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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Portos, Sem Categoria

Portos de Santa Catarina estão na rota do Governo do Paraguai para fortalecimento do comércio internacional

O governo do Paraguai quer utilizar os portos de Santa Catarina para desenvolver o comércio internacional do país.

A intenção foi manifestada ao secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Ivan Amaral, durante reuniões no Ministério de Relações Exteriores do Paraguai e no Porto de Assunção, nesta quinta-feira (7). Atualmente o país vizinho tem convênios com o Brasil para utilização somente dos Portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS).

“Agora os representantes do governo do Paraguai deverão procurar o governo brasileiro para buscar esta autorização. É da vontade deles utilizar os portos catarinenses. Para a indústria paraguaia, isso deverá encurtar distâncias e contribuir com a competitividade dos negócios”, informa Ivan Amaral.

O secretário catarinense esteve no Paraguai, junto com uma comitiva que também teve integrantes da Fiesc, Facisc e Movimento Pró-Ferrovias. O grupo participou da Expo Paraguay-Brasil 2024, encontro organizado pela Câmara de Comércio Paraguay Brasil e que é considerado o maior evento de negócios entre os dois países.

Durante a reunião com o vice-ministro de Relações Exteriores, embaixador Víctor Alfredo Verdún Bitar, também foram discutidos projetos de infraestrutura para facilitar a logística. Atualmente o país tem uma hidrovia de 3,5 mil quilômetros no Rio Paraguai chegando até Montevideo.

“Fomos entender a logística desta hidrovia e ver como esta carga pode chegar aos portos catarinenses. O vice-ministro vai pedir em Brasília que através de uma carta de intenções seja possível discutir com Santa Catarina obras estruturantes para viabilizar o comércio internacional”, relata Amaral.

Entre as possibilidades está a construção de uma ponte rodoferroviária, que permitirá ampliar as discussões sobre um projeto ferroviário conectando Paraguai, Argentina e Santa Catarina, no Brasil.

“Hoje o grão do Mato Grosso percorre 1,8 mil quilômetros para chegar até o Oeste catarinense. Esta ponte permitiria trazer este importante insumo para a agroindústria, encurtando as distâncias para 300 quilômetros. Ou seja, temos diversas possibilidades e oportunidades para discutir e que beneficiariam tanto o Paraguai como o Brasil”, completa o secretário Amaral.

FONTE: Agencia de Noticias SECOM
Portos de Santa Catarina estão na rota do Governo do Paraguai para fortalecimento do comércio internacional – Agência de Notícias

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Economia, Importação, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Portos, Tributação

Fornecedores e importadores dos EUA se preparam para as tarifas prometidas por Trump

Algumas empresas dos Estados Unidos estão ativando planos para proteger seus negócios da promessa do presidente eleito Donald Trump de impor novas e possivelmente pesadas tarifas sobre uma ampla gama de produtos provenientes de países como China e México, os principais parceiros comerciais dos EUA.

Trump propôs uma tarifa de 10% sobre todas as importações dos EUA e um imposto de 60% sobre os produtos fabricados na China, o que, se implementado, afetaria toda a economia ao elevar os preços ao consumidor e gerar tarifas retaliatórias sobre as exportações americanas. Trump também ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre todas as importações do México.

Economistas alertam que os planos de tarifas de Trump, provavelmente sua política econômica mais significativa, poderiam elevar as taxas de impostos sobre importações dos EUA para os níveis da década de 1930, estimular a inflação, colapsar o comércio EUA-China, provocar represálias e reordenar drasticamente as cadeias de suprimentos.

A M.A.D. Furniture Design, baseada em Hong Kong, vai aumentar em 50% os embarques de suas cadeiras, mesas e luminárias de estilo moderno fabricadas na China para seu armazém em Minneapolis “para nos dar tempo para reagir após a eleição”, disse o cofundador Matt Cole.

Em Chicago, o cofundador da Joe & Bella, Jimmy Zollo, já quadruplicou os pedidos das camisas mais vendidas da varejista online, fabricadas na China, e dobrou os pedidos de suas calças mais populares para adultos com dificuldades de vestuário devido à artrite, demência ou uso de cadeira de rodas. “Dada a incerteza em torno das tarifas, queríamos que fosse entregue antes do Ano Novo Chinês”, em 29 de janeiro, disse Zollo sobre essa mercadoria.

Isso ocorre porque as fábricas chinesas fecham de duas a quatro semanas para permitir que os trabalhadores viajem para suas casas e celebrem o Ano Novo com suas famílias. Quando o trabalho é retomado, os pedidos de pequenas empresas como a de Zollo muitas vezes ficam para o final da fila, explicou ele.

Durante sua presidência de 2017 a 2021, Trump impôs ondas de tarifas sobre produtos como aço, máquinas de lavar, painéis solares e bens de consumo da China. Os importadores dos EUA reagiram apressando a chegada de mercadorias antes da implementação dessas tarifas.

Desta vez, a nova proposta de Trump afeta muito mais produtos e os portos marítimos dos EUA podem ficar sobrecarregados se as empresas americanas repetirem a estratégia de importação antecipada, conhecida como front-loading.

Essa medida protetiva exige recursos substanciais para cobrir o custo das mercadorias e o armazenamento prolongado, disseram os empresários à Reuters. Como resultado, alguns proprietários de pequenas empresas estão optando por não participar.

“Não estamos fazendo pedidos antecipados devido aos custos de armazenamento, envio expresso e outros custos associados”, disse Hilla Hascalovici, CEO da Periodally, com sede em Nova York, que vende adesivos de aquecimento fabricados na China para cólicas menstruais, que empregadores estocam em banheiros ao lado de absorventes e tampões.

Promessas de campanha podem divergir das políticas implementadas quando um presidente assume o cargo, afirmou Max Lemper-Tabatsky, cofundador da Oaktree Memorials, com sede em Denver, que vende urnas de cremação feitas na Ásia e na Europa.

“Em vez de comprometer um capital substancial com base em cenários hipotéticos de tarifas, estamos optando por uma abordagem de esperar para ver”, disse ele.

Alan Baer, presidente da OL USA, que lida com remessas de carga para clientes, espera que Trump leve adiante pelo menos parte de seu plano.

“As tarifas no setor de transporte são ruins, não importa como você olhe para isso”, disse Baer, acrescentando que a vitória de Trump provavelmente significa que sua empresa terá “menos coisas para mover e precisará de menos pessoas.”

Reportagem de Lisa Baertlein em Los Angeles e David Kirton em Shenzhen; Edição de Paul Simao

Fonte: Datamar News
Fornecedores e importadores dos EUA se preparam para as tarifas prometidas por Trump – DatamarNews

Clique aqui para ler o texto original: https://www.reuters.com/world/us/us-suppliers-importers-prepare-promised-trump-tariffs-2024-11-06/

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação

Alckmin defende desburocratização em nome da eficiência econômica em Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro

O programa Acredita Exportação, o Portal Único e a licença Flex foram citadas como iniciativas para diminuir a burocracia e incentivar o crescimento econômico

Receita Federal promoveu nesta quinta-feira (7) o início do II Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro, que contou com participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. Na ocasião, o ministro ressaltou a importância da reforma tributária e destacou iniciativas, como o Acredita Exportação, o Portal Único e a licença Flex, como ferramentas de desburocratização para melhorar a eficiência econômica do país.

“Estudos do IPEA mostram que, por si só, a reforma tributária pode, em 15 anos, aumentar o PIB em 12%, aumentar o investimento em 14% e aumentar as exportações em 17%”, detalhou Alckmin. “Ela traz eficiência econômica, desonera o investimento e desonera a exportação”, complementou.

Em outubro, o MDIC lançou o programa Acredita Exportação, que busca estimular o empreendedorismo e aumentar a competitividade de micros e pequenas empresas brasileiras também no mercado externo. “É um programa que estimula pequenas empresas a exportarem mais, como já acontece em países como a Itália e a China”, explicou Alckmin.

“Precisamos simplificar, desburocratizar”, defendeu o ministro. “O Brasil é um dos países mais caros do mundo, onde a carga tributária é quase 33% do PIB. Já os nossos concorrentes, a China é 22%, a Índia é 18,5%, o México é 17%. Daí vem a dificuldade de competitividade”, esmiuçou.

Na busca pela redução da burocracia, o ministro citou o Portal Único, que atua diretamente sobre o tempo e os custos nas exportações e importações brasileiras. Em seu formato atual, o programa já processa 100% das exportações brasileiras e deu início à passagem das importações de forma definitiva ao novo sistema, que utiliza tecnologias que proporcionam mais agilidade, transparência e competitividade.

“Temos também a licença Flex”, adicionou Alckmin. “Antes, para importar o produto era uma licença, para exportar, outra. Agora é uma licença só e o Portal Único. Há um estudo que mostra a possibilidade de economizarmos R$ 40 bilhões por ano depois que essas medidas estiverem totalmente implantadas”, elaborou.

O Congresso promove a colaboração entre setores público e privado, acadêmico e profissional, com o objetivo de aprimorar o desenvolvimento do direito tributário e aduaneiro, além de propiciar um ambiente de aprendizado e colaboração. O evento segue até sexta-feira (8).

FONTE: MDIC Gov.br
Alckmin defende desburocratização em nome da eficiência econômica em Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação

Abertura de mercado em Singapura para exportação de lagostas vivas do Brasil

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio, pelo governo de Singapura, da aprovação sanitária para que o Brasil exporte lagostas vivas àquele país.

A autorização soma-se à abertura, em fevereiro deste ano, do mercado singapurense para carnes e produtos derivados de ovinos e extrato de carne bovina. Nos nove primeiros meses de 2024, o país já importou aproximadamente US$ 540 milhões em produtos agrícolas do Brasil.

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 195ª abertura de mercado neste ano, totalizando 273 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: MAPA
Abertura de mercado em Singapura para exportação de lagostas vivas do Brasil – DatamarNews

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Logística

Exportações brasileiras via contêineres avançam 14,3% em setembro

Dados recém-divulgados pela equipe de Business Intelligence da Datamar sobre a movimentação brasileira de contêineres apontam que, no acumulado ente janeiro e setembro, os embarques avançaram 14,3% em relação a igual  período de 2023.

Considerando apenas o mês de setembro, as exportações cresceram 14,9% na comparação com igual mês do ano passado. O gráfico a seguir usa dados extraídos do DataLiner para comparar as exportações de contêineres nos portos brasileiros de janeiro a setembro nos últimos três anos.


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O principal parceiro comercial do Brasil nas exportações via contêineres no período de janeiro a setembro é a China, com um volume 12,1% superior ao dos nove primeiros meses de 2023, seguido por Estados Unidos (9,1%) e México (20,5%).

As carnes representam 21,8% das exportações brasileiras via contêineres e tiveram um desempenho 10,2% superior nos nove primeiros meses de 2024 em relação a igual período de 2023. A segunda mercadoria mais exportada pelo Brasil foi a madeira, cujos embarques cresceram 13,8% no mesmo comparativo.

Nas importações via contêineres, os números também são bem positivos. O Brasil importou nos nove primeiros meses do ano um volume 19% superior ao compreendido entre janeiro e setembro de 2023. Considerando apenas o mês de setembro, o aumento das importações foi de 17,9% em relação a setembro de 2023.

O gráfico a seguir utiliza dados extraídos do DataLiner, produto mestre da Datamar, para comparar as importações de contêineres registradas nos portos brasileiros de janeiro a setembro, desde 2021.


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

A China também foi a principal origem das importações brasileiras, tendo enviado a nosso país um volume 29,7% maior nos nove primeiros meses de 2024 em relação a igual período de 2023, seguida por Estados Unidos (+22%) e Alemanha (+ 8,2%).

A mercadoria mais importada via contêineres pelo Brasil em 2024 foi o plástico, com um volume recebido nos nove primeiros meses de 2024 28,2% superior ao de igual período de 2023, seguida por reatores, máquinas e caldeiras, cujas importações foram 14,5% maiores no mesmo comparativo.

Argentina

As exportaçõe argentinas via contêineres também tiveram um desempenho positivo nos novo primeiros meses de 2024, com um avanço de 8,7% nos embarques em relação a igual período de 2023. Na comparação setembro de 2024 e setembro de 2023 o aumento dos volumes foi de 29,6%.

Nas importações, em contrapartida, a Argentina registra um volume 23,7% inferior recebido entre janeiro a setembro de 2024 em relação a iguais meses de 2023. Considerando apenas setembro, a queda nos recebimentos foi de 8,7% em relação a setembro de 2023.

Uruguai

As exportações uruguaias via contêineres cresceram 12% entre janeiro a setembro de 2024 e janeiro a setembro de 2023, apontam os dados do Dataliner. Na comparação mensal (setembro de 2024 e 2023), o aumento dos embarques foi de 23,9%.

As importações uruguais via contêineres estão praticamente estáveis nos novo primeiros meses de 2024 em relação a janeiro a setembro de 2023. No acumulado do ano, os recebimentos tiveram uma leve alta de 1%. Considerando apenas o mês de setembro, os volumes foram 4,1% maiores.

FONTE: Datamar Newns

Exportações brasileiras via contêineres avançam 14,3% em setembro – DatamarNews

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Importação, Informação

Maiores importadores de carne bovina do Brasil, dados de outubro de 2024

O Farmnews comparou a compra, avaliada pelo ritmo de embarque, dos maiores importadores de carne bovina do Brasil em outubro de 2024.

E antes de falar em dado por país comprador, é importante destacar que a exportação de carne bovina in natura do Brasil somou 270,3 mil toneladas em outubro de 2024, valor 45,2% maior que o observado no mesmo período de 2023 e o maior valor já alcançado ao longo de toda a série histórica. Clique aqui e confira a evolução mensal dos embarques de carne bovina in natura do Brasil!

E esse aumento dos embarques para patamares recordes se deve ao aumento generalizado de compra dos principais países importadores de carne bovina do Brasil no mês de outubro (primeira Tabela).

A Tabela apresenta os dados de importação de carne bovina in natura do Brasil, por país comprador, em mil toneladas, no mês de outubro de 2023 e 2024, segundo dados do COMEX.

O fato é que todos os maiores importadores de carne bovina do Brasil aumentaram o ritmo de compra em outubro de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior, com destaque aos EUA e Filipinas que acumularam o maior crescimento!

A China, nosso principal país importou aumentou as compras em 33,9% em outubro de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior, importando 157,34 mil toneladas em carne bovina in natura e, com isso, participando com 58,2% dos embarques totais do País no mês.

No acumulado parcial de 2024, até outubro, o país asiático importou 1.085,78 mil toneladas em carne bovina in natura do Brasil, valor 12,1% maior que apurado no mesmo período de 2023 (segunda Tabela). No acumulado do ano, até outubro, os destaques de crescimento foram os Emirados Árabes Unidos (EAU) e os EUA, com alta acima de 100,0% em relação a 2023.

A Tabela apresenta os dados de importação de carne bovina in natura do Brasil, por país comprador, em mil toneladas, no acumulado dos meses entre janeiro e outubro, de 2023 e 2024, segundo dados do COMEX.

A China importou pouco mais de 50,0% do total embarcado pelo Brasil em 2024, até outubro, seguido dos países da UE, EUA, EAU e Chile, nessa ordem, como inclusive ilustra a Figura abaixo.

E para 2025 é esperado uma alta na demanda internacional por carne bovina, ainda mais com a perspectiva de queda no rebanho mundial e a consequente menor oferta de carne bovina.

O importante é destacar também que em novembro de 2024 o dólar alcançou patamar recorde, o que contribui e, muito para o cenário positivo das vendas para o mercado internacional. E por falar no assunto, clique aqui e confira os dados médios mensais do dólar e a evolução diária da cotação da moeda americana desde 1996.

A Figura a seguir ilustra a importância dos países importadores de carne bovina do Brasil, no embarque, em 2024, até outubro, segundo dados do COMEX.

Esse cenário de vendas recordes da carne bovina brasileira para o mercado internacional, além de uma demanda interna aquecida, especialmente nesse período do ano, tem reflexo no preço do boi gordo no mercado físico e futuro que inclusive precificam valores acima de R$330,0 por arroba para os 2 últimos meses do ano .

FONTE: farmnews
Maiores importadores de carne bovina do Brasil, dados de outubro de 2024

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação

Mapa anuncia 19 novas habilitações de frigoríficos para exportação de carnes brasileiras para África do Sul

Anúncio reflete o reconhecimento e a confiança na qualidade da carne brasileira e amplia acesso ao mercado sul-africano.

O governo brasileiro recebeu com satisfação a confirmação, pelo governo da África do Sul, da habilitação de mais 19 frigoríficos para a exportação de carne brasileira.
A lista inclui estabelecimentos especializados em carnes bovina, suína e de aves. Com as novas habilitações, o total de estabelecimentos brasileiros habilitados para exportação à África do Sul chega a 28, incluindo aqueles que tiveram suas condições de certificação atualizadas.

As novas habilitações estão localizadas em nove estados brasileiros. São Paulo lidera a lista com seis frigoríficos, seguido pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Rio de Janeiro. A distribuição inclui oito frigoríficos de carne bovina, dois de carne equina, cinco de carne suína e treze de carne de aves.

Em 2024, o Brasil continua a se destacar como líder mundial na exportação de carnes, com mais de 7 bilhões de toneladas exportadas até o momento.

As novas habilitações são resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: Ministério da agricultura e pecuária Gov.br
Mapa anuncia 19 novas habilitações de frigoríficos para exportação de carnes brasileiras para África do Sul — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio, Economia, Exportação, Mercado Internacional, Tributação

Minerva fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$94,1 milhões, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado

A empresa Minerva anunciou que fechou o terceiro trimestre de 2023 com um lucro líquido de R$94,1 milhões, o que representa uma queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme o relatório financeiro divulgado na quarta-feira.

Apesar da queda no lucro, a companhia atingiu receitas recordes e fluxo de caixa operacional, impulsionados pela demanda internacional constante por carne bovina e pela alavancagem quase estável.

A dívida bruta da Minerva aumentou para financiar sua recente aquisição das unidades da Marfrig, informou o diretor financeiro da empresa, Edison Ticle. “Eu aumentei a dívida bruta, mas ainda não estou vendo benefícios. Isso gera custos operacionais, e à medida que as novas unidades começarem a gerar resultados, vamos ajustar essa métrica”, disse Ticle a jornalistas, comentando sobre o lucro líquido da empresa.

Em 28 de outubro, a Minerva finalizou a aquisição de 13 unidades da Marfrig e de um centro de distribuição no Brasil, Argentina e Chile. O investimento total nesses ativos foi de R$7,2 bilhões, com R$1,5 bilhão desembolsado antecipadamente no terceiro trimestre de 2023 e R$5,7 bilhões pagos no final de outubro de 2024, após os ajustes contratuais de preço. Esses valores não incluem três unidades de abate no Uruguai, que ainda aguardam a aprovação regulatória local.

Embora o lucro líquido do terceiro trimestre tenha caído, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) alcançou R$ 813 milhões, um aumento de 13,9% em relação ao ano anterior, estabelecendo um novo recorde. Ticle destacou que o fluxo de caixa livre de R$ 667,3 milhões no terceiro trimestre ajudou a reduzir a dívida da empresa. Como resultado, a alavancagem – a relação entre a dívida líquida e o EBITDA ajustado – se manteve sob controle, diminuindo de 2,8x para 2,6x.

A receita líquida da companhia aumentou 20,3% no terceiro trimestre, atingindo R$ 8,5 bilhões, também alcançando um valor recorde para um único trimestre.

“Cerca de 60% da nossa receita veio de mercados internacionais. O volume recorde de exportações reflete a demanda global por carne bovina, especialmente em mercados-chave como os Estados Unidos e a China”, disse o CEO da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Ele observou que o mercado norte-americano segue robusto, apesar dos desafios no ciclo local de gado devido à oferta limitada. Além disso, a demanda da China tem se recuperado, o que tem impulsionado tanto os volumes quanto os preços.

“Neste terceiro trimestre de 2024, tanto os EUA quanto a China representaram 15% da nossa receita de exportação”, afirmou Queiroz.

Sobre o possível protecionismo americano com o retorno de Donald Trump à presidência, Ticle observou um cenário possível de “retaliação dos EUA contra a China, seguida por retaliação chinesa contra os EUA, possivelmente no setor de alimentos”. Caso isso aconteça, ele acredita que os fornecedores sul-americanos poderiam ser uma escolha natural para atender à demanda chinesa.

“Também temos que lembrar que, sob um governo de direita no Brasil e de esquerda nos EUA, as relações comerciais não foram prejudicadas. Agora, não podemos assumir que o cenário oposto causaria danos”, acrescentou Ticle.

O diretor financeiro também afirmou que a perspectiva para a pecuária brasileira segue positiva para o próximo ano e que os recentes aumentos nos preços do gado no Brasil estão mais relacionados a ciclos sazonais fora de época e à seca, do que a uma mudança no ciclo de pecuária.

Minerva fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$94,1 milhões, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado – DatamarNews

Fonte: Valor Internacional texto original: https://valorinternational.globo.com/agribusiness/news/2024/11/07/minervas-quarterly-profit-drops-33percent-to-r94m.ghtml

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Portos

Lucro líquido da Santos Brasil soma R$ 216,2 milhões no 3T24

A Santos Brasil registrou lucro líquido de R$ 216,2 milhões (+55,5% YoY) no terceiro trimestre de 2024 (3T24), com margem líquida de 28,3% (+2,2 p.p. YoY). No período, o EBITDA da Companhia somou R$ 406,5 milhões (+57,7% YoY), com crescimento de 4,9 p.p. na margem EBITDA consolidada, que atingiu 53,2%. A receita líquida consolidada somou R$ 764,3 milhões (+43,2% YoY), com crescimento de 51,2% YoY na receita líquida dos terminais de contêiner e carga geral.

O desempenho operacional da empresa refletiu positivamente no crescimento dos indicadores econômico-financeiros. Os terminais de contêiner da Companhia movimentaram 403.187 unidades no 3T24 (+25,1% YoY), principalmente impulsionados pelas operações de longo curso (+29,3% YoY), resultado de maiores importações (+26,3% YoY) e exportações (+37,2% YoY). Outro destaque foi a melhora no mix de contêineres cheios, que representou 75,6% do total movimentado (vs. 71,7% no 3T23), com a importação de cheios crescendo 29,2% YoY.

No 3T24, o Tecon Santos, principal ativo da Santos Brasil, movimentou 357.478 contêineres (+24,3% YoY), com forte crescimento no fluxo de longo curso (+26,8% YoY), decorrente de maiores exportações de algodão, café, papel e celulose e carne congelada, e do aumento nas importações, inclusive estimulada pela sazonalidade típica da indústria, com destaque para produtos químicos, bens de consumo, bens de capital e plásticos. O volume de cabotagem também cresceu no trimestre: 12,1%.

O market share do terminal no Porto de Santos no período foi de 42,5% (vs. 39% no 3T23 e 41,9% no 2T24). O crescimento na movimentação de contêineres no porto no trimestre, com a alta temporada de importações e o crescimento acelerado das exportações de commodities, manteve a ocupação dos terminais em patamares elevados, gerando oportunidades para o Tecon Santos operar escalas extras, que totalizaram 15 navios.

Já o Tecon Imbituba (SC) movimentou 21.610 contêineres (+88,0% YoY), beneficiado pelo novo serviço de longo curso da CMA CGM, que começou a operar no terminal em fevereiro de 2024, e por escalas extras. O volume de cabotagem, no entanto, apresentou queda de 9,6%, resultado da menor movimentação de arroz.

No Tecon Vila do Conde (PA), foram movimentados 24.099 contêineres (+3,7% YoY). No terminal, o maior volume de contêineres vazios (+9,7% YoY) sinaliza um reposicionamento de contêineres para atender as exportações na região Norte do País. O fluxo de longo curso continuou prejudicado pela omissão de escalas, em razão do atraso de navios devido ao congestionamento em portos de outras regiões.

O Terminal de Veículos (TEV), localizado no Porto de Santos, movimentou 55.855 veículos (+17,4% YoY), com crescimento de 19,5% YoY nas exportações, resultado principalmente da retomada nos embarques de veículos leves para o mercado argentino. As importações apresentaram queda de 3,6% YoY.

No Porto do Itaqui (MA), os terminais de granéis líquidos da Santos Brasil apresentaram crescimento de 10,3% YoY no volume de combustível armazenado, além de maior giro dos tanques e conversão de contratos spot em contratos de longo prazo.

A Santos Brasil Logística, por sua vez, apresentou crescimento de 8,3% YoY no número de contêineres armazenados nos Centros Logísticos Industriais Aduaneiros (CLIAs) Santos e Guarujá, resultado da maior importação no Porto de Santos.

Investimentos e debêntures

A Companhia investiu R$ 157,9 milhões no último trimestre, com destaque para a expansão da capacidade e modernização do Tecon Santos e os projetos de expansão e desenvolvimento dos terminais de granéis líquidos.

Nos terminais de contêiner e carga geral, foram investidos R$ 89,4 milhões, sendo R$ 80 milhões somente no Tecon Santos, que passou por obras de demolição de prédios administrativos e de um armazém, para adicionar área de armazenagem de contêineres no pátio do terminal; e adquiriu novos equipamentos de pátio (reach stakers).

Nos terminais de granéis líquidos, foram destinados R$ 66,2 milhões, sendo o destaque as obras de construção do terminal greenfield (TGL 2), que adicionará 81 mil m³ de capacidade até o final de 2025, e de finalização da expansão das áreas brownfield (TGL 1 e TGL 3), que adicionaram 59 mil m³ de capacidade aos atuais 50 mil m³, com previsão de entrarem em operação até o fim do ano.

Também no 3T24, a Santos Brasil concluiu a sua 5ª emissão de debêntures, no montante de R$ 2 bilhões. Além de reforçar o caixa, a iniciativa otimiza a estrutura de capital da Companhia. Do montante captado, R$ 1,6 bilhão irá para a restituição de capital aos acionistas, cujo pagamento ocorre nesta quinta-feira (7).

Em setembro, as ações da Santos Brasil passaram a integrar o Índice Bovespa – IBOV da B3, importante marco na história da Companhia. A liquidez média diária das ações alcançou um volume de R$ 92 milhões no trimestre, com a capitalização de mercado ultrapassando R$ 12 bilhões.

No mesmo mês (dia 22), foi anunciada a venda – por empresas geridas pelo Opportunity – de participação próxima a 48% do capital social da Santos Brasil para a CMA CGM, líder global em soluções logísticas marítimas e terrestres. A transação está pendente de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A conclusão é esperada para o primeiro trimestre de 2025 e será seguida de Oferta Pública de Ações (OPA) para aquisição de 100% das ações em circulação da Companhia.

Segundo Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, a alta expressiva dos resultados da Companhia mostra a estratégia bem-sucedida da empresa em realizar investimentos para criar capacidade e absorver a demanda potencial, com a oferta de um serviço premium. “Até o terceiro trimestre, a Santos Brasil cresceu 24% ano contra ano, o dobro do Porto de Santos. Contratamos mais de 400 pessoas ao longo de 2024 e boa parte já alocada na operação. Além disso, continuamos investindo, principalmente no Tecon Santos, para iniciar 2025 com 2.6 milhões de TEUs de capacidade e, em 2026, dar um salto para 3 milhões de TEUs. Somente em 2024 pretendemos empregar cerca de R$ 700 milhões em nossos ativos”, diz.

FONTE: Datamar News
Lucro líquido da Santos Brasil soma R$ 216,2 milhões no 3T24 – DatamarNews

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Informação

Economia aquecida puxa importações e reduz saldo comercial

Reflexo da economia aquecida, as importações cresceram acima do esperado no início do último trimestre do ano.

A alta das importações em outubro não é isolada e segue tendência que ficou mais clara desde junho, a despeito da maior depreciação do real frente ao dólar no decorrer do segundo semestre na comparação com a primeira metade do ano, segundo especialistas. O dinamismo leva a estimativas de superávit comercial entre US$ 70 bilhões e US$ 74,6 bilhões para 2024, bem aquém dos US$ 99 bilhões em 2023.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), a balança comercial brasileira fechou outubro com superávit de US$ 4,3 bilhões, bem abaixo dos US$ 9,2 bilhões em igual mês do ano passado. O saldo resultou de US$ 29,5 bilhões em exportação e US$ 25,1 bilhões em importação. A redução do superávit se deveu principalmente ao avanço dos desembarques, que subiram 22,5% em valor. A exportação caiu 0,7%, sempre em relação a outubro de 2023. No acumulado até outubro o superávit foi de US$ 63 bilhões, com exportações de US$ 284,5 bilhões e importações de US$ 221,4 bilhões.

O gráfico a seguir utiliza dados extraídos do DataLiner, produto mestre da Datamar, para comparar as importações de contêineres registradas nos portos brasileiros de janeiro a setembro, desde 2021.


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, Herlon Brandão, afirmou que as importações e a corrente de comércio – soma da importação e da exportação — registradas em outubro de 2024 foram recordes para o mês. Segundo ele, a alta das importações vem do aumento do volume desembarcado, já que os preços desses bens estão em queda.

A importação de bens de capital em outubro e no acumulado do ano, são os “grandes destaques” para o período, apontou Brandão. Em outubro, o volume de compras externas de bens de capital cresceu 55,6% contra igual mês de 2023.

“A importação de bens de capital é uma boa notícia, mas é preciso lembrar que a base de comparação é baixa”, diz Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior. Ele destaca que em outubro a quantidade importada de bens intermediários também cresceu bastante, com alta de 37%. A categoria representa 61,6% da importação total brasileira.

Com exceção de julho, o valor da importação total vem crescendo mensalmente a dois dígitos desde junho, mesmo com o real mais depreciado frente ao dólar nos últimos meses, aponta José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Em junho, diz, a alta no valor importado foi de 20,1%. Em julho houve desaceleração para alta de 5,6%, mas em agosto o ritmo maior voltou, com aumento de 18,1%. Em setembro e outubro o crescimento foi de14,2% e de 17%, nessa ordem. As variações são por média por dia útil. “A evolução mostra que a alta em outubro não é pontual, mas vem de tendência consistente nos últimos meses.”

A aceleração das importações acima do esperado vem achatando os superávits comerciais mensais e as projeções de saldo para o ano. A AEB, que no início do ano esperava saldo de US$ 92 bilhões em 2024, agora estima superávit de US$ 71 bilhões. Barral estima saldo de US$ 70 bilhões. Gabriela Faria, economista da Tendências Consultoria, projeta US$ 74,6 bilhões.

Mesmo assim, destaca Barral, o saldo trará “excelente” contribuição ao setor externo. “Saldos acima de US$ 50 bilhões têm impacto positivo no balanço de pagamentos”,  diz. Ele lembra que em 2023, o superávit de US$ 99 bilhões foi recorde e “extraordinário”.

Castro destaca que o aumento do valor importado vem puxado principalmente pelo fator volume e acompanhado de queda de preços. Segundo dados da Secex, no acumulado do ano contra iguais meses de 2023, o volume total importado aumentou 18% enquanto os preços médios caíram 7,5%. A quantidade importada, aponta, se acelera independentemente da depreciação do real frente ao dólar. Os dados, diz Castro, indicam que parte desse custo foi amenizada via queda de preços em dólar, resultado de provável negociação entre importador e fornecedor.

Sob influência do desempenho de petróleo, minério de ferro e soja, a receita de exportação brasileira caiu 0,7% em outubro na comparação com igual mês de 2023.Os embarques de petróleo, soja e minério de ferro caíram em outubro sob influênciada queda de preços nas três commodities que, juntas, representaram 27,2% do total embarcado no mês. Os preços médios das commodities caíram, respectivamente, 24,3%, 18,3% e 22,6%. O comportamento contribuiu para uma queda de receita de exportação em outubro de 10,8%, 31,3% e 18,7%, nessa ordem.

Para Faria a queda de preços deve continuar afetando as exportações em 2025. A projeção da Tendências para o saldo comercial em 2024 é de US$ 74,6 bilhões, com estimativa de US$ 337,6 bilhões para as exportações e de US$ 263,0 bilhões para as importações. Para 2025, a projeção é de superávit de US$ 71 bilhões, resultado de US$ 326,8 bilhões em exportações e de US$ 255,8 bilhões em importações. A ligeira queda de 3,2% esperada para as exportações em 2025, diz Faria, reflete o fator preço, sendo que para as quantidades ainda é esperado aumento da produção de minerais e de petróleo, além da recuperação da produção de grãos.

FONTE: Valor Econômico
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