Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias

URGENTE: Trump vai para cima do Brasil e diz que o país ‘taxa demais’ e promete reciprocidade na imposição de tarifas

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira, 16, suas propostas para elevar tarifas para produtos estrangeiros e disse que são uma resposta a países que taxam as exportações americanas.

Ao citar exemplos de nações que teriam tarifas elevadas, o republicano citou Brasil e Índia. “Quem nos taxar taxaremos de volta. Tarifas farão nosso país rico”, afirmou, em uma coletiva de imprensa em Mar-a-largo (Palm Beach, Flórida), a primeira desde que foi eleito.

Questionado sobre o impacto inflacionário da imposição de novas tarifas, Trump respondeu que, em seu primeiro mandato, elevou uma série de tarifas, e que o movimento não aumentou a inflação. O republicano defendeu ainda uma série de outras medidas de seu antigo governo, especialmente os cortes de impostos.

Sobre as relações com a China, Trump fez uma série de elogios ao líder Xi Jinping, ainda que não tenha confirmado a presença do chinês em sua posse. Segundo o americano, ambos contavam com uma boa relação quando estavam no poder, mas a pandemia alterou a situação. Por sua vez, ele disse que Xi é um amigo, e que “China e EUA podem resolver todos os problemas do mundo”.

Trump anunciou ainda que o Softbank fará investimento de US$ 100 bilhões nos EUA ao longo dos próximos quatro anos, “demonstrando confiança no mandato”. O foco será em inteligência artificial e outras indústrias do futuro. O presidente eleito repetiu uma proposta de que aqueles que investirem mais de US$ 1 bilhão terão facilidades com licenças federais, incluindo ambientais.

O republicano defendeu os planos para aumento da exploração de hidrocarbonetos no país, dizendo que há energia suficiente nos Estados Unidos para que não seja necessário importar de outros lugares, citando nominalmente a Venezuela.

Trump falou bastante sobre a guerra da Ucrânia, que admitiu ser uma questão mais complicada de resolver do que os atuais conflitos no Oriente Médio. Ainda sim, ele disse que conversará com o presidente russo Vladimir Putin e com o ucraniano Volodymyr Zelensky para colocar um fim à guerra.

Fonte: Estadão
https://www.estadao.com.br/economia/trump-brasil-taxa-demais/?srsltid=AfmBOoq0iKqCPufiaxHCFlRKeAYKN3YelNV_8iHZDwxdYhRrqWDl-QWm

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

SC exporta US$ 1,04 bilhão em novembro

Carnes de aves e de suínos lideram vendas externas, seguidas de motores elétricos e partes de motores; importações somam US$ 2,85 bilhões no mês

Florianópolis, 13.12.24 – As exportações catarinenses atingiram US$ 1,04 bilhão em novembro, puxadas pelas vendas de proteína animal, motores elétricos e partes de motor. No acumulado de 2024 até novembro, as exportações atingiram US$ 10,66 bilhões.

De acordo com dados do Observatório FIESC, as vendas de carnes de aves lideraram o ranking, atingindo US$ 182,3 milhões em novembro, um incremento de 17,6% em relação a novembro do ano anterior. As vendas ao exterior de carnes suínas apresentaram um incremento de 22,4% no período, somando US$ 146,32 milhões. Na terceira posição, a exportação de motores elétricos alcançou US$ 57,55 milhões, um incremento de 22,5%. Partes de motor, o 4º item no ranking, contabilizou vendas de US$ 41 milhões no mês.

Já a soja, item tradicional na pauta de exportações catarinenses, apresentou recuo de vendas de 74,9%, para US$ 21,9 milhões em novembro. De janeiro a novembro a redução chega a 20,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a economista Camila Morais, do Observatório FIESC, os números refletem uma redução do volume vendido e também recuo dos preços da commodity no mercado internacional.

No acumulado do ano, além da proteína animal, destacam-se as exportações de motores elétricos, com incremento de 24,9%, para US$ 630,5 milhões. Produtos de base florestal também contribuíram para minimizar o impacto do recuo das exportações de soja. Madeira serrada apresentou um aumento de 9% nas exportações no ano, enquanto obras de carpintaria para construções cresceu 10,6% e madeira compensada apresentou avanço de 17,6%.

Importações
No mês de novembro, as importações catarinenses somaram US$ 2,85 bilhões, elevando o acumulado do ano para US$ 31 bilhões. Os destaques do mês foram cobre refinado, totalizando US$ 120 milhões, fertilizantes nitrogenados (US$ 76,9 milhões), partes e acessórios para veículos (US$ 74,2 milhões) e pneus de borracha (US$ 59 milhões).

No ano, as compras de cobre apresentaram um incremento de 37,5% contra o acumulado de 2023 até novembro, para US$ 1,29 bilhão. Produtos do setor automotivo também se destacaram no acumulado de janeiro a novembro, com partes e acessórios para veículos crescendo 33,4%, pneus de borracha aumentando 17,8% e veículos apresentando incremento de 34,2% nas importações.

Parceiros comerciais
Os Estados Unidos seguem como o principal destino das exportações de SC no ano, tendo comprado US$ 1,6 bilhão do estado, um aumento de 2,1% frente a igual período do ano passado. A China é o segundo maior comprador no acumulado do ano até novembro, com US$ 1,18 bilhão, um recuo de 25,3%.

O México ocupa a terceira posição entre os principais destinos dos produtos catarinenses, tendo comprado 13,4% a maior do que no ano anterior. O Japão também se destacou como destino, apresentando um incremento de 46,6% no período.

Em relação às importações, a principal origem foi a China, com um aumento de 26,8%, para US$ 13,4 bilhões no acumulado do ano. Os Estados Unidos são o segundo principal vendedor para o estado, com US$ 2,04 bilhões, um acréscimo de 7,4% no período. O Chile aparece como terceira principal origem das importações, por conta do cobre refinado. SC importou do país latinoamericano US$ 1,97 bilhão, um crescimento de 21,1%.

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/sc-exporta-us-104-bilhao-em-novembro?utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_16122024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Logística, Notícias, Tributação

Taxação de importados chega a 100% após novo aumento de imposto

Produtos importados via sites estrangeiros como Shein e Shopee ficarão mais caros a partir de 1.º de abril de 2025.

É quando começa a valer a nova alíquota do ICMS sobre compras no comércio eletrônico internacional, a versão estadual da “taxa das blusinhas”. Somado ao Imposto de Importação, que é federal, a tributação de uma aquisição poderá chegar a 100%.

A decisão de elevar o ICMS foi anunciada no dia 6 pelo Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz), e afeta todas as empresas que comercializam produtos importados por meio do Regime de Tributação Simplificada (RTS).

A alíquota do imposto estadual, que hoje é de 17%, passará a 20%. Mas, devido à forma como o imposto é calculado, o impacto para o consumidor será mais forte do que sugere essa variação de 3 pontos porcentuais, segundo tributaristas consultados pela Gazeta do Povo.

De acordo com o diretor de auditoria interna e assuntos regulatórios da Contabilizei, Diego Zacarias dos Santos, a base de cálculo por dentro do ICMS confunde o consumidor, aumentando a percepção de injustiça e falta de transparência na carga tributária. “Ele acaba pagando um valor significativamente maior do que a alíquota nominal efetivamente divulgada”, diz.

Especialistas dizem que alta do ICMS beneficia estados e municípios, não a indústria nacional

O Comsefaz, inicialmente, negou que o aumento do ICMS constasse da pauta da reunião marcada para o dia 5. No dia seguinte, porém, emitiu uma nota anunciando a elevação do imposto.

No comunicado, o comitê dos secretários de Fazenda alega que “a crescente utilização de plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço, precipuamente para a aquisição de itens como vestuário, eletrônicos, acessórios e artigos de uso pessoal, impõe a necessidade de ajustes periódicos que protejam a competitividade do comércio interno e da indústria nacional”.

No entanto, especialistas avaliam que a medida beneficiará somente os estados e municípios, que repartem o ICMS. Para Zacarias, da Contabilizei, o aumento de alíquota servirá para aumentar a arrecadação desse tributo e não terá tanta influência no auxílio das empresas nacionais.

Na visão de Olenike, do IBPT, a medida mais justa e correta para para favorecer as empresas nacionais seria o governo aliviar a carga de tributos que é imposta a elas – e não elevar o ICMS dos importados.

Quase metade das classes C, D e E não substitui importados por nacionais, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Plano CDE – empresa especializada em avaliação de impacto nas famílias de classes C, D e E no Brasil – apurou que 46% das pessoas desses estratos sociais não buscam substitutos nacionais quando se deparam com aumento de preços dos importados.

Segundo a pesquisa, a taxa de desistência entre as pessoas das classes C, D e E  que quiseram comprar produtos importados on-line aumentou de 35% para 39% entre agosto e outubro deste ano. Esse foi o primeiro trimestre após o início da cobrança do Imposto de Importação de 20% sobre compras de até US$ 50, que ganhou o apelido de “taxa das blusinhas”

O estudo ainda revela que 44% das pessoas dessas classes simplesmente decidiram que não iriam mais adquirir produtos importados a partir de agosto deste ano, ou seja, nem chegam a ser contabilizados nos dados de desistência acima relatados.

Alem disso, 55% de todas as pessoas consultadas na pesquisa, que também incluiu as classes A e B, avaliam que todos ou a maioria dos itens comprados só poderiam ser adquiridos internacionalmente.

Zacarias comenta que o aumento do ICMS e a elevação significativa dos preços dos produtos importados reduzem a viabilidade econômica dessas aquisições. “Embora isso possa estimular o comércio local, também restringe o acesso a produtos diferenciados ou tecnologias específicas que muitas vezes não estão disponíveis no Brasil, criando um cenário de limitações”, diz.

Elevação de ICMS também afeta empresas que precisam de insumos internacionais

Outro ponto destacado por Zacarias é que a alta do ICMS também traz consequências para as empresas que comercializam produtos fabricados fora do país. Assim, ao impactar diretamente os custos dos importados, “afeta tanto os consumidores que optam por adquirir um item do exterior, quanto empresas e pequenos comércios que utilizam importações para abastecer seus estoques”.

O diretor da Contabilizei também questionou a própria disposição dos e-commerces internacionais em seguir sua atividade no Brasil. Ele explica que plataformas como a Shein, Shopee e Alibaba passaram a recolher o ICMS em nome dos compradores brasileiros para facilitar e legalizar o processo de importação, com o regime do RTS.

“Com o aumento da alíquota de ICMS, é válido questionar até que ponto as plataformas internacionais estão dispostas a manter suas atividades no mercado brasileiro por conta da complexidade tributária”, afirma.

Após a resolução do Comsefaz para o aumento do ICMS, a Shein lamentou a decisão. Em nota enviada à Gazeta, a empresa disse que a medida ocorre em um “cenário em que os consumidores brasileiros já enfrentam a maior carga tributária do mundo para compras feitas em plataformas estrangeiras, dificultando ainda mais o acesso a produtos acessíveis”.

A empresa ainda comentou que a decisão impacta “desproporcionalmente as populações mais vulneráveis do Brasil, que dependem de produtos internacionais acessíveis para suprir suas necessidades”, e que compõem 88% dos 50 milhões de usuários da Shein no país.

FONTE: gazeta do povo
https://www.gazetadopovo.com.br/economia/taxacao-de-importados-chega-a-100-apos-novo-aumento-de-imposto/amp/

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Notícias, Portos

Federalização do Porto de Itajaí avança e advogado é nomeado para comandar processo

Na contramão do desejo da comunidade itajaiense, a primeira reunião da federalização do Porto de Itajaí foi realizada no domingo, 15.

Na oportunidade, foi indicado como representante do governo Lula o advogado João Paulo Tavares, ex-pré-candidato à prefeitura de Itajaí pelo PT. Ele vai comandar as tratativas e pode assumir a direção do terminal após a concretização dos trâmites.

Tavares tem passagem pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e foi presidente da subseção de Itajaí, além de conselheiro federal da entidade. No setor público, foi secretário de Administração, procurador-geral do município e diretor-presidente do Instituto de Previdência de Itajaí.

O nome do advogado foi definido durante a reunião de domingo, que teve a presença do presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Décio Lima, que também é ex-deputado federal da região e ex-candidato a governador de Santa Catarina.

Além de Décio Lima, segundo divulgado pelo portal ND+, esteve em Itajaí uma equipe da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que controla o Porto de Santos, para averiguar as condições do terminal. A Codesp é cotada como a possível futura administradora do Porto de Itajaí, papel que já exerceu na década de 90.

Naquele período, o controle do terminal local por uma das principais concorrentes gerou insatisfação dos portuários itajaienses. Segundo o advogado e especialista em direito portuário, Dr. Osvaldo Agripino, à época “era necessário ligar pra Santos para pedir uma resma de papel, por exemplo”.

Os problemas causados pela gestão externa resultaram na mobilização da comunidade e articulação política que culminou em um convênio de municipalização do porto, cujo prazo de validade vence no dia 31 de dezembro de 2024. O convênio teria sido encerrado ainda 2022, mas um termo aditivo de contrato prorrogou por dois anos a administração municipal.

Nesta terça-feira, 17, João Paulo Tavares viajará a Brasília para participar de uma reunião no Palácio do Planalto, onde será debatida a possível federalização.

FONTE: Portal menina

Federalização do Porto de Itajaí avança e advogado é nomeado para comandar processo

Ler Mais
ANVISA, Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística

Anvisa aprova Plano de Gestão Anual para 2025

Documento mostra objetivos a serem conquistados ao longo do ano.

A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, no último dia 4 de dezembro, o Plano de Gestão Anual da Anvisa (PGA) 2025.

Além de estar previsto na Lei 13.848/2019, o PGA consolida o planejamento da Agência para o ano de 2025, mostrando quais são os objetivos mais importantes a serem conquistados ao longo do ano. A visão de curto prazo facilita a execução das metas propostas e o alcance dos resultados de médio e longo prazos.

O plano está dividido em sete grandes objetivos, que tratam de temas como: acesso seguro a produtos e serviços de saúde para a população; melhoria do acesso às informações sobre saúde; desenvolvimento dos profissionais da Agência para o futuro; uso das novas tecnologias e dados na tomada de decisão; obtenção do reconhecimento da Anvisa como instituição de referência mundial; e respostas efetivas às emergências em saúde.

Ao todo, foram priorizados 33 resultados-chave, alinhados aos objetivos estratégicos ou às temáticas emergentes para 2025. O PGA é um dos passos para que a Anvisa atenda cada vez mais às necessidades da população e se torne reconhecida como instituição inovadora e confiável para toda a sociedade.

FONTE: ANVISA
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2024/anvisa-aprova-plano-de-gestao-anual-para-2025

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Notícias, Portos

Governo Federal define nome para comandar federalização do Porto de Itajaí

Manifestações antecedem o anuncio oficial do parte do Palácio do Planalto

Governo Federal indicou o advogado João Paulo Tavares Bastos Gama para representar o processo de federalização do Porto de Itajaí. O governo também confirma que ele assumirá a superintendência do Porto após a federalização. Atualmente administrado pela Prefeitura, o terminal de Itajaí deverá retornar à gestão da companhia Docas de Santos, que operava o Porto antes da municipalização em 1995.

O presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, e João Paulo selaram o anúncio e a definição do nome durante uma reunião. Na próxima terça-feira (18), representantes do Governo Federal e o Ministro dos Portos, Silvio Costa Filho, realizarão uma reunião no Palácio do Planalto para definir os próximos passos do processo de federalização.

O Governo Federal já havia sinalizado a intenção de retirar a administração do Porto de Itajaí da Prefeitura. Diante disso, setores econômicos da cidade lançaram manifestos contra a medida. Recentemente, o deputado federal Zé Trovão protocolou um pedido de audiência pública para discutir a situação e defender a permanência da administração local do terminal.

Manifestações

Na última sexta-feira, o Secretário Nacional dos Portos, Alex Sandro de Ávila, visitou o Porto de Itajaí para iniciar as tratativas sobre a federalização. Além disso, a reunião contou com representantes da Companhia Docas de Santos, os gestores atuais do Porto e o prefeito eleito, Róbison Coelho, que já declarou oposição à decisão.

Durante o encontro, um grupo de trabalhadores interrompeu a reunião para manifestar descontentamento com a federalização. O Secretário Nacional suspendeu o encontro para atender um representante da categoria.

No domingo (15), uma nova manifestação ocorreu em frente ao Porto. Políticos, trabalhadores, entidades, bem como a comunidade em geral protestaram de forma pacífica em defesa da permanência da autoridade municipal do terminal.

O evento buscou alertar o Governo Federal sobre a insatisfação da sociedade itajaiense com a federalização. O prefeito eleito, Róbison Coelho, e ainda assim, outras autoridades locais participaram da manifestação.

FONTE: Guararema.News
https://guararemanews.com.br/politica/governo-federal-define-nome-para-comandar-federalizacao-do-porto-de-itajai/

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Notícias, Portos

Guerra praticamente perdida para Itajaí; advogado itajaiense é indicado para federalização do porto.

Tudo indica que não há mais volta. O governo federal já indicou inclusive que o advogado itajaiense João Paulo Tavares foi nomeado para liderar as negociações sobre a federalização do Porto de Itajaí.

Ele se reunirá com o Ministério dos Portos nesta terça-feira (17), para discutir soluções urgentes e investimentos necessários para “modernizar” o terminal, que enfrenta crescentes demandas operacionais.

Tavares, ex-presidente da OAB de Itajaí e candidato pelo PT, destacou a importância de manter o porto funcionando em plena capacidade, assegurando segurança jurídica e econômica com a federalização. Ele acredita que essa mudança pode trazer mais investimentos e gerar empregos tanto para Itajaí quanto para o Brasil.

Ele se reunirá com o Ministério dos Portos nesta terça-feira (17), para discutir soluções urgentes e investimentos necessários para “modernizar” o terminal, que enfrenta crescentes demandas operacionais.

Tavares, ex-presidente da OAB de Itajaí e candidato pelo PT, destacou a importância de manter o porto funcionando em plena capacidade, assegurando segurança jurídica e econômica com a federalização. Ele acredita que essa mudança pode trazer mais investimentos e gerar empregos tanto para Itajaí quanto para o Brasil.

FONTE: Jornal da Band FM
https://www.instagram.com/banditajai/p/DDnmvIvRv86/O

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Notícias, Sustentabilidade

Estaleiros da região vão construir navios híbridos pra Petrobras em contratos bilionários

Projeto prevê 12 embarcações de apoio às plataformas de petróleo.

A Petrobras assinou contratos de R$ 16,5 bilhões com os estaleiros Bram/Navship, de Navegantes e Starnav/Detroit, de Itajaí, para a construção e afretamento de 12 navios do tipo PSV (Platform Supply Vessel), que presta apoio no transporte de suprimentos pra plataformas de petróleo e gás em alto mar.

A contratação visa garantir o suporte logístico para as operações de exploração e produção da Petrobras até 2028. Os navios serão construídos nos estaleiros próprios em Itajaí e Navegantes das empresas vencedoras da licitação para o projeto, a Bram Offshore e Starnav Serviços Marítimos. Cada empresa construirá seis embarcações.

Os contratos foram anunciados pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, em Brasília (DF), na quinta-feira, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Segundo a chefe da estatal, os novos navios terão o que há de mais moderno em tecnologia.

As embarcações terão um sistema híbrido, com motores elétricos e baterias com geradores a diesel e biodiesel. A modernização está alinhada à meta da Petrobras em reduzir as emissões de gases do efeito estufa. “São projetos que atendem aos mais elevados padrões ambientais, sociais e de governança, essenciais para um futuro sustentável, além de gerar cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos”, destacou Magda.

O cronograma prevê até quatro anos de mobilização pra construção das embarcações e 12 anos de operação para a Petrobras. Os contratos também exigem 40% de conteúdo local na fase de construção dos navios. O projeto pra fabricação e afretamento (espécie de aluguel) dos navios integra o Plano Estratégico da Petrobras para o período 2025-2029.

FONTE: Diarinho.net
https://diarinho.net/materia/658220/?utm_source=whatsapp

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Notícias

Liberdade total Empresas das ZPEs podem vender toda a sua produção no mercado interno

Empresas localizadas em zonas de processamento de exportação (ZPEs) podem vender toda a sua produção no mercado interno, de acordo com o entendimento estabelecido de maneira unânime pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal em julgamento virtual.

Criadas em 1988 com o intuito de diminuir desequilíbrios regionais, as ZPEs são áreas de livre comércio destinadas à instalação de empresas que produzam bens para exportação. Essas empresas têm tratamento tributário, cambial e administrativo diferenciados. Os benefícios fiscais estão relacionados à importação ou à compra no mercado interno de máquinas, equipamentos, matérias-primas, materiais de embalagem, produtos intermediários e serviços.

Em 2021, o Congresso aprovou o novo Marco Legal das ZPEs, que alterou o original, de 2007. A nova lei teve origem em uma medida provisória que autorizou empresas das ZPEs a vender oxigênio medicinal no mercado interno durante a crise de Covid-19.

O Legislativo ampliou o escopo da MP e passou a permitir a venda de toda a produção de qualquer empresa das ZPEs no mercado interno (não só de oxigênio). Até então, a lei exigia que ao menos 80% da produção fosse destinada à exportação.

No ano seguinte, o partido Republicanos acionou o STF e contestou a validade da nova lei. Segundo a legenda, o tema não passou pelas discussões necessárias e a conversão da MP em uma lei com conteúdo diferente violou o devido processo legal.

O partido ainda argumentou que o fim da regra sobre exportação viola a isonomia tributária e a livre concorrência. Para o Republicanos, a mudança trouxe vantagens competitivas às empresas localizadas em ZPEs. Outro ponto contestado é a nova regra que autorizou entes privados a propor ao Executivo a criação de ZPEs.

Voto do relator

O ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso, votou contra os pedidos do Republicanos e declarou a validade das regras questionadas, tendo sido seguido por todos os demais integrantes da corte. O relator constatou “pertinência” entre o conteúdo da MP original e a lei aprovada pelo Congresso: “Ambas as proposições abrangeram o mesmo objeto, qual seja, o complexo normativo das ZPEs”.

Para Nunes Marques, a antiga regra dos 80% “restringia, consideravelmente, a destinação ao mercado interno dos bens produzidos por tais empresas” e “engessava uma atividade empresarial tipicamente caracterizada pela dinamicidade da sua atuação”.

Na sua visão, a regra anterior desconsiderava as oscilações do mercado e as peculiaridades do comércio exterior. Até por isso, poucas empresas se interessaram em participar dos projetos de ZPEs. Assim, a mudança buscou modernizar esse mecanismo, adequá-lo aos parâmetros internacionais e torná-lo mais atrativo a investimentos.

O magistrado lembrou que a criação de ZPEs é restrita a “regiões menos favorecidas” — ou seja, busca reduzir desequilíbrios regionais e não gera privilégios às empresas. Na verdade, a localização das ZPEs em áreas de menor desenvolvimento causa, por si só, dificuldades de logística às empresas. E, apesar dos benefícios garantidos pela lei, elas “se submetem à sistemática de controle de suas atividades e operações”, o que restringe sua autonomia e, às vezes, gera despesas adicionais.

A instalação de uma empresa em uma ZPE depende, por exemplo, da entrega do projeto ao poder público, conforme parâmetros estabelecidos em regulamento. Plantas industriais já instaladas no país não podem ser transferidas. Há ainda restrições quanto aos bens que podem ser produzidos e à constituição de filiais.

O ministro também destacou que, conforme dados do governo federal, após a sanção do novo Marco Legal, “continuou preponderante o perfil exportador dos projetos desenvolvidos” nas ZPEs: em média, 77,7% das vendas anuais foram destinadas ao mercado externo.

Com relação à permissão para entes privados sugerirem ao Executivo a criação de ZPEs, Nunes Marques não viu problemas e explicou que a aprovação dos projetos ainda depende de análise do poder público.

FONTE: CONSULTOR JURIDICO

Empresas das ZPEs podem vender toda a sua produção no mercado interno, decide STF

Ler Mais
Economia, Importação, Investimento, Negócios, Notícias, Tributação

RS não aumentará alíquota de ICMS sobre importados por remessas postais e expressas

O Estado tem a menor alíquota modal do país, fixada em 17%

O governo do Estado não vai aumentar a alíquota do ICMS que incide sobre remessas postais e expressas importadas pelo Regime de Tributação Simplificada (RTS), como produtos têxteis. O tributo ficou popularmente conhecido como “Imposto das Blusinhas”. Na semana passada, em reunião do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), em Foz do Iguaçu (PR), houve deliberação de elevar a alíquota para 20% nos estados. Segundo a decisão do Comsefaz, os estados que quiserem aumentar sua alíquota devem encaminhar a mudança para suas respectivas Assembleias Legislativas para que a medida tenha efetividade.

Ao fazer importantes reformas e o ajuste fiscal necessário, o governador Eduardo Leite conseguiu manter a alíquota em 17%, a menor do país, e fazer com que o Rio Grande do Sul voltasse a investir em diferentes áreas, como infraestrutura, segurança pública, saúde e educação, mas, em especial, naquelas que beneficiam diretamente as famílias gaúchas em situação de vulnerabilidade. Um exemplo disso é que, pela primeira vez, o Rio Grande do Sul alcançou a menor taxa de extrema pobreza entre os estados brasileiros.

O resultado positivo indica que os programas sociais do governo do Estado para apoio às famílias que mais precisam estão produzindo frutos. Desde 2019, as famílias gaúchas foram beneficiadas com 32 ações e programas focados no desenvolvimento social, como Devolve ICMS, Todo Jovem na Escola, Volta por Cima e iniciativas habitacionais.

Programa Remessa Conforme

Hoje, pelas regras federais do Programa Remessa Conforme, as compras internacionais têm 60% de Imposto de Importação (administrado pela Receita Federal) e mais o valor do ICMS de cada estado. Se a compra for de até 50 dólares, há redução do Imposto de Importação de 60% para 20%. Se a compra for acima, incide o imposto federal de 60%, mas terá desconto de 20 dólares. Em ambos os casos, há previsão de ICMS.

Texto: Secom e Ascom Sefaz
Edição: Secom

FONTE: Governo do Estado do RS
https://www.estado.rs.gov.br/rs-nao-aumentara-aliquota-de-icms-sobre-importados-por-remessas-postais-e-expressas

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1