Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Internacional, Notícias

UE reagirá ‘com firmeza e rapidez’ se EUA impuser tarifas sobre importações do bloco

Comissário europeu de Comércio, Maros Sefovic, disse que a União Europeia não vê “nenhuma justificativa para aumentos tarifários repentinos por parte do governo americano.

A União Europeia reagirá “com firmeza e rapidez” para proteger seus interesses se Washington impor tarifas sobre as importações provenientes do bloco, disse nesta quarta-feira (19) o comissário europeu de Comércio, rejeitando a afirmação do presidente Donald Trump de que a relação comercial entre ambos os mercados é injusta.

“É a definição mesma de uma parceria onde todos se beneficiam, e não há nada de injusto”, afirmou Maros Sefcovic nesta quarta-feira durante um evento no American Enterprise Institute, em Washington.

Sefcovic disse que a UE não vê “nenhuma justificativa para aumentos tarifários repentinos e unilaterais” por parte dos Estados Unidos, e acrescentou que as empresas dependem da estabilidade econômica e da previsibilidade de ambas as partes.

Se os Estados Unidos impuserem tarifas sobre os produtos da UE, isso criaria “barreiras desnecessárias” às exportações, às empresas agrícolas e aos trabalhadores de ambos os lados do Atlântico, afirmou o comissário.

“Para proteger os interesses europeus, não teremos outra opção a não ser responder com firmeza e rapidez”, disse Sefcovic, antes de se reunir com os pares americanos.

Mas enfatizou que o bloco fará tudo o possível para evitar esse resultado.

A visita do comissário europeu ocorre depois que Trump ameaçou impor “tarifas recíprocas” aos parceiros comerciais e qualificou de “absolutamente brutal” a política comercial da UE em relação aos Estados Unidos.

Na região, o líder republicano decidiu impor a Canadá e México tarifas aduaneiras de 25% sobre todos os seus produtos, antes de suspender a medida por um mês para realizar negociações entre os três parceiros.

Também aumentou em 10% as tarifas sobre a China e anunciou tarifas aduaneiras de 25% sobre o aço e o alumínio, sem exceções, a partir de 12 de março.

A União Europeia não descarta uma retaliação imediata caso as tarifas sejam impostas, mas trabalha para evitar o pior cenário.

FONTE: EXAME
UE reagirá ‘com firmeza e rapidez’ se EUA impuser tarifas sobre importações do bloco | Exame

 

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Notícias

Com dezenas de Auditores no Congresso, Sindifisco reforça trabalho pela aprovação das emendas ao orçamento e pelo apensamento da PEC 6 à PEC 555

Cerca de 50 Auditores-Fiscais de várias regiões do país estiveram durante esta semana em Brasília para realizar uma força-tarefa no Congresso Nacional concentrado o trabalho parlamentar em duas pautas específicas: a aprovação das emendas do Sindifisco Nacional ao orçamento 2025 e o apensamento da PEC 6/24 à PEC 555/06, que trata do fim gradativo da contribuição previdenciária. 

Durante reunião preparatória ocorrida antes de seguirem para a Câmara e o Senado, a Diretoria de Assuntos Parlamentares deu orientações prévias e distribuiu o material de apoio aos 11 grupos de Auditores formados para fazer a interlocução com os congressistas. O consultor legislativo Antônio Augusto de Queiroz também traçou um panorama da atual conjuntura política e endossou a legitimidade das pautas da categoria.

Ao tratar do vencimento básico, ele ressaltou que se trata de uma questão de justiça e isonomia, já que corrige a desigualdade de tratamento com outras categorias, repõe perdas salariais e atende à previsão de cumprimento de acordo feito com o Ministério da Gestão e da Inovação. “Trata-se de uma demanda por revisão salarial justa e de cumprimento de acordos firmados, além de uma medida voltada para a valorização da carreira”, disse.

O consultor enfatizou que a categoria deve intensificar a greve e a pressão sobre o governo, de forma a criar condições para abrir a negociação com o MGI, aprovar a emenda apresentada à MP do Reajuste e convencer o relator do orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), a remanejar recursos que garantam o pagamento do reajuste do vencimento básico.

Fim da contribuição previdenciária 

Sobre o fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, foi discutida a urgência do apensamento da PEC 6/24 à PEC 555/06, já que as matérias serão arquivadas se não forem apreciadas até o fim desta legislatura. Ano passado, o então presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, firmou compromisso com representantes de diversas entidades dos servidores públicos pelo apensamento caso houvesse o apoio de 300 deputados. Desde então, o Sindifisco Nacional e outras entidades concentraram esforços na busca de assinaturas de requerimentos solicitando essa apensação.

Até o momento, a PEC 6/24, que prevê o fim gradativo da contribuição previdenciária de servidores aposentados e de pensionistas, conta com 223 requerimentos apresentados por 218 deputados. Desse total, cerca de 180 foram visitados pelo sindicato.

“Precisamos focar no apoio dos parlamentares que ainda não apresentaram requerimentos e intensificar a interlocução do deputado Cleber Verde [autor da PEC 6/24] para que ele agende uma reunião com o presidente da Câmara [deputado Hugo Motta] sobre o assunto”, enfatizou o diretor de Assuntos Parlamentares, Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto.

Frente em Defesa do Serviço Público

À tarde, o diretor parlamentar, juntamente com a Auditora-Fiscal Patrícia Fiore (diretora-adjunta de Assuntos Parlamentares) e o Auditor-Fiscal Cleber Magalhães (diretor de Relações Internacionais e Intersindicais), participou da primeira reunião da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público do ano, realizada na Câmara dos Deputados. Na pauta, Reforma Administrativa, fim do Regime Jurídico Único (RJU) dos servidores públicos, fim da contribuição previdenciária de servidores públicos aposentados e pensionistas, entre outros assuntos. (veja vídeo)

Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento a respeito da obrigatoriedade ou não da contratação via RJU para servidores públicos da administração pública direta, autarquias e fundações. A decisão foi de permitir também a contratação por regime privado. O RJU é um conjunto de regras que organiza o trabalho dos servidores públicos e trata de direitos, deveres, garantias, vantagens, proibições e penalidades.

A deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP), que presidiu a reunião, disse que o momento é dramático para as questões trabalhistas e frisou que não há democracia sem servidor público valorizado. “Podem contar comigo e com os deputados desta Frente para que avancemos nessa agenda de valorização, porque, quando os servidores públicos avançam [em suas demandas], a sociedade avança junto”.

O consultor da Frente, Vladimir Nepomuceno, endossou as palavras da parlamentar e ressaltou que será preciso intenso trabalho para que as pautas dos servidores progridam, uma vez que surgem outros interesses na agenda parlamentar, especialmente em ano pré-eleitoral. O especialista citou ainda a greve da categoria como um movimento forte e justo e ressaltou que “a derrota dos Auditores-Fiscais seria uma derrota que afeta a todos”, uma vez que enfraquece a luta pelas melhorias de uma parcela de servidores.

Aos representantes das entidades sindicais, o consultor fez um convite para que participem do seminário “O fim do regime jurídico único dos servidores públicos (a EC 19/98 e a ADI 2135)”, que será no dia 11 de março, das 8h às 13h, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.

FONTE: Sindifisco Nacional
Com dezenas de Auditores no Congresso, Sindifisco reforça trabalho pela aprovação das emendas ao orçamento e pelo apensamento da PEC 6 à PEC 555 – Sindifisco Nacional

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística

Greve: engajamento da categoria e ações de acirramento são debatidos durante reunião do CDS

A greve dos Auditores-Fiscais, iniciada em 26 de novembro de 2024, foi a pauta que abriu o segundo dia da reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS).

A mobilização está prestes a completar três meses, com forte adesão da categoria em todas as áreas da Receita Federal, das aduanas aos tributos internos, passando pelas equipes estratégicas e pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).

O presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, afirmou que a greve tem causado incômodo ao governo e ao setor econômico, e reforçou a importância do engajamento de todos. “A mobilização é o nosso instrumento de luta e de pressão importante, que nos permite avançar as articulações, por dentro do governo e do parlamento, para a solução dos nossos pleitos.”

Na avaliação do presidente da entidade, a categoria foi duplamente prejudicada desde 2016. Isso porque o bônus só foi regulamentado após sete anos, em 2024. E quando, finalmente, o governo cumpriu o acordo, passou a utilizá-lo como explicação para não conceder o reajuste do vencimento básico aos Auditores. “A nossa luta é por justiça, isonomia, equidade em relação às outras carreiras com as quais nos equiparamos no serviço público. Quem está errado é o Ministério da Gestão, que mudou a interpretação de um acordo assinado no final de abril e passou a ficar inadimplente com a categoria”, complementou.

Dão Real reforçou a importância da união de todos os Auditores-Fiscais neste momento crucial da mobilização. “Temos expectativa de avançar numa negociação junto ao governo e ao MGI. É possível conseguir um resultado favorável, desde que todos estejam juntos. Isso a história nos ensina”, destacou, acrescentando que o Sindifisco Nacional tem buscado o engajamento do Ministério da Fazenda na interlocução com o MGI para que os pleitos sejam atendidos.

O coordenador do Comando Nacional de Mobilização (CNM), Auditor-Fiscal Marcus Dantas, afirmou que a forte adesão da categoria à greve permite afirmar que o movimento será vitorioso. Ele citou exemplos da repercussão da mobilização, como o protesto de motoqueiros do Paraguai na Ponte da Amizade, na terça-feira (18), e a vinda do governador de Roraima a Brasília para discutir com o governo os efeitos da greve nas aduanas. “Esta é a maior greve da história recente da Receita Federal. Por isso eu digo: vamos vencer”, afirmou, conclamando os delegados a replicarem essa mensagem em suas bases. “Nesse momento, derrotar os Auditores é derrotar a própria Receita Federal”.

FONTE: SINDIFISCO NACIONAL
Greve: engajamento da categoria e ações de acirramento são debatidos durante reunião do CDS – Sindifisco Nacional

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística

Numa atitude inédita, mais de 2/3 dos delegados e adjuntos estão em greve nesta quinta (20) em todo o país

A grande maioria dos delegados e delegados adjuntos que atuam em quase todos os estados do país e no Distrito Federal decidiu fazer uma ação inédita nesta quinta-feira (20) para pressionar o governo a atender a pauta dos Auditores-Fiscais, que entre outras reivindicações incluiu o reajuste do vencimento básico, congelado desde 2016, exceto os 9% concedidos em 2023.

Pela primeira vez na história do órgão, as chefias de unidades decidiram aderir à greve, fazendo marcação expressa na folha de ponto. O alinhamento da estratégia ocorreu na terça (18) e na quarta-feira (19) durante reuniões entre representantes do Comando Nacional de Mobilização (CNM) e delegados de todo o Brasil, além de várias outras reuniões específicas ocorridas entre as chefias de cada uma das Regiões Fiscais. Somente a reunião do CNM desta quarta contou com cerca de 80 participantes.

Estrategicamente, esse dia de greve das chefias ocorre ao mesmo tempo da Reunião de Avaliação Estratégica (RAE), realizada em Brasília com representantes da cúpula da Receita e superintendentes regionais das 10 Regiões Fiscais do Brasil. Se nada evoluir na negociação com o governo, já há uma disposição das chefias em aumentar a adesão à greve, fazendo com que o percentual de participação cresça significativamente nos próximos dias.

A decisão de emplacar o movimento desta quinta ocorre numa sequência de ações de acirramento deliberadas pelo Comando Nacional de Mobilização em 7 de fevereiro e iniciadas há pouco mais de uma semana. Entre essas ações, estão o desembaraço zero nas aduanas do país durante 15 dias, entrega de cargos, devolução dos trabalhos e visitas às 10 Superintendências da Receita.

O Auditor-Fiscal Dion Ruas, representante do CNM que conduziu uma das reuniões com delegados de todo o país, destacou a importância de as chefias de unidades aderirem a essa ação. “É o momento político oportuno para dar essa demonstração de unidade e força da greve dos Auditores para o governo”, defendeu Dion, fazendo referência à realização da Reunião de Avaliação Estratégica.

A greve de um dia das chefias ocorre também na mesma semana em que 20 Auditores-Fiscais – titulares e substitutos nas unidades da 7ª Região Fiscal – pediram exoneração das funções que ocupam, por meio de um manifesto entregue à Superintendência Regional. No documento (veja aqui), os signatários respaldam a decisão na crescente incapacidade que têm no momento de administrar as unidades “em virtude da greve que se arrasta há quase 3 meses sem uma solução digna”.

“Cabe ressaltar também, que estamos num crescente movimento de entrega de cargos de chefias, o que compromete de maneira direta a gestão das Unidades. Lembramos que essas chefias são ocupadas por colegas de imenso comprometimento com o órgão e a perda desses colegas causará prejuízos irreparáveis à Receita Federal do Brasil”, completam.

Articulação

Como parte das articulações de greve, Auditores-Fiscais – representando as fronteiras de Bonfim e Pacaraima, ambas em Roraima – reuniram-se na terça (18) com o governador do estado, Antonio Denarium, para tratar da situação da greve dos Auditores-Fiscais e dos impactos do movimento nas fronteiras. Participaram da reunião o delegado substituto, Auditor-Fiscal André Andrade, o presidente da DS/Roraima, Auditor-Fiscal Omar Rubin, e o representante de Bonfim, Auditor-Fiscal Guilherme Ramos.

Na ocasião, o governador ligou para o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e pediu uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Também entrou em contato com o senador Iran Gonçalves e pediu para que ele participe da reunião, caso seja agendada. Também se comprometeu em chamar os outros dois senadores de Roraima, Chico Rodrigues e Mecias de Jesus, para conversar com Haddad. Ainda devem ser chamados quatro deputados federais para a mesma reunião. Como última articulação, Antonio Denarium telefonou para o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, para ajudar a pressionar o governo federal nas negociações relacionadas à greve dos Auditores.

FONTE: SINDIFISCO NACIONAL
Numa atitude inédita, mais de 2/3 dos delegados e adjuntos estão em greve nesta quinta (20) em todo o país – Sindifisco Nacional

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação, Logística, Portos

Greve de auditores fiscais deixa cargas sem liberação do porto de Santos (SP)

Em todo Brasil, 200 mil remessas estão paradas em portos e aeroportos

A paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal tem causado prejuízos milionários em portos e aeroportos de todo o Brasil.

Mais de 200 mil remessas estão paradas em todo o território nacional. Em Santos (SP), contêineres se acumulam, gerando perdas significativas.

De acordo com Hugo Cesar Evangelista, diretor do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, em condições normais, as cargas são liberadas em um prazo de 3 a 7 dias. Com a paralisação, o prazo médio agora é de 35 a 40 dias.

A categoria está em greve há 15 dias e a reivindicação é de reajuste salarial de 19%. Procurado, o Ministério da Fazenda informou que não comentará sobre a paralisação.

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação, Logística

Fazenda de SC detalha regra que exige informar incentivo em nota fiscal ao COFEM

Validação da regra em 1º de abril vai levar à rejeição da nota dos contribuintes que não preencherem campo cBNEF

A Secretaria da Fazenda de SC e o Conselho das Federações Empresariais de SC (COFEM) reuniram-se nesta quarta-feira, dia 19, na Federação das Indústrias de SC (FIESC) para debater a regra que exige o preenchimento de um campo sobre benefício fiscal na emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e).

A medida obrigatória, que está em vigor desde novembro de 2023, não está sendo cumprida pela maioria dos contribuintes, segundo o secretário da pasta, Cleverson Siewert. Hoje, apenas 33,4% dos contribuintes estão preenchendo o campo cBenef – Código de Benefício Fiscal.

A reunião com o COFEM teve como objetivo familiarizar as Federações empresariais sobre a situação atual e fomentar soluções para ampliar a adesão à regra. Isso porque, a partir de 1º de abril, as notas fiscais de empresas que contam com algum tipo de incentivo não serão validadas pela Fazenda estadual se o campo não estiver preenchido.

A ideia é que as Federações colaborem com a comunicação da necessidade de preenchimento do campo e do cronograma de validação para seus filiados, num esforço conjunto de sensibilização.

O secretário da Fazenda explicou que a necessidade de preenchimento do campo deriva de demandas de órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Ele destacou que os contribuintes que não estão atendendo à regra estão sendo avisados por meios oficiais, mas solicitou apoio das Federações no sentido de disseminar ainda mais a informação e mobilizar seus associados para o cumprimento da norma.

A Fazenda esclarece que, com a ativação das regras de validação valendo a partir de abril, o não preenchimento de acordo com as normas resultará na rejeição do envio do documento fiscal e na perda do direito ao benefício, entre outras penalidades.

Saiba mais sobre o assunto na comunicação oficial da Secretaria da Fazenda.

O COFEM é composto pelas Federações das Indústrias (FIESC), do Comércio (FECOMÉRCIO), da Agricultura (FAESC), dos Transportes (FETRANCESC), das Associações Empresariais (FACISC), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (FAMPESC), além do Sebrae-SC.

FONTE: FIESC
Fazenda de SC detalha regra que exige informar incentivo em nota fiscal ao COFEM | FIESC

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação, Investimento, Oportunidade de Mercado, Portos

Exportações da Foz do Itajaí somaram US$ 5,51 bilhões em 2024

A região da Foz do Itajaí, em Santa Catarina, encerrou o ano de 2024 com um balanço econômico positivo, impulsionado por um forte desempenho na balança comercial e na geração de empregos.

Em 2024, a Foz do Itajaí registrou um volume de exportações de US$ 5,51 bilhões, impulsionado principalmente pela venda de carne de aves e suína, que juntas somaram mais de US$ 4,46 bilhões. Os dados são do do Observatório FIESC e revelam um cenário promissor para a região, com destaque para o crescimento das exportações e a expansão do mercado de trabalho.

Outros produtos importantes na pauta de exportação foram a madeira serrada e os enchidos de carne. O elevado volume de importações reflete o dinamismo da economia da região, que investe em expansão e modernização de sua capacidade produtiva. Os principais destinos dos produtos exportados pela região foram China, Japão e Filipinas, que juntos responderam por mais de 30% do total.

As importações da Foz do Itajaí, por sua vez, atingiram US$ 17,71 bilhões em 2024. A pauta de importação é concentrada em bens de capital, como polímeros de etileno e partes e acessórios para veículos, e em matérias-primas, como cobre refinado e semicondutores. Esses produtos são essenciais para o desenvolvimento da indústria local, que demanda insumos de alta tecnologia e qualidade para manter sua competitividade.

“As perspectivas para a balança comercial da Foz do Itajaí nos próximos anos são positivas, impulsionadas pelo crescimento da economia global e pela demanda por alimentos e outros produtos da região”, pontua o vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), regional da foz do Itajaí, Maurício César Pereira. “A diversificação da pauta de exportação, o investimento em tecnologia e inovação, e a busca por novos mercados são fatores-chave para o sucesso do comércio exterior da região”, completa Moacir.

Geração de empregos

O mercado de trabalho da Foz do Itajaí também apresentou um desempenho positivo em 2024, com a geração de 18.731 empregos formais, de acordo com dados do CAGED. A indústria, um dos setores mais importantes da economia local, foi responsável por 4.292 novos postos de trabalho. Os setores da indústria que mais empregam na região são a construção, alimentos e bebidas, e têxtil.

Em 2023, os dados mais recentes disponíveis, a Foz do Itajaí contava com um total de 35.316 empresas, sendo 7.179 delas indústrias. O número total de empregados na região era de 298.032, com 76.847 atuando na indústria.

FONTE: Informativo dos portos
Informativo dos Portos

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Portos

Porto de Imbituba movimenta 146 milhões de dólares e quebra recorde no mês de janeiro

O complexo registrou mais de 600 mil toneladas em cargas, superando o mesmo período em 2024

O Porto de Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina, tem um início de 2025 acima da média dos últimos anos. Em janeiro, o complexo portuário movimentou mais de 600 mil toneladas de cargas em janeiro de 2025, um recorde para o período. No primeiro mês do ano as operações de importação e exportação no local registraram mais de 140 milhões de dólares em janeiro de 2025.

De acordo com o SCPAR, em janeiro, o porto recebeu 28 embarcações, com um aumento de 33% em relação ao mesmo mês de 2024. O saldo comercial das cargas também registrou aumento de 33% em relação a dezembro. Já os desembarques apresentaram um crescimento de 16% comparado a dezembro e um aumento de 36% em relação a janeiro de 2024.

Exportações e importações

As importações lideraram as operações do porto, representando 54,3% do total de cargas do primeiro mês de 2025, com aumento de 35% em comparação ao mesmo período no ano passado. As exportações correspondem a 33,6% do total e também registraram um crescimento de 35%. A cabotagem, que é o transporte marítimo entre portos brasileiros, representou 9% das movimentações no complexo portuário.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as operações de importação e exportação no local movimentaram mais de 146 milhões de dólares — mais de R$ 834 milhões na cotação atual do dólar (5,716 BRL) — em janeiro de 2025.

Cargas mais registradas em janeiro

As cargas mais registradas neste início de 2025 foram os granéis sólidos, com mais de 395 mil toneladas, 65% da movimentação do complexo. O destaque foi o coque de petróleo, que superou as 156 mil toneladas. Já em 2024 os contêineres, hulha betuminosa, sal, farelo de milho e trigo também foram cargas frequentes.

Para Alexandre Pinter, diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, esses números firmam o local como uma referência em Santa Catarina.

— Esses resultados consolidam Imbituba como uma alternativa logística competitiva e refletem o esforço constante pela melhoria da gestão do Porto, trazendo benefícios para todos os envolvidos — afirma Alexandre.

Demais portos de SC

Santa Catarina tem outros portos de importância nacional que também tiveram destaque na movimentação de cargas em janeiro. Itajaí, que recentemente foi repassado à Autoridade Portuária de Santos, movimentou no primeiro mês de 2025 1,27 milhão de toneladas, 26% a mais que o mesmo mês de 2024. Já os portos de Navegantes (a Portonave), Itapoá e São Francisco do Sul ainda não divulgaram os dados de movimentação do mês.

FONTE: NSC Total
Porto de Imbituba movimenta 146 milhões de dólares e quebra recorde no mês de janeiro – NSC Total

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Mercado Internacional

Reunião do Comex traz atualizações sobre logística e legislação aduaneira

Na manhã desta quarta-feira (19/2), o CIESP Jundiaí realizou mais uma edição da Reunião do Comex, trazendo temas estratégicos para empresas que atuam no comércio exterior.

O encontro contou com a participação de especialistas da área, que compartilharam insights sobre o mercado de frete internacional, atualizações regulatórias e desafios enfrentados nos primeiros meses do novo modelo de registro de importações.

O encontro foi conduzido, presencialmente, pela diretora adjunta de Comércio Exterior do CIESP Jundiaí, Cileide David, e remotamente por Mario Ribeiro Julio, diretor de Comércio Exterior. “A Reunião do Comex reforça o compromisso do CIESP Jundiaí em proporcionar conteúdo atualizado e estratégico para as empresas da região, auxiliando na tomada de decisões e no aprimoramento das operações de comércio exterior”, destacou Cileide, convidando os que estavam remotamente para participar do próximo encontro, no mês de abril, de forma presencial.

A primeira palestra, “Mercado de frete internacional”, foi conduzida por Fernanda Morilho, OFF Product Manager, e Luis Maluf, Pricing Supervisor, ambos da Yusen Logistics. Em seguida, Mauricio Paris, Customs Clearance Manager da Yusen Logistics, abordou o tema “Atualizações sobre DUIMP e desafios já encontrados nos primeiros meses de registro”. A palestra trouxe um diagnóstico dos primeiros meses de implementação da Declaração Única de Importação (DUIMP), apontando os principais desafios e ajustes necessários para uma adaptação eficiente ao novo sistema, que visa modernizar e simplificar os processos aduaneiros no Brasil.

Finalizando o evento, o advogado Dr. Diego Joaquim, da DJA, apresentou a “Atualização da Legislação”, destacando mudanças recentes que impactam o comércio exterior. Foram abordadas questões regulatórias, medidas governamentais e ajustes normativos que afetam a rotina das empresas importadoras e exportadoras, além de orientações para garantir conformidade e eficiência nos trâmites aduaneiros.

FONTE: CIESP
Reunião do Comex traz atualizações sobre logística e legislação aduaneira – CIESP Jundiai – CIESP

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação

Quais são os 10 produtos que o Brasil mais importa?

Durante o ano de 2024, País importou US$ 262,5 bilhões, segundo dados da balança comercial

No ano passado, as importações do Brasil avançaram 3,3% e atingiram US$ 262,5 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O desempenho foi puxado pelo avanço de 25,1% na agropecuária. A indústria de transformação teve alta de 3,3%. Por outro lado, houve queda de 10,5% na indústria extrativa.

Pelos dados da Secex, o grupo de itens que lidera as importações é o de óleos combustíveis de petróleo e materiais betuminosos. Foram importados US$ 15,2 bilhões em 2024, sendo US$ 6,24 bilhões vindos da Rússia, o maior fornecedor. Em segundo lugar aparece o item adubos e fertilizantes, com volume total de US$ 13,54 bilhões. Novamente a Rússia lidera, com envios que somaram US$ 3,4 bilhões, segundo os dados do Secex.

Confira a seguir o ranking dos 10 produtos que o Brasil mais importa.

Em 2024 as exportações do País somaram US$ 337 bilhões. Com isso, o houve superávit da balança comercial foi de US$ 74,6 bilhões, o segundo melhor da série histórica, ficando atrás apenas de 2023, com US$ 98,9 bilhões.

Balança comercial de 2025

Dados preliminares referentes da janeiro deste ano indicam que o Brasil teve superávit de US$ 2,16 bilhões. O resultado é a soma das exportações, que ficaram em US$ 25,18 bilhões, ante aos US$ 23 bilhões de importações.

Confira abaixo os produtos mais importados no mês pelo Brasil.

FONTE: O Estadão
Quais são os 10 produtos que o Brasil mais importa? Confira o ranking – Estadão

Ler Mais