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Comércio, Notícias

Congresso Mundial da Carne é uma oportunidade para atestar a qualidade da produção, diz Acrimat

Evento, que será realizado pela primeira vez no Brasil, irá reunir representantes de mais de 20 países em Mato Grosso

Mato Grosso será palco entre os dias 27 e 30 de outubro do World Meat Congress (Congresso Mundial da Carne). Será a primeira vez que o Brasil sediará o evento, que deverá reunir representantes de mais de 20 países.

A escolha Mato Grosso para ser sede se deve ao fato do estado ser o maior exportador de proteína animal do Brasil. Em 2024, o estado movimentou mais de US$ 2,7 bilhões com as exportações do setor. O evento ocorrerá em Cuiabá.

Na avaliação do presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro Junior, a conferência é mais uma oportunidade de Mato Grosso e do Brasil mostrarem para o mundo a qualidade da proteína animal como um todo, não apenas a carne bovina.

“A pecuária em geral. Suíno, ovelha e aves também. Isso é importante, porque mostra a qualidade da carne, do produtor brasileiro e do nosso produto que é aceito em quase todos os países do mundo hoje”, pontua o presidente da Acrimat ao Canal Rural Mato Grosso.

Ele relata ainda que os Estados Unidos, por exemplo, é um dos maiores importadores da carne brasileira e é um país que é um grande exportador, mas que precisa da nossa carne. “Quer dizer, o Brasil mostra mais uma vez que produz em quantidade, qualidade e preço baixo, com respeito ao meio ambiente e tecnologia cada vez mais presente”, completa.

Sustentabilidade e inovação

O Congresso Mundial da Carne tem como foco temas como sustentabilidade, inovação e o futuro da proteína animal no mundo.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Carne (Imac), parceiro na realização do evento em Mato Grosso, um dos principais objetivos do evento é destacar os avanços da pecuária brasileira, que em maio conquistou a certificação internacional de país livre de febre aftosa sem vacinação.

“Será uma oportunidade única para mostrar que a nossa produção é sustentável e segue os mais altos padrões internacionais. Temos a melhor carne do mundo, pronta para atender aos mercados mais exigentes”, afirma Caio Penido, presidente do Imac.

A conferência é realizada a cada dois anos pela International Meat Secretariat (IMS) e já passou por países como Estados Unidos, Austrália, Argentina, México, Uruguai e Holanda.

Entre os palestrantes internacionais confirmados para a edição no Brasil estão o presidente da International Meat Secretariat (IMS), Juan José Grigera Naón; o vice-reitor da Harper Adams University, Michael Lee; o diretor de Estratégia do Meat Institute, Eric Mittenthal; e o diretor executivo da National Cattlemen’s Beef Association (NCBA), Kent Bacus.

Brasil apresentará o Passaporte Verde

Entre as iniciativas brasileiras voltadas para a sustentabilidade e inovação tecnológica que serão apresentadas está o Passaporte Verde, programa desenvolvido pelo Imac em parceria com o setor produtivo e o Governo de Mato Grosso.

Pioneiro no estado, o Passaporte Verde tem como objetivo, além de atestar a qualidade da carne produzida em Mato Grosso, mostrar que os produtores rurais seguem critérios socioambientais rigorosos.

Fonte: Mato Grosso Canal Rural

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Notícias

Operário é atingido por bobina de 1 tonelada e fica em estado grave

Vítima foi encaminhada ao Hospital Frei Bruno

Um operário de 35 anos foi atingido por uma bobina de uma tonelada e ficou gravemente ferido na noite desta quarta-feira (4). O caso ocorreu em uma empresa na Rua João Dedonati, no bairro Industrial Lunardi, em Xaxim, no Oeste de Santa Catarina, por volta das 22h30.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, que prestou socorro à vítima, quando os socorristas chegaram ao local, o homem estava em área de risco, ou seja, onde outras bobinas também poderiam cair. As equipes de socorro não especificaram o material da bobina que atingiu a vítima,

Segundo a guarnição, o trabalhador apresentava suspeita de fratura na perna esquerda, ferimento profundo no rosto com hemorragia ativa, possível lesão na coluna lombar e indícios de hemorragia interna. Além disso, a equipe de socorro informou que durante o atendimento, a vítima apresentou sinais de choque hipovolêmico, como palidez e sudorese.

Então, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram uma extração rápida com maca rígida, seguida de contenção das hemorragias e imobilização. Por fim, as equipes encaminharam a vítima com urgência ao Hospital Frei Bruno. Apesar de estar consciente, o caso necessitava de atenção imediata.

Ainda não houve o esclarecimento das causas do acidente. As forças de segurança irão investigar o caso.

Fonte: Guararema News

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Informação, Notícias

Brasil pode se declarar livre da gripe aviária em 14 dias, diz ministro

Fávaro afirma que país está na metade do vazio sanitário; MS não tem casos suspeitos em investigação

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (4) para atualizar a situação de emergência zoossanitária por gripe aviária no país. Segundo Fávaro, a “crise mostrou ao mundo a robustez do sistema brasileiro”, já que, até agora, houve apenas um caso confirmado da doença em ave de viveiro comercial.

O único caso registrado em granja comercial ocorreu no dia 15 de maio, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. O ministro informou que, se nenhum outro caso em estabelecimento comercial for confirmado nos próximos 14 dias, o país poderá se declarar livre da gripe aviária.

De acordo com os protocolos internacionais, o período de vazio sanitário dura 28 dias, tempo em que uma área afetada pela doença deve permanecer sem atividade, para evitar a proliferação do vírus.

“Estamos, portanto, na metade do processo de vazio sanitário, sem que outras mortes ocorram nas granjas comerciais. Nossa expectativa é que, ao final desse período, possamos reduzir significativamente as restrições comerciais, até a volta completa à normalidade”, afirmou Fávaro.

Outros dois casos de gripe aviária foram confirmados no Zoológico de Brasília, no dia 28 de maio. No entanto, o ministro esclareceu que, por se tratarem de animais silvestres, esses casos não implicam em restrições comerciais.

O pombo e o marreco irerê, encontrados mortos no local, não faziam parte do plantel do zoológico. Eles foram recolhidos pela Seagri-DF (Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal) e encaminhados ao Laboratório de Defesa do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) para análise.

“Há dois anos não tínhamos casos em animais silvestres. Ou seja, desde 15 de maio de 2023. De lá para cá, nunca foi registrado um caso. É tão natural que nem há protocolo prevendo restrição”, explicou o ministro.

Mato Grosso do Sul – No Estado, este ano, nove suspeitas de gripe aviária foram investigadas, todas com resultado negativo para a doença. De acordo com o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold, esse tipo de apuração faz parte da rotina da agência. Em situações como a emergência sanitária no Rio Grande do Sul, onde houve confirmação da doença, é “esperado um aumento inicial no número de notificações e investigações”.

Em 2023, foram 28 suspeitas em Mato Grosso do Sul, sendo uma delas confirmada em Bonito, o último caso registrado da doença no Estado. Atualmente, não há nenhuma investigação em andamento no território sul-mato-grossense, enquanto o Brasil tem oito coletas de amostras em análise laboratorial.

Fonte: Campo Grande News

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Informação, Notícias

Navio com 3 mil carros é abandonado no meio do Oceano Pacífico

Incêndio afetou embarcação que transportava veículos, inclusive 800 elétricos, para o México. Seguradoras já alertaram para episódios de maior risco com cargueiros que transportam EVs

Um navio transportando cerca de 3.000 veículos para o México foi abandonado no meio do Oceano Pacífico após pegar fogo na terça-feira, destacando um risco crescente para o transporte de carros elétricos.

A fumaça foi vista pela primeira vez saindo de um dos conveses do Morning Midas, que transportava cerca de 800 veículos elétricos (EVs), informou a empresa que gerencia o navio, a Zodiac Maritime, em um comunicado. A tripulação iniciou os procedimentos de combate ao incêndio, mas as chamas não puderam ser controladas, acrescentou. 

A Guarda Costeira dos Estados Unidos retirou todos os 22 tripulantes da embarcação, transferindo-os para um navio mercante próximo. A Zodiac afirmou que equipes de resgate estão sendo mobilizadas para apoiar as operações de salvamento e combate ao incêndio. Um porta-voz da empresa se recusou a comentar sobre quem é o proprietário dos veículos.

O navio partiu do porto chinês de Yantai em 26 de maio, segundo dados de rastreamento de embarcações compilados pela Bloomberg. Antes disso, fez escala em outros dois portos do país: Nansha, no sul, e Xangai.

A demanda por baterias de íons de lítio, inclusive em EVs, está trazendo um novo risco para a indústria global de transporte marítimo, especialmente considerando o valor dos veículos a bordo dos maiores navios transportadores de automóveis, segundo um relatório divulgado no mês passado pela gigante de seguros Allianz.

Embora esses navios transportem milhares de veículos de uma só vez pelos oceanos do mundo, alguns incêndios significativos despertaram preocupações sobre esse tipo de transporte. Esses incidentes podem ter grandes repercussões para montadoras, proprietários de navios e empresas de seguros.

Incêndios envolvendo veículos elétricos costumam ser mais difíceis de apagar e mais perigosos de combater. As condições de um navio cargueiro lotado de carros oferecem ventilação limitada, o que pode intensificar rapidamente o calor. O ambiente confinado e revestido de aço torna a supressão do fogo e os resgates significativamente mais perigosos.

Além disso, quando um veículo elétrico pega fogo, o incêndio dura mais tempo e atinge temperaturas mais altas. As chamas podem acabar se espalhando rapidamente por meio de reações em cadeia e saírem do controle, em um processo conhecido como fuga térmica (thermal runaway). Incêndios em veículos elétricos podem exigir até 30.000 litros de água para resfriar as baterias de íons de lítio.

Em 2022, um navio transportando cerca de 4.000 veículos pegou fogo no Atlântico e acabou afundando, apesar dos esforços para rebocá-lo até um local seguro. Um ano depois, outro navio com quase 3.000 carros a bordo pegou fogo próximo à costa holandesa.

Os proprietários de navios têm tomado medidas para tentar gerenciar os riscos de segurança envolvidos no transporte de veículos elétricos. No ano passado, um importante grupo de segurança publicou diretrizes sobre como lidar com incêndios a bordo dessas embarcações.

Fonte: O Globo

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Comércio Exterior, Economia, Logística, Notícias

Brasil acelera na eletromobilidade: mercado bate recordes e Porto de Itajaí se firma como novo hub logístico de veículos elétricos

O mercado de veículos eletrificados no Brasil vive um momento histórico. Em maio de 2025, o país registrou o maior volume de vendas do setor, com 21.397 unidades emplacadas, o que representa 10% de todos os veículos vendidos no mês. O crescimento foi de 59% em comparação ao mesmo período de 2024 — um marco na transição energética da mobilidade nacional. 

Enquanto os modelos elétricos ganham as ruas, os portos brasileiros assumem um papel estratégico nessa transformação. Um dos grandes protagonistas dessa nova fase é o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, que vem consolidando sua vocação para cargas de alto valor agregado. A operação histórica realizada no início de junho, que movimentou 7.292 veículos elétricos e híbridos da montadora chinesa BYD, não apenas marcou a maior descarga de veículos já registrada em uma única escala no Brasil, como também simbolizou o reposicionamento do porto no cenário do comércio exterior. 

Expansão dos elétricos e protagonismo chinês 

Com os veículos 100% elétricos superando os híbridos nas vendas (7.351 vs. 6.456 unidades), o Brasil aponta uma mudança concreta no perfil de consumo automotivo. A preferência por modelos que dispensam o uso de combustíveis fósseis é reflexo da busca por sustentabilidade e economia a longo prazo. A BYD, uma das maiores montadoras do mundo, vem liderando essa virada com modelos como o Dolphin Mini e o Song Pro, que têm conquistado o consumidor brasileiro com tecnologia embarcada, preços competitivos e autonomia energética. 

As marcas chinesas já representam 8,8% do mercado automotivo nacional, e seguem em trajetória ascendente. Além da BYD, empresas como a Great Wall Motors (GWM) têm ampliado suas operações e oferta de modelos adaptados ao perfil do consumidor latino-americano. 

Itajaí na rota dos elétricos: logística eficiente e valor agregado 

A operação realizada com o navio BYD Shenzhen reposiciona o Porto de Itajaí no mapa da logística internacional. Foram quatro dias de desembarque ininterrupto, com uso de guindastes móveis (MHC) e planejamento minucioso de stowage para garantir máxima eficiência no sequenciamento das cargas Ro-Ro. 

Com um modelo logístico plug-and-play, o terminal se destacou pelo alto índice de produtividade de píer, apoio de rebocadores, amarração contínua e escoamento rodoviário rápido dos veículos para centros de distribuição espalhados por todo o país. A operação seguiu rigorosos padrões de compliance e fortaleceu o elo entre operadores logísticos, autoridades portuárias e montadoras. “Essa foi a maior operação de veículos já realizada em uma única escala no Brasil. É a prova de que o Porto Federalizado de Itajaí voltou a ser referência em eficiência logística e geração de valor”, afirma o superintendente João Paulo Tavares Bastos. 

O impacto da operação se estende a despachantes aduaneiros, operadores portuários, empresas de seguro, transportadoras e concessionárias. Com o desembarque em Itajaí, a cadeia logística dos elétricos ganha um novo ponto de apoio estratégico na Região Sul. 

Vendas diretas e novo perfil de consumo 

Outro fator que impulsiona esse cenário é o crescimento das vendas diretas — voltadas a locadoras, frotistas e empresas — que já representam 50,1% dos emplacamentos no Brasil. Montadoras adaptam suas estratégias a esse novo modelo, oferecendo condições específicas para atender o setor corporativo, um dos maiores impulsionadores da eletromobilidade. 

Futuro elétrico: Brasil no caminho da transição energética 

A tendência é clara: com o avanço da infraestrutura de recarga, incentivos à produção local e maior oferta de modelos acessíveis, o Brasil se posiciona como um dos mercados mais promissores da América Latina para veículos elétricos. Portos como o de Itajaí, com capacidade técnica e localização estratégica, assumem papel central na cadeia global de fornecimento automotivo. 

A operação da BYD em Itajaí é mais do que um desembarque recorde — é o sinal de que a eletromobilidade chegou para ficar. E o Brasil, finalmente, começa a acelerar na direção certa. 

TEXTO: DA REDAÇÃO 

FONTES:  

terrabrasilnoticias.com 

portoitajai.com.br 

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Economia, Negócios, Notícias

Haddad deve apresentar a Lula nesta terça pacote para substituir alta do IOF: ‘Dá uma estabilidade duradoura para as contas’, diz

Ministro se reuniu com Motta e Alcolumbre na segunda para fechar pacote. Elevação do IOF gerou oposição no mercado e no Congresso – que ainda cogita derrubar o decreto de Lula.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nesta terça-feira (3) um pacote de medidas para substituir a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A elevação do IOF foi proposta, há duas semanas, como uma forma de aumentar a arrecadação federal e garantir o cumprimento das metas em 2025. A medida, no entanto, foi mal recebido tanto pelo mercado quanto pelo Congresso.

“Essa agenda [com Lula] já estava pré-fixada. Ele queria que na terça as coisas se resolvessem, para que ele pudesse viajar mais tranquilo, com as coisas endereçadas. E eu acredito que o plano de voo está bom, até superior ao que fizemos no ano passado. Do meu ponto de vista, dá uma estabilidade duradoura para as contas no próximo período”, afirmou.

Segundo Haddad, o pacote que será levado a Lula não inclui a sugestão apresentada pelo Ministério de Minas e Energia de ampliar leilões e áreas de exploração de petróleo – que, nas contas do governo, pode gerar uma arrecadação extra de R$ 35 bilhões até 2026.

“Tem um projeto no Congresso que já foi encaminhado pela área econômica por provocação do Ministério de Minas e Energia. Já está lá. Pelo menos metade do valor anunciado pelo ministro já está contabilizado para esse ano, para fechar a meta fiscal. Que nós vamos manter, como fizemos o ano passado”, disse Haddad.

Segundo Haddad, mesmo a parte do pacote de petróleo e gás que ainda não foi enviada ao Congresso não dispensa a apresentação de outras medidas. Isso, porque:

  • o ministro diz estar mirando “o centro da meta” (déficit zero), e não a margem máxima de tolerância de déficit;
  • o pedido da Câmara e do Senado, como contrapartida para não derrubar o decreto presidencial do IOF, foi a apresentação de “medidas estruturais” – o que não é o caso do pacote de Minas e Energia.

“Para garantir um ambiente político de qualidade, nós precisamos de reformas estruturais. O Congresso pediu, a Fazenda organizou, apresentou. Obviamente que isso vai depender agora de uma avaliação dos partidos políticos, mas só o fato de termos o aval do presidente das duas Casas já é uma coisa muito significativa”, afirmou.

Questionado por jornalistas, o ministro Haddad não quis antecipar se o pacote a ser apresentado ainda nesta terça-feira contempla mudanças nos pisos de saúde e educação, que pode gerar perda bilionária para estas duas áreas nos próximos anos, ou alterações no formato de correção do salário mínimo (que atualmente sobe acima da inflação).

Na noite de segunda (2), Haddad se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para apresentar o rascunho das medidas que serão levadas ao aval de Lula.

Também participaram do encontro os ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Alexandre Padilha (Saúde), e os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

O encontro terminou após a meia-noite – e todos deixaram a residência oficial da Câmara sem dar qualquer declaração.

“O fato de a ministra Gleisi [Relações Institucionais], o José Guimarães [líder do governo na Câmara] e Jaques Wagner [líder no Senado] nos dá um conforto de que o plano tem um respaldo politico importante. Tecnicamente, ele [pacote] é robusto. Politicamente, ele está amparado. O Congresso vai ter uma oportunidade muito interessante de avançar naquilo que está todo mundo pedindo que tenha avanço”, acrescentou Haddad.

Fonte: G1



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Negócios, Notícias

BMW processa BYD no Brasil por uso do nome ‘Mini’ e chinesa pode acabar mudando nome de elétrico

O nome “Mini” tornou-se alvo de disputa judicial no meio automotivo, onde o Grupo BMW, detentor da histórica marca de compactos britânicos, resolveu processar a BYD pelo uso do nome “Dolphin Mini”. A razão para tal seria que o termo ‘mini’ pode induzir os consumidores brasileiros ao erro, gerando uma falsa associação entre as duas fabricantes.

Atualmente, a ação segue tramitando na 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o processo, a ação visa impedir que a BYD continue praticando atos que violem marcas já registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e que configurem concorrência desleal, ao utilizar indevidamente o nome ‘Mini’, o que estaria gerando confusão entre os produtos e as empresas.

BMW alega que BYD pode tentar se beneficiar da reputação da marca Mini

BMW alega haver uma tentativa da rival de se beneficiar da reputação e prestígio da montadora britânica. O documento destaca que a intenção da empresa alemã não é interromper ou impedir as operações da BYD, mas sim evitar os efeitos da tentativa da montadora chinesa de vincular indevidamente seus produtos aos do Grupo BMW.

Contudo, em sua argumentação no processo, a BYD afirma que o Grupo BMW não possui nenhuma patente registrada no Inpi que comprove sua alegação. A montadora chinesa também ressalta que o próprio Instituto já rejeitou diversos pedidos de registro envolvendo variações do termo ‘mini’.

Confira abaixo a defesa da marca chinesa no processo:

“A BYD COMPANY LIMITED e a BYD DO BRASIL LTDA. se manifestaram no id. 193644618 sustentando que a BMW não possui qualquer registro concedido da marca “MINI”, de forma nominativa e isolada, na Classe 12 do INPI, justamente aquela que abrange veículos automotores; a própria BMW já tentou obter esse registro nominativo, por meio do pedido nº 829834125, tendo sido esse pedido indeferido pelo INPI. Essa decisão hoje é alvo da ação de nulidade judicial de nº 5050346-26.2022.4.02.5101; a expressão “MINI” é dicionarizada e de uso comum, não sendo passível de apropriação exclusiva no setor automotivo; existem precedentes administrativos demonstrando que a BMW não conseguiu impedir registros de terceiros contendo o termo “MINI”, tendo sido vencida em oposições e ações de nulidade no próprio INPI.”

Processo segue tramitando na Justiça

A juíza Maria Izabel Gomes Sant Anna de Araújo, da 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro/RJ, negou o pedido de liminar, optando por aprofundar a análise do caso. Segundo ela, a BYD é legalmente obrigada a manter os documentos fiscais e contábeis relacionados ao veículo por no mínimo cinco anos, afastando o risco de perda de provas. Com isso, o processo continuará tramitando na Justiça.

Procuradas pelo Jornal do Carro, tanto a BYD quanto o Grupo BMW Brasil não quiseram se manifestar sobre o processo.

Ações do tipo não são novidade

Contudo, não é a primeira vez que algo desse tipo acontece entre as duas marcas. Em 2024, a BYD registrou o nome “Dolphin Mini” na Austrália, o que motivou os representantes locais do Grupo BMW a reclarem os direitos sobre o nome “Mini”, registrada em 8 de fevereiro do ano passado por lá.

Fonte: MSN

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Greve, Informação, Notícias

Em manifesto entregue a Barreirinhas, delegados da Receita Federal repudiam proposta salarial apresentada pelo governo à categoria

Durante a Reunião de Avaliação Estratégica (RAE), ocorrida na quinta-feira (29), em Brasília, os delegados da Receita Federal nas dez Regiões Fiscais do país entregaram ao secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, um manifesto assinado por 182 delegados titulares e adjuntos demonstrando o inconformismo com os termos propostos para a questão remuneratória da categoria.

“Mesmo na hipótese mais otimista de cumprimento integral das metas institucionais, o reajuste de apenas 7,56% e ainda restrito à última classe da carreira representa um flagrante desrespeito aos princípios da isonomia e da valorização do mérito. A proposta exclui as demais classes de qualquer recomposição remuneratória, estabelecendo um fosso salarial injustificável entre Auditores recém ingressos e os de classes intermediárias. Tal configuração desestimula o engajamento, fragiliza a coesão institucional e compromete a atratividade da carreira, especialmente em localidades de difícil provimento”, diz um dos trechos do documento.

Os signatários reforçaram a urgência da revogação imediata das Resoluções nº 7 e 8, do Comitê Gestor do Bônus, e exigiram a imediata apresentação de uma proposta séria, justa e compatível com a relevância da carreira.

Veja o manifesto aqui.

Fonte: Sindifisco Nacional

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Notícias, Portos

Remoção de navio naufragado há 130 anos deve destravar porto em Santa Catarina

A nova fase de dragagem na área de manobras do porto de Itajaí, em Santa Catarina, promete destravar o potencial logístico do terminal ao permitir a chegada de embarcações de até 366 metros. Além do avanço estratégico, as obras também proporcionaram uma fascinante redescoberta histórica: o navio cargueiro Pallas, afundado em 1893, no rio Itajaí-Açu.

Durante a etapa anterior das obras, em agosto de 2017, a equipe que operava a draga colidiu com uma estrutura submersa na bacia entre as cidades de Itajaí e Navegantes. O local foi investigado pelos técnicos e revelou que os destroços pertenciam ao Pallas, embarcação que participou da Revolta da Armada no final do século XIX.

Para identificar o navio, a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em parceria com a empresa Sulmar, especializada em serviços subaquáticos, coordenou uma série de pesquisas. Os técnicos utilizaram sondas eletrônicas para localizar as estruturas submersas com precisão.

Posteriormente, mergulhadores entraram em ação, fotografando e medindo os restos da embarcação. Ao todo, eles realizaram 40 horas de mergulho em águas turvas e com visibilidade extremamente limitada — esforço que permitiu trazer à tona um importante capítulo da história naval brasileira.

Navio britânico foi tomado na Revolta da Armada

Em 1893, o Brasil enfrentou a Revolta da Armada, também conhecida como Revolução Federalista do final do século XIX. Após a renúncia do Marechal Deodoro da Fonseca, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o poder, dissolveu o Congresso e instaurou o estado de sítio. A medida provocou reação entre oficiais da Marinha, que, insatisfeitos com os salários e contrários ao governo, se rebelaram e passaram a exigir eleições diretas.

Os revoltosos iniciaram o conflito em 6 de setembro, na Baía da Guanabara, sob a liderança dos almirantes Saldanha da Gama e Custódio de Melo. Rapidamente, tomaram 15 navios mercantes — entre eles, o Pallas.

“Os rebelados apreenderam navios da Marinha e embarcações comerciais. O Pallas estava atracado no porto do Rio de Janeiro quando foi artilhado e passou ao comando de uma guarnição de marinheiros rebeldes”, explica o professor Edison d’Ávila, sócio emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.

O navio margeava a costa sul do Brasil, atracando em diferentes portos para carregar e descarregar armas e suprimentos, garantindo o abastecimento das forças aliadas. O porto de Itajaí servia como ponto estratégico, mas a entrada exigia atenção redobrada. As marés alteravam constantemente o traçado do canal do rio e a navegação segura dependia da atuação do prático — profissional que conhece a fundo o acesso aos portos e conduz os navios com habilidade.

“Os marinheiros sabiam da existência de um depósito de carvão no porto e, por isso, o vapor entrou ali várias vezes para se abastecer. Em uma dessas ocasiões, vindo de Florianópolis, o cargueiro chegou durante uma noite de outubro. O capitão, confiando na própria experiência, decidiu não chamar o prático. Certamente acreditou que conhecia bem a entrada, já que havia feito o trajeto diversas vezes. Infelizmente, errou o rumo, desviou-se e colidiu com as rochas na margem esquerda. Entrou com o leme muito pendente ao norte e o navio começou a afundar”, relata o professor d’Ávila.

A tripulação abandonou o navio em canoas, mas ninguém tomou providências para evitar o naufrágio. O casco permaneceu encalhado por tempo suficiente para que a Companhia Frigorífica, então em dificuldades financeiras, entrasse com um pedido de indenização do seguro. Ainda encalhado, o Pallas foi leiloado em novembro de 1893, mas não atraiu compradores. Sem resgate e sem uso, acabou abandonado e desapareceu sob as águas.

O Pallas foi construído em 1891, pelo estaleiro Hawthorn Leslie and Company, em Newcastle, na Inglaterra, às margens do rio Tyne. O navio a vapor foi encomendado pela Companhia Frigorífica e Pastoril Brasileira. Era uma embarcação moderna e versátil, projetada para transportar passageiros, cargas refrigeradas e correspondências, por isso conhecida como paquete, do inglês “packet boat”, ou seja “navio de pacotes”. “Originalmente ele transportava carnes da Argentina para o Rio de Janeiro. O país vizinho já era um grande produtor de proteína bovina”, conta o professor.

Com 67 metros de comprimento, era o menor dos seis navios da frota da companhia, mas o mais avançado. Transportava até 500 toneladas de carga frigorificada e dispunha de luz elétrica, uma inovação para época. Sua estrutura permitia a navegação em rios de baixo calado, ou seja, com menor profundidade.

Porto de Itajaí: resgate de navio histório destrava o futuro

A remoção do casco do Pallas deve permitir a entrada de embarcações maiores, antes mesmo da conclusão de outras intervenções planejadas, como o alargamento do canal e a construção da nova bacia de evolução.

“É o início a um processo que vai viabilizar a entrada de navios de maior porte, ampliar a movimentação de cargas de alto valor agregado e gerar mais empregos, renda e arrecadação para o município”, afirma João Paulo Tavares Bastos, superintendente do porto de Itajaí.

Por isso, a atual gestão considera a remoção do navio essencial para ampliar a competitividade do terminal e impulsionar a economia nacional. Atualmente, o porto de Itajaí opera com infraestrutura defasada em cinco gerações. Enquanto isso, navios de 365 metros já circulam com frequência na costa oeste da América do Sul. Diante desse cenário, a direção do porto já iniciou tratativas com a Marinha, com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com o Ministério da Cultura para avançar com os próximos passos da operação.

A equipe técnica realizará um novo trabalho de mergulho para elaborar o projeto de retirada dos destroços, cujo orçamento está estimado em R$ 398 mil. Além disso, os responsáveis calculam que a remoção completa do casco custará entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Para viabilizar a operação, o governo federal anunciou o repasse de R$ 23 milhões.

Apesar do avanço, ainda não há uma data definida para o início da obra. Após a federalização do porto de Itajaí, a Autoridade Portuária de Santos (APS) assumiu a gestão do local e conduz o processo de contratação. “Consideramos essa etapa um grande avanço, pois conseguiremos receber navios maiores e aumentar a eficiência dos portos de Itajaí e Navegantes”, destaca Marcelo Peres, coordenador da remoção do navio Pallas.

Em 2024, o Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes movimentou 14,17 milhões de toneladas, 5% a menos que em 2023, quando registrou 14,97 milhões de toneladas. Apesar da queda, o porto de Itajaí apresentou desempenho positivo: faturou R$ 86,1 milhões e recebeu mais embarcações ao longo do ano.

Qual será o destino final do navio histórico após operação em Itajaí?

O arqueólogo Darlan Cordeiro, da Fundação Genésio Miranda Lins, instituição ligada à prefeitura de Itajaí, explica que a importância histórica do navio afundado está na participação dele na Revolta da Armada. A preservação da embarcação, como acervo histórico, deve demandar um investimento tão alto quanto ao da retirada do fundo das águas.

“Seria uma ação muito complexa, requer tecnologia e especialistas. Por isso, temos uma outra proposta: a retirada de alguns materiais possíveis, para compor um novo museu, e o redirecionamento do resto dos destroços para outra área mais próxima ao mar, para continuar sendo um sítio arqueológico e quem sabe, um local para pesquisa oceanográfica”, explica o arqueólogo.

O superintendente do porto de Itajaí confirmou que a remoção ainda está na fase de estudos. “Além do impacto econômico, estamos tratando de um símbolo da história de Itajaí. O Pallas faz parte da memória da cidade e sua remoção será feita com o devido respeito ao seu valor histórico e cultural”, disse Bastos.

Fonte: Gazeta do Povo

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Notícias, Sustentabilidade

América Latina fica fora da lista de alto risco por desmatamento da UE

Nesta quinta-feira, a Comissão Europeia apresentou sua primeira lista de países considerados de “alto risco” no âmbito da Lei contra o Desmatamento Importado.

Nenhum país da América Latina foi incluído nessa categoria, apesar das preocupações ambientais com regiões como a Amazônia ou o Gran Chaco.

A lei europeia busca frear a importação de matérias-primas associadas ao desmatamento, como cacau, café, soja, óleo de palma, madeira, gado e borracha, além de seus derivados, como couro, chocolate e móveis.

As empresas que importarem esses produtos deverão comprovar, por meio de geolocalização, que sua produção não causou desmatamento ou degradação florestal.

Quem está na categoria de alto risco?
Nesta primeira classificação, a UE incluiu apenas Rússia, Belarus, Coreia do Norte e Mianmar como países de alto risco. Segundo o comunicado oficial, esses países estão sob sanções do Conselho de Segurança da ONU ou do Conselho da UE em relação às matérias-primas afetadas.

Países de alto risco estarão sujeitos a controles em 9% das importações, em comparação com 3% para países de risco padrão e 1% para os de baixo risco. Atualmente, nenhum país foi designado como de risco médio.

América Latina ficou de fora, apesar de pressões anteriores
Brasil, Colômbia, Bolívia, Paraguai e outros países latino-americanos não foram classificados como de alto risco, após intensas negociações e pressões diplomáticas.

Grupos ambientalistas como a Global Witness e a WWF criticaram a decisão. Eles afirmaram que o sistema “não corresponde à magnitude da crise climática” e alertaram para a exclusão de países com altos índices de desmatamento.

Calendário de aplicação e críticas por atraso
A norma deveria entrar em vigor em dezembro de 2024, mas foi adiada por um ano por decisão da Comissão Europeia. As grandes empresas deverão cumpri-la a partir de dezembro de 2025, e as pequenas, a partir de junho de 2026.

Fonte: Todo Logística News

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