de carga.”

O ClarkSea Index — um indicador que mede o desempenho do setor marítimo criado pela Clarksons — atingiu US$ 23.022 por dia na última sexta-feira, 32% acima da média dos últimos dez anos.

Dados da Gersemi Asset Management mostram que os navios porta-contêineres foram os mais afetados pela reconfiguração dos padrões de comércio devido à campanha contínua dos Houthis contra embarcações comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.

De acordo com a Alphaliner, a crise no Mar Vermelho teve, proporcionalmente, um impacto maior no emprego de navios porta-contêineres do que a pandemia de covid, impulsionando os ganhos para níveis extraordinários este ano.

Estima-se, segundo a consultoria americana Blue Alpha Capital, que a indústria de transporte de contêineres tenha registrado um lucro combinado de US$ 26,8 bilhões no terceiro trimestre, mais que o dobro do que o setor ganhou em qualquer ano completo antes da era covid.

Fonte: Splash247
 https://splash247.com/shipping-toasts-best-year-for-tonne-mile-growth-since-2010/Splash 247 

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Polônia se opõe ao acordo de livre comércio UE-Mercosul em sua forma atual, diz primeiro-ministro

A Polônia se opõe ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul em sua forma atual, disse o primeiro-ministro nesta terça-feira, juntando-se à França na oposição ao acordo que, segundo os agricultores europeus, os exporia a uma concorrência desleal.

O Brasil tem pressionado para que o acordo UE-Mercosul seja assinado até o final do mês, enquanto assume a presidência do G20. Os defensores do acordo, incluindo a maior economia da UE, a Alemanha, afirmam que ele abrirá mais mercados para suas exportações.

Os agricultores dizem que o acordo com o bloco Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, criará uma concorrência desleal para os agricultores e produtores de alimentos da UE, pois permitirá a importação em grande escala de produtos que não estão sujeitos às mesmas regulamentações rigorosas que enfrentam na UE.

“A Polônia não aceita, e não estamos sozinhos, não aceitaremos este acordo com os países da América do Sul, ou seja, o grupo Mercosul, no comércio livre, dessa forma”, disse o primeiro-ministro Donald Tusk antes do início de uma reunião de governo.

Agricultores poloneses bloquearam o ponto de fronteira de Medyka com a Ucrânia em protesto contra o acordo no sábado.O fato foi seguido por grandes manifestações na França e em Bruxelas.

O presidente francês Emmanuel Macron reiterou sua oposição ao acordo com o Mercosul, conforme proposto, durante uma visita à Argentina neste mês.

A França, maior produtora agrícola da UE, tem tentado convencer outros membros da UE a formar um bloco minoritário contra o acordo.

O acordo UE-Mercosul permitiria a entrada de 99.000 toneladas adicionais de carne bovina, 190.000 toneladas de açúcar, 180.000 toneladas de carne de frango e 1 milhão de toneladas de milho, segundo os produtores.

Reportagem de Alan Charlish e Pawel Florkiewicz; Edição de Alex Richardson

Fonte: Reuters
https://www.reuters.com/world/europe/poland-opposes-eu-mercosur-trade-deal-current-form-says-pm-2024-11-26/

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Entenda a crise gerada pelo Carrefour da França à carne do Mercosul

A decisão do Carrefour de interromper a compra de carnes do Mercosul para agradar agricultores franceses é apenas a ponta do iceberg de uma insatisfação que se estende por anos contra o acordo de livre comércio entre o bloco e a UE (União Europeia).

O que aconteceu

Carrefour na França decide barrar a comprar de carne do Mercosul. A decisão foi anunciada pelo CEO da rede varejista em comunicado direcionado ao presidente da FNSEA (Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores da França). O texto considera “o desânimo e a raiva dos agricultores face ao acordo de livre-comércio proposto entre a União Europeia e o Mercosul”.

Manifestação surge após ondas de protestos dos agricultores franceses. Os agricultores adotam a oposição na tentativa de barrar novamente o acordo de livre comércio entre os blocos, firmado em 2019. Com a normalização da situação ao longo dos últimos anos e o bom relacionamento entre os presidentes Lula e Emmanuel Macron, havia a expectativa de que a assinatura da proposta fosse formalizada na cúpula do G20, realizada no Brasil na semana passada.

Atos contam com lideranças que temem “concorrência desleal”. Os grupos se opõem à importação de produtos agropecuários sem a cobrança de impostos. Além das carnes, também figuram nos pedidos de embargo as aves e o açúcar. Diante dos protestos, Macron tenta reforçar o compromisso com a agricultura francesa.

Expectativa atual é de assinar o acordo no dia 6 de dezembro. A estimativa foi revelada na manhã desta segunda-feira (25) pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista à GloboNews. Segundo ele, há um interesse reciproco pela aliança. “Há uma boa perspectiva para que se formalize esse acordo no dia 6 de dezembro, na Cúpula do Mercosul”, afirmou.

Agricultores citam temor sanitário com produtos do Mercosul. A bandeira levantada nos protestos e na decisão do Carrefour é rechaçada por Fávaro, que cita a França como consumidora das carnes nacionais há 40 anos. “O Brasil tem uma das melhores sanidades de produtos alimentícios do mundo”, disse ele, que contesta a manutenção das vendas dos produtos nas lojas da rede instaladas em território nacional.

Aqui está um gráfico interativo mostrando as exportações de carne bovina do Brasil em contêineres para portos europeus entre janeiro de 2021 e setembro de 2024. Os dados são do DataLiner.

Exportações de carne bovina para portos europeus | Jan 2021 – Set 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Reação

Carrefour vira alvo de boicotes após anuncio de interrupção. No Brasil, a rede francesa de supermercados, que conta também com as marcas Atacadão e Sam’s Club, tem sido alvo de boicotes. Em “repúdio” à decisão na França, a Fhoresp (Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo) recomenda que seus associados interrompam as compras nos estabelecimentos. A associação representa cerca de 500 empresas dos setores.

Convocamos a todas deixarem de comprar nas redes Carrefour, Atacadão e Sam’s Clube, do Grupo Carrefour. Solicitamos o engajamento e a adesão nessa campanha de boicote, mostrando a força e a união do nosso setor em defesa da economia nacional e do respeito aos nossos produtos,” publicou a Fhoresp em nota.

Frigorífico aderem ao boicote e suspendem vendas à rede. A interrupção do fornecimento acontece desde a última quinta-feira (21) e exige uma retratação do Carrefour. Segundo apuração do jornal Folha de S.Paulo, a interrupção das vendas já foi adotada pelos grupos JBS, Minerva Foods e Masterboi.

Rede francesa diz “lamentar profundamente” a situação. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a rede destaca a confiança no agronegócio brasileiro e diz entender a importância do segmento para a economia e para a sociedade. No texto, o grupo destaca o esforço para a “retomada do abastecimento de carne nas nossas lojas o mais rápido possível”.

FONTE: UOL
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/11/25/entenda-a-crise-gerada-pelo-carrefour-da-franca-a-carne-do-mercosul.htm

 

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Entenda por que a França não pode bloquear acordo UE-Mercosul

Comissão Europeia tem mandato para negociar por todos os sócios; acordo passaria por Conselho e Parlamento do bloco, com peso limitado da França.

Apesar do barulho feito pela França, a oposição do presidente Emmanuel Macron e do setor privado francês teria pouco efeito na assinatura e na ratificação do acordo de livre comércio União Europeia-Mercosul, caso as negociações cheguem realmente a bom termo.
O governo brasileiro avalia que a França, mesmo se opondo, não terá como “melar” as negociações. Isso porque a Comissão Europeia, braço executivo da UE com sede em Bruxelas, tem um mandato dos países-membros para negociar com o Mercosul.

É claro que a posição dos sócios do bloco influenciam na visão de Bruxelas, mas há uma série de outras nações — como Alemanha, Espanha e Itália — francamente favoráveis ao acordo.

No passo a passo que se seguiria ao fechamento do acordo, o texto iria para uma revisão jurídica e teria que ser traduzido para todas as línguas oficiais do bloco.
Em seguida, o acordo é submetido ao Conselho da União Europeia, formado pelos governos dos países-membros. A decisão no Conselho não exige unanimidade, mas sim uma maioria qualificada: pelo menos 55% dos países, representando 65% da população total do bloco

Isso dilui o peso da França. Embora seja uma liderança importante na UE, ela não tem poder suficiente para bloquear sozinha a aprovação no Conselho Europeu. Após a aprovação no Conselho, o acordo segue para o Parlamento Europeu, onde precisa de uma maioria simples para ser ratificado. Questões políticas do tratado, como a parte de cooperação política e ambiental, são de competência dos Estados membros e requerem aprovação dos parlamentos nacionais.
A parte comercial do acordo não requer aprovação de cada país, mas apenas do Parlamento Europeu. Nada pode ser vetado, portanto, por um sócio individualmente.

FONTE: CNN Brasil

Entenda por que a França não pode bloquear acordo UE-Mercosul

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