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Inovação, Negócios

Neogrid anuncia Nicolás Simone como novo CEO e promove Augusto Vilela a CFO

A Neogrid, empresa fundada em Joinville (SC) e referência em soluções para gestão da cadeia de consumo, anunciou mudanças na sua liderança. Nicolás Simone, que desde 2024 ocupava o cargo de Chief Product and Technology Officer (CPTO), assume como CEO. Augusto Vilela, até então head de Relações com Investidores e Tesouraria, foi promovido a CFO. Ambos assumem os cargos a partir desta semana.

A mudança marca o encerramento de um ciclo iniciado sob a gestão de Jean Carlo Klaumann (CEO) e Aury Ronan Francisco (CFO), que permanecem na companhia até 30 de junho para conduzir a transição. Segundo comunicado da empresa, o período foi marcado pela reorganização estratégica, integração de negócios e fortalecimento do desenvolvimento de tecnologia própria.

“A chegada de Nicolás Simone e Augusto Vilela representa mais um passo na evolução da Neogrid. É um ciclo que começa focado em execução, crescimento sustentável e geração de valor no longo prazo”, afirma Miguel Abuhab, fundador e presidente do Conselho de Administração da companhia.

Engenheiro com carreira em empresas como McDonald’s, Petrobras, Grupo Boticário, Itaú Unibanco e AB InBev, Simone acumula experiência em transformação digital, inovação, inteligência artificial e segurança da informação. Ele substitui Jean Carlo Klaumann, que esteve à frente da empresa durante os últimos anos.

“Assumo esse desafio com o compromisso de dar continuidade à estratégia da companhia. A Neogrid construiu uma base robusta de tecnologia, portfólio e posicionamento, o que nos permite seguir avançando com foco em eficiência, excelência e no cliente”, afirma Nicolás Simone.

O novo CFO, Augusto Vilela, é formado em Administração pela UFMG, com mestrado em Economia e Finanças pela EESP-FGV. Com 15 anos de experiência, tem passagens por Itaú Unibanco, Hotmart e Semantix, além de já atuar nas áreas de finanças e relações com investidores da Neogrid. “É uma honra assumir essa responsabilidade e seguir contribuindo para o fortalecimento da companhia, mantendo a disciplina financeira e a transparência com nossos stakeholders”, afirma.

A mudança ocorre em um momento de execução do planejamento estratégico que a Neogrid revisou em 2023. A companhia, que realizou investimentos relevantes em tecnologia no último ano, inaugura agora uma nova fase, com foco em eficiência operacional e expansão de seus negócios.

Fonte: SC Inova

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Internacional, Negócios

Presidente do Conselho Europeu diz que UE e Mercosul esperam assinar ratificação do acordo em dezembro

Previsão é que tratado seja ratificado durante a cúpula do Mercosul em dezembro, no Rio de Janeiro.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que a União Europeia e o Mercosul trabalham nos últimos ajustes técnicos para que o acordo entre os dois blocos seja ratificado ainda este ano, em dezembro, durante Cúpula do bloco sulamericano, no Brasil.

O Conselho Europeu reúne os chefes de estado dos países que compõem a União Europeia e é o órgão responsável por guiar as direções políticas do bloco.

“Eu diria que é mais necessário do que nunca para todos”, afirmou Costa.

Em entrevista exclusiva à TV Globo, durante visita ao Brasil nesta semana, Costa afirmou que o momento de guerra tarifária, impulsionado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumenta a necessidade de celeridade para que novos acordos comerciais sejam firmados, diminuindo a tensão internacional.

“Temos uma oportunidade para todas as outras regiões econômicas do mundo”, disse.

“Estamos com uma ação externa muito intensa, porque é fundamental em termos de mercado e de economia”, afirmou.

Ex-primeiro-ministro de Portugal, Antonio Costa está em visita ao Brasil até esta quinta-feira (29).

O objetivo da vinda é discutir o Fórum de Investimento UE-Brasil, além de trabalhar questões prioritárias nas relações bilaterais entre Brasil e União Europeia, como o tratado que pretende criar a maior zona de livre comércio do mundo, caso seja ratificado.

Aproximação com o Brasil

Costa afirmou que a União Europeia pretende “contribuir ativamente com objetivos ambiciosos para os compromissos que vamos ter na COP”, em referência à 30ª Conferência do Clima — marcada para ocorrer em Belém, no Pará, no fim deste ano.

O interesse do bloco europeu no Brasil em meio a tensões junto aos Estados Unidos fica claro nas demonstrações de intenção de cooperação da União Europeia com iniciativas encabeçadas pelo governo brasileiro.

“Já decidimos aderir ao novo fundo que o Brasil criou para a proteção das florestas na escala Global e somos grandes apoiadores, como o Brasil, do pacto para o futuro para a reforma das Organização das Nações Unidas e organizações financeiras internacionais.”

Fonte: G1


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Greve, Informação, Negócios

CDS: Direção Nacional destaca Assembleia histórica e reafirma importância da mobilização  

A participação histórica de 7.218 Auditores-Fiscais ativos e aposentados na Assembleia Nacional realizada na segunda-feira (26), com rejeição massiva à primeira proposta do governo para o reajuste do vencimento básico da categoria, foi destacada pelo presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, na tarde desta quarta-feira (28), durante os Informes da Direção Nacional, na Reunião Ordinária do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), encerrada nesta quinta-feira (29).  

Com 95,8% de rejeição à proposta, a categoria enviou uma importante mensagem ao governo: a greve, que já dura mais de seis meses, continuará forte, até que os pleitos sejam atendidos. “O princípio da solidariedade que nos move enquanto sindicato prevaleceu, e esse é um fato político muito importante, que demonstra unidade e coesão da categoria, e principalmente, uma disposição de lutar e de avançar mais”, afirmou Dão Real. 

O presidente da entidade reconheceu a importância da abertura das negociações, a partir da primeira reunião realizada com o MGI no dia 14, reafirmou o compromisso do Sindifisco Nacional com o diálogo institucional e alertou para a importância do acirramento da mobilização até que a greve seja resolvida. 

Ele também salientou que a luta do sindicato não se limita à mesa de negociação e que a entidade tem trabalhado intensamente na interlocução com parlamentares, representantes do Executivo e assessores ministeriais, em busca de apoio institucional. Na terça-feira (27), o Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que demonstrou preocupação com os impactos da greve na arrecadação e informou que fará nova reunião com o sindicato para tratar do assunto.  

Apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) em reunião no último dia 22, a proposta prevê reajuste de 7,56% restrito à classe especial e um ajuste no teto do bônus, passando de R$ 7 mil para R$ 8,7 mil, no último trimestre de 2025, além de alteração na tabela do bônus, reduzindo a diferença da parcela variável entre ativos, aposentados e pensionistas. Logo após a Assembleia Nacional, o sindicato enviou ofício à Receita e aos ministérios da Gestão e da Fazenda informando o resultado e solicitando nova reunião para dar continuidade à negociação.   

“Se até agora nós conseguimos construir uma mobilização forte, sem grandes resistências explícitas, que possamos ser ainda mais fortes para enfrentar uma resistência explícita. Esse é um momento extremamente importante da categoria e não podemos recuar.” 

Um dos pontos centrais da divergência, explicou, é a premissa de comparabilidade adotada pelo governo, que toma como base a estrutura de subsídio da Polícia Federal, enquanto a referência mais apropriada seria a Procuradoria da Fazenda Nacional, por atuar no mesmo macroprocesso de trabalho e ter modelo remuneratório mais similar ao dos Auditores-Fiscais. 

O presidente do Sindifisco Nacional relatou, ainda, que o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, manifestou publicamente, em reunião com os superintendentes, a disposição de criar um grupo de trabalho, com participação do sindicato, para analisar o uso de recursos do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) para o ressarcimento do plano de saúde. O MGI, por sua vez, segundo Dão Real, comprometeu-se a provocar o Comitê Gestor para reavaliar os atos normativos 7 e 8. 

CNM 

Os representantes do Comando Nacional de Mobilização, Auditores-Fiscais Arthur Accorsi e Henrique Freitas, também participaram dos Informes sobre Mobilização e reafirmaram que a mobilização segue forte, com adesão intensificada após a publicação das resoluções 7 e 8 pelo Comitê Gestor e a apresentação da primeira proposta insuficiente pelo MGI.

Um dos pontos citados foi o engajamento das zonas primárias (portos, aeroportos, fronteiras) e de delegados e delegados-adjuntos, que devem entregar um documento à administração da Receita Federal, nesta quinta-feira (29), em Brasília durante a RAE, comprometendo-se a não assumir cargos estratégicos do novo Regimento Interno enquanto o impasse sobre o reajuste salarial não for resolvido.    

“A categoria está toda mobilizada, e os números já estão mostrando que a arrecadação caiu em função da nossa greve. Então, o momento político é muito propício para conseguirmos o que pretendemos, que nada mais é do que a equiparação do nosso vencimento básico, com o da PFN, que historicamente sempre foi o mesmo”, afirmou Arthur Accorsi.  

Fonte: Sindifisco

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Comércio Exterior, Evento, Importação, Logística, Negócios, Networking

Do networking à legislação: relembre os temas e os momentos que marcaram o Global Trade Summit 2025 

Você sabia qual era o impacto real das novas rotas do comércio exterior para o Brasil? E como a integração entre setor público e privado poderia acelerar esse processo? Essas foram algumas das perguntas que movimentaram o Global Trade Summit 2025, realizado de 21 a 23 de maio, no Expocentro Júlio Tedesco, em Balneário Camboriú (SC). Com o tema “Novas Rotas, Novas Conexões”, o evento se consolidou como um dos maiores congressos sobre comércio internacional, logística, compliance e tecnologia para importação e exportação do país. 

Organizado pelo Núcleo de Comércio Exterior da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), o congresso reuniu mais de 1.600 participantes, entre autoridades da Receita Federal, especialistas da SECEX, representantes do MAPA, Exército e Anvisa; além de empresários e prestadores de serviço. O evento foi estruturado para oferecer painéis técnicos, debates sobre legislação, tendências em comércio global e networking qualificado — um dos pilares do encontro, como destacou Renata Palmeira, CEO do RêConecta News. “Foi uma oportunidade única de conhecimento e networking qualificado, porque dentro do evento tínhamos grandes empresários que buscavam cada vez mais o crescimento e o conhecimento. Estávamos num momento de mercado em que somos ‘long life learning’ – eternos aprendizes, e esse foi uma oportunidade pra isso.” 

O poder do networking no centro das conexões 

A palestra de abertura do segundo dia ficou por conta de Renata Palmeira, que cativou o público com o tema “O Poder do Networking”. Durante a palestra, Renata trouxe dados, experiências e reflexões sobre como relacionamentos bem cultivados são a base do sucesso nos negócios internacionais. “Segundo uma pesquisa da Forbes, 85% dos empresários viam o networking como essencial para o desenvolvimento de novos negócios; 85% das vagas de trabalho, em geral, eram preenchidas por meio do networking e, mais ainda, 20% das empresas observavam crescimento financeiro gerado por meio dele”, destacou Renata. 

Renata ainda participou de dois podcasts durante o evento: o primeiro voltado à participação feminina no comércio exterior e o segundo como host do podcast da Trust Trade, empresa especializada em operações de importação com sede em Itajaí. 

O RêConecta News, plataforma que conecta profissionais e empresas do comércio exterior por meio de estratégias digitais, marcou presença com um estande exclusivo, fortalecendo parcerias e apresentando soluções integradas para o setor por meio de seus clientes que estiveram presentes. A participação da equipe gerou grande visibilidade e fomentou discussões sobre inovação, performance e presença digital no mercado internacional. 

Para Francine Macedo, Business Development da BWin Tech, o Global Trade Summit 2025 ocorreu em um momento especialmente sensível, marcado por tensões geopolíticas e transformações tecnológicas aceleradas. Para a profissional, que tem mais de 25 anos de experiência em Gestão de Transporte Rodoviário, gerenciamento de riscos e mitigação de perdas no setor de seguros, tanto nacional quanto internacional, o congresso reafirmou a importância de uma nova mentalidade na gestão de riscos.  
“Ficou claro que não se trata mais apenas de reagir ao que deu errado, mas de estruturar o comércio global para que os riscos fossem antecipados e, sempre que possível, neutralizados antes de acontecerem”, destacou. 

Na visão de Francine, o grande diferencial do evento foi o aprofundamento das discussões em temas como segurança, fragilidades da cadeia logística e a urgência de adotar estratégias cada vez mais preventivas, em vez de confiar em abordagens reativas e paliativas. 

Comércio exterior e legislação: o que mudou? 

Um dos momentos mais esperados foi o painel sobre o Projeto de Lei 4423/2024, conhecido como Lei Geral do Comércio Exterior, que busca modernizar a legislação do setor, substituindo normas que datam de 1966. Segundo Thalis Andrade, auditor da Receita Federal do Brasil com atuação na Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), essa foi a iniciativa mais importante dos últimos 60 anos. “Um dos principais pontos era que o PL adaptava acordos internacionais que ainda encontravam certa relutância em serem aplicados hoje no Brasil, principalmente o acordo de facilitação do comércio,” explicou. 

Apesar de não abordar tributos e penalidades neste primeiro momento, o projeto estabeleceu novas diretrizes para fiscalização, controle e regimes aduaneiros especiais, o que pode transformar radicalmente o ambiente de negócios no país. 

Tecnologia e simplificação de processos 

Entre os desafios discutidos pela Receita Federal, a simplificação dos processos e o uso de tecnologia foram apontados como urgências. “O principal desafio da Aduana era pegar todo esse fluxo de informação que existe hoje e conseguir devolvê-lo em uma análise rápida e confiável”, explicou Mário de Marco Rodrigues de Sousa, da Receita Federal. 

Essa visão refletiu o movimento de digitalização que o comércio exterior exigia, especialmente com a chegada do novo processo de importação e do Catálogo de Produtos, obrigatórios a partir de janeiro de 2026. A DUIMP – Declaração Única de Importação é o novo modelo digital que substitui a DI e DSI, trazendo mais eficiência e integração para o processo de importação no Brasil. Um dos grandes avanços é a conexão direta com órgãos anuentes como Anvisa, MAPA e Ibama, prevista para ocorrer até a segunda quinzena de julho, conforme cronograma divulgado pela Receita Federal. Com todos os órgãos conectados ao novo sistema, exigências legais devem ser atendidas de forma mais rápida e automatizada. 

Essa centralização de dados reduz etapas burocráticas, evita retrabalho e permite que o importador antecipe o envio da documentação e o pagamento de tributos como II, IPI, PIS, Cofins e ICMS. O resultado é uma liberação de mercadorias mais ágil — com expectativa de redução média de 40% no prazo total. Além disso, a DUIMP oferece mais visibilidade do processo em tempo real, o que facilita o planejamento logístico e financeiro. Empresas com certificação OEA ainda ganham prioridade nas análises e menor incidência de fiscalizações. 

Para Tiago Barbosa, coordenador de facilitação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e gerente do Portal Único de Comércio Exterior, o futuro já começou e as transformações devem ser constantes. “A gente tem um novo processo de importação que já deixa de ser novo, porque foi pensado em 2017, 2018. E é desse conceito que a Organização Mundial das Aduanas pede para que seja revisto de cinco em cinco anos. Então a gente já vai entrar num processo novo, que é melhor do que o atual, mas já é o momento de repensar o próximo passo e é isso que estamos trabalhando paralelamente entre Secex e Receita Federal para inovar mais ainda em controle aduaneiro”, explica. 

O conhecimento não para 

Durante o Global Trade Summit, além das palestras e painéis da programação oficial, uma série de podcasts exclusivos foi gravada ao longo do evento. Os episódios contaram com a participação de especialistas e apoiadores, trazendo debates relevantes sobre comércio exterior, inovação e logística internacional. Um dos destaques foi o episódio mediado por Renata Palmeira, com representantes do Trust Group, que apresentaram a plataforma Trinity, uma das inovações da empresa. 

Desenvolvida para fornecer informações em tempo real sobre o status das operações e centralizar o monitoramento das etapas do processo, a ferramenta oferece maior controle e transparência no gerenciamento da cadeia de suprimentos, trazendo comodidade e segurança para as empresas. “O comércio exterior envolve diversos agentes e etapas pouco integradas, o que pode gerar desafios. A Trinity é uma plataforma voltada à integração e visibilidade da cadeia de suprimentos, desenvolvida para resolver os problemas comuns desse cenário e agregar valor real aos nossos clientes”, afirmou Regis Paim Dias, gerente de TI da empresa. “Recentemente, o Trust Group investiu R$ 14 milhões em tecnologia e infraestrutura, reforçando seu compromisso com a inovação e a qualidade”, complementou. 

Os episódios gravados estarão disponíveis em breve nas plataformas de streaming e nos canais oficiais do evento. 

Um espaço de transformação e protagonismo 

O Global Trade Summit 2025 não foi apenas um evento — foi um hub de transformação para o comércio exterior brasileiro. Mais de 20 painéis, dezenas de especialistas e a forte presença de empresas e entidades públicas criaram um ambiente fértil para negócios, parcerias e atualização estratégica. 

“Tivemos importadores e exportadores, prestadores de serviço, setor público, todos muito engajados e abertos a conversarem com as pessoas. A expectativa foi que esse evento propiciasse a todos os participantes oportunidades de engrandecimento tanto na vida profissional quanto na vida pessoal”, reforçou Paula Machado, coordenadora do NCE da ACII. 

TEXTO: DAIANA BROCARDO 

FOTOS: GIOVANA SANTOS 

VEJA ABAIXO AS FOTOS DO EVENTO 

Dia 21 de maio 

https://drive.google.com/drive/folders/1HHQQyKdeXAH9H1uEoElvhzS4dmoq-OwJ?usp=sharing

Dia 22 de maio 

https://drive.google.com/drive/folders/1__hkJgkNE-u2y2S8ttDIZWyYX-hDR1xN?usp=sharing

Dia 23 de maio 

https://drive.google.com/drive/folders/1vZs5GkircWMHrr0Y92p8G66WyOCbgZob?usp=sharing

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Exportação, Internacional, Negócios

Argentina está prestes a fechar acordo para exportação de miúdos bovinos à China

Autoridades chinesas têm visita marcada ao país sul-americano em 8 de junho de 2025 para novas rodadas de diálogo, segundo informações da Reuters

A Argentina está cada vez mais próxima de fechar um acordo com a China que permitirá a exportação de subprodutos de carne bovina ao país asiático, conforme revelou uma reportagem da agência Reuters, enviada de Pequim.

Fontes com conhecimento direto das negociações relataram que os dois países estão em fase final de acertos técnicos, com o governo chinês mostrando pressa em diversificar suas fontes de importação alimentar em meio a um cenário global incerto.

Segundo Georges Breitschmitt, presidente do Instituto de Promoção da Carne Bovina da Argentina (IPCVA), a conclusão das negociações parece iminente. “Estamos nos aproximando do encerramento das conversas entre os dois governos. Restam apenas ajustes técnicos específicos”, afirmou ele em entrevista concedida à Reuters durante visita à capital chinesa.

Breitschmitt destacou ainda que o ritmo das conversas se intensificou, embora não haja uma data oficial definida para a assinatura do acordo. Uma segunda fonte consultada pela agência também indicou que a conclusão deve ocorrer “muito em breve”.

Conforme apurou a Reuters, autoridades chinesas têm visita marcada à Argentina no próximo dia 8 de junho para dar continuidade às discussões técnicas e avançar rumo à formalização do pacto.

Esse movimento acontece em um momento estratégico, com a China ampliando seus canais de fornecimento agrícola diante das tensões comerciais persistentes com os Estados Unidos. Buenos Aires e Brasília despontam como parceiros relevantes nesse novo arranjo comercial impulsionado por Pequim.

Atualmente, a China já representa o principal destino da carne bovina argentina, absorvendo cerca de dois terços das exportações do setor, que somam aproximadamente 30% da produção total do país. No entanto, quando se trata de subprodutos — como miúdos, peles e ossos — o fluxo comercial segue outra lógica, com maior presença em mercados diversos e consumo doméstico reduzido.

A reportagem da Reuters observou que nem as autoridades chinesas nem a embaixada argentina em Pequim responderam aos pedidos de comentário sobre o tema. A agência também informou que tentativas de contato por telefone não foram atendidas.

Fonte: Compre Rural

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Fazer negócios na China está ficando mais difícil, mas suas exportações são difíceis de resistir

Empresas europeias que operam na China dizem que o mercado se tornou cada vez mais desafiador devido à fraca demanda econômica e às regras governamentais pouco transparentes para os negócios.

Empresas europeias, muitas das quais operam na China há décadas, estão achando cada vez mais difícil fazer negócios no país — mais um sinal de como a economia doméstica enfraquecida da China e suas regulamentações opacas estão pondo à prova até mesmo os laços empresariais multinacionais de longa data.

Montadoras europeias têm perdido rapidamente participação de mercado e enfrentam diversas dificuldades políticas. Em dezembro do ano passado, a Volkswagen concordou em vender sua fábrica na região de Xinjiang, no noroeste da China, onde Pequim tem reprimido grupos étnicos muçulmanos. Empresas europeias dos setores farmacêutico e de equipamentos de imagem médica têm sido excluídas de grande parte do sistema de saúde estatal.

Uma ampla pesquisa anual divulgada nesta quarta-feira pela Câmara de Comércio Europeia na China revelou que quase três quartos das empresas afirmaram estar mais difícil operar no país. Este foi o quarto ano consecutivo em que a pesquisa apontou um aumento no pessimismo corporativo.

A proporção de empresas europeias que planejam expandir suas operações na China também caiu para um nível recorde, com apenas 38% afirmando que pretendem fazê-lo este ano. O investimento europeu tem sido fundamental para levar tecnologia ocidental à China e para levar produtos chineses aos mercados globais.

A câmara, que há 25 anos avalia os desafios enfrentados por empresas na China, representa os interesses de cerca de 1.700 companhias — desde gigantes industriais como a VW até pequenos negócios com poucos funcionários que integram cadeias de suprimentos globais.

A pesquisa da câmara também revelou uma tendência um tanto contraditória que pode representar um problema para a tentativa do presidente Trump de proteger a indústria americana das exportações chinesas por meio de tarifas. Mesmo enquanto reduzem seus próprios investimentos na China, algumas empresas europeias estão comprando cada vez mais componentes de empresas chinesas. Isso torna suas cadeias de suprimento ainda mais dependentes da China.

A China retaliou às tarifas de Trump impondo suas próprias tarifas sobre produtos americanos. Isso levou empresas europeias que atuam na China a buscarem substitutos chineses para os poucos componentes que ainda compravam dos Estados Unidos, segundo Jens Eskelund, presidente da câmara.

A ampla queda nos preços na China fez com que os componentes chineses se tornassem um negócio bom demais para muitas empresas europeias deixarem passar. O recente enfraquecimento da moeda chinesa em relação ao euro tornou esses componentes ainda mais atrativos.

“O único lugar onde elas realmente conseguem componentes melhores por um preço mais baixo do que em qualquer outro lugar do mundo é aqui na China,” disse Eskelund.

Não apenas os Estados Unidos, mas também a União Europeia e outros países impuseram tarifas recentemente em resposta ao aumento vertiginoso das exportações de produtos manufaturados da China e à fraca demanda por importações. Empresas europeias que exportam da China para outros mercados há muito temiam possíveis barreiras comerciais, mas algumas ainda foram pegas de surpresa.

“O medo virou pesadelo para muitos neste momento”, disse Klaus Zenkel, empresário em Shenzhen e membro da filial sul da Câmara Europeia.

Segundo Zenkel, algumas empresas estabeleceram operações temporárias de montagem em outros países para driblar as tarifas americanas. Elas alugam armazéns em locais como Taiwan, realizam a montagem final dos componentes chineses nesses espaços e, em seguida, enviam os produtos acabados para os Estados Unidos com declarações alfandegárias que não indicam mais que as mercadorias vêm da China.

A administração Trump está tentando reduzir essas remessas indiretas da China. Trump ameaçou impor tarifas elevadas contra países que mantêm grandes superávits comerciais com os Estados Unidos.

Segundo a pesquisa da Câmara Europeia, uma categoria de condições de negócios melhorou consideravelmente na China no último ano.

A parcela de empresas europeias preocupadas com o aumento dos salários caiu drasticamente nos últimos anos, e os custos trabalhistas agora estão entre as menores preocupações. Os salários vinham subindo junto com os preços dos imóveis na China. Mas essa bolha estourou em 2021, provocando uma queda na construção civil que eliminou muitos empregos.

Consequentemente, os salários estagnaram ou até caíram, o que contribuiu para uma demanda fraca na China por produtos que vão desde cosméticos importados até diárias de hotel — resultando em preços amplamente baixos, um fenômeno potencialmente perigoso conhecido como deflação.

“Com ampla margem, é a desaceleração econômica da China que é vista como tendo o maior impacto”, afirmou Eskelund.

Fonte: The New York Times



















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Comércio, Economia, Negócios

NIB ganha mais R$ 41 bilhões e chega a R$ 548 bi de financiamentos até 2026

Em evento no BNDES, Alckmin destaca votação do Acredita Exportação e declara apoio às medidas fiscais de Haddad

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira (26), em cerimônia na sede do banco, no Rio de Janeiro, o aporte de mais R$ 41 bilhões da instituição no Plano + Produção – ferramenta que financia projetos relacionados às seis missões da Nova Indústria Brasil (NIB) e que agora soma R$ 548 bilhões em recursos.

Com o aporte de R$ 41 bi, a participação do BNDES na NIB sobe para R$ 300 bi. Também participam do Plano + Produção a Caixa, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste (BNB), o Banco da Amazônia (Basa), a Finep e a Embrapii.

Durante o evento, em comemoração ao Dia da Indústria, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou ainda a expectativa de aprovação do Acredita Exportação, no Congresso, e declarou apoio às medidas fiscais anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também presente à cerimônia.

Também participaram da abertura a ministra das Relações Institucionais, Gleise Hofmann, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.

“A indústria é fundamental por pagar salários mais altos, agregar valor e estar na ponta da inovação”, afirmou Alckmin em sua fala, lembrando como o crescimento de 3,8% na indústria de transformação em 2024 ajudou a levantar o PIB brasileiro, que fechou o ano com crescimento de 3,4%. Sobre as medidas anunciadas pela Fazenda, frisou: “Haddad terá nosso apoio integral no que for preciso, entre contingenciamentos e esforços fiscais, para não ter déficit”, afirmou Alckmin.

O ministro relembrou vários programas do MDIC e do governo, responsáveis por esse crescimento, e disse estar otimismo quanto à aprovação do Acredita Exportação no Senado.

“O projeto deve ter aprovação essa semana e é um estímulo a mais para a pequena empresa conquistar mais mercado ao poder exportar mais”, declarou. O Acredita Exportação visa estimular as micro e pequenas empresas exportadoras, com a devolução de 3% do valor do crédito tributário.

Investimentos mais que dobraram

Durante o evento, o presidente do BNDES fez uma análise dos desafios do cenário econômico global, entre eles o de apostar em uma nova era de industrialização.

“Ou construímos uma relação mais criativa entre estado e mercado ou dificilmente países em desenvolvimento poderão reconstruir suas indústrias e superar seu hiato tecnológico, que não é pequeno nas relações internacionais”, disse.

Ele destacou o papel do banco no crescimento da indústria brasileira em 2023 e 2024. “De 2022 para 2024, nós aumentamos em 132% o crédito para a indústria brasileira, ou seja, mais do que dobramos o volume de crédito”.

Ao final sugeriu ao governo montar um programa capaz de atrair cientistas e especialistas brasileiros, que trabalham nos Estados Unidos, de volta ao Brasil. “Temos que fazer um programa para atrair cérebros e pesquisadores que estão querendo sair dos EUA, de modo que possamos trazer de volta brasileiros talentosos em áreas estratégicas”.

Reforma tributária

Já o ministro Fernando Haddad, em sua fala, afirmou que a reforma tributária aprovada no Congresso, cujos efeitos só serão sentidos a partir de 2027, será um dos grandes legados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a indústria.

“Os efeitos serão extraordinários, começando pela desoneração do investimento, que será de 100%”, apontou. “Com a reforma, vai ser possível contratar mais pessoas para aumentar a produtividade da indústria”.

Haddad ainda elogiou a liderança de Alckmin à frente do MDIC. “O que está acontecendo na indústria e o trabalho do MDIC tem que ser valorizado, assim como o papel do BNDES na recuperação da indústria deve ser reconhecido”, ressaltou o ministro.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, destacou o crescimento do setor industrial em 2023 e 2024, assim como a importância dos resultados da NIB. “Entre os muitos dados positivos, dois chama a atenção: a indústria brasileira criou mais de 530 mil empregos em 2023 e 2024, e desse total mais de 70% das vagas criadas foram ocupadas por jovens e mulheres”.

Por fim, o presidente da CNI, Ricardo Alban, elogiou a retomada da política industrial pelo atual governo e detalhou a necessidade de se progredir nesse caminho. “É um exemplo para que a gente vá crescendo, evoluindo, como todos os países do mundo vêm fazendo, com uma política industrial com um olhar voltado para as cadeias produtivas”, concluiu.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio Exterior, Evento, Informação, Inovação, Logística, Negócios, Networking

NAC Digital estreia na Intermodal com soluções financeiras inovadoras para o comércio exterior 

Com soluções disruptivas para importadores, exportadores e agentes de carga, a fintech NAC Digital chamou atenção na 29ª edição da Intermodal South America, maior feira das Américas voltada aos setores de logística, transporte de cargas, intralogística e comércio exterior.  

Estreante no evento, a NAC Digital apresentou sua proposta como a primeira instituição financeira especializada em comércio exterior, com foco em crédito e pagamento logístico. A participação aconteceu no estande G100, do RêConecta, que reuniu mais de 10 empresas em um verdadeiro hub de conexões e inteligência colaborativa. “Nosso objetivo foi lançar-se para o mercado e apresentar a primeira instituição financeira focada no comércio exterior com soluções para importadores, exportadores, agentes de carga, tradings,” destaca Tiago Quaresma, HEAD comercial da NAC.  

Durante os três dias da feira, de 22 a 24 de abril, a NAC destacou dois grandes diferenciais: linhas de crédito para importação e exportação e a plataforma ShipPay, voltada ao pagamento de frete, demurrage e detention. Soluções desenvolvidas para atender as demandas reais do setor logístico e reduzir gargalos operacionais.  

Destaque e visibilidade 

Instalado em uma das áreas mais estratégicas do evento, o estande do RêConecta se destacou pela infraestrutura moderna, ativações interativas e pela presença do RêBot – o humanoide que veio diretamente da China – que, atraiu o público para experiências de marca. A receptividade foi positiva, com visitantes de perfis diversos, como estudantes, profissionais da área e representantes de empresas do setor. “O estande estava bem posicionado, iluminado e com ativações que trouxeram o público para visitação. A Intermodal recebe visita de estudantes e profissionais dos mais diversos segmentos dentro do Comex. Para focar no perfil ideal, a NAC procurou manter uma comunicação clara para que pudéssemos ter contato com nosso cliente foco,” explicou Quaresma.  

Mesmo com um ciclo de vendas médio de 60 dias, a equipe da NAC já saiu da feira com leads qualificados e reuniões comerciais agendadas. “Nosso foco no evento, além de nos posicionar, foi buscar leads qualificados. Estamos com diversas reuniões agendadas e negócio em andamento. Estar na Intermodal foi de extrema importância, já que facilitou a abertura de portas, leads nos procurando e o posicionamento,” enfatizou.  

Referência mundial 

A Intermodal South America é reconhecida como ponto de encontro de todo o ecossistema logístico nacional e internacional. A concentração de players, soluções e tendências torna o evento essencial para empresas que desejam se destacar no setor. 

A presença da NAC foi viabilizada por meio da parceria com o RêConecta News, plataforma digital que informa, conecta e fortalece o setor de comércio exterior e logística no Brasil. Além de conteúdos estratégicos, o portal realiza eventos exclusivos, parcerias e projetos como o Divas do Comex & Log, que valoriza o protagonismo feminino no setor. “Como clientes da RêConecta, a organização durante o evento foi impecável.” Agora, com portas abertas e oportunidades em andamento, o foco da NAC é transformar conexões em negócios concretos. 

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Comércio Exterior, Informação, Logística, Negócios, Networking, Tecnologia

O ESPECIALISTA: Francine Macedo  

A Estratégia de priorizar a prevenção sobre a defesa no comércio exterior 

Acabo de retornar do prestigiado Global Trade Summit 2025, um evento que reuniu mentes brilhantes e líderes globais do comércio exterior nos dias 21, 22 e 23 de maio. Este congresso, realizado em um momento crucial de incertezas geopolíticas e avanços tecnológicos, solidificou uma convicção fundamental: a resiliência do comércio global depende intrinsecamente de uma gestão de riscos inteligente, onde a ênfase deve ser em minimizar a dependência do gerenciamento de risco defensivo e, em vez disso, focar intensamente no gerenciamento de risco preventivo

As discussões foram além das tradicionais negociações, adentrando em tópicos de segurança, vulnerabilidades da cadeia de suprimentos e a necessidade de estratégias proativas para mitigar ameaças emergentes. 

Destaques e a mudança de paradigma: da defesa à prevenção 

O Global Trade Summit 2025 serviu como um palco para debates vigorosos sobre a complexidade do ambiente de negócios atual. Entre os diversos painéis e palestras, um tema ecoava constantemente: a inevitabilidade de riscos e a urgência de abordá-los de forma estratégica, mas com uma clara inclinação para a antecipação em detrimento da reação. 

Historicamente, muitas organizações operavam com um modelo de “gerenciamento de risco defensivo”. Isso se traduz em, por exemplo, contratar um seguro após um grande roubo de carga, ou diversificar fornecedores depois que um único fornecedor falhou. Embora necessárias em momentos de crise, essas são ações reativas, que buscam mitigar danos após um evento adverso já ter ocorrido. O que torna essa postura insuficiente e cara. 

A tônica foi a necessidade de reduzir a dependência de estratégias puramente defensivas através de uma prevenção superior. Ao construir um sistema intrinsecamente seguro, resiliente e proativo, a necessidade de “se defender” constantemente de eventos já em andamento é significativamente diminuída. 

Minimizando o gerenciamento de risco defensivo através da proatividade 

A abordagem que mais ganhou força foi a de que, em vez de se preparar exaustivamente para reagir a incidentes, o foco deve ser em blindar o ambiente do comércio exterior de tal forma que a ocorrência de eventos adversos se torne cada vez mais improvável, e seu impacto, irrisório. 

  • Design de resiliência desde o Início: construir sistemas digitais e físicos inerentemente seguros. 
  • Monitoramento preditivo e análise de comportamento: Utilizar a IA para identificar ameaças antes que se materializem. 
  • Colaboração em segurança: compartilhar inteligência sobre vulnerabilidades entre setores público e privado. 

O Gerenciamento de risco preventivo: a espinha dorsal da resiliência sustentável 

O ponto central da minha experiência no Global Trade Summit 2025 foi a unânime priorização do gerenciamento de risco preventivo. É a arte de antecipar problemas, construir sistemas que os evitem ou que minimizem seu impacto de forma orgânica, antes mesmo que se tornem uma ameaça que exija uma “defesa”. 

  • Diversificação estratégica da cadeia de suprimentos: A lição mais contundente dos últimos anos é a fragilidade das cadeias de suprimentos globais com pontos únicos de falha. A estratégia preventiva é clara: múltiplos fornecedores em diferentes geografias, rotas de transporte alternativas e capacidade de produção distribuída. Isso não apenas previne o impacto de desastres naturais ou conflitos, mas também dificulta a paralisação de operações por atos maliciosos, tornando a “defesa” desnecessária. 
  • Conformidade proativa e auditorias regulares: Manter-se à frente das mudanças regulatórias, sanções e novas barreiras comerciais é uma forma crucial de prevenção. Empresas que investem em monitoramento legal contínuo e em auditorias internas rigorosas de conformidade, adaptando suas operações antes de serem forçadas por penalidades, demonstram um gerenciamento preventivo superior.  
  • Análise de cenários e planejamento contínuo: A capacidade de simular diferentes cenários de risco – desde uma greve portuária inesperada até uma nova política comercial de um grande bloco econômico, ou até mesmo os impactos de eventos climáticos extremos – e desenvolver planos de contingência antes que esses eventos ocorram, é a essência da prevenção. Isso permite uma resposta calma e coordenada, em vez de uma reação de pânico e defensiva. 
  • Investimento em inovação e tecnologias disruptivas: Tecnologias como blockchain para rastreabilidade, inteligência artificial para otimização de rotas e IoT para monitoramento de carga são exemplos de como a inovação pode fortalecer a cadeia de suprimentos e prevenir perdas ou interrupções. Tais investimentos não são “defensivos” (reagindo a uma ameaça), mas “preventivos” (construindo um sistema mais robusto e menos vulnerável). 

Minha experiência no Global Trade Summit 2025 solidificou a convicção de que o futuro do comércio exterior não será definido pela capacidade de reagir a crises, mas sim pela inteligência de evitá-las ou mitigar seus efeitos através de uma prevenção estratégica e abrangente. É um paradigma que muda o foco da “defesa contra problemas” para a “construção de sistemas inerentemente resilientes e menos propensos a problemas”. 

As empresas e nações que investirem em sistemas robustos de gerenciamento de risco preventivo, minimizando a necessidade de um “gerenciamento defensivo” reativo, serão as que prosperarão no cenário global cada vez mais imprevisível. Retorno deste evento com a certeza de que Itajaí e o Brasil, com sua crescente relevância no comércio internacional, devem abraçar essa visão, construindo um ecossistema comercial que seja, por natureza, seguro, adaptável e à prova de futuro. 

Quem é Francine Macedo? 

Profissional com 28 anos de experiência em Gestão de Transporte Rodoviário, gerenciamento de riscos e mitigação de perdas no setor de seguros, tanto nacional quanto internacional. Destaca-se pela habilidade em desenvolver novos projetos e negócios, gerenciar grandes contas, e consolidar operações diárias. Possui conhecimento do setor de transporte, expertise em negociação, planejamento, liderança de equipes e desenvolvimento estratégico de negócios, contribuindo para o crescimento e inovação nas áreas em que atua. 

FOTOS: GIOVANA SANTOS

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Internacional, Negócios

Alckmin diz esperar assinatura de acordo Mercosul-UE até final do ano

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento também defendeu que o Brasil deve buscar abrir novos mercados para suas exportações

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (26) que espera que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia seja assinado até o final deste ano.

Em evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, Alckmin também defendeu que o Brasil deve buscar abrir novos mercados para suas exportações.

“Nós temos que ganhar mercado. Primeiro ampliando o Mercosul, já além dos quatro (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) está entrando o quinto, está entrando a Bolívia”, disse Alckmin.

“Depois fazendo acordos. O Mercosul tinha acordo com Egito, Israel e Palestina. Foi feito já Mercosul e Cingapura e agora Mercosul e União Europeia, 27 países dos mais ricos do mundo. Esperamos até o final do ano poder avançar e já estar assinado o acordo Mercosul e União Europeia”.

Depois de 25 anos de negociações, o acordo comercial entre os blocos sul-americano e europeu foi finalmente anunciado em 2024, mas ainda precisa ser ratificado pelos Parlamentos dos países do Mercosul, assim como pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu.

O acordo enfrenta resistências na Europa, especialmente de ambientalistas que temem um aumento do desmatamento para a produção e posterior exportação de commodities agrícolas, além de uma oposição veemente da França, segunda maior economia da UE, cujo setor agrícola tem grande força política no país.

Fonte: CNN Brasil


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