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Comércio Exterior, Economia, Mulheres, Negócios, Tributação

O ESPECIALISTA – PATRÍCIA SOARES

Panorama estratégico do setor reefer: desafios, tendências e oportunidades 

Bem-vindo ao espaço dedicado ao setor Reefer no RêConecta News. 

É com renovado entusiasmo que dou continuidade a este encontro mensal, destinado a refletir e aprofundar as discussões em torno de um dos segmentos mais estratégicos – e, simultaneamente, mais complexos – da logística contemporânea: o setor reefer. Trata-se de uma área vital, que atua na interseção entre a segurança alimentar, a inovação tecnológica e o comércio internacional, exigindo constante adaptação diante de um cenário em permanente transformação. 

Para além das dinâmicas domésticas, torna-se imperativo reconhecer que o desempenho do setor reefer brasileiro está intrinsecamente vinculado ao contexto da economia global. O avanço da interdependência entre mercados, somado à intensificação das tensões geopolíticas, às flutuações cambiais, às renegociações de acordos multilaterais e à ocorrência de eventos climáticos extremos, tem gerado impactos diretos nas cadeias logísticas globais, alterando rotas, cronogramas e estruturas de custo em escala transnacional. 

A dinâmica cambial e seus efeitos na cadeia de frio 

Nesse ambiente de crescente complexidade, um dos fatores de maior relevância para o planejamento estratégico logístico é a dinâmica cambial, em especial no que tange à cotação do dólar americano. Em 2024, o câmbio variou entre R$ 4,75 e R$ 5,30, afetando diretamente o custo de aquisição de tecnologias, equipamentos especializados e a negociação de fretes internacionais – majoritariamente dolarizados. Já em 2025, o mercado cambial mantém-se em níveis elevados, oscilando entre R$ 4,95 e R$ 5,40, em resposta a um quadro de incertezas fiscais internas combinadas à política monetária restritiva do Federal Reserve (Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos). 

Essas flutuações cambiais geram uma série de repercussões em cadeia. Agravam o custo de insumos essenciais à cadeia de frio – como componentes para câmaras frigoríficas e sistemas de sensoriamento remoto –, aumentam significativamente os preços dos fretes internacionais e pressionam as margens de exportadores que operam com contratos de longo prazo. Por outro lado, a valorização do dólar também reforça a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, ampliando a demanda por proteínas animais, frutas tropicais e outros gêneros perecíveis. Tal cenário consolida o papel do Brasil como fornecedor estratégico no sistema agroalimentar global, ainda que acarrete pressões adicionais sobre a infraestrutura logística nacional. 

Paralelamente, a conjuntura econômica internacional impõe desafios operacionais crescentes, como o aumento dos custos energéticos, a escassez de equipamentos e os gargalos persistentes em corredores logísticos cruciais. A crise logística desencadeada pela pandemia de COVID-19, embora em processo de normalização, deixou lições valiosas sobre a importância de cadeias logísticas resilientes, tecnologicamente integradas e orientadas por dados. Hoje, atributos como planejamento preditivo, agilidade operacional e capacidade de adaptação tornaram-se indispensáveis para a sustentabilidade das operações logísticas em ambientes de alta incerteza. 

Outro vetor de transformação é o avanço das exigências regulatórias internacionais, sobretudo no que diz respeito a sustentabilidade e conformidade ambiental. Mercados de alto valor agregado, como União Europeia e Estados Unidos, vêm impondo critérios cada vez mais rigorosos em termos de pegada de carbono, eficiência energética e rastreabilidade da cadeia de suprimentos. Nesse contexto, práticas de governança ESG deixam de ser diferenciais e passam a ser pré-requisitos para a manutenção e expansão dos mercados de exportação. 

Ao mesmo tempo, a diversificação dos destinos das exportações brasileiras abre novas frentes de atuação. Mercados da Ásia, do Oriente Médio e da África têm ampliado substancialmente sua demanda por alimentos perecíveis, oferecendo oportunidades valiosas para o setor brasileiro, mas exigindo um alto grau de sofisticação logística, adaptabilidade normativa e abrangência geográfica. 

É nesse cenário desafiador e repleto de possibilidades que empresas de armazenagem frigorificadas, assumem protagonismo. Por meio de soluções integradas, tecnologicamente avançadas e estrategicamente distribuídas ao longo do território nacional, capazes de conectar a produção brasileira às mais exigentes cadeias de suprimento globais, garantindo eficiência operacional, controle rigoroso de temperatura e alto desempenho logístico. 

Visão de futuro: investimento e acompanhamento estratégico 

Acompanhar os desdobramentos da economia internacional não é mais uma vantagem competitiva, mas uma condição indispensável para a sobrevivência e prosperidade no setor reefer. O Brasil, com sua vocação agroexportadora e capacidade produtiva reconhecida globalmente, tem diante de si um enorme potencial a ser explorado. Para tanto, será necessário investir de forma contínua em infraestrutura, tecnologia e capital humano qualificado. 

Seguiremos, aqui no Rêconecta News, aprofundando essas questões com uma visão estratégica e orientada para o futuro. Até o próximo encontro! 

Patrícia Soares é uma profissional reconhecida no segmento Reefer, com uma sólida trajetória de mais de 19 anos no setor logístico. Atualmente ocupa o cargo de Key Account Manager, onde lidera o relacionamento com clientes estratégicos, contribuindo para soluções logísticas personalizadas e de alto valor agregado.

Por: Patrícia Soares

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Comércio Exterior, Economia, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Ações da Embraer disparam com veto da China contra jatos da Boeing

A proibição da compra de jatos faz parte de medidas de Pequim contra o tarifaço de Trump.

Nessa terça-feira (15) as ações da Embraer dispararam na Bolsa brasileira (B3), depois da decisão do governo da China de proibir a compra de jatos e peças da Boeing por parte de empresas aéreas chinesas.

A proibição da compra de jatos feita pelo governo chinês faz parte de medidas adotadas por Pequim contra o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na guerra comercial entre as duas potências econômicas.

Reflexo das medidas adotadas pelo governo chinês, por volta das 12 horas, os papéis da Embraer registravam valorização de 3,75%, cotados a R$ 65.07. A tendência de alta desenhou-se desde o início do pregão, às 10 horas.

Pela manhã, as ações ordinárias (ON), que dão direito a voto em assembleias da Embraer chegaram a subir mais de 4%. Com isso, os papéis da empresa tornaram-se o principal propulsor da alta da Bolsa brasileira (B3) naquele período.

Com represália contra a Boeing, mas cujo alvo é o governo americano, os investidores passaram a acreditar que a companhia brasileira possa suprir parte da demanda chinesa com a venda de aeronaves.

Fonte: Guararema News

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Economia, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Rumo ao fim do SWIFT? A Rússia anuncia uma expansão global do BRICS Pay

Enquanto as tensões geopolíticas redesenham os equilíbrios globais, os BRICS aceleram a implementação de sua própria rede de pagamento. Liderada pela Rússia, essa infraestrutura visa emancipar-se do SWIFT e abrir um caminho financeiro fora do controle ocidental. O anúncio de sua acessibilidade a países não-membros marca uma ruptura estratégica. Além de uma ferramenta regional, o BRICS Pay torna-se uma alavanca de influência global e um sinal forte a favor de uma ordem monetária multipolar.

A rede BRICS Pay se abre para o mundo

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, confirmou que a futura rede de pagamento dos BRICS, ainda em fase de finalização, será acessível a países terceiros.

De fato, em uma declaração oficial, ele afirmou que “países que não são membros dos BRICS terão a possibilidade de usar esse sistema de pagamento assim que ele for lançado“.

Essa abertura representa uma expansão estratégica significativa para uma infraestrutura inicialmente pensada como uma ferramenta de integração regional.

Um sistema como esse visa fortalecer a autonomia das economias emergentes diante da hegemonia do sistema SWIFT, frequentemente percebido como uma alavanca de influência ocidental. Várias características conferem ao sistema BRICS Pay um potencial de atratividade :

  • A interoperabilidade regional: a rede visa conectar os sistemas de pagamento nacionais dos membros dos BRICS, como MIR (Rússia), RuPay (Índia) ou ainda o CIPS (China);
  • Uma abertura a países não-membros: a arquitetura do sistema é pensada para integrar estados terceiros assim que for implementado;
  • O contorno das sanções: ao se desvincular dos canais dominados pelos Estados Unidos e pela Europa, as trocas comerciais podem prosseguir sem obstáculos;
  • Uma promoção das moedas nacionais: o pagamento das transações seria feito sem o uso do dólar, utilizando diretamente as moedas dos países participantes.

Essa iniciativa poderia deste modo atrair nações que desejam garantir seus fluxos financeiros internacionais fora da influência ocidental. Resta validar sua robustez técnica e sua capacidade de se integrar aos padrões internacionais existentes.

Uma estratégia de dedolarização com contornos ainda nebulosos

Além da parte tecnológica, a questão do BRICS Pay também é monetária. A extensão do sistema a países terceiros se insere em um movimento global para reduzir a dependência do dólar americano.

Nesse sentido, as discussões em torno da criação de um mecanismo unificado de pagamento baseado em uma cesta de moedas nacionais refletem a ambição de construir uma forma de soberania financeira. Durante sua intervenção, Serguei Lavrov mencionou a necessidade de “desenvolver um sistema de pagamento independente, baseado no uso de moedas nacionais e fora do controle das estruturas ocidentais“.

No entanto, se a vontade política é evidente, a implementação se mostra mais complexa. As divergências internas entre os membros da aliança dos BRICS, especialmente entre a China e a Índia, complicam a perspectiva de uma moeda comum.

No estado atual, as soluções consideradas dependem mais da interconexão dos sistemas de pagamento nacionais existentes do que da criação de um único instrumento monetário. Paralelamente, a supremacia atual do dólar, que ainda representa a maior parte das reservas de câmbio globais, constitui um obstáculo estrutural difícil de contornar a curto prazo.

Essa estratégia de dedolarização progressiva, embora coerente com as dinâmicas multipolares atuais, pode, no entanto, gerar fricções, tanto dentro do bloco quanto com parceiros externos.

A credibilidade do sistema BRICS Pay internacionalmente dependerá de sua capacidade de demonstrar sua confiabilidade, segurança e compatibilidade com as necessidades das economias que considerariam adotá-lo. A médio prazo, essa iniciativa promovida pela Rússia poderia acelerar a fragmentação do sistema financeiro mundial em blocos regionais ou políticos, cada um com suas próprias infraestruturas de liquidação. Resta saber se essa tendência se traduzirá em uma real mudança de equilíbrio ou se apenas reforçará a diversificação sem desafiar a ordem monetária atual.

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Fonte: Revista O Contribuinte

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Comércio Exterior, Economia, Finanças, Negócios, Oportunidade de Mercado

Em meio a tarifaço, comércio entre Brasil e EUA bate recorde no 1º tri

A balança comercial brasileira com os Estados Unidos permaneceu deficitária

A corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos bateu recorde e chegou, pela primeira vez, à marca de US$ 20 bilhões no primeiro trimestre de um ano.

Entre janeiro e março de 2025, o Brasil exportou US$ 9,7 bilhões para os EUA e importou US$ 10,3 bilhões, segundo relatório da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).

O volume representa um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2024. Ainda assim, a balança comercial brasileira com os Estados Unidos permaneceu deficitária.

As exportações da indústria brasileira atingiram US$ 7,8 bilhões – novo recorde para um primeiro trimestre -, elevando a participação dos EUA como destino das exportações industriais nacionais para 18,1%.

Seis dos dez principais produtos exportados pelo Brasil aos EUA registraram crescimento, com destaque para:

  • Sucos (+74,4%)
  • Óleos combustíveis (+42,1%)
  • Café não torrado (+34%)
  • Aeronaves (+14,9%)
  • Semiacabados de ferro ou aço (+14,5%)

Pelo lado das importações, houve alta em oito dos dez principais produtos americanos comprados pelo Brasil. Entre os aumentos, estão:

  • Óleos brutos de petróleo (+78,3%)
  • Medicamentos (+42,4%)
  • Motores e máquinas não elétricos (+42,3%)
  • Outros produtos farmacêuticos (+29,1%)
  • Óleos combustíveis (+9,4%)
  • Aeronaves (+8,1%)

Apesar do fortalecimento da relação comercial, a Amcham alerta para um cenário de incerteza provocado pelas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos.

“Apesar do desempenho positivo no início do ano, as tarifas anunciadas pelos EUA – como a sobretaxa de 10% sobre exportações brasileiras em geral e as tarifas de 25% sobre aço, alumínio e autopeças – criam um ambiente de incerteza para o comércio bilateral ao longo de 2025”, afirma o relatório.

A relação superavitária dos EUA com o Brasil é justamente o ponto utilizado pelo governo brasileiro nas negociações sobre as tarifas.

O principal objetivo dos técnicos, neste momento, é deixar claro que o Brasil não representa risco nem ameaça comercial aos Estados Unidos.

A reversão das tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio é considerada a medida mais viável pelo governo – por isso, tem sido o principal foco das negociações neste momento. A abertura de cotas seria uma alternativa.

Fonte: CNN Brasil
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/em-meio-a-tarifaco-comercio-entre-brasil-e-eua-bate-recorde-no-1o-tri/

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Economia, Negócios, Notícias

EMASFI Group e RêConecta News: impulsionando a inovação e eficiência no setor logístico na Intermodal 2025

É com grande entusiasmo que o RêConecta News anuncia mais uma parceria de peso para a Intermodal South America 2025! O EMASFI Group, referência em soluções estratégicas para o setor logístico, se une a nós nesta jornada para levar inovação, eficiência e inteligência de negócios ao maior evento de logística, transporte de cargas e comércio exterior das Américas.

Com uma trajetória consolidada no setor contábil, o EMASFI Group se destaca como líder de mercado no atendimento a mais de 400 transportadoras, oferecendo soluções para contabilidade, gestão fiscal/tributária, financeira e auditoria. Com uma abordagem estratégica e tecnologia de ponta, a EMASFI auxilia transportadoras a otimizar processos, reduzir custos e garantir total conformidade com as exigências regulatórias, proporcionando maior segurança e eficiência operacional. Essa expertise faz da empresa uma referência no setor, contribuindo diretamente para a sustentabilidade e crescimento do segmento logístico.

Uma história de sucesso

Ao longo de 25 anos de trajetória, o EMASFI Group evoluiu de uma empresa familiar, fundada por José Eduardo Ferreira Camargo, para uma multinacional de referência no setor contábil. Hoje, com mais de 1.000 clientes atendidos e uma equipe de 120 funcionários, a empresa se destaca por oferecer soluções integradas e personalizadas. Em 2020, passou por uma grande transformação ao se associar a uma empresa holandesa de contabilidade e, em seguida, ao realizar uma fusão com uma empresa chilena do mesmo segmento, ampliando sua presença para mais de 50 países. No Brasil os escritórios estão localizados em Vinhedo (SP), São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. 

Segundo o CEO Eduardo Camargo, esse crescimento foi impulsionado pela necessidade de unificar serviços e atender a uma demanda crescente de clientes que buscavam uma gestão mais eficiente e menos fragmentada. “Eu via muitas empresas insatisfeitas com a fragmentação do serviço contábil em países diferentes e foi quando percebemos que poderíamos oferecer essa solução”, explica. 

Diferenciais e cultura empresarial

O EMASFI Group se diferencia pela abordagem consultiva e pelo uso de tecnologia de ponta para otimizar processos, reduzir riscos e maximizar a eficiência das operações de seus clientes. Com um time altamente qualificado e um portfólio de serviços completos, a empresa se posiciona como parceira estratégica para organizações que buscam crescimento sustentável e compliance com as melhores práticas do mercado. “Nosso compromisso é com a gestão fiscal e tributária dos clientes, atuando de forma personalizada para otimizar a carga tributária e melhorar o fluxo de caixa. O nosso time veste a camisa do cliente para garantir soluções estratégicas e eficazes”, ressalta Eduardo Camargo, CEO do EMASFI Group. 

Expectativas para a Intermodal 2025

A união entre o ReConecta News e o EMASFI Group reforça o compromisso de ambas as empresas em impulsionar o desenvolvimento do setor logístico, promovendo conhecimento, networking e soluções inovadoras para o mercado. Durante a Intermodal 2025, essa parceria se traduzirá em conteúdos exclusivos, insights estratégicos e oportunidades de conexão para profissionais e empresas que buscam evolução no segmento. “Nossa participação na Intermodal busca ampliar a visibilidade da marca, promover networking e acompanhar tendências de mercado, agregando diferentes tipos de serviços ao setor”, finaliza Eduardo. 

Venha conhecer ser um conectado: nos dias 22 a 24 de abril, te esperamos no Estande G100. 

Saiba mais sobre o EMASFI Group: https://www.emasfi.com.br/
Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/pt/credenciamento.html

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Economia, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado

Para especialistas, diversificar parceiros é saída contra tarifaço

Apesar da alta volatilidade da guerra tarifária, que torna o cenário no curto prazo nebuloso, as tarifas americanas podem não apenas prejudicar como também beneficiar determinados setores da economia brasileira. Mesmo assim, diante do alto nível de incerteza, o Brasil deve buscar diversificar seus parceiros e abrir novas frentes comerciais, afirmam especialistas ouvidos pelo Valor.

No cenário atual, em que as tarifas recíprocas estão suspensas e há sobretaxas de 125% sobre bens da China que entram nos Estados Unidos, a perspectiva é que produtos brasileiros que foram perdendo espaço para os chineses, como têxteis e calçados, se beneficiem e ganhem maior fatia do mercado americano.

“No cenário de hoje, a única diferença de condições de acesso ao mercado americano é em relação à China, que está com uma tarifa de 125%, uma tarifa proibitiva. O Brasil hoje concorre no mercado americano com a China em cerca de 700 produtos. Deste grupo, os EUA importaram cerca de US$ 12 bilhões do Brasil e US$ 29 bilhões da China no ano passado”, afirma Abrão Neto, CEO da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil). Além de vestuário e calçados, ele cita máquinas e equipamentos, alguns químicos e artigos da construção civil.

Na semana passada, o governo Trump suspendeu as tarifas recíprocas de 10% por 90 dias e anunciou sobretaxa de 125% sobre produtos chineses, o que foi revidado na mesma proporção por Pequim.

Se as tarifas de 10% sobre itens do Brasil retornarem, a perspectiva é que têxteis, calcados e vestuário sejam beneficiados, assim como máquinas e equipamentos e papel. Devem ser prejudicados os setores de aço e autopeças, enquanto aviões e petróleo não devem sofrer tanto, prevê Fernando José da Silva Paiva Ribeiro, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“Os setores em que em princípio o Brasil poderia ganhar espaço no mercado americano em decorrência das taxas que haviam sido impostas são o têxtil, calçados e vestuário. Já fomos um exportador importante desses itens para os EUA, mas fomos perdendo lugar para a China e para outros asiáticos, como Indonésia, Vietnã e Filipinas”, diz. “Aos poucos, acabamos sendo alijados desse mercado. Mas, se os asiáticos, de fato, forem muito mais taxados que o Brasil, podemos recuperar espaço nas vendas desses produtos.”

A pauta de exportação do Brasil para os EUA é concentrada em três produtos principais que estão fora dessa lista: aço, aviões e petróleo. O setor de ferro e aços básicos deve ser impactado de modo negativo, no caso de retorno das tarifas recíprocas, assim como o de peças e acessórios para veículos, cuja taxação estava prevista para ocorrer em maio.

“O aço é um caso difícil de dizer porque vai depender muito do que acontecerá com Canadá e México, que são os principais fornecedores para os EUA”, diz Ribeiro. Ele acredita que itens como petróleo bruto, refinados e aviões e máquinas relacionadas não devem sofrer forte impacto. Petróleo e derivados estavam isentos das tarifas, enquanto aviões enfrentam pouca concorrência.

Em reportagem publicada neste domingo, 13, o “Financial Times” detalha como a intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China pode favorecer o setor agrícola brasileiro. Com a China buscando alternativas aos produtos americanos, o Brasil expandiu sua participação como principal fornecedor de alimentos para Pequim, abrangendo desde soja até carne bovina, diz o texto. A venda de carne de aves para a China cresceu 19% no primeiro trimestre do ano, segunda a associação chinesa de importadores, cita o “FT”.

Outra frente que poderia favorecer o Brasil é a de frutas. Rubens Ricupero, embaixador, ex-secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comérciob e Desenvolvimento (Unctad) e ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente, acrescenta ainda que se os EUA retomarem sobretaxas de 25% sobre itens mexicanos, o Brasil tem a chance de exportar mais para o mercado americano.

Além do comércio, o grau de incerteza e a velocidade em que as mudanças vêm ocorrendo certamente devem afetar o fluxo de investimentos no Brasil, afirma Abrão Neto, ao lembrar que os EUA ocupam o topo do ranking de países que mais investem aqui. “A falta de previsibilidade afeta investimento. E creio que o cenário de baixa previsibilidade é o que tende a imperar. Não é algo que se resolverá nos próximos dias”, diz.

Ele argumenta que o cenário está longe de estar estabilizado e que, diante disso, será importante ver como a economia americana reagirá a essas movimentações.

“É a demanda do mercado americano que orientará as compras americanas e, por consequência, o tamanho do apetite por produtos brasileiros”, argumenta. “Ou seja,o principal fator de preocupação hoje é que a economia americana não desacelere e mantenha boas condições de saúde para que a demanda de produtos brasileiros continue.” Por ora, afirma Ribeiro, é incerto que os EUA tenham condição de produzir todos os tipos de bens que haviam sobretaxado nos últimos meses.

“Na verdade, nenhum país do mundo consegue ter estrutura industrial que dê conta de tudo, de todos os produtos. Hoje, depois de 50 anos de globalização, de cadeias globais e setores que foram se dividindo, a produção está concentrada em algumas atividades; o restante se importa”, diz. “Há vários itens que os EUA simplesmente não têm mais produção doméstica. Em alguns casos, isso é irrecuperável.”

O estudo Economic analysis of U.S. tariffs introduced over March-April 2025 (análise econômica das tarifas americanas introduzidas em março e abril de 2025), divulgado no início do mês pela Victoria University, em Melbourne, Austrália, mostra que as sobretaxas anunciadas nos últimos meses poderiam levar a queda de 33% das importações pelos EUA. “Se o modelo estiver correto, trata-se de uma queda brutal.Nesse caso, de redução da demanda agregada dos EUA, todo mundo que exporta para lá sofrerá”, diz Ribeiro.

Ricupero diz que o governo Trump está olhando para os dados de forma seletiva,não levando em conta setores onde há vantagem sobre outros países. “A mentalidade deles é muito atrasada, só veem balanço de mercadorias, não olham serviços. Podem levar desvantagem em mercadorias, mas têm enorme vantagem nessa economia ‘invisível’.”

Diante da incerteza sobre se e quando todas as tarifas anunciadas anteriormente serão aplicadas ou quais prevalecerão, Ricupero defende que o Brasil aproveite para aprofundar laços econômicos com outros parceiros, como os asiáticos. “Se juntarmos China, Japão, Coreia do Sul, Singapura, Índia, Malásia, Indonésia, temos 50% do nosso comércio. Interessa ao Brasil prospectar esses mercados”, diz. “Eu acho que os americanos se enrolarão, criarão muitos problemas. Mas, para quem pode diversificar, como é o caso dos asiáticos e do Brasil, existem oportunidades.”

Fonte: Valor Econômico

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Exportadores agrícolas, Gestão, Logística, Mercado Internacional

Preço do café salta 77% em um ano na inflação de março, mostra IBGE


Produto acompanha a alta no preço dos alimentos, que seguem pressionando a inflação no Brasil

O preço do café moído saltou 77,8% nos últimos 12 meses até março, como mostrou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (11).

Em 2025, a alta do produto soma 30,04%. Somente no mês de março, a variação foi de 8,14% nos preços.

A alta dos preços tem sido impulsionada principalmente por:

Questões climáticas | Queda da oferta mundial | Problemas com a safra no Vietnã

O café acompanha a alta no preço dos alimentos, que seguem pressionando a inflação no Brasil. O IPCA, que mede a inflação oficial, desacelerou a 0,56% em março, frente a alta de 1,31% em fevereiro. Ainda assim, este foi o maior IPCA para um mês de março desde 2003 (0,71%).

As altas temperaturas têm afetado a produção do café, cultura habituada a temperaturas médias. Tanto no Brasil quanto em outros países produtores de café, como o Vietnã, a produção foi afetada pela diminuição da oferta.

“O café é um dos produtos com maior resistência à baixa de preço, porque tem um grande problema de natureza ambiental que atinge a lavoura cafeeira. O café passou quatro anos sofrendo com geadas e secas, falta de água e, agora, o café também sofreu com quebras no exterior”, afirmou o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, em entrevista à CNN.

A baixa produção, combinada com o aumento na demanda global e o fortalecimento do dólar, fez com que um maior volume fosse escoado para o mercado internacional, com menor disponibilidade para o mercado interno.

Apesar do cenário inflacionário, o consumo de café torrado e moído no Brasil cresceu 1,1% entre 2023 e 2024. Ao todo, foram 21,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2024, equivalente a 40,4% da safra do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

O Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás dos Estados Unidos em volumes absolutos, segundo a Abic, citando que o total consumido pelos norte-americanos superou o nacional em 4,1 milhões de sacas.

Fonte: CNN Brasil
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/preco-do-cafe-salta-77-em-um-ano-na-inflacao-de-marco-mostra-ibge/?utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_14042025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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China exige que EUA eliminem tarifas e corrijam ‘erros’ na relação comercial

Nos últimos anos, as relações comerciais entre China e Estados Unidos têm sido marcadas por tensões e negociações complexas. Em 2025, a questão das tarifas recíprocas continua a ser um ponto de discórdia significativo entre as duas potências econômicas. Recentemente, a China solicitou que os Estados Unidos eliminem completamente essas tarifas, argumentando que elas representam um erro estratégico que precisa ser corrigido.
O pedido chinês veio após a decisão do governo dos Estados Unidos de isentar certos produtos eletrônicos, como celulares e computadores, das tarifas recíprocas previamente anunciadas. Essa medida foi vista como um alívio para os consumidores americanos e para grandes empresas do setor tecnológico, que poderiam enfrentar aumentos de custo significativos devido às tarifas.

EUA retiram tarifas de quais produtos chineses?

A isenção anunciada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA abrangeu uma lista de 20 categorias de produtos. Entre eles, destacam-se os celulares, computadores, semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana. Esses itens são fundamentais nas importações da China para os Estados Unidos, representando uma parte significativa do comércio bilateral.

Em 2024, os smartphones foram a principal importação chinesa para os Estados Unidos, com um valor total de 41,7 bilhões de dólares. Os laptops ficaram em segundo lugar, com 33,1 bilhões de dólares. A decisão de isentar esses produtos das tarifas foi recebida positivamente por analistas e investidores, que veem a medida como um alívio para o setor tecnológico.

Quais as razões da China para exigir o fim total das tarifas dos EUA?

A posição da China em relação às tarifas recíprocas é clara: o país considera que essas medidas são prejudiciais para ambas as economias e para o comércio global. O porta-voz do Ministério do Comércio chinês enfatizou a necessidade de os Estados Unidos corrigirem seus “erros” e retornarem ao caminho do respeito mútuo nas relações comerciais.

Para a China, a eliminação completa das tarifas poderia facilitar um ambiente de negócios mais estável e previsível, beneficiando não apenas os dois países, mas também o mercado global. A postura chinesa reflete uma busca por soluções diplomáticas que possam evitar uma escalada nas tensões comerciais.

Para onde caminha o comércio bilateral entre China e Estados Unidos?

O futuro das relações comerciais entre China e Estados Unidos permanece incerto, com muitos fatores em jogo. A recente isenção de tarifas sobre produtos eletrônicos pode ser vista como um passo na direção certa, mas ainda há muitos desafios a serem superados. A questão das tarifas recíprocas é apenas uma parte de um quadro mais amplo de negociações e disputas comerciais.

Analistas acreditam que, para alcançar uma solução duradoura, ambos os países precisarão se engajar em diálogos construtivos e buscar compromissos que atendam aos interesses de ambas as partes. A evolução dessas negociações será crucial para determinar o impacto econômico global e a estabilidade das cadeias de suprimentos internacionais.

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China faz grande compra de soja brasileira com o agravamento da guerra comercial com os EUA

As esmagadoras de soja chinesas adquiriram uma quantidade excepcionalmente grande de grãos brasileiros nesta semana, em meio à escalada da guerra comercial que inviabiliza as compras de safras dos EUA.

Os importadores chineses compraram pelo menos 40 cargas do Brasil na primeira metade desta semana, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram para não serem identificadas, pois não estão autorizadas a falar com a mídia. Eles reservaram os suprimentos para tirar proveito de uma recente queda nos preços brasileiros, que haviam subido nos meses anteriores em meio às consequências do agravamento das tensões sino-americanas, disseram essas pessoas.

Embora Pequim tenha procurado diversificar suas compras agrícolas nos últimos anos – até mesmo comprando mais do Brasil, que agora é seu maior fornecedor de soja -, a soja ainda é o principal produto de exportação agrícola dos Estados Unidos para a China. A disputa comercial aumentou nesta semana, com o presidente Donald Trump elevando as tarifas sobre a China para 125%, depois que Pequim anunciou planos de retaliar com uma tarifa de 84%.

As remessas são, em sua maioria, para entrega em maio, junho e julho, e equivalem a pelo menos 2,4 milhões de toneladas, quase um terço do volume médio que a China normalmente esmaga em um mês, disseram as pessoas. O maior importador de soja do mundo geralmente depende dos suprimentos brasileiros a partir de fevereiro, quando as exportações sul-americanas dominam o mercado. Mas a onda de compras desta semana foi excepcionalmente grande e rápida, disseram as pessoas.

Os compradores chineses também foram atraídos por margens de esmagamento domésticas mais altas, depois que os preços do farelo de soja subiram em meio a preocupações com a guerra comercial.

Os compradores evitaram em grande parte os grãos dos EUA nos últimos meses devido aos riscos da guerra comercial, mas o armazenador estatal da China ainda fez compras dos EUA para reabastecer as reservas e apressou as cargas antes da posse de Trump em janeiro.

Ainda assim, a soja brasileira pode ficar mais cara se as tensões entre os EUA e a China continuarem elevadas, e uma escassez de suprimentos pode surgir no quarto trimestre, quando a China normalmente recorre aos suprimentos da nova safra dos EUA. Isso provavelmente manterá os esmagadores chineses vigilantes quanto à compra quando os preços caírem.

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/china-faz-grande-compra-de-soja-brasileira-com-o-agravamento-da-guerra-comercial-com-os-eua/ar-AA1CFM5Y?cvid=a026964403644b94be9558d4dad13d65&ei=12&ocid=windirect&utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_11042025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Amazon cancela pedidos da China para evitar impacto de novo tarifaço

A Amazon, gigante de tecnologia e do comércio eletrônico, teria cancelado uma série de pedidos de diversos produtos fabricados na China e em outros países da Ásia, em reação à nova rodada de tarifas comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (9/4) pela Bloomberg, que teve acesso a documentos. Até o momento, a Amazon não comentou.

O que aconteceu
De acordo com a Bloomberg, foram cancelados pedidos de produtos como patinetes, cadeiras de praia, scooters e aparelhos de ar-condicionado.
Na semana passada, Trump anunciou novas tarifas para mais 180 países – várias nações asiáticas estão entre as mais afetadas pela taxação, como China (o maior alvo), Japão, Coreia do Sul, Vietnã e Tailândia.
Os cancelamentos dos pedidos, segundo a Bloomberg, teriam sido feitos sem aviso prévio aos fornecedores.

Amazon já se preocupava com guerra comercial
Em seu relatório anual, divulgado em fevereiro deste ano, a Amazon já havia mencionado as disputas comerciais internacionais como um importante fator de risco para os negócios.

“Fornecedores baseados na China são responsáveis por porções significativas de nossos componentes e produtos acabados”, afirmou a empresa no relatório.

Os itens que a Amazon compra diretamente dos fornecedores correspondem a cerca de 40% do total de produtos vendidos no site da empresa. O restante das vendas fica a cargo de comerciantes independentes que alugam espaço na plataforma digital da Amazon.

Queda nas ações
As ações da Amazon já recuaram cerca de 21% só neste ano, queda maior do que a do S&P 500 (-15%).

Fonte: Metrópoles
Para fugir do “tarifaço”, Amazon cancela pedidos de produtos da China | Metrópoles

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