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Economia, Importação, Industria, Informação, Internacional, Tributação

EUA quase dobram importações de ovos do Brasil em meio à crise de gripe aviária

Liderados por Donald Trump, norte-americanos avaliam flexibilizar regras para ovos de frango de corte enquanto preços disparam com escassez.

 

Os Estados Unidos estão recorrendo ao Brasil para enfrentar a crise de abastecimento de ovos desencadeada pela gripe aviária, que dizimou cerca de 170 milhões de aves no país desde o início de 2022.

As importações de ovos brasileiros pelos EUA quase dobraram desde o ano passado. Elas aumentaram 93% entre fevereiro deste ano e o mesmo período de 2024, segundo dados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Antes restritos à ração animal, esses ovos agora são considerados para uso em alimentos processados, como misturas para bolo, sorvetes e molhos, segundo a Reuters. Essa é uma estratégia para conter os preços altos e liberar mais ovos frescos aos consumidores.

A crise, que aumentou os preços dos ovos no atacado em 53,6% em fevereiro antes de uma leve queda em março, segundo a Reuters, levou os EUA a avaliarem a flexibilização de regulamentações.

Uma proposta em análise pela FDA (Food and Drug Administration), uma espécie de Anvisa dos EUA, busca permitir o uso de ovos de galinhas criadas para abate em produtos alimentícios.

Atualmente, milhões desses ovos são descartados por falta de refrigeração adequada, mas a indústria avícola defende que a pasteurização garante segurança. Especialistas em segurança alimentar, por outro lado, alertam para riscos de contaminação por bactérias, como salmonella, devido ao resfriamento insuficiente.

Escassez e inflação

Para combater a crise, a administração de Donald Trump anunciou um plano de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,7 milhões), que inclui apoio a fazendeiros, pesquisa de vacinas e incentivo a importações de países como Brasil, Turquia e Coreia do Sul.

Apesar do avanço, os ovos brasileiros ainda não chegam diretamente aos supermercados norte-americanos por causa de restrições sanitárias, como a presença da doença de Newcastle no Brasil, que impede a exportação de ovos frescos ou líquidos pasteurizados para consumo humano direto, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. Ao mesmo tempo, a produção brasileira de ovos bateu recorde em 2024, alcançando 4,67 bilhões de dúzias — um aumento de 10% em relação a 2023, segundo o IBGE. No último trimestre, foram produzidos 1,2 bilhão de dúzias, o maior volume em um triênio desde 1987.

“O setor avícola foi impulsionado pela demanda interna e externa aquecida”, disse um relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com 82,1% dos ovos destinados ao consumo e 17,9% à incubação.

Uma petição enviada pelo Conselho Nacional do Frango à FDA propõe aproveitar os cerca de 360 milhões de ovos anuais de frangos de corte, hoje majoritariamente destruídos. Uma proposta semelhante, no entanto, foi rejeitada pelo órgão em 2023.

FONTE: R7 Noticias
Estados Unidos começam a importar ovos para tentar frear altas nos preços e falta da proteína – Noticias R7

 

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Economia, Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

EUA impõe taxa de 25% para o país que comprar petróleo da Venezuela

A tarifa entrará em vigor no dia dois de abril

Nesta segunda-feira (24), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, afirmou que os países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela pagarão tarifa de 25% sobre negociações feitas com os EUA. Essa “tarifa secundária” entrará em vigor em dois de abril. Trump anunciou em publicação no Truth Social, junto à medida do “tarifaço”, já anunciada em quatro de março.

“Portanto, qualquer país que compre petróleo e/ou gás da Venezuela será forçado a pagar uma tarifa de 25% aos Estados Unidos em qualquer comércio que fizer com nosso país”, disse Trump em sua rede social.

Apesar da publicação sobre novas taxas impostas, a mídia internacional tem sinalizado que Trump pode ser mais flexível com setores específicos sobre as tarifas recíprocas.

Presidente dos EUA anuncia novo “tarifaço” que inclui o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou no Congresso americano na terça-feira (4). Ele anunciou que irá impor um “tarifaço” contra diversos países, incluindo o Brasil. Trump informou que as medidas entrarão em vigor em 2 de abril.

Em seu discurso, o presidente estadunidense falou aos parlamentares que os Estados Unidos vêm sendo “roubados” há décadas por outras nações.

FONTE: Guararema News
EUA impõe taxa de 25% para o país que comprar petróleo da Venezuela – Guararema News

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Economia, Gestão, Informação, Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

Primeiro-ministro chinês alerta sobre “crescente instabilidade” global

Li Qiang discursou em abertura de fórum empresarial, em Pequim, com críticas a Trump, diante de executivos de gigantes como Apple e Pfizer

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, lançou, neste domingo (23/3), um alerta para que os países abram seus mercados, com o objetivo de combater a “crescente instabilidade e incerteza”, que vêm se impondo no cenário global.

“No mundo cada vez mais fragmentado de hoje, com crescente instabilidade e incerteza, é mais necessário que os países abram seus mercados e empresas, para resistir a riscos e desafios”, disse Li.

A afirmação foi feita a um grupo de líderes empresariais, na abertura do Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim. A previsão é que o encontro se estenda por dois dias.

Participam do evento nomões de executivos de gigantes globais como Tim Cook, da Apple; Cristiano Amon, da fabricante de chips Qualcomm; Pascal Soriot, do laboratório farmacêutico AstraZeneca; além de Albert Bourla, da Pfizer, e Amin Nasser, da Saudi Aramco.

Alguns desses líderes, segundo as agências internacionais, devem se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping, na sexta-feira (28/3). Na abertura do fórum, o senador republicano Steve Daines também estava presente, disse a mídia estatal chinesa.

O senador também se encontrou com o primeiro-ministro Li na tarde de domingo, no Grande Salão do Povo, ao lado de executivos de sete empresas americanas. A lista era formada por FedEx, Boeing, Cargill, Medtronic, Pfizer, Qualcomm e UL Solutions.

Vaivém de tarifas

O discurso de Li ocorre no momento em que o mercado mundial passa por sustos contínuos, cujo maior reflexo ocorre na cotação do dólar, diante das idas e vindas das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar as tarifas dos produtos importados.

No último dia 17, por exemplo, a bordo do avião presidencial, o Air Force One, o repubicano afirmou que vai impor sobretaxas recíprocas, além de tarifas adicionais, a partir de 2 de abril. Ou seja, em duas semanas. Neste mês, Trump impôs cobranças de 20% sobre exportações chinesas. A China respondeu com novas taxas sobre produtos agrícolas americanos.

FONTE: Metrópoles
Primeiro-ministro chinês alerta sobre “crescente instabilidade” global | Metrópoles

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Internacional, Investimento, Negócios, Notícias, Tecnologia

URGENTE: Trump revela o F-47: O primeiro caça de 6ª geração do mundo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 21 de março de 2025, a construção do primeiro caça de sexta geração do mundo, batizado de F-47.

Em um evento na Casa Branca, ao lado do Secretário de Defesa Pete Hegseth, Trump revelou que a Boeing foi escolhida para liderar o projeto, parte do programa Next Generation Air Dominance (NGAD) da Força Aérea americana. “O F-47 será a aeronave mais avançada, mais capaz e mais letal já construída. Uma versão experimental do avião voa secretamente há quase cinco anos”, declarou o presidente, destacando a superioridade tecnológica dos Estados Unidos no cenário global.

O F-47, que substituirá o F-22 Raptor como principal caça de superioridade aérea, promete revolucionar a guerra aérea moderna com tecnologias avançadas, como stealth de última geração, sensores inovadores e a capacidade de operar junto a drones. Trump enfatizou que o modelo experimental já demonstrou superar as capacidades de qualquer outra nação, reforçando a confiança na liderança militar americana. A escolha da Boeing, após uma disputa acirrada com a Lockheed Martin, marca uma vitória significativa para a empresa, que busca recuperar sua posição no setor de defesa após anos de desafios em outros programas.

O anúncio, feito no Salão Oval, também trouxe um tom de simbolismo pessoal para Trump, o 47º presidente dos EUA, que chamou o número 47 de “um número lindo”. Com um orçamento estimado em cerca de 20 bilhões de dólares para o NGAD, o F-47 é visto como essencial para manter a supremacia aérea americana nas próximas décadas, especialmente diante do avanço de potências como a China. Embora detalhes técnicos permaneçam sigilosos, a expectativa é que o caça entre em serviço na década de 2030, consolidando uma nova era na aviação militar.

Por Júnior Melo

FONTE: Diário do Brasil noticias
URGENTE: Trump revela o F-47: O primeiro caça de 6ª geração do mundo

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Economia, Exportação, Gestão, Informação, Internacional

Plano de Trump para taxar navios chineses pode elevar custos e prejudicar economia dos EUA, alerta setor marítimo

Um plano do governo Trump para introduzir taxas sobre o uso de navios comerciais chineses pode prejudicar a economia dos Estados Unidos e não reverter o domínio da China na construção naval, afirmou uma das principais associações do setor marítimo.

O Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) delineou um plano para cobrar taxas de navios construídos na China que entrem em portos americanos. A proposta também inclui uma exigência para que parte dos produtos dos EUA seja transportada em embarcações americanas. Uma audiência está marcada para 24 de março para coletar opiniões sobre as medidas, que, caso não sejam alteradas, podem causar grandes impactos na indústria naval.

A Bimco, associação com sede na Dinamarca que representa cerca de 2.100 proprietários de embarcações em 130 países, incluindo EUA e China, alertou que as taxas portuárias geralmente são repassadas ao longo da cadeia de suprimentos, o que acabaria resultando em preços mais altos para os consumidores americanos. A entidade também destacou que a proposta pode colocar empregos nos estaleiros em risco e, se implementada como está, ameaçar as exportações de energia dos EUA.

“As medidas propostas aumentarão significativamente os custos de transporte das importações e exportações americanas e terão efeitos negativos sobre a economia dos EUA como um todo”, afirmou Lars Robert Pedersen, vice-secretário-geral e diretor de assuntos regulatórios da Bimco, em carta enviada como feedback ao plano. “O impacto sobre o domínio chinês é muito mais incerto.”

A Bimco, maior associação comercial do setor naval em número de membros diretos, destacou que a maioria dos proprietários de navios tentaria evitar o pagamento das taxas reduzindo o número de viagens aos Estados Unidos.

Além de elevar os custos do transporte marítimo devido à menor concorrência, isso também poderia levar a congestionamentos nos portos e ameaçar empregos no setor, tornando alguns terminais menos atrativos para o comércio exterior.

A resposta de Pedersen às propostas foi publicada no site da Bimco e no portal de comentários do USTR.

Fonte:Bloomberg News
Shipping Trade Group Says Trump Port-Fee Plan Will Hurt US – Bloomberg

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Negócios, Portos

Empresas paraguaias reportam mudança no trânsito de cargas de Montevidéu para Buenos Aires

Em 2024, o Paraguai movimentou um total de 180.000 TEUs em importações e exportações por hidrovias.

Atualmente, 80% dessa carga de trânsito é transbordada no Porto de Buenos Aires, em vez de nas instalações portuárias de Montevidéu, principalmente através das empresas Maersk, ONE, Hapag-Lloyd e MSC, segundo Alejandro Dos Santos, presidente da Associação Paraguaia de Agentes Marítimos.

A mudança do terminal uruguaio para as instalações marítimas de Buenos Aires se intensificou em 2024, disse Esteban Dos Santos, vice-presidente da Câmara Paraguaia de Proprietários de Navios Fluviais e Marítimos (Cafym). Ele explicou que a severa congestão, juntamente com problemas laborais e operacionais persistentes no porto de Montevidéu, levou as linhas de navegação a redirecionarem as cargas.

Dos Santos acrescentou que, embora o projeto de expansão do Terminal Cuenca del Plata, especializado em contêineres, tenha sido um dos fatores que afetaram as operações portuárias, o principal problema foi o número excessivo de greves, o aumento dos custos e os atrasos operacionais. Esses desafios prejudicaram tanto os navios oceânicos quanto as barcaças feeder que atendem o porto.

Nesse contexto, o membro do conselho do Cafym reconheceu que a associação comercial participou de extensas discussões com operadores privados no Porto de Montevidéu, bem como com a Administração Nacional de Portos do Uruguai (ANP) e representantes do governo.

“Em cada conversa, advertimos que a carga de transbordo seria redirecionada se esses problemas não fossem resolvidos. No final, foi exatamente isso que aconteceu”, afirmou.

Fonte: Portal Portuario
Empresarios paraguayos revelan que 80% de carga en tránsito migró de Montevideo al Puerto de Buenos Aires – PortalPortuario

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Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Internacional

Relação comercial entre Paraguai e Taiwan cresce, com destaque para carne suína

Nos últimos dois anos, a relação comercial entre Paraguai e Taiwan registrou crescimento expressivo, especialmente no setor de carne suína, que aumentou 1.055% em volume (toneladas) e 1.152% em valor em comparação com 2023.

Ao fim de 2024, o Paraguai exportou 9.124 toneladas de carne suína para Taiwan, totalizando US$ 28 milhões, o que representou 86% do total de suas exportações nesse segmento. Segundo dados do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (SENACSA), o Paraguai se consolidou como o terceiro maior fornecedor de carne suína para Taiwan.

Comparando os dois primeiros meses de 2025 com o mesmo período de 2023, houve um aumento de 1.520.528 quilos exportados, o que reflete um crescimento de 1.055%. Em termos de receita, a alta foi de 1.152% em relação ao mesmo intervalo de 2023.

As expectativas para este ano indicam exportações de 15 mil toneladas, fortalecendo ainda mais o comércio entre os dois países.

O Vice-Ministério da REDIEX, com apoio de adidos comerciais e da Embaixada do Paraguai em Taiwan, segue atuando para ampliar os embarques ao país asiático e abrir novos mercados para produtos paraguaios.

Carne bovina em Taiwan

Outro produto paraguaio que vem ganhando espaço em Taiwan é a carne bovina. Dados oficiais apontam que as exportações do setor cresceram 68,4% em volume e 109% em receita nos últimos anos.

Até o fim de fevereiro de 2025, o Paraguai exportou 2.946.777 quilos de carne bovina a mais do que no mesmo período de 2023, o que gerou um aumento de US$ 22 milhões na receita, alta de 109%.

Com o crescimento das exportações e o fortalecimento das relações comerciais, o setor de carnes do Paraguai projeta ampliar ainda mais sua presença em Taiwan e em outros mercados internacionais.

Fonte: Agencia IP
Growth of pork meat exports to Taiwan in the last two years exceeded 1,000% – .::Agencia IP::.

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Industria, Informação, Internacional, Sustentabilidade

Brasil reforça cooperação agropecuária com a África e amplia sua influência internacional

Pesquisa, tecnologia e comércio fortalecem o papel do Brasil na segurança alimentar global

 

Nesta quarta-feira (19), aconteceu, em Brasília, o evento “Diálogo África-Brasil em PD&I na Agropecuária – Levando a Cooperação Internacional ao Próximo Nível”, promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o encontro reuniu embaixadores, especialistas e autoridades para debater estratégias de fortalecimento da cooperação e relações agropecuárias entre o Brasil e os países africanos.B

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, em sua fala destacou a importância do Brasil na geopolítica da paz e a relevância da troca de conhecimento com o continente africano. Segundo ele, a África é um parceiro estratégico para o Brasil, tanto no comércio quanto na cooperação agropecuária. A inovação e a adoção de práticas eficientes são fundamentais para aumentar a produtividade e garantir a segurança alimentar.

O Mapa tem desempenhado um papel crucial na formulação de políticas para impulsionar o crescimento sustentável do setor. Em parceria com a Embrapa, o Ministério investe continuamente em pesquisas e novas tecnologias para otimizar o uso de recursos naturais, melhorar a fertilidade do solo e desenvolver cultivares adaptadas a diferentes biomas. A Embrapa, reconhecida mundialmente, revolucionou a agropecuária brasileira ao transformar o Cerrado em uma potência produtiva e ao desenvolver soluções sustentáveis para o setor. Hoje, suas pesquisas não apenas impulsionam o Brasil, mas também ajudam países em todo o mundo com desafios semelhantes a aumentar sua produtividade de forma sustentável.

Além do compartilhamento de conhecimento, o comércio agropecuário entre Brasil e África tem se fortalecido. Nos últimos três anos, a África importou mais de US$ 33,8 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para carnes, cereais e açúcar. Em 2024, as exportações brasileiras para a região cresceu 25%, consolidando o Brasil como um parceiro estratégico na segurança alimentar do continente africano.

Em maio deste ano, ministros da Agricultura dos países africanos virão ao Brasil em mais uma oportunidade para fortalecer laços. A iniciativa reforça o compromisso do Brasil com a cooperação internacional e a construção de soluções inovadoras para o futuro da agropecuária global, fortalecendo ainda mais sua posição como um dos protagonistas no cenário da segurança alimentar mundial.

FONTE: MAPA.gov
Brasil reforça cooperação agropecuária com a África e amplia sua influência internacional — Ministério da Agricultura e Pecuária

 

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Comércio Exterior, Economia, Industria, Informação, Internacional, Notícias

Atuação da Aurora em Shangai fará cooperativa mudar de patamar na China

Cooperativa de Chapecó terá um leque maior de relações institucionais e comerciais necessários à abertura de mercados locais e regionais

Depois de 12 anos exportando carnes suína e de frango para a China, a Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) se instalará em Shanghai neste primeiro semestre, e participará com estande no Salão Internacional de Alimentos (SIAL) na mesma cidade, de 19 a 21 de maio. Essas duas ações na China, confirmadas por Neivor Canton, presidente da Aurora Coop, em entrevista na segunda-feira (17) ao Blog “Conexão Ásia”, da revista e portal AMANHÃ, são parte essencial da estratégia da Cooperativa Central – terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro de proteína animal – de crescer no mercado mundial.

Ousadia, ingressar na China para disputar lá dentro o mercado de carnes suína com a Espanha e outros países da Europa, mais Estados Unidos e Canadá. Mercado que teria consumido 58 milhões de toneladas de carne suína em 2024, pouco mais do que a produção anunciada, de 57 milhões. Essas grandezas se revezam, ano após ano, obrigando a China a importar pelo menos um milhão de toneladas anualmente, para suprir o abastecimento e ainda exportar a diferença. Em 2025, estima-se que a China importará 1,3 milhão de toneladas de carne suína. Em 2023 foram 1,5 milhão, a um custo de US$ 6 bilhões, dos quais a Espanha ficou com US$ 1,5 bilhão.

Com 452,6 milhões de cabeças de suínos em 2023, das quais 40 milhões matrizes, a China continua detentora de praticamente metade do rebanho mundial. Conseguiu recuperar-se da epidemia de Peste Suína Africana (PSA), em 2018 e 2019, que teria levado ao abate sanitário de dezenas de milhões de animais, à queda na produção (41,1 milhões de toneladas em 2020) e à importação recorde de carnes em 2020: 9,9 milhões de toneladas, das quais 4,3 milhões de toneladas de carne suína. Analistas chineses consideram que o mercado para carne suína em 2025 será no máximo “mais do mesmo” em relação ao ano anterior. Isso porque a demanda teria caído, em decorrência do desemprego juvenil continuar elevado, a população seguir diminuindo, e a carne suína sofrer cada vez mais a concorrência do peixe e das carnes bovina, de frango e ovina.

Evidente que em um mercado tão grande (em 2024, o total de abates chegou a 702 milhões de cabeças), no qual a carne suína lidera o consumo chinês de carnes, com 41 quilos per capita, há espaço de sobra para a Aurora Coop crescer e se consolidar, disputando taco a taco com os produtos dos concorrentes em qualidade e preço. Ainda mais porque com a “Aurora Coop Shanghai” este ano, ela mudará de patamar no trabalho com a China, aproximando-se dos clientes atuais e tendo um leque maior de relações institucionais e comerciais necessários à abertura de mercados locais e regionais.

Traduzindo: a Aurora Coop tem sete vezes o mercado brasileiro para dar conta.Henan, a província-irmã de Santa Catarina, tinha 99 milhões de habitantes em 2020. Shandong, a província vizinha, outros 101 milhões. Somadas, equivalem a um Brasil. Ambas se urbanizaram em grande escala nas últimas três décadas, diminuindo muito as áreas para produção de alimentos. As duas províncias ainda são grandes produtoras de alimentos, mas precisam comprar cada vez mais carnes. E ir de Shanghai até Jinan, capital de Shandong, leva três a cinco horas, dependendo do trem rápido que se escolher.

FONTE: Grupo Amanhã
Atuação da Aurora em Shangai fará cooperativa mudar de patamar na China – Grupo Amanhã

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Economia, Exportação, Industria, Inovação, Internacional, Tecnologia

China deve apertar restrições de exportação de tecnologia de materiais para baterias e chips

O governo chinês planeja intensificar as restrições comerciais sobre a tecnologia usada para fazer materiais para baterias de veículos elétricos e semicondutores em uma tentativa de manter sua vantagem competitiva contra os Estados Unidos.

As novas restrições serão aplicadas à tecnologia de produção de gálio, um elemento usado para fazer semicondutores, e materiais de cátodo para baterias de íons de lítio. Quem quiser mover a tecnologia para o exterior precisará de permissão do Ministério do Comércio.

O ministério encerrou seu período de comentários públicos em fevereiro, abrindo a porta para que as autoridades imponham em breve as novas restrições.

A China construiu uma participação global de 90% em materiais de cátodo e gálio. Ela também lidera em processos de produção e planeja apertar os controles sobre tecnologias avançadas que ajudem a melhorar a qualidade.

As restrições sobre materiais de cátodo terão como alvo a tecnologia necessária para estender a autonomia de veículos elétricos e outros veículos de nova energia. Apenas um punhado de empresas chinesas colocou essa tecnologia em uso comercial até agora, de acordo com o portal de dados da indústria Mysteel, mas espera-se que ela se torne difundida entre os fabricantes de baterias a partir do final de 2025.

Em termos de gálio, um subproduto do processamento de alumínio, as refinarias chinesas desenvolveram um novo método que é caro, mas eficiente para produzir materiais de alta pureza. Pequim está estendendo suas restrições aos processos de produção convencionais para cobrir essa tecnologia emergente.

A China pretende evitar que tecnologias avançadas vazem para o exterior, já que os produtores visam a expansão global. A fabricante de materiais catódicos Changzhou Liyuan New Energy Technology abriu sua primeira fábrica no exterior em abril passado, na Indonésia. Na mesma época, a Hunan Yuneng New Energy Battery Material anunciou a construção de uma fábrica na Espanha. A Hubei Wanrun New Energy Technology está construindo uma fábrica nos Estados Unidos com início de produção em larga escala em 2028.

Quando os países ocidentais permitem que empresas relacionadas a baterias operem dentro de suas fronteiras, às vezes, pedem que compartilhem a tecnologia principal, de acordo com o Instituto de Pesquisas Industriais Gaogong, da China.

A estatal chinesa Aluminum Corp. e a privada Cayman Aluminum (Sanmenxia) enfrentaram demandas semelhantes em sua tecnologia de produção de gálio. Ele é usado em semicondutores para carregadores rápidos de veículos elétricos, data centers e sistemas de radar e comunicação militares.

O Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais, em Washington, prevê que os Estados Unidos ficarão para trás na tecnologia militar e econômica de próxima geração se a China tiver uma vantagem em gálio. Da mesma forma, as autoridades chinesas parecem estar se tornando mais protetoras de tecnologia crítica à medida que o interesse do exterior cresce.

Anteriormente, as restrições comerciais chinesas se concentravam em minerais e outros bens, em vez de tecnologia de produção. Em 4 de fevereiro, a China expandiu os controles de exportação de tungstênio e outros materiais. Ela proibiu “em princípio” a exportação de gálio para os Estados Unidos em dezembro passado

Fonte: Valor Econômico
China deve apertar restrições de exportação de tecnologia de materiais para baterias e chips | Mundo | Valor Econômico

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