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Comércio, Internacional, Mercado Internacional

Nos EUA, secretária do MDIC defende aprofundamento de laços comerciais

Em plenária do Conselho Empresarial Brasil-EUA, Tatiana Prazeres destaca importância estratégica da parceria entre os dois países

O diálogo permanente com os EUA e a importância estratégica daquele país como principal parceiro econômico do Brasil – considerando bens, serviços e investimentos – foram destaques da fala da secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, durante reunião plenária anual do Conselho Empresarial Brasil–Estados Unidos, realizada Washington D.C. (EUA) nesta sexta-feira (9/5).

“Os EUA são um dos principais destinos das exportações brasileiras de produtos industrializados. O Brasil valoriza essa relação mutuamente benéfica e trabalha para aprofundar ainda mais os laços comerciais e industriais entre os dois países”, afirmou.

 O evento foi promovido pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), reunindo altos executivos de empresas, presidentes de associações setoriais e autoridades governamentais de ambos os países.

Do lado americano participaram representantes do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos, Departamento de Energia, Departamento de Estado. A Embaixada do Brasil em Washington também este acompanhou o evento.

A programação do encontro contou com painéis sobre políticas públicas, soluções empresariais e perspectivas de investimentos no cenário bilateral.

Tatiana participou do painel “Uma Nova Era de Comércio e Integração Econômica”. Em sua fala, ela reforçou que o governo brasileiro tem mantido diálogo técnico e político contínuo com as autoridades norte-americanas, ressaltando elementos centrais da relação bilateral, como o baixo nível tarifário médio aplicado pelo Brasil (2,73%) e o superávit comercial mantido pelos EUA nesse intercâmbio.

A secretária também destacou o papel do setor privado. “A cooperação com as empresas é essencial para o fortalecimento do fluxo comercial e a identificação de novas oportunidades”, disse.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio, Internacional

Programa Remessa Conforme é premiado e ganha reconhecimento internacional

Solução da da Receita Federal revolucionou o modelo de controle das compras internacionais nas plataformas de comércio eletrônico

Receita Federal recebeu reconhecimento internacional pela implementação de uma de suas mais importantes soluções, que revolucionou o modelo de controle das compras internacionais nas plataformas de comércio eletrônico: Programa Remessa Conforme (PRC).

O prêmio, na categoria “Administração Inovadora”, foi concedido pela Convenção Multilateral sobre Cooperação e Assistência Mútua Comalep – entre as Direções Nacionais de Aduanas da América Latina, Espanha e Portugal. Ocorreu durante a reunião anual das administrações aduaneiras de seus países membros, nos dias 8 e 9 de maio, em El Salvador. A Comalep reúne as aduanas de 19 países da América Latina, além de Portugal e Espanha.

O programa

Para entender o Remessa Conforme, é preciso voltar ao ano de 2023, quando foi oficialmente lançado. Antes do PRC, as compras Internacionais eram enviadas ao país e aguardavam durante semanas nos recintos alfandegados para a definição dos procedimentos de fiscalização aduaneira. Como o cenário era de cerca de 500 mil a 800 mil encomendas chegando ao Brasil por dia, era grande a dificuldade não somente da Receita Federal, mas também dos Correios e das empresas de Remessas Expressas para não só definir os procedimentos mas, ainda, os executar.

Essa situação gerava demora na entrega das encomendas e a exigência do pagamento de impostos somente depois da ação da fiscalização. Ou seja, além de todo o processo moroso nas alfândegas pelo excesso de volumes e pessoal insuficiente para os analisar, ainda se acrescentavam mais três etapas: o registro da exigência dos impostos, o pagamento pelo destinatário e a conferência do pagamento para a liberação da encomenda. É fácil de se entender que uma compra em um site internacional não poderia, nessas condições, ser entregue em dois meses, na melhor das hipóteses.

Além disso, havia outro problema: o regime de tributação simplificada previa a cobrança de 60% de (I.I.) Imposto de Importação para todos os produtos, exceto aqueles isentos tais como medicamentos com receita médica. Havia pessoas que acreditavam numa suposta isenção para produtos de até 50 dólares, mas isso não era verdade: essa isenção somente se aplicava para simples envios de pessoa física para pessoa física pelos correios, desde que não se caracterizassem como “vendas”.

Em outras palavras, no caso de compras internacionais nas plataformas de comércio eletrônico, a regra era a tributação de 60% de I.I. para praticamente todo produto comercial. Quanto ao ICMS cobrado pelos Estados da Federação, a situação era ainda mais confusa, pois enquanto alguns Estados exigiam o recolhimento, outros não se integravam ao processo.

A situação ainda tinha uma agravante: muitas encomendas acabavam sendo entregues sem a cobrança tanto do I.I. (60%) quanto do ICMS, por falta de estrutura, especialmente dos Correios, para tratar essa enorme quantidade de volumes recebida diariamente. Esse fato alimentava ainda mais a crença popular dessa falsa isenção de todos os impostos para encomendas de pequeno valor.

Em um momento de muitas “fake news” circulando pela Internet, essa confusão se propagou. Mas a verdade era outra: tanto os Correios, quanto a Receita Federal, quanto as empresas de Remessas Expressas estavam se estruturando para se adaptarem ao grande volume de encomendas. Assim, a expectativa era de regularização da situação em algum tempo.

Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de a evolução não se limitar a aumentar a capacidade de processamento das declarações de remessas pela Receita, Correios e empresas de remessas expressas – por que não se avançar ainda mais? A Receita então, de forma inovadora, implantou um sistema de recolhimento antecipado dos impostos, o Programa Remessa Conforme.

Menor tempo da entrega

Funciona assim: a pessoa que adquire um produto numa plataforma de comércio eletrônico internacional, desde que certificada no Programa Remessa Conforme, já paga de imediato tanto o I.I. quanto o ICMS que são devidos. A plataforma de comércio eletrônico repassa esses recursos aos Correios ou empresas de remessas expressas e estes os repassam imediatamente à Receita Federal.

Isso gera um ganho imenso no tempo da entrega, uma vez que na grande maioria dos casos o produto terá sua liberação imediata ao chegar no recinto alfandegado do Brasil! É por isso que você, ao ler essa notícia, irá se lembrar de que esperava de 2 a 4 meses em média para receber uma encomenda internacional antes de setembro de 2023, enquanto hoje chega a recebê-la em até menos de uma semana.

Com o Remessa Conforme, o tratamento aduaneiro das encomendas internacionais chega a 100%, sendo correto e justo para todos:

1. Para a União Federal e para todos os Estados da Federação, que recebem corretamente os recursos dos impostos (I.I. e ICMS) para aplicação nos serviços essenciais à sociedade (saúde, segurança, educação etc).

2. Para as indústrias e o comércio nacionais, que passam a sofrer menor concorrência desleal dos produtos importados: observe que os produtos nacionais que consumimos no dia a dia recolhem impostos! Não é justo que se percam postos de trabalho no nosso país pela concorrência desleal com os importados sofrida dentro de nossas próprias fronteiras!

3. Para a pessoa que compra o produto, já que o receberá rapidamente e com um desconto considerável na cobrança de impostos. Além de todas as vantagens, o Remessa Conforme ainda concede aos compradores de produtos internacionais uma grande redução – em regra, o I.I. é reduzido de 60% para 20% em produtos de até 50 dólares e mesmo no caso de produtos acima desse limite, há um desconto equivalente a 20 dólares americanos no pagamento final.

Dessa forma, a Receita Federal criou uma sistemática que:

1. dá celeridade ao processo de importação das encomendas internacionais, com processamento imediato de centenas de milhares de encomendas diárias;

2. confere segurança à operação, garantindo o controle aduaneiro e a transparência da operação de compra para todos;

3. protege a indústria e o comércio da concorrência predatória; e

4. permite a compra de produtos internacionais com tributação reduzida.

Desde a sua implementação, o Remessa Conforme conseguiu aumentar o registro eletrônico de declarações de importação de 2% para 100%, melhorou a gestão de riscos e aumentou significativamente a arrecadação de impostos, mesmo com os descontos concedidos. Um exemplo exitoso de racionalização dos serviços aduaneiros.

Adesão voluntária

O PRC é um programa de conformidade, com adesão voluntária. O objetivo é atingir as grandes plataformas de vendas digitais, enviando informações relacionadas às compras internacionais do e-commerce de forma correta e antecipada antes da chegada física do pacote ao Brasil. Entre as empresas já certificadas estão as maiores operadoras de e-commerce do mundo, como Aliexpress, Shein, Temu, Shopee, Mercado Livre e Amazon Brasil.

Ao aderir ao Remessa Conforme, as plataformas de comércio eletrônico se comprometem a cumprir as regras estabelecidas pela Receita Federal em relação aos seus embarques, o que inclui fornecer informações precisas e verdadeiras sobre as operações realizadas, bem como cumprir as obrigações fiscais correspondentes. Em troca, eles se beneficiam de um processamento alfandegário bem mais rápido e os destinatários dos pacotes usufruem de tarifas reduzidas.

Fonte: Ministério da Fazenda

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Internacional, Mercado Internacional, Tributação

EUA e China concordam em reduzir tarifas recíprocas

Anúncio ocorre após um fim de semana de intensas negociações comerciais em Genebra

Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir drasticamente as tarifas sobre os produtos um do outro por um período inicial de 90 dias, de acordo com um comunicado conjunto divulgado pelos dois países nesta segunda-feira (12).

O anúncio, feito em um comunicado conjunto, ocorre após um fim de semana de negociações comerciais intensas em Genebra, Suíça, por autoridades das duas maiores economias do mundo, onde ambos os lados elogiaram “progresso substancial”.

Até 14 de maio, os EUA reduzirão temporariamente suas tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China reduzirá seus impostos sobre importações americanas de 125% para 10%, de acordo com o comunicado.

Ambos os lados reconhecem “a importância de uma relação econômica e comercial sustentável, de longo prazo e mutuamente benéfica”, afirmaram.

Os dois lados também concordaram em estabelecer “um mecanismo para dar continuidade às discussões sobre as relações econômicas e comerciais”, liderado pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, segundo o comunicado.

“Essas discussões podem ser conduzidas alternadamente na China e nos Estados Unidos, ou em um terceiro país, mediante acordo entre as Partes. Conforme necessário, as duas partes podem realizar consultas em nível de trabalho sobre questões econômicas e comerciais relevantes”, acrescentou.

Investidores globais comemoram a pausa na guerra comercial desencadeada pelas tarifas massivas do presidente dos EUA, Donald Trump, que agitaram os mercados financeiros, interromperam as cadeias de suprimentos e alimentaram temores de recessão.

Os futuros do Dow Jones subiram mais de 2%, enquanto os futuros do S&P 500 subiram quase 3%, e os futuros do Nasdaq Composite, com forte peso nas ações de tecnologia, subiram mais de 3,5% durante as negociações da tarde na Ásia.

Os mercados asiáticos também apresentaram alta, com o índice Hang Seng de Hong Kong avançando mais de 3%.

Fonte: CNN Brasil

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional

China se abre a mais produtos do Brasil

Frutas frescas, gergelim e pescado ganham acesso, mas entraves freiam crescimento

Em meio à crise aberta pelas sobretaxas comerciais impostas ao mundo inteiro pelos Estados Unidos, um acordo firmado entre Brasil e China em novembro de 2024 ganha nova relevância. Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília, os dois países assinaram protocolos que abriram o mercado do país asiático para produtos brasileiros como frutas frescas, gergelim, sorgo, farinha e óleo de peixe, além de outras proteínas derivadas de pescado para ração animal. A expectativa é que esses setores – até então com participação limitada na pauta exportadora – ganhem espaço no comércio bilateral.

Entre os segmentos diretamente beneficiados está o de frutas frescas, mais precisamente a uva e o melão. Somente a uva tem um mercado potencial de US$ 450 milhões, segundo estimativa divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. A perspectiva leva em conta o consumo crescente de frutas frescas na Ásia e o interesse da China em diversificar seus fornecedores.

Um potencial de crescimento que é reconhecido pelos produtores, mas os desafios logísticos continuam sendo um entrave significativo para dar início às exportações. “Hoje, um navio com frutas, para viajar aqui do Nordeste até a China, tem um trânsito muito longo. Antes ela [a produção] precisa ir para Santos (SP) e de lá pegar um navio. Todo esse frete, além de ser muito caro, demora demais e ultrapassa o limite de shelf-life da fruta, de vida pós-coleta”, diz Luiz Roberto Barcelos, diretor institucional da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

Barcelos tem esperança de que a nova rota marítima que deve ser inaugurada ainda este ano ligando Salvador à China em apenas 30 dias possa ser a solução para as exportações do setor. “Com esse serviço de transporte, a gente efetivamente começa a fazer alguma coisa esse ano, algo muito experimental ainda”, diz.

Além das dificuldades logísticas, o setor também enfrenta custos de certificação fitossanitária e adaptação a protocolos exigidos pela autoridade chinesa. A dimensão do mercado, no entanto, é atrativa. “A China produz 440 mil hectares de melão no verão. Se você comparar com o que a gente produz no mercado interno, é 80 vezes mais”, destaca Barcelos. “É um consumo muito grande”.

No último ano, o Brasil se tornou um dos maiores produtores mundiais de gergelim, ao ponto de Canarana (MT) ser considerada a capital mundial do grão. E a tendência é de crescimento. Com a produção nacional concentrada no Mato Grosso, especialmente no vale do Araguaia, a estimativa é de 659 mil hectares plantados em 2025, com produção total de 332 mil toneladas, de acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe).

A importância do gergelim para a China é tanta que foram os próprios chineses que pediram a abertura de negociações para a compra do grão. “O gergelim é um dos casos em que a China bateu na porta do Brasil e pediu para mandarmos a documentação necessária para iniciar a exportação para eles”, conta Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe.

A China consome cerca de 2 milhões de toneladas de gergelim por ano, importando metade desse volume. Segundo Lüders, o Brasil pode chegar a fornecer, “com relativa facilidade”, até 30% desse volume. O cultivo, totalmente mecanizado – ao contrário de outros países competidores – e pouco exigente de irrigação ou investimentos pesados, é uma alternativa para os produtores de soja, que no Mato Grosso estão substituindo o plantio de milho entre as duas safras pelo de gergelim.

Demanda chinesa por tilápia do Brasil aumentou imediatamente após tarifaço dos EUA, afirma Eduardo Lobo

A entrada do pescado brasileiro na China também é um dos desdobramentos mais imediatos da nova ordem comercial do mundo imposta pelos Estados Unidos. O impacto das tarifas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, sobre os produtos chineses criou um vazio no fornecimento de tilápia, tradicionalmente abastecido por produtores asiáticos.

“A medida que os Estados Unidos taxa a China violentamente, a tilápia chinesa ficou inviável. A demanda já começou imediatamente”, conta Eduardo Lobo, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca). Segundo ele, a substituição tem sido rápida, com novos contratos e embarques para o mercado chinês. “A gente tem uma situação em que o Brasil virou uma boa alternativa. E o que começou com a tilápia agora já está se refletindo em outros produtos”, afirma o executivo.

Lobo projeta que as exportações da tilápia possam até triplicar em relação ao ano passado, caso as condições comerciais se mantenham. Além disso, ele avalia que a venda de atum e lagosta para a China passou a ter um grande potencial.

Apesar do otimismo, Lobo diz que será preciso mais do que uma janela comercial para alavancar as exportações para a China. “O setor precisa estar preparado para responder com volume e regularidade”, afirma.

As associações do setor reconhecem que a nova configuração comercial impulsionada pelo acordo bilateral não elimina os obstáculos internos. Para Barcelos, além da distância, ainda há a demora da burocracia típica do comércio exterior. “A gente vai ter que construir agora esse caminho, ele é possível. Mas não é da noite para o dia que isso vai ocorrer”.

No setor de sementes e grãos, Lüders garante que o Brasil está melhor posicionado, mas que também será preciso garantir regularidade de fornecimento e logística interna adequada. “A gente tem um produto que já está adaptado, com plantio mecanizado e volume crescente. Mas para crescer com consistência, precisa de política comercial, apoio de infraestrutura e negociação técnica constante com os chineses.”

O agronegócio brasileiro fechou 2024 em alta, com crescimento de 1,81% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Com participação de 23,2% no PIB nacional, o agro manteve seu protagonismo na economia. A China respondeu por 37% do total das vendas brasileiras.

Fonte: Valor Econômico


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Gestão, Internacional, Negócios

Jorginho apresenta SC nos EUA e Marilisa assume o governo

Governador busca atrair investimentos e negócios para o estado

Marilisa Boehm estará a frente do governo de Santa Catarina nos próximos dias até 17 de maio. O cargo foi transmitido à vice pelo governador Jorginho Mello, em ato na última sexta-feira (9) na Casa d’Agronômica, em Florianópolis. No período, Jorginho estará em Nova York e Washington, nos Estados Unidos, em uma missão de apresentação da economia catarinense para investidores estrangeiros.

Acompanham o governador, os secretários Cleverson Siewert (Fazenda), Paulo Borhausen (Articulação Internacional), Beto Martins (Portos, Aeroportos e Ferrovias), o diretor de atração de investimentos da Invest SC, Rodrigo Prisco, e lideranças empresariais catarinenses.

A agenda na América do Norte inicia nessa segunda-feira (12), quando a comitiva de Santa Catarina, liderada por Jorginho, estará no SC Day in New York, durante a tradicional Brazilian Week, e em reuniões no Banco Mundial e outras instituições.

O SC Day é um evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado (FIESC) e pelo governo de Santa Catarina, com o objetivo de promover a indústria catarinense e atrair investimentos, negócios e conhecimento em diferentes países e mercados.

Esta é a quinta vez que Marilisa assume o Governo. A primeira foi no início de dezembro de 2023, quando Jorginho Mello viajou em missão oficial para a Argentina, onde tratou, em Buenos Aires, de assuntos de interesse do estado e participou da posse do presidente eleito Javier Milei.

Em 17 de fevereiro de 2024 a vice voltou a assumir o cargo por uma semana, enquanto o governador realizou uma missão oficial em Dubai, nos Emirados Árabes. Em setembro ela ocupou o cargo durante a licença não remunerada de Jorginho.

Mais recentemente, no dia 17 de novembro do ano passado, ela ficou à frente do comando do estado durante a ida do governador para Santiago, no Chile, para participar do SC Day, com objetivo de ampliar a relação comercial entre Santa Catarina e aquele país.

Fonte: Guararema News

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Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

EUA e China querem retomar negociações sobre tarifas neste domingo

Autoridades dos Estados Unidos e da China tiveram o primeiro dia de negociações, em Genebra, Suíça, neste sábado (10/5), para iniciar as conversas para dar fim à guerra comercial entre as duas nações. No entanto, não foi sinalizado nesse primeiro dia qualquer progresso em direção à redução das tarifas sobre importações. Nenhum líder comentou sobre o encontro.

Diante do impasse inical, os líderes planejam retomar as negociações neste domingo (11/5). Durante o encontro deste sábado, o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, se reuniu por cerca de oito horas com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, em Genebra.

Este foi o primeiro encontro presencial entre autoridades de ambas as nações desde que as duas maiores economias do mundo iniciaram uma guerra comercial que culminou em tarifas recíprocas acima de 100% sobre os produtos uma da outra.

Expectativa de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou a rede Truth Social, nessa sexta-feira (9/5), para comentar sobre possíveis acordos entre o governo e a China com o intuito de remediar a guerra comercial entre os países.

“A China deveria abrir seu mercado para os EUA — seria muito bom para eles. Mercados fechados não funcionam mais. Tarifa de 80% sobre a China parece certa. Até Scott B [Bessent, secretário do Tesouro]. Muitos acordos comerciais no funil, todos bons (ótimos)”, escreveu Trump.

Atualmente, sobre os produtos chineses que entram nos EUA é aplicada uma tarifa de 145%. Enquanto isso, a China impôs uma tarifa mínima de 125% sobre a maioria dos produtos dos EUA

Esta foi a primeira vez, desde que o presidente Trump intensificou a guerra comercial com a China, que ele diz estar disposto a se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping.

“Talvez sim, claro, dependendo do que Scott disser”, respondeu Trump a um repórter que perguntou se ele falaria com Xi depois de Scott Bessent. Trump ainda destacou que espera que a reunião seja “muito substancial”.

Fonte: Metrópoles 

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Comércio Exterior, Exportação, Internacional

Exportações da China superam expectativas e saltam 8,1% em abril

As exportações da China superaram as previsões em abril, impulsionadas pela demanda de fabricantes estrangeiros que se apressaram em lançar produtos para aproveitar ao máximo a pausa de 90 dias nas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

As duas maiores economias do mundo estão envolvidas em uma guerra tarifária contundente, e as empresas de ambos os lados do Pacífico buscarão algum tipo de solução nas negociações comerciais na Suíça, neste fim de semana.

Dados da alfândega mostraram nesta sexta-feira que os embarques da China aumentaram 8,1% em abril em relação ao ano anterior, superando a previsão de alta de 1,9% em uma pesquisa da Reuters com economistas, mas desacelerando em relação ao salto de 12,4% em março.

Trump anunciou “tarifas recíprocas” abrangentes de 10% em 2 de abril, antes de oferecer uma pausa para a maioria dos países enquanto a Casa Branca trabalha em vários acordos comerciais. A China, no entanto, foi excluída e recebeu tarifas de 145%, dando início a um prolongado jogo de gato e rato que abalou os mercados globais e as cadeias de oferta.

Os fabricantes chineses também anteciparam os envios em antecipação às tarifas, mas agora estão apostando em negociações para quebrar o gelo entre autoridades norte-americanas e chinesas em Genebra no sábado.

As importações caíram 0,2%, em comparação com expectativas de queda de 5,9%, sugerindo que a demanda doméstica pode estar melhor do que o esperado, uma vez que as autoridades continuam a tomar medidas para sustentar a economia de US$19 trilhões.

“Os países da ASEAN estão acelerando sua produção para vencer o prazo de julho, o intervalo de negociação de 90 dias. Sua produção é altamente dependente das exportações da China em matérias-primas e insumos industriais, de modo que as exportações da China receberam suporte”, disse Dan Wang, diretor da China no Eurasia Group.

“Nos próximos dois meses, as exportações da China podem continuar fortes devido à realocação da capacidade industrial, mas os dados comerciais podem se deteriorar rapidamente se as tarifas de 145% sobre a China ainda estiverem em vigor e as negociações dos países da ASEAN (com o governo Trump) não progredirem”, acrescentou.

As exportações para os países do sudeste asiático aumentaram 20,8% em abril.

As exportações da China para os EUA, por sua vez, caíram 21%. Isso significou que o superávit comercial com os EUA caiu de US$27,6 bilhões em março para US$20,5 bilhões, uma vitória para Trump, que tem dito repetidamente que quer reduzir a diferença.

Fonte: Istoé Dinheiro

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Internacional, Mercado Internacional

Europa endurece o jogo tarifário contra os EUA — e mira o coração político de Trump

A UE ameaça tarifas adicionais de € 95 bi sobre carros, aviões e bourbon, produtos-chave em redutos eleitorais do presidente americano

A Comissão Europeia ameaçou, nesta quinta-feira, 8, impor tarifas adicionais de até € 95 bilhões (cerca de US$ 108 bilhões ou R$ 612 bilhões) sobre exportações americanas. Na mira de Bruxelas estão automóveis fabricados nos Estados Unidos, aeronaves da Boeing e até o famoso uísque bourbon — símbolo líquido da camaradagem transatlântica que agora amarga sob o novo clima protecionista.

A represália não surgiu do nada. Ela é uma resposta ao arsenal tarifário de Donald Trump, cujas medidas atingem mais de 180 países e oscilam entre suspensão e retaliação, criando um clima de incerteza crônica. A nova rodada de tarifas proposta pela União Europeia — ainda em fase de consulta com os Estados-membros — ampliaria os €21 bilhões já em vigor sobre exportações americanas. Para isso, a Comissão Europeia lançou uma consulta pública com os 27 países do bloco e representantes dos principais setores econômicos, em busca de identificar vulnerabilidades e reunir respaldo político à ofensiva tarifária. Carros fabricados nos EUA e aeronaves da Boeing encabeçam a lista preliminar.

Se implementadas, as medidas europeias afetarão não apenas grandes conglomerados americanos, como a Boeing e montadoras com produção nos EUA, mas também símbolos culturais da América, como o uísque bourbon. Bruxelas lança mão de uma velha tática: pressionar distritos eleitorais decisivos para Trump, onde a indústria automobilística e a produção de uísque têm peso político considerável.

O pano de fundo é uma negociação estagnada. Bruxelas e Washington têm mantido conversas comerciais, mas com pouco avanço. A União Europeia adiou por 90 dias a implementação de suas contramedidas depois que os EUA reduziram parcialmente suas tarifas sobre produtos europeus — de 20% para 10% em muitos casos —, num gesto interpretado como tentativa de pacificação. Como em outras ocasiões, a tática de Trump mistura confronto com promessas de acordo — ele acaba de anunciar um pacto com o Reino Unido — em uma dança diplomática que confunde adversários e parceiros. Mas a paciência europeia está chegando ao fim.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tenta manter um tom diplomático, afirmando que o bloco “continua comprometido com uma solução negociada”. Mas a abertura de uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC) indica que Bruxelas não vê nas negociações atuais um terreno fértil. “Acreditamos que há bons acordos a serem feitos para o benefício dos consumidores e das empresas de ambos os lados do Atlântico”, declarou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão. A questão é se há interlocutores dispostos ao compromisso — e se haverá tempo suficiente antes que as medidas entrem em vigor.

Fonte: Veja Negócios

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Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional

China injeta estímulo monetário antes de reunião com os EUA sobre comércio

O Banco central da China cortará suas taxas de juros e fará uma grande injeção de liquidez, conforme intensifica os esforços para amenizar os danos econômicos causados pela guerra comercial

Autoridades chinesas anunciaram nesta quarta-feira (7) uma série de medidas de estímulo, incluindo cortes nas taxas de juros e uma grande injeção de liquidez, conforme Pequim intensifica os esforços para amenizar os danos econômicos causados pela guerra comercial com os Estados Unidos.

Os anúncios foram feitos logo depois que autoridades norte-americanas e chinesas disseram que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o negociador-chefe de comércio, Jamieson Greer, irão se reunir neste fim de semana com a principal autoridade econômica da China, He Lifeng, na Suíça, para conversações.

As negociações serão a primeira oportunidade para os dois lados diminuírem as tensões comerciais, que agitaram os mercados globais e abalaram as cadeias de suprimentos.

A economia chinesa já está sentindo os efeitos das tarifas de três dígitos, com dados da semana passada mostrando que a atividade industrial contraiu em abril no ritmo mais rápido em 16 meses.

As preocupações têm aumentado em relação ao impacto que as tarifas terão sobre o mercado de trabalho e sobre as já fortes pressões deflacionárias na China, uma vez que os exportadores perdem seu maior cliente.

“A economia doméstica deve estar forte o suficiente antes que (a China) inicie qualquer negociação comercial prolongada”, disse Xing Zhaopeng, estrategista sênior da China no ANZ, sobre as medidas de estímulo desta quarta-feira.

O banco central da China reduzirá o custo de empréstimo de seus acordos de recompra reversa de sete dias, sua taxa de juros de referência, em 10 pontos-base, para 1,40%, a partir de 8 de maio. Outras taxas de juros cairão de acordo com a taxa básica.

O montante de dinheiro que os bancos devem manter como reservas, conhecido como taxa de compulsório, também será reduzido em 50 pontos-base a partir de 15 de maio, levando o nível médio para 6,2%.

O presidente do Banco do Povo da China, Pan Gongsheng, disse em uma coletiva de imprensa que o primeiro corte do compulsório desde setembro do ano passado liberará 1 trilhão de iuanes (US$ 138 bilhões) em liquidez.

No mesmo evento, o presidente da Comissão Reguladora de Títulos e Valores Mobiliários da China, Wu Qing, disse que as autoridades ajudarão empresas listadas afetadas pelas tarifas a enfrentar as dificuldades.

Li Yunze, chefe da Administração Nacional de Regulamentação Financeira, disse que Pequim expandirá um esquema piloto que permite que as companhias de seguros invistam nos mercados de ações mais 60 bilhões de iuanes (US$ 8,31 bilhões).

Além disso, Pan disse que o banco central criará mecanismos de empréstimo de baixo custo para a compra de títulos relacionados a tecnologia e para investimentos em cuidados com idosos e consumo de serviços. Ferramentas similares existentes para apoiar a agricultura e as pequenas empresas serão aprimoradas, disse Pan.

O banco central também vai reduzir os custos de hipoteca para alguns compradores.

As autoridades vinham sinalizando movimentos de afrouxamento da política monetária desde o final de 2024, mas evitaram adotá-las enquanto o iuan estava sob pressão, temendo saídas de capital, disseram analistas.

Um iuan ligeiramente mais forte nos últimos dias pode ter dado uma abertura ao banco central.

“Um dólar mais fraco certamente dá à China mais espaço para fazer ajustes monetários”, disse Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit.

“Não tenho expectativas muito altas em relação ao impacto dessas medidas sobre o crédito”, disse Xu, mas acrescentou que elas “injetam confiança renovada, o que dará suporte ao mercado de ações”.

Fonte: CNN Brasil

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Internacional, Mercado Internacional, Tributação

UE propõe fortes tarifas sobre produtos dos EUA

A União Europeia (UE) ameaçou, nesta quinta-feira (8), impor tarifas sobre produtos americanos no valor de 95 bilhões de euros (618 bilhões de reais) e anunciou uma queixa à OMC pelas tarifas adotadas pelos Estados Unidos.

Os anúncios do bloco europeu coincidem com as declarações do presidente americano, Donald Trump, sobre um acordo “abrangente e completo” com o Reino Unido. 

A UE insistiu, no entanto, que prefere chegar a um acordo negociado com Washington para evitar uma escalada de tensões tarifárias com consequências imprevisíveis em ambos os lados do Atlântico.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou em um comunicado nesta quinta-feira que o bloco continua “totalmente comprometido” em encontrar “resultados negociados com os Estados Unidos”.

“Acreditamos que existam bons acordos que beneficiem consumidores e empresas em ambos os lados do Atlântico”, acrescentou, embora tenha alertado que “continuamos nos preparando para todas as possibilidades”. 

Formalmente, a Comissão — o braço Executivo da UE — abriu um processo de consulta pública sobre uma lista de produtos americanos que podem estar sujeitos a tarifas se as negociações fracassarem. 

Segundo uma lista provisória publicada pela UE, esses bens estarão “sujeitos a contramedidas” do bloco se as negociações entre Bruxelas e Washington não resultarem em “um resultado mutuamente benéfico”. 

A lista possui 128 páginas e inclui produtos como aviões, automóveis, plásticos e produtos químicos, além de outros itens, como cabelo humano e nozes. 

Essa lista também inclui o bourbon, bebida que havia sido excluída das potenciais contramedidas da UE devido ao risco de desencadear retaliações dos EUA contra o vinho europeu.

Trump alertou que se a UE impusesse tarifas sobre o bourbon, ele retaliaria em 200% sobre as bebidas destiladas do bloco, e a indústria do vinho pediu à UE que restringisse suas ações.

– Opções sobre a mesa –

O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, disse ao Parlamento Europeu esta semana que 70% das exportações totais do bloco enfrentam tarifas entre 10% e 25%.

De acordo com a Comissão Europeia, as tarifas dos EUA “aumentam os custos das empresas, sufocam o crescimento, alimentam a inflação e aumentam a incerteza econômica”. 

A UE também anunciou que permanece vigilante para evitar que, devido à imposição de tarifas dos Estados Unidos, vários produtos sejam destinados ao mercado europeu pois isso pode levar a desequilíbrios de mercado. 

Em 10 de fevereiro, Trump anunciou tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio da UE. 

Posteriormente, em 2 de abril, o presidente americano anunciou a adoção de “tarifas recíprocas” com seus parceiros comerciais, que no caso da UE foram fixadas em 20%.

Poucos dias depois, Trump anunciou uma “pausa” na aplicação das tarifas de 20% à UE, mas manteve um nível geral de 10%. 

A UE também decidiu impor uma “pausa” em suas tarifas sobre o aço e o alumínio americanos para permitir que as negociações prossigam. 

Enquanto isso, o bloco europeu já sugeriu que poderia usar como ferramenta de retaliação os impostos sobre gigantes da tecnologia dos EUA que operam no espaço europeu, como Apple, Google, Meta e Microsoft. 

Uma autoridade europeia, que falou sob condição de anonimato, afirmou nesta quinta-feira que “todas as opções estão sobre a mesa”.

Fonte: MSN

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